escala de autoconhecimento para jovens adultos

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ESCALA DE AUTOCONHECIMENTO PARA ESTUDANTES DE PSICOLOGIA QUE REALIZAM ATENDIMENTOS CLÍNICOS 1. Aproximação teórica De acordo com Luz; Amatuzzi (2008), o autoconhecimento além de ser uma qualidade do Self moldada ao longo da vida, está incluído na maturidade e auto-aceitação. Considera-se assim esse atributo como uma percepção de si próprio a partir de experiências anteriores; sendo mutável com base na construção do self e do self ideal. O autoconhecer, portanto é tonar-se mais humano, no sentido de desenvolver a empatia no atendimento clinico. Por isso saber se possui ou se é necessário desenvolver tais habilidades é importante para o acadêmico e, nisso acredita-se que a escala possa contribuir também. 2. Objetivo da escala O objetivo desta escala é medir o índice de autoconhecimento à luz da teoria Humanista – Existencial de Carl Rogers e com contribuições da fenomenologia de Arthur Scopenhaeur, em acadêmicos de psicologia que realizam atendimento clínico no SEPSI – Serviço de Psicologia do Ceulp/Ulbra, a fim de verificar o quanto contribui para a realização dos atendimentos. 3. Problemática Justifica-se a construção desta escala, pois em alguns casos no atendimento clinico o acadêmico presencia, escuta ou investiga situações complexas de seus clientes, em que é difícil não sair afetado por elas. Além de crises, ou possibilidades de crise, conflitos não resolvidos em que o acadêmico às vezes querendo ou não leva para os atendimentos clínicos (LUZ; AMATUZZI, 2008). 4. Público alvo Acadêmicos de psicologia que realizam atendimentos clínicos no SEPSI – Serviço de Psicologia do Ceulp/Ulbra. 5. Descrição

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Page 1: Escala de Autoconhecimento Para Jovens Adultos

ESCALA DE AUTOCONHECIMENTO PARA ESTUDANTES DE PSICOLOGIA QUE

REALIZAM ATENDIMENTOS CLÍNICOS

1. Aproximação teórica

De acordo com Luz; Amatuzzi (2008), o autoconhecimento além de ser uma qualidade do Self moldada ao longo da vida, está incluído na maturidade e auto-aceitação. Considera-se assim esse atributo como uma percepção de si próprio a partir de experiências anteriores; sendo mutável com base na construção do self e do self ideal.

O autoconhecer, portanto é tonar-se mais humano, no sentido de desenvolver a empatia no

atendimento clinico. Por isso saber se possui ou se é necessário desenvolver tais habilidades é importante

para o acadêmico e, nisso acredita-se que a escala possa contribuir também.

2. Objetivo da escala

O objetivo desta escala é medir o índice de autoconhecimento à luz da teoria Humanista –

Existencial de Carl Rogers e com contribuições da fenomenologia de Arthur Scopenhaeur, em

acadêmicos de psicologia que realizam atendimento clínico no SEPSI – Serviço de Psicologia do

Ceulp/Ulbra, a fim de verificar o quanto contribui para a realização dos atendimentos.

3. Problemática

Justifica-se a construção desta escala, pois em alguns casos no atendimento clinico o acadêmico

presencia, escuta ou investiga situações complexas de seus clientes, em que é difícil não sair afetado por

elas. Além de crises, ou possibilidades de crise, conflitos não resolvidos em que o acadêmico às vezes

querendo ou não leva para os atendimentos clínicos (LUZ; AMATUZZI, 2008).

4. Público alvo

Acadêmicos de psicologia que realizam atendimentos clínicos no SEPSI – Serviço de Psicologia do

Ceulp/Ulbra.

5. Descrição

A escala de autoconhecimento para jovens adultos se trata de uma escala valorativa com suas

respostas baseadas no sistema adjetivo, onde o sujeito irá responder ordenando de acordo com o que

considera mais interessante. Os itens totais constam 15 questões, divididas em 3 subescalas (cinco

questões cada): a primeira, conhecimento de Habilidades emocionais pretende averiguar como o sujeito

se porta frente a situações em que requer manejo adequado das emoções, intenções e sentimentos.

Pode ser aplicada individual ou coletivamente e não requer nenhum limite de tempo para sua realização. O

sujeito irá responder cada item marcando o número correspondente às opções: (1)Nunca; (2) Raramente; (3) Às

vezes; (4) Frequentemente; (5) Sempre.

A 2ª subescala Percepção inter – pessoal, procura averiguar qual a percepção que o sujeito tem de

si mesmo, supondo que este, conseguiria citar pelo menos três exemplos que comprovem essa percepção.

A 3ª e última subescala Percepção inter – social, compreende em 06 questões que apuram em que

nível o sujeito percebe a opinião de terceiros sobre a sua pessoa e a dialética entre essa percepção e a

opinião do próprio sujeito. Por entender que grande parte dos nossos comportamentos são moldados por

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normas, regras, convenções sociais e leis; justifica-se essa subescala, pois de acordo com Schopenhauer,

também a opinião dos outros acerca de nós mesmo tem uma importância preponderante acerca do que se

é.

Na realidade, o valor e a preocupação constante que atribuímos à opinião alheia ultrapassam, em regra, quase todo o objetivo ponderado, de modo que ela pode ser vista como uma espécie de mania generalizada ou, antes, inata. Em tudo o que fazemos ou deixamos de fazer, levamos em consideração a opinião alheia quase antes de qualquer outra coisa, e se fizermos uma análise precisa veremos que dessa preocupação nasce praticamente a metade de todas as aflições e de todos os temores sentidos por nós. Pois a opinião alheia é a origem de todo o nosso amor próprio - muitas vezes magoado por ter uma sensibilidade doentia -, de todas as nossas vaidades e pretensões, bem como de nosso fausto e de nossa presunção (SCHOPENHAUER, 2003. pg.79).

6. Demanda de Colaboração

Mediante o presente documento eu, Telminayara dos Santos Sousa, CRP 06/93. 406 – TO, psicóloga do

Serviço de Psicologia do Ceulp/Ulbra de Palmas – TO, situado à Avenida J.K, telefone: 3219-8000. Solicito a sua

colaboração para responder à Escala de autoconhecimento para estudantes de psicologia que realizam

atendimentos clínicos, a fim de verificar seu nível de autoconhecimento e o quanto contribui para a

realização dos atendimentos.

Garanto que o tempo empregado será breve e as informações dadas não serão divulgadas sem o seu

consentimento.

A veracidade das informações, assim como sua opinião é de grande importância para a realização desta

tarefa. Desde já agradeço a participação e atenção dispensada.

7. Folha de resposta para a Escala de autoconhecimento para estudantes de psicologia que realizam atendimentos clínicos

Responda as questões marcando (1)Nunca; (2) Raramente; (3) Às vezes; (4) Frequentemente; (5) Sempre para afirmações propostas. Lembre-se de ser verdadeiro e fiel às respostas, a fim de que se possa obter um resultado mais válido e fidedigno possível.

1. Habilidades emocionais e identidade1.1 Ao presenciar uma cena triste ou alegre consigo ter autocontrole das minhas emoções: [ ]1.2 Costumo analisar minhas intenções e sentimentos. [ ]1.3 Sei das situações das quais não conseguiria lidar, se por acaso chegassem a mim no atendimento clínico. [ ]1.4 Consigo saber quando tenho medo; Ira; Alegria; Tristeza; Amor. [ ]

2. Percepção inter - pessoal2.1 Consigo citar ao menos 3 virtudes que acho que tenho. [ ]2.2 Consigo citar ao menos 3 aspectos que preciso melhorar. [ ]

Telminayara dos Santos Sousa.Psicóloga Clínica

CRP 06/93. 406 – TO

Participante

Page 3: Escala de Autoconhecimento Para Jovens Adultos

2.3 Conheço bem minha orientação sexual e tenho segurança quanto a ela. [ ]2.4 Tenho um projeto de vida/meta(s) definido(s). [ ]2.5 Teria dificuldades em escrever uma redação com o tema: ‘Quem sou eu?’. [ ]

3. Percepção inter - social3.1 As pessoas falam algo sobre mim que eu não tinha observado antes. [ ]3.2 Consigo citar ao menos 3 virtudes que as outras pessoas acham que tenho. [ ]3.3 Fiz ao menos 1 teste de personalidade ou autoconhecimento. [ ]3.4 Posso citar ao menos 3 personagens fictícios ao qual me identifico. [ ]3.5 Por lazer ou diversão faço parte/frequento pelo menos um grupo (igreja, banda, reuniões, time de futebol)

que condiz com meus interesses, valores e personalidade. [ ]3.6 Há uma grande diferença entre o que as pessoas acham que sou para o que realmente sou. [ ]

Avaliação e conversão dos resultadosPara avaliação dos resultados primeiro é necessário fazer a conversão dos valores de resposta dados aos

itens, da seguinte maneira:

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

LUZ, Márcia Maria Carvalho; AMATUZZI, Mauro Martins. Vivências de felicidade de pessoas idosas. Estud. psicol. (Campinas) vol.25 no.2 Campinas. São Paulo, 2008. Acesso em 05.12.12. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-166X2008000200014>

NEIVA, Kathia Maria Costa. Escala de Maturidade para Escolha Profissional (EMEP): manual / Kathia Maria Costa Neiva. São Paulo: Vetor, 1999.

SCHOPENHAUER, Arthur. A ARTE DE INSULTAR. Org: Franco Volpi; Trad: FRANCO VOLPI. Martins Fontes. São Paulo. 2003.

Tabela 2.1 - Pontuação e classificação

Pontuação

obtida

Classificação

10 Muito abaixo da média

40 Abaixo da média

80 Mediano

120 Superior/Médio

150 Superior/Alto

Tabela 1.1 - Conversão dos valores de

resposta

Valor da resposta

original

Valor da resposta

após a conversão

(1) Nunca 1

(2) Raramente 3

(3) Às vezes 5

(4) Frequentemente 7

(5) Sempre 10