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Como estou Lecionando?Ligue: 331-9418
ECV 5644 Instalações Prediais
Esgotos Sanitários: Objetivos de Projeto
OBJETIVO GERAL
A instalação de esgoto doméstico tem a finalidade de coletar e afastar da edificação todos os despejos provenientes do uso da água para fins higiênicos, encaminhando-os para um destino adequado.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Permitir rápido escoamento dos esgotos.
Permitir fácil desobstrução das tubulações.
Vedar a passagem de gases e animais das tubulações para o interior das edificações.
Impedir a poluição ambiental, principalmente dos mananciais d'água
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Esgotos Sanitários: Partes da Instalação
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Esgotos Sanitários: Etapas do Projeto
CONCEPÇÃO
É sem dúvida a parte mais importante, onde ocorrem a maioria das análises e decisões do projetista. Nesta etapa são realmente importantes os conhecimentos, a experiência e os critérios adotados pelo engenheiro. Nesta etapa deve-se:
a) Identificar os pontos geradores de
b) Definir e posicionar os desconectores
•águas servidas
•águas negras ou imundas
•águas com gordura
•sifões
•caixas sifonadas
•ralos sifonados
•caixas retentoras
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Esgotos Sanitários: Etapas do Projeto
d) definir o sistema de ventilação
Os ramais de ventilação e a coluna de ventilação compõem o sistema de ventilação . Sua finalidade é manter a pressão atmosférica dentro da tubulação.
e) Posicionar os tubos de queda
Para evitar que os tubos de queda estrangulem a seção das vigas, pode-se posicioná-los em muchetas (pilares falsos) ou adotar o sistema de shafts.
•do esgoto primário
•de gordura
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Esgotos Sanitários: Etapas do Projeto
f) definir o acesso à tubulação •caixas de inspeção
•poços de visita
•caixas de gordura
•tubos operculados
g) definir o destino do esgoto • coletor público
• tratamento e destino particular
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Esgotos Sanitários: Desconetores
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Esgotos Sanitários: Caixas Inspeção
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Esgotos Sanitários: Caixas Gordura
20Nx2 6010040Especial
1205510035602 a 12
31407520402
18407520301
Volume de retençãomínimo - litros
H cm
Diam saídamm
h mínimocm
D mínimoCm
Número de Pias
N = número de pessoas.
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Esgotos Sanitários: Concepção
O dimensionamento deverá ser feito pelas Unidades Hunter de Contribuição (UHC). 1 UHC = vazão de 28 l / min.
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Esgotos Sanitários: Dimensionamento
Unidades HUNTER de contribuição dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal dos ramais de descarga.
402Vaso Sanitário
7510Máquina lavar roupa, até 30 Kg
40(*)2Bidê
402Chuveiro de residência
100(**)6Lavatório de residência
403Tanque de lavar roupa
403Banheira de residência
Diâmetro nominal do ramal de descarga
Número de Unidades Hunter de Contribuição
APARELHO
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Esgotos Sanitários: Dimensionamento
Dimensionamento de ramais de esgoto
2075160100
650340
140
Número máximo de UHC
Diâmetro Nominal do Tubo - DN
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Esgotos Sanitários: Dimensionamento
Dimensionamento de tubo de queda
70163075
50090240100
2461050
82440
21240
em todo o tuboem 1 pavimento
Prédio com mais de 3 pavimentosPrédio até 3 pavimentos
Número Máximo de Unidades Hunter de Contribuição
Diâmetro Nominal do Tubo DN
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Esgotos Sanitários: Dimensionamento
Dimensionamento de coletores prediais e subcoletores
4 2003 5002 9002 500250
2 3001 9201 6001 4002001 000840700x x x x150
250216180 x x x x100
4210,5
Declividades mínimas - %
Número máximo de Unidades Hunter de ContribuiçãoDiâmetro Nominal do Tubo -DN
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Esgotos Sanitários: Dimensionamento
Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador
Diâmetro Nominal do Ramal de Esgoto - DN
40 50 75 100
Distância Máxima - m 1,00 1,20 1,8 2,4
Declividades mínimas
0,50,5111233Declividade %
250200150125100755040Diâmetro mm
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Esgotos Sanitários: Dimensionamento
Ramais de ventilação
--7519 a 36
--5013 a 18
7518 a 60403 a 12
50até 1740até 2
DN do Ramal de Ventilação
Número de U H C
DN do Ramal de Ventilação
Número de U H C
Grupo de Aparelhos com Vaso Sanitário
Grupo de Aparelhos sem Vaso Sanitário
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Esgotos Sanitários: Dimensionamento
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Esgotos Sanitários: DesobstruçãoDESOBSTRUÇÃO DAS TUBULAÇÕES.
A NBR 8160 estabelece:
Þ Todo trecho de tubulação deve ser acessível.
Þ Os sifões devem ser inspecionáveis.
Þ Entre duas inspeções só pode haver uma deflexão, obrigatóriamente menor que 90o e executada com curva longa.
Þ A distância entre duas inspeções deve ser menor que 25 m.
Þ A distância entre o coletor público e a primeira inspeção deve ser menor que 15m.
Þ A distância entre o vaso sanitário e a primeira inspeção deve ser menor que 10 m.
Þ Em prédios com mais de 5 andares a distância máxima do tubo de queda atéa primeira inspeção deve ser de 2 m.
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Esgotos Sanitários: Exercicios
Determinar os diâmetros do ramal de ventilação, da coluna de ventilação, dos ramais de descarga , dos ramais de esgoto, a declividade dos ramais de descarga e de esgoto do BWC residencial abaixo:
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Esgotos Sanitários: Exercicios
Projetar o esgoto do BWC residencial abaixo:
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Esgotos Sanitários: Exercicios
Dimensionar os tubos de queda, o tubo de gordura, as colunas de ventilação do esquema vertical abaixo representado:
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Esgotos Sanitários: Exercicios
As colunas do exercício anterior são do prédio cuja planta de locação está abaixo representada: Posicionar as caixas de inspeção, de gordura e dimensionar os subcoletores e o coletor que ligará o esgoto doméstico ao coletor público
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Destino Final do EsgotoEsgotos Sanitários:
DESTINO FINAL DO ESGOTO DOMÉSTICO
A norma 7229/93 trata do projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos. A norma 13969/97 abrange o tratamento e disposição final dos efluentes de tanques sépticos.
PRINCÍPIOS GERAIS
O esgoto doméstico deve ser tratado e afastado de maneira que as seguintes condições sejam atendidas:
⇒ nenhum manancial destinado ao abastecimento domiciliar corra perigo de poluição,
⇒ não sejam prejudicadas as condições próprias à vida nas águas receptoras,
⇒ não sejam prejudicadas as condições de balneabilidade de praias e outros locais de recreio e esporte,
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Destino Final do EsgotoEsgotos Sanitários:
⇒ não haja perigo de poluição de águas subterrâneas,
⇒ não haja perigo de poluição de águas localizadas ou que atravessem núcleos de população ou daquelas utilizadas na dessedentação de rebanhos e na horticultura.
⇒ não venham a ser observados odores desagradáveis, presença de insetos e outros inconvenientes,
⇒ não haja poluição do solo capaz de afetar direta ou indiretamente pessoas e animais.
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Esgotos Sanitários:Bactérias Aeróbicas: Retiram o oxigênio do ar, atmosférico, ou dissolvido na água. Consomem as matérias orgânicas formando produtos estáveis. A oxidação ou decomposição aeróbica, ocorre nos bio-disc e estações de aeração.
Bactérias Anaeróbicas: Não consomem oxigênio do ar. Retiram o oxigênio dos compostos orgânicos ou inorgânicos, que perdem o oxigênio de suas moléculas. A putrefação ou decomposição anaeróbica, ocorre nos tanque sépticos.
Bactérias Facultativas: São simultaneamente aérobicas e anaeróbicas.
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Sumidoros de valasEsgotos Sanitários:
SUMIDOURO E VALAS DE INFILTRAÇÃO
A = V / C1
Observações: - No sumidouro considera-se a área lateral e a área do fundo. - Na vala de infiltração considera-se somente a área do fundo.
Ensaio para determinação do coeficiente de infiltração
Em seis pontos do terreno que vai ser utilizado para disposição do efluente da fossa séptica:1° Proceder à abertura de uma vala , cujo fundo deverá coincidir com o plano
útil de absorção.2° No fundo de cada vala, abrir um buraco de 30 x 30 x 30cm.As faces devem
ficar retas , porém ásperas. Colocar 5cm de brita n° 1 bem limpa no fundo.
Onde: A = Area de infiltração necessária.V = Volume de contribuição diária em litros/dia.C1 = Coeficiente de infiltração em Litros/metro
quadrado x dia.
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Sumidoros de valasEsgotos Sanitários:
3° Encher o buraco com água e manter cheio durante 4 horas.4° No dia seguinte encher o buraco com água e aguardar que a mesma se escoe completamente.5° Encher novamente o buraco com água até a altura de 15cm, marcando o intervalo de tempo em que o nível da mesma baixe 1cm. Se este tempo for menor que 3 min. repetir o ensaio 5 vezes e adotar o quinto valor.6° Consultar o gráfico, para tirar diretamente o coeficiente de infiltração.
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Sumidoros de valasEsgotos Sanitários:
POSSÍVEIS FAIXAS DE VARIAÇÃO DO COEFICIENTE DE INFILTRAÇÃO
60 a 90Areia ou silte argiloso, ou solo arenos com humus e turfas, variando a solos constituídos predominantemente de areias e siltes.
4
> 90Areia bem selecionada e limpa, variando a areia grossa com cascalhos.
5
40 a 60Argilas arenosas e/ou siltosas, variando a areia argilosa ou silte argiloso de cor amarela, vermelha ou marrom.
3
20 a 40Argilas de cor amarela, vermelha ou marrom medianamente compacta, variando a argilas pouco siltosas e/ou arenosas.
2
Menor que 20
Rochas, argilas compactas de cor branca ou preta, variando a rochas alteradas e argilas medianamente compactas de cor vermelha
1
Coef. Infil. litros/m2/d
Constituição provável do soloFaixa