' a

LA CviSTA AMANTE

DE TERUEL,

m iÑ A ISABEL DE SEGURA

ESCENA PATETICA.

P o K D , R M . K

EN VALENCIA:r O R J O S é F E R R E R D £ O R « A.

a S o 1 8 1 4 .

Se hallará en la librería de José Carlos Navarro, calle de la L«n- ja de la Seda, y asi mismo un gran surtido de comedias antiguas y modernasy Tragedias y Autos Sacramentales^ Sayne tes y hni- personales.

E .ADVERTENCIA.

' L Teatro representa una Sala adornada de­centemente ̂ con sillería adequada, un Canapé al lado derecho de la estancia, y eclíado en él Don Diego {en ademan de difunto) Amante^ y E s ­poso comprometido de Isabel. E sta, concluido el golpe de la música patética, separándose del Ca­napé ̂ asombrada y trémula^ mirando el malogra- do objeto de su casto, amor, exclama con sentí- miento tierno y apasionado,^ exagerando^ como fue* ra de sí ¡ su inexplicable consternación.

I S i í B E L .

T A N f u e r t e es el h o n o r , t a n p o d e r o s o , j a y d e m í d e s g r a c i a d a , q u e h a p o d i d o t r i u n f a r , ó D i e g o a m a d o , d e t u a f e c t o , d e x a n d o s in a m p a r o el a m o r mió!N o p u e d e se r v e r d a d , sin d u d a a l g u n a i lu s i ón d e l d o l o r es lo q u e mt ro^ p o r q u e a m o r e s t a n cas tos á Inocen tes n o me re ce n p o r p r e m i o su e x t e r m in io . j A m é á D o n D i e g o y o , sin e l r eca to?¿me a m ó D o n D i e g o á m í , d e s e n t e n d i d o d e a qu e l l a s ju s t a s l e y e s q u e p r esc r i be , a u n ma s q u e el p u n d o n o r , e l Cr i s t i an i sm o? N o , p o r q u e y o le a m é c o m o á m i £->poso: n o , p o r q u e é l m e es t imó co n u n c a r i ñ o , q u e , no s i e nd o c u l p a b l e en ^us a f e c t o s , f u e d e la h o n e s t i d a d e f íC to d ig no .Y o le a m é , sin m i r a r á l as d u l z u r a s co n q u e el p l a c e r se a t r a e el a l v e d r io .E l me a m ó , p o r i n ñ u x o d e lo hones to , y p o r q u e a c as o h a l l a b a , en los senci l los a r d o r e s de mi a m o r , u n a ino cenc ia q u e v ie n e á ser m i l a g r o e n n u e s t r o siglo..«* | P u e s c o m o , C ie los s a n t o s , s i e n d o jus t os , ne gá i s á u n p u r o a m o r los benefícios d e l a s a g r a d a u n i ó n d e u n s a n to en lace , q u e c o n s a g r o e l a m o r d e un D i o s ben igno? ¿E s posible q u e a m o r e s m e no s p u r o s c o n s ig u e n e n l a z a r s e , y se r p ro p ic io s p a r a la s o c i e d a d en sus p r o g re s o s ; y u n a m o r t a n h on es to c o m o el mió, y e l a m o r d e D o n D i e g o , ac r i s o la d o á p r u e b a s d e n o b le za y he ro i sn i o , h a n d e se r , q u a l si f u e r a n d e l in q ü e n i e s ,ob je tos de l r i g o r d e su d e s t i n o ? .................... ... .P r e g u n t a r m e p r e t e n d o y o á mi m is ma ,¿ q u a l fué e l a m o r co n q u e amHos nos qui simos?

A t

Se desvia m uy asustada dei Canapé.

Con im pela afijctaoso.

CoQ tem ara .

Esforzad? coa eraveuad .

'Con eo te rez i

Con a y re d e gravedad.

I ’aasa.Con tierno y lastim oso (eo> tim iento.

A lgo m ai e x l - Serado.

Pansa.

Con m ucha ea> te re a a .

AI?o fuerte aunque tierua.

Con scnfi- miento deco­roso y apasio­nado.

Con suavidad y ternura.

Fuerte.

Pausa.

Con senti­miento qufjo- «o y b ítlm ero .

£x9g?rado.

Con enojo y ¿lüvedaii.

fuerte .

Tierna y amo­rosa.Pa a. Deidefiots.

p u e d e ser se exced i i í r a la t e r n u M , y n u e s t r o fiel a m o r ma l r e p r i m i d o l l i í v á r a a l p e n s a m i e n io algún.» ¡dea , q u e á veces no se l ib r a de del i to .; F u é mi a m o r p o r v e n t u r a d i í l e i t ab lé?N o , p o r q u e n u n c a f u e r o n los se n t i d o s d u e ñ o s d e l c o r a z o n , ni en é l h a l l a r o n p u e r t a p a r a q u e e n t r a r a el ap e t i t o .L i v i r t u d y n o b l e z a d e D o n D i e g o f-ut-ron de tnís a fec t os a t r a c t i v o .A m é en é l l a g r a n d e z a d e su a l m a , p u e s c i r c u n s p e c to s i e m p r e , y co n t e n id o p o r el s a g r a d o f r e n o d e las l e yes ,

• j a m a s se p r o p a s o de a q u e l r ec i n to , q ue es l ím i te y r e p r e s a d e a l m a s nobles , y de la r e c t i t u d I l us t r e indicio.M i a m o r , s i e m p r e d e a c u e r d o con el s u yo , e r a t r a s l a d o fíel d e su c a r i ñ o ; c a r i n o , q u e j a m a s s u p o ex ced ers e ; c a r i ñ o , t a n h o n e s to y t a n senci l lo , q u e s i e nd o t o d o a r d o r , t o d o f ineza,i g n o r ó i a f icción y e l a r t i f i c io ................................¿ C ó m o , p ues s i en do cas to n u e s t r o a fe c to , h i jo d e l a v i r t u d , no de l se n í ido , p u d o ser d e s a i r a d o d e los Cie los q u a n d o mas e s p e r a b a sus auxi l ios?¿ Q u i e n t u v o , p u e s , p o d e r p a r a a r r u in a r l e ? ¿ Q u é res pe to in fe l i z m a l e n t e n d i d o se ha in te r p u e s to f i ng iendo conve n ie nc ia s c o n t r a un a m o r t a n p u r o com o el mió?E l in t erés . . . . D e i d a d d e a l ma s vena les ,en c u y a s a r a s h a c e n sacr if icio; el H i jo d e l a v i d a d e su p a d r e , y el p a d r e de la v i d a d e sus hijos.¡ E r a po b re D o n D ie go ! y su p o br ez af u e d e su no b le a m o r el enemigo! . . . . . . .D o n F e r n a n d o e r a r i co mas qu e a m a n t e ; y mi p a d r e , m i r a n d o al beneficio se d u c t o r con q u e a l a g a n las r iqu ez as , á mi me h a h e c h o i n f e l i z , y a u n á si mismo.

¿ Q u é i m p o r t a la v i r t u d eti el q u e es pobr e? . . . E s l a v i r t u d s o n r o j o d e los r i cos q u a n d o l a ve n en a l m a s ind ige n tes . iP es e a l p o d e r d e l o r o y sus hech izos? ? P u e d e acas o l a t i e r r a q u e le f o r m a en n o b l e c e r las a lmas? ¡que del i r io! a b a t i r l a s p o d r á , ma s n o en sa lz a r l a s , p u e s es f r a n c a v e r e d a d e los vic ios .M i r a , c o d i c i a v i l y de tes t ab l e e l f r u t o q u e t u a n h e l o h a p r o d u c i d o .M i r a ese t r i s t e o b j e t o , h a z a ñ a t u y a , y v í c t i m a in fe l i z d e tus h ec h i z os N o le h a m u e r t o su a m o r ni mis* ca r i c i a s : n o l e h a m u e r t o lo a m a b l e , ni lo fíno, a u n q u e fu e d e l a m o r im a g e n p u r a ; h a l e m u e r t o su h o n o r , q u e s i e m p r e l im pio , a n t e s qu i so m o r i r q u e se r c u l p a b le : an t e s qu i so m o r i r q u e h a c e r s e i n d i g n o ob je to a b o m in a b l e d e lo i m p u r o , y d e l a m o r m u n d a n o , m a l n a c id o , . . , ¡ A h , P a d r e s i n h u m a n o s y c rue les! q u e f u n d á i s l a v e n t u r a d e los Hi jos m a s en e l int e rés q u e en las v i r t u d e s , m i r a d ese e x p e c t á c u lo , y c ub r i r o s d e v e r g ü e n z a y h o r r o r si sois sensibles! ¡ M i r a d e l t r i s t e e s t a d o en q u e m e m i r o v i c t i m a d e un a m o r el ma s hones to! ¡ D e t e s t a d , si sois h o m b r e s , el d e l i r io d e la t o r p e am b ic ió n , y l a codic ia ! P r e f e r i d l a v i r t u d en v ue s t r os jui c ios á q u a l q u i e r a ín t e res ; p o r q u e e l e s t a d o n o es s i e m p re v e n t u r o s o con Jos ricosj*¡ y s i , f s l i z , g lo r io so y p e r m a n e n t e , s i e m p re q u e en l a v i r t u d f u n d a su asi lo!E l E s t a d o q u e t i e ne hi jos i lu s t r e s , roas qu e p o r l as r i q u e z a s , p o r lo inv ic to d e sus nob les ha z a ñ a s y v i r t u d e s , l i b r e es t á d e baib<¿nes y vag í os .¡ A y , P a d r e m ió a m a d o ! ¡yo so sp e ch o q u e h ic i s t e is a l E s t a d o g r a n pe r j u i c io ,

B

L a s tim o ta .

£nfurecid%

Señalando 4 cádavcrdeDon Diego.Con ayre de enojo y senti­miento.Tierna y apa- slouada.

Pausa.Muy tie rn i,

y con eiáge- ración.

F e rro ro fi.

Mas fuerte. Enterneciila.

Coa grave­dad.

A lfo mas fuertel

Apasionad«*

Con senti­miento filial y amoroso.

Fnerfe.

PaiiM.

Con exclamt> ^OQ.

Con ayre de gravedud y ea-KltZZ.

Muy tiern» y amorosa.

Abitada y conmovida del asior filial.

Pauta.

Fuerte.

^049.Sumisa y «n- tMiiecifia.

p r e 6 r i e n d o e l v a l o r lo a c o m o d a d o , y á la v i r t u d de l o r o el f a l so bri l lo? V t d l o en e l t r i s t e ob je to d e mis ay e s , v e d l o en e l q u e p r o d u c e mis susp i ros . . « T r e s a ñ o s y t r e s d ia s f u e r o n p la zo d e l l o g r o d e u n a m o r , qixe - tubo s ig l os d e h o n e s t i d a d en d os p u r o s a m a n te s , q u e n i e l n o m b r e s u p i e r o n d e los vicios* ¿ Q u i é n h a p r e s c r i t o c o t o á los ef sc tos? ¿‘Q u i é n l ím i te h a f ì x a d o á lo s c a r in o s i ¿Q u i é n a l a m o r h o n e s to h a p r ec i s ad o , á q u e es t é á c i e r to t i e m po sometido? ¿ P u d i e r o n d e m i p a d r e ios de re ch os q u e v e n e r o , i m p o n e r le á m i a l v e d r i o u n a l e y t a n se v e r a y f o r m i d a b l e , c o m o q u e solo a m a r a a q u e l p r e s c r i t o t i e m p o , q u e le i n s p i r ò su co n ve n ie nc i a , y d d o r o e l p o d e r , ó e l a t r a c t i v o ?¡ A y , P a d r e mío a m a d o l a l C i e lo r u e g o m o d e r e e l s e n t i m i e n to , q u e im p e l i d o d e l d o l o r d e m i s u e r t e , mé s u g i e r e q u e x a s é I n p r e c a c i o n e s , q u e e l d e l i r io d e m í p as ió n a m a n t e , e n v i a r p o d r ía c o n t r a v o s a l s u p r e m o e t e r n o ju ic io .M a s m u e r a y o a n e g a d a en e l q u e b r a n t o á q u e v o s po co c a u t o h a b é i s q u e r i d o r e d u c i r m e , y v i v id si es q u e los Cie los c o n c e d e ro s q u i s i e r e n e l a l iv io , q u e mi f i l ial a m o r , casi d i f u n t o , os des ea , f l u c t u a n d o en m i conf l i c to . . .Y t ú i n f e l i z ob je to d e los h a d o s m a s ó r n e l e s , m a s f i e r o s , ma s e squ ivos , n o se rá s so l o v íc t im a ino c en te d e l a m o r y el h o n o r ; p ues y o t e a f i rmo , q u e e l c o r a z o n q u e s u p o se r tu amante> s a b r á t a mb ié n h a c e r t e e l sacr i f i c io d e su p r o p i a e x i s t e n c i a , p a r a e x e m p lo d e u n p u r o y fiel a m o r n u n c a v e n c id o . . ¿ M i s c ó m o el f r enes í d e mi t e r n u r a p r e t e n d e c o n d u c i r m e a l p rec ipic io^

L a R e l i g i ó n s i g r a d a q u e p r o f e s o , á to d o s en sus l e y e s h a p r es c r i to p a c ie n c ia y t o l e r a n c i a en los t r aba jos , c r i s t i a n o s u f r i m ie n to e n los conf l i ctos .¿ P u e a c ó m o le c o n c e d o e n t r a d a l ib re a i d o l o r , n o i g n o r a n d o q u e e l au x i l i o dc l C i e l o , en t a l e s c a s o s , es soc or r o , e s d e f e n sa , e s c o n s u e l o , y es a s i lo l ¡Oh S o b er an o Dios! en c u y a s m a n o s e s t á n d e l o s m o r t a l e s los des t inos , d e r r a m a d e n mí a l m a c o n s t e r n a d a l a s g r a c i a s q u e en mi e s t a d o neces i to .[ M a s ay ! q u e a u n q u e c o n o z c o mi B a q u e t a ^ d e m i p as ió n a m a n t e los d e l i r io s , i n t e n t a n so f oc a r los p en s am ie n t os q u e m e i n s p i r a l a l ey d e l Cr i s t i an i smo! [ A y , q u á n d é b l i l , i n s t ab le y m o ve d iz i i es la m e d i t a c i ó n d e u n a f l ig ido c o r a z o n a g i t a d o , si d e l C i e l o n o le as is te e l f a t o r s i e m p r e p r op ic io !£ n t a n f u n e s to e s t a d o m i r o á mi a lma^ p u e s a u n q u e fiel y an s i osa so l i c i t o b o r r a r d e l pe n s a m i e n to l as i d e a s q u e e l a m o r Im pr im ió e n e l p e c h o mió, (b ie n q u e hon es tas y p u r a s , pues n o supo mi c o r a z o n j a m a s , d a r s e á p a r t i d o s ino a l d e l a p u r e z a en los deseos ) c o n t o d o , s i e n to en roí a q u e l p o d e r í o q u e t i e ne l a t e r n u r a d e lo a m a n t een pec ho s q u e n o sa ben ser f ing idos ..............M i c o r a z o n y e s p í r i t u l u c h a n d o es t á n e n mi i n t e r i o r , y a u n q u e indeci so el c o m b a t e ; y en mi l a r e s i s tenc ia h a c e d e m e d i a n e r a los oflcios, i n t e n t a n d o h e r m a n a r d o s se n t im ie n t o s q u e se o p o n e n , d e b i e n d o se r amigos : n o p u e d o d e c i d i r , d e es tos a fec tos , q u á l d e b a se r d e mi a l m a p r e f e r i d o .Q u i e r o d a r m e de l c i elo á la l l am ad a : p e r o s i e nd o m i a m o r t a n p u r o y l im pio .

CoD lenti- miento r« - gioio.

Fuerte j muy huoiilladi.

K u ».Exclamacioa.

vehemente.

Dolorida..

Pausidt y «ok tarnara..

FDMtc y c« i entereza.

Pausa.Como «qnÍTO- ca en el lenH- miente.

T ierni jr 18- >iiia.

Tuerte y con mucha ente­reza.

Enternecida.

Fuerte y con ersvt^dad.

Amorosa.

Muy sensible y tierna.

Mas expresi­va.

M uy tie rn a , y sumisa levan­tando al Cielo los ojos.

Tierna con al­go ue exige- racioíi. -Serena, pero iraorosa.

Faerte»

c r e o q u e e l C i e lo mismo m e su g i e re s ig a de l c o r a z o n los inc en t ivos .L i v i r t u d soia h a s ido e l p o d e r o s o , imp u l s o d e m i a m o r , y si he q u e r i d o , ma s q u e á to d o s los h o m b r e s , á D o n D i e g o , q u e ha s ido p o r v i r t u d , el C i e lo mismo qu e v é mi c o r a z o n , sabe q u e n u n c a t u v o l u g a r en mi a l m a u n l eve ind ic io d e f emeni l i l i ^ u c z a ; y q u e e l d e l e y t e , q u e e n l a pas ión d e a m o r es u n p e l i g r o , - ni men os d e mi ide a se h izo d u e ñ o ; p u e s r e c h a c é a n i m o s a su a t r a c t i v o .¿M as c óm o he d e o l v i d a r a q u e l h on es to a m o r , co n q u e D o n D i e g o s u p o fino m i r a r á mi d e c o r o , y e n t r e g a r s e á l a m u e r t e , mas bien q u e ha c e r se i n d i g n o o b je to d e un deseo menos cas to , de l q u e s i e m p r e a n i m ò su p ec h o inv ic to? ¿ C ó m o p o d r é o l v i d a r q u e p o r l o g r a r m e a v e n t u r o l a v i d a en mi l pel igros?¿Có mo p o d r é a h u y e n t a r d ^ pe n sa mi en to a q u e l l a s t i e r n a s ans ias y susp i ros c o n q u e g r a v ò d e n u e v o a q u e l c o n t r a t o q u e am b o s , co n sa n to fin , fieles h ic imos? N o p u e d o , C ie los s a n t o s , a u n q u e q u ie r o , o l v i d a r d e D o n D i e g o el sacrif icio: no p u e d o se r i n g r a t a á la no b leza d e su a m o r s i e m p r e p u r o , s i e m p re fino.N o , no es posib le p u e d a r e d u c i r m e á no im i t a r a m a n t e su he ro í smo.¿ N o es c i e r to q u e é l h a m u e r t o p o r a m a r m e , y p o r qu e v i ó f r u s t r a d o s los des i gn i os , q u e en n ues t ro s d o s am an te s co razon es m i r a n d o s i e mpr e a l C i c l o , sostuvimos?¿Pues p o d r é to l e r a r , no s i e nd o i n g r a t a , q u e é l m u e r a , y á mi v i s t a , p o r los filoi d e l do lo r y el h o n o r , y y o insens ib le sea d e su t r a g e d i a v i l t es t igo?N o , q u e no e s t á mi ju i c i o a c o s tu m b ra d o á m i r a r U v i r t u i co.i ojos t ibios.

S u p o n g a m o s q u e y o , v i e n d o im p o s i b le d a r i a v i d a a D o n D i e g o , d e t e r m i n o , p o r e v i t a r sos pechas m a l f u n d a d a s , a d m i t i r d e mi P a d r e los des ignios : y a l m i r a r mí inc o n s t a n c i a y mi f l a q u e z a , ¿qué se d i r á d e mi? jC ieios d iv inos , v o s o t r o s sois a u t o r e s d e mi a f e c t o , sc d m e , p ues , f a v o r a b l e s y prop ic ios !V i v i r con D o n F e r n a n d o , a u n q u a n d o q u i e r a n m is t r i s te s af if cc iones co n s tn i i r lo , n u n c a h a d e ser h o n r o s o , ni de c en te , y s i e m p r e sospech oso mi c a r in o ; p o r q u e v i e n d o esa v íc t i m a a m o r o s a , qu e fue d e n u e s t r o a m o r el sacr i f icio, n u n c a p o d r á v iv i r sin sobresa l tos d e q u e mi a m o r se rá un a m o r f ing ido ; y q u a n d o q u i e r a ha c e r se p o r c o r d u r a , co n c a u t o d i s im u lo co m pas iv o , p r o d i g a n d o f av o r es y fineza. ' ; s i t m p r e ias i n q u ie tu d e s y l a t id os d e n ú fiel c o r a z o n , qu e i g n o r a a s tuc ias , g r a v a r á n en mi r o s t r o a l g ú n indicio, q u e d i g a , a u n q u e c a l l a n d o , mi d i sgu s t o , q ue ex p l i i ] u e , a u n q u e e m b o z a d o , mi m a r t i r i o . ¿Y una v id a c e r c a d a d e r ezelos , un v í n c u l o e n l a z a d o con los hi los de l Ín te res v i l l a n o , p o d r á d a r n o s á F e r n a n d o ni á m i , g u s to t r an q u i l o ?N o es p o s i b l e , qu e a m o r qu e es v e r d a d e r o , h a d e ser c o n q u i s t a d o , no ve n d i d o .P u e s y a q u e no es posible h a c e r l as paces con dos a fec t os ‘ f u e r t e s y enemigos , eJ m e d io mas dec en te y mas g lo r ioso , es co n f i rm ar mi a m o r ; y en es te si t io, t e a t r o d t l a m o r mas d e s g r a c i a d o , h a c e r v é r á l a sèrie de los s iglos 1a E s c e n a l a s t imo sa de lo a m a n te , e n do s pechos cons t an t es , y t a n f inos, q u e an t es q u e d e r o g a r uiia e s c r i t u r a , q u e a u t o r i z ó io h one s t o de l c a r i ñ o .

Serena.

Con exclama-*C iO D .

Pacífica , aun­que grave , y enternecida.

M uy tierna y como agitad!».

Algo lerena.

Con ternura.

Inquieta y co­mo sobresal­tada. i'ucTte.

Pausa.

Afligida y co­mo consteríia*

.da.

íevera j muy lobre II.

Con T a l e n t i » amoro&a.

Fuerta.

X nternedda.

Amorosa y con sentimien­to com pativo.

Faerte .

T ierna y muy Jsütimosa.

Con ayre no­ble y muy en­tera.

Fuerte.

Píusa.Seiena y algo irònica.

Como irritada.

Con entereza.

Con desden y muy grave.

T lern i y lu - misa.

P ausa.

B ^ c l im íc io n« a te rn e c id a .

l od i e r o n d e su f i rmeza t e s t im on io ia s a n s i a s , l as c o n g o j á i s , los su sp i r os , e x p o n i e n d o en l as a r a s d e la m u e r t e la v i d a , d e l h o n o r e n sacr i f icio.Y t ú , v í c t i m a I lu s t r e d e lo hon es to ; t u , b l a són g e n e r o s o de lo f ino ,

q u e a r r o s t r a n d o a v e n t u r a s az a r o sa s , y h a c i e n d o s i e m p r e f r e n t e á los pe l i g r os , p o r l o g r a r d e t u a m o r l as n ob le s ans ias , qu i s i s t e an t e s m o r i r q u e h a c e r t e in d i g n o b l a n c o de l d e s d e n d e un H i c e n d a d o , b u r l a d e l In te rés , e x p u r l o h i jo de la co d i c ia v i l , q u e so lo r e y n a en c o r a z o n e s to r p e s y a b a t i d o s , q u e p re f i e r en el o r o á l as v i r tu de s .N o , n o c r e a s p o d r á n sus f alsos b r i l los d e s l u m b r a r e l a m o r q u e l e h e j u r a d o ; p ues p i r e c e q u e fieles mis se n t idos a p e t e c e n las so m br as d e la m u e r t e : d e la m u e r t e q u e es fin a p e te c id o d e los q u e p o r v i v i r v i d a impe cab le n o t e m en su g u a d a ñ a , ^ n i 6us f í lrs: d e la m u e r t e q u e es t é r m i n o d ic ho so d e a q u e l l o s q u e v i v i r b ien h i n sab ido .S'¿ b u r l a d e l a m u e r t e l a v e n g a n z a , l a d e s p r e c i a e l a m o r q u a n d o es ac t ivo , la p r e t e n d e e l h o n o r p o r v a n a g l o r i a , e l d o lo r l a d es ea c o m o a l iv io , e l t e m o r l a a n t i c i p a co n z o z o b r a s ; y so lo p a r a e l J u s t o es r ego z i jo .L a i n s u l t a l a v e n g a n z a e n f u r e c i d a , la d e s p r e c i a e l a m o r en su de l i r io , am b ic i o so e l h o n o r la so l i c i t a , el d o l o r l a q u i s i e r a en sus de l iqu io s , l a a n t i c i p a e l t e m o r , p a r q u e es c o b a r d e , y so lo e l v i r t u o s o á e l l a es sumiso, p o r q u e a d o r a d e D i o s l a p r o v i d e n c i a , y su fin le c o n d u c e á s u , p r inc i p io .D e t o d o sér p r in c i p io , j oh Dios piadOsoI F i n a d o r a b l e n u e s t r o , Sé r d iv in o ,

q u e d a s v i d a y v i r t u d á los m o r t a l e sm-ís q u e p u r a v i v i r p a r a se rv i r o s ;y solo aq u e l q u e os s i rve , es ci q u e v ive :p u e s v e i s nii c o r a z o n , y q u e r e n d i d o ,h u m i l d e , r e v e r e n t e y r e s ig n a d o ,s i e m p r e os t u v o p r es e n íe en sus des i gn i os ,f o r t a l e c e d mi a l m a s u m e r g i d ade! d o l o r y el h o n o r en t'l ab i smo.N o d es eo la m u e r t e p o r l i b r a r m e d e d o l o r e s , a n g u s t i a s , y conf l i c tos , p u e s rpal p o d r á v i v i r s in sobr í-sai tos u n c o r a z o n q u e m i r a su sup i i c io ; y p a r a a m a r o s fiel , son los d i s gus tos ,S e ñ o r , a u n t o l e r a d o s , no p rop ic io« .B i e n c o n o z c o q u e sernos los m o r ta l e s ob j e tos d e l d o l o r m i e n t r a s v i v i m os , y q u e en e l v a l l e u m b r o s o de ia v i d a á c a d a pas o h a l l a m o s mil pe l i g r os : p u e s si es c o m ú n d e t o d o s e s t e r i t s g o , j q u é - será e n l a q u e t i e ne c o m p r i m i d o e l c o r a z o n , á v i s t a d e u n es t r a g o , q u e c a u s ó l a v i r t u d , y n o el d e l i to?¿ O h G r a n D i o s , c u y a g r a c i a p o d e r o s a , j a m a s d e s a m p a r ó á los a í l ig i dos q u e l a i m p l o r a n h u m i l d e s en su a h o g o , s e d p a r a m í p i a d o s o y co m pas iv o! . . . . . S e r v i r o s co n q u i e t u d , se rá impos ib le en e l f u n e s to e s t a d o en q u e m e mi ro : v i v i r , y n o ser v u e s t r a e n t e r a m e n t e s e r á p a r a ;mi a m o r c r u e l m a r t i r i o .S i e m p r e m i c o r a z o n os h a a d o r a d o ; y a u n a m a n d o á D o n D i e g o os h é t e n i d o t a n p r e s e n te , S e ñ o r , en mis a fec tos , q u a l si m e v i e r a h u m i l d e en v u e s t r o ju ic io . U s a d , p u e s , d e c l em e n c i a c o n u n a a l m a , q u e r o d e a d a d e sus tos y d e l i q u i o s , i n t e n t a d e s p r e n d e r s e de los l azos , q u e l a u n i e r o n a t c u e r p o : e s t e edificio y a no p o d r á h o s p e d a r o t r a s ideas ,^ u e l as d e l a a ñ i c c io n . N o sé q u e d ig o ;

Llorosa y muy íiifírn*— cicla, humill»> úa.

Psusa.

F u e r te . .

con' Byre de re s iE ^ ia tio n y bumildad.

Con enterezs« y ternura.

Exclamacioifaerte.

Pausa.

Hoinillada..

( f iem a , y re ­ligiosa.

Sumairente- lierna 7 fumi- sa.

Fuerte.Humillada y enternecida.

Con grade en­tera .a , pero con ademanes de debilidad..

Pfiitsa.Consternada y trém ula, y co­mo posehida de un fuerte desfallecimien­to , y vá poco á poco acer­cándose al Ca­napé.

Toma la ina­ilo de D. Die­go , y con ex­tremos tiernos «1 concluir el fihimo verso ■e dexa caer i un lado dei Cx> upé.

t iV o s , S o b e r a n o A u t o r <3e mi e x i s t e n c i a , a d m i t i d d e m i v i d a e l sacr i f icio.A V o s so lo e n c a m i n o mis a fec tos , t o d o mi c o r a z o n á V o s d e d i c o : a d m i t i d l e , S e ñ o r , c o m o dòt i v u e s t r o , y m u e r a , an t e s q u e d e x e d e s e r v i r o s ,¿ P e r o q u é t r i s te n u b e se a p o d e r a d e t o d a s mis po te n c i a s y sent idos?¿ Q u é so m b r a , o d e n s o ve l o m e p e r t u r b a ! ¿ Q u é i a n g u i d è z , l e t a r g o , ó pa r a s i sm o o bs c u re ce i a l u z d e m i d i s c u r s o ?¿ Q u é f u n e s to v a p o r t u r b a m i j u i c i o ¿ Q u é i g n o r a d o t e m b l o r m e d e b i l i t a ? ¡De sco noz co e l e s t a d o e n q u e m e mi ro !E s t o s in d u d a es h e c h o : y a D o n D i e g o , c u m p l o con lo qu e f ina he p r o m e t i d o , d e m o r i r s i e n do t u y a , a u n q u e i n t e n t a r o n , c o n t r a t i e m p o s y a z a r e s impe d i r lo^ y y a q u e e n la v i d a n o , se a en l a m u e r t e nu es t r o c o n t r a t o h o n e s to c o a s e g u í d o .

FIN