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1 Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso Formando Jovens Autônomos, Solidários e Competentes ROTEIRO DE ESTUDOS ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS TERCEIRAS SÉRIES - TURMAS: 33.01 a 33.07 COMPONENTE CURRICULAR / DISCIPLINA: Geografia PROFESSORES: Ednei Oliveira e Léia Prates TURMA____________ ESTUDANTE: _____________________________ CRONOGRAMA Início das atividades: 29/06/2020 Entrega das atividades: 03/07/2020 CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES: 3 aulas OBJETO DE CONHECIMENTO/CONTEÚDO (Conforme proposto no Guia de Aprendizagem- 1º Bimestre): Movimentos da terra; Coordenadas geográficas; Movimento de rotação e os fusos horários; HABILIDADE/OBJETIVO DA ATIVIDADE: Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica, diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais, incluindo as escolares, para se comunicar, acessar e difundir informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. ATIVIDADES: Realizar a leitura do material e resolver as atividades propostas. Aula 1: MOVIMENTOS DA TERRA O movimento de rotação da Terra é o giro que o planeta realiza ao redor de si mesmo, ou seja, ao redor do seu próprio eixo. Esse movimento ocorre no sentido anti-horário, ou seja, de oeste para leste, e tem duração aproximada de 24 horas. Esse movimento faz com que, progressivamente, a luz solar ilumine diferentes áreas do planeta. Ou seja, a rotação é a responsável pela existência e alternâncias dos dias e das noites. Já o movimento de translação é aquele que a Terra realiza ao redor do Sol, junto com os outros planetas. Em seu movimento de translação, a Terra percorre um caminho (órbita) que tem a forma de uma elipse. O tempo necessário para uma translação completa é de 365 dias, 5 horas e cerca de 48 minutos. Esse tempo gasto para uma volta completa em torno do Sol é chamado de “ano”. O ano civil, adotado por convenção, tem 365 dias. Como o ano sideral, ou seja, o tempo real do movimento de translação é de 365 dias e 6 horas (aproximadamente), a cada quatro anos temos um ano de 366 dias, que é chamado de ano bissexto. Esse movimento de translação é o responsável pela existência das estações do ano, já que o sol incide de maneira diferente sobre a Terra ao longo do ano, influenciando diretamente nas temperaturas. As datas que marcam o início das estações do ano determinam também a maneira e a intensidade com que os raios solares atingem a Terra em seu movimento de translação. Essas datas recebem a denominação de equinócio e solstício. Para se observar onde e com que intensidade os raios solares incidem sobre os diferentes locais da superfície terrestre, toma-se como ponto de referência a Linha do Equador Translação e estações do ano

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Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso

Formando Jovens Autônomos, Solidários e Competentes

ROTEIRO DE ESTUDOS ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS

TERCEIRAS SÉRIES - TURMAS: 33.01 a 33.07

COMPONENTE CURRICULAR / DISCIPLINA:

Geografia

PROFESSORES: Ednei Oliveira e Léia Prates

TURMA____________

ESTUDANTE: _____________________________

CRONOGRAMA

Início das atividades: 29/06/2020

Entrega das atividades: 03/07/2020

CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES: 3 aulas

OBJETO DE CONHECIMENTO/CONTEÚDO

(Conforme proposto no Guia de Aprendizagem-

1º Bimestre):

➢ Movimentos da terra; ➢ Coordenadas geográficas;

➢ Movimento de rotação e os fusos horários;

HABILIDADE/OBJETIVO DA ATIVIDADE:

Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e

iconográfica, diferentes gêneros textuais e

tecnologias digitais de informação e

comunicação de forma crítica, significativa,

reflexiva e ética nas diversas práticas sociais,

incluindo as escolares, para se comunicar,

acessar e difundir informações, produzir

conhecimentos, resolver problemas e exercer

protagonismo e autoria na vida pessoal e

coletiva.

ATIVIDADES: Realizar a leitura do material e

resolver as atividades propostas.

Aula 1: MOVIMENTOS DA TERRA

O movimento de rotação da Terra é o giro

que o planeta realiza ao redor de si mesmo, ou

seja, ao redor do seu próprio eixo. Esse movimento

ocorre no sentido anti-horário, ou seja, de oeste

para leste, e tem duração aproximada de 24 horas.

Esse movimento faz com que, progressivamente, a

luz solar ilumine diferentes áreas do planeta. Ou

seja, a rotação é a responsável pela existência e

alternâncias dos dias e das noites.

Já o movimento de translação é aquele que

a Terra realiza ao redor do Sol, junto com os outros

planetas. Em seu movimento de translação, a Terra

percorre um caminho (órbita) que tem a forma de

uma elipse. O tempo necessário para uma

translação completa é de 365 dias, 5 horas e cerca

de 48 minutos. Esse tempo gasto para uma volta

completa em torno do Sol é chamado de “ano”. O

ano civil, adotado por convenção, tem 365 dias.

Como o ano sideral, ou seja, o tempo real do

movimento de translação é de 365 dias e 6 horas

(aproximadamente), a cada quatro anos temos um

ano de 366 dias, que é chamado de ano bissexto.

Esse movimento de translação é o

responsável pela existência das estações do ano, já

que o sol incide de maneira diferente sobre a Terra

ao longo do ano, influenciando diretamente nas

temperaturas. As datas que marcam o início das

estações do ano determinam também a maneira e a

intensidade com que os raios solares atingem a

Terra em seu movimento de translação. Essas

datas recebem a denominação de equinócio e

solstício. Para se observar onde e com que

intensidade os raios solares incidem sobre os

diferentes locais da superfície terrestre, toma-se

como ponto de referência a Linha do Equador

Translação e estações do ano

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As estações do ano estão diretamente ligadas à

diversas atividades humanas como a agricultura e a

pecuária. Além disso, influenciam na dinâmica

climato-botânica do mundo inteiro. É importante

lembrar que, quando no hemisfério Norte é verão,

no hemisfério Sul é inverno. Da mesma forma,

quando é outono em um dos hemisférios, é

primavera no outro. Isso ocorre justamente em

função da inclinação do eixo terrestre, que faz com

que a quantidade de irradiação solar recebida seja

diferente em cada um dos hemisférios.

COORDENADAS GEOGRÁFICAS

São linhas imaginárias que cortam o planeta

Terra nos sentidos horizontal e vertical, servindo

para a localização de qualquer ponto na superfície

terrestre. As coordenadas geográficas são medidas

em graus, minutos e segundos. Um grau

corresponde a 60 minutos, e um minuto

corresponde a 60 segundos. Para obter a

coordenada geográfica (localização) de um ponto

da superfície terrestre, é preciso saber qual é a

latitude e qual é a longitude do local em questão.

Latitude é a distância de um ponto qualquer

em relação à linha do Equador. Varia de 0° (no

Equador) até 90° (Polo Norte ou Polo Sul). Para

ajudar a identificar latitudes, utilizamos linhas

imaginárias chamadas de paralelos. Os paralelos

mais famosos são a linha do Equador, os trópicos e

os círculos polares. Além de servir para localização

geográfica, é uma variável importante para estudar

os tipos de clima da Terra, pois a incidência de

raios solares no planeta é maior nos lugares com

latitudes menores, isto é, mais próximas à linha do

Equador.

Longitude é a distância de um ponto

qualquer em relação ao meridiano de Greenwich.

Varia de 0° (em Greenwich) a 180° (para leste ou

para oeste). Para ajudar a identificar longitudes,

utilizamos linhas imaginárias chamadas de

meridianos. Como padronização internacional,

adotou-se o Meridiano de Greenwich como ponto

de partida, a longitude de 0°. Assim, tal meridiano

divide a Terra em Ocidental (a Oeste) e Oriental (a

leste). Foi a partir das longitudes que se criaram os

fusos horários. Todos os meridianos se encontram

e se cruzam nos polos Norte e Sul.

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Aula 2: MOVIMENTO DE ROTAÇÃO E OS FUSOS

HORÁRIOS.

Uma vez que a Terra faz um movimento de

rotação, girando em torno de si mesma, o Sol não

consegue iluminar todos os locais do mundo ao

mesmo tempo. Por isso, enquanto em alguns locais

é dia, em outros já é noite. Logo, não existe a

possibilidade de usar o mesmo horário no planeta

inteiro. Portanto, para estabelecer uma

padronização dos horários do mundo foi criado um

sistema, chamado de sistema de fusos horários.

Para tal, foi feita uma conta simples: se a Terra

possui uma circunferência de 360°; e se 24h é o

tempo que o planeta demora para girar por

completo em torno de si mesmo; a divisão desses

dois números nos aponta que o planeta pode ser

separado em 24 fusos de 15° cada.

Foi determinado, portanto, que todos os

locais situados dentro de um mesmo fuso teriam o

mesmo horário. E que ao se deslocar de um fuso

para outro, haveria uma mudança de 1h no relógio

– uma hora a mais, caso o deslocamento fosse

para leste; ou uma hora a menos, caso o

deslocamento fosse para oeste. Contudo, uma vez

que as linhas dos fusos não consideram as divisões

político-administrativas como, por exemplo, países,

cidades, estados e outros, foram feitas algumas

adaptações para evitar que houvesse problemas

como a existência de dois fusos diferentes numa

mesma cidade. Logo, cada país é livre para definir

se vai seguir fielmente a divisão teórica dos fusos

ou se fará alterações para atender melhor às suas

necessidades.

O Brasil, situado a oeste de Greenwich

(meridiano usado como base do sistema), é cortado

por quatro fusos diferentes, todos atrasados em

relação à Inglaterra. Nosso horário padrão é o de

Brasília, situada no fuso –3 (com três horas de

atraso em relação à Inglaterra), o que significa que,

por exemplo, quando são 9h da manhã na

Inglaterra, ainda são 6h da manhã em Brasília.

Outra medida que influencia a dinâmica dos

fusos horários é o horário de verão. Esse é o nome

dado para prática de adiantar os relógios em uma

hora durante os meses do verão, com o objetivo de

fazer com que a luz do dia seja aproveitada

também durante o início da noite – ainda que para

isso seja necessário sacrificar uma hora de Sol no

início da manhã.

Afinal, quanto mais próximo à linha do

Equador, menor é a variação de luminosidade ao

longo do ano. Isso significa que, em boa parte das

regiões Norte e Nordeste, os dias tem a mesma

duração ao longo do ano, seja verão ou inverno.

Enquanto isso, na região Sul do país, por exemplo,

o inverno tem dias muito curtos e o verão tem dias

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bem longos – o que torna interessante a aplicação

do horário de verão.

O horário de verão existe no Brasil

desde 1931, sendo que primeiramente

abrangia a todos os estados. Vendo que para

algumas localidades o horário de verão não

representava ganho, ele se tornou

exclusividade de apenas algumas regiões do

país. Em abril de 2019 o presidente, Jair

Bolsonaro extinguiu o horário de verão

brasileiro (decreto 9772/2019).

https://www.proenem.com.br/enem/geografia/cartografia-movimentos-

coordenadas-e-fusos/

Aula 3: COMO CALCULAR FUSOS

HORÁRIOS?

O cálculo dos fusos horários pode ser efetuado

em três simples passos.

Os fusos horários formam uma divisão

em que o globo terrestre é “fatiado” em vinte e

quatro pedaços, com cada um medindo 15º de

longitude. Assim, cada fuso equivale à uma

hora e, à medida que nos deslocamos entre

cada uma dessas faixas, o horário se altera. Os

fusos são medidos em GMT, sigla para

"Greenwich Mean Time".

Sendo a Terra uma esfera (ainda que

não uma esfera perfeita, devido ao seu formato

geoide), ela é dividida em 360º, ficando 180º

para o hemisfério oeste e 180º para o

hemisfério leste. O marco zero, ou seja, o

ponto que separa um hemisfério do outro é o

Meridiano de Greenwich, conforme podemos

observar na figura presente no início do texto.

Dessa forma, à medida que nos

deslocamos para o oeste do planeta, temos

que diminuir as horas e, à medida que nos

deslocamos para o leste, aumentamos o valor

da medida dos horários.

Por exemplo: se na cidade de Nova York

– localizada no fuso -5GMT – são 8h, na cidade

de Brasília – que está localizada no fuso -

3GMT, são 10h, pois a capital brasileira

encontra-se dois fusos a leste da cidade

estadunidense. Observe:

Nesse exemplo, é simples visualizar a

diferença de horários, pois nos deslocamos

dois fusos em direção a leste, então é só

aumentar duas horas. Mas e quando a

diferença envolve fusos localizados em uma

distância maior ou em hemisférios diferentes?

Existe uma maneira ou uma fórmula mais

simples de se calcular isso?

Para cálculos mais complexos, recomendamos

a realização de três diferentes passos. O

primeiro seria identificar os fusos de origem e

de destino; o segundo seria calcular a diferença

entre eles, já o terceiro seria verificar se os

horários deverão ser adiantados ou adiados.

Vamos considerar o Exemplo 01 para explicar

mais detalhadamente cada um deles.

Resolver exercícios de fusos requer mais interpretação do que cálculos complicados

(organize-se!), mas se você lembrar das seguintes dicas fica ainda mais fácil:

1) Grife as Longitudes das cidades

pedidas

É sempre Bom grifar as informações de

longitude para evitar confusões:

Ex: Buenos Aires, a 60°W

Trípole, a 15° E

2) Lembre-se das indicações de sentido

É bom lembrar que na maior parte dos

exercícios de Fuso a longitude contada de

Greenwich para oeste é representada por W

(West) e para leste é representada por E

(East).

3) Organize as informações em esboços

Uma vez que as questões de Fuso no geral

envolvem o posicionamento de determinados

pontos em relação a Greenwich é sempre bom

fazer esboços marcando os pontos dos

meridianos de 15 em 15° assim ficará mais fácil

se situar em relação a posição das informações

pedidas.

4) Mantenha os cálculos organizados

E claro, pra facilitar a leitura dos e a

organização do raciocínio é sempre bom

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manter os cálculos organizados evitando erros

ou possíveis confusões com os números.

Exemplo 01: uma pessoa encontra-se na

cidade de São Paulo, localizada no fuso horário

-3GMT, e resolve fazer uma ligação, às 9h da

manhã, para um amigo que se encontra em

Tóquio, no fuso 9GMT. A que horas o amigo

atenderá a ligação?

1º passo: Identificar os fusos. Nesse caso, eles

foram fornecidos no enunciado da questão,

mas nem sempre isso acontece, como veremos

no próximo exemplo. Assim,

Fuso de origem: –3GMT

Fuso de destino: +9GMT

2º passo: calcular a diferença entre os

fusos. Basta subtrair o fuso da cidade de

destino pelo da cidade de origem. Caso eles se

encontrem em hemisférios diferentes, terão

sinais diferentes e, inevitavelmente, serão

somados.

9GMT – (-3GMT) = 12GMT

Portanto, a diferença entre São Paulo e o

Japão é de 12 fusos, ou seja, 12 horas.

3º passo: verificar se os fusos serão somados

ou subtraídos ao horário de origem. Sabemos

que a ligação foi realizada às 9h da manhã e

que a diferença das localidades é de 12 horas.

Mas devemos somar ou subtrair esse horário

em relação ao original? Para responder a essa

pergunta e finalizar o exercício, basta observar

em que direção a ligação está sendo

direcionada.

Em direção a leste, soma. Em direção a

oeste, diminui.

Assim, como o Japão fica a leste de Greenwich

e São Paulo fica a oeste, então somamos:

9h + 12h = 21h – a pessoa atendeu a ligação

em Tóquio às 21 horas.

Vamos resolver, agora, o exemplo 02. Nele,

não serão fornecidos os fusos, mas as

longitudes. Além disso, faremos um

deslocamento, cuja duração deverá ser levada

em conta.

Exemplo 02: José Carlos atualmente mora e

trabalha na cidade de Roma, localizada a 15º a

leste do Meridiano de Greenwich. Certo dia, ele

resolveu ir para o Brasil, na cidade de Brasília,

visitar a sua família, a 45º de longitude a oeste

de Greenwich. Saindo da Itália às 15h e com

um tempo de viagem de 11h, ele chegou ao

seu destino em que horário?

1º passo: identificar os fusos. Aqui, os fusos

não estão expressos no enunciado, então

teremos que calculá-los. Como afirmamos no

início do texto, cada fuso possui 15º de

longitude. Dessa forma, para transformar as

longitudes em fusos, basta dividi-las por 15.

Cidade de origem: 15º ÷ 15 = 1GMT

Cidade de destino: -45º ÷ 15 = -3GMT

2º passo: calcular a diferença entre os fusos.

Agora basta repetir o mesmo procedimento do

exemplo 01, diminuindo o fuso de destino pelo

fuso de origem.

-3GMT - 1GMT: -4GMT

Portanto, a diferença entre o local de origem e

o local de destino é de 4 horas.

3º passo: verificar se somamos ou diminuímos

os fusos. Como José Carlos está se

deslocando do leste em direção ao oeste,

então devemos diminuir os fusos em relação ao

horário de origem. No entanto, não podemos

nos esquecer de somar o tempo de viagem,

que é de 11 horas. Assim,

15h (hora local de partida) – 4h (diferença entre

os fusos) + 11h (tempo de viagem) = 22h

Portanto, José Carlos chegou a Brasília às

22h.

Nos exemplos citados, não levamos em

consideração a hora legal das regiões (que

nem sempre coincide com a hora real) e

também não consideramos o horário de verão

que existe em diversas localidades do mundo.

Portanto, o estudante deve ficar sempre atento

a esses detalhes, principalmente no vestibular.

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LINHA INTERNACIONAL DA DATA (LID)

A Linha Internacional da Data é uma

linha imaginária na superfície terrestre. Essa

linha representa uma mudança de data

obrigatória aos que a cruzam. Segue um

esquema abaixo que representa as mudanças

que ocorrem:

Ilustração: Reprodução

Observando a imagem, é possível entender

como a mudança de data acontece. Supondo

que um viajante esteja de deslocando pelo

hemisfério Leste no dia 01 de janeiro de um

ano qualquer, e para atingir o objetivo de sua

viagem, ele necessite cruzar a LID durante a

viagem. Ao cruzar essa linha imaginária no

sentido ao hemisfério Oeste, o viajante estará

perdendo (ou ganhando) um dia, ou seja,

voltará ao dia 31 de dezembro. O viajante

poderá, portanto, comemorar a virada de ano

em duas ocasiões.

ATIVIDADES

QUESTÃO 1. [ENEM/2008] O sistema de fusos

horários foi proposto na Conferência

Internacional do Meridiano, realizada em

Washington, em 1884. Cada fuso corresponde

a uma faixa de 15º entre dois meridianos. O

meridiano de Greenwich foi escolhido para ser

a linha mediana do fuso zero. Passando-se um

meridiano pela linha mediana de cada fuso,

enumeram-se 12 fusos para leste e 12 fusos

para oeste do fuso zero, obtendo-se, assim, os

24 fusos e o sistema de zonas de horas. Para

cada fuso a leste do fuso zero, soma-se 1 hora,

e, para cada fuso a oeste do fuso zero, subtrai-

se 1 hora. A partir da Lei n.° 11.662/2008, o

Brasil, que fica a oeste de Greenwich e tinha

quatro fusos, passa a ter somente 3 fusos

horários. Em relação ao fuso zero, o Brasil

abrange os fusos 2, 3 e 4. Por exemplo,

Fernando de Noronha está no fuso 2, o estado

do Amapá está no fuso 3 e o Acre, no fuso 4. A

cidade de Pequim, que sediou os XXIX Jogos

Olímpicos de Verão, fica a leste de Greenwich,

no fuso 8. Considerando-se que a cerimônia de

abertura dos jogos tenha ocorrido às 20 h 8

min, no horário de Pequim, do dia 8 de agosto

de 2008, a que horas os brasileiros que moram

no estado do Amapá devem ter ligado seus

televisores para assistir ao início da cerimônia

de abertura?

a) 12 h 8 min, do dia 8 de agosto.

b) 9 h 8 min, do dia 8 de agosto.

c) 15 h 8 min, do dia 8 de agosto.

d) 1 h 8 min, do dia 9 de agosto.

e) 4 h 8 min, do dia 9 de agosto.

QUESTÃO 2. [URCA] A cidade de Crato está localizada no fuso de 45º de longitude Oeste. Sendo assim em quantas horas a cidade de Crato está atrasada em horas do meridiano de Greenwich? a) 2 horas

b) 4 horas

c) 5 horas

d) 7 horas

e) 3 horas

QUESTÃO 3. [UFCE/1999] Sobre o sistema de

fusos horários, é verdadeiro afirmar que eles

são 24, cada um deles:

a) equivalendo a 10° de longitude.

b) equivalendo a 15° de longitude.

c) correspondendo a 10° de latitude.

d) correspondendo a 15° de latitude.

e) estabelecido segundo a linha do Equador.

QUESTÃO 4. (UFRN) Analise a figura abaixo e assinale a opção que corresponde, respectivamente, às coordenadas geográficas dos pontos X e Z.

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a) X: 75º de Latitude Sul /30º de Longitude Oeste Z: 75º de Latitude Sul / 60º de Longitude Leste b) X: 15º de Latitude Norte / 60º de Longitude Leste Z: 90º de Latitude Norte / 30º de Longitude Oeste c) X: 60º de Latitude Norte / 15º de Longitude Leste Z: 30º de Latitude Norte / 90º de Longitude Oeste d) X: 15º de Latitude Sul / 60º de Longitude Oeste Z: 90º de Latitude Sul / 30º de Longitude Leste e) X: 60º de Latitude Sul /15º de Longitude Oeste Z: 30º de Latitude Sul / 90º de Longitude Leste

QUESTÃO 5. Entre todos os movimentos realizados pela Terra, a rotação e a translação são consideradas como os dois mais importantes, pois são os que exercem maior influência no cotidiano das sociedades. As consequências principais da rotação e da translação da Terra são, respectivamente,

a) a sucessão dos dias e noites e a ocorrência das estações do ano. b) a ocorrência das estações do ano e a sucessão dos dias e noites. c) a intercalação das atividades solares e a variação cíclica dos climas. d) a existência dos solstícios e equinócios e a duração do ano em 365 dias. e) a duração dos ciclos solares e a diferenciação entre climas frios e quentes.

AVALIAÇÃO: o(a) estudante será avaliado(a)

através da observação por parte do professor de

sua participação no grupo apresentando dúvidas ou

contribuições, assim como da realização e entrega,

em tempo hábil, das atividades propostas em cada

semana. Assim, prevalecerá a avaliação

interdimensional.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES:

❖ Para todos os estudantes:

➢ Analisar as questões propostas.

HORÁRIO DE VERÃO PELO MUNDO

Veja a lista dos países que adotam o horário de

verão segundo o Ministério de Minas e Energia

(MME).

África: Egito, Marrocos e Namíbia.

América Central: Cuba, Honduras, Guatemala,

Haiti e Bahamas.

Medida adotada anualmente, no período de outubro

a março.

América do Sul: Paraguai, Uruguai e Chile.

América do Norte: Canadá, Estados Unidos e

México.

Nos Estados Unidos, a medida se consolida no

chamado “Daylight Saving Time”, que começa

normalmente no primeiro domingo de abril e dura

até o último domingo de outubro. No Canadá e

México a medida também é adotada anualmente,

no período de abril a outubro.

Europa: União Europeia, Leste Europeu e Turquia;

Oriente Médio: Irã, Iraque, Síria, Jordânia, Líbano,

Israel, Palestina e Macedônia.

Na União Europeia, o horário de verão, inicia à uma

hora da Hora Universal, no último domingo de

março e termina no último de outubro.

Oceania: Parte da Austrália e Nova Zelândia.

Medida adotada anualmente, no período de outubro

a março. https://www.egali.com.br/blog/horario-de-verao-pelo-mundo/

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS PARA ANÁLISE E

MEMORIZAÇÃO

QUESTÃO 1. (Mack-2004) – Localizadas a Oeste

de Greenwich, duas cidades, A e B, encontram-se,

respectivamente, a 105° e 45°. Numa quarta-feira,

um avião saiu de A às 14h30min e chegou a B

depois de 5 horas de viagem. O horário de chegada

em B foi:

a) 18h30min da quarta-feira.

b) 19h30min da quarta-feira.

c) 23h30min da quarta-feira.

d) 0h30min da quinta-feira.

e) 2h30min da quinta-feira.

R: C

105º- 45º/15=4fusos=>14h30min+4+5=23h30min

23h30min da quarta-feira.

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QUESTÃO 2. (Ucpel) – Estamos em Greenwich

(Londres) e são exatamente 14 horas do dia 10 de

outubro de 2005. Que horas são em:

1. Um ponto localizado a 45° de longitude oeste? ____ 2. Um ponto localizado a 60° de longitude leste? ____ 3. Um ponto localizado a 75° de longitude oeste? ____ A sequência correta é a) 1 (17 horas) 2 (12 horas) 3 (21 horas). b) 1 (11 horas) 2 (18 horas) 3 (9 horas).

c) 1 (11 horas) 2 (6 horas) 3 (21 horas).

d) 1 (17 horas) 2 (18 horas) 3 (9 horas).

e) 1 (17 horas) 2 (6 horas) 3 (9 horas).

R: B

1 (11 horas) 2 (18 horas) 3 (9 horas).

QUESTÃO 3. A viagem de um empresário de Santiago (Chile) a Roma (Itália) está organizada da seguinte forma: - Sai de Santiago (75° de longitude oeste) às 6 horas do dia 2 de janeiro de 2005 e faz escala em São Paulo (45° de longitude oeste), no Brasil, após quatro horas de viagem. - Depois de uma escala de 2 horas, decola com destino a Roma (15° de longitude leste), durando 10 horas a viagem.

Assinale verdadeira (V) ou falsa (F) nas alternativas

a seguir.

( ) O avião chega a São Paulo às 14 horas do dia 2

de janeiro de 2005.

( ) O avião chega a Roma às 6 horas do dia 3 de

janeiro de 2005.

( ) A diferença de horário entre Santiago e Roma é

de 6 horas.

( ) A diferença de horário entre Santiago e São

Paulo é de 2 horas.

A seqüência correta é

a) V - F - V - F.

b) V - V - V - F.

c) F - F - F - V.

d) F - F - V - V.

e) V - V - F - V.

R: D

Resolução:

QUESTÃO 4. Um avião decolou do aeroporto da

cidade A (45°W) às 7 horas com destino à cidade B

(120°W). O vôo tem duração de oito horas. Que

horas serão na cidade B quando o avião pousar?

a) 11h

b) 10 h

c) 9 h

d) 8 h

e) 2 h

R: B 7h SAÍDA + 8h TEMPO DE VOO=15h – 5HORAS DE

INTERVALO ENTRE OS FUSOS 45ºW E 120ºW (120/15 = 8 e

45º/15 = 3 então subtraímos: 8-3=5h); resultado: 10h

❖ Para os estudantes que dispõem de

recursos tecnológicos e, acesso à

internet:

➢ Assistir as vídeo-aulas.

• *Movimentos da Terra: https://www.youtube.com/watch?v=v4M2-5tZQOA.

• *Coordenadas geográficas: https://www.youtube.com/watch?v=z1u1lWJaMCY

• *Fusos: https://www.youtube.com/watch?v=aTdVxJoY7LE.

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9

Observações para todas as disciplinas:

1 - As dúvidas acerca dos conteúdos e atividades

serão sanadas/tiradas às quintas-feiras pelo grupo

de WhatsApp.

2 - As respostas das atividades podem ser enviadas

pelo WhatsApp.

MODELO:

3: Os(as) estudantes que optaram por receber o

material de forma física na escola poderão

responder da mesma forma no grupo de Whatsapp,

se possível. Se preferir entregar na escola, basta

entregar uma folha com as respostas que seriam

enviadas no grupo, constando adequadamente seu

nome, turma, disciplina, nome do professor e os

números das questões seguidos das respectivas

letras assinaladas.

4: Os(as) estudantes que não dispõem de recursos

tecnológicos poderão entregar, na escola, somente

as respostas em uma folha a parte, com as

mesmas informações do modelo da observação 2.

COMPONENTECURRICULAR/DISCIPLINA: História

PROFESSOR: Sergio Bernardes

TURMA: _________

ESTUDANTE: _____________________________

CRONOGRAMA

Início das atividades: 29/06/2020

Entrega das atividades: 03/07/2020

CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES: 3 aulas

OBJETO DE CONHECIMENTO/CONTEÚDO

(Conforme proposto no Guia de Aprendizagem-

1º Bimestre):

Aula1: Conclusão dos estudos sobre a Primeira

Guerra Mundial (As Consequências da Guerra);

Aula2: Os Antecedentes da Revolução Russa;

Aula3: O contexto histórico do processo

revolucionário russo de 1917.

HABILIDADE/OBJETIVO DA ATIVIDADE:

Comparar e avaliar os processos de ocupação do

espaço e a formação de territórios, territorialidades

e fronteiras, identificando o papel de diferentes

agentes (como grupos sociais e culturais, impérios,

Estados Nacionais e organismos internacionais) e

considerando os conflitos populacionais (internos e

externos), a diversidade étnico-cultural e as

características socioeconômicas, políticas e

tecnológicas.

Instruções para o estudo das aulas e resolução

das ATIVIDADES:

• Cada aula se compõe de um texto que

deverá ser lido com atenção. Em caso de dúvidas,

as mesmas deverão ser encaminhadas ao grupo de

Whatsapp, conforme combinado. As dúvidas serão

respondidas de forma resumida pelo professor

diretamente no grupo, onde poderão ser

encaminhados links da internet para

aprofundamento e maior compreensão do(a)

estudante. Após as leituras dos textos, o(a)

estudante deverá responder as atividades

existentes na última página deste roteiro de

estudos. Concluídas as atividades, o(a) estudante

deverá encaminhar suas respostas ao grupo, com

seu nome, a disciplina, a semana a que se referem

as atividades e os números das questões seguidos

das letras assinaladas. Você pode anotar estes

dados em um papel, tirar uma foto e enviar, ou

digitar diretamente no zap. Veja um exemplo de

como você pode organizar estes dados:

Assim que as respostas forem sendo

encaminhadas ao professor estará registrando sua

realização.

Esta forma valerá para esta primeira

Estudante: ____________________ Professor:____________Disciplina: _______

- Semana1 – 29/06 a 03/07/20 - Turma: _______ Respostas: 1A, 2E, 3C, 4B, 5D.

*No caso de mais de uma atividade e/ou atividades complementares, nomear a

atividade. Ex.: Atividade da aula 1 – Cartografia -

Respostas: 1A, 2E, 3C, 4B, 5D. Atividade da aula 2 – Fuso horário -

Respostas: 1A, 2E, 3C, 4B, 5D.

Atividades complementares: – Os fusos brasileiros - Respostas: 1A, 2E, 3C, 4B, 5D.

Estudante: Joãozinho Nunes - Disciplina: História - Semana1 – 29/06 a 03/07/20 - Turma: 33.01

Respostas: 1A, 2E, 3C, 4B, 5D, 6A..

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10

semana, podendo ser aprimorada posteriormente

ou manter-se assim, caso tudo transcorra conforme

o esperado.

*Vamos nos atentar que quanto menos material

físico compartilharmos, melhor, a fim de

diminuirmos os riscos de eventualmente

compartilharmos também alguma contaminação por

covid-19.

Aulas da Semana 1 (29/06 a 03/07)

AULA 1 (breve revisão do último assunto que

estávamos estudando)

Consequências da Primeira Guerra Mundial

As consequências imediatas da Primeira

Guerra Mundial foram evidentemente as baixas

humanas. O conflito fez mais de 8 milhões de

mortos (1,9 milhões na Alemanha, 1,7 milhões na

Rússia, 1,4 milhões na França, 1 milhão na Áustria-

Hungria e 760 mil na Inglaterra), 20 milhões de

feridos e 6 milhões de inválidos. Traduziu-se

igualmente em grandes perdas econômicas e em

enormes gastos com o esforço de guerra, lançando

muitos Estados em sérias crises. A Europa passou

por um período de dependência econômica e

também de instabilidade política, perdendo a sua

posição de hegemonia que ocupava no panorama

mundial.

Em termos econômicos, a Europa ficou

completamente desorganizada, com graves

problemas no setor agrícola e industrial. Os

grandes beneficiários desta situação foram os

EUA e o Japão. No caso do Japão, o país pôde

beneficiar do afastamento dos tradicionais

concorrentes europeus, o que permitiu o estímulo e

a diversificação da sua indústria. Os EUA lucraram

também, pois viram as suas reservas de ouro

duplicar, ficando nas suas mãos cerca de metade

do ouro disponível em nível mundial. Este poderio

econômico vai permitir ao país substituir a pouco e

pouco a preponderância financeira dos europeus,

em particular na América do Sul. Segundo o

tratado de Versalhes (28 de junho de 1919), a

Alemanha era considerada a grande responsável

pela guerra, tendo que pagar 22 milhões de

marcos/ouro como reparação dos danos às

populações civis. Este dinheiro foi repartido na sua

maior fatia pela França (52%) e pela Grã-Bretanha

(22%).

Mas mais significativa que os reveses

econômicos foi a reconstrução política da

Europa, "plasmada" em vários tratados de paz

assinados após a Guerra, reunidos sob o nome de

Tratados de Versalhes, cuja ineficácia ficaria

provada em menos de duas décadas. As

negociações de paz reuniram 32 Estados, entre

vencedores e vencidos, orientados sob os

princípios idealistas do presidente americano

Woodrow Wilson (1913-1921). Daqui resultaram

problemas políticos que seriam posteriormente o

rastilho para uma guerra ainda mais letal do que a

que findava. Os problemas-chave latentes eram o

direito de nacionalidade das minorias assimiladas

pelos Impérios Austríaco, Russo e Otomano; a

repartição dos territórios coloniais, não europeus;

avexação sofrida pela Alemanha (desmilitarizada,

perdendo territórios e pagando indemnizações

pesadas); e o fracasso da Liga das Nações,

também conhecida como Sociedade das Nações

(SDN), incapaz de fazer respeitar os acordos e

manter a paz.

O mapa geopolítico da Europa foi então

redefinido sobre os escombros da guerra. A

Alemanha foi forçada a evacuar a Alsácia-Lorena,

pertencente à França, e a margem esquerda do

Reno (Renânia). A região do Sarre ficará sob o

control da Liga das Nações, reservando ao

território o direito de optar em relação ao país que

desejasse integrar (a França ou a Alemanha). A

Posnânia (na Polônia) e uma parte da Prússia

(território alemão no báltico oriental) são dadas à

Polônia, ainda que o acesso ao Báltico fosse

assegurado por um "corredor" de 80 km,

separando-se a Alemanha da Prússia oriental. O

território do Norte de Schleswig foi também

anexado à Dinamarca, após plebiscito entre a

população (1920).

A Europa central e balcânica foi totalmente

reorganizada a partir do desmembramento do

Império Austro-Húngaro. A Hungria viu-se, todavia,

amputada de parte do seu território pelo tratado de

Saint-Germain-en-Laye (10 de setembro de 1919),

perdendo ainda outras regiões através do disposto

no tratado de Trianon (4 de junho de 1920).

Segundo o tratado de Neuilly (novembro de 1919),

a Bulgária foi forçada a ceder a Trácia à Grécia e a

Macedónia à Sérvia. A Turquia (que chefiava o

antigo Império Otomano) teve também que

abandonar as suas possessões árabes e a Terra

Santa, o que correspondia a quatro quintos do seu

império (tratado de Sèvres, 10 de agosto de 1920).

Relativamente à Polônia, o tratado de Versalhes

pouco precisou no que diz respeito à sua fronteira

oriental com a Rússia. O desmembramento do

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Império dos Habsburgos (Áustria-Hungria) vai

beneficiar a então recente república checoslovaca,

a Romênia e a Sérvia, cujo Estado ficava com a

posse da Eslovênia, a Croácia (com a Dalmácia).

Aos impérios históricos, formados sob o

princípio da legitimidade, sucediam-se os novos

países criados sob o princípio da nacionalidade,

face à eclosão de diversos movimentos

nacionalistas. Húngaros, polacos, checos e

eslovacos e povos da ex-Iugoslávia proclamam a

sua autonomia logo em 1918 no fim da guerra,

enquanto se ouvem também os protestos de

albaneses, armênios e gregos orientais (da

Turquia). Ao mesmo tempo, os países que

perderam com o alinhamento das fronteiras, como a

Hungria e a Alemanha, mostravam o seu

descontentamento aderindo a ideais como os

saídos da terceira Internacional comunista ou

mesmo a outros de expressão mais extremista, de

direita nacionalista.

A Europa dividiu-se politicamente. A vitória

dos Aliados era entendida como a vitória da

democracia face aos impérios autocráticos. O

elemento garantidor desta nova ordem seria a Liga

das Nações, instituída pelo tratado de Versalhes.

Essa Liga tinha uma dupla função: por um lado,

garantia a paz e a segurança internacional, e por

outro devia desenvolver a cooperação entre as

nações, encarando o espírito universal do

parlamentarismo. Contudo, porque baseada em

equívocos, a sua ação irá revelar-se insuficiente

para evitar o deflagrar de um novo conflito mundial

muito pior do que o primeiro.

Consequências da Primeira Guerra Mundial in Infopédia [em linha].

Porto: Porto Editora, 2003-2020. [consult. 2020-06-21 18:36:49].

Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/$consequencias-da-

primeira-guerra-mundial

AULA 2

ANTECEDENTES DA REVOLUÇÃO RUSSA

Conhecer os antecedentes da Revolução

Russa é primordial para que você entenda a

importância desse movimento. Ele tem tudo a ver

com a Revolução Industrial, com a Igreja Ortodoxa

Russa e com a forma como o Império Russo

governava.

Neste artigo, você compreenderá o que se

passou na Revolução Russa de 1917 e suas

principais causas. Além disso, verá como é possível

descobrir os reflexos dessa efervescência até os

dias de hoje, não só nesse país gigante, como nas

demais nações. Confira.

O que foi a Revolução Russa de 1917?

Em resumo, a Revolução Russa ocorreu

quando os bolcheviques, liderados por Lenin,

Zinoviev e Radeck, derrubaram o Governo

Provisório do príncipe GeorgyLvov na Rússia. Isso

deu início a um novo governo cujos pilares era

o socialismo implantado pelo Partido Comunista.

Com isso, o país saiu da 1° Guerra e implantou a

URSS.

Quais foram os antecedentes da Revolução

Russa?

Em 1917, a Rússia sofria de inúmeros

problemas no início do Século 20. Sua economia

era basicamente agrária e sem industrialização.

Além disso, a sociedade era pobre e a distribuição

de renda muito desigual. Some-se a isso ainda, o

absolutismo da autocracia, cujo poder ficava restrito

nas mãos do czar.

Entenda melhor cada antecedente

A Revolução Russa nasceu bem antes de

1917. Podemos dizer que mais precisamente na 1ª

Revolução Industrial, no século 18, quando os

indícios para a eclosão desse movimento

começaram a despontar. Com o passar dos anos,

essas causas só foram se intensificando cada vez

mais. Confira os antecedentes mais relevantes.

Descontentamento dos trabalhadores

A Revolução Industrial proporcionou uma

série de transformações na sociedade, como por

exemplo, o nascimento do capitalismo e a

intensificação do proletariado.

Nessa época, os trabalhadores passaram a

ser reféns de sistemas muitos exploradores de sua

mão de obra. O que agravou ainda mais o

descontentamento dos trabalhadores.

Porém, somente na metade do século 19 é

que nasceram os primeiros sindicatos, entidades

que viriam a reivindicar por melhores condições de

trabalho.

Exploração do homem do campo

Se os trabalhadores da cidade e indústrias

estavam descontentes, tão pouco os camponeses

estavam felizes.

Dessa forma, podemos afirmar que o atraso

econômico foi um elemento precursor da Revolução

Russa. Isso porque enquanto a industrialização

crescia nas grandes cidades, o interior do país era

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agrário. E olhe que estamos falando do maior país

do mundo!

Com isso, os grandes latifundiários

dominavam grande parte da economia e

exploraram demasiadamente o homem do campo.

Ademais, a agricultura não gerava muito riqueza, se

comparada a indústria. Isso fazia da Rússia uma

economia fraca.

Surgimento de novas ideias

Ao mesmo tempo que os trabalhadores

eram explorados pelo capitalismo e os camponeses

pelos grandes latifundiários, uma outra classe

também começava a despertar para a situação

imprópria com que a situação era conduzida.

Desta vez, os intelectuais pensavam como

poderiam criar uma sociedade mais justa. Eles até

tinham uma origem burguesa, mas era uma parcela

menor, daqueles que não se preocupavam com a

prole.

Com esse intuito, nascia também as ideias

do socialismo utópico, cujo objetivo era reformar o

capitalismo para que todos saíssem ganhando.

Essa primeira fase logo foi tomada pelo socialismo

mais real em que Karl Marx pedia o fim do

capitalismo e uma revolução armada para, por fim,

implantar o comunismo.

Fortalecimento do comunismo

Um dos antecedentes da Revolução Russa

foi o fortalecimento do comunismo. Causado

justamente pelas situações anteriores: o

descontentamento dos trabalhadores e o

surgimento de novas ideias por parte dos

intelectuais.

Já em 1871, menos de 50 anos antes da

Revolução Russa, surgiram os anarquistas. Esses

eram um grupo formado por operários e

camponeses descontentes com tudo o que estavam

passando nas mãos dos impérios e industriais.

Por conseguinte, os anarquistas eram bem

mais radicais que os socialistas e comunistas, seus

precursores. E um dos grandes passos foi a

realização da Comuna de Paris por eles.

Comuna de Paris

A Comuna de Paris também foi um

importante antecedente da Revolução Russa.

Apesar de ter acontecido em outro país da Europa,

a França, os reflexos puderam se sentidos em todo

Velho Continente.

Mas, apesar da esmagadora derrota dos

anarquistas frente ao governo, suas ideias e

convicções ganharam ainda mais força depois da

morte de mais de 10 mil revolucionários e outras

mais de 40 mil deportações.

Governo autocrata

Além de todas essas situações citadas

acima, como: descontentamento dos trabalhadores,

exploração do homem do campo, surgimento de

novas ideias por parte dos intelectuais, do

fortalecimento do comunismo e da eclosão da

Comuna de Paris, outro forte fator antecedente da

Revolução Russa era o governo autocrata.

Logo, o governo de Czar Nicolau II era

absoluto e concentrava todo o poder nas mãos do

imperador. Isso causava grande descontentamento.

Domingo Sangrento

Esse episódio também foi um forte

impulsionador da Revolução Russa. O Domingo

Sangrento aconteceu em 1905 quando os

trabalhadores de São Petersburgo, que era a

capital do país na época, foram fortemente

reprimidos durante uma manifestação pacífica.

Eles pediam por mais igualdade e direitos no

ambiente de trabalho, ambos em falta.

Contudo,a forma violenta como o governo de Czar

Nicolau II reagiu acabou fomentando ainda mais o

espírito de revolução das categorias.

Revolta dos marinheiros

As forças armadas sempre foram muito fieis ao

Império Russo. Mas isso mudou assim que ocorreu

a revolta do Potemkin. Essa embarcação foi

enviada para lutar contra os japoneses, mas se

esquivou.

A tripulação fez um motim e refugiou-se na

Romênia para não ter que enfrentar os inimigos do

Czar. Esse foi um claro sinal de que os homens de

confiança do imperador já não

obedeciam cegamente ao governo autocrata.

Greve geral

Também no início no século 20, os trabalhadores

das três cidades mais importantes da

Rússia paralisaram suas atividades por semanas.

Cruzaram os braços os moradores de Kiev, Moscou

e São Petersburgo.

Durante a greve geral, os trabalhadores

perceberam a força que tinham e fizeram uso de

armas, o que deixou o Império bem impressionado.

O que causou a Revolução Russa?

Todos os antecedentes citados ao longo deste

artigo levaram inevitavelmente à Revolução Russa.

Embora, praticamente às vésperas do movimento,

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Nicolau II tenha implantado uma espécie de

Assembleia Legislativa, a situação já estava

insustentável.

Uma vez que essa Assembleia era limitada e só

representava 2% da população. Assim sendo, a

Revolução Russa ocorreu.

Vale lembrar que apesar da proposta, à luz da

história, podemos afirmar que a Revolução Russa

não representou grandes ganhos para a população.

Entretanto, o governo de Lenin

conseguiu transformar o país em uma grande

nação armamentista e potência econômica.

Todavia, a liberdade de expressão também foi

fortemente reprimida e houve muita perseguição

política para quem se opunha ao comunismo ou a

forma de Lenin governar.

Escrito por Pollyana Batista. Extraído de:

https://www.estudopratico.com.br/antecedentes-da-revolucao-

russa/#:~:text=O%20que%20foi%20a%20Revolu%C3%A7%C3%A3o,s

ocialismo%20implantado%20pelo%20Partido%20Comunista.

Veja também: Revolução russa – Causas e

consequências:

https://www.estudopratico.com.br/revolucao-russa-

causas-e-consequencias/

AULA 3 (2 textos)

----------------------

Texto I

Revolução Russa – o processo revolucionário e

o Governo Lênin

Para bem ou para o mal,

a Revolução Russa, tal como

a Revolução Francesa, foi um dos principais

acontecimentos da História Contemporânea.

Ocorrida ao longo do ano de 1917, essa revolução

teve como objetivo executar as propostas da

ideologia comunista, elaborada por Karl Marx e

Friedrich Engels e reformulada por Vladmir Lenin,

que a adaptou de acordo com as condições

semifeudais da Rússia daquele período. O

enfraquecimento do Império Russo, comandado à

época pelo czar Nicolau II, durante o início do

século XX, sobretudo após a sua entrada

na Primeira Guerra Mundial, foi fator determinante

para o desenrolar da Revolução Russa.

Em termos didáticos, o conteúdo da

Revolução Russa costuma ser dividido em três

fases:

1) a Revolução de Fevereiro, a crise e a queda

do czarismo,

2) os sovietes e o duplo poder, e

3) o Processo Revolucionário de Outubro e o

Governo Lenin.

Essas fases compreendem o período que se

estende do ano de 1917 ao ano de 1921 – quando

acabou a fase do chamado

“Comunismo de Guerra” e começaram as

políticas tipicamente soviéticas elaboradas por

Lenin, como a NEP (Nova Política Econômica).

Tanto os operários quanto os camponeses e

os soldados almejavam a derrubada da autocracia

czarista. Em 1905, já havia sido tentada uma

revolução para depor o czar do poder, que, na

ocasião, foi malograda. Foi nessa época que se

formaram os primeiros sovietes, isto é, núcleos de

organização política que agremiavam trabalhadores

e soldados. A entrada do Império Russo na

Primeira Guerra Mundial, fato que envolveu um

grande gasto público, acelerou o processo rumo ao

êxito revolucionário. Em fevereiro de 1917, houve a

primeira investida bem-sucedida contra o regime

czarista, que afastou Nicolau II do poder.

A partir de então, após a Revolução de

Fevereiro, houve, no início, uma aliança entre o

Governo Provisório e os sovietes, o que configurou

o “duplo poder”. Entretanto, com a polarização

ideológica e as divergências entre a permanência

ou não na guerra, bem como entre as perspectivas

políticas de Bolcheviques e de

Mencheviques, essa aliança desfez-se, dando

início à fase da guerra civil e àquilo que Lenin

transformou em slogan: “Todo poder aos Sovietes”.

Essa fase tornou-se sangrenta, sobretudo em 1918,

e pode ser comparada com a fase do “Terror

Jacobino”, de 1793, como assinala o historiador

italiano Silvino Pons:

“Para os bolcheviques, a perspectiva da revolução mundial dava legitimidade à violência por eles empregada em escala sem precedentes. Lenin e Trotski justificaram o Terror Vermelho como medida preventiva aplicada para combater a contrarrevolução não só na Rússia, mas na Europa. A violência revolucionária e classista dos vermelhos e a violência contrarrevolucionária e antissemita dos brancos se alimentaram mutuamente. Modelado no precedente jacobino que obcecava a mente dos bolcheviques, o Terror Vermelho, no entanto, foi também alimentado pela cega convicção ideológica de que só uma

Page 14: Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso...para outro, haveria uma mudança de 1h no relógio – uma hora a mais, caso o deslocamento fosse para leste; ou uma hora a

14

guerra civil abriria caminho para a nova época histórica.”

PONS, Silvio. A Revolução Global – História do comunismo

internacional (1917-1991). (trad. Luís Sérgio Henriques)

Rio de Janeiro: Contraponto; Brasília: Fundação

Astrogildo Pereira, 2014. p. 67.

Esse processo violento também garantiu aos

anos iniciais da revolução sua forma de

subsistência, conhecida como “Comunismo de

Guerra”. À medida que Lenin e Trotski iam

conseguindo ocupar as esferas de poder, com a

mobilização da classe operária e o uso do Exército

Vermelho, também preparavam um aparelho estatal

repressor e totalitário, que se afastava cada vez

mais da perspectiva da revolução global e

restringia-se aos domínios do antigo Império Russo.

O fracasso da perspectiva da revolução global,

almejada pela Internacional Comunista, ocorreu

também pelo insucesso de outras tentativas

revolucionárias, como aquela programada na

Alemanha, em 1919, pelo grupo espartaquista

de Rosa Luxemburgo.

A partir de 1921, tiveram início as políticas

de controle estatal da economia, como a NEP,

elaborada por Lenin com o objetivo de suceder o

modelo do Comunismo de Guerra. Até 1924, ano

em que morreu Vladimir Lenin, esse modelo

permaneceu. Depois, começou o governo de

Stalin, que instituiu um verdadeiro império

totalitário, perseguição aos opositores, incluindo

muitas personalidades importantes de 1917, como

o chefe do Exército Vermelho Leon Trotski.

Publicado por Cláudio Fernandes

em:https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/revolucao-

russa.htm (na mesma página encontram-se vários outros links para

mais informações sobre a Revolução Russa.

-----------------------

Texto II

A Revolução Russa de 1917 foram dois

levantes populares: o primeiro ocorrido em

fevereiro, contra o governo do czar Nicolau II, e o

segundo, em outubro.

Na Revolução de Fevereiro, os

revolucionários aboliram a monarquia e, na

Revolução de Outubro, começaram a implantar um

regime de governo baseado em ideias socialistas.

Causas da Revolução Russa: contexto histórico

Na Rússia, durante o século XIX, a falta de

liberdade era quase absoluta.

No campo, reinava uma forte tensão social,

devido à grande concentração de terras na mão da

nobreza. A Rússia foi o último país a abolir a

servidão, em 1861 e em muitos lugares,

continuava-se com o sistema de produção feudal.

A reforma agrária promovida pelo czar

Alexandre II (1855-1881), pouco adiantou para

aliviar as tensões no campo. O regime czarista

reprimia a oposição e a Ochrana, polícia política,

controlava o ensino, a imprensa e os tribunais.

Milhares de pessoas eram enviadas ao

exílio na Sibéria condenadas por crimes políticos.

Capitalistas e latifundiários mantinham o domínio

sobre os trabalhadores urbanos e rurais.

No governo do czar Nicolau II (1894-1917),

a Rússia acelerou seu processo de industrialização

aliada ao capital estrangeiro. Os operários

concentraram-se em grandes centros como Moscou

e São Petersburgo.

Apesar disso, as condições de vida

pioraram, com a fome, o desemprego e a

diminuição dos salários. A burguesia também não

era beneficiada, pois o capital estava concentrado

nas mãos dos banqueiros e dos grandes

empresários.

A oposição ao governo crescia. Um dos

maiores partidos de oposição era o Partido Social

Democrata, mas seus líderes, Plekhanov e Lenin,

tinham que viver fora da Rússia para fugir das

perseguições políticas.

O Partido Operário Social-Democrata Russo

era crítico com a política do país. Porém, as

divergiam de como solucionar os problemas da

Rússia. Isto acabou por dividi-lo em duas correntes:

• Bolcheviques (maioria, em russo),

liderados por Lenin, defendiam a ideia

revolucionária da luta armada para chegar

ao poder.

• Mencheviques (minoria, em russo),

liderados por Plekhanov, defendiam a ideia

evolucionista de se conquistar o poder

através de vias normais e pacíficas como,

por exemplo, as eleições.

Revolução de 1917: Antecedentes

Em janeiro de 1905, um grupo de operários

participava de uma manifestação pacífica em frente

ao Palácio de Inverno de São Petersburgo, uma

das sedes do governo. O objetivo era entregar um

abaixo assinado ao czar, pedindo melhorias.

Page 15: Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso...para outro, haveria uma mudança de 1h no relógio – uma hora a mais, caso o deslocamento fosse para leste; ou uma hora a

15

A guarda do palácio, assustada com a

multidão, abriu fogo matando mais de mil pessoas.

O episódio ficou conhecido como Domingo

Sangrento e provocou uma onda de protestos em

todo o país.

Diante da pressão revolucionária, o czar

promulgou uma Constituição e permitiu a

convocação de eleições para a Duma (Parlamento).

A Rússia tornava-se assim uma monarquia

constitucional, embora o czar ainda concentrasse

grande poder, e o Parlamento tivesse uma atuação

limitada.

Na realidade, o governo ganhou tempo e

organizou as reações contra as agitações sociais e

os sovietes. Estes eram assembleias de operários,

soldados ou camponeses que se organizaram após

a Revolução de 1905. Mais tarde teriam um papel

essencial da Revolução de 1917.

Ainda em 1905, outro fator de descontentamento foi

a derrota na guerra Russo-japonesa. A Rússia

perdeu o conflito para o Japão que era considerado

um povo inferior e teve que ceder algumas ilhas

para este país.

Atuação da Rússia na Primeira Guerra Mundial

Durante a Primeira Guerra Mundial, como

membro da Tríplice Entente, a Rússia lutou ao lado

da Inglaterra e da França, contra a Alemanha e o

Império Austro-Húngaro.

No entanto, o exército russo encontrava-se

despreparado para o confronto. As consequências

foram derrotas em várias batalhas que deixaram a

Rússia enfraquecida e economicamente

desorganizada.

Em março, o movimento revolucionário foi

deflagrado, com greves se iniciando em São

Petersburgo e que se espalharam por vários

centros industriais. Os camponeses também se

rebelaram.

A maior parte dos militares aderiu aos

revolucionários e força a abdicação do czar Nicolau

II, em fevereiro de 1917.

Revolução de Fevereiro e Outubro de 1917

Após a abdicação do czar, forma-se um

Governo Provisório, sob a chefia de Kerensky, que

se veria envolvido em disputas entre liberais e

socialistas.

Sofrendo pressões dos sovietes, o governo

concedeu anistia aos prisioneiros e exilados

políticos. De volta à Rússia, os bolcheviques,

liderados por Lenin e Trotsky, organizaram um

congresso onde defendiam lemas como: “Paz, terra

e pão” e “Todo o poder aos sovietes”.

No dia 7 de novembro (25 de outubro no

calendário gregoriano), operários e camponeses,

sob a liderança de Lenin, tomaram o poder. Os

bolcheviques distribuíram as terras entre os

camponeses e estatizaram os bancos, as estradas

de ferro e as indústrias, que passaram para o

controle dos operários.

CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO RUSSA

A Rússia se retira da Primeira Guerra

O primeiro ato importante do novo governo

foi retirar a Rússia da guerra. Para isso, em

fevereiro de 1918, foi assinado o Tratado de Brest-

Litovsk com as Potências Centrais.

Este determinava a entrega da Finlândia,

Países Bálticos, Polônia, Ucrânia e Bielorrússia,

além de distritos no Império Otomano e na região

da Geórgia.

Guerra civil na Rússia

Os quatro primeiros anos de governo

bolchevique foram marcados por uma guerra

civil que abalou profundamente o país.

Igualmente, para evitar qualquer tentativa de

restauração monárquica, o czar Nicolau II e sua

família foram assassinados sem qualquer tipo de

julgamento, em julho de 1918.

O Exército Vermelho, criado por Leon

Trotsky, derrotou o Exército Branco, formado por

nobres e burgueses, garantindo a permanência dos

bolcheviques no poder. A revolução estava salva,

mas a paralisação econômica era quase total.

Para restaurar a confiança no governo, foi

criada a NEP (Nova Política Econômica), que

permitia a entrada de capital estrangeiro e o

funcionamento de empresas particulares.A

aplicação da NEP resultou no crescimento industrial

e agrícola da Rússia.

Conclusão da Revolução Russa

Em 1922 foi estabelecida a União das

Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), sob

liderança de Lenin. Após sua morte, em 1924,

iniciou-se uma luta pelo poder entre Trotsky e

Stalin.

Derrotado, Trotsky foi expulso do país e, em 1940,

foi morto na cidade do México, por um assassino a

serviço de Stalin. Sob seu governo, a URSS

conheceu uma das mais violentas ditaduras da

Page 16: Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso...para outro, haveria uma mudança de 1h no relógio – uma hora a mais, caso o deslocamento fosse para leste; ou uma hora a

16

história, ao mesmo tempo que passava por um

crescimento econômico vertiginoso.

Durante a II Guerra Mundial, o país seria um

dos principais inimigos do nazismo, aliado dos

Estados Unidos e do Reino Unido.

Após o conflito, seria alçada à condição de

segunda potência mundial.

Revolução Russa: resumo

A Revolução Russa, ocorrida em 1917,

foram dois levantes populares ocorridos em

fevereiro e outubro.

No entanto, a agitação social vinha de longe.

Em 1905, manifestantes pediram ao czar Nicolau II

melhores condições de vida, mas foram rechaçados

à bala. Como consequência, o monarca procurou

modernizar o país com eleições para um

parlamento (Duma) e uma Constituição.

Com a entrada da Rússia na Primeira

Guerra (1914-1917), a situação só piorou. Vários

soldados desertaram, oficiais passaram a conspirar

contra o czar e este foi deposto através da

Revolução de Fevereiro de 1917.

Embora tenham abolido a monarquia, muitos

revolucionários achavam que não era suficiente.

Assim, um novo golpe é dado, desta vez pelos

bolcheviques e camponeses, que instituem um

regime mais próximo ao socialismo através da

Revolução de Outubro.

Texto da professora de História Juliana Bezerra, publicado em:

https://www.todamateria.com.br/revolucao-russa/

Outros links para mais estudos sobre a

Revolução Russa:

• https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/r

evolucao-russa-1917/

• https://www.sohistoria.com.br/ef2/revolucaor

ussa/

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ATIVIDADES DA PRIMEIRA SEMANA

Sobre a Primeira Guerra Mundial e a Revolução

Russa.

Estudante:_______________________________

Turma:__________ Data da entrega:___/___/__

1. (UNESP) A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)

resultou de uma alteração da ordem institucional

vigente em longo período do século XIX. Entre os

motivos desta alteração, destacam-se:

a) a divisão do mundo em dois blocos

ideologicamente antagônicos e a constituição de

países industrializados na América.

b) a desestabilização da sociedade europeia com a

emergência do socialismo e a constituição de

governos fascistas nos países europeus.

c) o domínio econômico dos mercados do

continente europeu pela Inglaterra e o cerco da

Rússia pelo capitalismo.

d) a oposição da França à divisão de seu território

após as guerras napoleônicas e a aproximação

entre a Inglaterra e a Alemanha.

e) a unificação da Alemanha e os conflitos entre as

potências suscitados pela anexação de áreas

coloniais na Ásia e na África.

2. (UFPel-2008) "Artigos do Tratado de Versalhes

(séc. XX):

Art. 45 - Alemanha cede à França a propriedade

absoluta [...], com direito total de exploração, das

minas de carvão situadas na bacia do rio Sarre.

Art. 119 - A Alemanha renuncia, em favor das

potências aliadas, a todos os direitos sobre as

colônias ultramarinas.

Art. 171 - Estão proibidas na Alemanha a fabricação

e a importação de carros blindados, tanques, ou

qualquer outro instrumento que sirva a objetivos de

guerra.

Art. 232 - A Alemanha se compromete a reparar

todos os danos causados à população civil das

potências aliadas e a seus bens". MARQUES, Adhemar Martins et all. "História Contemporânea

Textos e documentos". São Paulo: Contexto, 1999.

De acordo com o texto e com seus conhecimentos,

é correto afirmar que o Tratado de Versalhes:

a) Encerrou a 2ª Guerra Mundial, fazendo com que

a Alemanha perdesse as colônias ultramarinas para

os países dos Aliados.

b) Impôs duras sanções à Alemanha, no fim da 1ª

Guerra Mundial, fazendo ressurgir o nacionalismo e

reorganizando as forças políticas do país.

c) Extinguiu a Liga das Nações, propondo a criação

da Organização das Nações Unidas (ONU), em

1945, com o objetivo de preservar a paz mundial.

d) Estimulou a competição econômica e colonial

entre os países europeus, culminando na 1ª Guerra

Mundial.

e) Permitiu que as potências aliadas dividissem a

Page 17: Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso...para outro, haveria uma mudança de 1h no relógio – uma hora a mais, caso o deslocamento fosse para leste; ou uma hora a

17

Alemanha no fim da 2ª Guerra Mundial, em quatro

zonas de ocupação: francesa, britânica, americana

e soviética.

3. (Mackenzie-1996) Dentre as causas da Primeira

Grande Guerra, destaca-se a questão balcânica,

que pode ser associada:

a) à formação de novas nacionalidades, como a

Iugoslava sob a tutela da Alemanha.

b) às disputas coloniais na Ásia e na África entre a

França e a Inglaterra.

c) ao interesse russo em abrir os estreitos de

Bósforo e Dardanelos, ao nacionalismo eslavo e ao

temor austríaco quanto à formação da Grande

Sérvia.

d) às desavenças entre o Império Austro-Húngaro e

a Inglaterra ligadas à anexação da Bósnia-

Herzegovina.

e) ao assassinato do Príncipe Herdeiro, Francisco

Ferdinando, e as questões pendentes relacionadas

ao Tratado de Brest-Litowsky e o desmembramento

da Áustria-Hungria.

4. (Puccamp) A Revolução Socialista na Rússia, em

1917, foi um dos acontecimentos mais significativos

do século XX, uma vez que colocou em xeque a

ordem socioeconômica capitalista. Sobre o

desencadeamento do processo revolucionário, é

correto afirmar que:

a) foi realimentado pela participação da Rússia na

Primeira Guerra Mundial, o que desencadeou uma

série de greves e revoltas populares em razão da

crise de abastecimento de alimentos.

b) os mencheviques tiveram um papel fundamental

no processo revolucionário por defenderem a

implantação ditadura do proletariado.

c) os bolcheviques representavam a ala mais

conservadora dos socialistas, sendo derrotados,

pelos mencheviques, nas jornadas de outubro.

d) foi liderada por Stalin, a partir de outubro, que

estabeleceu a tese da necessidade da revolução

em um só país, em oposição a Trotsky, líder do

exército vermelho.

e) o Partido Comunista conseguiu superar os

conflitos que existiam no seu interior quando

estabeleceu a Nova Política Econômica que

representava os interesses dos setores mais

conservadores.

5. (Ufes) A Revolução Russa de 1917 derrubou o

regime czarista e estabeleceu o socialismo no país.

Assinale a alternativa correta em relação às

medidas adotadas pelo novo governo.

a) Com a abdicação do Czar, estabeleceu-se uma

aliança política entre os líderes do regime czarista e

os dirigentes do governo provisório.

b) Lênin, prisioneiro político exilado na Sibéria, ficou

excluído do processo revolucionário.

c) O governo socialista colocou em prática,

imediatamente, o projeto de reconstrução da

economia, a Nova Política Econômica (NEP).

d) A fase inicial do processo caracterizou-se pela

alteração nas leis dos direitos civis, pela anulação

dos títulos de nobreza, pela separação entre Igreja

e Estado, pela reforma agrária e pelo fim da

propriedade privada.

e) No nível político, o governo revolucionário

promulgou, no mesmo ano, uma nova constituição,

que legitimou a União das Repúblicas Socialistas

Soviéticas (URSS).

6. (PUCCamp-1995) "... derrota na guerra,

deserções, motins militares contra os superiores,

greves nas fábricas, falta de gêneros alimentícios e

combustíveis nas principais cidades, queda na

produção, aviltamento dos salários, incapacidade

governamental e crescente miséria das massas."

O quadro descrito no texto conduziu à:

a) derrota dos franceses no Vietnã em 1954.

b) descolonização Afro-asiática em 1945.

c) rebelião Boxer na China em 1900.

d) segunda Guerra Mundial em 1939.

e) revolução Russa em 1917.

AVALIAÇÃO: o(a) estudante será avaliado(a)

através da observação por parte do professor de

sua participação no grupo apresentando dúvidas ou

contribuições, assim como da realização e entrega,

em tempo hábil, das atividades propostas em cada

semana. Assim, prevalecerá a avaliação

interdimensional.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES: Nesta

semana as únicas atividades são a leitura dos

textos e a realização das atividades propostas em

suas últimas páginas. Preste atenção neste ponto

toda semana porque pode aparecer aqui alguma

atividade extra.

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18

COMPONENTE CURRICULAR/DISCIPLINA:

Filosofia

PROFESSOR: Rodrigo Gomes

TURMA:_________

ESTUDANTE:

_________________________________________

CRONOGRAMA: Aula 01 – Antropologia filosófica

INÍCIO DAS ATIVIDADES: 29 de junho de 2020

ENTREGA DAS ATIVIDADES: 03 de julho de

2020

CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES: 01 aula

HABILIDADE/OBJETIVO DA ATIVIDADE: elaborar

hipóteses, selecionar evidências e compor

argumentos relativos a processos políticos,

econômicos, sociais, ambientais, culturais e

epistemológicos, com base na sistematização de

dados e informações de diversas naturezas

(expressões artísticas, textos filosóficos e

sociológicos, documentos históricos e geográficos,

gráficos,mapas, tabelas, tradições orais, entre

outros).

OBJETO DE CONHECIMENTO/ CONTEÚDO:

Antropologia filosófica - pretende-se ampliar as

capacidades dos estudantes de elaborar hipóteses

e compor argumentos com base na sistematização

de dados (de natureza quantitativa e qualitativa);

compreender e utilizar determinados procedimentos

metodológicos para discutir criticamente as

circunstâncias históricas favoráveis à emergência

de matrizes conceituais dicotômicas

(modernidade/atraso, Ocidente/Oriente,

civilização/barbárie) contextualizando-as de modo a

identificar seu caráter redutor da complexidade

efetiva da realidade; e operacionalizar conceitos

como etnicidade, temporalidade, memória,

identidade, sociedade, religião etc. e diferentes

linguagens e narrativas que expressem culturas,

conhecimentos, crenças, valores e práticas.

ATIVIDADES:

Leitura do texto no link abaixo:

https://ensaiosenotas.com/2019/01/09/fundamentos

-de-antropologia-filosofica/

Assistir a vídeo-aula no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=kTs1RIyXytY

ATIVIDADES COMPLEMENTARES:

Leitura do texto no link abaixo:

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/u

ma-antropologia-cultura*i-antropologia.htm

COMPONENTE CURRICULAR/DISCIPLINA:

Filosofia

PROFESSOR: Rodrigo Gomes

TURMAS:_______

ESTUDANTE:

_________________________________________

CRONOGRAMA: Aula 02 – O ser humano e as

religiões

INÍCIO DAS ATIVIDADES: 29 de junho de 2020

ENTREGA DAS ATIVIDADES: 03 de julho de

2020

CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES: 01 aula

HABILIDADE/OBJETIVO DA ATIVIDADE: elaborar

hipóteses, selecionar evidências e compor

argumentos relativos a processos políticos,

econômicos, sociais, ambientais, culturais e

epistemológicos, com base na sistematização de

dados e informações de diversas naturezas

(expressões artísticas, textos filosóficos e

sociológicos, documentos históricos e geográficos,

gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre

outros).

OBJETO DE CONHECIMENTO/ CONTEÚDO: O

ser humano e as religiões - pretende-se entender a

religião, de uma forma ampla, como um sistema de

crenças e as práticas a elas referentes. Em quase

todas as culturas há pelo menos uma expressão

que possamos chamar de religiosa. Essas

expressões diferem entre si, quanto à origem e

conceitos principais, mas costumam partir da

tentativa do homem de encontrar respostas a

problemas para os quais a razão humana não seria

suficiente.

ATIVIDADES:

Leitura do texto no link abaixo:

https://www.justificando.com/2019/02/14/o-principio-

da-laicidade-na-constituicao-federal-de-

1988/#:~:text=O%20princ%C3%ADpio%20da%20la

icidade%20na%20Constitui%C3%A7%C3%A3o%2

0Federal%20de%201988,por%20pousar%20sobre

%20a%20liberdade.

Assistir a vídeo-aula no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=kTs1RIyXytY

AVALIAÇÃO: A avaliação que se segue faz parte

do bimestre 1, referente ao conteúdo trabalhado

presencialmente em sala de aula. Além do tema da

Antropologia filosófica, podemos iniciar o debate

sobre a relação entre o ser humano e as religiões,

Page 19: Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso...para outro, haveria uma mudança de 1h no relógio – uma hora a mais, caso o deslocamento fosse para leste; ou uma hora a

19

especificamente sobre as 3 maiores religiões

monoteístas (judaísmo, cristianismo e islamismo).

Por favor, retomem as anotações, leiam

atentamente as questões e façam uma excelente

prova por meio do link abaixo.

https://forms.gle/nxeB966us863G4HM7

ATIVIDADES COMPLEMENTARES:

Leitura do texto no link abaixo:

https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/religiao.

htm

Assistir aos vídeos nos links abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=sAiCgjGlEcg

https://www.youtube.com/watch?v=Rzca6cLIzfQ

Questões avaliativas:

https://forms.gle/CDTYsgCs6konfhNQ7

COMPONENTE CURRICULAR/DISCIPLINA:

Sociologia

PROFESSOR: Rodrigo Gomes

TURMA:______

ESTUDANTE:

_________________________________________

CRONOGRAMA: Aula 01 – Antropologia cultural

INÍCIO DAS ATIVIDADES: 29 de junho de 2020

ENTREGA DAS ATIVIDADES: 03 de julho de

2020

CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES: 01 aula

HABILIDADE/OBJETIVO DA ATIVIDADE:

identificar, analisar e discutir as circunstâncias

históricas, geográficas, políticas, econômicas,

sociais, ambientais e culturais de matrizes

conceituais (etnocentrismo, racismo, evolução,

modernidade, cooperativismo/desenvolvimento

etc.), avaliando criticamente seu significado

histórico e comparando-as a narrativas que

contemplem outros agentes e discursos.

OBJETO DE CONHECIMENTO/ CONTEÚDO:

Antropologia cultural - pretende-se analisar os

paradigmas que refletem pensamentos e saberes

de diferentes grupos, povos e sociedades

(incluindo-se os indígenas, quilombolas e demais

povos e populações tradicionais), levando em

consideração suas formas de apropriação da

natureza, extração, transformação e

comercialização de recursos naturais, suas formas

de organização social e política, as relações de

trabalho, os significados da produção de sua cultura

material e imaterial e suas linguagens.

ATIVIDADES:

Leitura do texto no link abaixo:

https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/antropologi

a.htm

Assistir à videoaula no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=EZXKWdQ5eps

ATIVIDADES COMPLEMENTARES:

Assistir ao vídeo no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=IwNgujjHZoQ

COMPONENTE CURRICULAR/DISCIPLINA:

Sociologia

PROFESSOR: Rodrigo Gomes

TURMAS:________

ESTUDANTE:

_________________________________________

CRONOGRAMA: Aula 02 – Etnocentrismo e

Relativismo cultural

INÍCIO DAS ATIVIDADES: 29 de junho de 2020

ENTREGA DAS ATIVIDADES: 03 de julho de

2020

CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES: 01 aula

HABILIDADE/OBJETIVO DA ATIVIDADE:

identificar, analisar e discutir as circunstâncias

históricas, geográficas, políticas, econômicas,

sociais, ambientais e culturais de matrizes

conceituais (etnocentrismo, racismo, evolução,

modernidade, cooperativismo/desenvolvimento

etc.), avaliando criticamente seu significado

histórico e comparando-as a narrativas que

contemplem outros agentes e discursos.

OBJETO DE CONHECIMENTO/ CONTEÚDO:

Etnocentrismo e Relativismo cultural - entender

como o pensamento etnocêntrico foi responsável

pela colonização e genocídio dos povos indígenas e

africanos e como ele segue imperando nos tempos

atuais, provocando guerras, conflitos e a dominação

de povos e culturas.

ATIVIDADES:

Leitura dos textos nos links abaixo:

Page 20: Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso...para outro, haveria uma mudança de 1h no relógio – uma hora a mais, caso o deslocamento fosse para leste; ou uma hora a

20

https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/etnocentris

mo.htm

https://cursoenemgratuito.com.br/etnocentrismo-

sociologia-

enem/#:~:text=Ao%20contr%C3%A1rio%20do%20e

tnocentrismo%20que,impor%20valores%20e%20no

rmas%20alheios.

Assistir a vídeo-aula no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=EZXKWdQ5eps

AVALIAÇÃO: A avaliação que se segue faz parte

do bimestre 1, referente ao conteúdo trabalhado

presencialmente em sala de aula. Além do tema da

Antropologia, podemos iniciar o debate sobre a

relação entre o ser humano e as culturas,

especificamente sobre a relação entre

Etnocentrismo e Relativismo cultural. Por favor,

retome as anotações, leia atentamente as questões

e faça uma excelente prova por meio do link abaixo.

https://forms.gle/BV32rytdRLsnoGMU9

ATIVIDADES COMPLEMENTARES:

Leitura do texto no link abaixo:

https://www.gestaoeducacional.com.br/patrimonio-

material-e-imaterial-o-que-sao/

Assistir ao vídeo no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=jk5ROmI4LCE

BONS ESTUDOS!