esforço e dedicação rumo ao mérito uma corrida para o pódio · jornal do colégio liceal de...

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CASA MUSEU Visita à Casa Museu Camilo Castelo Branco – a recuperação do passado numa visita. P 16 Sessão solene premeia dedicação e empenho dos nossos alunos. P9 PRéMIOS ROTARY: ALUNOS DO COLéGIO ENTRE OS MELHORES INGLATERRA Um destino sempre apetecível: alunos do Colégio percorrem espaços emblemáticos de Inglaterra, na pausa escolar do Carnaval. P 4 RATES PARK Alunos das turmas de desporto do 12º ano numa aventura diferente, em convívio radical. P 16 REEDUCAR PARA A CIDADANIA Um olhar atento para as questões da mobilidade. P 6 ESFORçO E DEDICAçãO RUMO AO MéRITO Uma corrida para o pódio Páscoa feliz! JORNAL DO COLéGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS . TRIMESTRAL . ANO XVII . JANEIRO | FEVEREIRO | MARçO 2013 . €0,75

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Casa museuVisita à Casa Museu Camilo Castelo Branco – a recuperação do passado numa visita. P 16

Sessão solene premeia dedicação e empenho dos nossos alunos. P9

Prémios rotary: alunos do Colégio entre os melhores

inglaterraUm destino sempre apetecível: alunos do Colégio percorrem espaços emblemáticos de Inglaterra, na pausa escolar do Carnaval. P 4

rates Park Alunos das turmas de desporto do 12º ano numa aventura diferente, em convívio radical. P 16

reeduCar Para a CidadaniaUm olhar atento para as questões da mobilidade. P 6

esforço e dedicação rumo ao mérito

Uma corrida para o pódio

Páscoa

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JorNaL do coLéGio LiceaL de saNta maria de Lamas . trimestraL . aNo XVii . JaNeiro | feVereiro | março 2013 . €0,75

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A intenção primordial era motivar os jo-vens a olhar e registar o centro histórico da cidade, o seu património e os recantos desse espaço urbano; mas também olhar e registar as pessoas, a procissão das Fogaceiras e o am-biente que nesse dia se vive. O júri, constituído por Cristina Tenreiro

(Vereadora do Pelouro da Educação, Cultura, Desporto e Juventude da C.M. Feira), Sara Dias de Oliveira (Jornalista), Nuno Lacerda Lopes (Arquiteto), Mário Bismarck (Pintor) e Paulo Ne-ves (Escultor), atribuiu os prémios. Professora Margarida Coelho

O Colégio, naturalmente, fez-se represen-tar por alguns alunos, entre os melhores do concelho. Mas toda a atenção, naquele dia, foi para a ex-aluna Mariana Costa, uma vez que re-cebeu o prémio de melhor aluno do concelho. Com a satisfação estampada no rosto, a Mariana pôde discursar por alguns minutos, fa-zendo uso da sua natural simpatia e delicadeza,

quer na forma como se referiu ao papel essen-cial que o Colégio teve no seu percurso, quer na abordagem que fez em relação à importante tarefa daqueles que foram seus docentes. Entretanto, dois outros alunos foram alvo de reconhecimento por parte do Rotary Clube da Feira. O José Carlos Costa - aluno que melhores prestações obteve nos cursos profissionais -, foi

também distinguido, tal como o Gonçalo Soa-res, que se destacou entre os melhores alunos que transitaram para o décimo ano. Foi, na verdade, uma tarde de reconheci-

mento público do valor dos jovens que são capa-zes de aliar dedicação, competência e perseve-rança a uma atitude positiva face às dificuldades com que diariamente são confrontados.

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PRéMIOS RotaRy CLUBE

Alunos do Colégio em forte destaque teve lugar, no auditório da Biblioteca municipal de santa maria da feira, a entrega de prémios Rotary Clube, no passado dia 12 de janeiro.

OS NOSSOS ARTISTAS

Alunos do Colégio vencem concurso de desenho

com o objetivo de promover e desenvolver a atividade artística entre os jovens, o Rotary clube da feira promoveu, no passado dia 20 de janeiro, o concurso de desenho As Fogaceiras Na Rua, no centro Histórico da cidade.

1.º PrémioFábio Moreira AraújoColégio Liceal de Santa Maria de Lamas

3.º PrémioNuno Paulo Baptista PintoColégio Liceal de Santa Maria de Lamas

meNção HoNrosaAlexandra Ramos SousaFaculdade de Belas artes da Universidade do Porto, ex-aluna do Colégio de Lamas

1º prémio 3º prémio

1º prémio 3º prémio

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Percurso Colégio

Habilitações Literárias Percurso Profissional

Maria salomé de Oliveira Neves tavares

diretora do Zoo de Lourosa Parque ornitológico

5º ao 12º ano

•Licenciatura em Biolo-gia, ramo de especia-lização científica, pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.•Pós-graduação em Ma-

rketing, pela Escola de Gestão Empresarial do Porto, da Universidade Católica Portuguesa.

•Estagiou no Laboratório de Anatomia Patológica do Instituto Português de Oncologia - Centro Regional do Porto, no âmbito da Formação Avançada para o Ensino Superior do PRODEP.•Foi docente na Escola EB 2,3 de Paços de Brandão, na Escola Secundária de Vale de Cambra, na Escola EB 2,3 de Argoncilhe, na Escola Secundária de Santa Maria da Feira e na Escola EB 2,3 Prof. Dr. Carlos Alberto Almeida.•Foi formadora no CINCORK e na Associação Conce-lhia de Desenvolvimento Social “Pelo Prazer de Viver”.•Atualmente, é diretora do Parque Ornitológico de Lourosa, equipamento gerido pela empresa munici-pal Feira Viva, Cultura e Desporto.

Morte e Ressurreição São dois termos que correspondem, que andam interliga-dos, pois não há ressurreição sem haver morte. A morte de Nos-so Senhor Jesus Cristo é que foi o prelúdio da Sua Ressurreição, da Sua Páscoa, que é o fruto do Natal ou a consumação do mis-tério da Encarnação. Acontecimento central da Fé Cristã, a Páscoa é a festa das festas, a festa por excelência, porque, sendo a Páscoa de Jesus Cristo, é também o penhor da nossa própria Páscoa, como com-plemento e coroa da Sua Obra Salvadora. Ela constitui a prova insofismável da sua Divindade, do Seu poder sobre a morte. Dá--nos a certeza da nossa ressurreição final e a esperança da vida eterna. É a vitória da Vida sobre a Morte. A morte de Jesus Cristo foi o resgate da Humanidade escravi-zada pelo pecado, como satisfação prestada ao Pai por todas as culpas humanas impeditivas da Salvação. O sacrifício da Cruz superabundou em merecimento e redimiu todos os pecados

dos homens. Sacrifício do próprio Filho de Deus, revela bem o amor que Deus Criador, Redentor e Salva-dor tem pelos pecadores. A Páscoa recorda-nos o nosso renascimento sobrenatural pelo Sa-cramento do Batismo, que nos cons-tituiu discípulos de Jesus Cristo, Seus irmãos e filhos de Deus, como Ele. Fomos “revestidos de Cristo”, profundamente identificados, radi-calmente transformados, indissolu-velmente unidos a Ele. É o que signi-fica o “caráter” do Batismo, um selo espiritual indelével, que assinala para sempre a pertença ao Senhor, tornando-nos membros vivos do Seu Corpo. S. Paulo fala da nossa ressurrei-ção como consequência ou coro-lário da ressurreição de Cristo, já que resulta da nossa incorporação em Cristo pelo Batismo. Da união e inserção no mesmo Ser de Jesus Cristo, resulta que os batizados for-mam um só Corpo, o Corpo Místico de Cristo, do qual é a Cabeça, e a que chamamos Igreja ou comunidade dos verdadeiros cristãos, com caris-mas e funções diversos. Amamos a Jesus Cristo, acredi-tamos n’Ele, vivemos com Ele cá na

Terra, participando já da Sua Ressurreição gloriosa pela vida nova, a vida divina que nos comunicou no Batismo, tendo, as-sim, viva esperança e até certeza de alcançar essa herança que não se corrompe – a felicidade eterna no Reino dos Céus.Jesus Cristo foi o primeiro, abrindo-nos o caminho para a vida eterna. Então, a vida neste mundo não é mais do que a gestação do novo nascimento, quer dizer, tudo – alegrias e dores – al-cança o sentido da eternidade na Ressurreição de Jesus Cristo, a partir da qual podemos compreender que não há duas vidas, mas uma que se apresenta sob duas formas diferentes, visto que temos duas pátrias – a da terra e a do céu. Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, o que significa que existimos para a vida eterna, em comunhão com Ele. A vida eterna, a verdadeira vida, começa já neste mundo, na medida em que nos abrimos ao mistério de Deus e O acolhe-mos entre nós. A vida humana, unida à Vida Divina em Jesus Cristo, adquire o sentido da eternidade, para a qual caminha-mos, em consequência da nossa incorporação em Cristo pelo Batismo. Este sentido, pleno e total, surgirá apenas quando, pela ressurreição, desabrocharmos para o Homem Novo, que é a manifestação e o fruto da obra redentora e salvadora de Jesus Cristo. Não nos equivoquemos, porém, acreditando numa salvação automática. É que não basta sermos batizados. É imprescindí-vel viver o nosso batismo, correspondendo às suas exigências para que a nossa existência seja autenticamente cristã, isto é, vivida de acordo com os ensinamentos e propostas de Jesus, que Se apresentou como “o Caminho, a Verdade e Vida”. Se o Batismo é o início de uma caminhada, ou como o nas-cer de um dia, o batizado deve construir pouco a pouco a sua vida cristã, tomando conhecimento de como Deus o amou des-de toda a eternidade, criando-o à Sua Imagem e Semelhança, conforme a Sagrada Escritura. É no empenho diário de abertura para Deus, na prática das virtudes, sobretudo no amor aos outros, quer dizer, no cumpri-mento do Mandamento Novo que o Divino Mestre nos deixou (“Dou-vos um Mandamento Novo – que vos ameis uns aos ou-tros como Eu vos amei”), que revela tal semelhança, que será definitiva quando vir Deus face a face. “Não vivemos para mor-rer, mas morremos para viver mais e melhor”. Uma santa e feliz Páscoa.

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Salomé Tavares licenciou-se em Biologia e, durante alguns anos, foi professora em diferentes escolas do distrito de Aveiro. Entretanto, aceitou, em 2002, o convite para dirigir o

Zoo de Lourosa, cargo que tem vindo a exercer com reco-nhecida eficácia.. Professor Gautier de Oliveira

ExAMES NACIONAIS 2012/2013----------------------------------------------------------------------------------Provas finais de ciclo e Provas de equivalência à frequência2.º e 3.º ciclos do ensino Básico

1. Os alunos internos dos 6.º e 9.º anos de escolaridade são au-tomaticamente inscritos, pelos serviços de administração escolar, respetivamente nas provas finais de ciclo de Português/Português Língua Não Materna (PLNM) e de Matemática.2. Os alunos do 6.º e do 9.º ano de escolaridade que após a avalia-ção sumativa interna do 3.º período não tenham obtido aprovação e se encontrem em condições de poder aceder às provas de equiva-lência à frequência dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico inscrevem-se, na qualidade de autopropostos, para a 1.ª fase nos dois dias úteis a seguir ao da afixação das pautas de avaliação do 3.º período.3. As provas finais dos 2.º e 3.º ciclos realizam-se numa fase única com duas chamadas, nas seguintes datas:1.ª chamada (obrigatória): 17, 20 e 27 de junho de 2013;2.ª chamada (situações excecionais devidamente comprovadas): 2, 5 e 16 julho de 2013.As provas de equivalência à frequência dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico realizam-se em duas fases, com uma só chamada, que decor-rem nas datas a seguir discriminadas:1.ª Fase: 17 a 28 de junho de 2013;2.ª Fase: 2 a 6 de setembro de 2013.As pautas referentes às classificações das 1.ª e 2.ª chamadas das pro-vas finais de ciclo de Português e de Matemática dos 2.º e 3.º ciclos são afixadas a 22 de julho de 2013.As pautas referentes às classificações das provas de equivalência à frequência da 1.ª fase das restantes disciplinas devem ser afixadas até ao dia 22 de julho de 2013.As pautas referentes às classificações das provas de equivalência à fre-quência da 2.ª fase devem ser afixadas até ao dia 12 de setembro de 2013.----------------------------------------------------------------------------------exames finais Nacionais e Provas de equivalência à frequênciado ensino secundário

1. Os exames finais nacionais têm lugar em duas fases a ocorrerem em junho e julho. A 1.ª fase dos exames finais nacionais tem carácter obrigatório para todos os alunos internos e autopropostos.2. Os alunos que faltarem à 1.ª fase dos exames finais nacionais não são admitidos à 2.ª fase dos exames, sem prejuízo das condições específicas a prever no regulamento das provas e dos exames do ensino básico e do ensino secundário.3. Os alunos que tenham realizado exames na 1.ª fase podem ser admitidos à 2.ª fase dos mesmos exames, desde que:

 

António Vieira

Não nos equivoquemos,

porém, acreditando

numa salvação

automática. É que não

basta sermos batizados.

É imprescindível

viver o nosso batismo,

correspondendo às suas

exigências para que a

nossa existência seja

autenticamente cristã,

isto é, vivida de acordo

com os ensinamentos e

propostas de Jesus, que

Se apresentou como “o

Caminho, a Verdade e

Vida”.

a) Sejam alunos internos e não tenham obtido aprovação nas disci-plinas em que realizaram exame na 1.ª fase, caso em que são inscri-tos automaticamente na 2.ª fase;b) Sejam alunos autopropostos e não tenham obtido aprovação nas disciplinas em que realizaram exame na 1.ª fase, caso em que têm de se inscrever obrigatoriamente na 2.ª fase;c) Pretendam realizar melhoria de classificação em qualquer disci-plina realizada na 1.ª fase, no mesmo ano letivo, pelo que têm de se inscrever obrigatoriamente na 2.ª fase;d) Pretendam repetir exames finais nacionais que se constituam ex-clusivamente como provas de ingresso e que tenham já sido reali-zados na 1.ª fase, independentemente da classificação obtida, caso em que têm de se inscrever na 2.ª fase.4. Os prazos de inscrição para admissão aos exames finais nacio-nais do ensino secundário decorrem nos seguintes períodos:1.ª fase (Prazo normal) - de 18 de fevereiro a 1 de março de 2013;2.ª fase (Prazo normal) - 11 e 12 de julho de 2013.5. Os prazos de inscrição para admissão às provas de equivalência à frequência são os estabelecidos no número anterior, exceto para os alunos que anularem a matrícula até ao 5.º dia útil do 3.º período letivo, os quais devem efetuar a sua inscrição nos dois dias úteis se-guintes ao da anulação.6. Os exames finais nacionais do ensino secundário realizam-se nos seguintes períodos:1.ª fase - de 17 a 26 de junho de 2013;2.ª fase - de 16 a 18 de julho de 2013.As provas de equivalência à frequência realizam-se também em duas fases, tendo como referência as regras e os períodos estabele-cidos nos números anteriores para os exames finais nacionais.As pautas referentes às classificações dos exames finais nacionais e às provas de equivalência à frequência são afixadas nas seguintes datas:1.ª fase: 10 de julho de 2013;2.ª fase: 1 de agosto de 2013.Os resultados dos processos de reapreciação dos exames finais na-cionais e das provas de equivalência à frequência do ensino secun-dário são afixados nas seguintes datas:1.ª Fase: 12 de agosto de 2013;2.ª Fase: 27 de agosto de 2013.Professor Cesário Costa

BLOGUE DE EMRC DE PARABéNS!

o blogue de emrc do colégio Liceal de santa maria de Lamas <http://emrccolegiodelamas.blogspot.pt> venceu o Concurso Blogs do Ano 2012, organizado pela aVeNtar.

Na primeira fase havia 41 categorias a concurso. Na categoria de “Escolar e Jornais de Escola”, entre 30 candidatos, o blogue de EMRC ficou em primeiro lugar, com 521 votos. Na categoria de “Religião/Espiritualidade”, entre 11 candidatos, fi-cou, também, em primeiro lugar, com 210 votos. Na segunda fase, em que se apuraram para a final os cinco melhor classificados, o nosso blogue voltou a vencer na categoria de “Escolar e Jornais de Escola”, com 38.5%, relativo a 958 votos, bem como na cate-goria de “Religião/Escolar” com 56.55%, dizendo respeito a 755 votos.Este concurso teve como principal objetivo promover e divulgar o que de mais interessante se faz na blogosfera portuguesa e de língua por-tuguesa, demonstrando a sua diversidade. Aos alunos e seus familiares e aos professores e amigos do nosso Colégio se devem estas vitórias simbólicas que trazem prestígio à nos-sa escola e à disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica. Obrigado a todos. O Grupo de EMRC

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Parte i Portugal atravessa a maior crise econó-mico-financeira dos últimos 100 anos. A in-solvência do estado Português era, há pouco tempo atrás, uma realidade que ninguém po-dia ignorar. Se, hoje, tal acontecesse, não seria a primeira vez, pois a nossa História regista vários episódios de default externo, ou seja, de incumprimento das obrigações da dívida soberana do país. O primeiro registo de bancarrota remonta

ao período da regência de D. Catarina, viúva de D. João III. Foi durante a menoridade do seu neto Sebastião, que D. Catarina teve a difí-cil tarefa de gerir a incontornável decadência do grande império ultramarino. As dificulda-des de Portugal em manter a exclusividade do comércio oriental aumentaram devido à contestação da política do Mare Clausum, protagonizada pelas novas potências colo-niais emergentes, nomeadamente a Holanda. Por outro lado, seria difícil conseguir man-ter um tão vasto, longínquo e disperso impé-rio, com funcionários que procuravam o enri-quecimento pessoal à custa dos negócios do Reino. A manutenção de um escol que vivia na sombra do Rei e à custa deste, ávido de lucros subtraídos ao comércio colonial que lhe sustentaria o luxo e o supérfluo das suas aparências, muito pouco ou quase nada in-teressado em dinamizar a economia do País, tornava-se tarefa difícil. O próprio regime de exploração do co-mércio colonial - monopólio régio - foi cas-trador da iniciativa privada, do empreende-dorismo e do dinamismo económico. Assim sendo, o fortalecimento da burguesia foi limi-tado por estas opções estratégicas da reale-za, que cerceou, frequentemente, o campo de ação deste grupo social. A prática de uma política, manifestamente, de transporte, colo-cou em causa a acumulação de capitais, pelo que o Estado Português teve de se socorrer de empréstimos feitos junto das grandes casas financeiras da Europa. Na regência de D. Catarina, foram pedidos 900 mil cruzados como adiantamento na Flandres para pagar aos credores da dívida portuguesa, com exor-

bitantes juros, que levaram o país à insolvên-cia. O alvará de 2 de fevereiro de 1560 dava corpo ao primeiro default oficial Português. Em 1605, em plena União Dinástica, a pimen-ta deixara de ser monopólio dos portugueses com a desagregação do império português do Oriente e, sobretudo, depois do início da ofensiva dos holandeses no Índico. Os holandeses, assim como os ingleses, que antes vinham buscar a pimenta a Lisboa, importavam-na, agora, diretamente dos luga-res de produção; o definhar dos lucros com o comércio do Oriente torna-se uma realidade; por outro lado, desde 1596 a prata vinda da América começava a escassear. O país ressen-te-se desta situação e é, neste contexto, que ocorre nova insolvência do estado Português. O século xIx apresenta-se paradigmático no que concerne a situações de incumprimen-to. A primeira situação ocorre na década de trinta, no contexto da guerra civil (1832-1834). A causa liberal trinfou, no entanto o preço a pagar seria elevado com a contração de em-préstimos para financiamento do conflito. D. Miguel (defensor da causa absolutista) nego-ciou, em 1832, um empréstimo de 40 milhões de francos junto dos banqueiros parisienses. Ficou conhecido, nos meios financeiros inter-nacionais, como “empréstimo de Dom Miguel”. Os juros e a amortização desta dívida ainda fo-ram pagos até setembro de 1833. Derrotado D. Miguel, o empréstimo viria a ser renegado, em 1834, pelos liberais e pelo governo de D. Maria

II. O empréstimo não foi considerado legítimo e acontece mais um caso de incumprimento do Estado Português. No reinado de D. Maria II (1834-1853), registaram-se quatro situações de defaults. A primeira ocorre em 1837. No governo de Costa Cabral, presidente do Ministério, entre 1842-1846 e 1849- 1851, registaram-se mais duas situações de incumprimento. Este go-vernante tentou o arranque de um programa ambicioso de obras públicas, por isso teve de contrair um empréstimo de 2400 contos (na altura, uma quantia astronómica). Foi forçado a uma reforma fiscal voltada para o aumento da receita do Estado, o que iniciou um rápido processo de erosão da base de suporte po-pular ao seu governo. O imparável aumento da despesa pública e o consequente défice estatal levaram ao corte do crédito ao Estado. Tornando a bancarrota iminente, o Cabralis-mo entrou em agonia. Ao Cabralismo sucedeu a Regeneração,

entre 1851 e o fim do século xIx. Durante este período, dedicou-se especial atenção ao desenvolvimento dos transportes e meios de comunicação, que consideravam ser as infra-estruturas fundamentais do progresso económico e da modernização. Esta política tomou a designação de fontismo, em virtude do seu dinamizador ter sido Fontes Pereira de Melo, então Ministro das Obras Públicas, Co-mércio e Indústria. O fontismo fez-se à custa de amplos investimentos externos, o que fez cair progressivamente a Regeneração numa teia de dependências. Novamente o défice das finanças portuguesas é originado pelo excesso de despesa relativamente às recei-tas. Estas alimentavam os cofres alheios. O aumento dos impostos foi a solução habitual para aumentar a receita do Estado, mas não foi o suficiente. Por isso, recorreu-se, suces-sivamente, ao expediente de empréstimos, junto de banqueiros londrinos que nos leva-riam à bancarrota em 1852. A economia portuguesa atravessou mo-mentos particularmente difíceis na penúlti-ma década do século xIx. Causas exógenas, mas sobretudo causas endógenas explicam

a ocorrência da última falência do estado Português. A política económica da Rege-neração assentava em frágeis alicerces. Uma incipiente industrialização aliada à política de livre-cambismo foram factores determinan-tes para o crónico défice da nossa balança comercial. Por outro lado, a dívida pública não parava de aumentar em virtude dos su-cessivos empréstimos contraídos no exterior para financiar a modernização do país. Rebenta, entretanto, uma crise financeira internacional (1890-1893), com o epicentro na City londrina, que leva à falência o banco Ba-ring Brothers e que contagiaria Portugal. Não havia já com que cobrir o défice das finanças públicas e o ecossistema financeiro portu-guês desabou. A balança de pagamentos acabou por ter um défice gigante em 1891 e a dívida total que rondava os 24 milhões de libras, em 1858, disparou para 127 mil milhões de libras. A bancarrota acabaria por ser decla-rada em janeiro de 1892. Posto de joelhos, o país teve de repensar o modelo económico em que assentara o projeto regenerador. Para superar a situação, fez-se o afastamento dos mercados financei-ros internacionais. A economia portuguesa acabaria por “sobreviver” sustentada na des-valorização cambial, num aumento signifi-cativo do protecionismo alfandegário e na austeridade a que se viu obrigado o Estado, em virtude do afastamento forçado dos mer-cados de financiamento internacionais. O impacto desta derradeira crise do século xIx denunciava uma monarquia constitucional incapaz de resolver o secular atraso econó-mico-financeiro e responder às expetativas da classe média e do operariado. As conse-quências desta insolvência nacional, de 1892, fizeram-se sentir gravemente na instabilidade política e na agitação social que se viveu nos anos que se seguiram, conduzindo à queda da Monarquia em 5 de outubro de 1910. Desde meados do século xVI até aos finais

do século xIx, o estado Português acumulou oito situações de incumprimento financeiro, sendo a maioria no século xIx. Atualmente, Portugal vive uma situação similar, cujo des-fecho ainda se encontra longe de superar. Na próxima edição deste jornal, será abordada a atual crise financeira. Grupo de História

O Pe. Francisco de Jesus e os seus jovens pretendem, com este musical, responder ao apelo do Papa Bento xVI, que desafiou os jo-vens a serem missionários da alegria. Na verdade, Evangelho quer dizer etimo-logicamente ‘feliz notícia’, ‘boa nova’, ‘alegria’ - e a Igreja deve anunciar e testemunhar Jesus Cristo e a sua mensagem de esperança que é para a verdadeira felicidade e realização da hu-manidade. Estiveram presentes neste espetáculo mu-sical alunos do Colégio e seus familiares, bem como outras pessoas da paróquia de Santa Maria de Lamas, acompanhadas pelo seu pá-roco, o Pe. José Carlos Ribeiro.

Durante mais de uma hora, a cor, a música, a dança e, sobretudo, a Palavra e as palavras, envolveram todos os presentes numa dinâmi-ca celebrativa da fé em Jesus Cristo, caminho, verdade e vida. Foram momentos muito inten-sos, afetivos e interpelantes que não deixaram ninguém indiferente. Foi um ponto alto na vivência do Ano da Fé neste estabelecimento de ensino que se or-gulha de seu Projeto Educativo, alicerçado nos valores essenciais do humanismo cristão.Um espetáculo que coroa uma semana espe-cial para a disciplina de EMRC que viu recen-temente o seu blogue sair vencedor de um concurso nacional da Aventar, nas categorias

de ‘Religião/Espiritualidade’ e ‘Escolar e Jornais de Escola’. Parabéns a estes jovens que nos desafia-

ram de forma sublime a viver a fé com radi-calidade, determinação, entusiasmo e alegria. Grupo de EMRC

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MUSICAL ALEGRIA NO COLéGIO DE LAMAS

Cor, dinamismo, música e dança num espetáculo cativanteo colégio Liceal de santa maria de Lamas teve a honra de acolher em sua casa o musical ‘ale-gria’. este evento ímpar teve lugar no auditório antónio Joaquim Vieira no dia 01 de fevereiro, numa organização dos Jovens Boa Nova e da disciplina de emrc desta escola.

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OS INCUMPRIMENTOS FINANCEIROS DO ESTADO PORTUGUÊS DURANTE A MONARQUIA

D. Catarina de Áustria

D. Filipe II de Portugal

D. Miguel

D. Maria II

D. Carlos

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O Parlamento dos Jovens é uma iniciati-va institucional da Assembleia da República, desenvolvida ao longo do ano letivo com as Escolas de todo o país, na qual se pode ins-crever qualquer Escola do universo do ensino público, privado e cooperativo. Os principais objetivos do programa são a promoção da educação para a cidadania e do interesse dos jovens na participação cívica e no debate de temas da atualidade. O programa conta com a parceria do Mi-nistério da Educação e Ciência, através das Direções Regionais de Educação; com a par-ceria da Secretaria de Estado do Desporto e Juventude, através do atual Instituto Portu-guês do Desporto e Juventude; com a parce-

ria da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas e com a parceria do Ministério da Justiça e do Gabinete do Parlamento Eu-ropeu em Portugal.

Em cada ano letivo, os jovens alunos são convidados a juntarem-se em listas de 10 elementos para apresentarem medidas sobre o tema proposto no ano anterior pela

Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura. Segue-se a campanha eleitoral, eleições e sessão escolar onde são discu-tidas as propostas de cada lista de forma a chegar ao “projeto de recomendação” da escola, com que esta se apresenta na sessão distrital. A lista vencedora, no Colégio, é composta pelos alunos André Carvalho (12º C), Jorge Vina-gre e Cristiano Marinheiro (11º C). Estes alunos vão representar-nos na sessão distrital, que se realizará no dia 12 de março, no auditório da bi-blioteca municipal de Santa Maria da Feira. O aluno Eurico Alves (12º C) conseguiu, fruto de um desempenho excelente, sair vito-rioso da eleição para a Mesa da Sessão Distri-tal do Parlamento dos Jovens do Secundário, ano em que o Colégio participou pela primei-ra a vez na iniciativa. O Eurico foi eleito para presidente da mesa entre 21 candidatados de várias escolas do distrito e terá a seu cargo a condução da sessão distrital, a ocorrer no dia 12 de março. Professora Maria José Oliveira

No tema figura humana, poderemos ob-servar estudos de mãos e pés, formando di-ferentes composições. Aqui, os alunos explo-

raram as potencialidades expressivas da linha e da mancha, aplicando diferentes materiais aquosos e riscadores.

Estão também em exposição propostas gráficas onde a figura humana é, novamente,

director: Joana Vieiraeditor: Luis Filipe Aguiardesign e Paginação: Daniel PedrosaNota: os artigos assinados são da responsabilidade dos autores.

JorNaL do coLéGio LiceaL de saNta maria de Lamas trimestraL . aNo XVii JaNeiro | feVereiro | março 2013

[email protected]

Rua do Colégio - Apartado 107 4536-904 Sta Maria de Lamas

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colaboram nesta edição:textos de: Alexandra Amorim, Eliana Ribeiro, Márcia Silva, Patrícia Pinto, João Silva - 10.º CD, Maria Leonor Castro e Silva, Sara Sousa - 12º Desporto A, Daniela Alves - 12ºAS, Márcia Silva e Eliana Ribeiro - 11ºAS, Rute Silva e Cátia Rodrigues - 11ºAS, Ana Rita Oliveira - 11ºD, João Soares, Rita Alves, Rui Nuno - 12ºA5D e Lucas - 12ºB.

Professores: Margarida Coelho, António Vieira, Gautier de Oliveira, Cesário Costa, Maria José Oliveira, Graça Reis, Paulo Costa, Fernando Vicente, Alexandra Salomé, João Sousa, Luís Filipe Ferreira, Mário César Correia, José Eduardo Pascoal, Ricardo Coutada, Carlos Nunes, Fátima Amorim, Jacinto Santos, delegada de inglês, grupo da CriAtividade, grupo de história, grupo de emrc, complexo desportivo.

fotografias de: Luis Filipe Aguiar, Margarida Coelho, Daniel Pedrosa, José Pascoal, Paulo Costa.

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ExPOSIÇÃO DE DESENHO

Trabalhos dos alunos embelezam espaços da escolaos trabalhos em exposição, no espaço do bar e no edifício da secretaria, são exercícios realiza-dos no âmbito do programa da disciplina de desenho a, pelos alunos do 12ºB.

o tema, mas desta vez metamorfoseada. Es-tas propostas tiveram como ponto de partida a obra da artista plástica portuguesa Graça Morais. As naturezas mortas a carvão, que se en-contram expostas no bar, têm como base de trabalho as composições cubistas. Nestes tra-balhos, rejeita-se a representação tradicional do espaço e cria-se um novo espaço, onde os objetos se interrelacionam. Poderemos, ainda, observar desenhos de objetos, nos quais os alunos exploram a gestualidade e a representação rigorosa, com aplicação de diferentes materiais riscadores e aquosos. Professora Margarida Coelho

Isto é matemática“a matemática vai muito para além dos números e das equações. a matemática são ideias. o filósofo e matemático Poincaré, por exemplo, dizia que a matemática é a arte de dar o mesmo nome a coisas diferentes. a matemática é a ciência dos padrões. ela acontece sempre que há um padrão. sempre que algo se repete... no seu quotidiano, nas ruas, no trânsito... são ideias que se materializam em todos os objetos que alguma vez observou... e talvez nunca tenha dado conta...

A matemática é vida. A sua vida... e a minha. Sou o Rogério Martins... e sou matemático.” Ainda vamos a tempo de ver alguma coisa... O programa estreou na SIC Notícias no dia 13 de outubro de 2012 com a apresenta-ção de Rogério Martins, matemático e profes-sor da FCT/UNL (Faculdade de Ciências e Tec-nologia / Universidade Nova de Lisboa), com chancela da SPM (Sociedade Portuguesa de Matemática). O “Isto é Matemática” pretende, de um modo simples e realista, apresentar a forma como a Matemática nos rodeia em grande parte da nossa vida – este é o slogan que pre-tendeu cativar o grande público e, provavel-mente, um público muito especial, que são

os alunos que lidam quase diariamente com a Matemática, essa disciplina tão impopular. No episódio de estreia, o Rogério Martins apresenta-nos Reinventar a roda. Explica o porquê das tampas de esgoto serem circulares e mostra que uma roda pode bem não o ser.

As emissões têm lugar aos fins de semana (sábado e domingo), em horários variados. Para quem ainda não pôde apreciar episódios já exibidos, poderá revê-los no sítio: <http://catiaosorio.wordpress.com/tag/isto-e-mate-matica>

Questões recorrentes como “o que é e para que serve a matemática?” podem ter os dias contados, ou talvez não, se pensarmos na célebre emenda de C. G. J. Jacobi (1804 – 1851) a J. B. Fourrier (1768 – 1830) «…O Senhor Fourier era de opinião de que o principal fim das matemáticas era a utilidade pública e a explicação dos fenómenos naturais; mas um filósofo como ele deveria ter sabido que a fi-nalidade única da ciência é a honra do espíri-to humano, e que, deste ponto de vista, uma questão de números vale tanto como uma questão do sistema do mundo». Mas isso já são luxos a mais! Fiquemos an-tes pelas paródias do professor Rogério Mar-tins. Professor Mário César Correia

PARLAMENTO DOS JOVENS

Eurico Alves eleito presidente da mesa da sessão distritalrealizou-se, no passado dia 20 de fevereiro, no iPdJ – instituto Português do desporto e Juventude -, em aveiro, a eleição dos deputados do ensino secundário que constituirão a mesa da sessão distrital do programa Parlamento dos Jovens.

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Com a supervisão do coordenador, pro-fessor Paulo Costa e dos respetivos mentores (Alexandra Salomé, Ricardo Massano, Marga-rida Coelho e Luís Filipe), os alunos puseram em prática a máxima desta iniciativa, pela

aplicação das suas competências na resolu-ção criativa de problemas: “Aprender como pensar e não o que pensar.” O trabalho, integralmente realizado em plataforma digital (com exceção dos alunos

de artes cujos trabalhos, em suporte papel, foram entretanto digitalizados e enviados), ti-nha como tema fulcral a era da robótica. Para tal, foi criado um texto específico – comum a todos os participantes dos demais países in-

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(RE)EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA

Por uma nova atitude, numa atividade diferente No âmbito do projeto olimpíadas de criatividade, e a convite do professor ricardo coutada (mentor), alguns alunos abraçaram o desafio e optaram pela participação no projeto, na mo-dalidade comunidade.

O grupo, composto pela Alexandra Amo-rim, pela Eliana Ribeiro, pela Márcia Silva e pela Patrícia Pinto, tem vindo a desenvolver uma série de iniciativas no seguimento da sua envolvência na atividade. Deste modo, na modalidade escolhida, decidimos trabalhar a temática da (re)educa-ção para a cidadania. Como alunas do Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas, enfrentamos diariamente os congestionamentos de trânsito na área envolvente à nossa escola e, portanto, temos com ele uma relação direta. Considera-mos o projeto importante, porque a resolução deste problema é relevante para a comunidade escolar, além de inovador, uma vez que abor-damos este problema de forma integrada. E à medida que nos envolvíamos no processo, mais interesse ganhávamos – a possibilidade de apontar medidas úteis para a resolução desta problemática era cada vez mais cativante. O primeiro passo foi efetuar uma reunião com a Direção do Colégio. Depois, contata-mos o comandante do posto da GNR de Santa Maria de Lamas, visto que a sensibilização de condutores passa pelo obediência ao Código da Estrada; para além de ser um precioso auxí-lio nas ações, no terreno, a nível da autoridade, a GNR também facilitou a abordagem aos con-dutores e partilha de conhecimentos, fruto da observação do problema in loco. Foram várias as entidades contactadas, desde direção do Colégio Liceal de Santa Ma-ria de Lamas, à GNR, aos demais responsáveis por diferentes áreas (Associação de pais, por exemplo), até à Provedoria Municipal para a Mobilidade, da Câmara de Santa Maria da Fei-

ra. Como plano de ação, e com a colabora-ção da GNR, pretendemos levar a cabo ses-sões de esclarecimento e de sensibilização para alunos e para encarregados de educa-ção, funcionários e professores, com vista à alteração dos comportamentos rodoviários. Em termos práticos, já realizamos um in-quérito à comunidade docente e uma ação de sensibilização, no terreno, com o apoio de elementos da GNR, de forma a promover a segurança rodoviária. Visto tratar-se de alu-nos auxiliados por elementos da autoridade, obtivemos, localmente, um forte impacto, o que poderá atenuar as resistências à imple-mentação do plano. Entre alguns dos aspetos detetados como potenciais alvo de intervenção, damos desta-que à necessidade de criação de novas infra-estruturas, tais como rotundas, rebaixamento de passeios e, complementarmente, a modi-ficação das sinalizações vertical e horizontal. Concluindo, acreditamos que este é um projeto viável, com futuro e de enorme inte-resse para a nossa comunidade. Alexandra Amorim, Eliana Ribeiro, Márcia Silva, Patrícia Pinto

OLIMPÍADAS DE CRIATIVIDADE

Alunos participantes mostram o seu espírito CriAtivoNo passado dia vinte, teve lugar a prova das meias-finais das olimpíadas de criatividade. a ana catarina, o fábio araújo, o Nuno Pinto, a catarina silva e a inês azevedo enfrentaram o desafio-problema que lhes foi destinado.

tervenientes nas Olimpíadas de CriAtiviadade – que apresentava um leque de situações-pro-blema que importava detetar e que importava tratar. Deste modo, e fazendo uso dos pressu-postos adquiridos ao longo das anteriores sessões, os alunos consagraram a tarde intei-ra à resolução deste desafio. Foram horas de intensa atividade intelectual, na verdade. Mas como o gosto de pensar e os desafios são fa-tores estimulantes para estes jovens alunos, o tempo pareceu pouco e as três horas disponí-veis para submeter o trabalho esgotaram-se rapidamente. O grupo da CriAtividade

 

 

 

 

 

 

   

 

 

 

 

 

 

 

   

 

 

 

 

A sua colaboração é fundamental.

Sem si será impossível.

Reeducar   para   a   cidadania   -­‐   alterar  

comportamentos   e   atitudes   relacionados   com   o  

trânsito,   na   zona   envolvente   ao   Colégio.      

Combater o que está errado  

 

Opte  pelas  faixas  amarelas  para  cargas  

e  descargas!  

Nunca  pare  em  cima  das  passadeiras.  

Deixe  os  lugares  de  deficientes  

para  quem  realmente  precisa.  

 

Lembre-­‐se:  a  nossa  escola  é  de  todos!  

 

Seja  responsável.  Evite  

congestionamento

s!  

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Trata-se de uma das mais significativas ex-posições deste notável artista, que aborda te-máticas ligadas à sexualidade e ao erotismo, tendo como foco a mulher. Sarmento preten-de vincar a relação existente entre o corpo e o espaço e consegue-o através de variadas téc-nicas como o desenho, a pintura, a escultura, a instalação, a fotografia e o cinema. O artista joga com a versatilidade que torna subjetiva a ideia generalizada do contacto. A visita às memórias vividas por Julião Sarmento trouxe aos alunos de Artes Visuais do Colégio uma nova e enriquecedora visão da intimidade como objeto artístico e tornou-

-se, desta forma, uma experiência importante e aprazível. Maria Leonor Castro e Silva

ALUNOS DE ECONOMIA NO PORTOUma importante visita de estudo ao Museu Papel MoedaNo passado dia 25 de fevereiro, as turmas 10ºc e 10ºcd realizaram uma visita de estudo ao museu Papel moeda da fundação dr. antónio cupertino de miranda, no Porto, acompa-nhados pelos professores da disciplina de economia, professor filipe coelho e maria José oliveira, no âmbito da unidade comércio e moeda que está a ser atualmente lecionada nas aulas de economia.

Mas o que significa o conceito de papel--moeda? Com efeito, a moeda pode ser defi-nida como um bem de aceitação generalizada que se utiliza como intermediário nas trocas. A moeda veio permitir ultrapassar os grandes inconvenientes da troca direta, estimulando o desenvolvimento do comércio entre os povos. Com os Descobrimentos, houve um gran-de incremento da atividade comercial, o que originou o transporte de grandes quantidades de moeda, tarefa difícil e perigosa. Para resol-ver este problema, os cambistas e os ourives, ao receberem as moedas, guardavam-nas e emitiam os respetivos certificados de depósito ou letras de câmbio, de fácil transporte.

Surgiu, assim, o papel-moeda que passou, desde aquele período histórico, por grandes transformações: começou por ser moeda re-presentativa, depois fiduciária e é, atualmen-te, também, de curso forçado. A visita ao Museu foi dividida em três fases. Na primeira pudemos assistir a um pequeno filme sobre a evolução do papel

moeda ao longo dos tempos até aos dias de hoje. De seguida, transitamos para outra sala onde vimos uma apresentação com exem-plos de papéis moeda de vários países, com especial destaque para os que circulam ou já circularam em Portugal. Por fim, visitamos a exposição onde tivemos a oportunidade de apreciar o que nos tinha sido mostrado em

apresentações até então. Em suma, os alunos adoraram a visita e aprenderam novos conteúdos sobre o papel mo-eda que, certamente, será útil para a disciplina. Deve-se também destacar a excelente relação entre os alunos e com os professores durante esta tarde que, apesar de curta, foi bem proveitosa. João Silva, 10º CD

SERRALVES - NOITES BRANCAS, DE JULIÃO SARMENTO

Uma exposição que cativa os alunos do 11º Artes VisuaisNa tarde do dia 1 de março, foi a vez dos alunos do 11º ano de artes Visuais se deslocarem a serralves, a fim de apreciarem a exposição de Julião sarmento.

Tal atividade foi desenvolvida no âmbito da disciplina de Literatura Portuguesa, tendo em conta um conjunto de figuras poéticas estudadas, como Almeida Garrett, Antero de Quental, Cesário Verde, António Nobre, Ca-milo Pessanha, Fernando Pessoa, Sophia de Mello Breyner Andresen, António Gedeão e Eugénio de Andrade. Pretendia-se que os alunos desenvolves-sem um trabalho de pesquisa em torno das

composições dos referidos autores - textos estudados ou não em aula -, com o objetivo de encontrarem afirmações sugestivas, signi-ficativas, que fossem ao encontro da sua sen-sibilidade estética e emotiva. A tarefa revelou-se proveitosa. Os alunos tomaram conhecimento de um leque muito mais alargado de composições dos autores em causa enquanto, simultaneamente, e de-vido à necessária procura e seleção individual

que precisavam de pôr em prática, apreciavam criticamente a obra com que contactavam. O objetivo era dar a conhecer à comu-nidade escolar o trabalho desenvolvido pela turma, mas igualmente demonstrar que os nossos poetas são grandes conhecedores da vida e da alma humana, grandes pensadores cujos versos encerram máximas de extrema importância, ligadas a situações concretas da existência e não a meras abstrações. Por este motivo, os alunos completaram a exposição com imagens que, de algum modo, ilustras-sem os versos selecionados. A exposição teve lugar no bloco quatro do Colégio e animou o espaço pelo colorido, pelo poder das palavras poéticas e pela ale-gria dos alunos ao verem o resultado do seu trabalho. Professora Graça Reis

ExPOSIÇÃO POETAS DOS SéCULOS xIx E xx

Poetas dos séculos XIX e XX animam corredores do bloco IVNa última semana de aulas do primeiro período letivo, a turma d do 11º ano levou a cabo uma exposição subordinada ao tema “Poetas dos séculos XiX e XX”.

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ANO EUROPEU DOS CIDADÃOS 2013

agenda: A Comissão Europeia propôs que 2013 fosse o Ano Europeu dos Cidadãos. Esta celebração foi lançada a 10 de ja-neiro, em Dublin, pelo Presidente da Comissão Europeia, Dr. Durão Barroso.Benefícios: A cidadania europeia trouxe vantagens práticas como, por exemplo, custos mais baixos nas comunicações te-lefónicas e nas viagens, facilidades nas fronteiras e acesso aos sistemas de saúde estrangeiros.cidadania: As pessoas têm direitos e deveres e devem viver e participar ativa, consciente e responsavelmente na sociedade, no respeito pela dignidade humana, vida, liberdade, proprieda-de, bem comum e igualdade perante a lei.democracia: O processo de integração europeia aponta a democracia como um pressuposto fundamental do projeto europeu. Mais e melhor só poderá ser alcançado com a partici-pação consciente e convicta dos cidadãos.espaço comum: A consciência do espaço comum europeu é o começo para a perceção de que a voz de cada cidadão pode ser ouvida no sentido da orientação dos objetivos da União Europeia.Finalidade: Despertar para a força efetiva dos cidadãos e para a importância da vivência ativa na comunidade, conhecendo os diferentes meios de ação e os caminhos assumidos pela socie-dade como forma de alcançar a mudança.Garantias: As atividades do Ano Europeu dos Cidadãos focam--se nos direitos de circulação e residência, reconhecimento das qualificações académicas e profissionais, consumo, acesso a cuidados de saúde e segurança social.Harmonia: A União Europeia pretende harmonizar as diferen-ças e as relações históricas de conflito num continente com um passado tão rico e marcado pela desunião. A consciência cole-tiva e as identidades nacionais são importantes.informação: é muito importante que os cidadãos tenham consciência e saibam o que ganharam com a inclusão da Cida-dania nos tratados europeus e aquilo de que poderão benefi-ciar com o exercício efetivo desses direitos.Justiça: Os europeus apreciam os seus direitos de cidadania europeia, em especial a livre circulação e os direitos políticos e aspiram a um verdadeiro espaço europeu sem os obstáculos da burocracia ou da discriminação. Liberdade: A liberdade de circulação é o direito mais precioso inerente à cidadania da União Europeia e pretende-se a elimi-nação das dificuldades que ainda existem no exercício dos di-reitos das pessoas nos países estrangeiros.memória: Com o Tratado de Maastricht, incorporou-se no sistema jurídico comunitário a necessidade de desenvolver a tutela dos direitos e interesses dos cidadãos dos Estados-mem-bros, instituindo-se uma cidadania europeia.Necessidade: Numa vivência democrática, a atividade cívica dos cidadãos é, não apenas desejável, mas necessária para que a democracia se renove todos os dias e seja possível chegar mais longe e com nova ambição. objetivos: Que cada cidadão europeu conheça melhor os seus direitos para saber exercê-los e ter uma voz ativa na definição das prioridades europeias e das próprias políticas comuns.Portugal: Pretende-se aumentar a sensibilização dos cidadãos para os seus direitos, nomeadamente o direito de residir livre-mente na União Europeia e estimular a compreensão mútua e a participação ativa nas políticas da União.responsabilização: Pretende-se aumentar a consciência dos cidadãos sobre o valor acrescentado da União e a sua respon-sabilidade democrática, envolvendo-os mais de perto em to-dos os aspetos da construção europeia. sensibilização: Para os direitos que nos assistem enquanto cidadãos da União, evidenciando os direitos adicionais que a cidadania europeia concede aos cidadãos de cada um dos Estados-Membros. tratado de maastricht: Celebra-se este ano o 20º aniversário da introdução da cidadania da União Europeia pelo Tratado de Maastricht. é cidadão da UE qualquer pessoa com nacionalida-de de um dos seus estados membros.união europeia: A cidadania europeia é um marco fundamen-tal da construção da União Europeia, estabelecendo-se uma cidadania supranacional, uma identidade coletiva e um vínculo entre as pessoas e as instituições europeias.Visibilidade: Pretende-se reforçar a visibilidade dos portais web multilingues ‘Europe Direct’, ‘A Vossa Europa’ e ‘SOLVIT’ como elementos chave de um ‘balcão único’ de informação sobre os direitos dos cidadãos da União. Professor Paulo Costa

FESTA DE CARNAVAL

Juventude e alegria numa noite de frio mas com garantidos momentos de diversão

A Associação de Estudantes promoveu, nas instalações do pavilhão gimnodesportivo do Colégio, o baile de Carnaval. Numa noite fria, muitos foram os que acorreram ao re-cinto, previamente adaptado para o evento e assim puderam partilhar a alegria do momento com música, convidados es-peciais e muita animação. Os demais aspetos a ter em conta

numa iniciativa deste âmbito, em especial as questões da segurança, estiveram bem salvaguardados. O empenho e o esforço de todos para que o evento decorresse no melhor dos ambientes foram essenciais para o sucesso da iniciativa. Algumas das fotografias que aqui publicamos espelham o entusiasmo e alegria reinantes.

CARNAVAL

Exposição de máscaras carnavalescas dá cor à escolaNuma iniciativa que deu colorido aos espaços do colégio, os nossos alunos mais pequenos prepararam um conjunto de trabalhos alusivos à época carnavalesca.

Os trabalhos, diversificados, foram elaborados no decor-rer das aulas de ET. E o conjunto interessante de máscaras carnavalescas, assim concretizado, foi alvo da atenção do En-trelinhas, que registou alguns desses trabalhos. Durante o período que antecedeu aquela data, os traba-

lhos estiveram em exposição, em locais de destaque, poden-do ser por todos observados a apreciados.

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Professores Fernando Vicente e Alexandra Salomé

Caros leitores e cientistas, Cá estamos mais uma vez com alguns apon-tamentos relativos à Ciência. Ciência que “se fez”, que “acontece” e que “dá a conhecer e explica”. Mas vamos por partes: já pensaram em contar moléculas? Pois foi isso mesmo que um químico italiano resolveu fazer há “alguns” anos atrás! temos também um relato do asteróide que “passou próximo” do nosso planeta e daremos a conhecer algumas características de um animal muito especial (apesar dos espinhos!) Saudações científicas!

-------------------------------------------------coNtaNdo moLécuLas…!

Amadeo Avogadro foi dos primeiros cien-tistas a distinguir átomos de moléculas - afir-mou que a água era composta por moléculas de H2O -, e é conhecido pela sua famosa lei: “Nas mesmas condições de pressão e tem-peratura, volumes iguais de gases diferentes contêm o mesmo número de partículas”. Esta lei estabeleceu uma constante muito impor-tante – a constante de Avogadro – que é o número de partículas (átomos, moléculas e iões) existentes em um mol (quantidade de matéria) de qualquer substância (cujo valor é de 6,022x1023). Graças a Avogadro, conseguimos saber que nas condições de pressão e temperatura nor-

mais, em 22,4 dm3 de um gás qualquer existem 6,022x1023 moléculas. Ora, podemos dizer que 22,4 dm3 nem é as-sim “grande coisa”, portanto contar 6,022x1023 partículas nem é muito difícil … Não se enga-nem. Mesmo que contássemos 10 milhões de moléculas por cada segundo, levaríamos 2 mil milhões de anos a contar essa quantidade de moléculas. Por isso, não tentem isto em casa (nem em qualquer lugar). Ainda assim é difícil imaginar a grandeza deste número? Imaginemos outro caso: se em-pilhássemos 6,022x1023 folhas de papel, cada uma com 0,025 mm de espessura, teríamos uma altura 100 milhões de vezes maior que a distân-cia da Terra ao Sol. é caso para dizer: até o infinito e mais além!... Ana Beatriz Oliveira, 10º A1-------------------------------------------------O asteroide que “passou próximo” da Terra...

  Fomos “bombardeados” pela comunica-ção social, durante dias, com a notícia: ”No dia 15 de fevereiro de 2013, o pequeno asteroide 2012 DA14 vai passar muitíssimo perto do nos-so planeta! Ele dirige-se em direção ao polo Sul e passará pela Terra, cruzando o sentido Sul--Norte. A sua passagem pelo sistema Terra-Lua deverá durar cerca de 33 horas.” Quando diziam perto, referiam-se a 27.700 quilómetros acima da superfície terrestre, bem fora da atmosfera da Terra, mas dentro do cinturão de satélites em órbita geoestacionária, usados para tele-comunicações e monitorização climática, que circundam a Terra a 35.800 quilómetros acima da superfície. Segundo o Programa de Objetos Próximos à Terra da NASA, não havia razões para preocu-pações, pois o caminho do asteroide já tinha sido calculado com precisão e as observações obtidas garantiam que não havia nenhuma hipótese deste corpo celeste estar em rota de colisão com a Terra. Mas se realmente ocorresse esse impacto, os cientistas não têm dúvidas que a devastação seria enorme.

Todo este fenómeno deixou a comunida-de científica em alvoroço, uma vez que a pas-sagem deste corpo celeste lhes proporcionou uma oportunidade única de estudarem um corpo celeste tão próximo. Os cientistas da NASA estimam que um asteroide, com dimen-sões semelhantes às do 2012 DA14, passe tão perto da Terra, em média, a cada 40 anos. A próxima aproximação será em 16 de feve-reiro 2046, quando o asteroide passar a uma dis-tância de 1.000 milhões de km a partir do ponto central da Terra.

mas, afinal, o que é o asteroide da14? O asteroide 2012DA14 é um pequeno corpo rochoso catalogado como um “objeto próximo à Terra” (ou NEO, Near-Earth Object). Os cálculos indicaram que ele apresenta, aproximadamen-te, 45 metros de diâmetro com uma massa de cerca de 130.000 toneladas. Os cientistas acre-ditam que existam cerca de 500 mil asteroides próximos da Terra do tamanho do 2012 DA14.adaptado de: nasa.gov Gonçalo Soares 10ªA1-------------------------------------------------OURIÇO-CACHEIRO - conheces?

O ouriço-cacheiro (Erinaceus europaeus) é um mamífero que apresenta o corpo coberto por espinhos (cerca de 6 mil) que, na verdade, são pelos modificados. Quando se sente amea-çado, enrola-se sobre si próprio, escondendo as suas pequenas patas e as áreas sem espinhos, transformando-se numa “bola com picos” bas-tante difícil de penetrar. Não existe dimorfismo sexual entre machos

e fêmeas. Os ouriços são animais principalmen-te noturnos, que se alimentam principalmente de insetos, caracóis e lesmas. Os seus predado-res principais são as corujas e os furões. Muitas vezes é confundido com o porco--espinho. Mas isso não é correto! O ouriço pre-fere comer insetos, enquanto o porco-espinho é um herbívoro roedor. Uma outra diferença importante entre estas duas espécies é que os espinhos do ouriço, ao contrário dos do porco--espinho, não se soltam naturalmente, nem são venenosos. Os ouriços são animaizinhos pequenos, mas de grande importância para o Homem! Graças à sua alimentação, libertam a natureza do excesso de outros bichos que podem preju-dicar, por exemplo, a agricultura. Na verdade, os ouriços são grandes comilões, sendo capazes de comer várias vezes o seu próprio peso em insetos e outros animaizitos. O ouriço hiberna no inverno durante apro-ximadamente 3 meses, mas antes recolhe co-mida e mantimentos para a sua hibernação. Bem gordinho, enrosca-se num ninho de folhas secas, onde permanece em sono profundo. O ouriço-cacheiro, em hibernação, apenas respira de seis em seis minutos, ou seja, 200 vezes mais devagar do que é habitual, nas estações do ano mais favoráveis. A sua temperatura pode descer de 32° C para cerca de 6° C! Espetacular, as soluções que a nature-za e os animais encontram para os «dias maus»! Professora Alexandra Salomé-------------------------------------PAssAMInUTOs...descobre, na vertical, horizontal ou posição invertida, o nome de dez ani-mais CARNÍVOROS. Atenção, poderás encontrar outros cujas preferências alimentares sejam plantas ou parte delas, e esses são intrusos nes-ta sopa de letras...

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TEAKwONDO

Temos campeã: Joana nogueira, campeã nacional sub 21

olá, Joana,com que idade iniciaste a prática do taekwondo?

Iniciei a prática de Taekwondo com nove anos.

Há quanto tempo praticas?Pratico esta modalidade olímpica há 6 anos.

onde praticas?Pratico Taekwondo em Castelo de Paiva, no Ginásio Taekwondo Clube Paivense.

Nesse espaço há outros atletas femininos?Sim. Somos catorze atletas femininos.

o que motivou a opção por essa moda-lidade?

O que me levou a praticar esta modalidade foi o facto de ser uma arte marcial e foram também colegas meus e do meu irmão, que já eram praticantes, que nos incentiva-ram. Embora gostando muito de desporto,

quando comecei a praticar esta modalidade olímpica foi apenas por mera curiosidade; os treinos eram muito exigentes fisicamente, mas rapidamente fiquei fascinada. Comecei por treinar Taekwondo só para manter a mi-nha forma física e, mais tarde, dediquei-me à competição.

sendo uma rapariga, isso trouxe algu-ma dificuldade acrescida?

Não. Os treinos no ginásio são feitos em con-junto e não há distinção de sexos.

Habitualmente, não vemos praticantes femininos dessa modalidade. Qual será o motivo?

Pelo contrário, cada vez mais existem atletas femininos nesta modalidade.

e a reação dos teus pais, qual foi?Os meus pais encararam bem a opção por esta prática desportiva, já que nos transmite algu-ma segurança e confiança em nós próprios.

tens já, podemos dizer, vida de cam-peã. como és capaz de conciliar a es-cola com a exigente prática desportiva?

Todos os dias, levanto-me às 06:00h da ma-nhã para ir para o Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas. Chego a casa, (excepto à quarta-feira) às 18:30h. Faço os trabalhos da escola e treino todos os dias no meu ginásio,

no ginásio em Canedo ou no ginásio das Cal-das de São Jorge.é bastante cansativo, mas como diz o ditado “Quem anda por gosto não cansa”.

Qual o teu atleta de eleição?O meu atleta de eleição no Taekwondo é o Pedro Póvoa, atleta que participou nos Jogos Olímpicos de Pequim; atualmente é selecio-nador nacional de Taekwondo dos escalões Cadetes e Juniores.

o que te leva a considerá-lo assim?é o melhor atleta português de Taekwondo de sempre, é muito empenhado e está sem-pre pronto para ajudar os atletas.

Que títulos já conquistaste?Participei em várias competições, nas quais obtive resultados positivos e conquistei vá-rias medalhas: tenho 15 de 1º lugar, 3 de 2º lugar e 1 de 3º lugar. Entre estas destacam-se as seguintes: Fui Campeã Nacional por quatro vezes, na época de 2010/2011, na categoria de Cadetes -44Kg; na época 2010/2011, na categoria de Juniores -44Kg, sou a atual Cam-peã Nacional na categoria de Juniores -49Kg e sou também a atual Campeã Nacional na categoria de Sub21 -53Kg.

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a atleta entrevistada, nesta edição do entrelinhas, é a nossa aluna Joana Nogueira. a Joana, aluna do 10º a4, tem vindo a destacar-se na prática desportiva e o seu percurso encerra já um conjunto assinalável de títulos. com um ar simpático e delicado, prestou-se a responder a algumas questões que lhe colocamos.

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A Geografia enquadra-se, portanto, entre as Ciências da Terra/Natureza e as Ciências Sociais/Humanas, entre as quais estabelece uma espécie de “ponte”, e relaciona-se com uma multiplicidade de áreas do saber sem, contudo, entrar no seu objeto de estudo. O esquema seguinte mostra-nos de que forma a Geografia se localiza numa “encruzilhada” de saberes. Não obstante a ligação da Geografia a múltiplas áreas do saber, esta ciência apresenta, no entanto, um objeto e um mé-todo de estudo próprios. O objeto de estudo da Geografia é a superfície terrestre, materializada em diferentes paisagens, onde se verificam inter-relações recíprocas entre fenómenos físicos e humanos. Como dizia o geógrafo Vidal de La Blache, fundador da escola de ge-ografia francesa, esta ciência de síntese tem uma singular apti-dão, ao contrário de muitas outras, para “analisar a realidade no seu todo e não fragmentar o que a Natureza junta”. Quanto ao método de estudo geográfico, este processa-se

em quatro etapas: a observação, in loco ou de forma indireta (fotos, filmes, livros, mapas, internet), para o qual é imprescindí-vel o “olho clínico” do geógrafo; a localização, referindo de for-ma rigorosa onde ocorreu o fenómeno em estudo; a descrição, procedendo à identificação dos elementos naturais e humanos da paisagem, e a explicação ou interpretação, estabelecendo relações entre os elementos de forma a explicar a organização do espaço e a propor soluções para a sua melhoria. Ao ocupar um lugar de charneira no conjunto das ciências (naturais e humanas), a Geografia subdivide-se em dois ramos principais: a Geografia Física e a Geografia Humana. Enquanto a Geografia Física tenta explicar as caraterísticas naturais da superfície terrestre (através de ramos como a Geomorfologia, a Hidrologia, a Biogeografia ou a Climatologia), a Geografia Humana estuda a interação entre as sociedades e o território. Estes dois ramos da Geografia, que têm metodologias de análise diferentes, apresentam, em comum, o objeto de estu

ciÊNcias da terra e da NatureZa

ciÊNcias sociais e HumaNas

do – a análise do espaço geográfico terrestre. Atualmente, a Geografia tenta dar um modesto contribu-to para uma melhor compreensão do espaço em que vive-mos, ajudando a criar cidadãos que analisem o território de forma crítica e responsável, e que, em relação às questões sociais, económicas e ambientais do mundo atual, “pensem globalmente, mas ajam localmente”. Professor José Eduardo Pascoal

A GEOGRAFIA

Ciência de “encruzilhada” ou de cruzamento de saberessegundo orlando ribeiro, a Geografia é a “ciência que estuda os fenómenos naturais e humanos, que consti-tuem fenómenos da superfície terrestre, nas suas relações e interações recíprocas”. apesar desta área do saber ser objeto de estudo desde a antiguidade, a Geografia, enquanto ciência autónoma, surgiu apenas no final do século XiX, quando começou a fazer parte dos currículos universitários. deixou, assim, de ser apenas uma simples enumeração de montanhas, rios e cidades, para se colocar ao lado da investigação científica e não só descrever e inventariar, mas também raciocinar e explicar.

 

RATES PARK, OU COMO SER RADICAL POR UM DIA

na Póvoa de Varzim para uma jornada diferenteNo passado dia 15 de fevereiro de 2013, os alunos do 12º do curso tecnológico de desporto participaram numa vi-sita de estudo ao Rates Park, na Póvoa de Varzim, um parque de atividades radicais. a organização desta atividade ficou a dever-se à aluna sara sousa, no âmbito do seu projeto final.

Com saída pelas oito e meia da manhã, os alunos, ansiosos, dirigi-ram-se até ao parque para partici-par em atividades radicais. No período da manhã, algumas atividades preencheram o tempo. Assim, houve a possibilidade de ex-perimentar o PowerFan, que consiste na descida de um tronco de uma árvore; o percurso aventura terres-tre, que é uma imitação de exercí-cios militares, foi também uma das

atividades; e o arvorismo, atividade que consiste na passagem de árvore para árvore pelos seus topos, com vários obstáculos, agradou a maio-ria; o pedalkart, que é a é a condu-ção de karts, serviu para descontrair e brincar um pouco. Houve ainda tempo para a escalada e o slide. O almoço, no parque e com lan-che ambulante, proporcionou um grande convívio entre professores e alunos.

No início da tarde, a última ati-vidade prometia. Os alunos pros-seguiram para o rio Cávado, onde puderam fazer canoagem. Por sinal, no percurso havia uma árvore com um baloiço de movimen-to pendular... é claro que os alunos aproveitaram a oportunidade para se pendurarem e mergulharem. Es-tes momentos foram vividos com enorme satisfação, com adrenalina e diversão à mistura.

Os responsáveis do Rates Park foram bastante prestáveis, e de grande competência técnica. Este dia foi um dia diferente, e correu tudo como devia e esperava, apesar do risco que sempre acom-panha quem se dedica a atividades radicais. O tempo foi uma grande ajuda, pois permitiu aos alunos

mergulharem, fazerem a atividade de canoagem à vontade e criar um melhor ambiente. Regressamos ao Colégio por volta das cinco da tarde, a tempo de os alunos seguirem de autocar-ro para suas casas. Foi um dia can-sativo, mas que valeu a pena. Sara Sousa, 12º Desporto A

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Os alunos dos três anos aderiram, em massa, ao convite e proporcionaram uma manhã de muita animação e diversão a todas as crianças que nele participaram. Os alunos apresentaram várias peças de teatro, promo-veram danças e auxiliaram na distribuição das prendas de Natal que a Junta de Freguesia ofereceu a todas as crianças presentes. No dia 20 de dezembro, na parte da tarde, realizou-se a Festa de Natal para os Seniores da freguesia. O espetáculo decorreu no mesmo local e os alunos apresentaram várias peças de teatro, promoveram danças, animações folcló-ricas e canções, além de prestarem o seu auxí-lio no lanche convívio que se seguiu. Alguns alunos participaram, ainda, num jantar solidário para as pessoas mais carencia-das da freguesia. Nos vários eventos, os alunos demonstra-ram grande dinamismo, alegria, entusiasmo e muito empenho. Estão, pois, de parabéns!

Importa também endereçar um obrigado à Junta de Freguesia de Santa Maria de Lamas por possibilitar estes momentos de convívio com as gentes da freguesia a que pertencemos. No dia 7 de dezembro, no Colégio, os alunos das duas turmas de animação, em conjunto com os elementos das Danças Ur-banas, apresentaram uma coreografia de Natal, durante o segundo intervalo da manhã (flash-mob), para que todo o Colégio pudesse participar, divertindo-se, e sentir o espirito de Natal a chegar. Já no dia 10 de fevereiro, as turmas do 11º

e do 12º ano de Animação Sociocultural par-ticiparam nas atividades Carnaval para Bebés e Baile de Carnaval para Bebés, realizadas no Complexo Desportivo do Colégio, a convite da professora Carla. De entre as demais ativi-dades, os alunos realizaram moldagem de ba-lões, pinturas faciais e atividades de animação. Com a sua participação, estes grupos de alu-nos conseguiram acrescentar animação, diver-são, boa disposição e proporcionaram um dia diferente para os bebés e suas famílias. O Curso Profissional de Animação Socio-cultural e Curso Profissional de Turismo Am-biental e Rural contam facultar mais notícias no próximo número do nosso Jornal, pois até ao final do ano letivo muitas outras ativida-des serão desenvolvidas! Sempre com muita animação e boa disposição. Professor Carlos Nunes, Daniela Alves (12ºAS), Márcia Silva e Eliana Ribeiro (11ºAS)

Os alunos ficaram hospedados na Pousa-da da Juventude de Vilarinho das Furnas. No mesmo dia da chegada, após o jantar--piquenique no salão de convívio das ca-maratas, deslocamo-nos, de autocarro, até à Fonte Hidrotermal de Lobios, em Espanha. No segundo dia, realizamos uma cami-nhada de cerca de 12 km através do meio ambiente do Gerês, onde pudemos observar paisagens naturais deslumbrantes; e, de se-guida, deslocarmo-nos, de camioneta, para as Termas do Gerês, onde ficamos a conhecer as qualidades medicinais que aquelas águas têm. Os alunos que assim o entenderam, tive-ram a oportunidade de provar a água e per-ceber o seu sabor. Depois do almoço, visitamos o Cantinho

do Antigamente, onde tomamos conheci-mento das etapas necessárias para a pro-dução do pão, desde a malha do milho até que entre no forno. Após a visita ao Cantinho, dirigimo-nos à Equidesafios onde tivemos a oportunidade de conhecer a raça de cavalos Garrana, típica da região.

Ainda nessa noite pudemos conviver en-tre turmas, numa saída a um bar local (foi o momento necessário para diluir, de certa for-ma, pequenas dificuldades geradas durante a visita) e pudemos, juntamente com os profes-sores acompanhantes, dançar e cantar, numa espécie de despedida.

Na manhã seguinte visitamos o Museu Etnográfico de Vilarinho das Furnas e pude-mos ver como eram as casas e a vida daquela população já extinta. No geral, os alunos ficaram muito agra-dados com a visita e, claro, recomendam-na. 11ºAS, Rute Silva e Cátia Rodrigues

Acompanhados pelos professores Daniel Pedrosa e Carlos Guimarães, os alunos foram recebidos pelo conhecido músico e produ-tor Paulo Barros. Na visita foram prestados esclarecimentos sobre a indústria musical, o estúdio, os equipamentos, o processo de gra-vação e posterior edição musical.

ALUNOS DOS CURSOS PROFISSIONAIS MOSTRAM O SEU VALOR E DINAMISMO

natal e Carnaval, dois momentos com Animação

ALUNOS DE TURISMO E DE ANIMAÇÃO VISITAM O GERÊS

Três dias de são convívio num ambiente puro marcam a diferença

CURSO DE MULTIMéDIA...

com anima(som)

a turma do 10º ano do curso profissional de turismo ambiental e rural e o 11º do curso profis-sional de animação sociocultural realizaram uma visita de estudo ao Parque Nacional Peneda--Gerês nos dias 25, 26 e 27 de janeiro.

a turma do 10º ano do curso profissional de multimédia realizou uma visita de estudo ao estúdio de gravação e edição de som rec n’ roll, em Vila Nova de Gaia, no dia 25 de janeiro.

No final do 1º período, as turmas do Curso Profissional de Animação Sociocultural (11º e 12º ano) e o 10º ano do Curso Profissional de Turismo Ambiental e Rural, foram convidados, pela Junta de Freguesia de Santa Maria de Lamas, para organizar e a participar nos eventos Festas de Natal das Crianças e dos Seniores. Uma das Festas de Natal foi direcionada para as crianças da freguesia, evento que se realizou na manhã do dia 22 de dezembro, no Auditório da Freguesia.

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O ritmo de vida é alucinante, e o bombardeamen-to de informação constante… Tudo é fugaz e descar-tável… Teme-se o desconhecido, e o sentimento vi-gente é de impotência. O stress, a frustração e o desespero aumentam a um ritmo vertiginoso… O risco de apatia é eminen-te… Alerta! Alerta! Neste reino, um temível vilão põe em marcha toda

uma operação que mantém este sistema a funcionar e bloqueia o acesso ao conhecimento… Quatro habitantes conseguem furar o sistema, em-barcando para reinos de conhecimento específicos, onde o conhecimento se propaga a alta velocidade.

Na pele de super-heróis, e ouvindo nas suas mentes o apelo dos seus habitantes, decidem voltar à terra na-tal. E a bordo do EUREKA partem numa longa aventura em busca do conhecimento perdido, ou na iminência de... PmatE

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Este dia pautou-se por uma série de ati-vidades desenvolvidas pelos nossos alunos, desde as exposições de trabalhos elaborados no Clube de Inglês, aos jogos lúdico-didáticos: crosswords, puzzles, Guess Who, entre outros. A cereja em cima do bolo neste dia, tão

deliciosamente intenso, foi o teatro apresen-tado ao 3º ciclo (parte da tarde) e Secundário (parte da manhã) pela Companhia de Teatro avalon, onde todos aprenderam, interagiram e se divertiram. Para abrilhantar este dia dedicado à lín-

gua inglesa - e seguindo também uma práti-ca já habitual -, o Grupo de Inglês mimou os professores com um soberbo British tea com scones, butter cookies, brownies, muffins e bolo inglês, entre outras iguarias tipicamente britâ-nicas, que deliciaram todos os presentes. Dá até vontade de dizer, em tom de brin-cadeira, “Long live the British Day” A Delega-da de Inglês

ENGLISH DAy

Um dia preenchido com teatro e múltiplas atividades dando seguimento a uma prática já estabelecida, no passado dia 8 de fevereiro celebrou-se o Dia do Inglês na nossa escola.

CAMILO CASTELO BRANCO

Uma interessante visita de estudo à casa-museu“Ele foi um Homem. amou, lutou, chorou, viveu emoções extremadas…”

No dia vinte de fevereiro, os alunos das turmas 11º d, 10ºa5 e 10ºB, acompanhados pelos pro-fessores Graça reis, conceição couto, João sousa e Joaquim Gautier, visitaram a casa-museu de camilo castelo Branco, em s. miguel de seide, famalicão.

Esta casa-museu de aspeto campestre, romanesco até, que, de forma autêntica e fa-miliar, preserva a essência da ilustre alma que nela habitou (mas que, acima de tudo, nela viveu), trouxe-nos a sensação de viajarmos para o tempo de Camilo. Foi como se o co-nhecêssemos realmente, ao olharmos a ca-deira onde recebia as visitas, a cama onde se sentava e conversava com os seus fantasmas em noites de insónia… E rimos face a comen-tários tecidos a outros escritores pela sua ín-

dole (ditos pela voz do nosso guia, em tom de representação teatralizada…). Era fantástica a forma como este poeta não era bajulador e não cedia a opiniões alheias! Apesar do conhecimento prévio sobre a atribulada vida sentimental de Camilo, a visita ao local onde viveu com o grande amor da sua vida mostrou-nos que Camilo não é só um escritor, por vezes, esquecido nas prate-leiras da juventude atual. Também foi um ho-mem apaixonado, que existiu num passado

que devemos aproximar do nosso presente de alunos. Ele foi um Homem. Amou, lutou, chorou, viveu emoções extremadas… Nesta casa, constatamos também a pre-sença da mulher que o acompanhou, Ana Plácido e que enfrentou toda uma sociedade em prol do amor. Foi uma tarde proveitosa e divertida.

Aprendemos e convivemos. Até tivemos a visita da chuva… O que posso dizer mais é apenas um enorme “Obrigada!” aos professores que tor-naram possível esta visita, pois permitiram que alargássemos os nossos horizontes rela-tivamente a esta figura que deu alma e cora-ção à Literatura Portuguesa. Ana Rita Oliveira, 11ºD

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Este é um mundo que toca o caótico: onde há demasiada informação, mas ausência de conhecimento para a filtrar.

Mostra a tua garra participando no PmatE 2013:

23 > 24 de abril 2013 — Universidade de Aveiro

Competições Nacionais de Ciência.

Inscrições até 31 de março. Participa!

Informa-te junto ao teu professor de Matemática.

 

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Eram sete e sete da manhã quando o comboio intercidades chegou. Treze alunos, uns do 11º ano e outros do 12º ano do curso de Artes Visuais, acompanhados pela Profes-sora Margarida Coelho e pelo Professor Carlos Cancelinha aguardavam na plataforma. A viagem foi um pouco longa. Contudo, nada estragou a tran-quilidade e a boa dis-posição que se fazia sentir - uns ouviam música, outros fala-vam, outros até apro-veitaram para saciar a sua fome, enquanto outros aproveitavam o tempo para descansar mais um pouco. Por volta das dez horas da manhã chega-mos a Santa Apolónia a tempo de fazer uma oportuna pausa para tomar café e esticar as pernas. Posto isto, todo o grupo se dirigiu para a esta-ção de metro de Santa Apolónia onde apanharia o metro para a Fundação Calouste Gulbenkian. À chegada, foi possível observar todo o entusiasmo na procura e compra dos bilhetes, na azáfama para depositar casacos e malas no bengaleiro… Entretanto, lá descobrimos a en-trada para a exposição Idades do Mar. Ora, no espaço da exposição, foi engra-çado observar a dispersão do grupo, bem como o olhar reflexivo de cada um, como que procurando respostas dentro daquelas obras seculares, imaginando, por momentos,

as pinceladas, as junções de cores, o artista, o conceito da obra em si. Observamos obras de Van Goyen, Lorrain, Turner, Constable, Friedrich, Courbet, Boudin, Manet, Monet, Signac, Fattori, Sorolla, Klee, De Chirico e Hooper e ainda os portugueses Henrique Pousão, Amadeo de Souza-Car-doso, João Vaz, Maria Helena Vieira da Silva e Menez, entre outros. é indescritível a sen-sação de estar diante da obra original de no-mes que nos remetem para a História da Arte. São artistas que estão separados de nós por séculos, outros, por décadas. Contudo, creio que o deslumbramento sentido tenha sido semelhante ao deslumbramento que outros sentiram noutras épocas face àquelas obras. Posto isto e após visitar a exposição Ida-des do Mar, partimos para os jardins da Fun-dação, onde tivemos um agradável almoço--piquenique, com vista para o lago e num dia que prometia, pelo sol que se fazia sentir. Após o almoço, dirigimo-nos, de metro,

para o Chiado, onde iríamos visitar o MUDE. A exposição no MUDE incidia essencial-mente em áreas como o Design e a Arquitetura. Após colocar as malas nos cacifos, a sen-sação cativante daquele espaço invadiu os vi-sitantes, essencialmente pela magnitude e pelo aspeto inacabado das suas estruturas. é um es-paço bastante agradá-vel que, de certa forma, se insere na cultura ur-banista da Nova Lisboa. De seguida, e por-que a hora de partida rumo a Espinho vinha longe, usufruímos da melhor forma o tempo disponível para co-nhecer melhor aquela zona da capital.

Nesta pequena pausa do dia, aproveita-mos não só para conhecer a zona do Chiado, bem como para observar toda aquela junção de etnias, culturas e artistas que se faziam sentir nas ruas, ora pelo suave som de um sa-xofone, ora pelas suas danças e batidas. As fantásticas fachadas dos edifícios con-ferem às ruas magnitude e rara beleza. Mas as pernas já pesavam! Um café no Starbucks serviu para retemperar forças. O dia, que tão rápido começou, terminava ra-pidamente. O sol foi desaparecendo entre as fachadas e o frio começou a ganhar força – faltava a derradeira caminhada até à Estação de Santa Apólonia. E assim partimos para Espinho... obser-vando, pelos vidros, a nossa “Velha Lisboa”.Lucas, 12ºB

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FUNDAÇÃO GULBENKIAN E MUDE

Dois destinos, numa visita de estudo empolgante

seis horas da manhã e uma gélida brisa matinal - era assim o tempo em espinho, naquele dia 26 de janeiro. treze alunos e dois professores rumariam a Lisboa para usufruir de um dia que prometia ser diferente. a fundação de calouste Gulbenkian, nessa mesma semana, encerrava a exposição Idades do Mar, motivo mais do que suficiente para respirar o ar da nossa capital.

ENGLAND, SwEET ENGLAND!

carnaval é sinónimo de brincadeira, diversão, boa disposição. e foi nesta época e com este es-tado de espírito que um grupo de alunos do colégio de Lamas do 3º ciclo e secundário viajou até terras de sua majestade isabel ii. A visita decorreu do dia 9 ao dia 13 de feverei-ro e o frio, a neve e a alegria foram uma cons-tante, assim como a avidez de ver, conhecer e aprender. A profícua partilha entre os nossos alunos e as famílias de acolhimento inglesas, as atividades lúdico-didáticas e as visitas cul-turais engrandeceram o universo dos nossos alunos tornando-os, com certeza, mais ricos académica e humanamente. Nesta viagem, os alunos tiveram a opor-tunidade de conhecer e de percorrer os lo-cais de Peterborough, uma cidade de grande riqueza histórica. Para além de Peterborough, visitaram a

mundialmente famosa cidade de Cambrid-ge - graças à sua emblemática e conceituada Universidade -, calcorreando também o seu centro histórico. E, como não podia faltar, usufruíram de um dia inesquecível na incontornável cidade de Londres. Aí, regozijaram-se com os seus grandiosos e afamados monumentos, desfru-taram de um cruzeiro no Tamisa e divertiram--se na Madame Tussauds. Enfim, um misto de coisas boas e saudá-veis que, tal como ressalvou um Encarregado de Educação, “é muito importante e faz os miúdos crescer”, o qual também demonstrou

gratidão ao Colégio pela organização destas viagens. E como dizia John Steinbeck, “Não são os Homens que fazem as viagens, mas sim as viagens que fazem os Homens”.

No regresso, repletos de felicidade e sa-tisfação, já alguns alunos já diziam “England, sweet England”. Professora Fátima Amorim

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oria M, e aqui surge a vertente filosófica do trabalho. São levantadas as questões que sempre abalaram o homem: as questões metafísicas. Deitando por terra todos os conceitos com que regemos a filosofia e a religião, a física surge como a resposta para o natural e o sobrenatural e como base para a descoberta de nós próprios. Em suma, o Grande Desígnio é muito mais que um glossário de fórmulas ou teorias: é um guia, baseado na ciência, para responder àquilo que a humanidade sem-pre procurou resposta: Quem sou? Onde estou? Quem governa o nosso mundo? Renato Amorim, 12ºA5D

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oLEITURAS

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“O Feitiço da Índia” narra a história de três homens em três tempos: José Martins, degredado na armada de Vasco da Gama, o primeiro português a chegar à Índia; Augusto Martins, o único português a permane-cer em território de Goa após a invasão das tropas da União Indiana em 18 de Dezembro de 1961; e o narrador, des-cendente de José Martins e filho de Au-gusto Martins, que, em 1975, partiu para Goa à procura do pai e ali permaneceu até hoje. Todos eles se apaixonaram por mulheres indianas e todos eles se enfei-tiçaram pela Índia. Miguel Real, um dos mais notáveis escritores portugueses contemporâneos, apresenta-nos um retrato apaixonante de Goa e da cultura indiana, da presença portuguesa que, de do-minadora passou a secundária, e uma visão dos Descobrimen-tos. Um romance histórico fascinante. Professor João Sousa

Uma reflexão sobre a condição humana

O filme “John Q.”, de Nicholas Cassavetes, é um exemplo genuíno que demonstra ao público a repercussão que um fil-me pode ter nas suas vidas. “John Q.” retrata o drama de uma família carenciada que, subitamente, se depara com uma realidade ines-perada, na medida em que a sobre-vivência do seu filho depende, rapi-damente, de um transplante de um coração compatível. Desta forma, o filme critica forte-mente não só o preconceito hospi-talar quando se trata da desigualdade social, mas também de-nuncia os inúmeros desfalques efetuados pelas companhias de seguros. Por outro lado, explora com bastante profundidade a sensibilidade do amor paternal, que transpõe quaisquer limites com o intuito de assegurar a sobrevivência de um filho. Somos, assim, confrontados com uma realidade que, a qualquer momento, pode ser vivenciada por um de nós. Assim sendo, a mensagem transmitida pelo filme deve ser tomada como objeto de uma reflexão profunda, donde vá-rias questões emergem. Poderá a sobrevivência humana sobrepor-se sobre leis e regulamentos estabelecidos pela so-ciedade? E, se assim for, que consequências teria na nossa so-ciedade? Não obstante, poderá o amor por um filho levar-nos a trocar a nossa vida pela dele para que ele sobreviva? Ou, porventura, pode-rá o amor por um filho permitir-nos executar as medidas mais extremas, independentemente de prejudi-carmos o próximo? Deste modo, poderá a máxima “Os fins justificam os meios “ ser aplicável nestas situações? São ques-tões fundamentais que podem ser analisadas por todos nós e para as quais o filme lança um alerta. João Soares 12ºA5D

o Grande Desígnio é uma obra de cariz científico que aborda as temáticas das mais recentes descobertas do mundo da Física. Escrito por duas das mentes mais brilhan-tes do globo, este livro é muito mais que manual introdu-tório à física moderna. Aquando da leitura inicial, deparamo-nos com uma introdução ao método científico e a sua evolução. Percor-remos a história da humanidade desde o tempo dos mitos

e lendas até ao momento presente. Neste processo, são perspicazmente introduzidos conceitos teóricos que expli-cam o nosso mundo, como modo de refutar crenças mal fundadas que acompanharam o nosso passado. Conforme avançamos nas páginas, e no tempo, a componente técnica da obra vai sendo cada vez mais prepon-derante, em sintonia com a maior ca-pacidade de explicar o mundo que o homem foi adquirindo. Neste ponto é anunciada a nova teoria de tudo, a Te-

Mais uma viagem no tempo, agora até à época medie-val. O romance conta uma persistente e audaciosa busca, através da Itália, da França e de Espanha, de um manuscrito que alguém terá desmembrado em quatro partes, escondido cuidado-samente e protegido por meio de enigmáticas pistas, que apenas a mente iluminada de Ignazio de Tole-do, o protagonista da história, conse-gue decifrar. No seu rasto, tenebrosas forças do mal procuram apoderar-se desse objeto de culto, que acreditam dar amplos poderes a quem o possuir. O Mercador de Livros Malditos é uma história envolvente, marcada por intrigas, segredos escondidos durante séculos e mistérios que vão para lá do conhecimento de sábios e de alquimistas. Afinal, que segredo poderá conter a chave para o domínio absolu-to do mundo? Professor João Sousa

Um filme, uma visão do homem

O filme é arrebatador. Conta com um elenco fan-tástico, onde se destaca o ator Edward Norton, que já foi nomeado para um Óscar da Academia, na categoria de me-lhor ator. Este filme aborda uma ver-tente do conflito latente entre diferentes tipos sociais, nome-adamente o conflito latente entre brancos e negros, nos Estados Unidos da América; conflito que é extremado por dois irmãos brancos (Edward Norton, “Derek Vinyard” e o irmão mais novo Edward Furlong, “Danny Vinyard”) em relação aos negros, visto que o seu pai foi assassina-do por um grupo de negros. O filme aborda a questão da afirmação da raça negra na América. De facto, o racismo (aversão a outras raças) é um problema que afeta todo o mundo. As pessoas ra-cistas são contra a afirmação das outras raças sobre a sua porque acham a sua superior a todas (daí ter surgido a escravatura/exploração dos povos por estes serem con-siderados inferiores- principalmente a raça negra!). Durante a Segunda Guerra Mundial, Hitler, preci-samente porque considerava a raça ariana superior a todas as outras, provocou essa catástrofe por todos so-bejamente conhecida. Desde então surgiram vários movimentos (skin hea-ds, por exemplo), e na atualidade os sentimentos de xe-nofobia (a aversão aos estrangeiros) surgem, a espaços, por esse mundo fora. Mas não creio que a cor, a cultura ou o credo sejam o que realmente importa. De facto, somos todos seres hu-manos e, no fundo, somos todos iguais. Sinto-me incapaz de odiar outra pessoa só porque esta apresenta um es-tereótipo diferente do meu. Creio mesmo que podemos viver todos em paz e harmonia, respeitando, compreen-dendo e aceitando as diferenças, a caminho da tolerância e da vivência em harmonia. Rita Alves, 12º A5D

O xangô de Baker Street, obra do conhecido apresentador televisivo e humorista Jô Soares, permite um recuo no tempo até ao último quartel do século xIx. O fundo histórico que suporta a intriga, o detalhe e o fino recorte das personagens, promovem uma interes-sente e cativante leitura. Nesta obra, a intriga coloca-nos na corte de D. Pedro II, alvo de um invulgar caso: o último violino produzido por Stradivarius desaparece enigmaticamente. Em paralelo, algumas jovens, vítimas de assassínio, são encontradas. Mas com duas intrigantes pistas: orelhas decepadas e uma corda de um violino no corpo. é neste ponto que, por sugestão de Sarak Bernardt – que naquele ano fazia a sua apoteótica passagem pelo Rio -, o imperador decide recorrer às extraordinárias capacidades dedutivas de Sherlok Holmes, e do inseparável Dr. watson, em auxílio do delegado Mello Pimenta. Daqui em diante, a intriga desdobra-se numa sucessão agradável de situações que, seguramente, vão prender o leitor. Professor Luís Fili-pe Ferreira

Um filme, uma visão do herói…

Muitos filmes obtêm reconhecimento internacional pelo seu valor de produção, pelo desempenho dos seus vários atores ou até por uma direção fenomenal. No entanto, outros, como é o caso de OldBoy, de Chan-wook Park, obtêm tal es-tatuto pelas várias camadas da natureza humana que desnudam de uma forma de-veras arrebatante. Este filme fez-me parar para pensar no que tinha acabado de ver durante uns bons 5 minutos. Imensamente violento, o filme fora feito para causar um enorme impacto na plateia. No entanto, a razão para o reconhe-cimento que este filme terá tido não deriva tanto dos temas que explora, mas sim do modo como o faz. Oldboy joga com a nossa definição de um herói. Inicialmente, o protagonista é nos apresentado como o usual herói injustiçado. O iní-cio do filme é, em si, um crescendo emocional para o protagonista, que se afunda cada vez mais na sua vingança, pela qual eventualmen-te desenvolverá uma compulsiva obsessão. No entanto, Oh Dae-su é sempre apresentado como um herói idílico, infalível e imóvel no cami-nho para a sua vingança. Apesar disso, conforme o enredo progride, vemos o lado mais humano e falível do nosso protagonista reemergir. Podemos observá-lo no final dramático do filme. A vontade e o espírito heroico de Oh Dae-su desmoronam de forma fatal. O lado mais intima-mente humano e fraco do protagonista é revelado e a sua submissão ao destino, em conjunto com o seu desespero, confere a este final um carácter digno do reconhecimento internacional do filme. No final do filme encontrei-me a refletir sobre o que um herói real-mente é. Será que um verdadeiro herói se pode afastar da imagem idílica que geralmente temos dele? Será que a vontade de um herói pode ser alimentada somente pela vingança? E será que os heróis míticos, dos quais lemos e que admiramos, existem na realidade? Poucos filmes conseguem causar o impacto que “Oldboy” conse-gue, até nos primeiros minutos do seu enredo. A exploração que faz da condição humana de um herói, bem como o impacto do isolamento dum ser humano em toda a sua extensão tornou-o um dos melhores filmes que já vi. Rui Nuno, 12º A5D

O XAngô DE BAkER sTREETde Jô SoaresEditorial Presença, 278 páginas

OLDBOyde Chan-wook Parkelenco Min-sik Choi, Ji-tae Yu, Hye-jeong Kang 2003, 120 minutos

O MERCADOR DE LIVROs MALDITOs de Marcello SimoniClube do Livro, 400 páginas

AMéRICA PROIBIDAde Tony Kayeelenco Edward Norton, Edward Furlong, Beverly D’Angelo1998, 119 minutos

O FEITIÇO DA ÍnDIA de Miguel RealDom Quixote, 384 páginas

JOHn Q.de Nicholas Cassaveteselenco Denzel Washington, Robert Duvall, Gabriela Oltean2002, 116 minutos

O gRAnDE DEsÍgnIOde Stephen W. Hawking e Leonardo MlodinowGradiva, 216 páginas

“Não se tem uma biblioteca para arrumar os livros, mas para guardar aqueles que é preciso ler”. Umberto Eco

“Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação.” Chaplin , Charles

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O CCLamas esteve representado por 9 nadadores, sob orientação técnica de Paulo Ferreira. Numa prestação memorável, os nossos nadadores conseguiram 1 medalha de ouro, 2 de prata e 3 de bronze; atingiram 16 finais A e bateram 18 recordes pessoais e 9 Tac´s Na-cionais (alcançaram o 6º lugar coletivo entre 37 clubes, numa prestação superior a outros clubes de renome). Os destaques vão para o atleta Simão Capitão que, depois de ter vencido as elimi-natórias dos 100 metros bruços, no período da manhã, nas finais que tiveram lugar da parte da tarde estabeleceu um novo máximo do Meeting Internacional do Estoril, com o magnifico tempo de 1.05.88’’, a melhor marca masculina do Meeting (e por isso foi também premiado!). E nos 100 metros mariposa, esta-beleceu novo recorde pessoal.

Por seu turno, o Luís Soares esteve fan-tástico, pois foi medalha de prata nos 100 metros mariposa, também com novo recorde pessoal, na final A; nos 200 metros estilos al-cançou a medalha de bronze, com um novo máximo pessoal; e já na sua 3ª final, alcançou o 5º lugar na final A dos 100 metros costas; na prova de estafetas, alcançou dois novos má-ximos nos 50 livres e 50 costas. O Alexandre Amorim alcançou a medalha de prata nos 100 bruços e participou na final A dos 100 metros costas e 200 estilos, fican-do classificado em foi 5º e 8º, respetivamen-te; a Beatriz Cardoso alcançou duas finais A, nos 100 metros mariposa, com novo máximo pessoal; alcançou a 5ª posição na final A e nos 200 estilos fez 6º lugar; a Mariana Ribeiro (inf B) alcançou duas finais nos 100 mariposa e foi a 4ª posicionada, com novo máximo; nos 100 livres foi 7ª na final A com recorde pessoal. O

Tiago Barbosa alcançou a final A dos 100 bru-ços, na qual ficou em 4º lugar; já nos 100 mari-posa alcançou novo recorde pessoal; Gabriel Pereira alcançou a final A dos 100 costas e obteve a 7ª posição final com novo máximo; o Rodrigo Reis, na final A nos 100 mariposa, ficou posicionado na 7ª posição; e o Marce-lo Rocha obteve o 12º lugar nas eliminatórias

dos 100 bruços. Um dos momentos mais brilhantes desta participação ocorreu na prova de estafetas de 4x50 livres, na qual participaram o Luís Soares, a Mariana Ribeiro, o Alexandre Amorim e a Beatriz Cardoso. Estes nadadores alcançaram o bronze coletivo, atrás do Sporting Clube de Portugal e do Algés. Também nos 4x50 esti-los, os nadadores Luís Soares (costas), Tiago Barbosa (Bruços), Mariana Ribeiro (Mariposa) e Beatriz Cardoso (livres) alcançaram o bronze imediatamente atrás do Algés e do SCP. Estão todos de parabéns por mais um feito para a natação Lamecense (nadadores, treinadores, assim como os pais e dirigentes do clube que apoiaram mais esta participa-ção brilhante destes jovens nadadores). Com-plexo Desportivo

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OLDBOyde Chan-wook Parkelenco Min-sik Choi, Ji-tae Yu, Hye-jeong Kang 2003, 120 minutos

MEETING INTERNACIONAL ESTORIL

Ouro, prata e bronzepara os atletas do Colégio de Lamas

decorreu, nos passados dias 16 e 17 de fevereiro, nas Piscinas da alapraia (25m), a 18ª edição do Meeting internacional do estoril, prova organizada pela associação de Natação de Lisboa (aNL). estiveram presentes, na prova, 255 nadadores (127 masculinos e 128 femininos), em re-presentação de 37 equipas.

OPEN VALE DO SOUSA

nadadores do Clube Colégio de Lamas brilhamcom ouro, prata e bronze, em 7 pódios

decorreu o i oPeN Vale do sousa, destinado às categorias de infantis, juvenis e juniores, um evento que contou com a participação de 407 nadadores (242 masculinos e 165 femininos) em representação de 26 clubes.

O CCLamas esteve representado por 18 na-dadores (6 infantis, 7 juvenis e 6 juniores), sob orientação do técnico Paulo Ferreira, coadjuva-do pelas delegadas Ana Filipa e Soraia. A brilhante prestação dos jovens nadado-res do Colégio de Lamas permitiu arrecadar 7 medalhas (1 de ouro, 3 de prata e 3 de bronze), nas 23 finais conquistadas, 15 Tac s para os Na-cionais, 12 Tacs zonais, 5 recordes do clube Ab-solutos e 39 recordes pessoais. Estes resultados elevaram o clube à 8ª posição, entre 26 outras equipas e ficou no TOP 10 do OPEN, o que é de-veras significativo do valor destes nadadores. O nadador Alexandre Amorim obteve 1 medalha de ouro e 3 de bronze, no escalão in-fantil; nos 100 metros bruços, venceu o open; nos 200 bruços, obteve a medalha de bronze, assim como nos 200 estilos. O Simão Capitão arrecadou 2 medalhas de prata e dois recordes de clube absolutos nos 100 metros bruços ; o João capitão alcan-çou a medalha de prata aos 100 metros mari-posa e o recorde do clube absoluto, nos 100 livres; o Tiago Barbosa obteve medalha de bronze nos 100 metros bruços; o Luís Soares obteve 1 recorde do clube absoluto nos 100 costas e na final ficou em 4º lugar (nos 200 costas e 100 mariposa atingiu as finais A fican-do em 7º e 5º lugar respetivamente); a Beatriz Cardoso chegou à final nos 100 livres e nos 200 estilos, com novo recorde do clube abso-luto nos 200 livres; a Mariana Ribeiro, Infantil B, obteve 3 Tacs Nacionais de Verão nos 100 e

400 livres e 100 mariposa, alcançando 2 finais A; o Gabriel Pereira alcançou 2 Tacs zonais nas eliminatórias (mas por lesão ficou impossibi-litado de disputar as finais); o Marcelo Rocha, com 2 recordes pessoais; o Joel Peixoto bateu o recorde pessoal nos 100 livres, assim como Daniel Magalhães, o Alexandre Coelho e o João Pimentel; o Rodrigo Silva, com novo re-corde pessoal nos 100 costas; a Carolina Pais e o Tiago silva nadaram próximos aos seus recordes pessoais; a Anabela Ferreira nadou no mesmo tempo dos seus recordes. Nas es-tafetas de 4x100 livres, o João C., o Simão C., a Beatriz C. e Rita Pereira atingiram a final A e classificaram-se em 7º lugar; e na estafeta de 4x100 estilos, com a Mariana R., Simão C., João Capitão e Beatriz C., chegaram ao 6º lugar. é de salientar (e agradecer) mais uma vez o apoio dos pais destes atletas, tanto no trans-porte como no apoio incondicional à equipa. Complexo Desportivo

DESPORTO ESCOLAR

A relação quantidade/qualidade e os bons resultados dos nossos atletasapesar da acentuada redução de grupos/equipa no colégio, a estrutura do nosso clube con-seguiu assegurar valiosos índices de prestação. Para isso, contribuíram os nossos alunos, cerca de 200 inscritos pelas seis modalidades: Badminton, Basquetebol, danças modernas, danças urbanas, ténis e Voleibol.

Se atendermos à participação massiva no corta-mato e nos projetos Mega Sprinter e Nestum Rugby, o Desporto Escolar movimen-tou já este ano cerca de 1500 alunos em pro-vas desportivas. A força com que este projeto se move é, na realidade, o maior incentivo à sua continui-dade. De salientar que praticamente todos os grupos avançam para a fase de classificação seguinte, em 1º lugar, a nível da CLDE. Dia 9 de janeiro realizou-se o corta-mato, contando com a presença de 691 participan-tes. Apesar, ainda, de todas as adversidades causadas pelas condições atmosféricas, con-seguimos o apuramento para o regional (a 14 de dezembro a prova teve de ser adiada por causa da adversidade atmosférica) Em Santa Maria da Feira, no corta-mato re-gional, a comitiva apurada pelo Colégio de La-mas conseguiu lugares de destaque. À seme-lhança de anos anteriores, foram arrecadados 4 troféus por equipa e um 2º lugar individual,

pelo aluno Alexandre Rodrigues, do 7º F. No dia 21 de fevereiro, decorreu tam-bém o regional de Mega Sprinter, na pista de Lourosa. Uma vez mais, o Colégio de Lamas se destacou, com três medalhados, curiosa-mente, um por disciplina: 40 metros – 2º lugar (Guilherme Prata); salto em comprimento – 2º lugar (Rui Santos) e nos 1000 metros – 3º lu-gar (Joana Nogueira). De referir que o aluno Guilherme Prata vai representar a nossa insti-tuição na fase nacional. Nos dias 26 de fevereiro e 1 de março, des-locou-se ao Colégio o professor Miguel Morei-ra, diretor técnico da Federação Portuguesa de Rugby, para uma ação de sensibilização da modalidade, no âmbito do programa/projeto especial Nestum Rugby, nas escolas. O evento contou com a participação de cerca de 150 alunos do 3º ciclo. Destes, alguns estarão presentes no campeonato regional em S. J. da Madeira. E reforçando o que se passou nos dois anos anteriores, o Colégio

será uma vez mais o representante da CLDE no Nacional, que este ano se realizará na ci-dade das Caldas da Rainha. Antes de concluir, será importante relem-brar que as inscrições para os grupos/equipa estarão abertas até final do ano letivo; no en-tanto, apenas os alunos inscritos até ao final do 2º período poderão avançar para as fases regionais e nacionais. Dados estatísticos no âmbito das ativida-des do Desporto Escolar:• Corta-mato (fase escola) – 1129 inscritos• Corta-mato (fase escola) – 691 participantes • Corta-mato (fase regional) – 2º lugar individual• 0,01 segundo – diferença na meta (final dos

40m – Mega-Sprinter) que retira 1º lugar a Guilherme Prata

• Voleibol- classificação CLDE – 1º lugar• Atividades Rítmicas Expressivas – Danças Urba-

nas: 1º lugar; Danças Modernas 2º lugar (CLDE)• Badminton – classificação atual: 1º lugar (3

encontros, com 33 jogos e 33 vitórias)Professor Jacinto santos, coordenador do Clu-be do Desporto Escolar

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Projeto nestum rugby - ação de formação

Badminton do clsml.

Voleibol do clsml.

Mariana e Salomé - badminton. Corta-mato.

Corta-mato.

Corta-mato.

Mega atleta feminino.

Equipa feminina de mega atleta.Fase local do mega atleta.Mega-atleta, 3 especialidades, 3 pódios.

Corta-mato, regional.

Grupo representativo no mega atleta, fase local em Lourosa