escola estadual cecÍlia meireles · 2012-02-10 · É nesta perspectiva que o projeto político...
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ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES
ENSINO FUNDAMENTAL
Rua Amazonas n.º 851 – Fone (44) 3323-1498 – Colorado – Paraná
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2011
Introdução e Justificativa:
A Escola Estadual Cecília Meireles – Ensino Fundamental, através de
todos os seus segmentos elaborou seu Projeto Político Pedagógico
estabelecendo dentro de suas metas, a proposta de um documento que viesse
avaliar, discutir e aprofundar todo o sistema educacional da escola de acordo com
a política da SEED tendo como parâmetro a Deliberação nº 014/99.
A intenção deste documento é, fundamentalmente, retomar o exercício
da discussão e encaminhamento coletivo, no nível do processo ensino-
aprendizagem.
O objetivo do nosso Projeto Político Pedagógico é oferecer aos professores,
alunos, pais e a todos aqueles que estão direta ou indiretamente ligados a esta
escola uma visão da realidade educacional.
Constitui um referencial de qualidade para a fundamentação
pedagógica, no Ensino Fundamental. Nele estão inseridos o pensamento e o
trabalho de todo o corpo docente da escola.
Por sua natureza aberta, configura uma proposta flexível a ser
concretizada nas decisões dos projetos educacionais e sociais. Nele estão
contidas as tendências pedagógicas praticadas na escola, bem como o sistema
de avaliação e a prática disciplinar desenvolvida pelos professores.
As metas aqui propostas se efetivarão em parceria com toda a
comunidade escolar e com o real comprometimento dos profissionais que a
elaboraram.
Esta proposta tem seu fundamento na construção de um conhecimento que não é
pronto e acabado, mas que está em permanente avaliação e/ou reformulação, de
acordo com os avanços dos principais paradigmas educacionais da atualidade.
É nesta perspectiva que o Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual
Cecília Meireles deverá ser trabalhado e enriquecido na dinâmica da prática
pedagógica.
Desta forma não pretende ser um manual para o corpo docente sua
proposta é dialogar a respeito da estrutura educacional, dos conteúdos e da
metodologia desta escola, bem como ter claro seus fins e objetivos.
Consciente de que esta proposta é uma das grandes responsáveis pelo
bom desempenho do corpo docente e pelo alcance dos objetivos a que a escola
se propõe, procura abordar toda a ação escolar segundo as necessidades e as
oportunidades surgidas no processo ensino - aprendizagem.
Assim, a abordagem desta proposta objetiva situar o corpo docente,
quanto aos procedimentos essenciais pertinentes ao Projeto Político Pedagógico
da escola estadual Cecília Meireles. Mais do que teorias pedagógicas ou visões
teóricas torna-se necessária à viabilização efetiva deste documento.
A prática social da educação é um todo, com partes que articulam e se
complementam.
Quando as partes desse trabalho se distanciam, quando seus
membros perdem a noção da totalidade e, muitas vezes cada um tem uma visão
do “todo” baseado somente em sua parte; a escola se fragmenta.
Tornam-se partes autônomas que não se entrelaçam, tornam partes
que fragmentam o conhecimento e a ação de todos os sujeitos envolvidos no
trabalho escolar. E, fragmentados, os sujeitos perdem a dimensão do viver em
sociedade, pois ficam individualizados nos seus desejos e lutas.
Sabe-se que a função social da escola é condicionada historicamente.
Atualmente para que a escola pública realize sua função social são necessárias
ações pedagógicas, políticas públicas – como planejamento e ação voltados à
necessidade do coletivo-, que garantam o acesso e a permanência, e uma
escolarização que promova o enfrentamento à exclusão social, já que a escola é
uma das possibilidades da construção da cidadania.
Conceber a função da escola pública pressupõe conceber o fortalecimento
do Estado no provimento dos direitos constitucionais, de políticas públicas
voltadas a atender as necessidades históricas dos sujeitos excluídos, e/ou
discriminados pela lógica neoliberal padronizado e reproduzido na história da
educação brasileira. Trata-se de ir além de uma política que só inclui os incluídos
e conceber uma educação pela qual,a partir do conhecimento,seja possível
compreender a sociedade e suas contradições,mobilizando esforços para as
conquistas sociais,políticas e culturais. Trata-se de recuperar a dimensão
pedagógica da escola, voltada para o mundo do trabalho, tendo o trabalho como
princípio educativo.
A escola é uma parte inseparável da totalidade social, buscando e
construindo o conhecimento de mundo, partilhando ideias, tomando conhecimento
da vivência, cidadania, resgatando o momento histórico e suas mudanças sociais.
A escola deve levar os discentes para além do senso comum e chegar
ao conhecimento científico. Ou seja, garantir o acesso ao conhecimento.
A escola abrange a dinâmica das mudanças sociais, das interações
pessoais, profissionais e desenvolve os objetivos mediante a participação de seus
profissionais e alunos.
1- Identificação do Estabelecimento:
Escola Estadual Cecília Meireles – Ensino Fundamental.
Site da Escola: [email protected]
Rua Amazonas, nº 851- Centro. Fone/Fax (44) 3323-1498
Município: Colorado.
Dependência Administrativa: Estadual
NRE: Maringá
Entidade Mantenedora: SEED-Secretaria do Estado do Paraná.
1.1 Aspectos Históricos:
A Escola Estadual Cecília Meireles – Ensino Fundamental,
originalmente com o nome de Ginásio Estadual de Colorado, foi criada pelo
Decreto 23704 de 30/07/1. 959, com autorização para funcionar pela Portaria nº
3.087, no prédio do Grupo Escolar de Colorado, localizado à Rua Bahia, nº 220,
inicialmente com 2 turmas de 1ª série ginasial em 18 de abril de 1.960. Em 26 de
junho de 1963, recebeu pela Portaria nº 3101, autorização para funcionamento de
turmas noturnas. Em abril de 1.966 passou a funcionar em prédio próprio,
localizado à Rua Amazonas, nº 851. Em 1.979 passou a ter a denominação de
Escola Cecília Meireles – Ensino de 1º Grau e em 1.983 passa denominar-se
Escola Estadual Cecília Meireles – Ensino de 1º Grau. Atualmente tem como
autorização de funcionamento o Decreto nº 2670/80, D.O.E. de 23/07/80 e o
curso reconhecido pela Resolução de nº 08/82, D.O.E. de 27/01/82. Adequando-
se à Lei nº 9394/96 através da Resolução Secretarial nº 3120/98 D.O.E de
11/09/98 passou a denominar-se Escola Estadual Cecília Meireles – Ensino
Fundamental.
Diretores que administraram este estabelecimento desde sua criação:
Augustinho Fernando Delazari (1959 a 1961); Octávio José Carquejo (1962 a
1963); João Geraldo dos Santos (1963 a 1964); Pérsio Onofre Bughi (1964 a
1983); Neusa Peixoto Guimarães Soares (1983 a 1.985); Maria Josefina Gagliardi
Pinto (1985 a 1989); Neusa Peixoto Guimarães Soares (1989 a 1994); Antonio
Bergamaschi (1994 a 1995); Edina Aparecida Delazari Foroni (1996 a
2008),Elisabete Aparecida Rosseto(2009-2010),afastada para o PDE, ficando
deste ano até 2011,Kátia Regina Antonelli.
2. Organização da Entidade Escolar:
2.1- A Escola Estadual Cecília Meireles oferta as séries finais do Ensino
Fundamental.
2.2 Números de turmas e salas de aula:
Período: Manhã
Período: Tarde
Séries Turmas7ª 58ª 3
Séries Turmas5ª 66ª 5
Período: Noite
Série Turmas 7ª 1 8ª 1
• Número de alunos: A escola tem neste ano um total de 654 alunos, assim distribuídos:
Período: Manhã
Séries Quantidade7ª 1608ª 83
Período: Tarde
Séries Quantidade5ª 2096ª 151
Período: Noite
Série Quantidade
7ª 24
8ª 27
• Número de professores: Contamos com um total de 50 professores, muitos com uma carga horária de 40 hora/aula e outros com 20 horas/aula e ainda outros com aulas extraordinárias, sendo:
Período QuantidadeManhã 31Tarde 18Noite 8
• Número de pedagogas: Temos quatro pedagogas, sendo:
Período QuantidadeManhã 2Tarde 2Noite 1
Observação: Três pedagogas tem carga horária de 20 horas cada, e uma pedagoga tem uma carga horária de 40 horas.• Número de funcionários: 11 funcionários com 40 horas.
Período QuantidadeManhã 9Tarde 10Noite 3
Dos funcionários apenas 2 possuem somente o ensino fundamental incompleto,2 tem o ensino médio,2 cursando o ensino médio e 5 possuem graduação superior.
• Diretora: Uma diretora com 40 horas que atua nos períodos da tarde e noite.
• Diretora auxiliar: Uma diretora auxiliar com 20 horas que atua no período da manhã.
É visto que temos poucos funcionários,principalmente que atuam na limpeza e merenda,e necessitávamos também de um funcionário que atuasse como inspetor de pátio.
2.3 Regime Escolar:
O regime escolar é anual, dividido em dois semestres, contemplando os processos
de promoção do aluno seja por meio de classificação ou reclassificação conforme a
Deliberação nº 09/2001 e instrução de 02/2009 SEED/SUD/CDE. Instrução especial
de .reclassificação 020/2008 SUED/SEED.
2.4 Turnos de Funcionamento: Manhã, Tarde e Noite
2.5-Constituição Física da Escola.
Este estabelecimento de ensino conta com as seguintes dependências:
• 1 sala para secretaria;
• 1 sala para professores;
• 1 sala para o gestor;
• 1 sala para a documentadora do NRE;
• 1 biblioteca equipada com um acervo rico e variado atendendo as
necessidades das disciplinas.
• 1 sala para a Equipe pedagógica;
• 1 sala de Ciências;
• 1 laboratório de Informática;
• 11 salas de aulas;
• 1 cozinha;
• 1 depósito para merenda
• 1 salão nobre .
• 1 quadra coberta e uma quadra descoberta;
• 1 banheiro com 4 sanitários para uso masculino.
• 1 banheiro com 4 sanitários para uso feminino .
• 1 banheiro para uso de professoras e outro para uso de
professores;
• 1 casa para caseiro.
• 1 sala de recursos.
• 1 sala ambiente
No período da manhã são utilizadas duas salas para apoio de Língua
Portuguesa e Matemática. Uma sala para o CAEDV (Centro de Atendimento
Especializado na Área de Deficiência Visual). A sala de recursos funciona em
uma sala de atividades (anteriormente sala de hora- atividade). No período da
tarde também funciona uma sala de recursos.
Em relação às salas de aula, a única que não está a contento é a sala
de recursos que funciona na sala que era de hora-atividade e estava sempre
ociosa, pois os professores preferiam realizar a hora-atividade na sala de
Informática.
2.5.1 Ambientes Pedagógicos:
• Sala de Apoio à Aprendizagem:
Este Estabelecimento possui duas salas de Apoio à Aprendizagem de
Língua Portuguesa e duas salas de Matemática com alunos de 5ª série que
apresentam defasagem de conteúdos necessários para cursarem a referida
série, com um total de 80 (oitenta alunos) sendo 40 (quarenta alunos) por
disciplina.
Estas salas têm o objetivo atender as defasagens apresentadas pelos
alunos que freqüentam a 5ª série do Ensino fundamental.,nas disciplinas de
Língua portuguesa e Matemática,trabalhando as dificuldades referentes à
aquisição dos conteúdos de oralidade,leitura,escrita,bem como às formas
espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares. O
encaminhamento é feito após diagnóstico realizado no início do ano letivo pelos
professores regentes e realiza-se reunião com os pais, que são alertados da
importância da participação do seu filho nessa sala ,para que possa ser
trabalhada as dificuldades apresentadas no momento.
Para cada aluno é feito uma ficha, elaborada pelo professores
regentes, que diagnosticam as dificuldades dos alunos.
Os conteúdos trabalhados pelos professores da sala de apoio são
registrados em uma ficha relatório, onde são descritas as dificuldades e os
avanços apresentados durante o processo ensino-aprendizagem.
O encaminhamento, a saída ou a permanência do aluno na sala de
apoio são decisões conjuntas entre professor da sala de apoio, professor regente
e equipe pedagógica da escola.
• Sala de Recursos:
A sala de recursos é um serviço de Apoio Especializado,de natureza
pedagógica que complementa o atendimento educacional realizado em classes
comuns do ensino fundamental.
Este estabelecimento possui duas Salas de Recursos para atendimento
no período da manhã dos alunos de 5ª e 6ª séries e no período da tarde dos
alunos de 7ª e 8ª séries que apresentam dificuldades acentuadas de
aprendizagem com atraso acadêmico significativo,decorrentes de deficiência
intelectual e/ou transtornos funcionais específicos.
Esta sala tem o objetivo de desenvolver os processos cognitivo,
motor,sócio-afetivo emocional,necessários para a apropriação e produção de
conhecimentos.
O professor elabora um planejamento pedagógico individual, com
metodologia e estratégia diferenciadas.
Para o ingresso na sala de recursos será realizada avaliação do
contexto escolar pelo pelos professores regentes, pedagogo e
psicólogo/neurologista. Os conteúdos trabalhados pelos professores da sala de
Recurso são registrados em uma ficha (relatório), onde são descritas as
dificuldades e os avanços apresentados durante o processo ensino-
aprendizagem.
O encaminhamento, a saída ou a permanência do aluno na sala de
Recursos se dá mediante concordância dos professores regentes da sala
regular /recurso e também da equipe pedagógica.
• CAEDV:(Centro de Atendimento Especializado na Área de Deficiência
Visual).
Contamos com um centro de atendimento, porque temos 1 aluno com
cegueira quase que total. Esse aluno é atendido no período da manhã, pois está
matriculado na 5ª série no período da tarde. Suas provas são transcritas em
Braille e o aluno responde em Braille. A professora do CAEDV transcreve a prova
para o aluno e para o professor do ensino regular corrigir. Além desse trabalho é
desenvolvido com 15 alunos das 5ª séries um projeto: Inclusão e Ação, com o
objetivo de promover a sensibilidade de alunos das 5ª séries da escola frente aos
limites e potencialidades dos alunos com baixa visão,bem como aumentar a auto-
estima, ampliar as noções de valores e oportunizar a socialização de todos.
• Sala de Ciências:
Nosso estabelecimento de ensino conta com sala de Ciências, bem
equipada com os materiais necessários, onde os professores fazem experiências
científicas de acordo com os conteúdos estudados interagindo assim a prática
com a teoria.
• Biblioteca:
Contamos com um ambiente para o funcionamento da nossa biblioteca,
onde nossos alunos realizam sua pesquisas/trabalho. Contamos com
3027(três,mil duzentos e sete),livros 559 ( quinhentos e cinqüenta e nove)
revistas, 145 ( cento e quarenta e cinco), e 12 ( doze) CDs, temos ainda uma
televisão com antena parabólica onde gravamos os programas da TV escola e da
TV Paulo Freire.Temos 1 (um) computador com acesso à Internet,1 impressora
.Possuímos um data show,2 DVDs,1 TV.
• Laboratório de Informática:
Temos um laboratório de Informática: Paraná Digital com 24
computadores para uso dos docentes e discentes. E serão instalados mais 18
computadores pelo Proinfo.
• Sala ambiente:
É uma sala ao ar livre, com mesas e bancos de cimento, com um
quadro negro que pode ser utilizado para as aulas de qualquer disciplina. Nas
mesas são pintadas tabuleiros de Xadrez que podem também ser utilizados para
a prática desse jogo.
• Salas de aula:
Todas as salas possuem uma TV pen drive.
• Salão Nobre:
Utilizado nas atividades pedagógicas realizadas pelos alunos e
professores.
2.6 Perfil dos Profissionais da Escola:
Diretor: Um profissional capacitado para exercer a função de gestor escolar com
comprometimento, sensibilidade para as inovações tecnológicas e pedagógicas,
com habilidades para gerir os recursos financeiros e humanos da escola, ou seja,
de fazer uma gestão democrática.
Diretor Auxiliar: Assim como o Diretor, deve ser um profissional com autonomia
para tomar decisões de comum acordo com a direção e com a Proposta
Pedagógica do estabelecimento.
Equipe Pedagógica: A equipe pedagógica tem que atuar exercendo sua função
pedagógica. Ser de fato um auxílio para os professores e sempre procurando
intervenções que possam auxiliar tanto os alunos, pais e professores.
Professores: Cumprirem sua função que é ensinar,trabalhando os conteúdos
científicos,visando a aprendizagem dos alunos.
Secretário: É o profissional responsável pela parte legal e funcional do
estabelecimento. Portanto deve trabalhar em consonância com a demanda.
Auxiliar de Secretaria: Este profissional deve estar voltado para as atuais
necessidades da escola e em conexão com as prioridades e deveres pertinentes
ao seu papel.
Auxiliar de Serviços Gerais: Comprometidos com o bem-estar da escola em
toda sua amplitude e voltados para as possibilidades de mudança, contornando
problemas, buscando soluções, tomando decisões participativas, criando
condições melhores de trabalho e organização.
2.7 Calendário: O calendário escolar deverá seguir criteriosamente o artigo 24,
inciso I da Lei de Diretrizes e Bases onde estabelece “a carga mínima anual será
de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo
trabalho escolar.As reuniões pedagógicas juntamente com as reuniões para
Conselho de Classe serão realizadas no decorrer do ano letivo, a cada bimestre,
sem prejuízo à carga horária estabelecida pelo art. 24 da L.D.B..O mesmo se
encontra anexo.
3-Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica:
A escola apresenta uma gestão democrática ainda com algumas
dificuldades, pois os pais muitas vezes não entendem a importância da sua
participação nas Instâncias Colegiadas. Precisa-se fortalecer o Conselho Escolar,
que é o órgão máximo do estabelecimento. Outra instância que está merecendo
uma atenção especial é o Grêmio Estudantil, que não atua de fato como deveria,
para tanto se realizou reunião com os representantes de turma, e foi explicado as
atribuições e esse trabalho será realizado nas salas,e a partir daí as chapas se
inscreverão para a eleição que acontecerá em outubro.
Quanto à aprendizagem notou-se que os alunos estão apresentando
dificuldades de leitura, escrita e interpretação, o que atrapalha a aprendizagem
em todas as disciplinas.
A nossa escola atingiu a meta do IDEB para 2009, mas sabe-se da
necessidade de aumentar esse índice, pois ainda é baixo.Discutiu-se muito sobre
isso na semana pedagógica através dos gráficos.
Percebe-se uma falta de compromisso com a escola de alguns alunos,
bem como da família desses alunos, que não vem à escola para participar da vida
escolar dos filhos.
Um fator que atrapalha demais no início do ano letivo, é a falta de
professor para assumir as aulas. Muitos assumem após a semana pedagógica,
ficando alheio à discussão dos assuntos pertinentes à escola.
Mesmo com todas essas dificuldades observa-se que a escola teve um
grande avanço em relação à mudança de metodologias,isso se deu pelo fato das
formações continuadas que os professores realizam e,observa-se muitos avanços
teóricos.Isso foi percebido claramente pela discussão realizada na semana
Pedagógica de julho de 2010.
A escola tem alguns princípios que norteiam a educação:
Em relação ao conhecimento entende que o mesmo é a matéria-prima
do trabalho pedagógico dada a sua condição de ser produto histórico-cultural, Isto
é, ser produzido e elaborado pelos homens.O conhecimento sempre envolverá
um fazer, um atuar do homem, que não somente reage às pressões do meio, mas
realiza uma atividade organizadora e transformadora na sua interação com o
mundo. A escola sistematiza o conhecimento, ou seja ensina o conhecimento
científico,que não pode ser adquirido em casa ou em outra comunidade.O
conhecimento é produto do trabalho realizado no interior de uma dada relação
social (não é do sujeito,nem do objeto).Luckesi afirma que o conhecimento é
social,histórico e finalmente o conhecimento é a compreensão da realidade e
como necessidade para o ser humano,pode ter função de libertação ou de
opressão(p.56).
“Conhecimento é aquele que possibilita uma efetiva compreensão
da realidade,de tal forma que permite agir com adequação”.
(Luckesi,1992 p.124).
Educação:
A educação tem um papel fundamental na apropriação pelo
sujeito, da experiência culturalmente acumulada. Para além do acesso à
cultura e conhecimento socialmente valorizado, a escola promove a
convivência social, que favorece e estimula a formação de uma consciência
crítica, para o exercício da cidadania. Vai além das explicações prontas, que
ocultam os interesses subjacentes de um modelo econômico, cada vez mais
excludente.
A escola é o espaço privilegiado de sistematização/ socialização do
conhecimento historicamente produzido (Saviani).A escola abrange a
dinâmica das mudanças sociais, das interações pessoais e profissionais e
desenvolve seus objetivos mediante a participação conjunta de toda
comunidade escolar.
“[...] O processo educativo é também, em última análise, uma relação social, que se
objetiva entre aquele que aprende e aquele que ensina, concretamente situada
numa dada sociedade. É no exercício dessa relação que a aprendizagem dar-se-á.
[...] Educação, nesse sentido, é o conjunto dos esforços que a sociedade
realiza para levar o indivíduo a se apropriar das características próprias dessa
sociedade, no que tange a todos os aspectos humanos. (KLEIN, 1993).
Para complementar essa concepção:”a escola dirige-se a todos,é aberta
a todos e trata de formar a liberdade”. (Snyders,1988,p.223).
Nas palavras de SAVIANI (2005, p. 22) pode-se concluir esclarecendo,
em resumo, a especificidade da educação:
(...) a compreensão da natureza da educação enquanto um trabalho não material, cujo
produto não se separa do ato de produção, permite-nos situar a especificidade de
educação como referida aos conhecimentos, idéias, conceitos, valores, atitudes,
hábitos, símbolos sob o aspecto de elementos necessários à formação da humanidade
em cada individuo singular, na forma de uma segunda natureza, que se produz,
deliberada e intencionalmente, através de relações pedagógicas historicamente
determinadas que se travam entre os homens.
Entende-se o homem como sujeito concreto – historicamente
situado; sujeito produtor de conhecimento e não um mero receptáculo, que
absorve e contempla o real. Sujeito ativo o conhecimento sempre envolverá
um fazer, um atuar do homem, que não somente reage às pressões do
meio, mas realiza uma atividade organizadora e transformadora na sua
interação com o mundo.
De acordo com o materialismo histórico dialético: “O homem é um ser
de relações. Relaciona-se com a natureza, através do trabalho;
com os outros homens, através da prática social e consigo mesmo,
através da própria subjetividade.”
O homem é entendido como ser social e histórico que, mesmo sendo
determinado por contextos econômicos, políticos e culturais,
é também o agente da realidade social e transformador desses
contextos, mediados por sua ação política.
A concepção de mundo é entendida como:
” Dentro desse mundo no qual somos dados,percebemo-nos diversos dele
compreendemo-lo como outro,como um contexto que nos desafia com suas
resistências a que o enfrentemos o tornemos mais nosso,no sentido que ele seja
arrumado e ordenado,segundo o nosso modo de ser.Fazemos o mundo que nos é
dado,um mundo cultural.E isso se dá pela prática,no nosso viver e sobreviver neste
mundo”.(...)(Luckesi,1995 p.48-49).
Percebe-se que a nossa relação com o mundo surgem do
conhecimento e a compreensão da realidade.
É sempre a sociedade que dita a concepção que cada educador tem do
seu papel, do modo de executá-lo, das finalidades de sua ação,tudo isso de
acordo com a posição que o próprio educador ocupa na sociedade.A noção de
posição está tomada aqui no sentido histórico-dialético amplo e indica por isso
não só os fundamentos materiais da realidade social do educador,mas
igualmente o conjunto de suas ideias em todos os terrenos,e muito
particularmente no da própria educação(...) Se a sociedade é o verdadeiro
educador do educador,sua ação se exerce sempre concretamente,isto é,no
tempo histórico no momento pelo qual está passando seu processo de
desenvolvimento. Por isso em cada etapa do desenvolvimento social o conteúdo
e a forma da educação que a sociedade dá a seus membros vão mudando de
acordo com os interesses gerais de tal modo.(Vieira Pinto, 2000 p.108-110)
Vivemos numa sociedade marcada por desigualdades sociais, com má
distribuição de renda, violência. Precisamos mudar essa realidade.
Os homens, ao viverem em sociedade, buscam igualdade de oportunidades.
“Estas operam em relação aos bens sociais primários, como são: a liberdade, os
direitos, os poderes políticos, sociais, culturais, os rendimentos e as riquezas,
com o fim precípuo de alcançar a justiça distributiva.”
Lutamos por uma sociedade democrática, lutamos pela igualdade social, solidária,
justa, inclusiva que procura propiciar condições humanas para o homem.
Precisamos procurar desenvolver o senso crítico e participativo para que o
homem possa atuar como agente transformador.
O conceito de cultura é bastante complexo. Em uma visão antropológica,
podemos o definir como a rede de significados que dão sentido ao mundo que
cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade. Essa rede engloba um conjunto de
diversos aspectos, como crenças, valores, costumes, leis, moral, línguas, etc.
Segundo Willians, 1992:
” A cultura é entendida também como sistema de significações mediante o qual
necessariamente(...) uma dada ordem social é comunicada,reproduzida,vivenciada e estudada,é
portadora,portanto da unidade entre pensamento e ação.A cultura constitui,ainda,a mediação
entre o indivíduo e sociedade,e desse modo é elemento privilegiado por meio do qual se realiza a
formação humana.”
De acordo com Currículo, Conhecimento e Cultura:
Cultura é o conjunto de prática por meio das quais significados são
produzidos e compartilhados.Cada grupo compartilha uma cultura, um conjunto
de significados construídos, ensinados e aprendidos nas práticas de utilização da
linguagem.
A escola tem como concepção filosófica o materialismo histórico dialético
que tem como prioridade o ser humano e não as ideias.
Funda-se no imperativo do modo humano de produção social da existência
- o trabalho.
“A dialética situa-se, então, no plano de realidade, no plano histórico,
sob a forma da trama de relações contraditórias, conflitantes, de leis
de construção, desenvolvimento e transformação dos fatos” (FRIGOTTO,
2004, p.75).
Baseia-se na totalidade e contradição, pois só assim o real pode ser
entendido.
A prática social do aluno é o ponto de partida e de chegada, pretendendo
que na chegada, o aluno supere o empírico e alcance o concreto pensado.
O marxismo é a única teoria que inclui o trabalho, a prática social, a história
como condição para falar sobre: o homem e o conhecimento.
A escola é uma instituição cujo papel na socialização do saber
sistematizado, existindo para propiciar aquisição dos instrumentos que
possibilitam o acesso a esse saber. (Saviani, 1991, p.22).
Outra fundamentação teórica importante é a respeito da aprendizagem:
“Aprender e ensinar são processos inseparáveis. Isto acontece porque o ato de
ensinar “É o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade
que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens.” (SAVIANI, 1995,p.17). Este
processo se efetiva quando o indivíduo se apropria dos elementos culturais necessários à sua
formação e à sua humanização.
No processo de ensino-aprendizagem que se pressupõe democrático
tem como compromisso a aprendizagem de todos os alunos. Entretanto, sabe-se
que a maneira, o tempo e as condições de apreensão desse conhecimento são
diferentes por parte dos alunos, o que deve ser, pela escola, devidamente
considerada. Dessa forma, o corpo docente, juntamente com a equipe
pedagógica, deverá pensar em formas diversificadas de metodologia e mediação
do ensino-aprendizagem, para que de fato, todos os alunos possam aprender.
Importa ressaltar que embora o professor tenha o conhecimento específico
de sua disciplina, estes não são indivíduos prontos, perfeitamente lapidados, que
dominam inteiramente uma técnica do ensinar. Pelo contrário, os professores são
profissionais em constante formação, em constante questionamento de sua
prática pedagógica, que deve permanentemente, observar e inquirir a realidade
de sua escola e de seus alunos, que apresentam uma grande diversidade social,
econômica e cultural. Entretanto, de acordo como a própria SEED/PR em 2005
afirmou ”o grande desafio dos educadores é estabelecer uma proposta de ensino
que reconheça e valorize práticas culturais de tais sujeitos, sem perder de vista o
conhecimento historicamente produzido, que constitui patrimônio de todos.”
De acordo com Vygostky “a aprendizagem é um processo histórico, fruto
de uma relação mediada e possibilita um processo interno ativo e interpessoal”.
Portanto, o conhecimento decorre da relação estabelecida e mediada entre o
sujeito que aprende e o sujeito que ensina.
O aluno é um ser em formação que está buscando seu espaço na
sociedade e precisa de mediação e auxílio para a construção de seus
conhecimentos. O aluno é um sujeito ativo no processo de ensino-aprendizagem.
Sujeito que inova que transforma e adquire meios através da educação de refazer
o que já está feito, de forma mais ampla e útil. O aluno deve ser um questionador
do mundo, do homem, da sociedade e de si mesmo, com o objetivo de
compreender, trabalhar e transformar a cultura a qual está inserido.
O aluno apropria-se de conhecimentos científicos, interpreta-os, adequa-os
à realidade e desenvolve seu senso crítico por meio das relações professor-
aluno e aluno/professor e aluno/aluno. É o agente modificador da trajetória da
educação e do mundo. Cultivador de meios que o leva a um progresso ativo,
dinâmico e ativador da vida humana.
A visão em relação ao trabalho é:
Ontem como hoje,do ponto de vista educativo,o esforço das forças progressistas deve
conciliar no sentido da escola unitária (Gramsci,1981), onde se possa pensar o trabalho
de modo que o sujeito não seja o mercado e sim o mercado seja uma dimensão da
realidade social (Frigotto,1980).
Portanto, tomar o trabalho como princípio de educação explica através do
conhecimento possibilitar a compreensão das relações das contradições da
sociedade capitalista, seus processos de conclusões e explorações das
revelações de auxiliar e instrumentalizar para agir de forma consciente sobre sua
prática social do sentido de cumprir e fazer cumprir seus direito.
SAVIANI (2005, p.15) afirma que a escola existe para “(...) propiciar a
aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado
(ciência), bem como o próprio acesso aos rudimentos desse saber”.
O acesso às tecnologias amplia as transformações sociais e desencadeia
uma série de mudanças na forma como se constrói o conhecimento. As
tecnologias oportunizam o acesso mais eficaz as informações e conhece as que
estão no mundo.
Com os laboratórios de informática, as televisões pen drive, recursos que
temos na escola, tais como; data-show, retroprojetores, telas, livros didáticos etc.,
auxiliam o trabalho do professor, mas lembrando a importância do papel do
docente como mediador de aprendizagem.
Segundo Sancho (1998, p.40),os professores costumam utilizar tecnologia
que dominam e deixar de lado as produzidas e utilizadas na contemporaneidade
[...} dificultando aos seus alunos a compreensão de seu tempo e
desenvolvimento do juízo crítico sobre elas.
Na escola percebe-se que isso está mudando que os professores estão
buscando cada vez mais se aperfeiçoamento e utilizando várias tecnologias
4-Gestão democrática da escola:
A gestão democrática é um processo político no qual as pessoas que
atuam na e ou/sobre a escola identificam problemas, dialogam e discutem,
deliberam e planejam, encaminham, acompanham, controlam e avaliam o
conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola na busca da
solução daqueles problemas. Este processo, sustentado no diálogo, na alteridade
e no reconhecimento às especificidades técnicas das diversas funções presentes
na escola, exige a participação efetiva de todos os segmentos da comunidade
escolar, o respeito às normas coletivamente construídas para os processos de
tomada de decisões e a garantia de amplo acesso às informações aos sujeitos da
escola. Gestão democrática é lei e está amparada legalmente nos seguintes
documentos:- Constituição Federal (CF) de 1988, Lei de Diretrizes e bases da
Educação Nacional (LDB), Lei nº 9,394/96.
A gestão da escola, além de ser instrumento, é também uma ação político-
pedagógica que deve ser balizada pelos princípios da democracia, da igualdade,
da universalidade e da laicidade.
“O reconhecimento do que é público decorre da necessidade de
entendermos que existe uma esfera coletiva na vida humana, de interface e
convívio entre pessoas (CHAUÍ, 1991).”
A participação da comunidade escolar não depende somente da abertura
que a escola propicia,mas principalmente da conscientização dos diversos
segmentos acerca da importância da participação de cada um no processo
pedagógico.
A ideia de uma educação pública está solidificada na garantia da sua
universalidade, ou seja, em uma educação que atinja a todos e de forma
obrigatória, pelo menos, durante um período da vida, uma vez que ao direito de
se educar corresponde o dever social de frequentar a escola.
[...] a gestão democrática da Educação é hoje um valor já consagrado no Brasil e
no mundo, embora não totalmente compreendido e incorporado à prática social
global e à prática educacional brasileira e mundial. É indubitável sua importância
como um recurso de participação humana e formação para a cidadania.É
indubitável sua necessidade para a construção de uma sociedade mais justa e
igualitária.É indubitável sua importância como fonte de
humanização(Ferreira,2000.p.167).
Educação pública é a educação de todos para todos. (Souza, 2003. p19).
Em uma visão democrática quando se fala em cidadania, devem-se
discutir as questões políticas, éticas, epistemológicas e metodológicas da
Educação. Sabe-se que não é tarefa fácil, constitui-se um desafio permanente,
em especial, na luta pela construção de uma sociedade democrática.
A cidadania que se almeja á a que busca a justiça, o respeito ás coisas
individuais, e que garanta o acesso aos bens sociais, a participação democrática,
ao direto a apreensão do conhecimento universal.
Para uma gestão de fato democrática, precisa-se da atuação das Instâncias Colegiadas:
Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil da Escola Estadual Cecília Meireles recebe o nome de
Grêmio Estudantil da Paz.
De maio a novembro de 2010 não foram realizadas atividades, pois o mesmo
estava vencido. Realizou-se eleição em Outubro, tendo agora um Grêmio
eleito.
Essa Instância até então não atuou de forma eficiente, por falta de
compreensão da sua importância. Resolveu-se na Semana Pedagógica de
2010, antes de realizar as eleições, fazer um trabalho conjunto da equipe
pedagógica e professores junto aos alunos, para a conscientização da
importância da atuação do Grêmio. Foi realizado esse trabalho de agosto a
setembro de 2010. Pretende-se reunir com freqüência para instrumentalizar o
mesmo, ficando uma pedagoga e uma professora responsável por essa
Instância. Uma das primeiras ações será formar uma equipe de cuidadores da
escola, para que possam cuidar do estabelecimento.
Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade
Escolar, de natureza deliberativa, consultiva e avaliativa. É o órgão máximo de
direção do Estabelecimento, constituído pelos princípios de representatividade
democrática, da legitimidade e da coletividade.
O Conselho Escolar reúne-se uma vez por mês, ou extraordinariamente quando
necessário. O Conselho deste estabelecimento é bem participativo, estando
presente nas necessidades da escola.
APMF
APMF é o órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do
Estabelecimento de Ensino. É um segmento participativo e atuante na
Escola Estadual Cecília Meireles. Através da gestão democrática, a escola
garante a participação de toda a comunidade escolar nas decisões, na
responsabilidade e na construção propriamente dita da escola que
queremos.Reúne-se 1 vez por mês,e extraordinariamente quando
necessário.
Conselho de Classe:
Reúne-se de acordo com o Calendário Escolar, visando intervenções
pedagógicas que possam auxiliar na aprendizagem das turmas.
5- Caracterização sócio econômica cultural da comunidade
escolar:
O perfil da comunidade escolar foi realizado através de pesquisa sócio
econômico cultural todos os pais ou responsáveis. Percebe-se que a comunidade
escolar, na sua grande maioria são alunos da zona urbana, pertencentes aos
bairros do Jardim Santa Clara, Jardim Cairi, Centro e um número de 28 alunos da
zona rural.
Quanto ao perfil cultural nossa comunidade é composta na sua maioria
por pessoas que tem basicamente o Ensino Fundamental, e grande parte ainda
incompleto.
Quanto ao nível econômico também a maioria da população do
município e da escola está inserida na classe baixa, pois a grande maioria
trabalha nas Usinas de cana -de- açúcar: Usina Alto Alegre localizada em nosso
município e uma no município de Santo Inácio e Usina Santa Terezinha no
município de Paranacity.
Os professores deste estabelecimento de ensino atualmente, todos são
pós-graduados, na sua maioria são efetivos, residentes no município. Quanto aos
funcionários administrativos são graduados. Temos um PSS e os demais são
efetivos. Duas funcionárias cursam o profuncionário. Todos são profissionais que
buscam aperfeiçoamento.
Os funcionários de serviços gerais são uma parte efetiva e outros
contratados pelo PSS. Temos duas funcionárias com curso superior, e fazendo
também o profuncionário.
O corpo discente vem apresentando algumas dificuldades em relação à
falta de comprometimento com a escola, muitas vezes com descaso em relação
aos trabalhos, mesmo os que são propostos para a realização da sala de aula.
Percebe-se que não dão a devida importância, não percebendo que o trabalho
também uma avaliação.Quanto ao IDEB de nossa escola, conseguimos atingir a
meta proposta para 2009 que era de 3.5.
6-Tempo/Espaço escolar:
A escola está organizada por série, e tem 5 aulas de 50 minutos no período da
manhã e tarde .No período noturno tem 5 aulas de na média de 48 minutos.
7- Diretrizes Curriculares que norteiam a ação da escola:
O currículo é compreendido por Saviani, 1992 como seleção do conhecimento
no seio da cultura. Cultura esta que não é somente um processo natural de
produção dos homens e mulheres, mas um processo, onde os diferentes
grupos tentam estabelecer hegemonia sobre os outros.
Precisamos saber quais grupos foram incluídos e quais excluídos, para que
tenham uma gestão democrática verdadeira.
O currículo que as DCE’s apresentam e é o que nossa escola assume, é um
currículo como configurador da prática, vinculado as teorias críticas e com as
metodologias que privilegiem as formas de ensinar, de aprender e de avaliar.
Sabe-se que a opção pelos conteúdos de ensino nunca será neutra, pois
sempre haverá uma intencionalidade.
O currículo é a expressão de como concebemos o trabalho no interior da
escola, porque o próprio currículo traz consigo um projeto pedagógico e social.
Ele não é a expressão de si mesmo, é a expressão de uma concepção de
realidade, de sociedade.
Não é a projeção de um discurso, é o próprio conhecimento e o conhecimento
sobre a realidade concreta.
Esse currículo deve estar de acordo com a concepção materialista histórica
dialética que compreende a categoria trabalho como o princípio do trabalho
educativo.
Portanto, tomar o trabalho como princípio de educação explica através do
conhecimento possibilitar a compreensão das relações das contradições da
sociedade capitalista, seus processos de conclusões e explorações das
revelações de auxiliar e instrumentalizar para agir de forma consciente sobre sua
prática social do sentido de cumprir e fazer cumprir seus direitos.
O currículo deve ser entendido como a “organização do conjunto das
atividades nucleares distribuídas no espaço e tempo escolares” (SAVIANI, 2005,
p. 18). Ou seja, o currículo nada mais é que, a escola funcionando e
desempenhando a função que lhe é própria. Na efetivação prática do currículo é
importante que a criança assimile de modo sequenciado e dosado no espaço
escolar e, ao longo de um tempo determinado, o saber sistematizado. Isto
consiste o saber escolar.
Os professores da escola se baseiam nas Diretrizes Curriculares da
Educação Básica para a elaborarem a Proposta Pedagógica Curricular da
disciplina,bem como os planos de trabalho docente,tendo como foco o acesso ao
saber, pois se entendeu que precisa-se priorizar os conteúdos,para que de fato os
discentes sejam instrumentalizados para atuarem na sociedade. E só assim a
escola cumpre o seu papel.
8- Organização Curricular:
A organização curricular é realizada por disciplinas.
8.1-Matriz Curricular do Ensino Fundamental
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANASDISCIPLINAS / SÉRIES 5 6 7 8
B
A
S
E
N
A
C
I
O
N
A
L
C
O
M
U
M
ARTE...........................................................................
CIÊNCIAS.......................................................................
EDUCAÇÃO FÍSICA.......................................................
ENSINO RELIGIOSO......................................................
GEOGRAFIA...................................................................
HISTÓRIA.......................................................................
LÍNGUA PORTUGUESA.................................................
MATEMÁTICA.................................................................
2
3
3
1
3
3
4
4
2
3
3
1
3
3
4
4
2
4
3
3
3
4
4
2
3
3
3
4
4
4SUB-TOTAL 22 22 23 23
P.
D. L.E. – INGLÊS 2 2 2 2SUB-TOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 24 24 25 25
8.2-O currículo da escola contempla em suas disciplinas os estudos do Estado do
Paraná,estudo com as diferentes temáticas da diversidade e também dos
desafios contemporâneos dentro das disciplinas.
O Estudo da História e Cultura Afro Brasileira e Africana.Lei 11.645/08 está
contemplada nas disciplinas e coordenada pela Equipe Multidisciplinar.
9-Reuniões pedagógicas:São realizadas de acordo com o calendário
escolar,tendo como objetivo analisar e discutir concepções,documentos e
temas,visando contribuir com a prática realizada pelos professores em sala de
aula,bem como a atuação dos demais profissionais da escola.A reunião é dirigida
pela equipe pedagógica ,que elabora a pauta de acordo com as orientações da
equipe pedagógica do NRE.
10. Intervenções Pedagógicas:
A escola realiza a recuperação paralela de conteúdos visando a
aprendizagem dos alunos.Temos também como intervenções a sala de apoio e
recursos já citadas nesse PPP
11.Inclusão Educacional:
A Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os
níveis,etapas e modalidades,realiza o atendimento educacional
especializado,disponibiliza recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização
no processo de ensino aprendizagem nas turmas do ensino regular.
O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política,cultural
social e pedagógica,desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de
estarem juntos,aprendendo e participando sem nenhum tipo de discriminação.
A Educação Inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado
na concepção dos direitos humanos,que conjuga igualdade e diferença como
valores indissociáveis e que avança em relação à ideia de equidade formal ao
contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora
da escola.
Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino
evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar
alternativas para superá-las,a educação inclusiva assume espaço central no
debate acerca da sociedade contemporânea e do papel da escola na superação
da lógica da exclusão.A partir dos referenciais para a construção dos sistemas
educacionais inclusivos,a organização das escolas e classes especiais passa a
ser repensadas,implicando numa mudança estrutural e cultural da escola,para
que todos tenham suas especificidades atendidas.
Nesta perspectiva,o MEC/Secretaria de Educação Especial apresenta a
Política Nacional da Educação Inclusiva que acompanha os avanços do
conhecimento e das lutas sociais visando construir políticas públicas promotoras
de uma educação de qualidade para todos os alunos.O atendimento Educacional
Especializado-AEE tem como função identificar,elaborar e organizar os recursos
pedagógicos e de acessibilidade,eliminem as barreiras para a plena participação
dos alunos,considerando suas necessidades específicas,para que os alunos
tenham independência e autonomia na escola ou fora dela.
Considera-se público alvo do AEE:
a)Alunos com deficiência, aqueles que tem impedimentos a longo prazo de
natureza física,intelectual ,sensorial,os quais,em intenção com diversas
barreiras podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade
com igualdade de condição com as demais pessoas.
b)Alunos com transtornos globais do desenvolvimento,aqueles que
apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuro-psicomotor
,comprometimento nas relações sociais,na comunicação ou estereotipias
motoras.
c)Alunos com Altas/Habilidades: aqueles que apresentam um potencial
elevado e grande envolvimento do conhecimento humano isoladas ou
combinadas:Intelectual,acadêmica,liderança,motora,arte e criatividade.
Esses alunos devem receber atendimento especializado por um professor
específicos.
12. Programas/Atividades Integradoras do Currículo:
A gestão democrática propõe um processo político em que a escola
permite a discussão,o planejamento e a solução dos problemas que envolvem a
comunidade escolar.Neste sentido a problematização da organização do currículo
para o estabelecimento de ensino é de fundamental importância.
A constituição de um currículo formador abrange além dos conteúdos
estruturantes presentes nas DCE’S,as atividades integradoras que
complementam esse currículo.
As atividades de complementação curricular propõe a inserção do
conhecimento que possibilite o entendimento,o desenvolvimento e sistematização
dos conteúdos históricos,científicos,filosóficos,artísticos , universais que devem
ser socializados a todos.
No ano de 2010 tivemos na escola o Programa Viva Escola com objetivo de
possibilitar aos alunos maior integração na comunidade escolar, além de viabilizar
o acesso, a permanência e a participação de atividades pedagógicas de seu
interesse e torná-los pessoas mais seguras e melhores preparadas para a vida.
habilitado,bem como ter organizado seu espaço físico, mobiliário, materiais
didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade,e equipamentos .Em
2011,nenhum professor deste estabelecimento inscreveu projetos.
Temos também a sala de apoio, já mencionada neste documento. Um
ponto que temos que estar sempre revendo é que alguns alunos faltam e
esgotado os recursos da escola, encaminha-se a ficha Fica, para que o aluno
retorne.
Outro programa é o do leite das crianças, que tem por objetivo a redução
da deficiência nutricional das crianças, das gestantes e nutrizes. São entregues
30 litros por mês,que são distribuídos em 3 vezes por semana.Não temos o
programa da Patrulha Escolar por falta de policiais em nosso município que
atendam somente este programa.
13.Formação continuada de professores.
“ A formação de professores deve proporcionar situações que possibilite a
reflexão a tomada de consciência das limitações sociais,culturais e ideológicas da
própria profissão docente.”(Gimeno,1990).
Compreendendo que a natureza da escola mudou, hoje não podemos mais
ver o educador como agente reprodutor de um conhecimento adquirido. Para
tanto, o educador, hoje, precisa desempenhar tarefas específicas que possibilitem
a aprendizagem dos educandos.
Faz-se necessária formação continuada e que deverá ser feita pelo coletivo
dos educadores, durante as reuniões pedagógicas, conforme consta em
calendário escolar, aos sábados em forma de grupos de estudos, como também,
cursos de capacitação, seminários e simpósios oferecidos pela SEED. Essa
prática implica num exame crítico e cuidadoso do papel da educação e de cada
prática específica no projeto social e político mais abrangente.
A formação continuada dos professores visa estimular uma perspectiva
crítica – reflexiva sobre a prática. Esta formação não se fará somente por
acumulações teóricas adquiridas em cursos, mas também por interações
pessoais e troca de experiências partilhadas entre os próprios docentes com o
objetivo de atualizar os conhecimentos, de viabilizar trocas de experiências
pedagógicas, buscando assim práticas pedagógicas para garantir a qualidade do
ensino – aprendizagem.
Os professores e funcionários realizam as semanas pedagógicas, grupos
de estudos,Grupos de trabalho em rede(GTR),cursos de Educação a Distância,
cursos, seminários, profuncionário ofertados pela SEED e pelas
Universidades,como já foi mencionado.
14.Acompanhamento e realização da hora atividade:
A hora atividade na sua maioria acontece de acordo com o cronograma
estipulado pelo NRE, tendo algumas exceções,quando a escola não consegue
conciliar com o horário do professor.Os professores da escola cumprem sua
hora- atividade de acordo com a sua disciplina.O pedagogo na medida do
possível acompanha esse trabalho.
15.Avaliação:
“ O real objetivo da avaliação é conhecer o que eles (os alunos) sabem, quanto sabem e quão
distante ou perto dos objetivos educacionais que lhes foram propostos. A consequência disto é
que com essas informações decorrentes da avaliação da aprendizagem temos também,
informações sobre o ensino...” (SOUZA et al,2005, p. 19).
. Tendo como um dos princípios básicos a compreensão ampla da
realidade e a relação com o conhecimento produzido, as disciplinas
buscam um trabalho pedagógico para atingir os objetivos propostos, que
visando o desenvolvimento intelectual, de seus avanços, dificuldades e
possibilidades, como uma ação que ocorre durante todo o processo de
social, afetivo e integrado do aluno. Neste processo a avaliação deverá
estimular a reconstrução do conhecimento, mobilizar o raciocínio, a
experimentação, e solução de problemas.
Para tanto se faz necessário:
- uma avaliação global, analisando o conjunto das tarefas realizadas
pelo aluno, revelando seu progresso;
- dar importância à apropriação do conhecimento ;
- uma avaliação que sirva como instrumento de promoção do aluno e
análise das práticas pedagógicas;
-que a avaliação tenha o objetivo de direcionamento da
aprendizagem e seu conseqüente desenvolvimento.
Em suma, a avaliação é compreendida como elemento integrador entre
a aprendizagem e o ensino, um instrumento que possibilita ao aluno tomar
consciência ensino e aprendizagem e não apenas em momento específico.
Para que esse procedimento se efetive, professores, equipe
pedagógica e administrativa acreditam que a semestralidade proporcionará novas
oportunidades de encaminhamentos pedagógicos, avaliativos e
consequentemente melhor qualidade de ensino.
A Escola Estadual Cecília Meireles tem como política educacional
assegurar a participação dos pais ou responsáveis quanto ao processo educativo
e avaliativo, assim sendo estabelece como procedimento reuniões
bimestrais,mesmo com as notas parciais, convocação em caso de notas abaixo
da média.
Todos os procedimentos quanto ao registro,periodicidade,critérios e instrumentos
encontram-se descritos no Regimento Escolar desse estabelecimento.
15.1-Recuperação de Estudos:
O Estabelecimento oferta Recuperação de estudos de forma paralela
obrigatória, desenvolvida durante todo o ano letivo, dirigida aos alunos que
tiverem baixo rendimento,
Na recuperação de estudos o professor considera a aprendizagem do
aluno no decorrer do processo e, para aferição do semestre, entre as notas de
avaliação e as de Recuperação, prevalecendo as de maior valor.
Pretende-se que o aluno de fato recupere o que não conseguiu atingir
em relação ao conteúdo,e não visando recuperar a nota,isso será
conseqüência.Observa-se que avançamos muito e temos que avançar mais
nessa recuperação de estudos.
A apuração dos resultados de aproveitamento e freqüência, serão
definidas as situações de aprovação e reprovação do aluno, conforme consta no
Regimento Escolar dessa escola.
O estabelecimento fará classificação ou reclassificação de acordo com
as necessidades,sempre seguindo os critérios que constam no Regimento
Escolar.
16.Plano de trabalho docente:
O plano de trabalho docente é um documento que contempla o
conteúdo estruturante, a justificativa (objetivos),o encaminhamento
metodológico e avaliação ,constando os instrumentos e critérios.
Todos os professores entregam seus planos de trabalho docente, primeiro o
quinzenal, como diagnóstico. Depois entregam dos semestres.É
acompanhado na medida do possível pela equipe pedagógica,que auxilia e
sugere mudanças quando necessárias.Isso é previsto para ser realizado na
hora-atividade do professor,mas nem sempre acontece como deveria.
17. Plano de ação da escola:
Entende-se a escola como espaço de construção de saberes, onde os
participantes elaboram coletivamente formas adequadas para chegar aos seus
objetivos.
O plano de ação da escola tem como objetivo resgatar a intenção da ação
da educação, superando o caráter fragmentado das práticas educacionais,
promovendo também a inclusão .
Pretende-se que a escola tenha uma gestão democrática de fato,com
todas as Instâncias Colegiadas atuantes.Precisa-se fortalecer as Instâncias
Colegiadas, realizando reuniões para tomadas de decisões, principalmente o
Grêmio e o Conselho Escolar.
Após as discussões dos resultados do IDEB, realizadas na Semana
Pedagógica de 2010, resolveu-se iniciar um projeto de leitura,que se faz
necessário pois os alunos apresentam muita dificuldade na leitura,interpretação
e produção textual.,que tem como objetivo:
• Estimular o interesse pela leitura de todos os gêneros textuais.
• Melhorar aprendizagem dos alunos,
• Realizar atividades de: dramatização, teatro, paródia, etc.
Outra atividade que implantamos foi o projeto Arte com ciência: O lixo que
é um luxo,envolvendo os alunos do período da manhã.Os objetivos do projeto :
• Despertar o educando para o problema do lixo no mundo.
• Demonstrar a importância da reciclagem e coleta seletiva do lixo.
• Confeccionar objetos,roupas,etc. com materiais recicláveis.
• Realizar uma feira para a exposição dos trabalhos.
Estamos desenvolvendo o Projeto:As cores do Brasil pelo 3º ano com os
seguintes objetivos:
• Desmistificar todos os preconceitos intrínsecos no contexto social desta
comunidade escolar;
• Conscientizar os alunos contra a discriminação racial;
• Demonstrar para a comunidade escolar a igualdade entre todos os indivíduos.
• Conhecer a cultura africana.
Temos sendo realizado desde o início do ano o Projeto:Inclusão e
Ação,que visa:
• Conscientizar sobre as deficiências
• Respeitar o próximo.sem distinções
• Acabar com o preconceito/ discriminação.
• Conhecer as dificuldades dos deficientes;
Realizamos reuniões com os pais para mostrar o rendimento escolar dos
alunos. Convida e convoca os pais para participarem da vida escolar do discente.
O plano de trabalho docente é elaborado pelo professor que
deve ser repensado constantemente no sentido de atender os alunos. E a equipe
pedagógica procura intervir no que se faz necessário para ofertar uma educação
de qualidade.
Sabe-se que o PPP deve ser revisto anualmente pelo coletivo escolar e
modificado quando houver necessidade. Deve ser avaliado constantemente para
ficar sempre atualizado e de fato atendendo uma gestão democrática.
18.Função do Regimento e sua Interlocução com o PPP:
No Regimento Escolar consta todas as normas estabelecidas para o bom
funcionamento da escola.
Para a realização desse PPP,discutiu-se todas as ações para que de fato a
escola oferte um ensino de qualidade,pautado no regimento escolar,que direciona
o trabalho de todos os envolvidos.
Precisamos de fato uma gestão democrática que atenda a todos,e percebe-se
que avançamos,mas ainda temos que lutar para implementar mais essa Gestão
em nossa escola.
19.Referências Bibliográficas:
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1.Proposta pedagógica Curricular:
A proposta pedagógica curricular á a expressão de uma determinada
concepção de educação e sociedade ,pensada filosófica,histórica e
culturalmente no PPP.
A PPC de nossa escola é assim composta:
1.1 Proposta pedagógica Curricular da Disciplina de Arte:
1.1.1 Apresentação da disciplina:
A Arte é acima de tudo, uma forma de conhecimento e uma das mais
antigas manifestações do ser humano, vivendo e registrando a sua existência
retratando todas as épocas da história, revelando os conhecimentos construídos
pela humanidade nas mais diferentes linguagens: artes visuais, teatro, música e
dança.
A cultura brasileira começou a ser formada no período colonial com a
catequização dos indígenas com ensinamentos de artes e ofícios.
Após esse período, não se registrou mudanças significativas até a chegada
da família real Portuguesa ao Brasil em 1808, quando um grupo de artistas
franceses fundaram a Academia de Belas Artes, com o objetivo de ensinar a arte
clássica, caracterizado por exercícios de cópias fieis de obras consagradas, o que
influenciou no pensamento tradicional do ensino de arte.
O desenvolvimento das artes plásticas e da música, se daria com a
criação da Escola de Belas Artes e Indústria em 1886, por Antônio Mariano de
Lima.
A primeira reforma educacional do Brasil republicano, ocorreu em 1890
com a proclamação da república, que passou a valorizar o desenho geométrico,
logo após apenas abordaria as técnicas e as artes manuais.
O contexto histórico do inicio do século XX, influenciaria na valorização do
artista brasileiro e promoveria o rompimento por meio do manifesto Antropofágico,
das estéticas européias vigentes. O ensino de Arte seguiria a tendência da livre
expressão e criatividade.
O ensino da música tornou-se obrigatório nas escolas brasileiras com o
trabalho do músico Villa Lobos, sendo a principio trabalhado com teoria, canto
orfeônico, hinos e canto coral, após reduzido ao estudo de leitura rítmica, hinos e
canções cívicas.
Grandes movimentos e produções musicais, como as Bienais, os
Festivais, O Teatro de Arena e o Cinema Novo foram intensificadas a partir da
década de 60 do século XX.
A disciplina de Educação Artística tornou-se obrigatória em 1971 com a Lei
Federal nº. 5692/71, onde era direcionado a trabalhar com técnicas e
habilidades, minimizando o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido estético da
arte. Já o Currículo Básico (1990) pensaria a escola como instrumento para a
transformação social, dando um novo parâmetro para se trabalhar a arte, não
apenas como mero objeto de reprodução de técnicas, mas sim pela humanização
dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico.
Após várias mudanças e conquistas no ensino da arte, ressaltamos a lei
que estabeleceu no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da
temática histórica e cultura Afro-brasileira e Indígena, que para o ensino da arte é
uma possibilidade de romper com uma hegemonia da cultura europeia, ainda
presente em muitas escolas.
Em 2008, foi sancionada a lei nº. 11.769 em 18 de agosto, que estabelece
a obrigatoriedade do ensino de música na educação básica, reforçando a
necessidade do ensino dos conteúdos desta área da disciplina de Arte.
Todos esses avanços foram para a valorização da Arte como campo de
conhecimento. (DCE – ARTE).
1.1.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os Conteúdos Estruturantes são os Elementos formais, a Composição e os
Movimentos e Períodos, são conceitos de grande amplitude e fundamentais para
a compreensão das quatro áreas de arte (Artes visuais, Teatro, Dança e Música).
Os Elementos formais são os recursos usados para organizar todas as
áreas artísticas e são diferentes em cada uma delas, possibilitam ao professor
que estabeleça correlação das quatro áreas, aprofundando os da sua área de
formação.
Na Composição os elementos formais se organizam e formam uma
produção artística.
O conteúdo estruturante, movimentos e períodos contextualiza o momento
histórico ao qual o período artístico se desenvolveu.
Apesar de terem as suas especificidades, os conteúdos estruturantes são
interdependentes e de mútua determinação. Devem ser organizados de modo
simultâneo, pois os elementos formais, organizados por meio da técnica, do estilo
e do conhecimento em arte, constituirão a composição que se materializa como
obra de arte nos diferentes movimentos e períodos.
CONTEÚDOS BÁSICOS ENSINO FUNDAMENTAL
5º SÉRIE
ÁREA ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas: diatônica,
pentatônica, cromática.
Improvisação
Greco-Romana
Oriental
Ocidental
Africana
ARTES
VISUAIS
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Figurativa
Geométrica, simetria
Técnicas: pintura, escultura,
arquitetura...
Gêneros: cenas da
mitologia...
Arte Greco-Romana
Arte Africana
Arte Oriental
Arte Pré-Histórica
Personagem: expressões
corporais, vocais, gestuais
Enredo, roteiro
Espaço Cênico, adereços.
Greco-Romana
Teatro Oriental
TEATRO
e faciais.
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro
indireto e direto, improvisação,
manipulação, máscara...
Gênero: Tragédia, Comédia e
Circo.
Teatro Medieval
Renascimento
DANÇA
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Eixo
Ponto de Apoio
Movimentos Articulares
Fluxo (livre e interrompido)
Rápido e Lento
Formação
Níveis (alto médio e baixo).
Deslocamento (direto e
indireto)
Dimensões (pequeno e grande)
Técnica: improvisação
Gênero: circular
Pré-História
Greco-Romana
Renascimento
Dança Clássica
6º SÉRIE
ÁREA ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Gêneros: folclórico, indígena,
popular e étnico.
Técnicas: vocal, instrumental e
mista.
Improvisação
Música Popular e étnica
(ocidental e oriental)
Ponto
Linha
Forma
Proporção
Tridimensional
Figura e fundo
Arte Indígena
Arte Popular
Brasileira e Paranaense
ARTES
VISUAIS
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Abstrata
Perspectiva
Técnicas: pintura, escultura,
modelagem, gravura...
Gêneros: Paisagem, retrato,
natureza morta...
Renascimento
Barroco
TEATRO
Personagem: expressões
corporais, vocais, gestuais
e faciais.
Ação
Espaço
Representação, Leitura
dramática, Cenografia.
Técnicas: jogos teatrais,
mímica, improvisação, formas
animadas...
Gêneros: Rua e arena,
Caracterização.
Comédia dell’ arte
Teatro Popular
Brasileiro e Paranaense
Teatro Africano
DANÇA
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de Apoio
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Peso (leve e pesado)
Fluxo (livre e interrompido e
conduzido)
Lento, rápido e moderado.
Níveis (alto, médio e baixo)
Formação
Direção
Gênero: Folclórica, popular e
étnica.
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
7º SÉRIE
ÁREA ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
MÚSICA
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo,Melodia
Harmonia
Tonal, modal e a fusão
de ambos.
Técnicas: vocal,
instrumental e mista.
Indústria Cultural
Eletrônica
Minimalista
Rap, Rock, tecno.
ARTES VISUAIS
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Semelhanças,Contraste
Ritmo Visual
Estilização
Deformação
Técnicas: desenho,
fotografia, áudio-visual
e mista...
Indústria Cultural
Arte no Séc.XX
Arte Contemporânea
TEATRO
Personagem: expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais.
Ação
Espaço
Representação no
Cinema e Mídias
Texto dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos,
teatrais, sombra,
adaptação cênica...
Indústria Cultural
Realismo
Expressionismo
Cinema Novo
DANÇA
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Giro,Rolamento
Saltos.Aceleração e
desaceleração
Direções (frente, atrás,
direita e esquerda)
Improvisação,
Coreografia,Sonoplastia
Gênero: Indústria
Cultural e espetáculo.
Hip Hop
Musicais
Expressionismo
Indústria cultural
Dança moderna
8º SÉRIE
ÁREA ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Técnicas: Vocal,
instrumental e mista.
Gêneros: popular,
folclórico e étnico.
Música Engajada
Musica Popular Brasileira.
Música Contemporânea
ARTES VISUAIS
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura-fundo
Ritmo Visual
Técnica: Pintura,
grafite, performance...
Gêneros: Paisagem
urbana, cenas do
cotidiano...
Realismo
Vanguarda
Muralismo e Arte Latino-
Americana
Hip Hop
TEATRO
Personagem: expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais.
Ação
Espaço
Técnicas: Monólogo,
jogos teatrais, direção,
ensaio,
Teatro-Fórum...
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Teatro Engajado
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro do Absurdo
Vanguardas
Movimento Corporal
Tempo
Kinesfera
Ponto de Apoio
Fluxo
Vanguardas
Dança Moderna
Dança Contemporânea
DANÇA
Espaço
Quedas
Saltos
Giros
Rolamentos
Extensão (perto e longe)
Coreografia
Deslocamento
Gênero: Performance e
moderna
1.1.3-FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
O contexto histórico é imprescindível na forma de pensar a Arte e
consequentemente o seu ensino, pois cada período da História da Arte é
constituído das ações socioculturais, econômicas e políticas. “Nesse sentido as
diversas teorias sobre a arte estabelece referencias sobre sua função social, tais
como: da arte poder servir a ética, a política, a religião, à ideologia; ser utilitária ou
mágica; transformar-se em mercadoria ou simplesmente proporcionar prazer.”
(DCE-ARTE)
As teorias teórico-metodológicas são conceituadas nos campos de
estudos da estética, da história e da filosofia, sendo que alguns conceitos foram
incorporadas pelo senso comum. Essas formas históricas de interpretar a arte
especificam propriedades essenciais comuns a todas as obras de arte.
Para que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de
pensamento, de criação artística e expandir sua capacidade de criação e
pensamento crítico é necessário o ensino de Arte basear-se num processo de
reflexão sobre a finalidade da Educação, seus objetivos, seus conteúdos e a
metodologia proposta.
Para definir a arte utilizam-se conceitos historicamente produzidos, sendo:
. Conhecimento estético: está relacionado a apreensão do objeto artístico
como criação de cunho sensível e cognitivo.
. Conhecimento da produção artística: está relacionado aos processos do
fazer e da criação, nas diversas áreas com artes visuais, dança, música e teatro.
Educar os alunos em arte é possibilitar um novo olhar, um ouvir mais
critico, um interpretar da realidade além das aparências, com a criação de uma
nova realidade, bem como a ampliação das possibilidades de fruição.
A disciplina de Arte, além de promover conhecimento sobre as diversas
áreas de arte, deve possibilitar ao aluno a experiência de um trabalho de criação
total e unitário. Alem disso, tem uma forte característica interdisciplinar que
possibilita a recuperação da unidade do trabalho pedagógico, pois seus
conteúdos de ensino ensejam diálogos com a história, a filosofia, a geografia, a
matemática, a sociologia,a literatura, etc.
1.1. 4- AVALIAÇÃO:
A avaliação é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do
professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a
todos os momentos da prática pedagógica.
A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da
apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente
significativas para o aluno. Inclui observação do processo de aprendizagem, com
os avanços e dificuldades percebidos na apropriação do conhecimento por eles.
O professor deve observar como o aluno soluciona os problemas apresentados e
como ele se relaciona com os colegas nas discussões em grupo. É necessário
dar importância não só ao produto final, e sim ao conjunto das atividades pelas
quais os alunos passam, envolvendo o refletir, o pesquisar, o fazer, o refazer, o
apreciar, o criticar, fazendo a retomada do conteúdo quando necessário, podendo
utilizar os seguintes instrumentos de verificação:
- Trabalhos artísticos individuais e em grupo;
- Pesquisas bibliográficas e de campo;
- Debates em forma de seminários e simpósios;
- Provas teóricas e práticas;
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário
para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo,
visando às seguintes expectativas de aprendizagem:
-A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação
com a sociedade contemporânea;
-A produção de trabalhos de arte visando a atuação do sujeito em sua realidade
singular e social;
-A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas
culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
1.1.5-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
- Diretrizes curriculares da Educação básica – ARTE, Secretaria de Estado da
Educação;
- BOSI, A. Reflexões sobre arte. São Paulo: Ática, 1991;
- FISCHER, E. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
- BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n.9394/96: Lei de diretrizes e bases da
Educação Nacional,
LDB. Brasília, 1996.
- GOMBRICH, E. H. Arte e Ilusão. São Paulo: M. Fontes, 1986;
- HAUSER, A. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins fontes,
1995.
− MARQUES, I. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2005.
− MORAES, J. J. O que é música? São Paulo: Brasiliense, 1983.
− OSTROWER, F. Universo da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
− PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação do Departamento de Ensino
Médio.
− LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.
2.Proposta Pedagógica Curricular Ensino Religioso
2.1Apresentação:
Com o advento da República, e do ideal positivista de separação entre
Estado e Igreja, todas as instituições e assuntos de ordem pública e
consequentemente a educação do povo foram incumbidos da tarefa de se reestruturar
de acordo com o critério de laicidade interpretada no sentido de neutralidade religiosa.
Iniciou-se então uma disputa entre os defensores da manutenção do ensino
confessional e os partidários do princípio republicano de educação laica.
Em 1934, o Estado Novo procurou por fim a esta querela com a introdução
da disciplina de Ensino Religioso nos currículos da educação pública, salvaguardando o
direito individual de liberdade de credo, apresentando em forma de lei, uma proposta
de ensino de temática religiosa que, por um lado, garantisse a existência de uma
disciplina desse teor na educação pública e que, por outro lado, mantivesse um
caráter facultativo para os estudantes não católicos.
Se o Estado brasileiro era explicitamente laico e se a escola pública estava
preocupada, exclusivamente, com a formação do cidadão, por que a própria
constituição da República exigia um Ensino Religioso ministrado de acordo com a
confissão religiosa do aluno. Seria incoerente conceder a liberdade de credo e depois
doutrinar os estudantes num conjunto específico de preceitos religiosos. A
Constituição de 1934 e as que a seguiram pretendiam responder a essa questão com o
acréscimo e manutenção do caráter facultativo da disciplina. Para elas, uma vez que
estivesse, legalmente, garantindo o direito de não participar do Ensino Religioso, a
liberdade de credo do cidadão estaria igualmente garantida.
O que ocorreria na prática, no entanto, não manifestava uma postura de
respeito às liberdades religiosas, pois aquele que pertencia à religião hegemônica,
frequentando ou não as aulas de Ensino Religioso, não tinha o privilégio de ter sua
religião contemplada na educação pública.
Concretamente, porém, as aulas continuavam relegadas a professores
voluntários ligados às denominações religiosas e, consequentemente, sofriam forte
influência do caráter confessional dessas instituições. O Estado se esquiava,
continuamente, de sua responsabilidade com o ensino Religioso, o que resultava na
fragmentação da identidade dessa disciplina.
A possibilidade de um Ensino Religioso aconfessional e público só se
concretizou legalmente na redação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
de 1996 e sua respectiva correção, em 1997, pela Lei 9.475.
Pela primeira vez na história da inclusão dos temas religiosos na educação
brasileira, foi proposto um modelo laico e pluralista com a intenção de impedir
qualquer forma de prática catequética na escola pública.
Neste propósito,ao definir os conteúdos estruturantes para o Ensino
Religioso- a Paisagem Religiosa, Universo Simbólico Religioso eu texto Sagrado- são as
instâncias que ajudam a compreender o sagrado.
2.1.1-Conteúdos:
O SAGRADO / CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- Paisagem Religiosa
- Universo Simbólico Religioso
-Texto Sagrado
CONTEÚDOS BÁSICOS:
5ª SÉRIE
-Organizações Religiosas
-Lugares Sagradas
-Textos Sagrados Orais ou Religiosos
- Símbolos Religiosos
6ª SÉRIE
-Temporalidade Sagrada
- Festas Religiosas
- Ritos
− Vida e Morte
−
2.1.2ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A diretriz de ERE (PR-2008 ) propõe, um processo de ensino e de
aprendizagem que estimule a construção do conhecimento pelo debate, pela
apresentação da hipótese divergente, da dúvida real e metódica do confronto de
ideias, de informações discordantes e, ainda, da exposição competente dos conteúdos
formalizados. Opõe-se, portanto, a um modelo educacional que centra o ensino tão-
somente na transmissão dos conteúdos pelo professor, o que reduz as possibilidades
de participação do aluno e não atente a diversidade cultural e religiosa.
A disciplina de Ensino Religioso propiciará a compreensão, comparação e
análise das diferentes manifestações do Sagrado, com vistas à interpretação dos seus
múltiplos significados. Ainda, subsidiará os educandos na compreensão de conceitos
básicos no campo religioso e na forma como as sociedades são influenciadas pelas
tradições religiosas.
Ao iniciar o conteúdo o professor dará enfase em aulas expositivas
dialogadas fazendo uma sondagem dos conhecimentos prévios e experiência religiosa
do aluno. Após, exercerá o papel de mediador entre o conhecimento empírico e os
conteúdos a serem trabalhados em sala de aula, primando por assuntos da sua prática
social.
A seguir problematizará o assunto por meio de questões para a construção
do conhecimento.
Ao abordar o conteúdo o professor deve estabelecer uma relação com o
objeto de estudo e o que ocorre na sociedade.
2.1.3 AVALIAÇÃO
A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina
do ensino Religioso. Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que
impliquem aprovação ou reprovação do aluno, recomenda-se ao professor
implementar práticas avaliativas e construir instrumentos de avaliação que permitam
acompanhar e registrar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno em
articulação com a intencionalidade do ensino explicitada nos planos de trabalho
docente.
A sistematização dos resultados da avaliação permite que o professor faça
as necessárias intervenções no processo pedagógico, bem como retomar as lacunas
identificadas na aprendizagem do aluno, enfim, se o aluno expressa uma relação
respeitosa pelas manifestações do Sagrado e a diversidade religiosa.
2.1.4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Diretrizes Curriculares Da Educação Básica – Secretária de Estado da
Educação do Paraná,2008.
3.Proposta Pedagógica Curricular de História:
3.1-Apresentação da disciplina:
O estudo de História é fundamental para provocar reflexões sobre os
aspectos políticos, econômicos, culturais, entre outros que permearam e
permeiam as relações travadas pelos homens na história. A disciplina possibilita
que o educando faça relações entre o conhecimento sistemetizado a a realidade.
Cumpre portanto a determinação das Diretrizes Curriculares de Educação Básica
de Estado do Paraná, pelo qual o ensino de História deve ser visto como uma
disciplina que possibilite reflexões a respeito dos contextos históricos em que os
saberes humanos foram produzidos e sua repercussão na orgnização do currículo
dessa disciplina.
O estudo da História tem como objetivo incutir no aluno a importância das
experiências do passado na construção da consciência histórica. Essa prática
pedagógica é fundamentada pelo conhecimento construído por interpretações
históricas compostas por teorias que diagnosticam os conhecimentos produzidos
pelos sujeitos históricos. Materiais fossilizados, resquícios de presença humana,
escritas através de sinais ou a escrita moderna, entre outras fontes histórias
fundamentam essa visão.
A história estuda a vida humana através do tempo, estuda o que os
homens fizeram, pensaram ou sentiram enquanto seres sociais produzindo
culturas diversas e similaridades. Portanto, esta disciplina entende que o estudo
do passado e a compreensão do presente, contribui para a formação de sujeitos
mais críticos e conscientes de seu papel na sociedade.
3.1.1-Conteúdos estruturantes
São conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudo
fundamental para compreender o mundo e as pontes entre o passado e o
presente, sempre permeados pelas noções de tempo e espaço .
Esses conteúdos devem ser articulados entre si para organizar a discussão
dos problemas contemporâneos. São eles:
Relações de trabalho – através do trabalho, os homens estabelecem relações
entre si com a natureza, modificando-as ou mantendo-as. Estudar o mundo do
trabalho a partir da perspectiva da classe trabalhadora permite aos alunos
perceber as diferentes visões da história fora do círculo dos documentos oficiais.
Evidente que o estudo do trabalho deve estar articulado aos demais conteúdos
estruturantes.
Relações de poder – ao refletir sobre esse conteúdo estruturante, os alunos
percebem que as relações de poder estão presentes em nosso cotidiano. Além
disso, determinam a construção da sociedade.
Relações culturais – como os seres humanos construíram os significados para
explicar os mistérios que acercam a vida, ou seja, a sua cultura, possibilita ao
estudante compreender o passado pelo olhar da diversidade.
Conteúdos básicos
5ª série
• A vida humana na pré-história.
• A evolução dos seres humanos.
• A Mesopotâmia.
• O Egito Antigo.
• A China e a Índia na antiguidade.
• Fenícia e os Hebreus no passado.
• A Grécia Antiga.
• O surgimento das cidades.
• O continente americano antes do domínio europeu.
• Roma das origens ao Império e sua decadência.
• O Brasil que os europeus encontraram na época do descobrimento.
6ª série
• A economia na Idade Média.
• O Império islâmico na Idade Média.
• O Império Carolíngio e a igreja católica.
• A Formação do feudalismo.
• O continente africano das sociedades tribais.
• O continente africano e os grandes reinos.
• O crescimento do comércio e das cidades.
• A civilização Asteca, Inca e Maia.
• A expansão marítima europeia.
• A colonização europeia no continente americano.
• As missões jesuíticas no continente americano.
• A escravidão no Brasil do passado.
• A Europa: comércio, riqueza e poder na Europa feudal.
• A União Ibérica.
• As epidemias na Europa feudal e as revoltas camponesas.
• O renascimento.
• A Reforma Protestante e a contra-reforma.
7ª série
• Da produção artesanal à manufatura.
• A Revolução Industrial as cidades.
• As cidades industriais, as cidades mineiras e a vida dos operários.
• A exploração dos operários e os sindicatos.
• A expansão cafeeira no Brasil do passado.
• Os imigrantes no Brasil.
• O absolutismo.
• Portugal e o ouro brasileiro.
• A independência os Estados Unidos.
• A França antes da Revolução Francesa.
• A Revolução Francesa.
• Napoleão Bonaparte e o seu Império na França.
• O Brasil como sede do Reino português.
• A Independência do Brasil.
• O Primeiro Reinado, o Período regencial e o Segundo Reinado no Brasil.
• A unificação da Itália e da Alemanha.
• Estados Unidos e a Guerra da Secessão.
• O iluminismo.
• A Europa das revoluções.
• A abolição do trafico de escravos para o Brasil.
8ª série
• O Imperialismo na África e na Ásia.
• A questão escravista no Brasil imperia
• O governo de Dom Pedro II.
• A abolição lenta e gradual da escravidão no Brasil.
• Os escravos do Brasil depois da Lei Áurea.
• Colonização do Estado do Paraná.
• A proclamação da República no Brasil.
• O período da República Velha no Brasil.
• A guerra de Canudos no Estado da Bahia do século XIX.
• A industrialização e o crescimento das cidades no Brasil.
• A vida dos operários nas fábricas do Brasil da República velha.
• Reformas e revoltas na cidade do Rio de Janeiro (capital do Brasil) na
República velha.
• A Primeira Guerra Mundial.
• A Rússia do período imperial.
• A Revolução socialista na Rússia.
• A economia européia no início do século XX.
• O mundo após o fim da Primeira Guerra Mundial.
• A década de 1920, a crise de 1929 e o New Deal.
• O totalitarismo na Europa do período entre a primeira e segunda guerra
mundial.
• A Segunda Guerra mundial.
• O longo governo de Getúlio Vargas no Brasil.
• A Assembléia Constituinte e a constituição brasileira de 1934.
• O crescimento da economia brasileira no período do Estado Novo de
Getúlio Vargas.
• A organização sindical e as leis trabalhistas no Brasil do Estado Novo.
• A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.
• A renúncia do Presidente Getúlio Vargas em 1945.
• A era do rádio no Brasil.
• O Mundo Bipolar e a Guerra Fria.
• O estado de bem-estar social, após a Segunda Guerra Mundial e a
participação do estado na economia.
• A descolonização do continente Africano.
• Revoluções no continente Asiático.
• A revolução socialista na China.
• A independência da Indochina.
• A Guerra do Vietnã.
3.1.3-Fundamentos teóricos metodológicos
O estudo da História pressupõe a valorização dos sujeitos históricos, não
somente como objetos de análises historiográfica, mas como agentes que
constroe o conhecimento histórico através das reflexão histórica e, portanto, da
produção conceitual, de sua prática vivencial e investigativa no universo escolar.
Há a necessidade de se fazer a seleção das informações adivindas do
mundo extra-escolar através de uma conceitualização teórica rigorosa,
considerando-se a forma como os sujeitos socio-históricos abordam e constroi a
narrativa histórica – interpretações e explicações dentro da disciplina de História.
As estruturas socio-históricas podem ser descobertas, interpretadas e
analisadas a partir de metodologias que se confrontam com os dados empíricos,
transformando-os em conhecimento científico, ou seja, aquele que a humanidade
vem acumulando ao longo de sua existência no espaço terrestre. Nesta
concepção as teorias e as metodologias não são somente formas discursivas,
pois elas se constituem a partir da realidade sócio-histórica do objeto de estudo.
Todo esse trabalho deverá ser desenvolvido a partir da leitura de textos,
utilizando-se o livro didático, documemntos históricos, textos complementares,
entre outros. A partir de várias leituras, os alunos deverão debater sobre o
assunto de forma oral e escrita, interagindo, também com os colegas da turma em
um processo contínuo de aprendizagem e produção de conhecimentos.Vários
recursos serão utilizados para permitir que o processo ensino-aprendizagem se
desenvolva de forma adequada.
Utilizando-se materiais pedagógicos como livro didático, revistas, jornais,
documento históricos, fragmentos de filmes ou de documentários, pesquisas
bilbliográfica em livros ou, na internet, etc. Espera-se que o estudante se
desenvolva de forma adequada as suas potencialidades na construção do próprio
conhecimento histórico.
3.1.4-Avaliação: A avaliação é parte do processo de ensino e de internalização
do conhecimento. Como tal, a avaliação é um “fenômeno compartilhado, contínuo,
processual e diversificado” propiciando uma análise crítica pelo professor e pelo
aluno da prática pedagógica.
Na avaliação diagnóstica, o professor identifica o ritmo da aprendizagem;
na avaliação formativa, o professor identifica a aprendizagem e na avaliação
somativa o professor tem uma amostragem se os objetivos foram alcançados ou
não, permitindo a retomada dos conteúdos quando se fizerem necessário.
Dentro dessa concepção, as práticas avaliativas utilizadas estão
relacionadas a:
• Leitura, análise e interpretação de textos e documentos.
• Aplicação de testes objetivos.
• Pesquisas temáticas.
• Produção de textos.
• Seminários e debates.
3.1.5.Referências bibliográficas:
AZEVEDO, Gislane Campos e Reinaldo Seriacopi. História, voluma único, 1ª
edição, editora Ática São Paulo, 2008.
BITTENCOURT, C. (org.) O saber histórico na sala de aula. 7ª ed. São Paulo:
Contexto, 2002.
CARDOSO, C. F.; VAINFAS, R. (Org.), Domínios da Historia: ensaios de teoria e
metodologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação – Diretrizes Curriculares da
Educação Básica dos Estado do Paraná – História, 2008.
PEDRO, Antonio, Lizânias de Souza Lima e Yone de Carvalho, História do mundo
ocidental, volume único, 1a edição, Editora FTD, São Paulo, 2005.
PETTA, Nicolina Luiza de, Eduardo Aparício Baez Ojeda, História, Coleção Base,
volume único, 1a edição, Editora Moderna, São Paulo, 1999.
4.Proposta Curricular de Geografia:
4.1-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA :
A Geografia como ciência sofreu ao longo da história profundas
transformações, tanto em nível teórico como metodológico. Até as primeiras
décadas do século XX, predominavam nas escolas concepções tradicionais e os
livros se limitavam a uma Geografia descritiva e enumerativa. Os educadores
eram obrigados a memorizar listas intermináveis de nome e números, ou
confundiam a Geografia com topografia ou cartografia.
Na Geografia tradicional, o ensino desenvolve-se por meio de blocos
(Geografia física, humana e econômica) que não se relacionam nem internamente
nem entre si, desarticulando no espaço e no tempo.
Assim se faz necessário repensar o ensino e a construção do conhecimento
Geográfico, bem como a serviço de quem esta esse conhecimento. Qual o papel
do ensino da Geografia na formação de um cidadão crítico da organização da
realidade socioespacial.
A partir da compreensão do espaço geográfico como “um conjunto
indissociável, solidário e também contraditório de sistemas de ações”, Santos
(1996, p. 51), propõe uma concepção de Geografia que possibilite ao educando
desenvolver um conhecimento do espaço, que auxilie na compreensão do mundo,
privilegiando a sua dimensão socioespacial.
Nesse contexto, a Geografia explica seu objetivo, de analisar e interpretar o
espaço Geográfico, partindo da compreensão de que o espaço é compreendido
como conjunto das múltiplas, reais e complexas relações.
Desse modo, à Geografia escolar cabe fornecer subsídios que permitam aos
educadores compreender a realidade que os cerca em sua dimensão espacial,
em sua complexidade e em sua velocidade, onde o espaço seja entendido como
o produto das relações reais, que a sociedade estabelece entre si e com a
natureza.
Compreender as contradições presentes no espaço é o objetivo do
conhecimento Geográfico, ou seja, perceber além da paisagem visível.
Torna-se urgente, assim, romper com a compartimentalização do
conhecimento Geográfico. Nesse sentido faz-se necessário considerar o espaço
Geográfico a partir de vários aspectos interligados e interdependentes, os
fenômenos naturais e as ações humanas as transformações impostas pelas
relações sociais e as questões ambientais de alcance planetário, não dispersando
a base local e regional.Nesse contexto, o homem passa a ser visto como sujeito,
ser social e histórico que produz o mundo e a si próprio.
O ensino de Geografia comprometido com as mudanças sociais revela as
contradições presentes na construção do espaço, inerentes ao modo como os
homens e mulheres transformam e se apropriam da natureza. Nesta perspectiva,
há que se tornar possível ao educando perceber-se como parte integrante da
sociedade, do espaço e da natureza. Daí a possibilidade dele poder (re)pensar a
realidade em que está inserido, descobrindo-se nela e percebendo-se na sua
totalidade, onde revelam-se as desigualdades e as contradições. Sob tal
perspectiva, o ensino de Geografia contribui na formação de um cidadão mais
completo, que se percebe como agente das transformações socioespaciais,
reconhecendo as temporalidades e o seu papel ativo dos processos.
4.1.1-Conteúdos Estruturantes
CONTEÚDOS ESTRUTURAN-TES
CONTEÚDOS BÁSICOS 5ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS 6ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS 7ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS 8ª SÉRIE
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego das tecnologias de exploração e produção.
A formação, localização e esploração dos recursos naturais.
A distribuição espacial das aitividades produtivas e a reorganização do espaço geográfico.
As relações entre campo e cidade.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguraçãodo território brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
Movimentos migratórios e suas motivações.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras ea reconfiguração dos territórios do continente americano.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
O comércio em suas implicações socioespaciais.
A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a reorganização do espaço geográfico.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
A revolução tecnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
O comércio em suas implicações socioespaciais.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguraçãodo território brasileiro.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
As manifestações socioespaciais da
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciaisda diversidade cultural.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a reorganização do espaço geográfico.
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
As relações entre o campo e a cidade.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
diversidade cultural.
Movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a reorganização do espaço geográfico.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.
4.1.2-METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Percebe-se que a prática metodológica no tocante ao ensino da Geografia,
tem sido assentada em aulas expositiva, na leitura de textos e em questionários
com respostas pré- determinadas, tendo como objetivo a memorização de
conteúdos. Porém, tal prática tem se mostrado insuficiente para que se concretize
a construção do conhecimento Geográfico. Portanto, faz-se necessário repensar a
metodologia para que, de fato, se assegurem os objetivos a que a disciplina de
Geografia se propõe.
É que o educando se perceba enquanto sujeito, como produto e ao mesmo
tempo transformador do espaço, por meio de suas ações e até mesmo de suas
omissões.
É importante que a escolha da metodologia possibilite ao educando
mecanismos de análise e reflexões sobre sua condição. Sua realidade deve ser
valorizada e a metodologia deve tornar os conteúdos significativos para que, por
intermédio do diálogo, se busque explicitar e oportunizar a observação, a análise
e a reflexão, categorias essenciais para o desenvolvimento e “um olhar
geográfico” da realidade, ou seja, do mundo vivido.
A metodologia de ensino da Geografia contempla conceitos fundamentais
como: região, lugar, paisagem, território, sociedade e natureza e os conteúdos
são trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligados com a realidade
cotidiana, sendo importante considerar experiências vividas dos educandos para
relacioná-los ao conhecimento científico.
Cabe ao educador, como mediador na construção do conhecimento, criar
situações de aprendizagem através de recursos pedagógico-tecnológicos
adequados e, sobretudo, usando as imagens na Geografia a aprendizagem torna-
se mais atraente e inovadora.
O educador ao mesmo tempo que apresenta o conteúdo a ser trabalhado
deve estimular os educandos a descobrir novos conhecimentos através de uma
situação problema, isto é, levantar questões referentes ao tema, buscar
explicações, relações, e construir conceitos. Além disso, é importante adquirir
conhecimentos de formas contextualizadas. Não só relacionando-os com a
realidade vivida, mas, sobretudo situando-os historicamente nas relações
políticas, sociais, econômicas e culturais, de forma concreta nas diversas escalas
geográficas. O processo de aprendizagem deve ser conduzido pelo educador de
forma dialogada, permitindo o questionamento e a participação dos alunos para
que a compreensão dos conteúdos e a aprendizagem crítica aconteçam.
De acordo com a legislação vigente no país, a Geografia contempla
conteúdos chamados Desafios Educacionais Contemporâneos, contemplando,
História e Cultura dos Povos Indígenas, baseado na lei 11645/08; História e
cultura Afro-Brasileira e Africana, baseado na lei 10639/03; Política Nacional de
Educação Ambiental, baseada na lei, 9795/99; Cidadania e Direitos Humanos;
Educação Fiscal; Enfrentamento à Violência na escola e Prevenção ao Uso de
Drogas. Os educandos precisam entender o valor desses conteúdos para que de
fato possa se efetivar a construção da sua autonomia e cidadania plena.
Para que os desafios propostos acima sejam alcançados serão utilizados
serão utilizados, aula expositiva, seminários, filmes relacionados aos temas
proposto, mapas, planisférios e aulas na sala de informática. Buscando-se
sempre relacionar os materiais propostos ao dia-a-dia do educando e, sobretudo,
proporcionando uma interdisciplinaridade com as outras disciplinas.
Para o desenvolvimento desta proposta serão utilizados: Quadro Negro e
Giz; televisão pendrive; mapas; planisfério; computadores; posteres; painéis entre
outros materiais necessário para a melhor compreensão do educando.
4.1.4-Avaliação
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) determina que
a avaliação do processo de ensino-aprendizagem seja formativa, diagnóstica e
processual. Respeitando o prenúncio da Lei, cada escola da rede estadual de
ensino, ao construir seu Projeto Político Pedagógico, deve explicar
detalhadamente a concepção que orientará a prática dos professores.
Segundo as Diretrizes, a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem
dos alunos quanto nortear o trabalho dos professores. Para isso deve construir
uma ação reflexiva sobre o fazer pedagógico
Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes
ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a
intervenção pedagógica a todo tempo. O professor pode, então, procurar
caminhos para que todos os alunos e participem das aulas.
A avaliação de Geografia deve ser mais do que uma definição de uma nota
ou um conceito, deve se estabelecer de forma contínua, pois, o processo ensino-
aprendizagem se faz constante na vida escolar do educando.
Partindo deste contexto, as atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo
devem possibilitar ao aluno a apropriação do conhecimento crítico frente aos
diferentes contextos sociais, auxiliando assim, em sua construção como ser
social.
A prática docente, sob os fundamentos teórico-metodológicos discutidos
neste PPC, contribui para a formação de um aluno crítico, que atua em seu meio
natural e, portanto, é interpretar criticamente o seu meio.
Para isso, destacam-se como os principais critérios de avaliação em
Geografia, a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das
relações socioespaciais para a compreensão de sua realidade, para tanto faz-se
necessário por parte dos professores ressaltar os conceitos da Geografia para os
alunos assimilarem as relações Espaço-tempo e Sociedade-Natureza para
compreender o espaço nas suas diversas escalas geográficas.
Na disciplina de Geografia, a avaliação deve ir além de uma nota ou um
simples conceito. As atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem
possibilitar ao aluno a apropriação dos conteúdos e um posicionamento crítico
frente aos diferentes contextos sociais, estando articulados com a concepção
histórica e metodológica da disciplina possibilitando a (re)construção do
conhecimento em diferentes graus de complexidade de acordo com o
conhecimento cognitivo dos educandos.
Ao contrário do que se via na escola tradicional, onde a ênfase era dada a
memorização, a obediência e a passividade, hoje, a avaliação deve considerar na
mudança de pensamento e de atitudes do aluno, alguns elementos que
possibilitem o êxito do processo ensino-aprendizagem tais como:
Aprendizagem; Compreensão; Questionamentos; Participação, contribuindo
para sua formação crítica, tornando o aluno um agente atuante em seu meio.
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de aproveitamento do
conhecimento do aluno. Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar
foram elaborados em consonância com a organização curricular e descritos no
Projeto Político Pedagógico.
A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste
no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Obedecendo a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, será
disposto ao aluno 10,0 (cem) pontos distribuídos em prova e trabalhos, somando-
se em um total de 4 (quatro) registros de notas. Para tanto os instrumentos
utilizados pelo professor serão definidos de acordo com o Plano de Trabalho
Docente, podendo ser entre outros:
• Seminários;
• Atividades escritas (provas, relatórios, dissertação, síntese);
• Atividades orais (provas, debates palestras);
• Pesquisas (de campo, bibliográficas);
• Trabalho em grupo ou individual.
Ao final de cada série será ofertada a todos os alunos, que não obtiveram e
obtiveram média 6,0 (seis virgula zero), uma prova de recuperação no valor de
10,0 (cem) pontos, conforme menciona a Lei de diretrizes e Base da Educação
Nacional.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante
ao processo ensino aprendizagem, ocorrendo de duas formas:
• Com a retomada de conteúdo a partir do diagnósticos oferecidos pelos
instrumentos de avaliação;
• Com a reavaliação do conteúdo já “(re) explicado” em sala de aula.
4.1.5 Referências Bibliográficas:
ANDRADE, Manuel Correa. Geografia Ciência e sociedade – SP. Atlas 1987.
CAVALCANTI, L. De S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de
conceitos: uma contribuição de Vygotsky ao ensino de Geografia. Campinas.
CEDS v. 24, n.66, Campinas, 2005.
HOLFFMANN, J. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola
a
universidade. Porto Alegre: Educação e Realidade 1993.
PARANÁ, Secretaria do Estado de Educação Pública. Diretrizes Curriculares
Estaduais do Paraná – Geografia. 2008. Acesso pelo
site,
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2009/out_2
009/geogr afia.pdf. visitado dia 04/09/2010 às 13:00 h.
SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2005.
______. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo:
Hucitec, 1996.
______. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.
______. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, 1985.
VESENTINI, J. W. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo: Ática, 1992.
LACOSTE, Y. A Geografia: isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra.
Campinas: Papirus, 1988.
5.PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
MODERNA
5.1-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Num mundo globalizado como o nosso, a língua estrangeira assume uma
importância cada vez maior. Esse processo de globalização, que vem
acontecendo de forma rápida tem exigido
que as pessoas se qualifiquem e estejam preparadas para acompanhar a
evolução deste mundo, que se desenvolve a cada dia alcançando um patamar de
sofisticação surpreendente na história da humanidade.
A necessidade de aprender a língua inglesa justifica-se por
razões diversas, desde status à real exigência de dialogar com um mundo sem
fronteiras. A aprendizagem de uma língua estrangeira, principalmente da língua
inglesa, passa a ser uma exigência para que as pessoas possam lidar com essa
rápida evolução e desenvolvimento crescente.
É a condição para que se sinta inserido na realidade participando ativamente.
A história demonstra o quanto a Língua Estrangeira Moderna tem influência na
sociedade.
No caso específico da Língua Inglesa, conforme demonstra as DCE's:
A dependência econômica do Brasil em relação aos Estados
Unidos se acentuou durante e após a Segunda Guerra Mundial.
Com isso, intensificou-se a necessidade de aprender Inglês. Na
década de 1940, professores universitários, militares, cientistas,
artistas, imbuídos por missões norte-americanas, vieram para o
Brasil e, com eles, a produção cultural daquele país. Assim, falar
Inglês passou a ser um anseio das populações urbanas, de modo
que o ensino dessa língua ganhou cada vez mais espaço no
currículo, no lugar do ensino do Francês. Ressalta-se que a
presença da língua francesa no sistema escolar, desde o império,
devia-se à influência da França em nossa cultura e na ciência, que
foi ameaçada com a vinda do cinema falado em outros idiomas, a
partir da década de 1920. (DCE's, 2008, p. 43).
De uma forma geral, sem nos adentrarmos em concepções mais profundas
a respeito do termo linguagem, podemos concluir que “o ser humano só existe
dentro do mundo e o mundo só existe dentro da linguagem”. (ORLANDI, 2002, p.
15).
Contudo, o crescimento do uso da língua inglesa está oportunizando
o crescimento socioeconômico para alguns e permitindo que as pessoas
possam se comunicar, de igual para igual, com o mundo que as cercam.
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante
transformação. Como princípio social e dinâmico, a língua não se limita a uma
visão sistêmica e estrutural do código linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e
opaca. (DCE's, 2008, p.53).
Além disso adquire-se com a Língua Estrangeira um instrumento a mais
para entender seu papel como cidadão ao ter acesso a uma variedade de
informações em diversos campos do conhecimento,com ênfase na oralidade e
escrita contextualizada.
Portanto, os objetivos da disciplina é ensinar os fundamentos da Língua
Inglesa, valorizando a construção da identidade dos sujeitos.
Neste aspecto, cabe a língua estrangeira:
- A interação entre professor e aluno, pelas representações e visões de mundo
que vão sendo reveladas no dia a dia.
- A análise das questões da nova ordem global, desenvolvendo uma consciência
crítica à respeito do papel das línguas na sociedade.
- Servir como meio para progressão no trabalho e estudos posteriores.
- Inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados a suas
comunidades locais.
- A interação com outras culturas, os alunos têm a oportunidade de refletir sobre a
língua como um artefato cultural.
- O confronto com a cultura do outro para reconstruir sua identidade como agente
social.
-Identificar no universo que o cerca as línguas estrangeiras (aqui entenda-se o
Inglês) que cooperam nos sistemas de comunicação, percebendo-se como parte
integrante de um mundo plurilíngue.
-Vivenciar uma experiência de comunicação humana, refletindo no seu dia a dia,
nos costumes e maneira de agir e interagir.
-Reconhecer que o acesso desta língua ou mais línguas lhe possibilita acesso a
bem culturais da humanidade.
-Construir conhecimento sistêmico sobre a organização textual e sobre como e
quando utilizar a linguagem, nas situações de comunicação, tendo como base os
conhecimentos da língua materna.
-Construir consciência e consciência crítica dos usos que se fazem da língua
estrangeira que está aprendendo.
-Utilizar outras habilidades comunicativas de modo a poder atuar em situações
diversas.
-Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como
meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados.
Ao proporcionar a reflexão sobre a realidade política, econômica, e social de
outros países, a aula de língua estrangeira pode ampliar o conhecimento de
mundo do aluno, não só no que diz respeito à informação, mais também a sua
formação como cidadão.
Na definição dos objetivos deve-se levar em conta o aluno, o sistema educacional
e a função social da língua estrangeira em questão. Considerando-se o
desenvolvimento de capacidades em função das necessidades sociais,
intelectuais, profissionais e interesses e desejos dos alunos. Eles são decorrentes
não apenas do papel formativo da língua estrangeira, mas principalmente de uma
reflexão sobre a função social da língua estrangeira no país e sobre as limitações
supostas sobre as condições de aprendizagem.
5.1.2-CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O discurso como prática social. A língua será tratada de forma dinâmica,
por meio de leitura, oralidade e escrita, ou seja, as praticas que efetivam o
discurso.
O conteúdo partirá da seleção de textos analisando os elementos
linguísticos de acordo com a faixa etária e a realidade do indivíduo, bem como a
compreensão de textos orais,verbal e não-verbal. Esta temática é inclusa em
todas as séries.
ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE
CONTEÚDO
BÁSICOS
CONTEÚDO
BÁSICOS
CONTEÚDO
BÁSICOS
CONTEÚDO
BÁSICOS
GÊNERO
DISCURSIVO:
Autobiografia
Fotos
Álbum de família
Carta
Poema
Poster
Pesquisas
Músicas
Cartão
Cartazes
Publicidade
Comercial
Contos
Biografia
GÊNERO
DISCURSIVO:
Mapa
Comercial de TV
Cardápio
Artigo de revista
Poema
Piada
Charges
Resumo de livro
Posters
Fotos
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
GÊNERO
DISCURSIVO:
Mapa
Artigos
Home page
Foder
Flyer
Artigos de opinião
Quiz
Placas
Carta
Relato histórico
Informações
Científicas
Anúncio
Texto
argumentativos
GÊNERO
DISCURSIVO:
Homepage
Webpage
Comercial de TV
Biografias
Documentários
Flyer
Carta
Cartão Postal
Propaganda
Carta de opinião
Mapa
Gráficos
Produção
Científica
Narrativas
Místicas
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Aceitabilidade do
texto;
Informatividade;
Elementos
composicionais do
gênero;
Léxico;
Repetição
proposital de
palavras;
Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
função das
classes gramaticais
no texto,
pontuação,
recursos gráficos
(como aspas,
travessão, negrito),
figuras de
linguagem.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Informatividade;
Situacionalidade;
Informações
explícitas
Discurso direto e
indireto
Elementos
composicionais do
gênero;
Léxico;
Repetição
proposital de
palavras;
Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
pontuação, função
das classes
gramaticais,
recursos gráficos,
figuras de
linguagem.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Discurso direto e
indireto
Elementos
composicionais do
gênero;
Marcas
Manchete
Previsão de tempo
Poema
Biografias
Reportagens
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do
texto;
Situacional idade;
Intertextualidade;
Vozes sociais
presentes no texto;
Elementos
composicionais do
gênero;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
pontuação, função
das classes
gramaticais,
recursos gráficos,
figuras de
linguagem.
Semântica
- operadores
argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido conotativo
e denotativo;
Narrativas
Fantásticas
Piadas
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Aceitabilidade do
texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade
Discurso direto e
indireto
Elementos
composicionais do
gênero;
Emprego do
sentido conotativo
e denotativo no
texto;
Palavras e/ou
expressões que
denotam ironia e
humor no texto;
Polissemia;
Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
função das
Elementos
composicionais do
gênero;
Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
pontuação,
recursos gráficos;
figuras de
linguagem;
Acentuação
gráfica;
Ortografia;
Concordância
verbal / nominal
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e
interlocutor;
Elementos
extralinguísticos:
entonação, pausas,
gestos;
Adequação do
discurso ao
gênero;
Turnos de fala;
Variações
linguísticas;
Marcas
linguísticas:
linguísticas:
coesão, coerência,
pontuação, função
das classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos;
Acentuação
Gráfica
Ortografia;
Concordância
verbal / nominal;
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e
interlocutor;
Elementos
extralinguísticos:
entonação, pausas,
gestos,etc;
Adequação do
discurso ao
gênero;
Turnos da fala;
Variações
linguísticas;
Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
gírias, repetição,
- expressões que
denotam ironia e
humor no texto.
Léxico;
ESCRITA
Conteúdo temático
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Situacional idade;
Intertextualidade;
Vozes sociais
presentes no texto;
Elementos
composicionais do
gênero;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
pontuação, função
das classes
gramaticais,
recursos gráficos;
Concordância verbal
/ nominal
Semântica
- operadores
argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido conotativo
e denotativo;
- expressões que
denotam ironia e
classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos
gráficos (como
aspas, travessão,
negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Aceitabilidade do
texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade
Discurso direto e
indireto
Elementos
composicionais do
gênero;
Emprego do
sentido conotativo
e denotativo no
texto;
Relação de causa
e consequência
entre as partes e
elementos do
texto;
coesão, coerência,
gírias, repetição,
recursos
semânticos.
humor no texto.
ORALIDADE
Conteúdo temático
Finalidade
Aceitabilidade do
texto.
Informatividade
Papel do locutor e
interlocutor.
Elementos
extralinguísticos:
entonação,
expressões faciais,
corporal e gestual,
pausas;
Adequação do
discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações
linguísticas;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
gírias, repetição;
Elementos
semânticos
Adequação da fala
ao contexto (uso de
conectivos, gírias,
repetições, etc)
Diferenças e
semelhanças entre
o discurso oral e
Palavras e/ou
expressões que
denotam ironia e
humor no texto;
Polissemia;
Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
função das
classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos
gráficos (como
aspas, travessão,
negrito), figuras de
linguagem.
Processo de
formação de
palavras;
Acentuação
gráfica;
Ortografia;
Concordância
verbal / nominal;
ORALIDADE
Conteúdo temático
Finalidade
Aceitabilidade do
texto.
Informatividade
Papel do locutor e
escrito interlocutor.
Elementos
extralinguísticos:
entonação,
expressões
faciais, corporal e
gestual, pausas;
Adequação do
discurso ao
gênero;
Turnos de fala;
Variações
linguísticas;
Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
gírias, repetição;
Semântica;
Adequação da fala
ao contexto (uso
de conectivos,
gírias, repetições,
etc);
Diferenças e
semelhanças
entre o discurso
oral e escrito.
- 5.1.3-ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Partindo do pressuposto de que a língua é uma construção social, as
línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar
modos de entender o mundo e construir significados (DCE's, 2008, p.63)
O ensino da Língua Inglesa deve contemplar os usos desta forma de
comunicação nas dimensões da leitura, oralidade, e escrita portanto o fazer da
LEM deverá ser efetuado a partir do uso de texto verbal e não-verbal, como
unidade da língua em uso.
Para que esta prática se efetive para o professor é imprescindível a
abordagem de vários gêneros textuais (diário, exposição oral, fotos, músicas,
piadas, provérbios, quadrinhas, receitas, relatos de experiências vividas, trava-
línguas, letras de músicas, autobiografia, narrativas de aventura, biografias,
contos, crônicas, fábulas, histórias em quadrinhos, lendas, memórias, etc).
Pertencentes as diversas esferas de circulação, tais como: cotidiana, literária,
artística, científica, escolar e imprensa. Além de atividades diversificadas, analise
da função do gênero estudado, composição, distribuição de informações, o grau
de informação, intertextualidade, recursos coesivos, a coerência e ao final a
gramática para que essa, possa fazer sentido como elemento componente do
texto e não algo isolado.
Caberá ao professor:
-Trabalhar a partir de temas referentes a questões sociais emergentes,
tarefa que se encaixa perfeitamente nas atribuições da Língua Estrangeira, pois o
trabalho com esta língua em sala de aula precisa partir do entendimento do papel
das línguas na sociedade como mais do que meros instrumentos de acesso à
informação as línguas estrangeiras. São também possibilidades de conhecer ,
expressar e transformar modos de entender o mundo e construir significados.
-Analisar e refletir sobre os fenômenos linguísticos e culturais como
realizações discursivas, as quais se revelam na /pela história de sujeitos que
fazem parte deste processo.
-Considerar que o trabalho com o texto em contextos de uso, promove a
construção dos significados .
-Discussões e interpretações orais sobre o texto.
-Utilização de recursos visuais, tais como: transparência, jogos.
-Utilização de recursos de áudio – músicas.
-Trabalhar leitura e interpretação de músicas relacionadas a questões
raciais.
- 5.1.4-AVALIAÇÃO
No processo educativo, a avaliação dever se fazer presente, tanto como meio de
diagnóstico do processo de ensino-aprendizagem tanto quanto instrumento de
investigação da prática pedagógica. Portanto, a avaliação é um recurso de ideias
cognitivas que se faz através de atividades desenvolvidas em sala de aula, tais
como: Leitura e interpretação oral, escrita, individual ou em grupo, e produção de
texto acompanhada pela verificação diária do professor no atendimento individual
constando os avanços e dificuldades para assim,proceder a retomada de
conteúdos, a fim de sanar totalmente as dificuldades de assimilação e
memorização.
- 5.15- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CHING, Elizabeth Young; Maria Lúcia Zaorob. Keep in Mind: língua estrangeira
moderna: inglês. São Paulo: Scipione, 2009
MEC. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Língua Estrangeira. Curitiba,
2008.
6.PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CAE-DV-CENTRO DE
ATENDIMENTO ESPECIALIZADO – DEFICIENTE VISUAL
• Serviço de apoio Pedagógico Especializado, para pessoas com deficiência
visual.
• Local de funcionamento: Escola Estadual Cecília Meireles – Ensino
Fundamental – Rua Amazonas, Nº851, Colorado PR.
• Horário de funcionamento: segunda-feira a quinta feira, das 07h30min
horas às 11h55min.
• Professor (a): Com Especialização em Educação especial e Cursos
complementares em Braille e soroban.
• Oferta de ensino: Escolas Estaduais, Municipais e comunidade em geral.
• Organização: Atenderá no maximo 15 (quinze Alunos) com baixa visão ou
cegueira, individualmente ou em grupos organizados por nível de
conhecimento ou por grau de deficiência.
• Trabalho o: *Educação Infantil Especializada,
*Apoio Pedagógico com Serviços Itinerante,
*Atendimentos Complementares em: Braille, Soroban, OM –
Orientação e Mobilidade, Estimulação visual, AVA – Atividade de Vida Autônoma.
Projeto de Inclusão Educacional com alunos das 5ªs Serie do da Escola Estadual
Cecília Meireles.
7.Proposta Pedagógica do Ensino de Língua Portuguesa
7.1-Apresentação da Disciplina:
O processo de ensino da Língua Portuguesa no Brasil,historicamente,
perpassou por significativas transformações desde a educação jesuítica com
características elitistas até os dias atuais onde as práticas de ensino são
discutidas criticamente.
O conhecimento da Língua Portuguesa constitui ferramenta básica para o
aprimoramento da competência linguística, de forma a garantir sua inserção ativa
e crítica na sociedade.
Refletir sobre o ensino da língua e da literatura implica pensar as
contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da
contemporaneidade.
Segundo Bakhtin, a linguagem é um processo de interação social onde o
ato da fala é de natureza social, portanto ensinar a língua materna requer
considerar os aspectos sociais e históricos em que o aluno está inserido.
Pensar o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa dessa forma implica
saber avaliar as relações entre as atividades de falar, de ler e de escrever como
práticas discursivas e cada uma delas particularmente configurada em cada
espaço em que seja posta como objeto de reflexão ( Neves, 2003. p. 89).
Os gêneros discursivos “ são formas comunicativas que não são adquiridas
em manuais, mas sim nos processos interativos” ( Machado, 2005, p. 137). Nessa
concepção, o trabalho com gêneros deverá levar em conta que a língua é um
instrumento de poder de todo cidadão, e para que isso aconteça o aluno precisa
conhecer e ampliar o uso da língua como norma culta.
Neste sentido, é preciso que a escola seja um espaço que promova, por
meio de diversidades textuais o letramento do aluno para que ele se envolva nas
práticas de uso da língua; leitura, oralidade e escrita.
O Objetivo geral da disciplina é: O ensino-aprendizagem de Língua
Portuguesa aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos,
para que possam compreender os discursos que os cercam e tenham condições
de interagir.
Os objetivos específicos são:
− Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber usá-la a
cada contexto;
− Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio
de práticas sociais;
− Analisar os textos produzidos, lidos e ouvidos, possibilitando que o
aluno amplie seus conhecimentos;
− Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de
pensamento crítico;
− Aprimorar os conhecimentos linguísticos, proporcionando ao aluno
condições para usar a linguagem aos diferentes contextos sociais.
7.1.1- Conteúdos
Conteúdo Estruturante: Discurso enquanto prática social
Língua Portuguesa _ Ensino Fundamental
5ª série
Conteúdos básicos
Gêneros discursivos
Adivinhas
Carta pessoal
Cartão
Cartão postal
Provérbios
Autobiografia
Biografia
Contos
Contos de fadas
Narrativas
Poemas
Tiras
Requerimento
Lendas Africanas e indígenas
Leitura
Tema do texto
Interlocutor
Finalidade
Elementos Composicionais do gênero
Léxico
Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos( aspas, travessão, negrito),figuras de linguagem
Escrita
Contexto de produção
Interlocutor
Finalidade do texto
Informatividade
Elementos Composicionais do gênero
Divisão do texto em parágrafo
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos
Processo de formação de palavras
Acentuação gráfica
Ortografia
Pesquisa sobre a influência da cultura negra na linguagem, na música, na dança,
no carnaval, na alimentação
Trabalho com lendas africanas e indígenas.
Oralidade
Tema do texto
Finalidade
Argumentos
Papel do locutor e interlocutor
Elementos extralinguísticos
Adequação do discurso ao gênero
Turnos de fala
Variações linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos
6ª série
Conteúdos básicos
Gêneros Discursivos
Músicas
Relatos de experiências vividas
Diário
Narrativas
Poemas
Contos de fadas contemporâneos
Paródia Romances
Tiras
Folder
Panfletos
Bulas
Leitura
Tema do texto
Interlocutor
Finalidade do texto
Elementos composicionais do gênero
Repetição proporcional de palavras
Léxico
Ambiguidade
Marcas linguísticas
Escrita
Contexto de produção
Interlocutor
Finalidade do texto
Informatividade
Discurso direto e indireto
Elementos composicionais do gênero
Marcas linguísticas
Acentuação gráfica
Ortografia
Estudo de expressões oriundas da língua africana
Oralidade
Tema do texto
Finalidade
Papel do locutor e interlocutor
Elementos extralinguístico: entonação, pausas, gestos,etc
Adequação do discurso ao gênero
Turnos de fala
Variações linguísticas
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição
Semântica
7ª série
Gêneros discursivos
Carta pessoal
Relatos de experiência vividas
Receitas
Crônicas
Narrativas
Poemas
Texto dramáticos
Tiras
Publicidade comercial
Placas
Carta de reclamação
Carta de solicitação
Requerimentos
Rótulos e embalagens
Vídeoclipe
Contos africanos
Leitura
Conteúdo temático
Interlocutor
Intencionalidade do texto
Argumentos do texto
Contexto de produção
Intertextualidade
Vozes sociais presentes no texto
Elementos composicionais do gênero
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos( aspas, travessão, negrito)
Semântica: operadores argumentativos ambiguidade, sentido figurado,
expressões que denotam ironia e humor no texto
Explorar diferentes gêneros discursivos que envolvem as culturas afro e indígena
Escrita
Conteúdo temático
Interlocutor
Intencionalidade do texto
Informatividade
Contexto de produção
Intertextualidade
Vozes sociais presentes no texto
Elementos composicionais do gênero
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto
Marcas linguísticas: Coesão coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito
Concordância verbal nominal
Oralidade
Conteúdo temático
Finalidade
Argumentos
Papel do locutor e interlocutor
Adequação do discurso ao gênero
Turnos de fala
Variações linguísticas ( lexicais, semáticas, prosódicas, entre outras)
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição
Elementos semânticos
Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc)
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito
8ª série
Gêneros discursivos
Carta pessoal
Provérbios
Letras de música
Carta do leitor
Cartum
Charge
Editorial
Reportagem
Notícia
Parágrafo de opinião
Mesa redonda
Publicidade Comercial
Leitura
Conteúdo temático
Interlocutor
Intencionalidade do texto
Argumentos do texto
Contexto de produção
Intertextualidade
Vozes sociais presentes no texto
Elementos composicionais do gênero
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos
Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido figurado,
expressões que denotam ironia e humor no texto
Leitura e interpretação de letras de música relacionadas à questão racial
Explorar diferentes gêneros discursivos que envolvem as culturas
Escrita
Conteúdo temático
Interlocutor
Intencionalidade do texto
Informatividade
Contexto de produção
Intertextualidade
Vozes sociais presentes no texto
Elementos composicionais do gênero
Relação de causas e consequência entre as partes e elementos do texto
Partículas conectivas do texto
Progressão referencial do texto
Oralidade
Conteúdo temático
Finalidade
Argumentos
Papel do locutor e interlocutor
Adequação do discurso ao gênero
Turnos de fala
Variações linguísticas ( lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras)
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetições)
Elementos semânticos
Adequação da fala ao contexto( uso de conectivos, gírias, repetições)
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito
7.1.2- Metodologia da disciplina:
Os professores de Língua Portuguesa têm o papel de promover o
amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita. Esse
domínio das práticas discursivas possibilitará que o aluno modifique, aprimore,
reelabore sua visão de mundo e tenha voz na sociedade. O aprimoramento
linguístico possibilitará ao aluno a leitura dos textos que circulam socialmente,
identificando neles o pressuposto, instrumentalizando-o para assumir-se como
sujeito.
Cabe ao professor planejar e desenvolver atividades que possibilitem aos
alunos a reflexão do seu próprio texto, tais como atividades de revisão, de
reestruturação ou refacção, de análise coletiva de um texto selecionado e sobre
outros textos, de diversos gêneros que circulam no contexto escolar e
extraescolar.
O estudo do texto e da sua organização sintático-semântica permite ao
professor explorar as classes gramaticais relevando a função que as mesmas
desempenham para os sentidos do texto, não para a categoria em si.
Definida a intenção para o trabalho com a língua, o aluno também pode
passar a fazer demandas, elaborar perguntas, considerar hipóteses, questionar-
se ampliando sua capacidade linguístico- discursiva em atividade de uso da
língua.
Explanação do professor usando como referência situações da prática
cotidiana do aluno.
Trabalhar o conteúdo de forma significativa, para que o aluno sinta que é
importante saber aquilo para sua vida em sociedade ou que lhe será útil para
entender o mundo que vive.
Conduzir reflexões sobre temas atuais a fim de levar os alunos a
produzirem argumentos, temas, teses.
7.1.3- Avaliação:
A avaliação de Língua Portuguesa deve ser necessariamente um processo
de aprendizagem
contínuo e que dê prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do
ano letivo.
Levando-se em conta que os alunos possuem ritmos e processos de
aprendizagem diferentes, o professor deve avaliar por meio de provas,
observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada
conteúdo e / ou objetivo.
A avaliação em função da adequação do discurso / texto aos diferentes
interlocutores e situações utilizar -se -á dos seguintes instrumentos:
_ seminário;
_ trabalhos individuais ou em grupo;
_ exposição de trabalhos e pesquisas;
_ relatos de histórias.
7.1.4-Referências Bibliográficas:
BAKHTIN,M (VOLOCHINOV).Marxismo e Filosofia da Linguagem.Trad.Michel
Lahud e Yara Frateschi.9 ed.São Paulo:Hucitec,1999.
BRASIL.Parâmetros Curriculares Nacionais.Linguagens,códigos e suas
tecnologias.Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média e
Tecnológica,1998.
PARANÁ,Secretaria da Educação.Diretrizes Curriculares da Educação Básica,Língua
Portuguesa,Curitiba:SEED,2008.
PARANÁ,Secretaria da Educação.Currículo Básico para a Escola Pública do
Paraná.Curitiba:SEED,1990,p.50-62.
8.PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
8.1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
A transição para o século XXI trouxe mudanças rápidas em todos os segmentos
da sociedade, tanto tecnológicas, científicas, industriais, econômicas e sócio-culturais.
Em função disso, a sociedade necessita de um novo perfil de homens e mulheres
capacitados para as transformações que a globalização, a competição e a mídia exigem.
O fenômeno da globalização tem trazido consigo realidades altamente complexas e
desafiadoras que são pouco compreendidas, mas que tem enormes implicações em
nossa sociedade. Santos (2008), discutindo globalização, fala da existência de três
mundos em um só: um mundo como nos fazem ver, um mundo como ele realmente é
(perverso), e um mundo como ele pode ser (uma outra globalização). Suas palavras
auxiliam a entender melhor esse processo:
O mesmo sistema ideológico que justifica o processo de globalização, ajudando a
considerá-lo o único caminho histórico, acaba, também, por impor uma certa visão da
crise e a aceitação dos remédios sugeridos. Em virtude disso, todos os países, lugares e
pessoas passam a se comportar, isto é, a organizar sua ação, como se tal “crise” fosse a
mesma para todos e como se a receita para afastá-la, devesse ser geralmente a mesma.
Na verdade, porém, a única crise que os responsáveis desejam afastar é a crise
financeira e não qualquer outra. Aí está, na verdade, uma causa para mais
aprofundamento da crise real-econômica, social, política, moral – que caracteriza o nosso
tempo.
Com base nas afirmações de Santos (2008) se percebe que, diante das
diversidades e ações que caracterizam o mundo contemporâneo, é por intermédio do
conhecimento historicamente construído que conseguiremos nos libertar das amarras
que nos são impostas sem que, por vezes nos apercebamos disso. Santos (2008) ainda
reforça que, neste mundo globalizado, a competitividade, o consumo, a confusão dos
espíritos constituem baluartes do presente estado de coisas. A competitividade comanda
nossas formas de ação. O consumo comanda nossas formas de inação. E a confusão
dos espíritos impede o nosso entendimento do mundo, do país, do lugar, da sociedade e
de cada um de nós mesmos. Portanto, faz-se necessário que a educação seja
universalizada e de qualidade, a fim de podermos lutar por uma sociedade mais
igualitária e justa para todos.
Neste sentido utilizaremos o movimento humano como expressão da identidade
corporal e como prática social, concretizados por meio dos conteúdos estruturantes da
Educação Física escolar, incluindo assim reflexões sobre as necessidades de superação
de uma visão fragmentada de homem. Portanto, para entendermos melhor o que
vivenciamos hoje, será necessário um olhar retrospectivo para a Educação Física, ou
seja, a sua história, história essa que receberá um recorte a partir do século XIX e XX,
período de sua afirmação como disciplina curricular.
As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (2008, p.39) relatam que Rui
Barbosa, ainda no século XIX, afirma a importância da ginástica na formação de corpos
fortes e cidadãos preparados para defender a pátria, equiparando, assim, a ginástica às
demais disciplinas escolares. No Brasil especificamente nas quatro primeiras décadas do
século XX, foi marcante no sistema educacional a influência dos Métodos Ginásticos e da
Instituiçao Militar (Coletivos de Autores, p. 53).
No início do século XX, a partir de 1929, a disciplina de Educação Física tornou-se
obrigatória nas instituições de ensino para crianças a partir de 6 anos de idade e para
ambos os sexos, por meio de um anteprojeto publicado pelo então Ministro de Guerra,
General Nestor Sezefredo Passos(DCE, p.39).
A partir da Constituição de 1937 a prática de exercícios físicos se consolidou no
contexto escolar, com o objetivo de doutrinar, dominar e conter os ímpetos das classes
populares. Procurava também enaltecer o patriotismo, a hierarquia e os princípios
higienistas para um corpo forte e saudável, para a defesa da Pátria e da família. No final
da década de 1930, o esporte começou a se popularizar, confundindo-se com a própria
Educação Física e a partir de 1964, o esporte firmou-se na Educação Física com ênfase
no tecnicismo centrado na competição e no desempenho .(DCE, p.40)
Em meados dos anos 80, o sistema educacional brasileiro passou por um processo
de reformulação com o fim da Ditadura Militar, e a comunidade científica da Educação
Física se fortaleceu com a expansão da pós-graduação, dando origem a tendências que
criticavam severamente o modelo vigente. Surgiram vários discursos e proposições
relevantes acerca da legitimação da disciplina como área de conhecimento, destacando-
se as seguintes abordagens, conforme destaca as DCEs (2008, p.44).
- Desenvolvimentista: Defende a ideia de que o movimento é o principal meio e fim da
Educação Física. O ensino das habilidades motoras nesta abordagem está de acordo
com uma seqüência de desenvolvimento. Sua base teórica é, essencialmente, a
psicologia do desenvolvimento e aprendizagem.
- Construtivista: Uma abordagem que segundo as DCEs (2008, p.44) inclui as dimensões
afetivas e cognitivas do movimento humano e fundamenta-se também na psicologia do
desenvolvimento.
Ainda, por meio dos estudos das DCEs (2008, p.44), nenhuma das abordagens citadas
acima se vincula a uma teoria crítica da educação. Mediante as discussões da pedagogia
crítica brasileira e às análises das ciências humanas (Filosofia da Educação e Sociologia)
emergem as seguintes tendências:
- Crítico-superadora: Pedagogia histórico-crítica, cujo objeto de estudos é a cultura
corporal, formada por conteúdos como: o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas e a
dança. Valoriza o conhecimento sistematizado em ciclos, historicizado e espiralado,
conforme apontam as DCEs.
- Crítico-emancipatória: As DCEs (2008, p.45) nos relatam que o movimento humano,
nessa tendência, é entendido como uma das formas de comunicação com o mundo,
numa visão crítica.
Um momento relevante para o Estado do Paraná foi a elaboração do Currículo
Básico na década de 1990. Mesmo sendo o seu processo de elaboração nacional, foi o
resultado de um trabalho coletivo dos profissionais comprometidos com a Educação
Pública do Paraná (DCEs 2008, p.46). Na Educação Física, o currículo baseava-se na
pedagogia histórico-crítica sob pressupostos do materialismo-dialético, fruto dos diversos
estudos de cunho científico e crítico na área. Esta proposta buscava superar as
contradições e injustiças sociais. No Currículo Básico, os conteúdos eram rígidos e a
oferta de formação continuada para os docentes deixava a desejar.
Uma nova proposta surge, no final da década de 1980 e início de 1990, intitulada de
Reestruturação da Proposta Curricular do Ensino de Segundo Grau (hoje Ensino Médio),
também para a disciplina de Educação Física. Ainda pautada na concepção histórico-
crítica de educação para resgatar o compromisso social de ação pedagógica, e pensava-
se em transformar a sociedade individualista numa sociedade com menor desigualdade
social. Esta Proposta Curricular destacou a dimensão social da Educação Física,
proporcionando um novo entendimento com relação ao movimento humano como
expressão da identidade corporal, como prática social e como forma do homem se
relacionar com o mundo, valorizando a produção histórica cultural dos povos (DCE
2008,p.47).
Tomando como base de estudos, ainda, as Diretrizes Curriculares (2008,
p.48), podemos constatar que a partir dos PCNs, a Educação Física abandonava as
perspectivas da aptidão física fundamentada em aspectos técnicos e fisiológicos,
destacando as dimensões culturais, sociais, políticas e afetivas no tratamento com os
conteúdos. Pode-se dizer que os PCNs, para o Ensino Médio, mesmo assim foram
insuficientes, pois as diversas concepções ali presentes valorizavam a individualização e
a adaptação do sujeito à sociedade, ao invés de construir e oportunizar o acesso a
conhecimentos que possibilitem aos educandos a formação crítica.
Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura
Corporal, a Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao
conhecimento e a reflexão críticas das inúmeras manifestações ou práticas corporais
historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais
amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito,
que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.(DCE, p.49)
Os conteúdos estruturantes desta disciplina, fundamentada no Coletivo de Autores (1992)
e lançada posteriormente aos alunos, por meio do Livro Didático Público de Educação
Física para o Ensino Médio do Estado do Paraná (2006), tem um papel importantíssimo,
pois trabalha a expressão/criação de homens e mulheres que se constroem no conflito
entre classes, etnias, gêneros, religiosidades, racionalidades. Os conteúdos estruturantes
da disciplina de Educação Física, então, vão além da preocupação com a perfeição do
gesto motor. Busca-se o seu significado e este, por sua vez, é entendido como uma
construção que se efetiva nas relações sociais, históricas e culturais que as pessoas
mantêm umas com as outras.
Tomando como aporte as Diretrizes Curriculares (2008), a Educação Física como
disciplina escolar busca formar o aluno por meio de seus conteúdos estruturantes, de
forma mais significativa, voltada para uma consciência crítica, de forma a desmitificar
formas arraigadas e equivocadas em relação às diversas práticas e manifestações
corporais.
É partindo dessa posição que estas Diretrizes apontam a Cultura Corporal como objeto
de estudo e ensino de Educação Física, evidenciando a relação estreita entre a formação
histórica do ser humano por meio do trabalho e as práticas corporais decorrentes. A ação
pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo de formas e
representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela
expressão corporal e jogos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esporte. Essas
expressões podem ser identificadas como formas de representação simbólica de
realidades vividas pelo homem (Coletivo de Autores, 1992).
Por meio do conhecimento sistematizado, a diversidade cultural nas aulas de Educação
Física podem revelar-se excelentes oportunidades de relacionamento, convívio e respeito
entre as diferenças, de desenvolvimento de idéias e de valorização humana, para que o
outro seja considerado. Destaca-se que a inclusão não representa caridade ou
assistencialismo, mas condição de afirmar a pluralidade, a diferença, o aprendizado com
o outro, algo que todos os alunos devem ter como experiência formativa. (DCEs, p. 60,
61)
Ressalta-se o que estabelece a Lei n. 10.639/03, que torna obrigatória a inclusão da
História e Cultura Afro-Brasileira, em todos os currículos.
Os conteúdos como o esporte, os jogos e brincadeiras, a ginástica, a dança e as lutas podem ser
identificadas como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem,
portanto, devem estar comprometidos com uma Educação Física transformadora (DCEs 2008,
p.63).
Interligados aos conteúdos estruturantes da Educação Física estão alguns elementos
articuladores que auxiliarão para um entendimento mais amplo dos conhecimentos em
questão, os quais citam as DCEs, 2008, p.53: Cultura Corporal e Corpo, Ludicidade,
Saúde, Mundo do Trabalho, Desportivização, Técnica e Tática, Lazer, Diversidade e
Mídia.
8.1.1- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
Conteúdo Estruturante: DANÇA
A dança é uma das formas mais primitivas de representação da cultura de diversos
povos. Nessa perspectiva, a dança será abordada, nas aulas de Educação Física, em
sua dimensão cultural, social e histórica, de modo à ressignificar valores, sentidos e
códigos sociais. Como linguagem social, a dança permite a transmissão de sentimentos e
expressão de afetividade nas esferas do trabalho, da religiosidade, dos costumes, que
podem ser marcadas singularmente pela criação dos gestos que caracterizam um sujeito.
Quanto à criatividade, em hipótese alguma deverá ser considerada imperativo, sem que
haja uma reflexão mais aprofundada da importância da dança, pois o desenvolvimento da
consciência analítica e crítica é que traz o significado ao dançar.
Conteúdo Básico
• Danças Folclóricas;
• Dança de Rua;
• Dança Criativa.
• Dança de Salão
• Dança Circulares
• Dança Afro-brasileira
Conteúdo Estruturante: ESPORTE
O esporte deve propiciar uma leitura do fenômeno esportivo para a compreensão de sua
complexidade social, histórica e política. Busca-se que o aluno tenha um entendimento
crítico das manifestações esportivas, as quais devem ser tratadas de forma ampla; isto é,
desde sua condição técnica, tática, seus elementos básicos, até o sentido da competição
esportiva, a expressão social e histórica e sua significação cultural como fenômeno de
massa. Na prática esportiva, é preciso combater signos sociais que expressam
preconceito racial e ou técnico, discriminação entre gêneros, violência moral decorrentes
de singularidades entre o grupo. Como conteúdo na escola, o esporte deve estar
acessível em igualdade de condições para todos os alunos.
Conteúdo Básico
• Coletivos
• Individuais
• Radicais
Conteúdo Estruturante: GINÁSTICA
A ginástica como conteúdo da Educação Física, nesta concepção, permite diversas
possibilidades de movimentos corporais nas aulas, sejam elas: ginástica artística,
ginástica rítmica desportiva, ginástica geral, ginástica localizada, hidroginástica,
antiginástica, ginástica aeróbica e suas variantes. Propõe-se que a ginástica e suas
modernas variações sejam desmitificadas, para que se atenda às demandas da realidade
escolar, como ato contra-hegemônico. Trata-se de um processo pedagógico que propicia
a interação, o conhecimento, à partilha de experiências, a reflexão, para uma visão crítica
que implique diversas possibilidades de significação e representação.
Conteúdo Básico
• Ginástica Rítmica;
• Ginástica Circense;
• Ginástica Geral.
• Ginástica Artísitica/Olímpica
• Ginástica de Condicionamento Físico
Conteúdo Estruturante: JOGOS E BRINCADEIRAS
Como conteúdos nessa perspectiva, os jogos e brincadeiras devem ser abordados
conforme a realidade regional e cultural do grupo. Devem ainda, ter um olhar mais crítico
no que cerne a questão de se reforçar o modelo excludente. Os jogos e brincadeiras
comportam regras, mas deixam um espaço de autonomia para que sejam adaptados,
conforme o interesse dos participantes. Torna-se importante, então, que os alunos
auxiliem na construção dessas regras, segundo necessidades e desafios estabelecidos.
Brincar (o jogo em aula) torna o aluno capaz de estabelecer conexões entre o imaginário
e o simbólico.
Conteúdo Básico
• Jogos e brincadeiras populares;
• Brincadeiras e cantigas de roda;
• Jogos de tabuleiro;
• Jogos cooperativos.
• Jogos dramáticos.
Conteúdo Estruturante: LUTAS
A proposta nessa perspectiva é de valorizar a origem das lutas como produção cultural e
considerar suas representações históricas e simbólicas. As lutas desenvolvidas nos
diversos continentes estão sempre permeadas pelas questões culturais. Tanto as lutas
ocidentais como as orientais surgiram de necessidades sociais, em um dado contexto
histórico, influenciadas por fatores econômicos, políticos e culturais, Cordeiro Jr. (1999).
Espera-se que por meio de processos pedagógicos os alunos desenvolvam um senso
crítico tal que as lutas possam ser revestidas de um valor simbólico voltado ao respeito
pela integridade física, e que não despertem o sentido de violência em suas relações
sociais.
Conteúdo Básico
• Lutas de aproximação;
• Capoeira.
• Lutas que mantém a distância
• Lutas com instrumento mediador
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS POR SÉRIES
ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: ESPORTE
Conteúdo Básico
• Coletivos
• Individuais
Abordagem Teórico-Metodológica
• Origem/histórico dos esportes.
• Atividades pré desportivas com fundamentos e regras adaptadas.
• Fundamentos básicos.
Avaliação
• Espera-se que o aluno conheça, na origem dos diferentes esportes:
- o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;
- sua relação com jogos populares.
• Experimentação de diferentes esportes com regras adaptadas.
Conteúdo Estruturante: JOGOS E BRINCADEIRAS
Conteúdo Básico
• Jogos e brincadeiras populares;
• Brincadeiras e cantigas de roda;
• Jogos de Tabuleiro;
• Jogos cooperativos.
Abordagem Teórico-Metodológica
• Origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras;
• Brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos;
• Construção dos brinquedos;
• Disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.
Avaliação
• Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos,
brinquedos e brincadeiras, bem como experimentar e vivenciar, ou seja, apropriar-
se efetivamente das diferentes formas de jogar;
• Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de
brinquedos com materiais alternativos.
Conteúdo Estruturante: DANÇA
Conteúdo Básico
• Danças Folclóricas;
• Dança de Rua;
• Dança Criativa.
Abordagem Teórico-Metodológica
• Origem e histórico das danças;
• Contextualização da dança;
• Atividade de criação e adaptação;
• Movimentos de experimentação corporal (seqüência de movimentos).
Avaliação
• Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre
outros) das danças circulares;
• Experimentação, criação e adaptação tanto das cantigas de rodas quanto de
diferentes seqüências de movimentos.
Conteúdo Estruturante: GINÁSTICA
Conteúdo Básico
• Ginástica Rítmica;
• Ginástica Circense;
• Ginástica Geral.
Abordagem Teórico-Metodológica
• Origem e histórico da ginástica artística;
• Movimentos Básicos (ex: rolamento, parada de mão, roda);
• Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades
ginásticas;
• Cultura do circo;
• Consciência corporal.
Avaliação
• Conhecer a história da ginástica artística e das práticas corporais circenses;
• Experimentação dos fundamentos básicos da ginástica:
- Saltar;
- Equilibrar;
- Rolar/Girar;
- Trepar;
- Balançar/Embalar;
- Malabares.
• Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de
materiais alternativos.
Conteúdo Estruturante: LUTAS
Conteúdo Básico
• Lutas de aproximação;
• Capoeira.
Avaliação
• Origem e histórico das lutas;
• Jogos de oposição;
• Musicalização;
• Ginga esquiva e golpes;
• Atividades que utilizem materiais alternativos.
Avaliação
• Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes
formas de lutas e se possível vivenciar algumas manifestações.
• Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de
materiais alternativos.
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: ESPORTE
Conteúdo Básico
• Coletivos;
• Individuais.
Abordagem Teórico-Metodológica
• Origem dos diferentes esportes e mudanças no decorrer da história;
• Noções das regras e elementos básicos;
• Prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas;
• Sentido da competição esportiva.
Avaliação
• Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferenças de cada esporte,
relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro;
• Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes;
• Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações
esportivas.
Conteúdo Estruturante: JOGOS E BRINCADEIRAS
Conteúdo Básico
• Jogos e brincadeiras populares;
• Brincadeiras e cantigas de roda;
• Jogos de tabuleiro;
• Jogos cooperativos.
Abordagem Teórico-Metodológica
• Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brinquedos e
brincadeiras;
• Diferença entre brincadeira, jogo e esporte;
• A construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos;
• Os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais .
Avaliação
• Difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro;
• Conhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos,
brincadeiras e brinquedos;
• Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.
Conteúdo Estruturante: DANÇA
Conteúdo Básico
• Danças Folclóricas;
• Dança de Rua;
• Dança Criativa;
• Danças Circulares.
Abordagem Teórico-Metodológica
• Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança;
• Desenvolvimento de formas corporais rítmico/expressivas;
• Criação e adaptação de coreografias.
Avaliação
• Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e
Maracatu;
• Vivenciar as diferentes manifestações rítmicas e expressivas, por meio da criação
e adaptação de coreografias;
• Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de
instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho.
Conteúdo Estruturante: GINÁSTICA
Conteúdo Básico
• Ginástica rítmica;
• Ginásticas circenses;
• Ginástica geral.
Abordagem Teórico-Metodológica
• Aspectos históricos e culturais da ginástica;
• Noções de posturas e elementos ginásticos;
• Cultura do Circo.
Avaliação
• Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR);
• Experimentar e vivenciar outras formas de movimentos e os elementos da GR
como:
- saltos;
- piruetas;
- equilíbrios;
Conteúdo Estruturante: LUTAS
Conteúdo Básico
• Lutas de aproximação;
• Capoeira.
Abordagem Teórico-Metodológica
• Origem das lutas, mudanças no decorrer da história;
• Jogos de oposição;
• Ginga esquiva e golpes;
• Rolamentos e quedas.
Avaliação
• Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes
formas de lutas e se possível vivenciar algumas manifestações;
• Conhecer a história do judô, karate, taekwondo e alguns movimentos. básicos
como as quedas, rolamentos e outros movimentos;
• Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de
materiais alternativos e dos jogos de oposição.
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: ESPORTE
Conteúdo Básico
• Coletivos;
• Radicais.
Abordagem Teórico-Metodológica
• Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte;
• Possibilidade do esporte como atividade corporal: lazer, esporte de rendimento,
condicionamento físico;
• Esporte e mídia;
• Esporte: benefícios e malefícios à saúde;
• Prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas;
• Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.
Avaliação
• Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de
lazer, como esporte de rendimento ou como aptidão física e saúde;
• Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes;
• Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas;
• Conhecer e vivenciar diferentes modalidades esportivas.
Conteúdo Estruturante: JOGOS E BRINCADEIRAS
Conteúdo Básico
Ι. Jogos e brincadeiras populares;
ΙΙ. Jogos de tabuleiro;
ΙΙ Ι. Jogos dramáticos;
IV. Jogos cooperativos.
Abordagem Teórico-Metodológica
• Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brincadeiras e
brinquedos;
• Festivais;
• Estratégias de jogo.
Avaliação
• Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos,
adaptados ou criados, sejam eles cooperativos, competitivos ou de tabuleiro;
• Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos,
brincadeiras e brinquedos.
Conteúdo Estruturante: DANÇA
Conteúdo Básico
• Danças criativas;
• Danças circulares.
Abordagem Teórico-Metodológica
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança;
Hip Hop: apresentação dos elementos de forma crítica (DJ, MC, GRAFITE E BREAK);
Elementos e técnicas de dança;
Esquetes (são pequenas seqüências cômicas).
Avaliação
• Conhecer e compreender os diferentes elementos do Hip-Hop a partir do contexto
histórico;
• Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de
deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças;
• Montar pequenas composições coreográficas.
Conteúdo Estruturante: GINÁSTICA
Conteúdo Básico
• Ginástica rítmica;
• Ginástica geral;
• Atividades circenses.
Abordagem Teórico-Metodológica
• Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica;
• Noções de postura e elementos ginásticos;
• Origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades,
pensando suas mudanças ao longo dos anos;
• Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica;
• Movimentos acrobáticos;
Avaliação
1 Manusear os diferentes elementos da GR como:
− Corda;
− Fita;
− Bola;
− Maças;
− Arco.
2 Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses
como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.
Conteúdo Estruturante: LUTAS
Conteúdo Básico
3 Capoeira
4 Judô
5 Karate
6 Taekwondo
Abordagem Teórico-Metodológica
• Organização de roda de capoeira;
• Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à
projeção e imobilização.
Avaliação
• Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes
formas de lutas;
• Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender a
constituição, os ritos e os significados da roda;
• Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: ESPORTE
Conteúdo Básico
Ι. Coletivos;
ΙΙ. Radicais.
Abordagem Teórico-Metodológica
• Recorte histórico delimitando tempos e espaços.
• Organização de festivais esportivos.
• Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico;
• Pesquisar e estudas as regras oficiais e sistemas táticos;
• Vivência da prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.
Expectativas de Aprendizagem
• Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se
desenvolveram.
Conteúdo Estruturante: JOGOS E BRINCADEIRAS
Conteúdo Básico
• Jogos de tabuleiro;
• Jogos dramáticos;
• Jogos cooperativos.
Abordagem Teórico-Metodológica
- Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e
RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de Personagem),
compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos
interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios;
- Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos.
Avaliação
• Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e
RPG
• Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes
elementos:
- Visão do jogo;
- Objetivo;
- O outro;
- Relação;
- Resultado;
- Conseqüência;
- Motivação.
Conteúdo Estruturante: DANÇA
Conteúdo Básico
• Danças criativas;
• Danças circulares.
Abordagem Teórico-Metodológica
• Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança;
• Organização de festivais;
• Elementos e técnicas constituintes da dança.
Avaliação
• Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e
seu contexto histórico;
• Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de
deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças
africanas;
• Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes
criações coreográficas realizadas pelos alunos.
Conteúdo Estruturante: GINÁSTICA
Conteúdo Básico
• Ginástica rítmica;
• Ginástica geral,
Abordagem Pedagógica
• Estudar a origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física.
Construção de coreografias
• Pesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias).
Análise sobre o modismo
• Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas;
• Analisar a interferência de recursos ergogênicos (doping).
Avaliação
• Conhecer e vivenciar as técnicas das ginásticas ocidentais e orientais;
• Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes
no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito.
Conteúdo Estruturante: LUTAS
Conteúdo Básico
• Lutas com instrumento mediador;
• Capoeira.
Abordagem Teórico-Metodológica
• Pesquisar origens e aspectos históricos das lutas.
Avaliação
• Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes
formas de lutas e se possível vivenciar algumas manifestações.
Avaliação
Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentados os diferentes movimentos
ginásticos.
Aprofundar e compreender as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que
envolvam a ginástica.
Compreender a função social da ginástica.
Discutir sobre a influência da mídia, da ciência e da Indústria cultural na ginástica.
Compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e trabalho.
Avaliação teórica dos conteúdos estudados.
Conteúdo Estruturante: LUTAS
Conteúdo Básico: Lutas com aproximação
Lutas que mantêm à distancia
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
8.1.2- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O objeto de ensino e de estudos da Educação Física em consonância com as DCEs
(2008, p.72 a 75) é a Cultura Corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes propostos
– esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras –, a Educação Física tem a função
social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o
próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente
sobre as práticas corporais.
O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar e
sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação
e o diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de investigação
e pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de
conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas
reflexões.
Essa concepção permite ao educando ampliar sua visão de mundo por meio da cultura
corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no tecnicismo e na desportivizaçao
das práticas corporais. No encaminhamento proposto pelas Diretrizes o conhecimento é
transmitido e discutido com o aluno, levando-se em conta o momento político, econômico
e social em que os fatos estão inseridos.
Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo “teórico”, mas,
sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a construção do
conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão corporal, o
aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o
movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da complexidade crescente, em que
um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino
Médio.
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física na
Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o aluno traz como
referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realidade.
Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a
construção do conhecimento escolar.
Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o professor
propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de dúvidas sobre os
conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão sobre o jogo: todo jogo
é necessariamente competitivo? Será que existe alguma maneira de jogar sem que exista
um vencedor no final?
Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado, para que
tenham condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolvendo, assim, as
atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal. Ainda
neste momento, o professor realiza as intervenções pedagógicas necessárias, para que o
jogo não se encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos.
Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos alunos que
criem outras variações de jogo, vivenciando-as. Neste momento, é possível também a
efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo de
ensino/aprendizagem, transformando-se intelectual e qualitativamente em relação à
prática realizada.
Espera-se que o professor desenvolva um trabalho efetivo com seus alunos na disciplina
de Educação Física, cuja função social é contribuir para que ampliem sua consciência
corporal e alcancem novos horizontes, como sujeitos singulares e coletivos.
O papel da Educação Física é desmistificar formas arraigadas e não refletidas em relação
às diversas práticas e manifestações corporais historicamente produzidas e acumuladas
pelo ser humano. Prioriza-se na prática pedagógica o conhecimento sistematizado, como
oportunidade para reelaborar ideias e atividades que ampliem a compreensão do
estudante sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.
Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências
objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva,
sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.
8.1.3 AVALIAÇÃO
Falar de avaliação em Educação Física significa reconhecer a insuficiência das
discussões e teorizações sobre esse tema no âmbito desta disciplina curricular no Brasil
(COLETIVO DE AUTORES, 1992). No entanto, mesmo diante dessa realidade, é
necessário assumir o compromisso pela busca constante de novas ferramentas e
estratégias metodológicas que sirvam para garantir maior coerência com o par dialético
objetivos-avaliação. Isto é, pensar formas de avaliar que sejam coerentes com os
objetivos inicialmente definidos.
Diante das discussões desenvolvidas nas Diretrizes, é necessário entender que a avalia-
ção em Educação Física à luz dos paradigmas tradicionais, como o da esportivização,
desenvolvimento motor, psicomotricidade e da aptidão física, é insuficiente para a com-
preensão do fenômeno educativo em uma perspectiva mais abrangente.
Um dos primeiros aspectos que precisa ser garantido é a não exclusão, isto é, a
avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que
permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um elemento externo a esse
processo.
Destaca-se que a avaliação deve estar vinculada ao projeto político-pedagógico da
escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Com
efeito, os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o
comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico:
• Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades propostas
pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de
jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações problemas
sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e
propondo soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas atividades,
seja através de participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.
Partindo-se desses critérios, a avaliação deve se caracterizar como um processo
contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96, em que o
professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas
corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta.
A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos metodológicos,
constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas
durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os alunos poderão
revisitar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no processo
pedagógico, com o objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que reconheçam
os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas.
No primeiro momento da aula, ou do conjunto de aulas, o professor deve buscar
conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes realidades os
alunos, problematizando-as. É quando surge uma primeira fonte de avaliação, que
possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o entendimento prévio por
parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido. Isso pode ser feito de várias
maneiras, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos, dentre outras.
No segundo momento da aula, o professor propõe atividades correspondentes à
apreensão do conhecimento. A avaliação deve valer-se de um apanhado de indicadores
que evidenciem, através de registros de atitudes e técnicas de observação, o que os
alunos expressam em relação a sua capacidade de criação, de socialização, os
(pré)conceitos sobre determinadas temáticas, a capacidade de resolução de situações
problemas e a apreensão dos objetivos inicialmente traçados pelo professor (PALLAFOX
E TERRA, 1998).
Na parte final da aula, é o momento em que o professor realiza, com seus alunos, uma
reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado. Isso pode ocorrer de diferentes formas,
dentre elas: a escrita, o desenho, o debate e a expressão corporal. Nesse momento, é
fundamental desenvolver estratégias que possibilitem aos alunos expressarem-se sobre
aquilo que apreenderam, ou mesmo o que mais lhes chamou a atenção. Ainda, é
imprescindível utilizar instrumentos que permitam aos alunos se autoavaliarem,
reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes do seu próprio
processo de aprendizagem.
Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor pode utilizar-se de
outros instrumentos avaliativos, como: dinâmicas em grupo, seminários, debates, júri-
simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do processo pedagógico,
entre outros, em que os estudantes possam expressar suas opiniões aos demais
colegas.
Outra sugestão é a organização e a realização de festivais e jogos escolares, cuja
finalidade é demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como estes se aplicam numa
situação real de atividade que demonstre a capacidade de liberdade e autonomia dos
alunos.
As provas e os trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação das aulas de
Educação Física, desde que a nota não sirva exclusivamente para hierarquizar e
classificar os alunos em melhores ou piores; aprovados e reprovados; mas que sirva,
também, como referência para redimensionar sua ação pedagógica.
Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve ser pensada à
parte do processo de ensino/aprendizado da escola. Deve, sim, avançar dialogando com
as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas, compreendendo esse proces-
so como algo contínuo, permanente e cumulativo.
8.1.4-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BARRETO, D. Dança: ensino, sentidos e possibilidades na escola. 2. ed. Campinas:
Autores Associados, 2005.
BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus,
1984.
BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992.
______. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. In.: Caderno
CEDES, Campinas, v. 19, n. 48, 1999.
______. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. 3 ed. Ijuí: Unijuí, 2005.
BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa as diretrizes e bases para o ensino
de primeiro e segundo graus, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, 12 ago. 1971.
BREGOLATO, Roseli Aparecida. Coleção educação física escolar: no princípio de
totalidade e na concepção histórico-crítico-social. São Paulo: Ícone, 2002.
CASCUDO, L. C. Dicionário do Folclore Brasileiro. 11ª ed. São Paulo: Global, 2001
CASTELLANI FILHO, L. Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4 ed.
Campinas: Papirus, 1994
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo:
Cortez, 1992.
FRITZEN, José Silvino. Jogos dirigidos para grupos, recreação e aulas de Educação
Física. 30. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
LEÃO, Márcia Aparecida da Silva. O negro no Mercado de Trabalho pela Cultura Hip
Hop. Disponível em www.abep.nepo.unicamp.br/encontro2006/docspdf/ABEP2006_371.pdf.
Acesso em 15 jul. 2008.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed., São Paulo: Cortez, 1995.
MARQUES, Isabel A. Dançando na escola. 2. ed. São Paulo Cortez, 2005.
MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública
do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
PINTO, I. C. Folclore: aspectos gerais. Ibpex: Curitiba, 2005.
SALTO PARA O FUTURO-Boletim-Jogos e BRINCADEIRAS-Abril/2006
SANTOS, Milton. Por uma globalização: do pensamento único à consciência universal.
16. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008.
SEED. Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica. Curitiba,
2006.
SEED. Livro Didático Público de Educação Física para o Ensino Médio do Estado do
Paraná. Curitiba, 2006.
SILVA, Caroline X. Prazer, HIP HOP! Monografia, Campinas, 2001.
SOARES, C. L. Educação Física escolar: conhecimento e especificidade. In: Revista
Paulista de Educação Física, supl. 2, São Paulo, 1996, p. 06-12.
______. Educação Física: raízes europeias e Brasil. 3 ed. Campinas: Autores
Associados, 2004.
TIRADO, Augusto C. S. B. Meu primeiro livro de xadrez: curso para escolares.1. ed.
Curitiba: Expoente, 1995.
9.Proposta Curricular da disciplina de Ciências:
9.1 Apresentação da disciplina:
A disciplina de Ciências tem como objetivo de estudo o conhecimento
cientifico que resulta da investigação da natureza. Do ponto de vista cientifico,
entende-se por natureza o conjunto de elementos integradores constituintes do
Universo.
A interferência do homem sobre a natureza possibilita, alem de suprir a
necessidade de sobrevivência, incorporar experiência técnicas, conhecimentos e
valores produzidos na coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo assim, a
cultura, o trabalho e o processo educacional asseguram a elaborarão e a
disseminação do conhecimento, estabelecem novas formas de pensar de dominar
a natureza, de compreender e de se apropriar de seus recursos.
O ensino de Ciências deve fazer da aprendizagem dos conceitos científicos,
algo significativo no cotidiano dos estudantes.
9.1.1Conteúdos Estruturantes de Ciências
5ª série
Conteúdos Estruturantes
Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia, Biodiversidade.
01. Conteúdos Básicos e Específicos de Astronomia
- Universo – Formação e idade do Universo, galáxias, buracos negros, nebulosas.
- Sistema Solar – Composição, idade e astros do Sistema Solar (estrelas,
planetas, satélites, asteróides, meteoros, meteoritos, cometas) localização do
Sistema Solar em nossa galáxia.
- Movimentos Celestes e Terrestres – Constelações, fases da Lua, influência da
Lua na Terra, rotação, translação, estações do ano, dias e noites.
02. Conteúdos Básicos e Específicos de Matéria
- Constituição da Matéria – Crosta, manto e núcleo terrestre, rochas, minerais,
solos, água, composição (atômica) da água, atmosfera, camadas atmosféricas.
03. Conteúdos Básicos e Específicos de Sistemas Biológicos
- Célula – Fotossíntese
04. Conteúdos Básicos e Específicos de Energia
- Formas de energia – Energia luminosa, energia elétrica, energia eólica.
- Transmissão de Energia – Irradiação.
05. Conteúdos Básicos e Específicos de Biodiversidade
- Organização dos Seres Vivos – Diversidade de espécie, extinção de espécies,
comunidade, população.
- Ecossistemas – Conceito de biodiversidade, ecossistema (dinâmica e
características), efeito estufa.
- Interações Ecológicas – Cadeia alimentar, seres autótrofos e heterótrofos.
6ª Série
Conteúdos Estruturantes
Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia, Biodiversidade.
01. Conteúdos Básicos e Específicos de Astronomia.
- Astros – Constituição física, química dos astros.
- Movimentos Terrestres e Celestes – Eclipse do Sol e da Lua, Movimentos de
rotação e translação.
O2. Conteúdos Básicos e Específicos de Matéria
- Constituição da Matéria - Composição do planeta Terra primitivo, a Terra antes
do surgimento da vida, atmosfera terrestre primitiva.
03. Conteúdos Básicos e Específicos de Sistemas Biológicos
- Célula – Conceito e teoria celular, estrutura celular (partes fundamentais), tipos
celulares, fotossíntese.
- Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos - Características gerais dos seres vivos.
04. Conteúdos Básicos e Específicos de Energia.
- Formas de Energia – Energia luminosa.
- Conversão de Energia - A interferência da energia luminosa nos seres vivos.
- Transmissão de Energia – Sistemas de transmissão de energia.
05. Conteúdos Básicos e Específicos de Biodiversidade
- Origem da Vida – Conceito de biodiversidade, teoria sobre o surgimento da vida.
- Organização dos Seres Vivos – Diversidade das espécies, extinção de espécies.
- Sistemática - Classificação dos seres vivos em reinos, categorias taxonômicas,
filogenia.
7ª Série
Conteúdos Estruturantes
Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia, Biodiversidade.
01. Conteúdos Básicos e Específicos de Astronomia
- Origem e Evolução do Universo – Teorias sobre a origem do Universo, modelos
de Universo.
- Universo – Aglomerados, nebulosas, buracos negros.
02. Conteúdos Básicos e Específicos de Matéria
- Constituição da matéria – Conceito de matéria, átomo, elementos químicos.
03. Conteúdos Básicos e Específicos de Sistemas Biológicos
- Célula – Conceito, estrutura celular, respiração celular, tipos celulares, reserva
energética.
- Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – Organização do corpo humano, órgão
e sistemas animais, estrutura e funcionamento dos tecidos, sistemas do corpo
humano.
04. Conteúdos Básicos e Específicos de Energia
- Formas de Energia –Energia térmica, energia química.
05. Conteúdos Básicos e Específicos de Biodiversidade
- Evolução dos Seres Vivos – Teorias evolutivas.
8ª Série
Conteúdos Estruturantes – Astrnomia , Matéria, Sistemas Biológicos, Energia,
Biodiversidade.
01. Conteúdos Básicos e Específicos de Astronomia
- Univervo – As fontes de energia do Universo.
- Astros – Constituição físico-química dos astros.
- Gravitação Universal – Leis de Kepler, leis de Newton, marés.
02. Conteúdos Básicos e Específicos de Matéria
- Constituição da Matéria – Conceito de Matéria, átomos, modelos atômicos,
elementos químicos, substâncias / estados físicos e mudanças de estados físicos,
funções químicas inorgânicas, compostos orgânicos.
- Propriedades da Matéria –Massa, volume, densidade, compressibilidade,
elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade,
ductibilidade, flexibilidade, elasticidade, permeabilidade, condutibilidade, dureza,
tenacidade, cor, brilho, sabor, textura e odor.
03. Conteúdos Básicos e Específicos de Sistemas Biológicos
- Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – Sistema reprodutivo (sexualidade),
sistema endócrino.
- Mecanismos de Herança Genética – Noções de hereditariedade, cromossomos,
gene, DNA, RNA, mitose, meiose.
04. Conteúdos Básicos e Específicos de Energia
- Formas de Energia - Energia mecânica, térmicas luminosa, nuclear, elétrica,
química, eólica.
- Conversão de Energia – Ciclos da matéria, eletromagnetismo, conversão de
energia potencial em cinética, movimentos, velocidade, aceleração, trabalho,
potência, fontes de energia renováveis e não-renováveis.
- Transmissão de energia – Irradiação, convecção, condução, máquinas simples,
equilíbrio de forças.
5. Conteúdos Básicos e Específicos de Biodiversidade
- Interações Ecológicas – Ciclos biogeoquímicos, relações interespecíficas e
intraespecíficas.
9.1.2-Encaminhamentos Metodológicos
O encaminhamento metodológico da disciplina de Ciências objetiva a
reflexão, a análise e a compreensão de alguns aspectos importantes, onde o
professor interage com os alunos estabelecendo relações dos conteúdos de
Ciências com a tecnologia, a prática social, explorando os aspectos relacionados
à historicidade de produção de conhecimento em questão.
É importante ter uma abordagem histórica, social e com temas de
responsabilidade ao aluno. É necessário trabalhar os conteúdos com atividades
experimentares que investigam os educandos a saber mais. Grande é a
importância de ter atividades que contemplem a aprendizagem do aluno.
O aprendizado deve se dar de forma clara, objetiva sem esquecer de
conceitos científicos, levando o aluno a instigar, observar, experimentar, concluir.
Facilitando a comunicação interação e entendimento com o meio em que vive
fazendo uma relação entre tecnologia e sociedade
Os conteúdos a serem trabalhados partirão da vivência do aluno para o
saber cientifico e formal, através de atividades práticas como por exemplo:
conversação dirigida, discussões, leituras,análises, interpretação de textos,
imagens, pesquisas bibliográficas, aulas práticas, resolução de problemas,
desenhos murais entre outras.
Desse modo, por meio das atividades práticas, os alunos passam a
compreender a inter-relação entre os conhecimentos físicos, químicos e
biológicos envolvidos na explicação dos fenômenos naturais, objetivando a
construção do aluno cidadão.
A partir desse encaminhamento metodológico, a disciplina de ciências
estará cumprindo a sua função: o estudo dos fenômenos naturais por meio do
tratamento dos conteúdos específicos de forma critica e histórica.
9.1.3-Avaliação
A avaliação deve se dar de forma investigativa,l visando verificar o processo
ensino-aprendizagem, sendo uma reflexão sobre a prática pedagógica.
Esse processo deve ser contínuo, paralelo e cumulativo, de modo que a
cada aula ocorra uma reflexão da aprendizagem e uma interferência por parte do
educador no sentido de ampliar, nortear e complementar a aprendizagem do
aluno, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos científicos e
escolares e do objetivo do estudo de Ciências, proporcionando uma
aprendizagem que o educando possa levar para sua vida.
Faz-se necessário as mais variadas formas de avaliar tais como: avaliações
escritas, jogos, atividades experimentais, pesquisa, debates, seminários e
avaliações orais. Essas formas de avaliar propicia ao aluno diversos caminhos
para expor o que realmente ele aprendeu.
Segundo as Diretrizes é preciso respeitar o aluno como um ser humano
inserido no contexto das relações que permeiam a construção do conhecimento
escolar. Desse modo, a considerar o modelo ensino-aprendizagem, a avaliação
deve valorizar os conhecimentos alternativos do aluno, construindo no cotidiano,
nas atividades experimentais ou a partir de diferentes estágios que envolvem
recursos pedagógicos e instrucionais diversos. É fundamental que se valorize
também o que se chama de “erro” , de modo a retomar a compreensão
(equivocada) do estudante por meio de diversos instrumentos de ensino e de
avaliação.
Dessa forma, o educando conseguirá fazer a imprescindível relação entre
ciências, tecnologia e sociedade.
9.1.4-Referências Bibliográficas:
DSZNAJDER,G.F.Ciências,o planeta Terra-5ª a 8ª séries.São Paulo: Editora
Ática,2002.
PARANÁ,Diretrizes Curiculares Nacionais de Ciências para o Ensino
Fundamental,Curitiba;SEED,2006.
PARANÁ,Diretrizes Curiculares Nacionais de Ciências para o Ensino
Fundamental,Curitiba;SEED,2008.
VALLE,C.Coleção Ciências.Curitiba:Positivo,2004.
10. Proposta Curricular de matemática:
10.1-Apresentação da disciplina
É necessário discutir a História da Matemática como campo de estudo que
contempla as várias dimensões da matemática. Por meio dessa História, pode-se
compreender a Ciência Matemática desde suas origens e como a disciplina de
matemática tem se configurado no currículo escolar brasileiro.
A História da Matemática nos permite compreender a origem das idéias que
deram forma à nossa cultura e observar também os aspectos humanos do seu
desenvolvimento; enxergar os homens que criaram essas idéias e estudar as
circunstancias em que elas se desenvolveram.
A Matemática escolar demarcava os programas de ensino da época, por ser
a ciência que dava base de conhecimento para solucionar os problemas de ordem
prática.
O início da modernização do ensino da Matemática no país, aconteceu num
contexto de mudanças que promoviam a expansão da industria nacional, do
desenvolvimento da agricultura, do aumento da população nos centros urbanos e
das idéias que agitavam o cenário político internacional, após a Primeira Guerra
Mundial. Assim, as novas propostas educacionais caracterizavam reações contra
uma estrutura educacional artificial e verbalizada. Como concepção teórica, a
Educação Matemática se tornava um campo fértil e promissor para o ensino da
Matemática.
A história é um valioso instrumento para o ensino/aprendizado da própria
matemática. Podemos entender porque cada conceito foi introduzido nesta
ciência e porque, no fundo, ele sempre era algo natural no seu momento. Permite
também estabelecer conexões com a história, a filosofia, a geografia e várias
outras manifestações da cultura.
Conhecendo a história da matemática percebemos que as teorias que hoje aparecem
acabadas e elegantes resultaram sempre de desafios que os matemáticos enfrentaram, que foram
desenvolvidas com grande esforço e, quase sempre, numa ordem bem diferente daquela em que
são apresentadas após todo o processo de descoberta.
A partir de 2003, deflagrou-se um processo de discussão coletivo com
professores que atuam em salas de aula, nos diferentes níveis e modalidades de
ensino, com educadores dos Núcleos Regionais e das Equipes Pedagógicas da
Secretaria da Educação. O resultado desse longo trabalho conjunto passa a
construir estas diretrizes Curriculares as quais resgatam importantes
considerações teóricometodológicas para o ensino da Matemática.
O estudo da Educação Matemática ainda está em construção visando as
relações entre ensino –aprendizagem e o conhecimento matemático, tendo como
objetivos básicos o seu desenvolvimento como campo de investigação e de
produção de conhecimento em sua natureza científica, e a melhoria da qualidade
de ensino em sua natureza programática.
10.1.1 Objetivo Geral:Segundo as DCE'S 2008 e Jocemir Souza e
Patrícia Pataro, a matemática desempenha importante papel na formação de
cidadãos capazes de compreender o mundo em que vivem e de se comunicar
em sociedade,pois ela está relacionada à várias áreas do conhecimento como
História,Geografia,Ciências Naturais,Arte,entre outras, contribuindo para que o
estudante tenha condições de constatar irregularidades,generalizações e
apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenomênos
matemáticos das áreas citadas.Diante disso o conhecimento matemático constitui
uma ferramenta de grande habilidade em
análises,discussões,conjecturas,apropriação de conceitos e formulação de ideias
e deve ser amplamente explorada afim de que se amplie o conhecimento e,por
conseguinte,contribua para o desenvolvimento da sociedade.
Com base nisso os conteúdos estruturantes e básicos contemplados
estão em consonância com as DCE'S.
10.1.2 Conteúdos:
5ª Série
Conteúdos Estruturantes e específicos, números, Operações e
Álgebra.
Conteúdos Básicos
♦ Sistema de numeração decimal e não decimal;
♦ Números naturais e suas representações;
♦ As seis operações e suas inversas;
♦ Transformação de números fracionários em números decimais;
♦ Adição e subtração, divisão e multiplicação de frações por equivalência;
Conteúdos Estruturantes: Medidas e Grandezas
Conteúdos Básicos
♦ Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário;
♦ Transformação da unidade de medidas de massa, capacidade,
comprimento, tempo e volume;
♦ Perímetro, área e ângulo.
Conteúdo Estruturante: Geometria
Conteúdos Básicos
♦ Planificação dos sólidos geométricos;
♦ Condições de paralelismo e perpendicularidade;
♦ Desenho geométrico com uso de régua e compasso;
♦ Classificação de poliedros e corpos redondos;
♦ Noção de geometria espacial.
Conteúdo Estruturante: Tratamento de informações
Conteúdos Básicos:
♦ Coleta, organização e descrição de dados;
♦ Leitura, interpretação e representação de dados de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos;
♦ Gráficos de barras e linhas.
6ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes: Números e Álgebra
Conteúdos Básicos:
♦ Números inteiros e números racionais;
♦ As seis operações e suas inversas;
♦ Transformação de números fracionários em números decimais;
♦ Adição e subtração, divisão e multiplicação de frações por equivalência;
♦ Juros e porcentagens(razão, proporção), frações e decimais;
♦ Noção de proporcionalidade, fração, razão, proporção, semelhança e
diferença;
♦ Grandeza direta e inversamente proporcionais;
♦ Expressões numéricas;
♦ Equações e inequações do 1º grau.
Conteúdo Estruturante: Medidas e Grandezas
Conteúdos Básicos:
♦ Medidas de temperatura;
♦ Ângulo;
Conteúdo Estruturante: Geometria
Conteúdos Básicos:
♦ Desenho geométrico com uso de régua e compasso;
♦ Interpretação geométrica de equação;
♦ Noções de Geometria espacial;
♦ Geometria não euclidiana.
Conteúdo Estruturante: Tratamento de informações
Conteúdos Básicos:
♦ Coleta, organização e descrição de dados;
♦ Leitura, interpretação e representação de dados de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos;
♦ Média aritmética moda e mediana;
♦ Juros simples.
7ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes: Números e Álgebra
Conteúdos Básicos:
♦ Números racionais e irracionais;
♦ Sistemas de equações do primeiro grau;
♦ Monômios e Polinômios;
♦ Produtos notáveis;
♦ Potências.
Conteúdos Estruturantes: Medidas e Grandezas
Conteúdos Básicos:
♦ Área e volume, unidades correspondente e aplicações na resolução de
problemas;
♦ Medida de comprimento ( circunferência);
♦ Medida de ângulo ( paralelas interceptadas por transversal ).
Conteúdo Estruturante: Geometria
Conteúdos Básicos:
♦ Desenho Geométrico com uso de régua e compasso;
♦ Classificação de triângulos;
♦ Representação cartesiana e confecção de gráficos;
♦ Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de
equações;
♦ Representação geométrica dos produtos notáveis;
♦ Construção de polígonos inscritos em circunferência;
♦ Circulo e cilindro;
♦ Noções de Geometria espacial;
♦ Geometria plana (triângulos semelhantes);
♦ Geometria espacial (noção de paralelismo e traçado no plano);
♦ Geometria analítica ( sistema de coordenadas cartesianas, pontos pares
ordenados, abcissa e ordenada);
♦ Geometria não euclidiana (fractais – visualização e manipulação –
propriedades).
Conteúdo Estruturante: Tratamento de Informações
Conteúdos Básicos:
♦ Coleta, organização e descrição de dados;
♦ Leitura, interpretação e representação de dados de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos utilizando conceito de amostra;
♦ Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas,
histogramas;
♦ Noções de probalidade.
8ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes: Números e Álgebra
Conteúdos Básicos:
♦ Números reais;
♦ Propriedades dos racionais;
♦ Equações do 2º grau;
♦ Teorema de Pítagoras;
♦ Equações irracionais;
♦ Equações biquadradas;
♦ Regra de três composta.
Conteúdos Estruturante: Medidas e Grandezas
Conteúdos Básicos:
♦ Relações métricas no triângulo retângulo;
♦ Trigonometria no triângulo retângulo.
Conteúdo Estruturante: Geometria
Conteúdos Básicos:
♦ Geometria plana;
♦ Geometria espacial;
♦ Geometria analítica;
♦ Geometria não euclidiana.
Conteúdo Estruturante: Tratamento de informações
Conteúdos Básicos:
♦ Noções de análise combinatória;
♦ Estatística;
♦ Juros compostos;
♦ Noções de probabilidade.
Conteúdo Estruturante: Funções
Conteúdos Básicos:
♦ Noção intuitiva de função afim;
♦ Noção intuitiva de função quadrática.
.
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES PARA TODAS AS
SÉRIES
CULTURA AFRO
AGENDA 21
EDUCAÇÃO FISCAL
10.1.3-Encaminhamento metodológico:
Os conteúdos trabalhados propiciam ao aluno construir e organizar o
raciocínio lógico-matemático, promovendo o desenvolvimento intelectual, criativo,
crítico,intuitivo,entre outros,possibilitando ler,compreender e inferir sobre os fatos
e fenômenos do cotidiano.
A construção dos conceitos será trabalhada de diversas maneiras, isto
é,por meio de situações-problemas relacionadas à realidade do aluno,atividades
com jogos e textos envolvendo a história da matemática.
As situções-problemas serão atividades desafiadoras a serem interpretadas e
resolvidas primeiro em nível intuitivo,empírico,depois generalização e finalmente
ao nível de justificar e demonstrar.
A História da matemática possibilitará a compreensão da origem das
ideias que deram forma à nossa cultura e também observar as características do
desenvolvimento humano.
Os jogos configuram alternativas para estimular a aprendizagem,desenvolvendo
habilidades como autoconfiança, a organização,a concentração,a atenção,e
raciocínio lógico-dedutivo e o senso cooperativo.
Apresentar situações problemas para o aluno perceba que a Matemática
oferece inúmeras ferramentas para lidar com a grande massa de informações que
lhe chegam. Os diferentes campos da Matemática devem integrar as atividades e
experiências desenvolvidas pelos alunos e não apenas as questões aritméticas e
algébricas devem merecer atenção, mas também os trabalhos geométricos, e
outros, que envolvam o raciocínio combinatório e a análise estatística.
Como dispõe a lei 9795/99 que trata da educação ambiental a disciplina de
matemática também se preocupa com o desenvolvimento individual e coletivo
procurando construir valores sociais e conhecimentos voltados p a conservação
do meio ambiente, bem de uso comum, essencial À sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade, sendo abordado em situações problemas da região local, bem
como as leis da história e cultura Afro e Indígena ( 11645/3/2008 ) também serão
temas de exercícios de reflexão e análise de possíveis situações da nossa região
A disciplina de Matemática deve conceber e praticar uma educação para
todos, o que pressupõe a prática de currículos abertos e flexíveis que estejam
comprometidos com o atendimento às necessidades educacionais especiais ou
não. Nesse processo, os alunos com necessidades educacionais especiais
necessitam de um atendimento compatível ao seu tempo de desenvolvimento
para a aprendizagem, e não de exclusão ou mesmo limitação na aquisição do
saber.
10.1.4-AVALIAÇÃO
A avaliação é processual e contínua possibilitando ao professor
observar a progressão dos alunos,a evolução do pensamento,ou capacidades e
competências em resolver problemas, a criatividade,a organização, o
desenvolvimento do raciocínio,da análise,entre outros,não somente o acúmulo de
conceitos e informações.
Nesse processo de avaliação podemos utilizar de instrumentos como
os trabalhos escritos e orais, individuais e coletivos; demonstrações e
construções, incluindo o uso de materiais manipuláveis, computadores e
calculadoras, rompendo com a linearidade e a limitação das práticas avaliativas.
Os alunos que apresentam necessidades educacionais especiais terão a
avaliação diferenciada apenas no sentido do acompanhamento, que deverá ser
mais individualizado e com uma disponibilidade de tempo maior, respeitando a
dificuldade de cada um, e não simplesmente diminuindo suas tarefas e
obrigações, de tal forma que todos, especiais ou não, vivenciem o mesmo saber.
Os contéudos não apropriados serão retomados paralelamente com
estratégias diversificadas e reavaliados.
10.1.5-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRINI, A.Praticando a matemática.São Paulo:Editora do Brasil,2002.
BRANDÃO,M.L.Promat. São Paulo:FTD,1999.
CAVALCANTE, L. G. , et. Al. Matemática. São Paulo: Saraiva, 2002.
CASTRUCCI, G. A conquista da Matemática. São Paulo: FTD, 2002.
DANTE, L.R. Tudo é matemática. São Paulo: Ática, 2004.
JORGE, Sonia. Desenho geométrico, idéias e imagens. São Paulo:
Saraiva,1999.
LOPES, Elizabeth Teixeira; KANEGAE, Cecília F. Desenho geométrico. São
Paulo: Scipione,2002.
PARANÁ. Diretrizes Curricularde Matemática para o ensino Fundamental.
Curitiba: SEED, julho/2008.
PARANÁ. Diretrizes curriculares da Educação Especial para a construção de
currículos inclusivos. Curitiba: SEED, julho/2006.
SALVADORI,C.C.Construindo Conhecimento.Curitiba:Moderna,2002.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO:
ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES-ENSINO FUNDAMENTAL
“Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho
caminhando,refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.”
Paulo Freire
Sumário:
Introdução e Justificativa................................................................................1
1- Identificação do Estabelecimento.............................................................4
1.1 Aspectos Históricos..................................................................................4
2. Organização da Entidade Escolar...............................................................5
2.1-Ensino fundamental ..................................................................................5
2.2 Números de turmas e salas de aula.........................................................5
2.3 Regime Escolar:.......................................................................................7
2.4 Turnos de Funcionamento: Manhã, Tarde e Noite.....................................7
2.5-Constituição Física da Escola...................................................................7
2.5.1-Ambientes Pedagógicos.........................................................................9
2.6 Perfil dos Profissionais da Escola...........................................................................12
2.7 Calendário..................................................................................................12
3-Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica..................................13
4-Gestão democrática da escola.....................................................................20
5- Caracterização sócia econômica cultural da comunidade escolar.............23
6-Tempo/Espaço escolar................................................................................23
7- Diretrizes Curriculares que norteiam a ação da escola..............................24
8- Organização Curricular...................................................................................25
8.1-Matriz Curricular do Ensino Fundamental....................................................26
8.2-Currículo.......................................................................................................26
9-Reuniões pedagógicas,...................................................................................27
10. Intervenções Pedagógicas............................................................................27
11.Inclusão Educacional.....................................................................................27
12. Programas/Atividades Integradoras do Currículo........................................28
13.Formação continuada de professores..........................................................29
14.Acompanhamento e realização da hora atividade......................................30
15.Avaliação.....................................................................................................31
15.1-Recuperação de Estudos.........................................................................32
16.Plano de trabalho docente...........................................................................32
17. Plano de ação da escola............................................................................33
18.Função do Regimento e sua Interlocução com o PPP..............................35
19-Referências Bibliográficas.........................................................................35
Proposta pedagógica Curricular Ensino Fundamental
1.2 Proposta pedagógica Curricular da Disciplina de Arte........................37
1.2.1 Apresentação da disciplina...............................................................37
1.2.2. Conteúdos estruturantes.................................................................38
1.2.3 Fundamentos teórico-metodológicos...............................................44
1.2.5 Avaliação.........................................................................................45
1.2.6 Referências bibliográficas...............................................................46
2.Proposta Pedagógica Curricular Ensino Religioso................................46
2.1 Apresentação.....................................................................................46
2.1.1 Conteúdos estruturantes................................................................48
2.1.2 Fundamentos teóricos-metodológicos...................................................48
2.1.3 Avaliação – ensino – religioso................................................................49
2.1.5 Referências Bibliográficas.......................................................................50
3.Proposta Pedagógica Curricular de História.................................................50
3.1-Apresentação da disciplina........................................................................50
3.1.1 Conteúdos estruturantes........................................................................51
3.1.2 Fundamentos teóricos metodológicos....................................................55
3.1.3 Avaliação.................................................................................................56
3.1.4 Referências bibliográficas........................................................................56
4.Proposta Curricular de Geografia..................................................................57
4.1-Apresentação da disciplina.........................................................................57
4.1.1 Conteúdos Estruturantes …....................................................................58
4.1.2 Metodologia da disciplina …...................................................................59
4.1.3Avaliação.................................................................................................61
4.1.5 Referências Bibliográficas.......................................................................63
5.Proposta Pedagógica Curricular de Língua Estrangeira Moderna...............64
5.1 Apresentação da disciplina.........................................................................64
5.1.1-Conteúdos estruturantes..........................................................................67
5.1.2-Encaminhamento metodológico...............................................................72
5.1.3-Avaliação.................................................................................................73
5.1.4-Referências Bibliográficas.........................................................................73
6.Proposta Pedagógica Curricular Cae-Dv-Centro De Atendimento Especializado
– Deficiente Visual.............................................................................................73
7. Proposta Pedagógica do Ensino de Língua Portuguesa................................74
7.1-Apresentação da Disciplina..........................................................................74
7.1.1- Conteúdos................................................................................................75
7.1.2 Metodologia da disciplina..........................................................................83
7.1. 3 Avaliação..................................................................................................84
7.1.4-Referências Bibliográficas.........................................................................85
8.Proposta Pedagógica Curricular De Educação Física....................................85
8.1.- Apresentação Da Disciplina De Educação Física.......................................85
8.1.1 Conteúdos Estruturantes ….......................................................................90
8.1.2- Encaminhamentos Metodológicos............................................................105
8.1.3 Avaliação....................................................................................................107
8.1.4 Referências Bibliográficas...........................................................................110
9-Proposta Curricular da disciplina de Ciências..................................................112
9.1 Apresentação Da Disciplina...........................................................................112
9.1.1 Conteúdos Estruturantes De Ciências........................................................113
9.1.2 Conteúdos Básicos e Específicos de Matéria.............................................114
9.1.3 Encaminhamentos Metodológicos..............................................................118
9.1.4 Avaliação.....................................................................................................119
9.1.5 Referências Bibliográficas...........................................................................120
10- Proposta Curricular de matemática..............................................................................121
10.1 Apresentação da disciplina..........................................................................122
10.1.1Conteúdos Estruturantes..........................................................................122
10.1.2-Encaminhamento metodológico.............................................................128
10.1.3 Avaliação................................................................................................130
10.1.4-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................130