espaço, região e economia

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Free Powerpoint Templates Page 1 Free Powerpoint Templates Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Ciências Sociais Aplicadas Programa de Pós-Graduação em Economia Profª: Drª Maria do Socorro Gondim Teixeira Disciplina: Economia Regional Agosto - 2012 Natal/RN Discentes: Débora Chaves Meireles; Elaine Carvalho de Lima

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Economy & Finance


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Page 1: Espaço, Região e Economia

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Centro de Ciências Sociais Aplicadas

Programa de Pós-Graduação em Economia

Profª: Drª Maria do Socorro Gondim Teixeira

Disciplina: Economia Regional

Agosto-2012

Natal/RN

Discentes: Débora Chaves Meireles; Elaine Carvalho de Lima

Page 2: Espaço, Região e Economia

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Tema 1- Espaço, Região e Economia

Objetivo:

A partir das obras dos autores Benko

(1999), Clemente (1994) e Perroux (1967),

pretende-se abordar as principais contribuições da

ciência regional ao longo dos últimos anos.

Page 3: Espaço, Região e Economia

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BENKO, G. A ciência Regional. Oeiras (PO),1999.

1- A ciência regional: porquê e como.

Resposta a uma procura social e científica

Até a Segunda Guerra Mundial, à exceção dos geógrafos a preocupação

com o espaço e a gestão do espaço eram ignoradas por grande parte dos

cientistas, principalmente, os das ciências econômicas.

O êxito obtido pela economia keynesiana colaborou para uma análise

global do circuito econômico. Permitindo o reaparecimento da distribuição das

atividades, e quando há a consolidação política e econômica do pós-guerra há

aplicação da ideias keynesianas.

Ideia não é recente, em meados dos anos 1920, os trabalhos de Patrick

Gueddes iria influenciar arquitetos, urbanistas, economistas, entre eles:

Mumford, Stein, Mackaye.

Regional Planning Association of America (NY)

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BENKO, G. A ciência Regional. Oeiras (PO),1999.

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BENKO, G. A ciência Regional. Oeiras (PO),1999.

1- Espaço e economia antes da ciência regional

xxxxxxxxxxxxx

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BENKO, G. A ciência Regional. Oeiras (PO),1999.

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PERROUX, F. A Economia do século XX. Porto, Herder, 1967.

1- Os espaços econômicos

O conceito básico do modelo Perrouxiano é o de ESPAÇO ECONÔMICO.

Com o objetivo de demonstrar que espaços econômico e geográfico estão

dissociados.

As idéias de Perroux (1967) foram desenvolvidas no pós-guerra, num contexto

em que prevalecia o consenso de que a economia nacional de um país estava

contida dentro de seu próprio território, criando entraves à política internacional.

Dessas idéias apresentam-se quatro dimensões para o espaço – complexos - de

“pequena nação”, “povo sem espaço”, “espaço vital”, “o das fronteiras naturais e

das fronteiras históricas”.

Page 8: Espaço, Região e Economia

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PERROUX, F. A Economia do século XX. Porto, Herder, 1967.

Perroux (1967) trata o espaço como uma noção vulgar e inexata.

Essa espacialização vulgar cria uma coincidência entre espaços econômicos

e humanos. AS RELAÇÕES ENTRE AS NAÇÕES SITUANDO OS

HOMENS E AS COISAS NUM ESPAÇO.

Três princípios:

1) A aplicação na ciência econômica do conceito de espaço abstrato, posto em

evidência pela matemática , não teve ainda realização satisfatória.

2) Mesmo nas suas normas mais elementares esta aplicação é tratamento para

os complexos : liberta da necessidade de continente e do conteúdo, permite uma

descrição das relações econômicas reais que está necessidade dissimula.

3) Esta aplicação é adequada a transformar radicalmente algumas das teorias

econômicas .

Page 9: Espaço, Região e Economia

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PERROUX, F. A Economia do século XX. Porto, Herder, 1967.

Perroux observou-se que a noção vulgar

de espaço vinha da geometria euclidiana.

Definição de Geometria Euclidiana: em

duas ou três dimensões, onde os objetos

estavam contidos em seu interior.

Os objetos seriam definidos em si

mesmos através de relações abstratas.

O conjunto dessas relações é o

espaço.

2 - O CONCEITO DE ESPAÇO E A ANÁLISE ECONÔMICA:

“VISÃO PERROUXIANA ABSTRATA DE ESPAÇO ECONÔMICO”

Fonte: images.google.com.br

Page 10: Espaço, Região e Economia

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PERROUX, F. A Economia do século XX. Porto, Herder, 1967.

Foi tentando combater essas idéias e utilizando-se do conceito

matemático de espaço abstrato que Perroux desenvolve seu conceito

de espaço econômico.

ESPAÇO ABSTRATO: São conjuntos de relações que fornecem a

resposta a questões que não tem qualquer relação direta com a

localização de um ponto ou de um objeto por duas ou três

coordenadas.

A partir desta linguagem vulgar, haveria uma interpretação da fatos

de deslocalização das relações econômicas, estabelecendo-se uma

distinção clara entre o “espaço geonômico” ou vulgar e os espaços

econômicos.

Page 11: Espaço, Região e Economia

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PERROUX, F. A Economia do século XX. Porto, Herder, 1967.

Espaço Geonômico

Espaço Econômico

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PERROUX, F. A Economia do século XX. Porto, Herder, 1967.

ESPAÇO GEONÔMICO OU VULGAR: é o espaço definido de

maneira “tradicional”, relacionado com as atividades humanas

POUCA relação com os fenômenos econômicos.

ESPAÇOS ECONÔMICOS : seriam espaços abstratos definidos por

relações econômicas NÃO relacionados ao espaço vulgar e às

limitações geográficas.

Dado o entendimento de espaço econômico pode-se, então,

compreender a teoria de polarização regional proposta por Perroux.

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ESPAÇOS RELAÇÕES UNIDADES LOCALIZAÇÃO

ELEMENTARES COMPLEXAS

Espaço Geonômico Pontos; linhas;

superfícies; volumes

Homens

Coisas

Grupos de homens

Grupos de Coisas

Geonômica

Espaços Econômicos Relações econômicas

estabelecidas entre

elementos econômicos

Micro-unidades de

produção

Macro-unidades

Econômico

Espaço com conteúdo

de plano

1) Relações que definem

o plano de uma unidade

2) Relações que definem

os planos das outras

unidade num mesmo

conjuntos

Micro-quantidades

Preço das micro-

quantidades

Macro-quantidades

Preço das macro-

quantidades

Espaço como campo de

forças

Forças emanando de um

unidade

Forças atuando sobre

uma unidade

Microunidade de

consumo

Espaço como conjunto

homogêneo

Relações de

homogeneidade relativa

as unidades.

Relativas as relações

entre estas unidades.

Page 14: Espaço, Região e Economia

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ESPAÇO

Conteúdo de um plano

Campo de forças

Conjunto homogêneo

Page 15: Espaço, Região e Economia

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PERROUX, F. A Economia do século XX. Porto, Herder, 1967.

ESPAÇO COMO CONTEÚDO DE UM PLANO: compreende-se o local onde

ocorrem as relações entre os agentes econômicos os FORNECEDORES de

input (matéria prima, mão-de-obra, capitais) e por outro lado, os COMPRADORES

de output ( compradores intermediários, compradores finais).

Por exemplo: relações da empresa com clientes, fornecedores, governo, etc.

Page 16: Espaço, Região e Economia

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PERROUX, F. A Economia do século XX. Porto, Herder, 1967.

ESPAÇO COMO UM CAMPO DE FORÇAS: é constituído por centro

(pólos ) de emanação de forças centrífugas e recepção de forças centrípetas.

As força de atração e repulsão tem o seu próprio campo, que é inválido pelos

campos de outros centros.

A empresa é considerada como centro, em que liberta forças centrífugas e

centrípetas.

Atrai ao seu espaço vulgar homens e coisas, elementos de oferta e procura ou

afasta-os dele.

Cria uma zona de influencia econômica ligada ou não à zona de influência

topográfica.

Page 17: Espaço, Região e Economia

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PERROUX, F. A Economia do século XX. Porto, Herder, 1967.

ESPAÇO COMO CONJUNTO HOMOGÊNEO: diz respeito as unidades e

sua estrutura ou as relações entre estas unidades.

A empresa tem uma estrutura homogênea em relação à das empresas que são

suas vizinhas. A empresa existe num espaço onde reina, uma unidade de PREÇO.

Cada empresa tem o seu preço.

Mesmo em regime de concorrência aproximada, cada empresa não tem

exatamente as mesmas condições de produção, venda e custo que a concorrente.

As empresas são colocadas em condições iguais e pratiicam aproximadamente

o mesmo preço em relação a uma clientela situada a uma distancia física.

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CLEMENTE, A. Economia regional e

urbana. São Paulo: Atlas, 1994.

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CLEMENTE, A. Economia regional e urbana. São Paulo: Atlas, 1994.

Capítulo 1 - Espaços econômicos e regiões

FRANÇOIS PERROUX:

Estabeleceu os conceitos de espaços econômicos.

Apresentou a noção de espaço euclidiano foi abandonada em favor da

noção ampla de espaço abstrato .

Os espaços econômicos são espaços abstratos constituído por relações de

produção, consumo, tributação, investimento, exportação, importação e

migração.

Page 20: Espaço, Região e Economia

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ESPAÇO

Planejamento

Polarizado

Homogêneo

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CLEMENTE, A. Economia regional e urbana. São Paulo: Atlas, 1994.

ESPAÇO DE PLANEJAMENTO: refere-se ao conjunto de atividades de

estudo e previsão que servem para a tomada de decisão. Seria o referencial

espacial de decisões econômicas que constitui a região do planejamento.

Exemplo: o espaço de planejamento de uma empresa é o território abrangido

por suas decisões de compra e por suas decisões de venda.

Os planos de desenvolvimento regional constituem o exemplo típico de

delimitação de região de planejamento pelo setor público.

Page 22: Espaço, Região e Economia

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CLEMENTE, A. Economia regional e urbana. São Paulo: Atlas, 1994.

ESPAÇO POLARIZADO: compreende forças de atração (centrípetas) e de

repulsão (centrífugas) e surge como consequência das concentrações de

população e de produção. A região polarizada seria a área de influencia de certo

pólo.

Exemplo: uma grande metrópole polariza toda a área circunvizinha, atraindo

toda sua população para suas oportunidades de emprego, lojas, e serviços. Mas,

mantém afastadas as populações mais pobres que não alcançam os elevados

preços dos imóveis e obrigam a morar na periferia.

Page 23: Espaço, Região e Economia

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CLEMENTE, A. Economia regional e urbana. São Paulo: Atlas, 1994.

ESPAÇO HOMOGÊNEO: definido como invariante com respeito a algum

aspecto econômico de interesse. Mas, variáveis como renda, preço, produção e

tantas outras do domínio da economia podem ser utilizadas para a delimitação

de espaços homogêneos.

Exemplo: a região têxtil de santa Catarina constitui uma região homogênea

de ponto de vista da presença de fábricas de fios e tecidos.

Page 24: Espaço, Região e Economia

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CLEMENTE, A. Economia regional e urbana. São Paulo: Atlas, 1994.

Região Espaço Análise

Homogênea Invariante,

uniforme

Renda regional

Polarizada Diferenciado e

integrado

Locacional

Planejamento Conteúdo de um

plano

2 conceitos devem

ser utilizados na

delimitação de regiões

de planejamento.

(inclusão do espaço

como fator de decisão)

Page 25: Espaço, Região e Economia

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CLEMENTE, A. Economia regional e urbana. São Paulo: Atlas, 1994.

REGIÕES POLÍTICO-ADMINISTRATIVA:

05 Macro-regiões

27 Unidades da Federação

No contexto dos espaços econômicos na UF”s seria insatisfatória para a

maioria das razões, porque dentro desses espaços encontram-se fortes

desigualdades regionais.

Page 26: Espaço, Região e Economia

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CLEMENTE, A. Economia regional e urbana. São Paulo: Atlas, 1994.

MESORREGIÕES Unidade

da federação.

Três dimensões para identidade

regional processo social, o

quadro natural (como determinante)

e a rede de comunicações e de

lugares (elemento de articulação

espacial)

Page 27: Espaço, Região e Economia

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CLEMENTE, A. Economia regional e urbana. São Paulo: Atlas, 1994.

MICRORREGIÕES Subdivisão

das mesorregiões em espaços que

apresentam especificidades – a

produção-.

Page 28: Espaço, Região e Economia

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REFERÊNCIAS:

BENKO, G. A Ciência Regional. Oeiras (PO), 1999.

CLEMENTE, A. Economia Regional e Urbana. São Paulo:

Atlas, 1994.

PERROUX, F. A Economia do século XX. Porto, Heder, 1967.