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ferramentas ferramentas 5-Normas NBR 14715 Chapas de gesso acartonado - Requisitos. NBR 14716 Chapas de gesso acartonado - Verificação das características geométricas. NBR 14717 Chapas de gesso acartonado - Determinação das características físicas. NB 1313 Divisórias Internas Leves Moduladas. NB 10636 Divisórias sem função estrutural. Determinação da Resistência ao Fogo. Critérios de Desempenho IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT-BNH 81 e IPT-FINEP 95). Referência Técnica 005 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnológicas - Sistema Lafarge Gypsum: paredes pré-fabricadas em chapas de gesso / São Paulo, 1997.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

ferramentas ferramentas5-Normas

NBR 14715 Chapas de gesso acartonado - Requisitos.

NBR 14716 Chapas de gesso acartonado - Verificao das caractersticas geomtricas.

NBR 14717 Chapas de gesso acartonado - Determinao das caractersticas fsicas.

NB 1313 Divisrias Internas Leves Moduladas.

NB 10636 Divisrias sem funo estrutural. Determinao da Resistncia ao Fogo.

Critrios de Desempenho IPT Instituto de Pesquisas Tecnolgicas do Estado de So Paulo (IPT-BNH 81 e IPT-FINEP 95).

Referncia Tcnica 005 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Lafarge Gypsum: paredes pr-fabricadas em chapas de gesso / So Paulo, 1997.

Referncia Tcnica 006 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Placostil: paredes em chapas de gesso acartonado / So Paulo, 1998.

Referncia Tcnica 012 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas -Sistema de construo a seco Knauf: paredes em chapas de gesso / So Paulo, 2001.

Referncia Tcnica 013 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Placostil: paredes em chapas de gesso acartonado / So Paulo, 2001.

Referncia Tcnica 017 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Lafarge Gypsum: paredes em chapas de gesso / So Paulo, 2002.

Referncia Tcnica 018 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema de construo a seco Knauf: paredes de chapas de gesso acartonado / So Paulo, 2002.

6-ARMAZENAGEM E TRANSPORTE

Para efeito de transporte e armazenagem em canteiros de obras, as chapas so locadas em pallets. O critrio de empilhamento varia em funo das dimenses disponveis de chapas. Para informaes detalhadas consultar os fabricantes.

As chapas de gesso devem ser armazenadas em local seco e abrigado, empilhadas em solo plano e de preferncia prximo aos locais de manuseio, sobre apoios com largura mnima de 75mm espaados a cada 400mm (mximo) e comprimento igual largura das chapas.

Devem estar alinhadas evitando sobras ou pontas salientes e no devem ser usadas como apoio ou plataforma para qualquer atividade.

7-EXECUO E MONTAGEM

Para o melhor aproveitamento do sistema, fundamental que tudo tenha incio na fase de projeto, pois assim possvel calcular estruturas mais leves, instalaes tcnicas apropriadas e at mesmo a paginao das paredes para evitar perdas desnecessrias.

A montagem de uma parede de gesso acartonado deve seguir padres pr determinados pelos fabricantes, pois cada um possui suas particularidades. Apesar destas diferenas, uma montagem possui as seguintes etapas:

1. Elaborao de projeto e especificao do produto:

-Determinar o tipo de chapa, a espessura da parede, o desempenho acstico e trmico, entre outros.

2. Marcao e fixao das guias:

Marcar no piso e no teto a localizao das guias e os pontos de referncia dos vos de portas e dos locais de fixao de cargas pesadas, previamente definidas em projeto.

As guias devem ser fixadas no piso e no teto no mximo a cada 60cm, com parafuso e bucha ou pino de ao.

3. Colocao dos montantes:

Os montantes devem possuir aproximadamente a altura do p direito, com 5mm a 10 mm a menos. Quando os montantes so duplos, eles devem ser solidarizados entre si com parafusos espaados de no mximo 40cm.

Fixar os montantes de partida nas paredes laterais e nas guias. Os demais so colocados verticalmente no interior das guias e posicionados a cada 40cm ou 60cm, dependendo do tipo de parede.

4. Colocao das chapas de gesso:

As chapas de gesso devem possuir aproximadamente a altura do p direito, com pelo menos 1cm a menos. Posicionar as chapas de encontro aos montantes, encostadas no teto, deixando a folga na parte inferior.As juntas em uma face da parede devem ser desencontradas em relao s da outra face. No caso de paredes com chapas duplas, as juntas da segunda camada devem ser defasadas da primeira. A junta entre as chapas deve ser feita sempre sobre um montante.

As chapas so parafusadas aos montantes, com espaamento mximo de 30cm entre os parafusos, no mnimo a 1cm da borda da chapa. Quando os montantes so duplos, parafusar alternadamente sobre cada montante na regio fora da junta.

Aps a colocao das chapas em uma das faces da parede, certificar-se do correto posicionamento e execuo das instalaes eltricas, hidrulicas e outras, da eventual colocao de l mineral, e da colocao de eventuais reforos para fixao de peas suspensas pesadas, antes da colocao das chapas na outra face da parede.

As tubulaes de cobre ou bronze devero ser isoladas dos perfis de ao para evitar corroso, inclusive quando passarem nos furos existentes nos montantes.

As fiaes eltricas devem ser colocadas em eletrodutos, principalmente quando passarem nos furos dos montantes.

Marcao de paredes e colocao de perfis estruturais.

5. Tratamento das juntas entre chapas de gesso: feito com uma primeira aplicao de massa de rejuntamento sobre a regio da junta. Em seguida, colocar a fita de papel microperfurada sobre o eixo da junta e pressionar firmemente de forma a eliminar o material excedente, por meio de esptula.

Com a desempenadeira metlica, dar acabamento junta, de forma que a massa de rejuntamento fique faceando as superfcies das chapas de gesso contnuas.

As cabeas dos parafusos devem ser emassadas. Aps secagem do primeiro emassamento deve ser aplicada uma camada no sentido contrrio.

Tratamento de juntas aps fechamento da parede.

Tratamento de juntas aps fechamento da parede.

6. Revestimentos:As paredes, aps o tratamento das juntas e dos cantos, podem receber o revestimento. No caso da colocao de azulejos, recomenda-se o assentamento com argamassas colantes especiais, mais flexveis e com maior poder de aderncia sobre o carto (argamassas com teores mais elevados de resinas). Texturas ou tintas texturizadas podem ser aplicadas diretamente sobre o carto. No caso de pintura lisa, pode haver necessidade da aplicao de massa corrida ou massa acrlica, antes da aplicao da tinta, em funo do acabamento final desejado.

Passagem de tubulaes.

Colocao de isolamento trmico e acstico.

Os sistemas de construo a seco tambm permitem a montagem de paredes com altura elevada.

8 VANTAGENS DO DRY WALL

Grande agilidade para montagem e execuo;Facilidade de composio de elementos especficos de projeto (lembrar dos shafts verticais e horizontais);

Acessos facilitados para eventuais reparos nas redes eltricas e hidrosanitrias);

Bom desempenho trmico (clv);

Bom desempenho acstico (clv);

9 DESVANTAGENS DO DRY WALL

Limitao de uso em relao s condies ambientais;O custo para pequenas obras maior, se comparado ao da alvenaria convencional;

Requer uma mo de obra mais qualificada;

Cuidados especiais no transporte das placas;

Medidas especficas para se dependurar objetos (quadros, suportes de tv).

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NBR 14715 Chapas de gesso acartonado - Requisitos.

NBR 14716 Chapas de gesso acartonado - Verificao das caractersticas geomtricas.

NBR 14717 Chapas de gesso acartonado - Determinao das caractersticas fsicas.

NB 1313 Divisrias Internas Leves Moduladas.

NB 10636 Divisrias sem funo estrutural. Determinao da Resistncia ao Fogo.

Critrios de Desempenho IPT Instituto de Pesquisas Tecnolgicas do Estado de So Paulo (IPT-BNH 81 e IPT-FINEP 95).

Referncia Tcnica 005 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Lafarge Gypsum: paredes pr-fabricadas em chapas de gesso / So Paulo, 1997.

Referncia Tcnica 006 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Placostil: paredes em chapas de gesso acartonado / So Paulo, 1998.

Referncia Tcnica 012 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas -Sistema de construo a seco Knauf: paredes em chapas de gesso / So Paulo, 2001.

Referncia Tcnica 013 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Placostil: paredes em chapas de gesso acartonado / So Paulo, 2001.

Referncia Tcnica 017 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Lafarge Gypsum: paredes em chapas de gesso / So Paulo, 2002.

Referncia Tcnica 018 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema de construo a seco Knauf: paredes de chapas de gesso acartonado / So Paulo, 2002.

6-ARMAZENAGEM E TRANSPORTE

Para efeito de transporte e armazenagem em canteiros de obras, as chapas so locadas em pallets. O critrio de empilhamento varia em funo das dimenses disponveis de chapas. Para informaes detalhadas consultar os fabricantes.

As chapas de gesso devem ser armazenadas em local seco e abrigado, empilhadas em solo plano e de preferncia prximo aos locais de manuseio, sobre apoios com largura mnima de 75mm espaados a cada 400mm (mximo) e comprimento igual largura das chapas.

Devem estar alinhadas evitando sobras ou pontas salientes e no devem ser usadas como apoio ou plataforma para qualquer atividade.

7-EXECUO E MONTAGEM

Para o melhor aproveitamento do sistema, fundamental que tudo tenha incio na fase de projeto, pois assim possvel calcular estruturas mais leves, instalaes tcnicas apropriadas e at mesmo a paginao das paredes para evitar perdas desnecessrias.

A montagem de uma parede de gesso acartonado deve seguir padres pr determinados pelos fabricantes, pois cada um possui suas particularidades. Apesar destas diferenas, uma montagem possui as seguintes etapas:

1. Elaborao de projeto e especificao do produto:

-Determinar o tipo de chapa, a espessura da parede, o desempenho acstico e trmico, entre outros.

2. Marcao e fixao das guias:

Marcar no piso e no teto a localizao das guias e os pontos de referncia dos vos de portas e dos locais de fixao de cargas pesadas, previamente definidas em projeto.

As guias devem ser fixadas no piso e no teto no mximo a cada 60cm, com parafuso e bucha ou pino de ao.

3. Colocao dos montantes:

Os montantes devem possuir aproximadamente a altura do p direito, com 5mm a 10 mm a menos. Quando os montantes so duplos, eles devem ser solidarizados entre si com parafusos espaados de no mximo 40cm.

Fixar os montantes de partida nas paredes laterais e nas guias. Os demais so colocados verticalmente no interior das guias e posicionados a cada 40cm ou 60cm, dependendo do tipo de parede.

4. Colocao das chapas de gesso:

As chapas de gesso devem possuir aproximadamente a altura do p direito, com pelo menos 1cm a menos. Posicionar as chapas de encontro aos montantes, encostadas no teto, deixando a folga na parte inferior.As juntas em uma face da parede devem ser desencontradas em relao s da outra face. No caso de paredes com chapas duplas, as juntas da segunda camada devem ser defasadas da primeira. A junta entre as chapas deve ser feita sempre sobre um montante.

As chapas so parafusadas aos montantes, com espaamento mximo de 30cm entre os parafusos, no mnimo a 1cm da borda da chapa. Quando os montantes so duplos, parafusar alternadamente sobre cada montante na regio fora da junta.

Aps a colocao das chapas em uma das faces da parede, certificar-se do correto posicionamento e execuo das instalaes eltricas, hidrulicas e outras, da eventual colocao de l mineral, e da colocao de eventuais reforos para fixao de peas suspensas pesadas, antes da colocao das chapas na outra face da parede.

As tubulaes de cobre ou bronze devero ser isoladas dos perfis de ao para evitar corroso, inclusive quando passarem nos furos existentes nos montantes.

As fiaes eltricas devem ser colocadas em eletrodutos, principalmente quando passarem nos furos dos montantes.

Marcao de paredes e colocao de perfis estruturais.

5. Tratamento das juntas entre chapas de gesso: feito com uma primeira aplicao de massa de rejuntamento sobre a regio da junta. Em seguida, colocar a fita de papel microperfurada sobre o eixo da junta e pressionar firmemente de forma a eliminar o material excedente, por meio de esptula.

Com a desempenadeira metlica, dar acabamento junta, de forma que a massa de rejuntamento fique faceando as superfcies das chapas de gesso contnuas.

As cabeas dos parafusos devem ser emassadas. Aps secagem do primeiro emassamento deve ser aplicada uma camada no sentido contrrio.

Tratamento de juntas aps fechamento da parede.

Tratamento de juntas aps fechamento da parede.

6. Revestimentos:As paredes, aps o tratamento das juntas e dos cantos, podem receber o revestimento. No caso da colocao de azulejos, recomenda-se o assentamento com argamassas colantes especiais, mais flexveis e com maior poder de aderncia sobre o carto (argamassas com teores mais elevados de resinas). Texturas ou tintas texturizadas podem ser aplicadas diretamente sobre o carto. No caso de pintura lisa, pode haver necessidade da aplicao de massa corrida ou massa acrlica, antes da aplicao da tinta, em funo do acabamento final desejado.

Passagem de tubulaes.

Colocao de isolamento trmico e acstico.

Os sistemas de construo a seco tambm permitem a montagem de paredes com altura elevada.

8 VANTAGENS DO DRY WALL

Grande agilidade para montagem e execuo;Facilidade de composio de elementos especficos de projeto (lembrar dos shafts verticais e horizontais);

Acessos facilitados para eventuais reparos nas redes eltricas e hidrosanitrias);

Bom desempenho trmico (clv);

Bom desempenho acstico (clv);

9 DESVANTAGENS DO DRY WALL

Limitao de uso em relao s condies ambientais;O custo para pequenas obras maior, se comparado ao da alvenaria convencional;

Requer uma mo de obra mais qualificada;

Cuidados especiais no transporte das placas;

Medidas especficas para se dependurar objetos (quadros, suportes de tv).

ferramentas ferramentas5-Normas

NBR 14715 Chapas de gesso acartonado - Requisitos.

NBR 14716 Chapas de gesso acartonado - Verificao das caractersticas geomtricas.

NBR 14717 Chapas de gesso acartonado - Determinao das caractersticas fsicas.

NB 1313 Divisrias Internas Leves Moduladas.

NB 10636 Divisrias sem funo estrutural. Determinao da Resistncia ao Fogo.

Critrios de Desempenho IPT Instituto de Pesquisas Tecnolgicas do Estado de So Paulo (IPT-BNH 81 e IPT-FINEP 95).

Referncia Tcnica 005 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Lafarge Gypsum: paredes pr-fabricadas em chapas de gesso / So Paulo, 1997.

Referncia Tcnica 006 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Placostil: paredes em chapas de gesso acartonado / So Paulo, 1998.

Referncia Tcnica 012 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas -Sistema de construo a seco Knauf: paredes em chapas de gesso / So Paulo, 2001.

Referncia Tcnica 013 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Placostil: paredes em chapas de gesso acartonado / So Paulo, 2001.

Referncia Tcnica 017 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Lafarge Gypsum: paredes em chapas de gesso / So Paulo, 2002.

Referncia Tcnica 018 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema de construo a seco Knauf: paredes de chapas de gesso acartonado / So Paulo, 2002.

6-ARMAZENAGEM E TRANSPORTE

Para efeito de transporte e armazenagem em canteiros de obras, as chapas so locadas em pallets. O critrio de empilhamento varia em funo das dimenses disponveis de chapas. Para informaes detalhadas consultar os fabricantes.

As chapas de gesso devem ser armazenadas em local seco e abrigado, empilhadas em solo plano e de preferncia prximo aos locais de manuseio, sobre apoios com largura mnima de 75mm espaados a cada 400mm (mximo) e comprimento igual largura das chapas.

Devem estar alinhadas evitando sobras ou pontas salientes e no devem ser usadas como apoio ou plataforma para qualquer atividade.

7-EXECUO E MONTAGEM

Para o melhor aproveitamento do sistema, fundamental que tudo tenha incio na fase de projeto, pois assim possvel calcular estruturas mais leves, instalaes tcnicas apropriadas e at mesmo a paginao das paredes para evitar perdas desnecessrias.

A montagem de uma parede de gesso acartonado deve seguir padres pr determinados pelos fabricantes, pois cada um possui suas particularidades. Apesar destas diferenas, uma montagem possui as seguintes etapas:

1. Elaborao de projeto e especificao do produto:

-Determinar o tipo de chapa, a espessura da parede, o desempenho acstico e trmico, entre outros.

2. Marcao e fixao das guias:

Marcar no piso e no teto a localizao das guias e os pontos de referncia dos vos de portas e dos locais de fixao de cargas pesadas, previamente definidas em projeto.

As guias devem ser fixadas no piso e no teto no mximo a cada 60cm, com parafuso e bucha ou pino de ao.

3. Colocao dos montantes:

Os montantes devem possuir aproximadamente a altura do p direito, com 5mm a 10 mm a menos. Quando os montantes so duplos, eles devem ser solidarizados entre si com parafusos espaados de no mximo 40cm.

Fixar os montantes de partida nas paredes laterais e nas guias. Os demais so colocados verticalmente no interior das guias e posicionados a cada 40cm ou 60cm, dependendo do tipo de parede.

4. Colocao das chapas de gesso:

As chapas de gesso devem possuir aproximadamente a altura do p direito, com pelo menos 1cm a menos. Posicionar as chapas de encontro aos montantes, encostadas no teto, deixando a folga na parte inferior.As juntas em uma face da parede devem ser desencontradas em relao s da outra face. No caso de paredes com chapas duplas, as juntas da segunda camada devem ser defasadas da primeira. A junta entre as chapas deve ser feita sempre sobre um montante.

As chapas so parafusadas aos montantes, com espaamento mximo de 30cm entre os parafusos, no mnimo a 1cm da borda da chapa. Quando os montantes so duplos, parafusar alternadamente sobre cada montante na regio fora da junta.

Aps a colocao das chapas em uma das faces da parede, certificar-se do correto posicionamento e execuo das instalaes eltricas, hidrulicas e outras, da eventual colocao de l mineral, e da colocao de eventuais reforos para fixao de peas suspensas pesadas, antes da colocao das chapas na outra face da parede.

As tubulaes de cobre ou bronze devero ser isoladas dos perfis de ao para evitar corroso, inclusive quando passarem nos furos existentes nos montantes.

As fiaes eltricas devem ser colocadas em eletrodutos, principalmente quando passarem nos furos dos montantes.

Marcao de paredes e colocao de perfis estruturais.

5. Tratamento das juntas entre chapas de gesso: feito com uma primeira aplicao de massa de rejuntamento sobre a regio da junta. Em seguida, colocar a fita de papel microperfurada sobre o eixo da junta e pressionar firmemente de forma a eliminar o material excedente, por meio de esptula.

Com a desempenadeira metlica, dar acabamento junta, de forma que a massa de rejuntamento fique faceando as superfcies das chapas de gesso contnuas.

As cabeas dos parafusos devem ser emassadas. Aps secagem do primeiro emassamento deve ser aplicada uma camada no sentido contrrio.

Tratamento de juntas aps fechamento da parede.

Tratamento de juntas aps fechamento da parede.

6. Revestimentos:As paredes, aps o tratamento das juntas e dos cantos, podem receber o revestimento. No caso da colocao de azulejos, recomenda-se o assentamento com argamassas colantes especiais, mais flexveis e com maior poder de aderncia sobre o carto (argamassas com teores mais elevados de resinas). Texturas ou tintas texturizadas podem ser aplicadas diretamente sobre o carto. No caso de pintura lisa, pode haver necessidade da aplicao de massa corrida ou massa acrlica, antes da aplicao da tinta, em funo do acabamento final desejado.

Passagem de tubulaes.

Colocao de isolamento trmico e acstico.

Os sistemas de construo a seco tambm permitem a montagem de paredes com altura elevada.

8 VANTAGENS DO DRY WALL

Grande agilidade para montagem e execuo;Facilidade de composio de elementos especficos de projeto (lembrar dos shafts verticais e horizontais);

Acessos facilitados para eventuais reparos nas redes eltricas e hidrosanitrias);

Bom desempenho trmico (clv);

Bom desempenho acstico (clv);

9 DESVANTAGENS DO DRY WALL

Limitao de uso em relao s condies ambientais;O custo para pequenas obras maior, se comparado ao da alvenaria convencional;

Requer uma mo de obra mais qualificada;

Cuidados especiais no transporte das placas;

Medidas especficas para se dependurar objetos (quadros, suportes de tv).

ferramentas ferramentas5-Normas

NBR 14715 Chapas de gesso acartonado - Requisitos.

NBR 14716 Chapas de gesso acartonado - Verificao das caractersticas geomtricas.

NBR 14717 Chapas de gesso acartonado - Determinao das caractersticas fsicas.

NB 1313 Divisrias Internas Leves Moduladas.

NB 10636 Divisrias sem funo estrutural. Determinao da Resistncia ao Fogo.

Critrios de Desempenho IPT Instituto de Pesquisas Tecnolgicas do Estado de So Paulo (IPT-BNH 81 e IPT-FINEP 95).

Referncia Tcnica 005 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Lafarge Gypsum: paredes pr-fabricadas em chapas de gesso / So Paulo, 1997.

Referncia Tcnica 006 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Placostil: paredes em chapas de gesso acartonado / So Paulo, 1998.

Referncia Tcnica 012 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas -Sistema de construo a seco Knauf: paredes em chapas de gesso / So Paulo, 2001.

Referncia Tcnica 013 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Placostil: paredes em chapas de gesso acartonado / So Paulo, 2001.

Referncia Tcnica 017 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Lafarge Gypsum: paredes em chapas de gesso / So Paulo, 2002.

Referncia Tcnica 018 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema de construo a seco Knauf: paredes de chapas de gesso acartonado / So Paulo, 2002.

6-ARMAZENAGEM E TRANSPORTE

Para efeito de transporte e armazenagem em canteiros de obras, as chapas so locadas em pallets. O critrio de empilhamento varia em funo das dimenses disponveis de chapas. Para informaes detalhadas consultar os fabricantes.

As chapas de gesso devem ser armazenadas em local seco e abrigado, empilhadas em solo plano e de preferncia prximo aos locais de manuseio, sobre apoios com largura mnima de 75mm espaados a cada 400mm (mximo) e comprimento igual largura das chapas.

Devem estar alinhadas evitando sobras ou pontas salientes e no devem ser usadas como apoio ou plataforma para qualquer atividade.

7-EXECUO E MONTAGEM

Para o melhor aproveitamento do sistema, fundamental que tudo tenha incio na fase de projeto, pois assim possvel calcular estruturas mais leves, instalaes tcnicas apropriadas e at mesmo a paginao das paredes para evitar perdas desnecessrias.

A montagem de uma parede de gesso acartonado deve seguir padres pr determinados pelos fabricantes, pois cada um possui suas particularidades. Apesar destas diferenas, uma montagem possui as seguintes etapas:

1. Elaborao de projeto e especificao do produto:

-Determinar o tipo de chapa, a espessura da parede, o desempenho acstico e trmico, entre outros.

2. Marcao e fixao das guias:

Marcar no piso e no teto a localizao das guias e os pontos de referncia dos vos de portas e dos locais de fixao de cargas pesadas, previamente definidas em projeto.

As guias devem ser fixadas no piso e no teto no mximo a cada 60cm, com parafuso e bucha ou pino de ao.

3. Colocao dos montantes:

Os montantes devem possuir aproximadamente a altura do p direito, com 5mm a 10 mm a menos. Quando os montantes so duplos, eles devem ser solidarizados entre si com parafusos espaados de no mximo 40cm.

Fixar os montantes de partida nas paredes laterais e nas guias. Os demais so colocados verticalmente no interior das guias e posicionados a cada 40cm ou 60cm, dependendo do tipo de parede.

4. Colocao das chapas de gesso:

As chapas de gesso devem possuir aproximadamente a altura do p direito, com pelo menos 1cm a menos. Posicionar as chapas de encontro aos montantes, encostadas no teto, deixando a folga na parte inferior.As juntas em uma face da parede devem ser desencontradas em relao s da outra face. No caso de paredes com chapas duplas, as juntas da segunda camada devem ser defasadas da primeira. A junta entre as chapas deve ser feita sempre sobre um montante.

As chapas so parafusadas aos montantes, com espaamento mximo de 30cm entre os parafusos, no mnimo a 1cm da borda da chapa. Quando os montantes so duplos, parafusar alternadamente sobre cada montante na regio fora da junta.

Aps a colocao das chapas em uma das faces da parede, certificar-se do correto posicionamento e execuo das instalaes eltricas, hidrulicas e outras, da eventual colocao de l mineral, e da colocao de eventuais reforos para fixao de peas suspensas pesadas, antes da colocao das chapas na outra face da parede.

As tubulaes de cobre ou bronze devero ser isoladas dos perfis de ao para evitar corroso, inclusive quando passarem nos furos existentes nos montantes.

As fiaes eltricas devem ser colocadas em eletrodutos, principalmente quando passarem nos furos dos montantes.

Marcao de paredes e colocao de perfis estruturais.

5. Tratamento das juntas entre chapas de gesso: feito com uma primeira aplicao de massa de rejuntamento sobre a regio da junta. Em seguida, colocar a fita de papel microperfurada sobre o eixo da junta e pressionar firmemente de forma a eliminar o material excedente, por meio de esptula.

Com a desempenadeira metlica, dar acabamento junta, de forma que a massa de rejuntamento fique faceando as superfcies das chapas de gesso contnuas.

As cabeas dos parafusos devem ser emassadas. Aps secagem do primeiro emassamento deve ser aplicada uma camada no sentido contrrio.

Tratamento de juntas aps fechamento da parede.

Tratamento de juntas aps fechamento da parede.

6. Revestimentos:As paredes, aps o tratamento das juntas e dos cantos, podem receber o revestimento. No caso da colocao de azulejos, recomenda-se o assentamento com argamassas colantes especiais, mais flexveis e com maior poder de aderncia sobre o carto (argamassas com teores mais elevados de resinas). Texturas ou tintas texturizadas podem ser aplicadas diretamente sobre o carto. No caso de pintura lisa, pode haver necessidade da aplicao de massa corrida ou massa acrlica, antes da aplicao da tinta, em funo do acabamento final desejado.

Passagem de tubulaes.

Colocao de isolamento trmico e acstico.

Os sistemas de construo a seco tambm permitem a montagem de paredes com altura elevada.

8 VANTAGENS DO DRY WALL

Grande agilidade para montagem e execuo;Facilidade de composio de elementos especficos de projeto (lembrar dos shafts verticais e horizontais);

Acessos facilitados para eventuais reparos nas redes eltricas e hidrosanitrias);

Bom desempenho trmico (clv);

Bom desempenho acstico (clv);

9 DESVANTAGENS DO DRY WALL

Limitao de uso em relao s condies ambientais;O custo para pequenas obras maior, se comparado ao da alvenaria convencional;

Requer uma mo de obra mais qualificada;

Cuidados especiais no transporte das placas;

Medidas especficas para se dependurar objetos (quadros, suportes de tv).

ferramentas ferramentas5-Normas

NBR 14715 Chapas de gesso acartonado - Requisitos.

NBR 14716 Chapas de gesso acartonado - Verificao das caractersticas geomtricas.

NBR 14717 Chapas de gesso acartonado - Determinao das caractersticas fsicas.

NB 1313 Divisrias Internas Leves Moduladas.

NB 10636 Divisrias sem funo estrutural. Determinao da Resistncia ao Fogo.

Critrios de Desempenho IPT Instituto de Pesquisas Tecnolgicas do Estado de So Paulo (IPT-BNH 81 e IPT-FINEP 95).

Referncia Tcnica 005 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Lafarge Gypsum: paredes pr-fabricadas em chapas de gesso / So Paulo, 1997.

Referncia Tcnica 006 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Placostil: paredes em chapas de gesso acartonado / So Paulo, 1998.

Referncia Tcnica 012 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas -Sistema de construo a seco Knauf: paredes em chapas de gesso / So Paulo, 2001.

Referncia Tcnica 013 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Placostil: paredes em chapas de gesso acartonado / So Paulo, 2001.

Referncia Tcnica 017 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Lafarge Gypsum: paredes em chapas de gesso / So Paulo, 2002.

Referncia Tcnica 018 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema de construo a seco Knauf: paredes de chapas de gesso acartonado / So Paulo, 2002.

6-ARMAZENAGEM E TRANSPORTE

Para efeito de transporte e armazenagem em canteiros de obras, as chapas so locadas em pallets. O critrio de empilhamento varia em funo das dimenses disponveis de chapas. Para informaes detalhadas consultar os fabricantes.

As chapas de gesso devem ser armazenadas em local seco e abrigado, empilhadas em solo plano e de preferncia prximo aos locais de manuseio, sobre apoios com largura mnima de 75mm espaados a cada 400mm (mximo) e comprimento igual largura das chapas.

Devem estar alinhadas evitando sobras ou pontas salientes e no devem ser usadas como apoio ou plataforma para qualquer atividade.

7-EXECUO E MONTAGEM

Para o melhor aproveitamento do sistema, fundamental que tudo tenha incio na fase de projeto, pois assim possvel calcular estruturas mais leves, instalaes tcnicas apropriadas e at mesmo a paginao das paredes para evitar perdas desnecessrias.

A montagem de uma parede de gesso acartonado deve seguir padres pr determinados pelos fabricantes, pois cada um possui suas particularidades. Apesar destas diferenas, uma montagem possui as seguintes etapas:

1. Elaborao de projeto e especificao do produto:

-Determinar o tipo de chapa, a espessura da parede, o desempenho acstico e trmico, entre outros.

2. Marcao e fixao das guias:

Marcar no piso e no teto a localizao das guias e os pontos de referncia dos vos de portas e dos locais de fixao de cargas pesadas, previamente definidas em projeto.

As guias devem ser fixadas no piso e no teto no mximo a cada 60cm, com parafuso e bucha ou pino de ao.

3. Colocao dos montantes:

Os montantes devem possuir aproximadamente a altura do p direito, com 5mm a 10 mm a menos. Quando os montantes so duplos, eles devem ser solidarizados entre si com parafusos espaados de no mximo 40cm.

Fixar os montantes de partida nas paredes laterais e nas guias. Os demais so colocados verticalmente no interior das guias e posicionados a cada 40cm ou 60cm, dependendo do tipo de parede.

4. Colocao das chapas de gesso:

As chapas de gesso devem possuir aproximadamente a altura do p direito, com pelo menos 1cm a menos. Posicionar as chapas de encontro aos montantes, encostadas no teto, deixando a folga na parte inferior.As juntas em uma face da parede devem ser desencontradas em relao s da outra face. No caso de paredes com chapas duplas, as juntas da segunda camada devem ser defasadas da primeira. A junta entre as chapas deve ser feita sempre sobre um montante.

As chapas so parafusadas aos montantes, com espaamento mximo de 30cm entre os parafusos, no mnimo a 1cm da borda da chapa. Quando os montantes so duplos, parafusar alternadamente sobre cada montante na regio fora da junta.

Aps a colocao das chapas em uma das faces da parede, certificar-se do correto posicionamento e execuo das instalaes eltricas, hidrulicas e outras, da eventual colocao de l mineral, e da colocao de eventuais reforos para fixao de peas suspensas pesadas, antes da colocao das chapas na outra face da parede.

As tubulaes de cobre ou bronze devero ser isoladas dos perfis de ao para evitar corroso, inclusive quando passarem nos furos existentes nos montantes.

As fiaes eltricas devem ser colocadas em eletrodutos, principalmente quando passarem nos furos dos montantes.

Marcao de paredes e colocao de perfis estruturais.

5. Tratamento das juntas entre chapas de gesso: feito com uma primeira aplicao de massa de rejuntamento sobre a regio da junta. Em seguida, colocar a fita de papel microperfurada sobre o eixo da junta e pressionar firmemente de forma a eliminar o material excedente, por meio de esptula.

Com a desempenadeira metlica, dar acabamento junta, de forma que a massa de rejuntamento fique faceando as superfcies das chapas de gesso contnuas.

As cabeas dos parafusos devem ser emassadas. Aps secagem do primeiro emassamento deve ser aplicada uma camada no sentido contrrio.

Tratamento de juntas aps fechamento da parede.

Tratamento de juntas aps fechamento da parede.

6. Revestimentos:As paredes, aps o tratamento das juntas e dos cantos, podem receber o revestimento. No caso da colocao de azulejos, recomenda-se o assentamento com argamassas colantes especiais, mais flexveis e com maior poder de aderncia sobre o carto (argamassas com teores mais elevados de resinas). Texturas ou tintas texturizadas podem ser aplicadas diretamente sobre o carto. No caso de pintura lisa, pode haver necessidade da aplicao de massa corrida ou massa acrlica, antes da aplicao da tinta, em funo do acabamento final desejado.

Passagem de tubulaes.

Colocao de isolamento trmico e acstico.

Os sistemas de construo a seco tambm permitem a montagem de paredes com altura elevada.

8 VANTAGENS DO DRY WALL

Grande agilidade para montagem e execuo;Facilidade de composio de elementos especficos de projeto (lembrar dos shafts verticais e horizontais);

Acessos facilitados para eventuais reparos nas redes eltricas e hidrosanitrias);

Bom desempenho trmico (clv);

Bom desempenho acstico (clv);

9 DESVANTAGENS DO DRY WALL

Limitao de uso em relao s condies ambientais;O custo para pequenas obras maior, se comparado ao da alvenaria convencional;

Requer uma mo de obra mais qualificada;

Cuidados especiais no transporte das placas;

Medidas especficas para se dependurar objetos (quadros, suportes de tv).

ALVENARIA DE VEDAO COMUM

X GESSO ACARTONADO SUMRIO

I. ALVENARIA

1. ELEMENTO DE ALVENARIA

2. ELEVAO DA ALVENARIA

3. ARGAMASSA PREPARO E APLICAO

4. ANOTAES

5.VANTAGENS DA ALVENARIA DE VEDAO

6. DESVANTAGENS DA ALVENARIA DE VEDAO

II.GESSO ACARTONADO DRY WALL

1. INTRODUO

2. PROCESSO / CHAPAS DE GESSO

3. PROCESSO / PRODUO

4. COMPONENTES

5. NORMAS

6. ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE

7. EXECUO E MONTAGEM

8. VANTAGENS DO DRY WALL

9. DESVANTAGENS DO DRY WALL

III. TABELA COMPARATIVA

IV. BIBLIOGRAFIA

I. ALVENARIA

Alvenaria, pelo dicionrio da lngua portuguesa, a arte ou ofcio de pedreiro ou alvanel, ou ainda, obra composta de pedras naturais ou artificiais, ligadas ou no por argamassa.

Modernamente se entende por alvenaria, um conjunto coeso e rgido, de tijolos ou blocos (elementos de alvenaria) unidos entre si por argamassa.

A alvenaria pode ser empregada na confeco de diversos elementos construtivos (paredes, abbadas, sapatas, etc...) e pode ter funo estrutural, de vedao etc...Quando a alvenaria empregada na construo para resistir cargas, ela chamada Alvenaria resistente, pois alm do seu peso prprio, ela suporta cargas (peso das lajes, telhados, pavimento superior, etc...)

Quando a alvenaria no dimensionada para resistir cargas verticais alm de seu peso prprio denominada Alvenaria de vedao. As paredes utilizadas como elemento de vedao devem possuir caractersticas tcnicas que so:

Resistncia mecnica

Isolamento trmico e acstico

Resistncia ao fogo

Estanqueidade

Durabilidade

As alvenarias de tijolos e blocos cermicos ou de concreto, so as mais utilizadas, mas existem investimentos crescentes no desenvolvimento de tecnologias para industrializao de sistemas construtivos aplicando materiais diversos. No entanto neste captulo iremos abordar os elementos de alvenaria tradicionais.

1 - ELEMENTO DE ALVENARIA

Produto industrializado, de formato paralelepipedal, para compor uma alvenaria, podendo ser:

1.1 - Tijolos de barro cozido

a - Tijolo comum (macio, caipira)

So blocos de barro comum, moldados com arestas vivas e retilneas (Figura 4.1), obtidos aps a queima das peas em fornos contnuos ou peridicos com temperaturas da ordem de 900 a 1000C.

* dimenses mais comuns: 21x10x5

* peso: 2,50kg

* resistncia do tijolo: 20kgf/cm

* quantidades por m:

parede de 1/2 tijolo: 77un

parede de 1 tijolo: 148un

Figura 1 - Tijolo comumb - Tijolo furado (baiano)

Tijolo cermico vazado, moldado com arestas vivas retilneas. So produzidos a partir da cermica vermelha, tendo a sua conformao obtida atravs de extruso.

* dimenses: 9x19x19cm

* quantidade por m:

parede de 1/2 tijolo: 22un

parede de 1 tijolo: 42un

* peso \SYMBOL 64 \f "Symbol" 3,0kg

* resistncia do tijolo \SYMBOL 64 \f "Symbol" espelho: 30kgf/cm e um tijolo: 10kgf/cm

* resistncia da parede \SYMBOL 64 \f "Symbol" 45kgf/cm

A seo transversal destes tijolos varivel, existindo tijolos com furos cilndricos (Figura 4.2) e com furos prismticos (Figura 4.3).

No assentamento, em ambos os casos, os furos dos tijolos esto dispostos paralelamente superfcie de assentamento o que ocasiona uma diminuio da resistncia dos painis de alvenaria.

As faces do tijolo sofrem um processo de vitrificao, que compromete a aderncia com as argamassas de assentamento e revestimento, por este motivo so constitudas por ranhuras e salincias, que aumentam a aderncia.

Figura 2 - Tijolo com furo cilndrico

Figura 3 - Tijolo com furo prismticoc - Tijolo laminado (21 furos)

Tijolo cermico utilizado para executar paredes de tijolos vista (Figura 4.4). O processo de fabricao semelhante ao do tijolo furado.

* dimenses: 23x11x5,5cm

* quantidade por m:

parede de 1/2 tijolo: 70un

parede de 1 tijolo: 140un

* peso aproximado \SYMBOL 64 \f "Symbol" 2,70kg

* resistncia do tijolo \SYMBOL 64 \f "Symbol" 35kgf/cm

* resistncia da parede: 200 a 260kgf/cm

Figura 4 - Tijolo laminadoA tabela 1 determina as dimenses normalizadas para os elementos cermicos existentes comercialmente.

Tabela 1 - Dimenses normalizadas dos elementos cermicosTabela NBR - Dimenses nominais de blocos de vedao e estruturais, comuns e especiais

Tipo(A)Dimenses nominais (mm)

L x H x C (cm)Largura (L)Altura(H)Comprimento(C)

10 x 20 x 2090190190

10 x 20 x 2590190240

10 x 20 x 3090190290

10 x 20 x 4090190390

12,5 x 20 x 20115190190

12,5 x 20 x 25115190240

12,5 x 20 x 30115190290

12,5 x 20 x 40115190390

15 x 20 x 20140190190

15 x 20 x 25140190240

15 x 20 x 30140190290

15 x 20 x 40140190390

20 x 20 x 20190190190

20 x 20 x 25190190240

20 x 20 x 30190190290

20 x 20 x 40190190390

Medidas especiaisDimenses nominais (mm)

L x H x C (cm)Largura (L)Altura(H)Comprimento(C)

10 x 10 x 209090190

10 x 15 x 2090140190

10 x 15 x 2590140240

12,5 x 15 x 25115140240

1.2 - Tijolos de solo cimento

Material obtido pela mistura de solo arenoso - 50 a 80% do prprio terreno onde se processa a construo, cimento Portland de 4 a 10%, e gua, prensados mecanicamente ou manualmente. So assentados por argamassa mista de cimento, cal e areia no trao 1:2:8 (Figura4.5) ou por meio de cola (Figura 4.6).

* dimenses: 20x10x4,5cm

* quantidade: a mesma do tijolo macio de barro cozido

* resistncia a compresso: 30kgf/cm

Figura 5 - Tijolo de solo cimento comum1.3 - Blocos de concreto

Peas regulares e retangulares, fabricadas com cimento, areia, pedrisco, p de pedra e gua (Figura 6; 7). O equipamento para a execuo dos blocos a presa hidrulica. O bloco obtido atravs da dosagem racional dos componentes, e dependendo do equipamento possvel obter peas de grande regularidade e com faces e arestas de bom acabamento. Em relao ao acabamento, os blocos de concreto podem ser para revestimento (mais rstico) ou aparentes.

Figura 6 - Bloco de concretoA Tabela 2 determina as dimenses nominais dos blocos de concreto mais utilizados.

Tabela 2 - Dimenses nominais dos blocos de concretodimensesabcpesoabcpeso

*: 09x19x3910kg09x19x194,8kg

11x19x3910,7kg1/2 tijolo14x19x196,7kg

14x19x3913,6kg19x19x198,7kg

19x19x3915,5kg

* quantidade de blocos por m : 12,5un

* resistncia do bloco: deve-se consultar o fabricante

Figura 7 - Bloco canaletaBloco Canaleta : 14 x 19 x 39 = 13,50 kg

19 x 19 x 39 = 18,10 kg

2 ELEVAO DA ALVENARIA:2.1 - Paredes de tijolos macios

Depois de, no mnimo, um dia da impermeabilizao, sero erguidas as paredes conforme o projeto de arquitetura. O servio iniciado plos cantos (Figura 8) aps o destacamento das paredes (assentamento da primeira fiada), obedecendo ao prumo de pedreiro para o alinhamento vertical (Figura 9) e o escantilho no sentido horizontal (Figura 8).

Os cantos so levantados primeiro porque, desta forma, o restante da parede ser erguido sem preocupaes de prumo e horizontalidade, pois se estica uma linha entre os dois cantos j levantados, fiada por fiada.

A argamassa de assentamento utilizada de cimento, cal e areia no trao 1:2:8.

Figura 8 - Detalhe do nivelamento da elevao da alvenaria

Figura 9 - Detalhe do prumo das alvenariasPodemos ver nos desenhos (Figura 10; 11; 12) a maneira mais prtica de executarmos a elevao da alvenaria, verificando o nvel e o prumo.

1o Colocada a linha, a argamassa e disposta sobre a fiada anterior, conforme a Fig. 10.

Figura 10 - Colocao da argamassa de assentamento2o - Sobre a argamassa o tijolo e assentado com a face rente linha, batendo e acertando com a colher conforme Figura 11.

Figura 11 - Assentamento do tijolo3o - A sobra de argamassa retirada com a colher, conforme Figura 12.

Figura 12 - Retirada do excesso de argamassaMesmo sendo os tijolos da mesma olaria, nota-se certa diferena de medidas, por este motivo, somente uma das faces da parede pode ser aparelhada, sendo a mesma externa por motivos estticos e mesmo porque os andaimes so montados por este lado fazendo com que o pedreiro trabalhe aparelhando esta face.

Quando as paredes atingirem a altura de 1,5m aproximadamente, deve-se providenciar o primeiro plano de andaimes, o segundo plano ser na altura da laje, se for sobrado, e o terceiro 1,5m acima da laje e assim sucessivamente.

Os andaimes so executados com tbuas de 1"x12" (2,5x30cm) utilizando os mesmos pontaletes de marcao da obra ou com andaimes metlicos.

No caso de andaimes utilizando pontaletes de madeira as tbuas devem ser pregadas para maior segurana dos usurios.

2.1.a - Amarrao dos tijolos macios

Os elementos de alvenaria devem ser assentados com as juntas desencontradas, para garantir uma maior resistncia e estabilidade dos painis (Figuras 13; 14; 15). Podendo ser:

a - Ajuste comum ou corrente, o sistema mais utilizado (Figura 13)

Figura 13 - Ajuste corrente (comum)b - Ajuste Francs tambm comumente utilizado (Figura 14)

Figura 14 - Ajuste Francsc - Ajuste Ingls, de difcil execuo pode ser utilizado em alvenaria de tijolo aparente (Figura 15).

Figura 15 - Ajuste Ingls ou gtico2.1.b - Formao dos cantos de paredes

de grande importncia que os cantos sejam executados corretamente, pois como j visto, as paredes iniciam-se plos cantos. Nas Figuras 16; 17; 18; 19 e 20 mostram a execuo de diversos cantos de parede nas diversas modalidades de ajustes.

Figura 16 - Canto em parede de meio tijolo no ajuste comum

Figura 17 - Canto em parede de um tijolo no ajuste francs

Figura 18 - Canto em parede de um tijolo no ajuste comum

Figura 19 - Canto em parede de espelho

Figura 20 - Canto em parede externa de um tijolo com parede interna de meio tijolo no ajuste francs2.2 - Paredes com bloco de concreto

So paredes executadas com blocos de concreto vibrado. Com o desenvolvimento dos artigos pr-moldados, se estendem rapidamente em nossas obras.

O processo de assentamento semelhante ao j descrito para a alvenaria de tijolos macios. As paredes iniciam-se plos cantos utilizando o escantilho para o nvel da fiada e o prumo.

A argamassa de assentamento dos blocos de concreto mista composta por cimento cal e areia no trao 1:1/2:6.

Vantagens:

- peso menor;

- menor tempo de assentamento e revestimento, economizando mo-de-obra;

- menor consumo de argamassa para assentamento;

- melhor acabamento e uniformidade;

Desvantagens: - no permite cortes para dividi-los.

Geralmente, nas espaletas e arremates do vo, so necessrios tijolos comuns.

Difcil para se trabalhar nas aberturas de rasgos para embutimento de canos e condutes.

Nos dias de chuva aparecem nos painis de alvenaria externa os desenhos dos blocos. Isto ocorre devido absoro da argamassa de assentamento ser diferente da dos blocos.

Os blocos de concreto para execuo de obras no estruturais tm os seus fundos tampados (Figura 21) para facilitar a colocao da argamassa de assentamento. Portanto, a elevao da alvenaria se d assentando o bloco com os furos para baixo.

Figura 21 - Detalhe do assentamento do bloco de concretoO assentamento feito em amarrao. Pode ser junta a prumo (somente quando for vedao em estrutura de concreto).

A amarrao dos cantos e de parede interna com externa se faz utilizando barras de ao a cada trs fiadas ou utilizando um pilarete de concreto no encontro das alvenarias (Figura 22):

Figura 22 - Detalhe de execuo dos cantos2.3 - Parede de tijolos furados

As paredes de tijolo furado so utilizadas com a finalidade de diminuir o peso das estruturas e economia, no oferecem grande resistncia e, portanto, s devem ser aplicados com a nica funo de vedarem um painel na estrutura de concreto.

Sobre elas no devem ser aplicadas nenhuma carga direta. No entanto, os tijolos baianos tambm so utilizados para a elevao das paredes, e o seu assentamento e feito em amarrao, tanto para paredes de 1/2 tijolo como para 1 tijolo (Figura 23).

Figura 23 - Execuo de alvenaria utilizando tijolos furados

A amarrao dos cantos e da parede interna com as externas se faz atravs de pilares de concreto, pois no se consegue uma amarrao perfeita devido s diferenas de dimenses (Figura 24).

Figura 24 - Exemplo de amarrao nas alvenarias de tijolo furado3 - ARGAMASSA - PREPARO E APLICAOAs argamassas, junto com os elementos de alvenaria, so os componentes que formam a parede de alvenaria no armada, sendo a sua funo:

- unir solidamente os elementos de alvenaria

- distribuir uniformemente as cargas

- vedar as juntas impedindo a infiltrao de gua e a passagem de insetos, etc...

As argamassas devem ter boa trabalhabilidade. Difcil mensurar esta trabalhabilidade, pois so fatores subjetivos que a definem. Ela pode ser mais ou menos trabalhvel, conforme o desejo de quem vai manuse-la. Podemos considerar que ela trabalhvel quando se distribui com facilidade ao ser assentada, no "agarra" na colher do pedreiro; no endurece rapidamente permanecendo plstica por tempo suficiente para os ajustes (nvel e prumo) do elemento de alvenaria.

3.1 - Preparo da argamassa para assentamento de alvenaria de vedaoA argamassa de assentamento deve ser preparada com materiais selecionados, granulometria adequada e com um trao de acordo com o tipo de elemento de alvenaria adotado (Tabela 2). Podem ser preparadas:

a) - Manualmente

Figura 25 - Preparo da argamassa manualmenteb) - Com betoneira

Figura 26 - Preparo da argamassa com betoneira

Tabela 2 - Trao de argamassa em latas de 18litros para argamassa de assentamentoAplicaoTraoRendimento por saco de cimento

Alvenaria de tijolos de barro cozido (macio)1 lata de cimento

2 latas de cal

8 latas de areia10m

Alvenaria de tijolos baianos ou furados1 lata de cimento

2 latas de cal

8 latas de areia16m

Alvenaria de blocos de concreto1 lata de cimento

1/2 lata de cal

6 latas de areia30m

3.2 - Aplicao

Tradicional: onde o pedreiro espalha a argamassa com a colher e depois pressiona o tijolo ou bloco conferindo o alinhamento e o prumo (Figura 27):

Figura 27 - Assentamento TradicionalCordo: onde o pedreiro forma dois cordes de argamassa (Figura 28), melhorando o desempenho da parede em relao a penetrao de gua de chuva, ideal para paredes em alvenaria aparente.

Figura 28 - Assentamento em cordo

Quando a alvenaria for utilizada aparente, pode-se frisar a junta de argamassa, que deve ser comprimida e nunca arrancada (Figura 29), conferindo mais resistncia alm de um efeito esttico.

Figura 29 - Tipos de frisosOs frisos a,b,c so os mais aconselhveis para painis externos, pois evita o acmulo de gua.

4 - ANOTAES

1 Verificao para um bom assentamento:

- Junta de argamassa entre os tijolos completamente cheias;

- Painis de paredes perfeitamente a prumo e alinhadas, pois, do contrrio, ser necessrio uma grande espessura de revestimento;

- Fiadas em nvel para se evitar o aumento de espessura de argamassa de assentamento.

- Desencontro de juntas para uma perfeita amarrao.2 Noes de segurana:

A operao de guinchos, gruas e equipamentos de elevao s deve ser feita por trabalhador qualificado.

A utilizao de andaimes para a elevao da alvenaria deve ser executada com estruturas de madeira pregadas e no amarradas ou em estruturas metlicas contraventadas e apoiadas em solo resistente e nivelado.

No acumular muitos tijolos e argamassa sobre os andaimes.

5 VANTAGENS DA ALVENARIA DE VEDAO

Boa a excelente durabilidade (excelente resistncia a agentes agressivos );Baixos custos inicial e de manuteno;Excelente comportamento frente ao do fogo (resistncia, efeito barreira, incombustabilidade);

Regular a bom desempenho trmico;

Estabilidade, indeformabilidade;

Boa estanqueidade gua (quando revestida);Facilidade de composio de elementos de qualquer forma e dimenso;

Sem limitaes de uso em relao s condies ambientais);

Se necessrio, pode ser 100% reaproveitvel;

Maior aceitao pelo usurio e pela sociedade (o sonho da casa de alvenaria).

6 DESVANTAGENS DA ALVENARIA DE VEDAO

Imagem de ser antimoderna e perdulria;Necessidade de revestimentos adicionais para ter textura lisa;

Deficiente na limpeza e higienizao (deve ser recoberta por pelcula impermevel gua);

Domnio tcnico centrado na mo de obra executora (com elevado consumo de mo de obra);

No Brasil, a maioria dos problemas patolgicos ps ocupao ocorre nas vedaes;

Se houver necessidade de reparos na rede hidrosanitria, no tem como evitar a quebradeira.

II. GESSO ACARTONADO DRY WALL

1 -Introduo:

O uso de chapas de gesso na construo civil comeou nos Estados Unidos, no incio do sculo passado, e passou a ser utilizado em larga escala a partir de 1920, espalhando-se por todo o mundo. Hoje, cerca de 95% das residncias americanas utilizam paredes, forros e revestimentos em chapas de gesso. Na Europa, est presente na construo civil, h mais de 70 anos sendo, portanto considerado uma tecnologia totalmente consolidada. A utilizao se disseminou no s em pases desenvolvidos, mas tambm em desenvolvimento. No Brasil, o emprego da tecnologia teve incio em 1972 com a fabricao das primeiras chapas de gesso. Porm, a produo em escala industrial relativamente recente. Apesar de exemplares produzidos na histria da arquitetura brasileira que utilizam o sistema construtivo, os produtos e toda a tecnologia da construo a seco passou efetivamente a ser introduzida no pas em meados dos anos 90, com a abertura do mercado e a chegada de empresas estrangeiras que instalaram unidades de produo nos estados de Pernambuco, So Paulo e Rio de Janeiro.

Hoje, cada vez mais escritrios, hotis, flats, shopping centers tm suas paredes internas, revestimentos e forros sendo executados no sistema construtivo a seco drywall (chapas de gesso e seus acessrios).

Nestes casos, tecnologia um canal de acesso velocidade exigida no mundo moderno. Nas grandes construtoras, os benefcios como obra limpa, menor quantidade de entulho, baixo ndice de desperdcio, diminuio de carga nas estruturas do empreendimento, menores gastos com estruturas, menos custo global, e uma srie de outros, tornam-se fatores que favorecem a produtividade e a eficincia.

Tecnologia chegou ao Brasil em 1972

A primeira residncia a utilizarchapas de gessono Brasil foi construda em 1972, em So Paulo, por um fabricante local do material. A estrutura era em madeira. A Casa Prottipo ajudou a difundir o uso da nova tecnologia no Pas, que tem hoje, cerca de 300 imveis residenciais com o sistema, grande parte construdas at 1982.

Deste perodo at 1994, praticamente no foram realizadas obras residenciais com chapas de gesso. O grande salto foi a partir de 1998 quando o consumo passou a crescer pelo uso da tecnologia em grande escala nos escritrios, hotis, flats, shopping centers, etc. bem como o aumento e participao na rea residencial, em unidades horizontais e principalmente edifcios verticais.

Desenvolvimento de Chapas de Gesso no Mundo

Consumo de Chapas em m2 por habitante/anoAno Referncia: 2000EUA10,00Austrlia6,40Japo4,40Frana3,80Reino Unido3,60Alemanha2,80Coria2,00Polnia1,80Itlia0,70China0,10Brasil0,06

2 - Processo / Chapas de Gesso

As chapas de gesso so produzidas industrialmente passando por rigorosos controles de qualidade. As matrias primas utilizadas so o gesso natural (CaSO4.2H2O), aditivos e carto duplex de papel reciclado. O gesso proporciona a resistncia compresso e o carto resistncia trao. A unio dos dois elementos resulta em chapas muito resistentes. Variam conforme tipo de chapa, tipo de borda, espessura, dimenso e peso.

MATRIA-PRIMA

3 - Processo / Produo

O processo de produo das chapas de gesso est dividido em duas fases:

A. Gessaria que consiste na extrao do minrio de gipsita e transformao em gesso calcinado.

B. Produo das chapas de gesso

3-Paredes de gesso acartonado definio

So paredes constitudas por chapas de gesso acartonado, pr-fabricadas a partir da gipsita natural, fixadas em uma estrutura de ao galvanizado. Seu uso exclusivo para vedaes internas no estruturais em rea secas e midas.

4-Componentes

Os principais componentes do sistema so:

Chapas de gesso acartonado do tipo

-Chapas Standard (ST) para paredes destinadas a reas secas.-Chapas Resistentes Umidade (RU) para paredes destinadas a ambientes sujeitos ao da umidade, por tempo limitado (de forma intermitente).- Chapas Resistentes ao Fogo (RF) para paredes com exigncias especiais de resistncia ao fogo.

1) - Chapas Standard (ST): destinadas a reas secas2) - Chapas Resistentes Umidade (RU): destinadas a ambientes sujeitos ao da umidade, por tempo limitado (de forma intermitente). 3) - Chapas Resistentes ao Fogo (RF): destinadas a reas com exigncias especiais de resistncia ao fogo.4) - Borda Rebaixada (BR): para tratamento de junta.(5) - Borda Quadrada (BQ): para uso em forros removveis e divisrias OBS: Consultar os fabricantes para maiores detalhes e variaes dos produtos.

ST RU RF

-Perfis de ao galvanizado com espessura de 0,50mm, tratamento B, denominados guias e montantes com larguras nominais de 48mm, 70mm, 75mm e 90mm.- Perfil cantoneira perfurada de ao galvanizado com espessura de 0,43mm tratamento B, para acabamento e proteo das chapas nos cantos salientes.- Parafusos autoperfurantes e atarrachantes com acabamento fosfatizado ou zincado, para fixao das chapas e fixao perfil/perfil.- Fita de papel micro perfurada, empregada nas juntas entre chapas.- Fita de papel, com reforo metlico, para acabamento e proteo das chapas nos cantos salientes.-Massa especial para rejuntamento de pega rpida em p, para preparar e de pega normal, pronta para uso.-Massa especial para calafetao e colagem de chapas.

perfis parafusos e acessrios ferramentas ferramentas5-Normas

NBR 14715 Chapas de gesso acartonado - Requisitos.

NBR 14716 Chapas de gesso acartonado - Verificao das caractersticas geomtricas.

NBR 14717 Chapas de gesso acartonado - Determinao das caractersticas fsicas.

NB 1313 Divisrias Internas Leves Moduladas.

NB 10636 Divisrias sem funo estrutural. Determinao da Resistncia ao Fogo.

Critrios de Desempenho IPT Instituto de Pesquisas Tecnolgicas do Estado de So Paulo (IPT-BNH 81 e IPT-FINEP 95).

Referncia Tcnica 005 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Lafarge Gypsum: paredes pr-fabricadas em chapas de gesso / So Paulo, 1997.

Referncia Tcnica 006 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Placostil: paredes em chapas de gesso acartonado / So Paulo, 1998.

Referncia Tcnica 012 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas -Sistema de construo a seco Knauf: paredes em chapas de gesso / So Paulo, 2001.

Referncia Tcnica 013 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Placostil: paredes em chapas de gesso acartonado / So Paulo, 2001.

Referncia Tcnica 017 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema Lafarge Gypsum: paredes em chapas de gesso / So Paulo, 2002.

Referncia Tcnica 018 IPT: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - Sistema de construo a seco Knauf: paredes de chapas de gesso acartonado / So Paulo, 2002.

6-ARMAZENAGEM E TRANSPORTE

Para efeito de transporte e armazenagem em canteiros de obras, as chapas so locadas em pallets. O critrio de empilhamento varia em funo das dimenses disponveis de chapas. Para informaes detalhadas consultar os fabricantes.

As chapas de gesso devem ser armazenadas em local seco e abrigado, empilhadas em solo plano e de preferncia prximo aos locais de manuseio, sobre apoios com largura mnima de 75mm espaados a cada 400mm (mximo) e comprimento igual largura das chapas.

Devem estar alinhadas evitando sobras ou pontas salientes e no devem ser usadas como apoio ou plataforma para qualquer atividade.

7-EXECUO E MONTAGEM

Para o melhor aproveitamento do sistema, fundamental que tudo tenha incio na fase de projeto, pois assim possvel calcular estruturas mais leves, instalaes tcnicas apropriadas e at mesmo a paginao das paredes para evitar perdas desnecessrias.

A montagem de uma parede de gesso acartonado deve seguir padres pr determinados pelos fabricantes, pois cada um possui suas particularidades. Apesar destas diferenas, uma montagem possui as seguintes etapas:

7. Elaborao de projeto e especificao do produto:

-Determinar o tipo de chapa, a espessura da parede, o desempenho acstico e trmico, entre outros.

8. Marcao e fixao das guias:

Marcar no piso e no teto a localizao das guias e os pontos de referncia dos vos de portas e dos locais de fixao de cargas pesadas, previamente definidas em projeto.

As guias devem ser fixadas no piso e no teto no mximo a cada 60cm, com parafuso e bucha ou pino de ao.

9. Colocao dos montantes:

Os montantes devem possuir aproximadamente a altura do p direito, com 5mm a 10 mm a menos. Quando os montantes so duplos, eles devem ser solidarizados entre si com parafusos espaados de no mximo 40cm.

Fixar os montantes de partida nas paredes laterais e nas guias. Os demais so colocados verticalmente no interior das guias e posicionados a cada 40cm ou 60cm, dependendo do tipo de parede.

10. Colocao das chapas de gesso:

As chapas de gesso devem possuir aproximadamente a altura do p direito, com pelo menos 1cm a menos. Posicionar as chapas de encontro aos montantes, encostadas no teto, deixando a folga na parte inferior.As juntas em uma face da parede devem ser desencontradas em relao s da outra face. No caso de paredes com chapas duplas, as juntas da segunda camada devem ser defasadas da primeira. A junta entre as chapas deve ser feita sempre sobre um montante.

As chapas so parafusadas aos montantes, com espaamento mximo de 30cm entre os parafusos, no mnimo a 1cm da borda da chapa. Quando os montantes so duplos, parafusar alternadamente sobre cada montante na regio fora da junta.

Aps a colocao das chapas em uma das faces da parede, certificar-se do correto posicionamento e execuo das instalaes eltricas, hidrulicas e outras, da eventual colocao de l mineral, e da colocao de eventuais reforos para fixao de peas suspensas pesadas, antes da colocao das chapas na outra face da parede.

As tubulaes de cobre ou bronze devero ser isoladas dos perfis de ao para evitar corroso, inclusive quando passarem nos furos existentes nos montantes.

As fiaes eltricas devem ser colocadas em eletrodutos, principalmente quando passarem nos furos dos montantes.

Marcao de paredes e colocao de perfis estruturais.

11. Tratamento das juntas entre chapas de gesso: feito com uma primeira aplicao de massa de rejuntamento sobre a regio da junta. Em seguida, colocar a fita de papel microperfurada sobre o eixo da junta e pressionar firmemente de forma a eliminar o material excedente, por meio de esptula.

Com a desempenadeira metlica, dar acabamento junta, de forma que a massa de rejuntamento fique faceando as superfcies das chapas de gesso contnuas.

As cabeas dos parafusos devem ser emassadas. Aps secagem do primeiro emassamento deve ser aplicada uma camada no sentido contrrio.

Tratamento de juntas aps fechamento da parede.

Tratamento de juntas aps fechamento da parede.

12. Revestimentos:As paredes, aps o tratamento das juntas e dos cantos, podem receber o revestimento. No caso da colocao de azulejos, recomenda-se o assentamento com argamassas colantes especiais, mais flexveis e com maior poder de aderncia sobre o carto (argamassas com teores mais elevados de resinas). Texturas ou tintas texturizadas podem ser aplicadas diretamente sobre o carto. No caso de pintura lisa, pode haver necessidade da aplicao de massa corrida ou massa acrlica, antes da aplicao da tinta, em funo do acabamento final desejado.

Passagem de tubulaes.

Colocao de isolamento trmico e acstico.

Os sistemas de construo a seco tambm permitem a montagem de paredes com altura elevada.

8 VANTAGENS DO DRY WALL

Grande agilidade para montagem e execuo;Facilidade de composio de elementos especficos de projeto (lembrar dos shafts verticais e horizontais);

Acessos facilitados para eventuais reparos nas redes eltricas e hidrosanitrias);

Bom desempenho trmico (clv);

Bom desempenho acstico (clv);

9 DESVANTAGENS DO DRY WALL

Limitao de uso em relao s condies ambientais;O custo para pequenas obras maior, se comparado ao da alvenaria convencional;

Requer uma mo de obra mais qualificada;

Cuidados especiais no transporte das placas;

Medidas especficas para se dependurar objetos (quadros, suportes de tv).

99III - Tabela comparativa

Gesso acartonado X alvenaria convencional

Sistema de construo a secoAlvenaria convencional

Chapas de gessoIsolamento acsticoPeso

Kg/m2Custo

R$Alvenaria convencionalIsolamento acstico

db (A)Peso

Kg/mCusto

R$

SLV

db (A)CLV

db (A)

E=95mm35 37

42 -4423 25Tijolo furado

E = 12mmEstimado

36 -38155 -165

E= 120 mm44 -4650 -5241 43Tijolo furado

E = 12mmEstimado

36 -38155 -165

E = 146 mm(6244 -46Bloco de concreto

E = 130 mm35240

Bloco de concreto celular

E = 130 mm35130

IV. Bibliografia

IPT: Instituto de referncias tecnolgicas Sistemas de construo a seco Knauf: paredes de construo a seco acartonado / So Paulo, 2002. - referncia n(18.

Abragesso: Associao Brasileira dos fabricantes de Blocos e chapas de gesso.

Catlogos tcnicos da Knauf do Brasil e Lafarge. Notas do Seminrio sobre Alvenaria, realizado em outubro de 2001 pela Escola Politcnica da USP- So Paulo SP. O Guia Weber, edies 2001 e 2002 (www.quartzolitweber.com.br).PAGE 25