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FUNÇÃO QUADRÁTICA
Definição:
Uma função quadrática é uma função definida por
são números reais.
- O domínio de uma função quadrática é o conjunto dos números reais.- O gráfico de uma função quadrática é uma parábola.
1. ESTUDO DA FUNÇÃO
Construa-se o gráfico da função
Nota: Esta função deverá ser visualizada na máquina de calcular.
Vamos fazer agora o estudo da função, tendo em conta a sua representação geométrica.
Domínio: (como aliás já tinha sido dito na definição);
Contradomínio: ;
Zeros: 0;
Sinal da função: f é não negativa em todo o seu domínio, ou seja, em ;
Monotonia: f é decrescente no intervalo f é crescente no intervalo ;
x-3 9-2 4-1 10 01 12 43 9
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Extremos: A função tem um mínimo em 0;
Injectividade: A função é não injectiva, pois existem objectos diferentes que têm a mesma imagem,
Por exemplo: f(1)=1 e f(-1)=1 ;
Paridade: A função é par, pois,
Eixo de simetria: O eixo de simetria é (uma vez que é par);
Vértice da parábola: (0,0);
Concavidade: Voltada para cima.
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Vamos agora fazer o estudo dos vários casos de funções quadráticas.
1º CASO: GRÁFICO DA FUNÇÃO
(a) Consideremos as seguintes funções em que a>0:
h(x)=2
Vamos representar graficamente estas três funções:
Conclusões: Verificamos que nestas três funções o que varia é a abertura da parábola,
mantendo--se todas as outras características. Então podemos concluir que quanto maior é o valor de a, mais fechada é parábola.
(b) Consideremos agora as funções em que a<0:
Voltemos novamente a representá-las geometricamente:
Conclusões:Verificamos que o que varia nestas três funções é novamente a abertura da parábola.
Neste caso, quanto menor é o valor de a, mais fechada é a parábola. Em relação às funções consideradas em (a) já vão variar outras características.
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Registemos num quadro as principais características da função do tipo :
a<0
À medida que a diminui, a abertura também diminui
a>0
À medida que a aumenta, a abertura diminui
Concavidade voltada para baixo voltada para cima Domínio
Contradomínio =
Monotonia crescente decrescente
crescente decrescente
Zeros 0 0Extremos máximo absoluto: 0
maximizante: 0mínimo absoluto: 0
minimizante: 0Vértice (0,0) (0,0)
Eixo de simetria eixo de equação eixo de equação Sinal não positiva em não negativa em
2º CASO: GRÁFICO DA FUNÇÃO
Consideremos as funções:
Geometricamente temos:
Conclusões: A abertura das parábolas é a mesma, assim como a concavidade (a é o mesmo); Houve uma translação vertical nas funções h e g em relação a f; A função g sofreu uma translação associada ao vector (0,-2); A função h sofreu uma translação associada ao vector (0,2); Os vértices vão passar a ser: - em h (0,2)
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- em g (0,-2) Os eixos de simetria são os mesmos, ou seja, a recta ; Os extremos vão mudar: - em g temos um mínimo -2 - em h temos um mínimo 2 O contradomínio também vai sofrer alterações: - - Zeros: Neste caso poderemos ter 0, 1 ou 2 zeros:
Sintetizando:
Concavi-dade
voltada para cima voltada para cima voltada para baixo voltada para baixo
Domínio
Contra-domínio
Monotoniadecrescente:
crescente:
decrescente:crescente:
decrescente:
crescente:
decrescente:
crescente:Zeros não tem e e não temExtremos mínimo absoluto: k
minimizante: 0mínimo absoluto: k minimizante: 0
máximo absoluto: k maximizante: 0
máximo absoluto: k maximizante: 0
Vértice (0,k) (0,k) (0,k) (0,k)Eixo de simetria
eixo de equação eixo de equação
eixo de equação eixo de equação
Sinal positiva em positiva:
negativa:
positiva: negativa: negativa em
Exercício 1:Determina os zeros, analiticamente, das funções f, g e h anteriormente definidas:
Resolução:f(x)
(1 zero) (2 zeros)
Equação impossível (nenhum zero)
Exercício 2:Escreve na forma as funções que têm a seguinte representação gráfica:
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(a) (b)
Resolução:
(a) Temos que , logo vem
Resta determinar a. Como o ponto (2,4) pertence à parábola, ele verifica a equação:
Então a equação da função é dada por .
(b) Temos que , logo vem
Resta determinar a. Como o ponto (2,0) pertence à parábola, ele verifica a equação:
Então a equação da função é dada por .
Exercício 3:
Seja f uma função quadrática definida por . Indica as coordenadas do
vértice, o contradomínio e os intervalos de monotonia.
Resolução:
Como então as coordenadas do vértice são .
O contradomínio é o intervalo .
A função é decrescente no intervalo e crescente no intervalo .
3º CASO: GRÁFICO DA FUNÇÃO
A partir do gráfico da função , constrói os gráficos das seguintes funções:
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Conclusões:Obtivemos os gráficos das funções g e h através de uma translação horizontal,
segundo o vector (h,0). Vamos ter alterações nos zeros, nas coordenadas do vértice, o eixo de simetria e na monotonia.
Sintetizando:a>0 a<0
Concavidade voltada para cima voltada para baixo
DomínioContradomínio
Monotoniadecrescente:
crescente: decrescente: crescente:
Zeros h h
Extremosmínimo absoluto: 0
minimizante: hmáximo absoluto: 0
maximizante: hVértice (h,0) (h,0)
Eixo de simetria recta de equação recta de equação Sinal não negativa em não positiva em
Exercício: Sem efectuar cálculos faz um possível esboço do gráfico de cada uma das funções:
(a) (b) (c)
Resolução:
(a) v = (0;2,5) (b) v = (0;-4)
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(d) v = (3,0)
4º CASO: GRÁFICO DA FUNÇÃO
Consideremos a função . Que transformações devem ser feitas ao gráfico da função para obter o
gráfico da função f ?
1º) Passar de para :
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2º) Passar de para :
Vamos deslocar o gráfico segundo uma translação associada ao vector (-1,0).
3º) Passar de para :
Vamos deslocar o gráfico segundo uma translação associada ao vector (0,-3).
Conclusões: Obtemos o gráfico de f através de uma translação do gráfico da função ,
associada ao vector (-1,3).
Sintetizando:
a>0 a<0Concavidade voltada para cima voltada para baixo
DomínioContradomínio
Monotonia crescente em decrescente em
crescente em decrescente em
Extremos mínimo absoluto: k máximo absoluto: k
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minimizante: h maximizante: hVértice
Eixo de simetria recta de equação recta de equação
Exercício:Sem efectuar cálculos faz um possível esboço do gráfico da seguinte função:
2)3x(5x
Resolução:v = (-3,0)
Em termos de representação gráfica temos o seguinte:
1º CASO: GRÁFICO DA FUNÇÃO Qualquer função do tipo tem gráfico resultante do de , variando apenas a abertura da parábola.
2º CASO: GRÁFICO DA FUNÇÃO O gráfico de funções do tipo resulta do de por uma translação vertical associada ao vector (0,k).
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3º CASO: GRÁFICO DA FUNÇÃO Qualquer função definida por uma expressão do tipo tem gráfico resultante do de
por uma translação associada ao vector (h,0).
4º CASO: GRÁFICO DA FUNÇÃO Qualquer função definida por uma expressão do tipo , tem um gráfico resultante do de por translação associada ao vector (h,k).
Exemplo: Sem representar graficamente a função
indica as suas principais características.
Resolução: Domínio: ; Contradomínio: ; Concavidade: voltada para baixo, uma vez que ; Monotonia: crescente ; decrescente ; Vértice: (3,1); Máximo absoluto: 1 maximizante: 3
COMO PASSAR DE PARA ?
Consideremos a seguinte função:
Teremos que construir um caso notável:
A função f representa uma parábola com a concavidade voltada para cima , vértice no ponto (2,-4) e eixo de simetria .
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Exercício:Dadas as funções g e h, passa à forma , indicando o vértice de cada uma delas: (a) (b)
Resolução:
(a)
31
31x3
2
O vértice tem coordenadas .
(b)
149
49x3x2 2
O vértice tem coordenadas .
Exercícios :
1) Para cada par de funções, descreve como podes obter o gráfico da segunda partindo
do gráfico da primeira:
1.1) ;
1.2) ;
Resolução:
1.1) O gráfico da função terá que sofrer uma translação segundo o vector (-5,0).
1.2) Primeiro, o gráfico da função terá que ser invertido em relação ao eixo ,
depois terá que sofrer uma translação associada ao vector (-2,3).
2) Escreve a expressão que define a função quadrática tal que:
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(a) o vértice da parábola é (-1,4) e ;
(c) o vértice da parábola é (-3,1) e um dos zeros é
Resolução:
(a) A expressão será do tipo .Temos que e
logo virá
(c) k)hx(ay 2 , e
Logo temos
Como um dos seus zeros é 3 então o ponto (3,0) pertence à parábola, substituindo
vem
Temos então
1)3x(61y 2
3) Considera a família de funções .
3.1) Sabendo que , o que podes dizer acerca dos intervalos de monotonia da
função?
3.2) Considerando e determina o contradomínio da função.
3.3) Indica um intervalo onde a função seja injectiva.
Resolução:
3.1) Como , a função é do tipo . Logo o que irá fazer
variar a função é o valor de a.
Então:
- se , a função é
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- se , a função é
3.2)
3.3) Por exemplo o intervalo
4) Escreve uma expressão analítica para as funções quadráticas representadas
graficamente:
4.1) 4.2)
Resolução:
4.1) O vértice tem coordenadas (0,3), logo . Vem então . Resta determinar a. Como o ponto (-2,0) é um ponto da parábola, então verifica a equação:
Vem então
4.2) O vértice tem coordenadas (2,0), logo . Vem então . Resta determinar a. Como o ponto (0,4) é um ponto da parábola, então verifica a equação:
Vem então
ESTUDO DO GRÁFICO DE A PARTIR DE E DE
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Já vimos a importância do valor a, pois além de nos indicar a abertura da parábola, também nos permite concluir se a concavidade da parábola está voltada para cima ou para baixo, mediante a>0 ou a<0, respectivamente.
Outro parâmetro importante para o estudo do gráfico de uma função é , ou seja, o binómio discriminante.
Ao analisarmos o valor de , ficamos a conhecer o número de raízes da função, podendo ser 0, 1 ou 2.
Então,não existem raízes
existe uma raiz,
existem duas raízes, (fórmula resolvente)
Conhecendo a e podemos localizar o gráfico da função em relação ao eixo horizontal e posteriormente saber o sinal da função.
(2 raízes) (1 raiz dupla) (não há raízes)
a>0
Função positiva
Função negativa
Função positiva Função sempre positiva
a<0
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Função positiva
Função negativaFunção negativa Função sempre
negativa
Exemplos:
(a) Consideremos a função definida por . A função representa uma parábola de concavidade voltada para cima .
- Zeros
Logo a função tem dois zeros.
Determinemo-los:
Para fazermos um esboço da parábola um pouco mais rigoroso, é necessário determinar as coordenadas do vértice. Como a parábola é simétrica relativamente ao seu eixo de simetria (que é a recta vertical que passa pelo vértice), o eixo fica equidistante das suas raízes. Logo a abcissa do vértice é dado por:
Como o vértice é um ponto da parábola, para determinarmos a sua ordenada, basta substituirmos na equação por 1,
Temos então que o vértice tem coordenadas (1,-1). O eixo de simetria é a recta de equação . Já estamos então em condições de traçar um esboço do gráfico:
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- Domínio ; - Contradomínio: ;- Monotonia: crescente em ; decrescente em ;- Sinal:
positiva em e ;
negativa em
(b) E se considerarmos a função definida por ?
- A concavidade é voltada para cima.
- Zeros: Será que existem?
Logo não existem zeros.
Como determinar o vértice e o eixo de simetria?A maneira mais simples será construir um caso notável e escrever a equação na forma
.
Logo o vértice tem coordenadas (-2,1) e o eixo de simetria é a recta de equação .
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Exercício:Considere as funções quadráticas definidas como se segue:
;
1) Determine os zeros e estude o sinal da função f;2) Represente graficamente a função f. Indique as coordenadas do vértice da parábola, o contradomínio e intervalos de monotonia da função;3) Repita as alíneas anteriores para a função h.
Resolução:
1) Zeros:
Logo tem dois zeros
Determinemos os zeros:
Como a concavidade é voltada para cima, vem que: - a função é positiva e em ; - a função é negativa em
2) Determinemos as coordenadas do vértice:
Logo
Então as coordenadas do vértice são (3,-1).
Temos a seguinte representação geométrica:
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Contradomínio: ;Monotonia: crescente em ; decrescente em
3) Zeros: Logo não tem zeros.
Como , a concavidade é voltada para baixo, logo a função é sempre negativa.Para representar graficamente a função, será necessário determinar as coordenadas do seu vértice.
Logo o vértice tem coordenadas (1,-4).
Temos a seguinte representação geométrica:
Contradomínio: ;Monotonia: crescente em ; decrescente em
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APLICAÇÕES DO ESTUDO DA FUNÇÃO QUADRÁTICA
INEQUAÇÕES DO 2º GRAU
O estudo que foi feito até aqui da função quadrática irá ser usado agora na resolução de inequações do 2º grau.
Problema: Para iluminar uma operação de salvamento lança-se um “very light” cuja altura h em relação ao nível do mar é dada aproximadamente pela lei
(h em metros, t em segundos)
A luz só é útil desde que o “very light” esteja a 4m ou mais acima do mar. Quanto tempo dura a luz útil de cada foguete?
Resolução:Queremos os valores de t para os quais , ou seja,
Queremos saber para que valores de , a função é positiva ou nula (não negativa), logo teremos que estudar o sinal da função.
- (tem concavidade voltada para baixo);
- logo a função tem dois zeros.
- Zeros:
A função é positiva no intervalo das raízes, ou seja, de -1 a 6. No entanto, neste problema
só interessa quando t>0, pelo que a luz é útil do instante 0 a 6, ou seja durante 6 segundos.
Exercícios:
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Resolva, em , as inequações:
1) 2)
3) 4)
Resolução:
1)
c.s.:
2)
logo tem 2 zeros.
Determinemos os zeros:
c.s.:
3)
logo não tem zeros.
c.s.:
4)
Como a<0 temos que c.s.:
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Exercício:Determina o domínio da cada uma das seguintes funções f, definidas por:
(a) (b) (para trabalho de casa)(c) (para trabalho de casa)
Resolução:
(a)
C.A.
Então
(b)
C.A.
Impossível em , ou seja, a função não tem zeros.
(c)
C.A.
Então
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PROBLEMAS DE APLICAÇÃO
Um agricultor comprou 6 metros de rede para fazer um galinheiro rectangular. Para optimizar o empate de capital feito na compra da rede, pretende que o galinheiro tenha área máxima. Ajude o agricultor a resolver o problema, seguindo os passos que a seguir se indicam:
1) Exprime l em função de c; 2) Exprime a área A do galinheiro em função de c;3) Determina o valor de c para o qual a área é máxima e o correspondente valor de l.
Resolução:
1) e além disso . Logo
2) , como , vem
3) Queremos determinar o máximo da função
Como a , a<0, a concavidade será voltada para baixo, logo o máximo corresponde à abcissa do vértice da parábola.
Determinemos os zeros:
Então
A área é máxima quando m.Determinemos o valor e l correspondente:
EXERCÍCIO 1: Uma bola é lançada verticalmente ao ar, com uma velocidade inicial de 20m/s. A altura da bola, em metros, no tempo t, é dada aproximadamente pela fórmula
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1) Quanto tempo a bola se manteve no ar?
2) Qual é a atura máxima atingida pela bola?
3) Determina o intervalo de tempo em que a altura era superior a 0,5m.
4) A que altura foi lançada a bola?
RESOLUÇÃO:
1) Façamos um breve estudo da função para esboçar o gráfico:
, a<0, logo a concavidade é voltada para baixo.
Zeros: , 2 zeros
Determinemo-los:
A bola mantém-se no ar aproximadamente 4,02 segundos.
2) Determinar a altura máxima é determinar :
Logo
A altura máxima é de 20,5m.
3) Queremos determinar t, tal que
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C.A. 0)20t5(t 4t0t
A altura é superior a 0,5m no intervalo .
4) A bola foi lançada no instante , logo
A bola foi lançada a uma altura de 0,5m.EXERCÍCIO 2:
Uma bola atirada de baixo para cima, na vertical, atinge a altura h, em metros, dada por
ao fim de t segundos.
1) Qual é a altura máxima atingida pela bola e o tempo gasto nesse percurso?
2) Qual é a altura da bola ao fim de 2 segundos?
3) Em que instante atinge a bola o solo?
4) Em que instantes é a altura atingida pela bola superior a 5 metros?
RESOLUÇÃO:
1) Queremos determinar a altura máxima, ou seja, . Determinemos primeiro os zeros da função:
Então
logo
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Conclui-se então que o tempo gasto é de 3 segundos.
2)
A altura ao fim de 2 segundos é de 10 metros.
3) A bola atinge o solo no instante .
4) Queremos determinar o intervalo de tempo tal que
C.A.
Então a altura atingida pela bola é superior a 5 metros no intervalo de tempo .
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FUNÇÕES DEFINIDAS POR RAMOS
Consideremos a seguinte função módulo
que pode ser definida por
Geometricamente temos
Exemplo: Consideremos agora a seguinte representação gráfica:
Se quisermos determinar a sua expressão analítica, verificamos que não conseguimos definir a função em todo o seu domínio, com apenas uma expressão analítica. Determinemos primeiro a expressão analítica das duas rectas e consideremos os pontos , , e .
Para a recta AB:
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-
- Como o ponto A pertence à recta então verifica a equação, logo vem
Então temos
Para a recta CD:
-
Logo . Obtemos então .
Resta determinar a ordenada na origem:
Como o ponto C pertence à recta, então verifica a equação
Temos então
A recta AB não está definida em , mas apenas no intervalo , enquanto que a recta CD está definida no intervalo . Então a expressão analítica da função é dada por:
ou equivalentemente
EXERCÍCIOS
1. Considera a função
(a) Determina analiticamente os zeros da função h;(b) Calcula , e ;(c) Representa graficamente a função h.
2. Na figura está representado o gráfico da função g.
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(a) Indica o domínio, contradomínio e intervalos de monotonia;(b) Define a função g analiticamente.
RESOLUÇÃO
1. (a) Queremos determinar os valores de x tais que :
O único zero da função é -1, pois o segundo ramo da função não está definido em 0 nem em -1.
(b)
(c)
2. (a) Intervalos de monotonia: crescente constante
(b)
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Determinemos: - a equação reduzida da recta oblíqua
O ponto pertence à recta, logo verifica a equação
Logo a equação reduzida da recta é dada por .
- a equação da parábola O vértice tem coordenadas , logo temos
Determinemos a. Como o ponto pertence à parábola, então verifica a equação logo
Vem então .
A função g é definida por
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