espacotempo e psicologia

55
1 1 Espaçotempo e Psicologia 1. Mecânica Psicanalítica 2. Mecânica Psico-Sintética 3. Mecânica Econômica 4. Mecânica Sociológica 5. Mecânica Geográfica 6. Mecânica Histórica 7. φet 8. Mecânica φet 9. Fluxos e Hiperfluxos φet 10. Políticadministração de φet Vitória, sexta-feira, 05 de fevereiro de 2010. José Augusto Gava.

Upload: jose-augusto-gava

Post on 10-Mar-2016

222 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

o que são o espaço e o tempo no modelo pirâmide

TRANSCRIPT

  • 1

    1

    Espaotempo e Psicologia

    1. Mecnica Psicanaltica 2. Mecnica Psico-Sinttica

    3. Mecnica Econmica 4. Mecnica Sociolgica 5. Mecnica Geogrfica 6. Mecnica Histrica

    7. et 8. Mecnica et

    9. Fluxos e Hiperfluxos et 10. Polticadministrao de et

    Vitria, sexta-feira, 05 de fevereiro de 2010. Jos Augusto Gava.

  • 2

    2

    Captulo 1 Mecnica Psicanaltica

    OBSERVE QUE A ABERTURA DA PIRMIDE DO CONHECIMENTO SE D PARA CIMA (em poder explicativo da realidade e na montagem dos seres que percebem o universo a seqncia da pontescada)

    MATEMATIZAO %

    CONHECIMENTOS

    100 % 9 Matemtica 76 a 100 7 Tcnica, 8 Cincia 51 a 75 5 Ideologia, 6 Filosofia 26 a 50 3 Religio, 4 Teologia 00 a 25 1 Arte, 2 Magia

    AS TRS PIRMIDES DA PERCEPO

    MA

    CRO

    PIR

    MID

    E p.6 multiverso universos dialgica superaglomerados

    aglomerados p.5 galxias

    constelaes cosmologia sistemas estelares

    planetas mundos

    MES

    OPI

    RM

    IDE

    p.4 naes

    informtica estados cidades-municpios

    p.3 empresas grupos

    psicologia famlias indivduos

    corpomentes

    MIC

    ROPI

    RM

    IDE

    p.2 rgos

    biologia clulas ADRN

    qumica molculas tomos

    fsica sub-campartculas campartcula fundamental c-bla

    evidente que, paradoxalmente (o que indica definio errada), a Fsica a mais complexa (no estgio em que as de cima se situam hoje, muito atrasadas matematicamente) e ao mesmo tempo a mais simples (no modelo pirmide) das cincias PORQUE ela est bem na base da compreenso, enquanto por outro lado, tendo se matematizado, ela comporta equaes de difcil soluo (mas no tanto quanto as que aparecero mais para cima).

    Para colocar as dificuldades da Psicologia-p.3 entre mentalmente numa festa danante de jovens e tente prever como eles se comportaro nas diversas situaes: praticamente impossvel no estgio em que nos encontramos. A Biologia-p.2 mal est colocada no patamar de matematizao elementar, depois de sair da mera coleta de dados durante

  • 3

    3

    500 anos, mais recentemente tendo dado alguns passos desde os classificadores do sculo XIX, particularmente a partir de Gregor Mendel.

    MECNICA PSICANALTICA ESTTICA

    PSICANALTICA MECNICA

    PSICANALTICA DINMICA

    PSICANALTICA desenhos das figuras desenhativos das figuras atividades das figuras

    Simplesmente no temos mecanismos psicolgicos preditivos. No temos! Cada qual emite sua opinio e d certo ou no. A porta do trem do metr est aberta, o indivduo estende a

    perna para entrar, apostaramos que entraria, um som o distrai ou ele se lembra de algo e recua. No h a mnima chance de prever o que os indivduos faro no instante seguinte: vivemos com graus de incerteza (ou de certeza).

    Como prever o que as pessoas usaro no dia a dia? PR-VISES SO INTEIS NO DETALHE (mas no totalmente, pois em grandes nmeros as pessoas se comportam como nmeros; veja a nonalogia Fundao, de Asimov; excelente estudo sobre as possibilidades da psicologia matemtica recomendo fortemente)

    PELE DE GENTE (o corpo humano tem, segundo alguns, 25 mil cm2 ou na base de 100 x 100 cm 2,5 m2 de rea) em virtude de vrias situaes sociais exigirem os corpos humanos devem ser decorados, especialmente os das fmeas. Para decorar nossos corpos estamos sempre agredindo os ambientes, especialmente os animais, mas no s.

  • 4

    4

    uma pele humana j curtida

    uma assassina com o produto dos seus ataques

    (todos ns que comemos carne estamos atacando os animais e suas famlias) ABAIXO ALGUNS DE NOSSOS VIOLENTOS INIMIGOS

    O prprio ato do ser humano de se vestir uma agresso! Era e

    ainda . Era quando usvamos peles e ainda , quando usamos produtos sintticos.

  • 5

    5

    AGRESSO DAS PESSOAS AOS AMBIENTES (e vice-versa, os ambientes respondem) a) AGRESSES PESSOAIS:

    a.1. agresses individuais; a.2. agresses familiares; a.3. agresses grupais; a.4. agresses empresariais;

    b) RESPOSTAS AMBIENTAIS: b.1. respostas urbano-municipais; b.2. respostas estaduais; b.3. respostas nacionais (por exemplo, o Mar de Aral secou na

    antiga URSS); b.4. respostas mundiais (o aquecimento global tem

    contribuio humana e estamos pagando um preo cada vez mais alto pelos desregramentos de outrora).

    No temos nenhuma psicologia-matemtica para conduzir os seres humanos nem isolados nem em grupo, principalmente visando diminuir as agresses mtuas ou aos ambientes. Sequer sabemos vestir as pessoas e cuidar de seu visual de figuras, desde os adereos at as roupas. Ns estamos muitssimo atrasados, queira crer.

    VESTINDO AS PESSOAS (se algo to simples assim no sabemos fazer, quanto mais as coisas verdadeiramente complicadas!; j trabalhei bastante essa questo, v buscar)

    O comrcio psicolgico ainda representa agresso aos ambientes

    e aos outros seres humanos. Vamos dizer que (contando crianas) seja 1,0 m2 de pele, para os (a caminho de) 7,0 bilhes de seres humanos so outros tantos bilhes de metros quadrados ou (um milho de metros quadrados por quilmetro quadrado) 7,0 mil km2 para decorar dia aps dia, no caso das mulheres no podendo repetir.

  • 6

    6

    Captulo 2 Mecnica Psico-Sinttica

    Se a mecnica psicanaltica complicada, porque envolve essa

    coisa que o crebro humano (de 100 reduziram a 86 bilhes de clulas-neurnios; cada neurnio pode ter at 100 mil portas de entrada-sada).

    PESSOAS DIGLADIAM COM OUTRAS E COM OS AMBIENTES (so 12 mil anos sobrepostos desde Jeric) todo mundo briga com todo mundo, em razo dos objetivos ou metas conflitantes as mais idiotas possveis.

    Os seres humanos brigam por qualquer coisa.

    A luta pela sobrevivncia das pessoas e dos ambientes acirradssima, diria, minutria (para criar essa palavra, relativa ao minuto) ou at segundria, de segundo em segundo; uma briga de foice no escuro, mesmo.

    LUTA DE HUMANOS GRANDES (a coisa toda est ficando cada vez mais horrvel medida que as pessoas e os ambientes vo se dando objetivos cada vez mais altos e as pessoambientes vo ficando cada vez mais orgulhosas)

  • 7

    7

    A CURVA DO SINO DAS METAS E SUA MECNICA INTERCRUZADA ( preciso ter capacidade para inventar um conjunto minimax orgnico de finalidades)

    metas

    faclimas, que ningum deseja mais

    metas fceis, poucos

    almejam

    metas difceis, muitos

    derrotados

    metas inatingveis sem esforo esgotante

    Voc sabe, os faras inventaram as pirmides e deram unidade ao povo egpcio com smbolos facilmente visveis que eram referncia nacional. Os franceses fizeram a Torre Eiffel, os americanos receberam a Esttua da Liberdade, o Brasil tem o Cristo Redentor, a China tem as muralhas e assim por diante: sempre um smbolo que se perpetua, colocado acima das rixas.

    GRANDES SMBOLOS (promovem a reunio nacional em torno de identidades notveis; s os idiotas no as constroem)

    Brasil

    China

    Estados Unidos

    Frana

    Inglaterra

    Egito

  • 8

    8

    Itlia

    ndia

    Na Terra os (a caminho de) 7,0 bilhes de humanos tem fins conflitantes e poucos recursos, muito focados. preciso construir grandes coisas que renam os povos e eleger metas elevadas que foquem as elites nos propsitos.

    Voc conhece quem saiba indicar caminhos ou prover sendas s pessoambientes, principalmente trilhas CATIVANTES e decididamente entusiasmantes? Nem prtica nem teoricamente - atravs da tecnocincia ou de qualquer Conhecimento, muito menos o de matemtica - h tal pessoa. Ns conseguimos unio com base nesses smbolos acima, mas tudo na base da tentativa e erro: mo se pode afirmar com certeza que v dar certo. s vezes d, s vezes no d.

    Captulo 3 Mecnica Econmica

    Como que a psicologia-econmica pode ser descrita como uma

    mecnica matemtica? preciso transformar os objetos da Economia geral em entes matemticos de matrizes.

    Para isso (como tambm para as outras vertentes; mas nas outras ningum est interessado em pagar o preo porque no h lucro, quer dizer, interesse de suplantamento da predao dos demais) precisamos de algo que a Rede Cognata anunciou (como se eu fosse o futuro inventor), algo denominado mecnica matemtica, que nem existe ainda.

    Precisamos colocar cada objeto em interao COM TODOS OS DEMAIS. Como fazer isso se as matrizes so planas, por mais elementos que tenham? Podem ter 100 mil equaes com 100 mil incgnitas, mas sempre so fileiras/linhas (horizontais) e colunas (verticais). Por si mesma uma equao uma submatriz, devendo ser resolvida para apresentar seu resultado, que entra ento no cmputo geral.

    MATRIZ SIMPLES (os pontos so pontos to somente)

    MATRIZES COMPLEXAS (os pontos so equaes, linhas de instrues)

  • 9

    9

    MATRIZES SUPERCOMPLEXAS (os pontos sero matrizes)

    Dyadic tensor

    From Wikipedia, the free encyclopedia In multilinear algebra, a dyadic is a second rank tensor written in a special notation, formed by juxtaposing pairs of vectors, along with a notation for manipulating such expressions analogous to the rules for matrix algebra.

    Each component of a dyadic is a dyad. A dyad is the juxtaposition of a pair of basis vectors and a scalar coefficient. As an example, let

    be a pair of three-dimensional vectors. Then the juxtaposition of A and X is

    each monomial of which is a dyad. This dyadic can be represented as a 33

    matrix

    Definition

    Following Morse & Feshbach (1953), a dyadic (in three dimensions) is a 33 array of components Aij, i,j = 1,2,3 expressed in coordinates that satisfy a covariant transformation law when passing from one coordinate system to

    another:

    Thus a dyadic is a covariant tensor of order two.

    The dyadic itself, rather than its components, is referred to by a boldface letter A = (Aij).

    Operations on dyadics

  • 10

    10

    A dyadic A can be combined with a vector v by means of the dot product:

    where the vectors ei denote the coordinate basis. The resulting expression transforms like a covariant vector. This suggests employing the notation

    so that the dot product associates with the juxtaposition of vectors.

    The tensor contraction of a dyadic

    is the spur or expansion factor. It arises from the formal expansion of the

    dyadic in a coordinate basis by replacing each juxtaposition by a dot product of vectors. In three dimensions only, the rotation factor

    arises by replacing every juxtaposition by a cross product. The resulting

    vector is the complete contraction of A with the Levi-Civita tensor:

    Examples

    The dyadic tensor

    J = j i i j = is a 90 rotation operator in two dimensions. It can be dotted (from the left)

    with a vector to produce the rotation:

    or in matrix notation

    A General 2-D Rotation Dyadic for angle, anti-clockwise

    The identity dyadic tensor in three dimensions is

    I = i i + j j + k k = iTi + jTj + kTk. This can be put on more careful foundations (explaining what the logical

    content of "juxtaposing notation" could possibly mean) using the language of tensor products. If V is a finite-dimensional vector space, a dyadic tensor on V

    is an elementary tensor in the tensor product of V with its dual space. The tensor product of V and its dual space is isomorphic to the space of linear

    maps from V to V: a dyadic tensor vf is simply the linear map sending any w in V to f(w)v. When V is Euclidean n-space, we can (and do) use the inner

    product to identify the dual space with V itself, making a dyadic tensor an elementary tensor product of two vectors in Euclidean space. In this sense,

    the dyadic tensor i j is the function from 3-space to itself sending ai + bj + ck to bi, and j j sends this sum to bj. Now it is revealed in what (precise) sense i i + j j + k k is the identity: it sends ai + bj + ck to itself because its effect is to

    sum each unit vector in the standard basis scaled by the coefficient of the vector in that basis.

  • 11

    11

    SUPERMATRIZES SUPERCOMPLEXAS (os pontos sero supercomputadores operando a velocidades tremendas)

    A matrix da fico imitao da matriz chamada Vida (cada ser humano

    uma matriz dentro da supermatriz). Neste ltimo caso cada SC (supercomputador) estar calculando

    furiosamente. Digamos uma geladeira, antes tida como esttica: preciso levar em conta o tempo de dar o primeiro defeito, o tempo de troca segundo as diferentes classes do ter, o calor. Algumas dessas matrizes sero pequenas, mas caracteristicamente um navio possui centenas de milhares de peas interconectadas que podem dar defeito, sendo preciso associar uma matriz-computvel a cada uma delas e assim tambm para todos os bilhes de produtos das tarefas humanas.

    Pense em todas essas matrizes injetando-se mutuamente nmeros que entram em computao paralela! Evidentemente no futuro cada objeto produzido ter uma matriz-compartilhvel embutida num chipe que reagir com todo o ambiente humano planetrio e multiplanetrio. Os objetos deixaro de ser privados para se inserirem no grande ambiente.

    OS OBJETOS FORAM SE TORNANDO MAIS COMPLEXOS COM O PASSAR DO TEMPO a) objetos pessoais:

    a.1) individuais (escova de dente); a.2) familiares (geladeira, fogo); a.3) grupais; a.4) empresariais;

    b) objetos ambientais: b.1) urbano-municipais; b.2) estaduais; b.3) nacionais; b.4) mundiais.

    Evidentemente as plaquetas de identificao de patrimnio, em vez de serem essas coisas simples que so, se tornaro objeto de estudos, pesquisas & desenvolvimentos.

    IDENTIFICAO INDIVIDUAL OU FAMILIAR OU GRUPAL OU EMPRESARIAL DE POSSE

  • 12

    12

    Captulo 4 Mecnica Sociolgica

    Veja que esta cartilha no se assemelha a Geo-Histria

    Psicolgica, nem de longe. Aquela trata do aproveitamento prtico da teoria e esta trata da DEFINIO TERICA DA PRTICA.

    Aqui devemos perguntar como o espaotempo, que total, que de todos e cada um, quando chega ao cada um interpretado de tantos modos distintos!

    O MESMO ESPAOTEMPO VISTO PELAS TECNARTES (na realidade, h tantas abordagens quantos e so os indivduos) 1. ET DA VISO: da prosa, da poesia, da dana, da moda, da

    pintura, da fotografia, do desenho, etc.; 2. ET DA AUDIO: da msica, do discurso, etc.; 3. ET DO OLFATO: da perfumaria, etc.; 4. ET DO PALADAR: das comidas, das bebidas, das pastas, dos

    temperos, etc.; 5. ET DO TATO: do cinema, do teatro, do urbanismo, do

    paisagismo-jardinagem, da arquiengenharia, da tapearia, da esculturao, da decorao, etc.

    Sendo tantos os tempos dinmicos, estando os espaos estticos constantemente sob presso transformadora, como que os estabilizaremos? Enfim, tendo herdado do passado tantas coisas (todas as coisas que temos, todos os objetos vindos do milissegundo anterior, de agora h pouquinho, como diz o povo) como faremos para ter - a partir dessa contnua vibrao humana - QUADROS ESTVEIS onde fixar momentaneamente nossos olhares estruturantes? E, principalmente, como no nos viciaremos NO PRINCPIO ORGANIZANTE que adotarmos, por exemplo, um daqueles oferecidos na cartilha Geo-Histria Psicolgica (ou qualquer outra fonte)?

    DOIS PROBLEMAS 1. conseguir fotografar (sem retirar passado e

    futuro daquele quadro) a utilidade presente: 2. no se viciar na utilidade instrumental derivada

    da teoria, a ponto de paralisar a indagao autntica, mesmo as que conduzam a becos sem sadas ou a erros?

    E, afinal de contas, o que utilidade? Essa foi uma das indagaes mais antigas do modelo pirmide, s que com outras palavras.

    Em resumo: QUEM organiza e com que propsitos? Para quem? Com quais objetivos tais ou quais levando produo determinadas, ligadas com os interesses alheios?

  • 13

    13

    A EVOLUO E A SUPEREVOLUO DOS ESPAOTEMPOS TIPO CONTAGEM VELOCIDADE

    EVOLUO fsico-qumica lentssima biolgica-p.2 lenta

    SUPEREVOLUO psicolgica-p.3 rpida informacional-p.4 rapidssima

    Cada vez maior densidade de conhecimento est sendo processada em menor espao e menor tempo.

    O APURO NA INTERPRETAO DO ESPAOTEMPO [a grande maioria da humanidade (1/40n) vai reduzindo drasticamente at chegarmos aos mais ricos em capacidade; VOC SABE, a busca e o uso de informaes tambm comporta classificaes: em geral a riqueza econmica, que psicolgica, corresponde riqueza de informaes, mas nem sempre]

    CS DO INFO-CONTROLE

    miserveis pobres mdios mdio-altos ricos

    Voc sabe tambm que os telejornais, os jornais e todo interpretador age sob a tica do auto-favorecimento, isto , o ncora est ancorado no barco no Proprietrio (que no s o dono da mdia, o conjunto de proprietrios, no Capitalismo geral os capitalistas): em termos de palavra aprendida no livro nojento, Abarat (de Clive Barker), os blocos de informaes so os costuradinhos, os Frankenstein da notcia. Os interpretadores interpretam como querem e oferecem o que desejam oferecer, dentre tudo que possuem. As notcias so como icebergs, a maior parte no mostrada; e de tudo que acontece s so mostradas as notcias validadoras do domnio do dominador. Como diz o ditado asqueroso, quem parte e reparte e no fica com a melhor parte ou bobo ou no entende da arte (isso me disse um pastor boboca que se diz crente de Cristo).

    Fssemos ns desejar mecnicas psicolgicas, desejaramos que elas organizassem primeiro sob a tica da verdade ou, na impossibilidade dela, sob a de nossas convivncias e convices, pois estas so os pontos de partida para nossos caminhos na vida-psicolgica. Se for para organizar, desejaramos que os programquinas psicolgicos tratassem dos vetores psicolgicos dentro das matrizes hiper-complexas SEGUNDO NOSSAS CONVENINCIAS. Infelizmente quase todo mundo faz isso ou sonha com esse estado de perfeio em que o seu umbigo seja o centro do mundo e do mundo todo traga de tudo para aliment-lo.

    Isso o certo? No, no , precisamos mesmo da verdade.

  • 14

    14

    Captulo 5 Mecnica Geogrfica

    Vamos supor algo com que convivamos no Fisco/ES: o produtor

    rural produzia caf e saa com ele sem tirar nota. Vinha pelas estadas do ES at os portos daqui ou levava para Minas Gerais e outros estados sem guiar e sem devolver o imposto progressivo pago pelos consumidores ao longo da cadeia de acrscimo de valor. As chefias mandavam vigiar e fora as combinaes clssicas daqui e dali, fora alguma coisa pega, creio que 90 % ou mais trafegava sem qualquer dificuldade, pois no havia como deter o fluxo ilegal. Se tivssemos o Google Earth (ele s surgiu em 2005) naquelas datas a partir de 1984 teramos podido fazer muito, se fosse possvel ver as plantaes de caf, medir os quadrilteros, avaliar os aclives e declives dos morros e das plantaes, o tipo de caf (arbica ou conilon), a produtividade local, etc.

    sobretudo estranho os governos no terem investido muito ou largamente, com gente e tecnocincia, nas investigaes profundas das transformaes geogrficas (teriam servido para ver terrenos baldios, medindo os tributos urbanos incidentes; ou as dimenses reais das propriedades, etiquetando-as a partir dos cartrios) promovidas pelas PESSOAS (indivduos, famlias, grupos e empresas) ou pelos AMBIENTES (cidades-municpios, estados, naes e mundo). Teria sido fcil estabelecer um vigilante universal (VU) das propriedades rurais e urbanas, dos trnsitos, dos acmulos. Os VUn (comeando pelo VU 1.0) facilmente conseguiriam aferir todo gnero de transferncia. Claro, seria sem controle o detestado superirmo, o Big Brother, o estado supervigilante, mas bem sabemos que com a vigilncia cresce tambm a resistncia at o ponto de equilbrio eventual.

    EIS UMA PERGUNTA CRUCIAL

    Por qu os governos no investiram em

    mecnicas psicolgicas?

    No s porque no viram, nem porque no tinham um modelo completo atravs do qual ver. Foi porque no quiseram, porque feriria seu domnio sobre a realidade, o que fatalmente adviria do vazamento dos programas ao povo, como aconteceu com os programas e os filmes piratas. Cresceria a autonomia. As pessoas fariam perguntas no autorizadas pela Escola geral. No todas as pessoas, lgico, elas tambm percorrem a Curva do Sino da independncia, da curiosidade, da criatividade e vrios itens promotores da autonomia, pois elas so estatisticamente ricas ou pobres.

    Para dizer logo tudo, os trens sairiam dos trilhos. As pessoas fariam perguntas maravilhosas e obteriam respostas

    maravilhosas dos programquinas automticos sobre a densidade das riquezas,

  • 15

    15

    das posses de terras, das viagens ao trabalho e de volta e assim por diante. Logo toda a coletividade estaria contaminada de curiosidade.

    Captulo 6 Mecnica Histrica

    MECNICA GEOGRFICA

    PLANO GEOGRFICO CURSO HISTRICO PLANO GEOGRFICO G1 H1 G2

    Entre dois planos geogrficos ou ambientais h sempre um tempo histrico Hn: os ambientes no mudam sem que AGENTES ajam e eles precisam decidir agir, querer agir. porisso que os agentes de Hitler no podiam se eximir das responsabilidades de suas aes. Terem colocado-as a servio de outra vontade s mostra como era estpida gente servil.

    Quem faz tempo (no nvel fsico-qumico ningum faz tempo, o tempo uma decorrncia; porisso no se pode culpar um meteorito, ele no tem vontade, impulso seu no-externo; a exterioridade do objeto o universo, nele TODO o universo se situa fora naquilo que nele no inrcia) FAZ HISTRIA, decide. No existe isso de a histria estar sendo feita em determinados momentos especiais: o que acontece nestes e o que as pessoas esto afirmando que certos acontecimentos sero supostamente contados, enquanto outros, no.

    Sendo assim, SEMPRE H DECISO em qualquer H1. Quando olhamos a Histria geral vemos pessoas decidindo: seus

    espritos decidem, mesmo nas situaes mais corriqueiras. Entre dois planos (ou esferas) geogrficos (as) sempre temos

    pessoas decidindo a construo, sempre temos soldados a generais psicolgicos, cadeias psicolgicas de comando. O que levou as pessoas a decidirem por este ou aquele curso de ao, por esta ou aquela transformao? V?, psicolgico. Fala dos motivos, das conformaes dos espritos.

    Evidentemente no podemos penetrar (nem seria moral ou tico faz-lo) o interior das pessoas, mas podemos ver pelos seus movimentos construtivos o que elas so EM NVOA, quer dizer, difusamente, pois mais que isso seria errado. como uma lgica fuzzy, podemos ver a MANCHA PSICOLGICA de cada qual.

    A NVOA OU NUVEM PSICOLGICA

  • 16

    16

    MENTE SOCIAL ( como construir um fantasma slido, com o qual interagir em substituio do invisvel fantasma, obtendo respostas muito prximas da realidades e permitindo previses)

    Em Fundao, de Isaac Asimov, o matemtico mestre fictcio do Psico-Histria (seria apropriado, como sabemos agora, chamar de Psico-Geo-

    Histria) Hari Seldon.

    Hari Seldon

    Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre. Hari Seldon o personagem central da srie de fico cientfica Fundao,

    de Isaac Asimov. Na realidade, ele s protagoniza o primeiro conto da coleo inicial Fundao, e Preldio da Fundao, escrito posteriormente por

    Asimov, apesar de aparecer nos demais em uma gravao hologrfica em todo momento que ocorre uma crise de Seldon.

    Na srie fundao, Hari Seldon cria uma nova cincia, a Psico-histria, fundamentada na psicologia e na estatstica, onde seu principal postulado

    afirmava que um nico indivduo seria imprevisvel, porm uma massa humana de bilhes de indivduos seria altamente previsvel. Assim Hari

    Seldon consegue prever a derrocada do imprio galctico, e cria assim um plano para diminuir o perodo em que a humanidade mergulharia numa "era

    de trevas". Aps os cinco romances iniciais da srie, Asimov produziu duas prequelas, contando a histria da vida de Seldon: Preldio Fundao e Forward the

    Foundation, lanado no Brasil com o nome Crnicas da Fundao. Esse seria realmente um governo fantasma. Os ambientes no teriam acesso (como no devem mesmo ter;

    seria sufocante) s pessoas reais, porm as fices-pessoais seriam bastante boas como representao, com grau de probabilidade ajustvel durante a afinao dos instrumentos. J isso que existe, voc sabe - porm num nvel

  • 17

    17

    muito tosco em determinadas sees governamentais como polcia, fisco e outros, particularmente desde h algum tempo com as impresses digitais, sempre com tcnicas bastante invasivas, como seguir uma pessoa atravs do carto de crdito.

    A GROSSEIRA INVASO DE NOSSAS VIDAS (ela direta, movida a desconfiana, no age atravs do trato probabilstico-estatstico: instala cmeras de vigilncia, dedura atravs do diga como estou dirigindo e comete outras sandices)

    Primeiro no deveramos usar esse tipo de coisa. Se, em casos extremos, necessitssemos realmente deveramos

    ser mais sutis que isso e apenas com autorizao do juizado. Deveramos ter uma mecnica psicolgica probabilstico-

    estatstica de pontos-e-campos com obedincia de todas as leis da fsico-qumica, da biologia-p.2 e da psicologia-p.3 j descobertas.

    Captulo 7 et

    MECNICA PSICOLGICA ESTATSTICO-PROBABILSTICA DE GIBBS-FREUD (se tivesse havido algo assim desde o comeo estaramos feitos, realmente feitos e terminados)

    Por pouco, muito pouco, pouco mesmo no se chegou

    diretamente a tratar a psicologia como mecnica psicolgica; se Freud tivesse se interessado pela mecnica estatstica de Gibbs teramos tido logo de cara, h 100 anos ou mais, a MECNICA ESTATSTICO-PROBABILSTICA DE GIBSS-FREUD para processos psicolgicos.

  • 18

    18

    FREUD E GIBBS (tivesse Gibbs se interessado pela psicologia ou Freud pela matemtica um longo salto de at 150 teria sido dado)

    QUEM REA CIENTFICA VIDA MEIO-DE-VIDA GIBBS matemtica 1839-1903 1871 FREUD psicanlise 1856-1939 1898

    Separao de 27 anos que fez toda diferena. Por essa ninharia de tempo e alguns detalhes no tivemos um salto de mais de 100 anos. Quanto aos detalhes, seria preciso tambm que os pontos psicolgicos tivessem sido determinados (e no teriam sido PORQUE os marcadores tributrios no estavam disposio).

    Captulo 8 Mecnica et

    COPIADO DA CARTILHA GEO-HISTRIA PSICOLGICA (na posio de bandeira, seqencial)

    NCLEO PSICOLGICO economia

    psicanlise GEOGRAFIA-

    HISTRIA

    psico-sntese

    sociologia

    O QUADRADO ARISTOTLICO

    Para ser verdadeiro o modelo pirmide deve ser verdadeiro para

    tudo (no no comeo, mas quando estiver perfeitamente compreendido e elaborado e for de todos e no de um s).

  • 19

    19

    NA POSIO DE QUADRADO psicanlise/figuras psicossntese/objetivos economia/produo sociologia/organizao

    SER VERDADE? (no quadro de cima, da psicologia, como em todas as chaves e bandeiras; no fiz tais comparaes)

    CONTRADITRIAS CONTRRIAS-SUBCONTRRIAS

    SUBALTERNAS

    psicanlise-sociologia figuras-objetivos figuras/economia psicossntese-economia produo-organizao objetivos/sociologia

    Contraditrias so contrrio-complementares com mais fora e o aumento de uma significar necessariamente a diminuio da outra. Assim, se aumentam os objetivos (ou demandas ou metas ou desejos) devem reduzir as produes. Pode parecer que no assim, mas desejo o de consumir, gastar, e os ricos no consomem, ao contrrio do que se pensa em geral. Quanto de seu patrimnio os ricos gastam consigo mesmo? Na verdade um infinitsimo, eles poupam muito. Enquanto os pobres gastam 100 % ou mais do que produzem (e se gastam mais a seguir gastam menos porque tm de pagar juros), os ricos vo consumindo cada vez menos: 10 %, 1 %, (1/10)%, (1/100)%, (1/1000)% e assim por diante. claro que a casa de Bill Gates, de 100 milhes de dlares, um absurdo humano, mas do patrimnio dele de dizem - US$ 45 bilhes significa 100/45.000 ou 0,22 % e todo ano ele estar incorporando vrias casas. No o estou justificando, pelo contrrio, s raciocnio.

    Ento, quanto mais deseja uma pessoa e quanto mais gasta do que produz para satisfazer aqueles objetivos, mais estar trabalhando CONTRA a prosperidade da economia. De fato, o contrrio do que parece: so os ricos que gastam pouco.

    Do mesmo modo, a superafirmao das figuras, o egosmo leva necessariamente reduo das organizaes, pois estas correspondem ao aquietamento das presenas.

    Deixo a cargo dos pesquisadores aprofundarem o assunto para ver se os plos do modelo no que tange ao esprito esto colocados corretamente. importante ter dado incio aos raciocnios, mas no dependemos deles aqui e agora. Dependemos de saber que a geo-histria, abordagem racional do espao tempo, est colocada corretamente no centro de todos os eventos.

    QUADRADO PIRMIDE

  • 20

    20

    Neste ponto coloque vrtice a vrtice quatro quadrados, formando um quinto, nos vrtices do qual estaro figuras, objetivos, produo e organizao, no centro a geo-histria. E ento veja o centro levantando-se para formar uma pirmide, no alto da qual, no cume voc se sentar para olhar o mundo, perguntando-se: o qu est acontecendo? E dali olhar cada um dos vrtices do quadrado de base para neles enquadrar tanto as PESSOAS quanto os AMBIENTES.

    Quando pudermos determinar todas as linhas de fluxo de todas e cada uma das pessoambientes teremos plenos domnio da mecnica et (pet).

    Captulo 9 Fluxos e Hiperfluxos et

    Existem fenmenos e chamei de hiperfenmenos a

    organizao deles em leis compreensivas; correspondentemente teremos fluxos e hiperfluxos.

    FENMENOS substantivo masculino

    1 tudo o que se observa na natureza 2 Derivao: por extenso de sentido.

    fato ou evento que pode ser descrito e explicado cientificamente 3 Rubrica: filosofia.

    apreenso ilusria de um objeto, captado pela sensibilidade ou reconhecido de maneira irrefletida pela conscincia imediata

    4 Derivao: por extenso de sentido. Rubrica: filosofia. no kantismo, o objeto do conhecimento na relao que estabelece com o sujeito humano que o conhece, e captado segundo a perspectiva da intuio (espao e

    tempo) e das categorias inatas do intelecto 5 fato ou acontecimento raro e surpreendente; prodgio, maravilha

    6 Derivao: por metonmia. ser ou objeto com algo de anormal ou extraordinrio

    Ex.: ele um f. em matemtica FLUXOS

    substantivo masculino 1 ato de fluir

    2 escoamento ou movimento contnuo de algo que segue um curso Exs.: f. de sangue

    f. de carros 3 movimento alternado de aproximao e afastamento do mar em relao praia

    4 transbordamento de um curso fluvial; cheia, enchente 5 Rubrica: medicina.

    descarga para o exterior de material mais ou menos lquido, de uma cavidade ou superfcie do corpo

    Ex.: f. menstrual 6 quantidade excessiva; superabundncia

    7 Derivao: sentido figurado. sucesso (de acontecimentos, pensamentos etc.)

    8 Rubrica: fsica. quantidade que pode ser obtida calculando a integral do produto escalar entre o vetor

    que est associado a cada ponto da regio em que atua um campo vetorial, que descreve uma grandeza fsica, e um vetor que representa um elemento de rea

    infinitesimal 9 Rubrica: fsica.

    nmero de partculas que escoam, por unidade de rea, de uma seco transversal

  • 21

    21

    de um feixe de partculas [Tb. pode referir-se a quantidades fsicas, como carga, energia, massa etc.]

    Vamos pegar duas afirmaes do povo: 1. Deus tudo v: ver e perder a memria no

    seria muito bom, seria desesperador; porisso o tudo-v de Deus deve corresponder a memria no-finita; o que Deus visse estaria fora de Deus, que por definio tudo;

    2. Deus tudo sabe: isso impediria o porvir DENTRO DE DEUS e o desenvolvimento de novas idias imaginar um Deus incapaz de ter novas idias seria o fim da picada.

    A DEFINIO DE i DEUS-NATUREZA NO MODELO NATUREZA i DEUS

    a parte que se oculta de Deus (segundo os

    racionais)

    DEUS-NATUREZA (no h nada oculto)

    a parte que se oculta da Natureza (segundo os

    racionais)

    i Deus-Natureza no tem nada oculto, e s a racionalidade v como partido: a explicao que o livre-arbtrio, o livre-querer permitido um espao DE DEUS-NATUREZA em que i DN est sendo em liberdade de si. i DN no est vendo o fluxo de tudo - tudo-vendo - como estranho a si, fora de si, fora dele, ele EST SENDO, sendo o fluxo mesmo. S ns vemos o fluxo como estranho a ns, porque no temos conscincia da totalidade, nossa conscincia segmentada, contida em nossos crebros e nossas mentes pequenas.

    DEUS-NATUREZA E A GENTE (o retngulo falsa delimitao do no-finito e o crculo-esfera nossa seozinha de liberdade, precisamente delimitada, mas ainda assim fazendo parte de i; i no a toca com a no-finito, isto , a racionalidade no imerge na no-finitude, mas ela)

    Em resumo, ns no vemos i, somo-lo EM IGNORNCIA DE SER; i v-nos, sente-nos, estamos dentro dele-dela, deli.

    Assim tambm o espaotempo: no o vemos todo, no o temos todo; mas ele -nos. Nossa conscincia de espaotempo o de imerso, quer dizer, de intuio; no o de absoro, DE SER ESPAOTEMPO. O espaotempo existe e independentemente de ns.

    O QUE O TEMPO? (j falei muito sobre isso no modelo pirmide)

  • 22

    22

    O que o tempo? Alexandre Versignassi

    Se no me perguntarem, eu sei o que . Se tiver de explicar para algum, no sei. O problema que o passado no est mais aqui, o futuro ainda no chegou e o presente voa to rpido que parece no ter extenso alguma. Alis, se o presente s surge para virar passado, no daria pra dizer que o

    tempo uma caminhada rumo no-existncia? Santo Agostinho, Bispo cabea do sculo 5. Famoso por ter adaptado o

    pensamento da Grcia antiga ao cristianismo. o jeito que a natureza deu para no deixar que tudo acontecesse de uma

    vez s. John Wheeler, Um dos maiores fsicos do sculo 20.

    Uma iluso. A distino entre passado, presente e futuro no passa de uma firme e persistente iluso.

    Albert Einstein, o cara. No h fluxo. Os eventos, independentemente de quando ocorram,

    simplesmente existem. Todos existem. Eles ocupam para sempre o seu ponto particular no espao-tempo. Se voc estava se divertindo a valer no rveillon, voc ainda est l, pois esta uma das localizaes imutveis do

    espao-tempo. Brian Greene, Fsico americano da universidade de Colmbia e autor best

    seller de divulgao cientfica. Aqui o professor explica do jeito dele o ponto de vista de Einstein.

    O QUE O ESPAO? (se o espao depende de tempo para definio, obviamente no sabendo um no saberemos o outro)

    O que espao?

    O que o espao? Reconhecemos e usamos o espao, mas se algum perguntar o que o espao, muitos iro ter dificuldades em explicar. Na

    verdade, mais fcil explicar o que se pode fazer com este ente primitivo que no tem definio para ns.

    "Na casa de meu Pai h muitas moradas; se no fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar."

    Joo 14:2, A Bblia Sagrada Uma primeira tentativa para explicar isto, dizer que tudo o que nos

    envolve e o local onde podemos nos mover para a frente, para o lado e para cima.

    Pelo conceito expresso, observamos que vivemos em um ambiente tridimensional. Basta ento conhecer as trs direes para identificar a

    posio relativa que ocupamos. Quando afirmamos que vamos andar para a frente, para o lado e para cima, devemos

    quantificar e identificar o quanto iremos nos

  • 23

    23

    deslocar nestas direes, logo necessitamos conhecer uma origem para o sistema e identificar este ponto como (0,0,0) pois esperamos que ele

    esteja localizado a uma distncia num ponto de referncia para todos os outros pontos.

    Pois o espao e o tempo no so somente o que (a caminho de) 7,0 bilhes dizem que so; embora esses tantos bilhes sejam o conjunto de todos os sentires, cada sentir desses um sentimento de espaotempo. Ns no sabemos mesmo o que o espaotempo, s temos idia-sentimento do que seja trafegamos em meio a ele sem o entendermos. Existimos em Natureza, o lado inconsciente no qual somos conscincia, porm incompleta.

    Conforme vamos subindo os degraus (das pessoambientes, da psicologia, do Conhecimento e assim por diante) da pirmide mais longe vamos vendo e mais vamos vendo o conjunto Deus-Natureza, i. Quanto mais alto tivermos chegado mais veremos os hiperfenmenos e os hiperfluxos, quer dizer, a integrao dos fenmenos em leis e a dos fluxos em informaes ou resumos. Em particular, os hiperfluxos et, ou seja, os intensos fluxos psicolgicos (de palavras, de produtos, de objetivos, de figuras digamos, nos metrs -, de trocas e assim por diante).

    Se pudssemos ver as trocas de palavras veramos os dilogos envolvendo todas as pessoas do mundo. Se pudssemos observar as trocas seramos capazes de ver os mapas econmicos mudando sob nossos olhos.

    Ora, EXATAMENTE disso que precisamos.

    Captulo 10 Polticadministrao de et

    Assim como fomos excludos de i Deus-Natureza ao ganharmos a

    autonomia do livre-querer ou livre-arbtrio, tambm estamos excludos do espaotempo (mas, evidentemente, i o espao tempo e muito mais, porm o espaotempo no i, muito menos). No somos capazes de perceber o espaotempo. O tempo, j ficou claro h muito tempo, no entendemos o que seja, assim como a energia; o espao, j tivemos bastante espao para perceber que, estando ligados ao tempo e pela razo do que Einstein disse (diferentes tempos nos colocam em diferentes espaos; no entando, j falei da existncia dum elemento comum chamado horizonte de simultaneidades) no sabemos mesmo do que se trate. Podemos v-lo, podemos medi-lo, podemos us-lo, mas no sabemos o que realmente.

    DADO UMA PALA, COMO SE DIZIA NA MINHA GERAO Veja assim: como tudo tem velocidade tanto para trazer a ns

    os dados quanto para internamente transform-los em informaes, essa alterao dependendo de nosso estado-de-

    ser, NS INFERIMOS, julgamos e decidimos a respeito de distncias, dizemos estarem as coisas a tal ou qual distncia; contudo, quem pode dizer que estejam mesmo? fcil nos

    enganarmos quanto a distncias. RECOLOCANDO E INTERPRETANDO OS CAPTULOS

    TRANSIO CIENTFICA COMENTRIO ELUCIDADOR

    PSIC

    OLO

    Psicanaltica Voc pode contar que so seis: quatro verdadeiras (psicanlise, psico-sntese,

    economia e produo), duas Psico-Sinttica

    Econmica

  • 24

    24

    Sociolgica montadoras (geografia e histria) e um centro de onde sai tudo: pirmide com

    cume a partir do quadrado. Geogrfica Histrica

    MEC

    N

    ICA

    PSI

    COL

    GIC

    A et Desde os princpio deveramos ter

    pensado numa psicologia do espaotempo (como Krishnamurti viu).

    Mecnica et Disso adviria uma mecnica, um tratamento matemtico do esttico-

    dinmico. Fluxos e Hiperfluxos et Vendo assim trataramos os dados

    intertraados como fluxos psicolgicos, a partir da vendo hiperfluxos

    organizados em condutos preferenciais dominantes-dominados por uma

    mecnica estatstico-probabilstica freud-gibbsiana.

    PA

    ET Polticadministrao de et Ento estaramos prontos para a

    poltica-administrao ou organizao-produo governempresarial

    pessoambiental. VOC SABE, governos so politicadministraes, embora quase

    irracionais, principalmente os do Brasil. Que eles nada entendem de ets e de mecnicas delas est mais do que claro, pois agora que comeamos a falar delas; s de pensar nelas j podemos pressentir quanto estamos atrasados. Estamos ainda nos mais estpidos ou roscofinhos dos nveis prticos, quando qualquer um fala e faz o que quer, sem qualquer idia sobre o que derivar disso.

    Mesmo na rea tributria, que relativamente simples perante as outras, onde milito, onde trabalho, a ignorncia deles ilimitada.

    O QUE EINSTEIN DISSE (sobre a ignorncia humana)

    S duas coisas so infinitas: o universo e a ignorncia humana.

    ...e eu no tenho certeza sobre o universo..." Albert Einstein.

    Ele tinha razo mesmo, hem? Mas, como diz o ditado, ningum nasce sabendo (muitos

    ditados so triviais, so trusmos, mas mesmo assim so legais): este nos diz para desculparmos a estupidez, pois todos ns temos uma queda para ela. tambm um conselho otimista sobre arregaar as mangas e procurar saber.

    Vitria, segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010. Jos Augusto Gava.

    ANEXOS Captulo 1

    Asimov, um Raro Estudioso do Futuro Isaac Asimov

    Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

  • 25

    25

    Nascimento 2 de Janeiro de 1920 Petrovichi

    Morte 6 de Abril de 1992 Nova Iorque

    Nacionalidade norte-americana

    Gnero literrio fico cientfica

    Magnum opus Fundao

    Pgina oficial: Isaac Asimov Home Page

    Isaac Asimov, em russo (Petrovichi, 2 de janeiro de 1920 Nova Iorque, 6 de abril de 1992), foi um escritor e bioqumico

    estadunidense, nascido na Rssia, autor de obras de fico cientfica e divulgao cientfica.

    A obra mais famosa de Asimov a srie da Fundao, tambm conhecida como Trilogia da Fundao, que faz parte da srie do Imprio Galctico e

    que logo combinou com sua outra grande srie dos Robots. Tambm escreveu obras de mistrio e fantasia, assim como uma grande quantidade de no-fico. No total, escreveu ou editou mais de 500 volumes e umas 90.000 cartas ou postais, e tm obras em cada categoria importante do sistema de classificao bibliogrfica de Dewey, exceto em filosofia.

    Asimov foi reconhecido como mestre do gnero da fico cientfica e, junto com Robert A. Heinlein e Arthur C. Clarke, foi considerado em vida como um

    dos "Trs Grandes" escritores da fico cientfica. Asimov foi membro e vice-presidente por muito tempo da Mensa, ainda que com falta: ele os descrevia como "intelectualmente combalidos". Exercia, com mais freqncia e assiduidade, a presidncia da American Humanist

    Association (Associao Humanista Americana). Em 1981, um asteride recebeu seu nome em sua homenagem, o 5020

    Asimov. O rob humanide "ASIMO" da Honda, tambm pode ser considerada uma homenagem indireta Asimov, pois o nome do rob significa, em ingls,

    Advanced Step in Innovative Mobility, alm de tambm significar, em japons, "tambm com pernas", em um trocadilho lingustico em relao

    propriedade inovadora de movimentao deste rob. Biografia

    Asimov nasceu entre 4 de Outubro de 1919 e 2 de Janeiro de 1920, em Petrovichi shtetl ou Oblast de Smolensk, RSFSR (hoje Provncia de Mahilou, Bielorrssia). A me foi Anna Rachel Berman Asimov e o pai, Judah Asimov, um moleiro de uma famlia de Judeus. Sua data de nascimento no pode ser

    precisada, por causa das diferenas entre o Calendrio Gregoriano e o Calendrio hebraico e por causa da falta de registros. Asimov celebrou sempre o seu aniversrio a 2 de janeiro. A famlia deriva seu nome de

  • 26

    26

    (ozimiye), uma palavra da lngua Russa que significa um cereal de inverno que o seu bisav negociava, ao qual o sufixo paterno foi adicionado.

    Sua famlia emigrou para os EUA quando ele tinha s trs anos de idade. Como seus pais falavam sempre hebraico e ingls com ele, ele nunca

    aprendeu russo. Enquanto crescia em Brooklyn, New York, Asimov aprendeu a ler, por si prprio, quando tinha cinco anos e permaneceu fluente em

    idiche, bem como em ingls. Seus pais tinham uma loja de doces, e toda a gente da famlia tinha de l trabalhar. Revistas baratas de papel de polpa,

    chamadas pulp sobre fico cientfica eram vendidas em lojas, e ele comeou a l-las. Por volta dos onze anos, comeou a escrever histrias prprias e, por volta dos dezenove anos, tendo-se tornado f de fico

    cientfica, comeou a vender suas histrias a revistas. John W. Campbell, o editor de Astounding Science Fiction,, para quem ele vendeu suas primeiras

    histrias, foi uma forte influncia formativa e tornou-se um amigo. Asimov foi aluno das New York City Public Schools, inclusive a Boys' High

    School, de Brooklyn, New York. A partir da, ele foi para a Universidade de Columbia, onde se graduou em 1939, depois tirando um Ph.D. em

    bioqumica, em 1948. Entretanto, passou trs anos, durante a Segunda Guerra Mundial, a trabalhar como civil na Naval Air Experimental Station, do

    porto da Marinha em Philadelphia. Quando a guerra acabou, ele foi destacado para o Exrcito Americano, tendo s servido nove meses antes de

    ser honrosamente reformado. Durante sua breve carreira militar, ele ascendeu ao posto de cabo, baseado na sua habilidade para escrever

    mquina, e escapou por pouco de participar nos testes da bomba atmica em 1946 no atol de Bikini.

    Depois de completar seu doutoramento, Asimov entrou na faculdade de Medicina da Universidade de Boston, com a qual permaneceu associado a

    partir da. Depois de 1958, isto foi sem ensinar, j que se virou para a escrita em tempo integral (suas receitas da escrita j excediam as do salrio

    acadmico). Pertencer ao quadro permanente significou que ele manteve o ttulo de professor associado e, em 1979, a universidade honrou sua escrita promovendo-o a professor catedrtico de bioqumica. Os arquivos pessoais

    de Asimov, a partir de 1965, esto arquivados na Mugar Memorial Library da universidade, doados por ele a pedido do curador, Howard Gottlieb. A coleco preenche 464 caixas em setenta e um metros de prateleira.

    Asimov casou-se com Gertrude Blugerman (1917, Canad1990, Boston), em 26 de julho de 1942. Tiveram duas crianas, David (n. 1951) e Robyn Joan (n.

    1955). Depois da separao, em 1970, ele e Gertrude divorciaram-se em 1973, e Asimov casou-se com Janet O. Jeppson mais tarde, no mesmo ano. Asimov era um claustrofilo; ele gostava de espaos pequenos fechados. No

    primeiro volume da sua autobiografia, ele conta um desejo infantil de possuir uma banca de jornais numa estao de metr no New York City Subway, dentro da qual ele se fecharia e escutaria o rudo dos carros

    enquanto lia. Asimov tinha aviophobia, s o tendo feito duas vezes na vida inteira (uma vez, durante seu trabalho na Naval Air Experimental Station, e outra, na volta para casa da base militar deOahu, em 1946). Ele raramente viajava

    grandes distncias, em parte por causa de sua averso a voar, adicionada s dificuldades logsticas de viajar longas distncias. Esta fobia influenciou vrias das suas obras de fico, como as histrias de mistrio de Wendell Urth e as novelas sobre robs de Elijah Baley. Nos seus ltimos anos, ele

    gostava de viajar em navios de cruzeiro e, em vrias ocasies, ele fez parte

  • 27

    27

    do "entretenimento" no cruzeiro, dando palestras baseadas em cincia, em navios, como os RMS Queen Elizabeth 2. Asimov sabia entreter muitssimo

    bem, era prolfico e procurado como discursador. Seu sentido de tempo era fantstico; ele nunca olhava para um relgio, mas, invariavelmente, falava

    precisamente o tempo combinado. Asimov era um participante habitual em convenes de fico cientfica,

    onde ficava amvel e disponvel para conversa. Ele respondia pacientemente a dezenas de milhares de perguntas e outro tipo de correio com postais, e

    gostava de dar autgrafos. Embora gostasse de mostrar seu talento, raramente parecia levar-se a si prprio demasiadamente a srio.

    Ele era de altura mediana, forte, com bigode e um bvio sotaque de judeus do Brooklyn. Sua motoridade fsica era bastante limitada. Ele nunca

    aprendeu a nadar ou andar de bicicleta; no entanto, aprendeu a conduzir um carro, depois de se mudar para Boston. No seu livro de humor, Asimov

    Laughs Again, ele descreve a conduo em Boston como "anarquia sobre rodas".

    Ele demonstrou seu amor por conduzir, em seu conto de fico cientfica, Sally, sobre carros-robs. Um leitor atento reparar que ele faz uma

    descrico detalhada de um dos carros a que chama 'Giuseppe', de Milo - o que significa que Giuseppe era um Alfa Romeo. Asimov no especificou

    nenhum outro tipo de veculo em nenhuma das suas histrias, o que levou muitos fs a considerarem que ele foi contratado por aquela marca de

    automvel. Os interesses variados de Asimov incluram, nos seus anos tardios, sua

    participao em organizaes devotadas opereta de Gilbert and Sullivan e em The Wolfe Pack, um grupo de seguidores dos mistrios de Nero Wolfe, escritos por Rex Stout. Ele era um membro proeminente da Baker Street

    Irregulars, a mais importante sociedade sobre Sherlock Holmes. De 1985 at sua morte em 1992, ele foi presidente da American Humanist Association; seu sucessor foi o amigo e congnere escritor, Kurt Vonnegut. Ele tambm

    era um amigo prximo do criador de Star Trek, Gene Roddenberry, e foram-lhe dados crditos em Star Trek: The Motion Picture, pelos conselhos que

    deu durante a produo. Asimov morreu em 6 de abril de 1992. Ele deixou sua segunda mulher, Janet, e as crianas do primeiro casamento. Dez anos depois da sua morte, a edio da autobiografia de Asimov, It's Been a Good Life, revelou que sua morte foi

    causada por SIDA (pt-br:AIDS); ele contraiu o vrus HIV atravs de uma transfuso de sangue recebida durante a operao de bypass em Dezembro

    de 1983.[1] A causa especfica da morte foi falha cardaca e renal, como complicaes da infeco com o vrus da SIDA.

    Janet Asimov escreveu no eplogo de It's Been a Good Life que Asimov o teria querido tornar pblico, mas seus mdicos convenceram-no a permanecer em

    silncio, avisando que o preconceito anti-SIDA estender-se-ia a seus familiares. A famlia de Asimov considerou divulgar sua doena antes de ele morrer, mas a controvrsia que ocorreu, quando Arthur Ashe divulgou que ele tinha SIDA, convenceu-os do contrrio. Dez anos mais tarde, depois da morte dos mdicos de Asimov, Janet e Robyn concordaram que a situao

    em relao SIDA podia ser levada a pblico.[2] Asimov e a Wikipdia

    No livro Escolha a Catstrofe, Asimov disserta sobre os futuros problemas que poderiam levar a humanidade extino e como a tecnologia poderia

    salv-la. Em certa parte do livro, ele fala sobre a educao e como ela

  • 28

    28

    poderia funcionar no futuro.

    Haver uma tendncia para centralizar informaes, de modo que uma requisio de determinados itens pode usufruir dos recursos de todas as bibliotecas de uma regio, ou de uma

    nao e, quem sabe, do mundo. Finalmente, haver o equivalente de uma Biblioteca Computada Global, na qual todo o conhecimento da humanidade ser armazenado e de

    onde qualquer item desse total poder ser retirado por requisio.

    Certamente, cada vez mais pessoas seguiriam esse caminho fcil e natural de satisfazer suas curiosidades e

    necessidades de saber. E cada pessoa, medida que fosse educada segundo seus prprios interesses, poderia ento comear a fazer suas contribuies. Aquele que

    tivesse um novo pensamento ou observao de qualquer tipo sobre qualquer campo poderia apresent-lo, e se ele ainda no constasse na biblioteca, seria mantido

    espera de confirmao e, possivelmente, acabaria sendo incorporado. Cada pessoa seria, simultaneamente, um

    professor e um aprendiz.

    Isaac Asimov -

    1979

    Curiosidades Pelas numerosas trocas de ttulos que foram feitas por seus editores,

    pode-se dizer que Asimov no era um bom "titulista". Em sua obra, "Assassinato na conveno", aparece o prprio Isaac

    Asimov como personagem secundrio. Bibliografia selecionada

    Concepo artstica de Isaac Asimov por Rowena Morrill

    Asimov pretendia escrever 500 livros e, por pouco, no atingiu essa marca; escreveu 463 obras. Mas, somando todos os livros, desenhos e colees

    editadas, totalizam-se 509 itens em sua bibliografia completa. Asimov pode ter escrito Opus 400, que seria uma comemorao de 400 publicaes;

    contudo, a lista de comemorativos da bibliografia vai apenas at o Opus 300. Fico cientifica

    Srie Robs The Complete Robot - Ns, Robs (1982) (Coletnea de 31 contos

    sobre os robs, publicados entre 1939 a 1977) Robot Dreams - Sonhos de Rob (1986) (Outra coletnea de contos

    sobre robs)

  • 29

    29

    Robot Visions - Vises de Rob (1986) (Outra coletnea de contos sobre robs)

    Srie Espaciais: Me Terra - Conto publicado em O Futuro Comeou, onde aparecem

    pela primeira vez os espaciais The Caves of Steel - Caa aos Robs (1954) (primeiro romance de

    fico cientfica com Elias Baley) The Naked Sun - Os Robs (1957) (segundo romance de fico

    cientfica com Elias Baley) Imagem Especular - Imagem no Espelho - Conto sobre uma disputa entre dois Cientistas de Aurora, a respeito de uma descoberta, mediada

    por Elias Baley e Daniel The Robots of Dawn - Os Robs do Amanhecer (1983) (terceiro

    romance de fico cientfica com Elias Baley) Robots and Empire - Os Robs e o Imprio (1985) (seqncia da

    trilogia Elias Baley) The Positronic Man (1993) (com Robert Silverberg, um romance

    baseado no antigo conto de Asimov "The Bicentennial Man") Srie Imprio Galctico

    Pebble in the Sky - 827 Era Galtica (1950) The Stars Like Dust - Poeira de Estrelas (1951)

    The Currents of Space - As Correntes do Espao (1952) - Romance pr-imperio, sobre um planeta explorado por outro.

    Srie Lucky Starr David Starr Space Ranger - As Cavernas de Marte (1952)

    Lucky Starr and the Pirates of the Asteroids - Vigilante das Estrelas (1953)

    Lucky Starr and the Oceans of Venus - Os Oceanos de Vnus (1954) Lucky Starr and the Big Sun of Mercury - O Grande Sol de Mercrio

    (1956) Lucky Starr and the Moons of Jupiter - O Rob de Jpiter (1957) Lucky Starr and the Rings of Saturn - Os Anis de Saturno (1958)

    Trilogia Fundao Foundation - Fundao (1951)

    Foundation and Empire - Fundao e Imprio (1952) Second Foundation - Segunda Fundao (1953)

    Extenso da srie Fundao Foundation's Edge - Fundao II (em Portugal "No Limiar da

    Fundao")(1982) Foundation and Earth - Fundao e a Terra (1986)

    Prelude to Foundation - Preldio Fundao (1988) Forward the Foundation - Crnicas da Fundao (em Portugal "Notas

    Para um Emprio Futuro")(1993) Romances que no fazem parte de sries

    The End of Eternity - Fim da Eternidade (1955) Fantastic Voyage - Viagem Fantstica (1966) (uma novelizao do filme apresentando uma equipe de cientistas viajando dentro do corpo

    humano) The Gods Themselves - Despertar dos Deuses (1972)

    Fantastic Voyage II: Destination Brain - Viagem Fantstica: Rumo ao crebro (1987) (no uma seqncia do primeiro Fantastic Voyage, mas

    sim uma histria independente)

  • 30

    30

    Nemesis (1989) Nightfall - O Cair da Noite (1990) (com Robert Silverberg, um romance

    baseado em um conto mais antigo) The Ugly Little Boy (1992) (com Robert Silverberg, um romance

    baseado em um conto mais antigo) (Ainda que essencialmente independentes, alguns desses romances tm

    relaes mnimas com a srie "Fundao".) Coletneas de pequenas histrias

    Lista de contos e noveletas de Isaac Asimov I, Robot - Eu, Rob (1950)

    The Martian Way and Other Stories (1955) Earth Is Room Enough (1957)

    Nine Tomorrows (1959) The Rest of the Robots (1964)

    Nightfall and Other Stories (1969) The Early Asimov (1972)

    The Best of Isaac Asimov (1973) Buy Jupiter and Other Stories (1975)

    The Bicentennial Man and Other Stories (1976) The Complet Robot (1982)

    The Winds of Change and Other Stories (1983) Robot Dreams (1986)

    Azazel (1988) Gold (1990)

    Robot Visions (1990) Magic (1995)

    Mistrios Romances

    The Death Dealers (1958) (republicado mais tarde como A Whiff of Death)

    Murder at the ABA (1976) (republicado mais tarde como Authorized Murder)

    Coletneas de pequenas histrias Black Widowers and others

    Asimov's Mysteries (1968) Tales of the Black Widowers (1974)

    More Tales of the Black Widowers (1976) Casebook of the Black Widowers (1980) Banquets of the Black Widowers (1984)

    The Best Mysteries of Isaac Asimov (1986) Puzzles of the Black Widowers (1990)

    Return of the Black Widowers (2003) coletnea de histrias da poca da morte de Asimov, com contribuies adicionais de Charles Ardai e

    Harlan Ellison No-fico

    Cincia popular Adding a Dimension (1964) Asimov on Numbers (1959)

    Asimov's Chronology of Science and Discovery (1989, segunda edio ampliada em 1993)

    Asimov's Chronology of the World (1991) The Chemicals of Life (1954)

  • 31

    31

    Choice of Catastrophes (1979) The Clock We Live On (1959)

    The Collapsing Universe (1977) ISBN 0-671-81738-8 The Earth (2004, revisado por Richard Hantula)

    Exploring the Earth and the Cosmos (1982) The Human Brain (1964) Inside the Atom (1956)

    Isaac Asimov's Guide to Earth and Space (1991) The Intelligent Man's Guide to Science (1965) Jupiter (2004, revisado por Richard Hantula)

    Life and Energy (1962) The Neutrino (1966)

    Our World in Space (1974) Quasar, Quasar, Burning Bright (1977)

    Science, Numbers and I (1968) The Secret of The Universe (1990) The Solar System and Back (1970)

    Asimov (2003, revisado por Richard Hantula) The Sun Shines Bright (1981)

    The Universe: From Flat Earth to Quasar (1966) Venus (2004, revisado por Richard Hantula)

    Views of the Universe (1981) Words of Science and the History Behind Them (1959)

    The World of Carbon (1958) The World of Nitrogen (1958)

    Anotaes Asimov's Annotated "Don Juan"

    Asimov's Annotated "Paradise Lost" Asimov's Annotated Gilbert and Sullivan

    The Annotated "Gulliver's Travels" Guias

    Asimov's Guide to the Bible, vols I and II (1981) Asimov's Guide to Shakespeare

    Outros Opus 100 (1969)

    The Sensuous Dirty Old Man (1971) Asimov's Biographical Encyclopedia of Science and Technology (1972)

    Opus 200 (1979) Isaac Asimov's Book of Facts (1979)

    The Roving Mind (1983) (collection of essays). Nova edio publicada por Prometheus Books(1997)

    Leis da Robtica Apresentadas no livro Eu, Rob, as 3 Leis da Robtica foram criadas, como condio de coexistncia dos robs com os seres humanos, como preveno

    de qualquer perigo que a inteligncia artificial pudesse representar humanidade. So elas:

    1 lei: Um rob no pode ferir um ser humano ou, por omisso, permitir que um ser humano sofra algum mal.

    2 lei: Um rob deve obedecer s ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira

    Lei. 3 lei: Um rob deve proteger sua prpria existncia, desde que tal

  • 32

    32

    proteo no entre em conflito com a Primeira e Segunda Leis. Mais tarde, no livro Os Robs do Amanhecer, o rob R. Giskard viria a

    instituir uma quarta lei: a 'Lei Zero': 'Lei Zero': Um rob no pode fazer mal humanidade e nem, por

    omisso, permitir que ela sofra algum mal. Referncias

    1. Asimov FAQ (2004-09-27). 2. Locus Online: Letter from Janet Asimov (2002-04-04).

    Ligaes externas Isaac Asimov Home Page

    Imprio de Isaac Asimov (em portugus)

    Srie Robs The Complete Robot I, Robot The Positronic Man

    Srie Espacial

    The Caves of Steel (Caa aos Robs) The Naked Sun (Os Robs) The Robots

    of Dawn (Os Robs do Amanhecer) Robots and Empire (Os Robs e o

    Imprio)

    Srie Imprio Galctico

    Pebble in the Sky (827 Era Galctica) The Stars Like Dust (Poeira de Estrelas) The Currents of Space (As Correntes do

    Espao)

    Srie Fundao Foundation (Fundao) Foundation and Empire (Fundao e Imprio) Second

    Foundation (Segunda Fundao)

    Extenso da srie Fundao

    Foundation's Edge (Fundao II) Foundation and Earth (A Fundao e a

    Terra) Prelude to Foundation (Preldio para Fundao) Forward the

    Foundation (Crnicas da Fundao)

    Outros livros

    The End of Eternity (O Fim da Eternidade) Fantastic Voyage (Viagem

    Fantstica) The Gods Themselves (Despertar dos Deuses) Fantastic

    Voyage II: Destination Brain Nemesis Nightfall (O Cair da Noite) The Ugly

    Little Boy The Last Question (A ltima Pergunta) Choice of Catastrophes

    (Escolha a Catstrofe) Nine Tomorrows (Nove Amanhs)

  • 33

    33

    Captulo 2 UM NEURNIO OU CORE HUMANO

    S B A D O , 7 D E M A R O D E 2 0 0 9 Afinal, quantas clulas tem o crebro humano?

    Dados recentes de contagem celular absoluta desmancham mitos da neurocincia, mostra colunista

    O criacionismo, do qual tanto se fala hoje em dia, atribui a Deus a criao de

    todas as coisas, dos seres humanos em especial. Trata-se de uma tese baseada na f, digna de respeito como qualquer crena, mas que se choca com a abordagem cientfica da natureza, especialmente com a teoria da evoluo estabelecida to firmemente por Charles Darwin (1809-1882), o

    naturalista ingls que percorreu o mundo inclusive o Brasil.

    Parafraseando o Marqus de Laplace (1749-1827), eminente fsico francs: Deus no uma hiptese necessria para a teoria da evoluo. Conta-se que

    uma frase semelhante a essa foi dita por ele em resposta a Napoleo Bonaparte que, lendo seus trabalhos, indagou-lhe: No vi a presena do Criador em suas obras, marqus. Ao que Laplace respondeu: A hiptese divina, senhor, de fato explica tudo; no entanto, no permite prever nada.

    Como cientista, minha funo produzir trabalhos que permitam previses.

    A precisa definio sobre a natureza da cincia que Laplace utilizou se aplica como uma luva aos resultados a que chegamos recentemente, Suzana

    Herculano-Houzel e eu, por meio da tese de mestrado do aluno Frederico Azevedo, no Instituto de Cincias Biomdicas da Universidade Federal do Rio

    de Janeiro (UFRJ).

    Nossa inteno inicial era testar a exatido do nmero de neurnios estimado para o crebro humano em todos os livros de neurocincia: cem bilhes. Esse

    nmero foi sempre considerado to verdadeiro, que eu mesmo me senti seguro em dar esse ttulo a um livro que publiquei h oito anos e a esta

    coluna da Cincia Hoje On-line.

    No entanto, ao rever a literatura especializada, conclumos que no havia, na verdade, qualquer evidncia cientfica slida para esse nmero. E mais: os

    livros declaravam sempre que, para cada neurnio do crebro, existiriam 10 clulas gliais, os elementos coadjuvantes dos neurnios nas funes

    cerebrais. E, tambm neste caso, nenhuma evidncia cientfica.

    A foto de cima representa todos os ncleos das clulas cerebrais, com seu DNA marcado em azul, em uma amostra de contagem segundo o nosso

    mtodo. A foto de baixo mostra apenas os ncleos daquelas que so neurnios, no mesmo campo, apontadas em cima pelas setas amarelas. Como cada clula cerebral tem apenas um ncleo, cont-los permite

    determinar a quantidade total de clulas.

    Novo mtodo de contagem

    A motivao em encontrar evidncias para esse nmero nos levou a inventar um mtodo de contagem absoluta de clulas do crebro de qualquer animal,

    com alto grau de confiabilidade. Testamos o mtodo em ratos, depois o

  • 34

    34

    aplicamos a diferentes espcies de roedores. Suzana fez o mesmo para diferentes espcies de primatas, e a a coisa comeou a ficar interessante do

    ponto de vista da teoria da evoluo.

    que, quando se correlaciona o tamanho do crebro com o seu nmero de neurnios e de clulas no-neuronais, encontra-se uma regra matemtica

    precisa, chamada regra de escala, caracterstica de cada grande grupo de animais. Na ordem dos roedores, por exemplo, o nmero de neurnios cresce

    proporcionalmente ao tamanho do crebro, e a funo matemtica que descreve essa correlao uma funo potncia.

    O crebro dos roedores cresce mais para um menor acrscimo de

    neurnios do que o crebro dos primatas, que atinge grandes nmeros de neurnios em um tamanho menor de crebro.

    Na ordem dos primatas, diferentemente, o nmero de neurnios tambm cresce proporcionalmente ao tamanho do crebro, mas a funo matemtica

    uma funo linear. Isso significa que, se existisse um roedor com 100 bilhes de neurnios, este teria um crebro de 45 quilos e um corpo de 110

    toneladas!

    Foi mais vantajoso, ento, durante a evoluo, tirar vantagem de uma ordem de animais os primatas cuja regra de escala linear, porque neste caso o aumento do nmero de clulas no exige aumento to absurdo do tamanho

    do crebro e do corpo.

    Uma caracterstica das regras de escala que elas permitem prever o nmero de neurnios ou de clulas no-neuronais de qualquer roedor, ou de qualquer

    primata, mesmo sem contar diretamente essas clulas. a beleza do raciocnio cientfico to bem enfatizado por Laplace.

    E o crebro humano?

    Muito bem. E o crebro humano? Nossa primeira abordagem foi aplicar a ele a regra de escala dos primatas. Quantos neurnios, de acordo com a funo

    linear determinada, deveria ter um primata com um crebro de 1,5 quilo, o peso aproximado do crebro humano? Bingo! O resultado estimado ficou

    perto dos cem bilhes.

    Neste caso, porm, no poderamos parar na estimativa, porque os evolucionistas acreditavam que o crebro humano especial: um crebro enorme, muito maior do que o de qualquer outro primata, para um corpo

    relativamente pequeno, pelo menos em comparao com os orangotangos e gorilas. O crebro humano devia ser um ponto fora da curva, um objeto

    especial na natureza!

    Nmeros absolutos de neurnios e clulas no-neuronais nas principais regies do crebro humano. Modificado de Azevedo e

    colaboradores (2009). Nosso aluno Fred obteve crebros masculinos fornecidos pelo Banco de Crebros da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo (USP), pertencentes a homens de 50-70 anos de idade, falecidos de causas no-

    neurolgicas e sem comprometimento mental de qualquer tipo.

  • 35

    35

    Fred levou um ano para padronizar a tcnica para o material humano e, no ano seguinte, conseguiu determinar o nmero mdio de neurnios: 86

    bilhes, abaixo do nmero mgico aceito at o momento.

    E mais: no era verdade que o nmero de clulas no-neuronais seria 10 vezes maior do que o de neurnios. Encontramos, em vez disso, uma

    proporo de 1 para 1. Outro mito desfeito.

    O mais importante de tudo que os nmeros obtidos experimentalmente puderam ser colocados na funo matemtica de escala dos primatas e

    casaram perfeitamente! A concluso que os seres humanos tm um nmero de neurnios previsvel para o tamanho de crebro que possuem. No temos, assim, nada de excepcional: somos beneficirios da evoluo das espcies,

    que selecionou uma ordem de animais cujo nmero de neurnios pode crescer de modo mais compacto que os demais, sem exagerar no tamanho do crebro. E ainda temos a sorte de sermos, dentre os primatas, a espcie com

    o maior crebro.

    Agora, a cincia que pratico com tanto prazer me criou um problema: como fao com o ttulo de meu livro e desta coluna, que se tornaram inexatos?

    Estou aberto s sugestes dos leitores. Que ttulo poderei usar para a nova edio que sair este ano, e para a continuidade da coluna? Mande suas

    ideias para [email protected].

    SUGESTES PARA LEITURA F.A.C. Azevedo e colaboradores (2009) Equal numbers of neuronal and non-

    neuronal cells make the human brain an isometrically scaled-up primate brain. Journal of Comparative Neurology vol. 513: pp. 532-541.

    S. Herculano-Houzel e colaboradores (2007) Cellular scaling rules for primate brains. Proceedings of the National Academy of Sciences of the USA vol. 104:

    pp. 3562-3567. S. Herculano-Houzel e R. Lent (2005) Isotropic fractionator: A simple, rapid method for the quantification of total cell and neuron numbers in the brain.

    Journal of Neuroscience vol. 25: pp. 2518-2521. R. Lent (2002) Cem Bilhes de Neurnios. Editora Atheneu, Rio de Janeiro,

    698 pp.

    Roberto Lent Professor de Neurocincia

    Instituto de Cincias Biomdicas Universidade Federal do Rio de Janeiro

    27/02/2009 Crebro humano

    Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    Desenho representando o crebro humano e o crnio

  • 36

    36

    O crebro humano particularmente complexo e extenso. Este imovel e representa apenas 2% do peso do corpo, mas, apesar disso, recebe

    aproximadamente 25% de todo o sangue que bombeado pelo corao. Se divide em 2 metades, o hemisfrio esquerdo e o hemisfrio direito. O seu aspecto se assemelha ao miolo de uma noz. um conjunto distribudo de milhares de milhes de clulas que se estende por uma rea de mais de 1 metro quadrado dentro do qual conseguimos diferenciar certas estruturas

    correspondendo s chamadas reas funcionais, que podem cada uma abranger at um dcimo dessa rea.

    Hemisfrios cerebrais

    Diagrama lateral do crebro.

    O hemisfrio dominante em 98% dos humanos o hemisfrio esquerdo, responsvel pelo pensamento lgico e competncia comunicativa. Enquanto o hemisfrio direito, responsvel pelo pensamento simblico e criatividade.

    Nos canhotos as funes esto invertidas. O hemisfrio esquerdo diz-se dominante, pois nele localiza-se 2 reas especializadas: a rea de Broca (B), o crtex responsvel pela motricidade da fala, e a rea de Wernicke (W), o

    crtex responsvel pela compreenso verbal. O corpo caloso, localiza-se no fundo da fissura inter-hemisfrica, ou fissura

    sagital, a estrutura responsvel pela conexo entre os dois hemisfrios cerebrais. Essa estrutura, composta por fibras nervosas de cor branca (freixes de axnios envolvidos em mielina), responsvel pela troca de informaes

    entre as diversas reas do crtex cerebral. O crtex motor responsvel pelo controle e coordenao da motricidade voluntria. Traumas nesta rea causam fraqueza muscular ou at mesmo

    paralisia. O crtex motor do hemisfrio esquerdo controla o lado direito do corpo, e o crtex motor do hemisfrios direito controla o lado esquerdo do

    corpo. Cada crtex motor contm um mapa da superfcie do corpo: perto da orelha, est a zona que controla os msculos da garganta e da lngua, segue-se depois a zona dos dedos, mo e brao; a zona do tronco fica ao alto e as

    pernas e ps vm depois, na linha mdia do hemisfrio. O crtex pr-motor responsvel pela aprendizagem motora e pelos

    movimentos de preciso. na parte em frente da rea do crtex motor correspondente boca que reside a rea de Broca, que tem a ver com a linguagem. A rea pr-motora fica mais activa do que o resto do crebro quando se imagina um movimento, sem o executar. Se se executa, a rea motora fica tambm activa. A rea pr-motora parece ser a rea que em

    grande medida controla o sequenciamento de aces em ambos os lados do corpo. Traumas nesta rea no causam nem paralisia nem problemas na

    inteno para agir ou planear, mas a velocidade e suavidade dos movimentos automticos (ex. fala e gestos)fica perturbada. A prtica de piano, tnis ou

    golfe envolve o afinar da zona pr-motora - sobretudo a esquerda, especializada largamente em atividades sequenciais tipo srie.

    Cabe ao crtex do cerebelo, fazer a coordenao geral da motricidade,

  • 37

    37

    manuteno do equilbrio e postura corporal. O cerebelo representa cerca de 10% do peso total do encfalo e contm mais neurnios do que os dois

    hemisfrios juntos. O eixo formado pela adeno-hipfise e o hipotlamo, so responsveis pela

    auto regulao do funcionamento interno do organismo. As funes homeostticas do organismo (funo crdio-respiratria, circulatria,

    regulao do nvel hdrico, nutrientes, da temperatura interna, etc) so controladas automaticamente.

    Crtex cerebral e lobos cerebrais

    Lobos Cerebrais: Lobo Frontal Lobo Parietal Lobo Temporal Lobo Occipital

    No crebro h uma distino visvel entre a chamada massa cinzenta e a massa branca, constituda pelas fibras (axnios) que entreligam os neurnios.

    A substncia cinzenta do cerebro, o crtex cerebral, constitudo corpos celulares de dois tipos de clulas: as clulas de Glia - tambm chamadas de

    neurglias - e os neurnios. O crtex cerebral humano um tecido fino (como uma membrana) que tem uma espessura entre 1 e 4 mm e uma estrutura laminar formada por 6 camadas distintas de diferentes tipos de corpos

    celulares de neurnios. Perpendicularmente s camadas, existem grandes neurnios chamados neurnios piramidais que ligam as vrias camadas entre

    si e representam cerca de 85% dos neurnios no crtex. Os neurnios piramidais esto entreligados uns aos outros atravs de ligaes excitatrias e pensa-se que a sua rede o esqueleto da organizao cortical. Podem

    receber entradas de milhares de outros neurnios e podem transmitir sinais a distncias da ordem dos centmetros e atravessando vrias camadas do

    crtex. Os estudos realizados indicam que cada clula piramidal est ligada a quase tantas outras clulas piramidais quantas as suas sinapses (cerca de 4

    mil); o que implica que nenhum neurnio est a mais de um nmero pequeno de sinapses de distncia de qualquer outro neurnio no crtex.

    Embora at h poucos anos se pensasse que a funo das clulas de Glia essencialmente a de nutrir, isolar e proteger os neurnios, estudos mais recentes sugerem que os astrcitos podem ser to crticos para certas

    funes corticais quanto os neurnios. As diferentes partes do crtex cerebral so divididas em quatro reas chamadas de lobos cerebrais, tendo cada uma funes diferenciadas e

    especializadas. Os lobos cerebrais so designados pelos nomes dos ossos cranianos nas suas proximidades e que os recobrem. O lobo frontal fica localizado na regio da testa; o lobo occipital, na regio da nuca; o lobo parietal, na parte superior central da cabea; e os lobos temporais, nas

    regies laterais da cabea, por cima das orelhas.

  • 38

    38

    Os lobos parietais, temporais e occipitais esto envolvidos na produo das percepes resultantes daquilo que os nossos rgos sensoriais detectam no meio exterior e da informao que fornecem sobre a posio e relao com

    objetos exteriores das diferentes partes do nosso corpo. Lobo Frontal

    O lobo frontal, que inclui o crtex motor e pr-motor e o crtex pr-frontal, est envolvido no planejamento de aces e movimento, assim como no pensamento abstracto. A actividade no lobo frontal aumenta nas pessoas normais somente quando temos que executar uma tarefa difcil em que

    temos que descobrir uma sequncia de aces que minimize o nmero de manipulaes necessrias. A parte da frente do lobo frontal, o crtex pr-frontal, tem que ver com estratgia: decidir que sequncias de movimento activar e em que ordem e avaliar o seu resultado. As suas funes parecem incluir o pensamento abstracto e criativo, a fluncia do pensamento e da linguagem, respostas afectivas e capacidade para ligaes emocionais,

    julgamento social, vontade e determinao para aco e ateno selectiva. Traumas no crtex pr-frontal fazem com que uma pessoa fique presa obstinadamente a estratgias que no funcionam ou que no consigam

    desenvolver uma sequncia de aces correcta. Lobos occipitais

    Os lobos occipitais esto localizados na parte inferior do crebro. Coberta pelo crtex cerebral, esta rea tambm designada por crtex visual,

    porque processa os estmulos visuais. constituida por varias subreas que processam os dados visuais recebidos do exterior depois de terem passado

    pelo tlamo: h zonas especializadas em processar a viso da cor, do movimento, da profundidade, da distncia, etc. Depois de percebidas por esta rea - rea visual primria- estes dados passam para a rea visual

    secundria. aqui que a informao recebida comparada com os dados anteriores que permite, por exemplo, identificar um co, um automvel, uma caneta. A rea visual comunica com outras areas do crebro que do significado ao que vemos tendo em conta a nossa experiencia passada, as

    nossas expetativas. Por isso que o mesmo objeto nao percepcionado da mesma forma por diferentes sujeitos. Para alm disso, muitas vezes o crebro orientado para discriminar estmulos. Uma leso nesta rea

    provoca agnosia, que consiste na impossibilidade de reconhecer objetos, palavras e, em alguns casos, os rostos de pessoas conhecidas ou de

    familiares. Lobos temporais

    Os lobos temporais esto localizados na zona por cima das orelhas tendo como principal funo processar os estmulos auditivos. Os sons produzem-se quando a rea auditiva primria estimulada. Tal como nos lobos occipitais, uma rea de associao - rea auditiva secundria- que recebe os dados e que, em interaco com outras zonas do crebro, lhes atribui um significado

    permitindo ao Homem reconhecer o que ouve. Lobos Parietais

    Os lobos parietais, localizados na parte superior do crebro, so constituidos por duas subdivises - a anterior e a posterior. A zona anterior designa-se por

    crtex somatossensorial e tem por funo possibilitar a recepo de sensaes, como o tacto, a dor, a temperatura do corpo. Nesta rea

    primria, que responsavel por receber os estimulos que tm origem no ambiente, estao representadas todas as reas do corpo. So as zonas mais sensiveis que ocupam mais espao nesta rea, porque tm mais dados para

  • 39

    39

    interpretar. Os lbios, a lngua e a garganta recebem um grande nmero de estmulos, precisando, por isso, de uma maior rea. A rea posterior dos lobos parietais uma rea secundria que analisa, interpreta e integra as informaes recebidas pela rea anterior ou primria, permitindo-nos a

    localizao do nosso corpo no espao, o reconhecimento dos objectos atravs do tacto, etc.

    rea de Wernicke na zona onde convergem os lobos occipital, temporal e parietal que se

    localiza a rea de Wernicke, que desempenha um papel muito importante na produo de discurso. esta rea que nos permite compreender o que os

    outros dizem e que nos faculta a possibilidade de organizarmos as palavras sintacticamente correctas.

    Estudo cientfico do crebro O crebro e as funes cerebrais tm sido estudados cientificamente por diversos ramos do saber. um projecto pluri-disciplinar. Nasceu assim a neurocincia com o objectivo de estudar o funcionamento do Sistema Nervoso, nomeadamente do Sistema Nervoso Central, a partir de uma

    perspectiva biolgica. A psicologia, depois de se ter emancipado da filosofia e de vrios conceitos religiosos, tem por objectivo estudar cientificamente o

    comportamento do indivduo e como este se relaciona com as estruturas cerebrais. A cincia cognitiva procura estudar as funes cerebrais com

    objectivo de desenvolver o conceito de "inteligncia artificial". Mtodos de Observao

    Pierre Flourens, por volta de 1825, comeou as primeiras descobertas relacionadas com funcionamento cerebral. Anatomistas e fisiologistas

    desenvolveram novos mtodos experimentais para intervir directamente no crebro e observar os resultados destas intervenes sobre o comportamento

    de animais. Estes mtodos eram: A ablao cirrgica seletiva de partes do crebro de animais.

    A estimulao elctrica do crebro de animais e seres humanos. Os estudos clnicos, ou seja, pacientes com deficincias neurolgicas

    ou mentais tiveram seus crebros examinados aps a sua morte, numa tentativa de identificar com alteraes detectveis no tecido nervoso.

    A eletrofisiologia, na qual eltrodos so colocados directamente no crebro, permite aos cientistas registrar a actividade crtex cerebral de neurnios isolados ou grupos de neurnios, mas como requer uma cirurgia invasiva,

    uma tcnica reservada apenas para cobaias animais. A eletroencefalografia ou EEG, d-se com a colocao de eltrodos sobre a

    pele, a fim de se registarem os impulsos nervosos (de natureza electro-qumica) gerados por diferentes partes do crtex cerebral. O exame detecta

    apenas mudanas em larga escala e ocorridas apenas nas camadas mais externas do rgo. Com o aparecimento dos mtodos de imagem, a

    tomografia axial computorizada e da imagem por ressonncia magntica, vieram revolucionar o estudo do funcionamento do crebro e tornar o

    diagnstico mdico mais rigoroso. A ressonncia magntica funciona medindo as mudanas no fluxo de sangue dentro do crebro, mas a actividade dos

    neurnios no diretamente medida, e no pode se distinguir onde a actividade de inibio ou onde de excitao. Testes de comportamento podem avaliar sintomas de doenas e o desempenho mental, mas tambm so medidas indirectas das funes cerebrais e podem no ser prticas em

    todos os animais. Anlises feitas em cadveres de animais permitem o estudo da anatomia e da distribuio de protenas no crebro.

  • 40

    40

    Captulo 3 PREVISES DOS ECONOMISTAS

    Consertam-se bolas de cristal: As previses furadas da economia 17 de setembro de

    Por Eduardo Pocetti

    Se algum dia algum vier a publicar nos jornais um anncio com o ttulo "Consertam-se bolas de cristal", provavelmente a procura ser to grande que o referido arteso no dar conta dos pedidos. Brincadeiras parte, o fato

    que as previses e estimativas traadas e divulgadas por especialistas do mercado econmico se aproximam mais do exerccio da premunio do que

    da prtica ponderada dos modelos matemticos.

    Mais uma vez, a grande maioria desses especialistas foi surpreendida pelos nmeros da economia real, afinal, o PIB brasileiro cresceu 1,9% no segundo

    trimestre deste ano, quando comparado ao resultado dos primeiros trs meses de 2009, segundo aponta o IBGE.

    Esta a comprovao de que o Brasil saiu efetivamente da recesso, j que a

    economia havia recuado por dois trimestres seguidos: -3,4% no ltimo trimestre de 2008; e -1% no primeiro trimestre deste ano, ambos percentuais

    em relao aos respectivos trimestres imediatamente anteriores.

    Para quem no apostava na nossa indstria, tambm surpreendente perceber que o setor teve evoluo de 2,1% nos meses de abril, maio e junho

    ante os trs meses anteriores. Um dos sinais dessa melhora foi o indicador relacionado ao nvel de emprego industrial apurado pelo prprio IBGE, que teve em julho a primeira alta depois de nove meses seguidos de retrao.

    Passado um ano da quebra do banco norte-americano de investimentos

    Lehman Brothers - fato considerado marco do aprofundamento e generalizao da crise financeira mundial -, o Brasil demonstra

    sistematicamente que conseguiu passar por este grave perodo sem sofrer grandes abalos.

    Em relao ao panorama global, a economia norte-americana est se

    estabilizando, aps ter deixado para trs o pior momento da crise, segundo avaliao do prprio Fed, o banco central dos Estados Unidos. Atual esteio da

    economia global, a China tem divulgado dados positivos, tanto sobre a produtividade, quanto em relao ao consumo.

    E o Brasil deu um salto de oito posies no ranking da competitividade global

    apurado pelo Frum Econmico Mundial, passando a ocupar a 56 posio entre 133 pases avaliados, mesmo durante um perodo de grave crise. Esse

    cenrio mais equilibrado contribui decisivamente para a equalizao da economia brasileira.

    Um dado especialmente positivo aps este ano de turbulncias que os juros

    bsicos da economia brasileira esto hoje no menor patamar da histria. A oferta de crdito firme e barato um dos mais importantes fundamentos

    para garantir o crescimento sustentado de uma economia.

  • 41

    41

    Com uma taxa Selic mais prxima dos juros bsicos praticados

    internacionalmente, alm do reforo no crdito oferecido a empresas e pessoas fsicas - notadamente pelas instituies financeiras oficiais , o

    consumo e os investimentos brasileiros tm sido mantidos em um patamar adequado para o crescimento esperado.

    Alguns ainda reclamam de que o Comit de Poltica Monetria do Banco

    Central, o Copom, poderia seguir a trajetria de reduo dos juros, j que decidiu manter a Selic em 8,75% ao ano neste ms de setembro,

    interrompendo uma sequncia de cinco baixas consecutivas.

    No entanto, muitos se esquecem de considerar que o conservadorismo do Banco Central ao longo dos ltimos anos talvez tenha sido um dos fatores que evitaram o aprofundamento da crise econmica no Brasil. No mentira que os juros brasileiros ainda esto muito altos, mas ser que vale a pena arriscar

    baixando mais as taxas neste momento ainda sujeito a instabilidades?

    A troca brusca entre um movimento de retrao por uma tendncia de crescimento no a atitude mais aconselhvel diante do cenrio atual. Agir com cautela ainda a melhor alternativa para garantir que a pavimentao

    do caminho da retomada do crescimento seja slida e consistente.

    Alm disso, o Brasil tem agido como protagonista de destaque no cenrio internacional. Basta prestar ateno ao que a imprensa mundial tem falado

    de nosso pas para perceber que temos adquirido certo destaque do qual no dispnhamos anteriormente. Isso tem se refletido na capitao de

    importantes e vultosos recursos externos, basta olhar a tendncia de valorizao do real frente ao dlar.

    Por isso, no me constranjo em sugerir queles que buscam "surfar" no

    momento positivo pelo qual passamos: hora de manter as apostas, mas, claro, sempre com cautela e prudncia.

    Na primeira quinzena de agosto, em artigo publicado pela imprensa, apostava em um crescimento de pelo menos 1% para o PIB brasileiro em 2009. Mesmo mantendo a cautela, agora eu mesmo estou revendo a estimativa anterior,

    para 1,5%. Ao fim e ao cabo, espero sinceramente que os meus palpites econmicos fiquem aqum dos nmeros reais. Assim, no hesitarei em

    mandar minha bola de cristal para o conserto.

    Eduardo Pocetti - scio-diretor e CEO da BDO Trevisan. PREVISES FURADAS

    Crise mundial derruba cenrio traado por economistas no incio do ano 29/12/2008

    RIO - O ano de 2008 atropelou as previses dos economistas com duas grandes

    crises - primeiro, a dos alimentos, que pressionou a inflao por meses e, depois, a do agravamento de uma tsunami financeira global, que fez disparar o dlar e derrubou o saldo comercial brasileiro. De acordo com reportagem de Bruno Rosa e Patrcia Duarte, publicada na edio desta tera-feira do

    Globo, uma das projees mais "furadas" foi a do dlar. A maioria das apostas

  • 42

    42

    feitas ao fim de 2007 previa que a moeda americana ficaria entre R$ 1,80 e R$ 1,90. Na segunda-feira, estava a R$ 2,41 - um erro de 33% no clculo.

    Na pesquisa Focus do Banco Central (BC), que ouve semanalmente cerca de 80 instituies financeiras, a primeira projeo feita em 2008 para o dlar

    em 2009 era de R$ 1,90. Agora, subiu para R$ 2,25.

    Quanto ao IPCA, a aposta era de que o ndice ficaria em 4,3%. Chegou-se a prever que passaria o teto da meta, de 6,5%. Mas ele deve ficar em 6,03%.

    Para 2009, o cenrio no deve ser diferente. Os economistas esto refazendo seus clculos, mas com extrema cautela e alertando para novas mudanas ao

    longo dos prximos meses. - O ano de 2008 foi muito difcil para fazer projees, porque houve muitas incertezas. E para o prximo ano, elas continuam - afirma o economista-chefe do Ita, Tomas Malaga, referindo-se aos futuros efeitos da crise.

    Jason Vieira, economista-chefe da consultoria UpTrend, ainda no fechou as expectativas para alguns indicadores no ano que vem.

    - Para 2009, a grande dvida o que vai acontecer nos EUA. difcil entender tambm como o BC vai reagir ao cenrio para decidir a trajetria

    de juros - diz Vieira. H dvidas tambm sobre a taxa bsica Selic, cujas projees vo de 11% a

    13,25% ao ano. Leia a reportagem completa no Globo Digital (somente para assinantes)

    Previses furadas 9 de dezembro de 2009

    Os anos 00 comearam com uma forte candidata a previso furada da

    dcada: o bug do milnio. Era o apocalipse, que incluiria corridas aos bancos e acidentes nucleares nos Leste Europeu. No fim, no passou de falhas pequenas, localizadas. Na Sucia, um hospital teve problemas com um

    eletrocardiograma. Na Coreia do Sul, o sistema de calefao foi afetado. E por a foi. Furada.

    De l para c, foram muitas mais as previses furadas. Bush sozinho cuidou de vrias. Por exemplo: O Taleban histria; os Estados Unidos vo capturar Osama bin Laden vivo ou morto. E mais esta, meses antes de

    estourar a maior crise econmica desde a Grande Depresso: O mercado est em processo de auto-regulao. Sobre esta ltima, porm, preciso

    ressalvar que Bush no errou sozinho. A crise econmica envergonhou quase todos os orculos e derrubou o maior deles, Alan Greenspan, que em outubro