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73
 ESCOAMENTOS REATIVOS

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Slides. ffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffCombustão. Modelos que são usados para o CFD.

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  • ESCOAMENTOS REATIVOS

  • O que so escoamentos reativos ?

    A melhor pergunta a se fazer Quando devemos simular a reao em um escoamento?

    Praticamente todos os escoamentos industriais apresentam reaes qumicas (ex: corroso de um duto por meio do radical Cl contidos na gua);

    Entretanto, devemos considerar a reao em dinmica dos fluidos computacional quando desta resultam considerveis mudanas nos campos caractersticos do escoamento;

    INTRODUO

  • Quando devemos simular a reao em um escoamento?

    Combusto: severas alteraes nos campos de temperatura, densidade, velocidade, composio e etc.

    Polimerizao: Alteraes no comportamento reolgico do escoamento;

    Acidificao: Alteraes na permeabilidade do reservatrio por meio da injeo de cido;

    Gaseificao: Obteno de fraes de gs combustvel;

    Imaginao tudo, a prvia das atraes futuras.

    INTRODUO

    ALBERT EINSTEIN

  • A descrio numrica em CFD de escoamentos reativos vm apresentando cada vez mais aceitao na indstria;

    O avano no entendimento e modelagem dos esquemas cinticos, assim como o crescimento da capacidade computacional, contribui para o aperfeioamento dos modelos em CFD e para o refinamento das simulaes;

    Entretanto, a dependncia da escolha correta ou mesmo obteno do mecanismo cintico ainda um desafio a ser enfrentado para se obter resultados mais corretos ou mesmo algum resultado;

    O restante desse mdulo do curso tem por objetivo apresentar os modelos para simulao de escoamentos reativos, suas hipteses, simplificaes e campos de validade desses modelos;

    INTRODUO

  • INTRODUO

    Modelos de reao:

  • Combusto: um conjunto particular das reaes de oxidao: Reao exotrmica; Altas taxa de liberao de energia; Cintica rpida;

    A combusto ainda o mecanismo de transformao de energia mais utilizado pela indstria;

    Principais desafios na modelagem: Escala de tempo cintico x escala de tempo fluidodinmico; Elevado nmero de espcies intermedirias formadas na reao

    completa; Acoplamento com a turbulncia;

    COMBUSTO

  • Principais finalidades da simulao da combusto: Analisar a energia liberada na reao e as regies de

    maior concentrao; Identificar a formao e propor formas de reduo de

    espcies ditas poluentes; Avaliar a influncia da reao na excitao de

    estruturas; Investigar a influncia da intercambiabilidade de

    combustveis;

    COMBUSTO

  • Principais aplicaes: Fornos; Turbinas a gs; Caldeiras; Motores a combusto; Sistemas de propulso; Incineradores; Flares;

    COMBUSTO

  • COMBUSTO

    Combusto

    Radiao Trmica

    Termoqumica

    Difuso

    TurbulnciaSlidos

    Evaporao

    Conveco

  • A descrio da chama de extrema importncia, pois no seu interior que ocorrem as principais reaes intermedirias;

    Essas reaes intermedirias compreendem a quebra de molculas de combustvel, formao de poluentes devido a queima incompleta e etc;

    A correta discretizao desse elemento e dos fenmenos que dele resultam um dos principais objetivos dos modelos em CFD;

    COMBUSTO

  • Tipos de chama:

    COMBUSTO

  • O nmero de Damkhler (Da) representa a razo do tempo caracterstico de mistura com relao ao tempo caracterstico

    Da = Tempo caracterstico de mistura/ Tempo caracterstico da cintica

    Para Da >> 1, reao regida pela mistura; Para Da

  • A combusto depende diretamente da mistura e da cintica qumica. A velocidade relativa de reao qumica com relao a velocidade de mistura de grande importncia: Reaes rpidas: progresso da reao no domnio limitada

    pela mistura; Reaes lentas: progresso da reao no domnio limitada pela

    reao qumica;

    Reaes lentas em combusto: chamas frias, misturas com baixo oxignio e combustveis que apresentem cadeias com ligaes duplas e triplas (acetileno);

    Reaes rpidas em combusto: chamas quentes, combustveis diatmicos (H2) ou triatmicos (H2S);

    COMBUSTO

  • necessrio o conhecimento de algumas caractersticas do processo de combusto na escolha do modelo: Tipo de chama; Regime da chama (laminar ou turbulento); Tempo caracterstico da reao x tempo fluidodinmico;

    A turbulncia, caracterizada pela formao de zonas de rotao local no domnio, propicia e facilita a mistura local;

    A reao local depende da presena de frao de combustvel e oxidante no volume de controle;

    A relao entre a taxa de reao e os parmetros pertinentes a turbulncia de grande importncia na descrio do fenmeno;

    COMBUSTO

  • Estrutura geral de formulao de um modelo em CFD:

    COMBUSTO

    Equaes governantes:1 - Equaes de balano;2 - Equao de estado;

    Dados empricos e/ou correlaes com um

    conjunto de hipteses

    Mecanismo de reao

    Proprieades de materiais e caractersticas estruturais

    Condies iniciais

    Output:- Estrutura de chama;- Velocidade de chama;- Zona de ignio;- Liberao de Energia;- Consequncias da combusto

    nos campos resolvidos

    Condies de contorno

    Propriedades termodinmicas e de

    transporte

    Criterio de convergncia e

    mtodos numricos

  • EQUAES DE BALANO PARA ESCOAMENTOS REATIVOS

  • As espcies (molculas) so caracterizadas no domnio por meio de sua frao mssica:

    Outras variveis podem ser obtidas/resolvidas em um escoamento reativo:

    INTRODUO

    kk

    mY

    m :: da espcie k no V.C.

    m: massa total no V.C.k

    ondem massa

    k kk

    WX YW

    :: frao molar da espcie k no V.C.: molecular da espcie k no V.C.

    W: peso molecular total no V.C.: concentrao molar da espcie k no V.C.

    k

    k

    k

    ondeXW peso

    X

    k kkk

    Y XX

    W W

    1 1

    1 ou WN N

    kk k

    k kk

    YX W

    W W

  • As principais variveis na soluo de um escoamento reativo compressvel so: A massa especfica, ; As componentes da velocidade, ui; Uma varivel na equao de energia (entalpia ou temperatura); N-1 fraes mssicas das N espcies na mistura;

    Resultando em 4+N incognitas a serem resolvidas no domnio;

    Equaes referentes a radiao tambm devem ser consideradas, quando necessrio;

    Essa caracterstica denota um primeiro desafio na simulao desse tipo de escoamento:

    Quanto maior o nmero de espcies representados na mistura, maior ser o nmero de incgnitas do problema;

    INTRODUO

  • Balano na quantidade de movimento: praticamente a mesma para um escoamento no-reativo com densidade varivel:

    BALANO NA QUANTIDADE DE MOVIMENTO

    :

    2 = tensor das tenses3

    1,0,

    ij ij ij

    jk iij ij

    k j i

    ij

    ondep

    uu ux x x

    i ji j

    ,1

    Nij

    j i j k k jki j i

    pu u u Y ft x x x

    Variao local da quantidade de movimento

    Conveco da quantidade de

    movimento

    Variao de

    presso

    Difusso da quantidade de

    movimento

    Fora de corpo

    sobre a espcie k

  • Balano da espcie k em termos de massa:

    Por definio, temos que:

    BALANO NA FRAO MSSICA DA ESPCIE

    ,( )k i k i k ki

    Yu V Y

    t x

    ,1

    0N

    k k ik

    Y V

    1

    0N

    kk

    ,

    :: de Formao da Espcie k

    na direo i: Velocidade de difuso da espcie k

    na direo i

    k

    k i

    ondeTaxa

    VVariao local

    transiente

    Transporte por conveco e

    difuso

    Fonte

  • Para uma mistura binria, com gradientes de presso baixos e foras volumtricas desprezveis, a equao anterior resulta na lei de Fick:

    Para misturas multicomponentes, a aproximao de Hirschfelder e Curtis leva a relao

    O Coeficiente Dk no mais uma difusividade binria, mas um coeficiente de difuso equivalente da espcie k na mistura.

    BALANO NA FRAO MSSICA DA ESPCIE

    1 1 12 1VY D Y 12:

    : difusividade binria da espcie 1 na espcie 2

    ondeD

    k k k kV X D X

    1/k

    kj jkj k

    YD

    X D

  • Para problemas sem foras volumtrica e com gradiente de presso baixo (chama de deflagrao), ambas as abordagens so exatas;

    A equao de transporte de espcies pode ser ento obtida, resultando na relao

    BALANO NA FRAO MSSICA DA ESPCIE

    k i k k kk k

    i i i

    Y uY W XD

    t x x W x

    Taxa de reao

    Conveco da frao mssica

    Variao local transiente da

    frao mssicaDifusividade da frao mssica

  • Para uma mistura de N gases, a presso total igual a soma das presses parciais:

    A equao de transporte de energia pode ser representada de diferente formas;

    Entretanto, mais comum sua representao por meio da entalpia; A entalpia apresenta duas variaes bsicas em CFD:

    Entalpia Sensvel:

    Entalpia Sensvel + Qumica:

    TERMOQUMICA

    1

    N

    kk

    p p

    onde:

    p

    : Constante universal dos gasesT: Temperatura

    k kk

    R TW

    R

    0

    T

    sk pkT

    h c dT

    0

    0,

    T

    sk qk pk f kT

    h h h c dT h

  • Na maioria dos solvers, a equao de energia avaliada na forma de entalpia sensvel, adicionando um termo fonte devido a reao;

    Esse termo fonte conhecido como calor de reao;

    EQUAES DE BALANO

    , , , ,1 1

    N Ns i

    T s k k k i ij k k i k ik ki i i j

    Dh uDp T h Y V Q Y f VDt Dt x x x x

    0,

    1

    : Calor de ReaoN

    T f k kk

    h

  • EQUAES DE BALANO

    Variao da entalpia sensvel

    , , , ,1 1

    N Ns i

    T s k k k i ij k k i k ik ki i i j

    Dh uDp T h Y V Q Y f VDt Dt x x x x

    Calor

    de reao

    Variao de

    presso

    Transfernciade calor devido

    a conduo

    Transporte de entalpia devido a

    difuso da espcie i

    Aquecimento viscoso

    Termos fontes

    trmicos

    Transporte de energia devido a foras de corpo

  • RESUMO DE MODELOS

    Combustion Modeling

    Da >> 1

    Non-premixed Combustion

    Detailed Kinetic

    Flamelet model

    PDF Transport

    Reduced Kinetic

    Eddy-Dissipation/Finite-

    Rate Chemistry Model

    Eddy-Dissipation Model

    Premixed Combustion

    Detailed Kinetic

    Burning Velocity Model

    G-Equation model

    Extended Coherent Model

    PDF Transport

    Reduced Kinetic

    Eddy-Dissipation/Finite-

    Rate Chemistry Model

    Eddy-Dissipation Model

    Partially Premixed Combustion

    Detailed Kinetic

    Burning Velocity Model

    G-Equation Model

    Extended Coherent Model

    PDF Transport

    Reduced Kinetic

    Eddy-Dissipation/Finite-

    Rate Chemistry Model

    Eddy-Dissipation Model

    Da

  • ALGUMAS DEFINIES IMPORTANTES

  • Diversos parmetros so utilizados no estudo da combusto para identificar comportamentos e diferenci-los;

    Relaes entre oxidante e combustvel podem ser compostos de diferentes formas dependendo da aplicao ao qual se destina;

    Seja a representao geral de uma reao de combusto:

    A razo de estequiometria, s, definida pela relao:

    ALGUMAS DEFINIES IMPORTANTES

    ' ' Pro FOxidante Combustvel odutos ' e ' : Coeficientes estequiomtricoso F

    ''

    o o o

    F F Fst

    Y Ws

    Y W

  • A riqueza (equivalence ratio) de uma mistura combustvel+oxidante definida pela relao:

    Para misturas com ar como oxidante, visto que a composio segue a proporo 1/3,76 mols de oxignio por mol de ar, possvel obter o valor da frao de combustvel a partir da relao:

    ALGUMAS DEFINIES IMPORTANTES

    /F F F FO O O ost

    Y Y Y ms s

    Y Y Y m

    2

    2

    1

    1 1 3,76F

    N

    O

    YWsW

    1: Oxidante em excesso1: Combustvel em excesso

  • Temperatura adiabtica de chama a maior temperatura resultante da combusto, sob algumas condies de concentrao e temperatura dos gases reagentes:

    Para chamas que apresentam pequena variao de presso (chamas de deflagrao), a aproximao de presso constante vlida:

    Por se tratar de um limite da temperatura no domnio, importante que os resultados da modelagem de CFD resultem em temperaturas menores que esse limite;

    ALGUMAS DEFINIES IMPORTANTES

    ( , ) ( , )reagentes i produtos adh T p h T p

  • Qual a temperatura adiabtica de uma chama de CH4 com ar, quando os gases reagentes apresenta presso igual a 1 atm e T=298 K?

    ALGUMAS DEFINIES IMPORTANTES

    4 2 2 2 2 22( 3.76 ) 1 2 7.52CH O N CO H O N

    Espcie Entalpia de formao (kJ/kmol)

    Calor especfico @ 1200 K (kJ/kmol-K)

    CH4 -74.831 -

    CO2 -393.546 56,21

    H2O -241.845 43,87

    N2 0 33,71

    O2 0 -

  • ALGUMAS DEFINIES IMPORTANTES

    Qual a temperatura adiabtica de uma chama de CH4 com ar, quando os gases reagentes apresenta presso igual a 1 atm e T=298 K?

    1 ( 74.831) 2 (0) 7.52 (0) 74.831 kJreagentesh

    1 393.546 56,21( 298)

    2 241.845 43,87( 298)

    7.52 0 33,71( 298)

    produtos ad

    ad

    ad

    h T

    T

    T

    2318 KadT

  • MODELOS BASEADOS EM TAXA FINITA DE REAO

  • INTRODUO

    MODELAGEM DA TAXA DE REAO

    SUBMODELOS APLICADOS A TAXA DE REAO

    MECANISMO DE FORMAO DE ESPCIES POLUENTES

    AGENDA

  • INTRODUO

  • Modelos baseados em taxa finita tratam da representao da reao a partir da descrio matemtica de termos fontes nas equaes de balano;

    Portanto, torna-se necessria a identificao do transporte de todas as espcies envolvidas na reao;

    O acoplamento com a turbulncia pode mudar de acordo com as hipteses realizadas;

    comum a aplicao de submodelos que visam tornar mais representativa a modelagem, dada as simplificaes realizadas;

    INTRODUO

  • A equao de balano de espcies qumicas:

    Lei de Fick

    Equao de energia:

    INTRODUO

    k i k k kk k

    i i i

    Y uY W XD

    t x x W x

    Como representaresse termo?

    k k k kV X D X

    , , , ,1 1

    N Ns i

    T s k k k i ij k k i k ik ki i i j

    Dh uDp T h Y V Q Y f VDt Dt x x x x

    0,

    1

    N

    T f k kk

    h

    Como representaresse termo?

  • O termo fonte da equao da equao da espcie k pode ser descrito como:

    Somando todos os termos fontes das N espcies:

    INTRODUO

    1 1

    M M

    k kj kj jj j

    Q

    :: Taxa de progresso da reao jjondeQ

    1 1 1

    0N M N

    k j k kjk k k

    Q W

  • INTRODUO

    A taxa de progresso da reao j pode ser descrita como

    A grande questo na modelagem da combusto por meio de taxas finitas encontrar uma descrio para Kf j e Kr j;

    r 1 1

    kj kjN N

    j f j k j kk k

    Q K X K X

    r

    : Taxa de reao progressiva da reao j

    : Taxa de reao regressiva da reao j

    : Concentrao molar da espcie k

    f j

    j

    k

    K

    K

    X

  • INTRODUO

    Geralmente, as taxas de reao so descritas com base na lei emprica de Arhenius:

    A princpio, qualquer base pode ser utilizada para a descrio da taxa de reao;

    Entretanto a maioria dos solvers que se destinam a descrio, reduo e simulao da combusto trabalham somente na base de Arhenius;

    j j jexp expj jj aj

    f f f

    E TK A T A T

    RT T

    j

    :: Constante pr-exponencial

    : Expoente de temperatura

    : Energia de ativao:

    f

    j

    j j aj

    ondeA

    E E RT

  • INTRODUO

    Exemplo de cintica:ELEMENTSO H C N ARENDSPECIESH2 H O O2 OH H2O HO2 H2O2 C CH CH2 CH2(S) CH3 CH4 CO CO2 HCO CH2O CH2OH CH3O CH3OH C2H C2H2 C2H3 C2H4 C2H5 C2H6 HCCO CH2CO HCCOH N NH NH2 NH3 NNH NO NO2 N2O HNO CN HCN H2CN HCNN HCNO HOCN HNCO NCO N2 AR C3H7 C3H8 CH2CHO CH3CHOENDREACTIONS2O+MO2+M 1.200E+17 -1.000 .00H2/ 2.40/ H2O/15.40/ CH4/ 2.00/ CO/ 1.75/ CO2/ 3.60/ C2H6/ 3.00/ AR/ .83/ O+H+MOH+M 5.000E+17 -1.000 .00H2/2.00/ H2O/6.00/ CH4/2.00/ CO/1.50/ CO2/2.00/ C2H6/3.00/ AR/ .70/ O+H2H+OH 3.870E+04 2.700 6260.00O+HO2OH+O2 2.000E+13 .000 .00O+H2O2OH+HO2 9.630E+06 2.000 4000.00O+CHH+CO 5.700E+13 .000 .00O+CH2H+HCO 8.000E+13 .000 .00O+CH2(S)H2+CO 1.500E+13 .000 .00O+CH2(S)H+HCO 1.500E+13 .000 .00O+CH3H+CH2O 5.060E+13 .000 .00O+CH4OH+CH3 1.020E+09 1.500 8600.00O+HCOOH+CO 3.000E+13 .000 .00O+HCOH+CO2 3.000E+13 .000 .00O+CH2OOH+HCO 3.900E+13 .000 3540.00O+CH2OHOH+CH2O 1.000E+13 .000 .00O+CH3OOH+CH2O 1.000E+13 .000 .00O+CH3OHOH+CH2OH 3.880E+05 2.500 3100.00O+CH3OHOH+CH3O 1.300E+05 2.500 5000.00O+C2HCH+CO 5.000E+13 .000 .00O+C2H2H+HCCO 1.350E+07 2.000 1900.00O+C2H2OH+C2H 4.600E+19 -1.410 28950.00O+C2H2CO+CH2 6.940E+06 2.000 1900.00O+C2H3H+CH2CO 3.000E+13 .000 .00O+C2H4CH3+HCO 1.250E+07 1.830 220.00O+C2H5CH3+CH2O 2.240E+13 .000 .00O+C2H6OH+C2H5 8.980E+07 1.920 5690.00O+HCCOH+2CO 1.000E+14 .000 .00O+CH2COOH+HCCO 1.000E+13 .000 8000.00O+CH2COCH2+CO2 1.750E+12 .000 1350.00O2+COO+CO2 2.500E+12 .000 47800.00O2+CH2OHO2+HCO 1.000E+14 .000 40000.00H+O2+MHO2+M 2.800E+18 -.860 .00

    j f j jA E

  • MODELAGEM DA TAXA DE REAO

  • O modelo FRC trata da taxa de reao dada na base de Arhenius para uma reao laminar, sem qualquer acoplamento com os modelos de turbulncia aplicados no domnio;

    um modelo relativamente simples de ser implementado, visto que independe do modelo de turbulncia escolhido;

    Possui validade para nmeros de Damkhler muito menores que 1: Chamas com reagentes a baixas temperaturas (chamas frias); Oxidao de CO; Chamas de tiragem natural;

    MODELO FINITE RATE CHEMISTRY

    j j expj j

    f f

    EK A T

    RT

  • COMBUSTO E TURBULNCIA

  • A descrio por mdias temporais do escoamento em regime turbulento j foi descrito anteriormente nesse curso:

    Onde:

    Visto que a combusto o resultado da mistura local, de grande importncia a representao, nas equaes de transporte, da influncia da reao nas grandezas relevantes;

    Trataremos, a partir desse ponto at o final do mdulo, de descrever as formas de modelagem da iterao combusto-turbulncia;

    COMBUSTO E TURBULNCIA

    ( , ) ( ) ( , )t t u x u x u x

    ( ) ( , )t

    x t dt u x u

  • As grandezas reativas so comumente representadas pela mdia de Favre:

    Esse operadore advm da necessidade da descrio da mdia do produto da densidade pela flutuao da velocidade ser igual a zero:

    COMBUSTO E TURBULNCIA

    ( , ) ( ) ( , )t t u x u x u x

    ( , ) ( , )( )( , )t t

    t

    x u xu x

    x

    0 u

  • Aplicando a mdia de Favre nas equaes de continuidade e balano de quantidade de movimento, temos:

    COMBUSTO E TURBULNCIA

    0ii

    ut x

    ,1

    Nij

    j i j i k k jjki j i

    pu u u u u Y ft x x x

    2 223 3i t ij ij ijj

    u u S I I k u

    2

    :

    : Viscosidade cinemtica turbulenta:C

    : Tensor taxa de deformao:

    1: Energia cintica turbulenta: 2

    t

    iij

    j

    onde

    k

    uSx

    k u u

  • A equao de balano de espcies:

    Para o transporte turbulento, temos:

    COMBUSTO E TURBULNCIA

    k i k kk i kki i i

    Y uY YD uY

    t x x x

    Transporte turbulento da espcie k (fechamento!)

    Termo fonte devido a taxa da reao turbulenta

    ,

    ki k tk

    i

    YuY D

    x , : Difusividade turbulenta da espcie kk tD

  • Proposto por Spalding (1971), foi uma das primeiras tentativas de modelar o termo de taxa de reao da equao de transporte de espcies;

    Por se tratar de uma chama turbulenta, a hiptese de cascata de energia utilizada tambm para controlar a reao;

    O mistura e seu tempo caracterstico so determinantes nessa taxa (altos valores de Da);

    A taxa de reao ento descrita como uma funo linear desse tempo de mistura

    MODELO EDDY-BREAK-UP

    1/22p EBU pC Yk 2

    : Constante do modelo

    : Varincia da frao mssica de produtoEBU

    p

    C

    Y

  • Magnussen e Hjertager (1977) propuseram a mudana no modelo EBU, trocando o termo da varincia da frao de produto pelo mnimo entre trs taxas:

    A primeira ligada a frao de combustvel:

    A segunda ligada a frao mssica de oxidante:

    E a terceira, ligada a frao de produtos de reao:

    MODELO EDDY DISSIPATION

    F FAY k

    2

    2

    OO

    st

    AYk

    1 PP stA BY

    k

  • As constantes A e B funcionam como parmetros de ajuste do modelos;

    Isso permite que o modelo seja modificado dependendo do tipo de chama;

    No existe uma regra geral para a escolha dessas constantes;

    MODELO EDDY DISSIPATION

  • Vantagens: Possibilidade de aplicao a todos os tipos de chama; Acoplamento com a turbulncia, ainda que muito intuitivo; Modelo consagrado na avaliao da combusto na indstria; Robusto;

    Desvantagens: Limitado a cinticas de 1 ou 2 passos; Impossibilidade de avaliao da concentrao de espcies

    intermedirias; Limitado a nmeros de Dahmkoler muito altos; Dependente do ajuste subjetivos de duas contantes;

    MODELO EDDY DISSIPATION

  • No modelo EDM, a taxa de reao depende de entidades relacionadas a hiptese de viscosidade turbulenta;

    Quando o modelo de simulao de grandes escalas (LES) aplicado, torna-se necessria a correo do modelo de combusto;

    Nesse caso a mistura com base na relao entre dissipao turbulenta e energia cintica turbulenta substituda pelo tempo de mistura de escala submalha:

    MODELO EDDY DISSIPATION

    1 2sgs ij ijS S : Tensor taxa de deformao: iij

    j

    uS

    x

  • Avalia a taxa de reao a partir do modelo EDM e do modelo FRC e aplica a menor delas no volume de controle;

    Tem validade para um grande intervalo de nmero de Dahmkoler;

    Tambm vlido somente para cinticas de poucos passos;

    MODELO EDDY DISSIPATION/FINITE RATE CHEMISTRY

  • Modificao do modelo EDM para cinticas com elevados nmereos de espcies e reaes;

    O modelo assume que a reao ocorre em pequenas escalas turbulentas;

    A frao de comprimento dessas escalas dada pela relao:

    MODELO EDDY DISSIPATION CONCEPT

    1/4

    2* C k

    * : quantidade relacionada as pequenas escalas turbulentasC : tan do modelocons te

  • A frao de volume das pequenas escalas, portanto, dada por:

    Outra hiptese assume que as espcies reagem nas pequens escalas de acordo com a escala de tempo dada por:

    A combusto que ocorre nas pequenas escalas representado a partir de reatores a presso constante com condies iniciais dadas pelas concentraes e temperatura nos volumes de controle;

    As reaes ocorrem regidas pela escala de tempo * e dadas pelas taxas de reao na base de Arhenius;

    MODELO EDDY DISSIPATION CONCEPT

    3*

    1/2

    * C

  • O Termo fonte na equao de conservao da espcie i modelada como

    Para amenizar o impacto das diferenas das escalas de tempo entre as reaes, o modelo permite a integrao com mtodos de reduo da rigidez do problema e da reduo da cintica (espcies no participantes);

    MODELO EDDY DISSIPATION CONCEPT

    2

    3

    **

    * 1 *i i iR Y Y

    * : frao da espcie i, aps reagir por um tempo *iY

  • O modelo EDC pode incorporar mecanismos de qumica detalhada em escoamentos turbulentos reativos;

    No entanto, os mecanismos tpicos so invariavelmente rgidos e sua integrao numrica cara computacionalmente;

    Assim, o modelo deve ser usado somente quando a suposio de cintica rpida invlida, como a modelagem da queima do CO lento em chamas de baixa temperatura de entrada;

    MODELO EDDY DISSIPATION CONCEPT

  • SUBMODELOS APLICADOS A TAXA DE REAO

  • Submodelos so necessrios na correta identificao do comportamento de chama;

    Esses submodelos controlam a combusto local e permitem uma melhor transferncia da energia ao longo do domnio;

    Muitos desses submodelos mantm o carter conservativo do solver;

    SUBMODELOS APLICADOS A TAXA DE REAO

  • Limitao quanto a taxa de mistura: limita a relao /k local quando utilizado o modelo EDM, desligando a taxa de reao quando esse valor supera um dado limite;

    Escala de tempo qumico: Desliga a reao quando o valor do tempo da reao (dado pelo inverso da taxa de Arhenius) for menor que um determinado valor, geralmente ligado ao tempo das microescalas de Kolmogorov:

    Temperatura mxima de chama: Desliga a reao local quando a temperatura supera um dado valor (temperatura adiabtica de chama);

    Temperatura de extino: Desliga a reao local se o volume de controle apresentar temperatura abaixo de um dado valor;

    SUBMODELOS APLICADOS A TAXA DE REAO

    Kolmogorov

  • Submodelo de espessamento de chama: Modelo mais indicado para chamas pr-misturadas utilizando modelos

    de simulao de grandes escalas;

    Chamas laminares apresentam espessura reduzida e sua representao se torna de elevado custo computacional;

    O modelo, de forma artificial, eleva a espessura da zona de reao, mas mantm a velocidade da frente de chama:

    Multiplicando as difusividades de massa e calor por um fator f;

    Dividindo a taxa de reao por f;

    SUBMODELOS APLICADOS A TAXA DE REAO

  • Submodelo de espessamento de chama (parmetros): O fator de espessamento determinado pela relao:

    Dynamic thickening factor () Confina o aumento da difuso para perto da chama; Evita problemas de excesso de mistura a montante e a jusante da chama;

    Efficiency factor (E) Modela o efeito do dobramento da chama na espessura; Aumenta a velocidade de chama laminar em E; Multiplica a difusividade e a taxa de reao por E; E calculada a partir da velocidade de chama turbulenta de Zimont;

    SUBMODELOS APLICADOS A TAXA DE REAO

    NF

    1/3:

    : a escala de comprimento do elemento (Vol ): o nmero de clulas na zona da chama

    : espessura da chama

    onde

    N

  • SUBMODELOS APLICADOS A TAXA DE REAO

    x/d=8.5

    x/d=2.5

    TFM Laminar

    Submodelo de espessamento de chama:

    Temperatura instantnea:

  • SUBMODELOS APLICADOS A TAXA DE REAO

    x/d=8.5

    x/d=2.5

    Submodelo de espessamento de chama:

    F

    E

  • SUBMODELOS APLICADOS A TAXA DE REAO

    Submodelo de espessamento de chama:

    x/d=2.5 x/d=4.5

    x/d=6.5 x/d=8.5

  • SUBMODELOS APLICADOS A TAXA DE REAO

    Submodelo de espessamento de chama:

    x/d=2.5 x/d=4.5

    x/d=6.5 x/d=8.5

  • Modelo de desacoplamento em cinticas detalhadas:

    Objetivo de evitar o problema da rigidez da reao afetando as outras equaes de transporte;

    As espcies que no forem resolvidas no problema acoplado podem ser aplicadas com a abordagem de ps-processamento em um segundo momento;

    Indicado para a soluo ds espcies com baixa frao no domnio, visto que seus campos no afetam os campos de temperatura, velocidade e etc.

    SUBMODELOS APLICADOS A TAXA DE REAO

    Caso 1:- Cintica Simples;- Quantidade de movimento;- Continuidade;- Energia;

    Caso 2:- Cintica com maior nmero de

    espcies;- Campos de velocidade,

    temperatura, radiao inalterados;

  • O mtodo consite na criao de uma tabela que envolve N+3 posies (espcies, presso, temperatura e passo de tempo) para a soluo do vetor de composio resultante da integrao;

    Esse mtodo de tabulao depende dos seguintes fatores: Mecanismo cintico; Propriedades de transporte molecular; Geometria do domnio; Condies de contorno;

    Portanto na primeira iterao essa integrao resolvida de forma direta. A primeira aquisio pela tabela consiste de: Composio inicial 0; Composio resultante 1; O tensor de mapeamento: Uma hiper-elpse de acurcia;

    TABULAO ADAPTATIVA IN-SITU (ISAT)

    1 0A

  • Para aplicar o mtodo ISAT de reduo de cintica, os solvers de CFD aplicam um esquema de separao das reaes de outros processos fsicos;

    As equaes governantes para sub-passos de reao formam um conjunto rgido de EDOs e tipicamente devem ser resolvidasmilhes de vezes em uma mesma simulao;

    Cada integrao apresenta um custo computacional relativo: Tipicamente dezenas e centenas de milisegundos de tempo de

    processador; A integrao corresponde ao mapeamento x f, onde x o vetor

    composio inicial {Y1, Y2,YN,T,p} e f o vetor composio apsum passo de reao {Y1*, Y2*,YN*,T* }; A composio final funo somente da composio inicial.

    *

    0

    kk k

    wY Y dt

    ISAT

  • ISAT

    ISAT

    Integraes podem ser evitadas se for utilizadas tcnicas de tabulao e mapeamento;

    Em chamas sem pr-mistura essas tabelas vo consistir de 3 dimenses: Frao de mistura, varincia e entalpia mdia;

    Para problemas em geral, com cinticas com N espcies, torna-se quase impossvel tabular todo o espao de composio: N+3 dimenses; Para cada M pontos de malha em cada dimenso (MN+3 pontos); Para M=10, N=7 requer 1010 pontos na tabela;

    No mtodo ISAT somente parte do espao de composio acessado;

    Tabulao apenas onde requerido (in-situ); Erros so controlados (tabulao adaptativa); A tabulao construda durante a simulao;

  • ISAT THEORY Algoritmo de armazenamento/avaliao para uma funo geral

    f(x); Tabulao do mapeamento x f em rvores binrias. Em clculos

    subsequentes, quando possvel, ocorre avaliao de aproximao(usando aproximao linear) para f(x) ao invs de computardiretamente f(x);

    Operaes ISAT: nas chamadas subsequentes ao ISAT a tabela criada:

    O estado inicial recai dentro da EdA (elipsoide de acurcia)? Em caso positivo, interpola e avalia o mapeamento; Em caso negativo, integrao direta torna-se necessria; O mapeamento avaliado para evidenciar se esse recai dentro da

    tolerancia de erro do ISAT Em caso positivo, a EdA aumentada; Em caso negativo, um novo ponto na tabela adicionado;

    Avaliaes so rpidas, mas o crescimento e adies a tabela solentas;

    ISAT

  • A acelerao do processo, com relao a integrao direta de 10 to 1000;

    O aumento da velocidade mdia em torno de 100;

    Entretanto, o clculo da cintica utilizando o ISAT envolve errosnumricos:

    Erros na EDO, controlada por parmetros da EDO (fornecidospelo usurio);

    Erros de interpolao do ISAT, controlados pelo prprioalgoritmo;

    ISAT