| O MIRANTEESPECIAL FÉRIAS| 09 JUNHO 201110

Férias são férias e há cada vez mais opções para umas boas fériasSe a região é tão procurada por turistas porque não desafi ar quem cá vive a descobrir os seus encantos

Quando se fala nas potencialidades da região uma das que é normalmente citada é o turismo. Quando se fala em gozar férias o que é bom para os turistas parece já não interessar a quem cá vive. A situação é normal. Não acontece apenas no Ribate-jo. Acontece em quase todos os destinos turísticos, sejam nacionais ou internacionais. O que está perto é rejeitado por princípio. O que nos atrai é o longín-quo mesmo que isso implique mais despesas e por vezes mais problemas e menos qualidade.

À porta de casa temos praias fluviais de alta qua-lidade, algumas com bandeira azul há anos; temos um aquaparque dos melhores do país em Santarém; temos monumentos que figuram em qualquer lista de maravilhas arquitectónicas, como o convento de Cristo ou o Castelo de Almourol, só para citar os mais

emblemáticos; temos uma rica gastronomia; excelen-tes vinhos; cruzeiros no Tejo; festas tradicionais que rivalizam com as mais bonitas e conhecidas, como a dos Tabuleiros em Tomar que este ano se realiza; espaços naturais diversificados para quem gosta do contacto com a natureza.

Cidades como Santarém, Tomar, Torres Novas, Abrantes, recebem milhares de estrangeiros duran-te o Verão. Eles extasiam-se com o que temos e nós fechamos os olhos ao que nos rodeia pensando que aquilo de que necessitamos para umas boas férias só se encontra à distância de muitas horas de viagem. Alguns podem dizer que já conhecem suficientemente bem a região outros apenas acham que a conhecem por transitarem anos e anos seguidos pelas estradas a caminho do trabalho ou em serviço. Uma coisa é passar diariamente por um local. Outra diferente é

entrar e usufrui-lo com calma, num dia de férias ou de descanso. Uma coisa é ver o Tejo ao longe. Ou-tra bem diferente é percorrê-lo em certas zonas num barco tradicional, por exemplo.

Com tantas incertezas sobre o que nos reservam os próximos anos é natural que estejamos menos disponíveis para fazer aquelas férias longínquas que tínhamos programado. Os economistas dizem que uma crise pode ser um momento de boas oportuni-dades. Pois bem, a ideia não é apenas válida para os negócios. É válida para as nossas vidas. Se umas fé-rias são um espaço de aventura e descoberta, esta é uma boa altura para descobrirmos o que é nosso e está tão perto.

Ollem Turismo Fluvial dá-lhe uma outra perspectiva do rio Tejo

A região do Ribatejo saiu do mapa dos turistas. Quem o diz é Madalena Mello Viana, da Ollem Tu-rismo Fluvial que aposta, desde há seis anos, nos cru-zeiros fluviais no Rio Tejo. “Se colocarmos um barco no Rio Douro, temos logo turistas porque o rio já es-tá vendido. No Ribatejo não basta colocar um barco, temos de vender ainda o Rio Tejo para conseguirmos atrair visitantes”, diz. Os turistas depois de chegarem rendem-se facilmente à cultura avieira, aos cavalos, aos vinhos, aos campinos e a muitos outros elementos distintivos da região.

Madalena Mello Viana tem tido mais portugueses nos passeios que disponibiliza, mas também quer che-gar aos estrangeiros. Para isso chama a atenção para o apoio indispensável das câmaras municipais: “Têm de ser construídas infra-estruturas essenciais para o turismo se desenvolver. Não temos restaurantes on-de consigamos colocar 150 turistas a almoçar. É preci-so apostar em cais de embarque, restaurantes, hotéis, museus. Não precisamos de mais alcatrão”. Os avieiros e outras comunidades locais também deveriam apos-tar no artesanato porque os turistas procuram sempre lembranças. “Há uma série de barreiras que temos de ultrapassar, as mentalidades tem de mudar e esta cri-se até pode ser uma excelente oportunidade para pro-movermos a região ribatejana”, avança a empresária.

Neste momento, a Ollem Turismo Fluvial dispõe de dois barcos com capacidade para 50 pessoas. Existem quatro cruzeiros, a Rota dos Avieiros, a Rota do Tejo, o Team Building, um Programa para Escolas e a Rota das Aves. O mais procurado é a Rota dos Avieiros que leva os turistas a embarcarem na Valada do Ribatejo, visitando depois um mouchão para observação dos ca-valos lusitanos. Segue-se um almoço no Escaroupim ou Ilha do Malagueira, terminando a visita na Vala-da do Ribatejo. A Ollem Turismo está activa durante todo o ano, poderá ser contactada através do número 917204758 - Madalena Mello Viana ou através do site www.ollem-turismo.com.

À porta de casa temos praias fluviais de alta qualidade, algumas com bandeira azul há anos; temos um aquaparque dos melhores do país em Santarém; temos monumentos que figuram em qualquer lista de maravilhas arquitectónicas, como o convento de Cristo ou o Castelo de Almourol

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Turismo rural em Salvaterra com Filhos do Vento

Proximidade com o campo em Valada

Conviver com a natureza e conhecer as tradições do Ribatejo são os princi-pais atributos da Quinta da Marchanta em Valada, Cartaxo. A quinta já existia e foi adquirida em 1995 por Graça Vinagre. Este espaço de turismo rural nasceu em 2007 depois de três anos em obra. Hoje oferece aos visitantes 4 quartos com ca-sa-de-banho, uma sala de refeições, mi-nibiblioteca, sala de estar e ainda uma adega com sala grande. Além da piscina, mesa de snooker e bicicletas disponíveis para as famílias descobrirem Valada, a Quinta da Marchanta oferece também

a possibilidade dos mais pequenos parti-ciparem numa quinta pedagógica, onde poderão tomar conta de vários animais. “Outra das nossas grandes paixões é a criação de cavalos lusitanos. Temos mui-tos turistas que nos compram os cavalos e os mantêm aqui, visitando-os várias vezes ao ano”, explica Graça Vinagre. Todos os hóspedes podem experimen-tar a montar um cavalo. A Quinta tam-bém tem acordos com várias empresas de eventos e bem estar. Os valores por noite na Quinta da Marchanta oscilam entre os 75 e os 150 euros.

Os cavalos são o centro da oferta tu-rística da empresa Filhos do Vento. Uma experiência para iniciados ou o redes-cobrir de um prazer para os cavaleiros mais experimentados. Quem não quiser cavalgar pode simplesmente apreciar os animais ao ar livre, no campo. “No alo-jamento temos 5 quartos, todos com ca-sa de banho, ar condicionado e TV. Têm também uma cozinha e sala comum”, explica João Drummond, proprietário da Quinta. A maioria dos hóspedes são

estrangeiros e alguns chegam a com-prar cavalos. O responsável espera que o Verão leve mais turistas a Salvaterra. A Quinta do Massapez em Salvaterra de Magos é uma casa agrícola que começou a criar cavalos em 1897. Recentemente sofreu obras e adaptou-se ao turismo ru-ral. Uma vacaria foi transformada em quartos e um armazém deu lugar a um picadeiro. Os preços por noite oscilam entre os 66 e os 80 euros com pequeno--almoço incluído.

| O MIRANTEESPECIAL FÉRIAS| 09 JUNHO 201112

A Desmor - Empresa Municipal de Ges-tão Desportiva de Rio Maior organiza diver-sos campos de férias para crianças e jovens dos 6 aos 12 anos, destinados à ocupação dos tempos livres das férias escolares. Es-tas iniciativas, conhecidas como Desmor Camp, envolvem os mais jovens em di-versas actividades físicas e lúdicas sempre com o acompanhamento de monitores especializados.

Para o Desmor Camp Verão 2011 estão prometidas diversas novidades. Desde o “Cozinhar com Banzé” até à grande busca pelo “Tesouro das Salinas”. Do programa deste ano destacam-se as visitas à Quinta Pedagógica dos Olivais, Parque de Monsan-to, Parque Aventura da Amadora, Vila de Óbidos, Lago Azul do Rio Zêzere e Chãos. Entre as actividades desportivas estão pro-gramadas a canoagem, espeleologia, orien-tação, escalada, jogos de água, labirintos, entre outras. As actividades previstas pa-ra os 5 turnos semanais prometem muita aventura e animação para os mais novos.

Inscreva já o seu filho numa aventura

inesquecível! O primeiro turno tem início a 27 de Junho. Consulte o flyer do even-to disponível em www.desmor.pt ou para mais informações contacte a Secretaria das Piscinas Municipais pelo telefones 243 992 358 e 962 899 758 ou ainda pelo email desmorcamp@desmor.pt

Desmor Camp - Verão 2011Para o Desmor Camp Verão 2011 estão prometidas diversas novidades. Desde o “Cozinhar com Banzé” até à grande busca pelo “Tesouro das Salinas”. Do programa deste ano destacam-se as visitas à Quinta Pedagógica dos Olivais, Parque de Monsanto, Parque Aventura da Amadora, Vila de Óbidos, Lago Azul do Rio Zêzere e Chãos

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Rivalizando com o que de melhor existe na Europa, pela configuração do terreno, pelas características ambien-tais, pela concepção do projecto da au-toria dos arquitectos de golfe Michael King e Peter Townsend, da European Golf Design, uma associada da PGA European Tour, o complexo de golfe ocupa uma terça parte da Herdade da Vargem Fresca. O complexo compre-ende dois percursos, o Ribagolfe I e o Ribagolfe II, cada um com 18 buracos, par 72, um vasto campo de prática que além de um driving range inclui duas zonas de chipping, bunkers de treino e putting greens e uma Casa de Clu-be completamente equipada, incluin-do uma loja e serviços de restauração. Considerado “golfe sensação”, onde o elemento natural, parte do jogo, acres-centa novos desafios para o golfista mais exigente, Ribagolfe consta já das listas de candidaturas a provas de com-petições nacionais e europeias.

Depois do seu jogo de golfe desfrute do conforto e da tranquilidade da Casa do Clube. Aí pode experimentar algu-mas especialidades da gastronomia da região. Brevemente também terá a pos-sibilidade de fazer um passeio a cavalo

Harmonia total nos campos da Ribagolfe na herdade da Vargem Fresca em Salvaterra de Magos

ou um passeio de barco na albufeira da barragem da herdade. A Ribagolfe dis-põe de uma equipa que sabe receber e

de todo o material técnico necessário ao bem estar e à segurança das activi-dades que organiza.

Press Release