especificações técnicas projeto estrutural

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PROJETO ESTRUTURAL - MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAES TCNICAS OBRA: CMARA DE VEREADORES DE SANTA MARIA LOCAL: RUA VALE MACHADO 13871 - CONSIDERAES INICIAIS

As informaes contidas neste memorial e especificaes tcnicas relativas ao Projeto Estrutural visam: atender as exigncias do Contratante em relao aos aspectos estruturais do empreendimento; especificar materiais e mtodos construtivos adequados ao uso e s condies do local de implantao, adotando solues construtivas racionais elegendo, sempre que possvel, sistemas de modulao e padronizao compatveis com as caractersticas do objeto a ser construdo; adotar solues que ofeream facilidades de operao e manuteno dos diversos componentes e sistemas estruturais da edificao; adotar solues tcnicas que considerem as disponibilidades econmicas e financeiras para a implantao do empreendimento. Foram observadas as leis, decretos, regulamentos, portarias e normas federais, estaduais e municipais, direta e indiretamente aplicveis ao objeto do contrato. Pretende-se uma total integrao entre os demais projetos complementares, os quais devero ser desenvolvidos de forma harmnica e consistente com a estrutura proposta, observando a no interferncia entre os elementos dos diversos sistemas da edificao.2 - DEFINIO DO ESQUEMA ESTRUTURAL

a) INFRA-ESTRUTURA: O projeto de fundaes ser desenvolvido baseado nos resultados da sondagem do terreno, executado atendendo ao disposto nas normas da ABNT (NBR 6484, NBR 7250 e NBR 8036). A apresentao do laudo de sondagem do terreno consiste de trs furos teste (furos mes) e demais variaes; A definio do tipo de fundao a ser empregado est de acordo com estudo geotcnico proposto no laudo de sondagem. b) SUPRA-ESTRUTURA: O Projeto Bsico, considerando o pr-dimensionamento do sistema estrutural, a viabilidade tcnica das dimenses das peas estruturais compatveis com o projeto, bem como as perspectivas de custo do material, prev, at o presente momento, os seguintes componentes estruturais:1

PAVIMENTO TRREO (boxes garagens, sanitrios, hall, recepo e circulaes): - Pilares: Concreto armado: com dimenses mdias de 30x40 cm, podendo variar dependendo das cargas a que esto submetidos e de acordo com sua funo; - Vigas: Concreto armado: com dimenses mdias de 20x40cm (regies aterradas), podendo variar de acordo com o vo e com as cargas a que esto submetidas; - Lajes: Macia: contrapiso em concreto armado (malha) e piso apoiados diretamente sobre o solo; Observao: as sobrecargas aplicadas nas lajes esto de acordo com a Tabela 2 da NBR 6120 Valores mnimos das cargas verticais. PRIMEIRO PAVIMENTO (auditrio, palco, camarins, sanitrios, circulaes e hall de permanncia): - Pilares: Concreto armado: com dimenses mdias de 30x40 cm, podendo variar dependendo das cargas a que esto submetidos e de acordo com sua funo; - Vigas: Concreto armado: com dimenses mdias de 20x45cm e 20x55cm, podendo variar de acordo com o vo e com as cargas a que esto submetidas; - Lajes: Macias de 10cm e 12cm de concreto, conforme a planta de formas. Observao: as sobrecargas aplicadas nas lajes esto de acordo com a Tabela 2 da NBR 6120 Valores mnimos das cargas verticais. MEZANINO (balco, cabine de udio-visual e sanitrios,): - Pilares: Concreto armado: com dimenses mdias de 30x40 cm, podendo variar dependendo das cargas a que esto submetidos e de acordo com sua funo; - Vigas: Concreto armado: com dimenses mdias de 20x45cm e 20x55cm, podendo variar de acordo com o vo e com as cargas a que esto submetidas; - Lajes: Macias de 14cm no balco e 12cm de concreto no restante, conforme a planta de formas. Observao: as sobrecargas aplicadas nas lajes esto de acordo com a Tabela 2 da NBR 6120 Valores mnimos das cargas verticais.2

SEGUNDO PAVIMENTO TIPO 1 (gabinetes, sanitrios e circulaes): - Pilares: Concreto armado: com dimenses mdias de 30x40 cm, podendo variar dependendo das cargas a que esto submetidos e de acordo com sua funo; - Vigas: Concreto armado: com dimenses mdias de 20x45cm, 20x55cm, 35x60 e 20x80cm, podendo variar de acordo com o vo e com as cargas a que esto submetidas. As vigas que suportam os brises so de 10x120cm. - Lajes: Treliadas: com trelias metlicas do tipo TR 16856 com enchimento em EPS do tipo B16/30/125, armada em uma nica direo, com sobrecapa de concreto de 5,00 cm. Observao: as sobrecargas aplicadas nas lajes esto de acordo com a Tabela 2 da NBR 6120 Valores mnimos das cargas verticais.

TERCEIRO PAVIMENTO TIPO 2 (gabinetes, sanitrios e circulaes): - Pilares: Concreto armado: com dimenses mdias de 30x40 cm, podendo variar dependendo das cargas a que esto submetidos e de acordo com sua funo; - Vigas: Concreto armado: com dimenses mdias de 20x45cm, 20x55cm, 35x60 e 20x80cm, podendo variar de acordo com o vo e com as cargas a que esto submetidas. As vigas que suportam os brises so de 10x144cm. - Lajes: Treliadas: com trelias metlicas do tipo TR 16856 com enchimento em EPS do tipo B16/30/125, armada em uma nica direo, com sobrecapa de concreto de 5,00 cm. Observao: as sobrecargas aplicadas nas lajes esto de acordo com a Tabela 2 da NBR 6120 Valores mnimos das cargas verticais. QUARTO PAVIMENTO TIPO 3 (gabinetes, sanitrios e circulaes): - Pilares: Concreto armado: com dimenses mdias de 30x40 cm, podendo variar dependendo das cargas a que esto submetidos e de acordo com sua funo; - Vigas: Concreto armado: com dimenses mdias de 20x45cm, 20x55cm, 35x60 e 20x80cm, podendo variar de acordo com o vo e com as cargas a que esto submetidas. As vigas que suportam os brises so de 10x144cm. - Lajes:

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Treliadas: com trelias metlicas do tipo TR 16856 com enchimento em EPS do tipo B16/30/125, armada em uma nica direo, com sobrecapa de concreto de 5,00 cm. Observao: as sobrecargas aplicadas nas lajes esto de acordo com a Tabela 2 da NBR 6120 Valores mnimos das cargas verticais.

QUINTO PAVIMENTO (arquivo multi- mdia, sanitrios, copa-cozinha, lancheria, refeitrio, terrao e circulaes): - Pilares: Concreto armado: com dimenses mdias de 30x40 cm, podendo variar dependendo das cargas a que esto submetidos e de acordo com sua funo; - Vigas: Concreto armado: com dimenses mdias de 20x45cm, 20x55cm, 35x60 e 20x80cm, podendo variar de acordo com o vo e com as cargas a que esto submetidas. As vigas que suportam os brises so de 10x131cm. - Lajes: Treliadas: com trelias metlicas do tipo TR 16856 com enchimento em EPS do tipo B16/30/125, armada em uma nica direo, com sobrecapa de concreto de 5,00 cm, com exceo da laje L11 que armada em duas direes que possui enchimento em EPS do tipo B16/40/49, bidirecional, com sobrecapa de concreto de 5,00cm. . Observao: as sobrecargas aplicadas nas lajes esto de acordo com a Tabela 2 da NBR 6120 Valores mnimos das cargas verticais. COBERTURA (reservatrios, casa de mquinas e terrao): - Pilares: Concreto armado: com dimenses mdias de 30x40 cm, podendo variar dependendo das cargas a que esto submetidos e de acordo com sua funo; - Vigas: Concreto armado: com dimenses mdias de 20x45cm, 20x55cm e 35x60, podendo variar de acordo com o vo e com as cargas a que esto submetidas. - Lajes: macias de 10cm, 12cm e 14cm. Treliadas: com trelias metlicas do tipo TR 16856 com enchimento em EPS do tipo B16/30/125, armada em uma nica direo, com sobrecapa de concreto de 5,00 cm. Observao: as sobrecargas aplicadas nas lajes esto de acordo com a Tabela 2 da NBR 6120 Valores mnimos das cargas verticais.3 - NORMAS DE REFERNCIA UTILIZADAS4

NBR 6118 Projetos de Estruturas de Concreto; NBR 6120 Cargas para Clculo de Estruturas de Edificaes; NBR 6123 Foras devidas ao Vento em Edificaes; NBR 6122 Projeto e Execuo de Fundaes; NBR 9062 Projeto e Execuo de Estruturas em Concreto Pr-moldado;4 - PARMETROS DE PROJETO CONSIDERADOS

Classe de Agressividade Ambiental: Classe I fraca Relao gua/cimento em massa: Concreto armado: < 0,60

Classe do concreto: Concreto armado: 30 MPa Cobrimento da armadura: CA Cobrimento nas fundaes: 30 mm CA Cobrimento de pilares: 20 mm CA Cobrimento de vigas: 20 mm CA Cobrimento de lajes: 15 mm Cimento Portland especificado: CP IV para peas convencionais. Limites da fissurao e Proteo das Armaduras: CA ELSW Wk < 0,3 mm Vento: Velocidade bsica: Vo = 45 m/s = 162 km/h S1 = 1.0 (fator topogrfico) S2 = categoria II (fator de rugosidade e dimenses da edificao) S3 = 1.0 (fator estatstico) Coeficiente de arrasto: Cax = 1.0 e Cay = 1.0 Armaduras Utilizadas: Ao CA-50A bitola 5.0 Ao CA-60B bitola 6.3, 8.0, 10.0, 12.5, 16.0 e 20.0 Peso especfico dos materiais utilizados, de acordo com a tabela 1 da NBR 6120 Peso especfico dos materiais de construo: Concreto armado: 2,50 tf/m3; Alvenaria de tijolos macios: 1,80 tf/m3; Alvenaria de tijolos furados: 1,30 tf/m3; Alvenaria de blocos de concreto: 2,20 tf/m3; Outros: de acordo com a tabela 1, conforme o caso.

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5 - CONCRETO

Todas as estruturas, obras e ou servios em concreto, devero ser executados atendendo s especificaes deste memorial e s normas da ABNT e demais pertinentes.5.1 - Composio e dosagem.

O concreto ser composto pela mistura de cimento Portland, gua, agregados inertes e, eventualmente, de aditivos qumicos especiais. A composio ou trao da mistura dever ser determinado pelo laboratrio de concreto, de acordo com a ABNT, baseado na relao do fator gua/cimento e na pesquisa dos agregados mais adequados e com granulometria conveniente, com a finalidade de se obter: - Mistura plstica com trabalhabilidade adequada. - Produto acabado que tenha resistncia, impermeabilidade, durabilidade e boa aparncia, por se tratar de concreto aparente.5.2 - Materiais componentes.

Cimentos, Agregados, gua e Aditivos.5.3 - Dosagem.

A dosagem do concreto dever ser racional, objetivando a determinao de traos que atendam economicamente s resistncias especiais do projeto, bem como a trabalhabilidade necessria e a durabilidade. A dosagem racional do concreto dever ser efetuada atendendo a qualquer mtodo que correlacione a resistncia, fator gua/cimento, durabilidade, relao aquecimento e consistncia. A trabalhabilidade dever atender s caractersticas dos materiais componentes do concreto, sendo compatvel com as condies de preparo, transporte, lanamento e adensamento, bem como as caractersticas e das dimenses das peas a serem concretadas, e os tipos se aparentes ou no.5.4 - Preparo do Concreto.

O concreto dever ser adquirido em usina de concreto ou preparado em central de concreto, convenientemente dimensionada para atendimento ao plano de concretagem estabelecido de acordo com o cronograma da obra.

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A central de concreto dever ser operada por pessoal especializado, com constante assistncia do laboratrio de campo, para as correes que se fizerem necessrias no trao do concreto. Antes do incio das operaes de produo do concreto, devero ser feitas as aferies dos dispositivos de pesagem e as determinaes das umidades dos agregados, para correo do fator gua/cimento. Para cada carga de concreto preparado, dever constar: peso do cimento, peso dos agregados mido e grado, fator gua/cimento, hora do trmino da mistura e identificao do equipamento de transporte.5.5 - Transporte.

O concreto dever ser transportado, desde o seu local de mistura at o local de colocao com a maior rapidez possvel, atravs de equipamentos transportadores especiais que evitem a sua segregao e vazamento da nata de cimento. Quando transportados por caminhes betoneiras, o tempo mximo permitido neste transporte ser de uma hora, contado a partir do trmino da mistura at o momento de sua aplicao; caso o concreto contenha aceleradores de pega este tempo ser reduzido de acordo com as especificaes do fabricante do mesmo. Para qualquer outro tipo de transporte, este tempo ser de no mximo, 30 minutos. Para prazos superiores, dever ser estudado com a fornecedora as providncias necessrias que permitam garantir as caractersticas do concreto. Todo equipamento transportador dever ter dispositivo de identificao e caractersticas de funcionamento que permitam FISCALIZAO determinar as suas condies de operao.5.6 - Lanamento.

O concreto dever ser depositado nos locais de aplicao, diretamente em sua posio final, atravs da ao adequada de vibradores, evitando-se a sua segregao. No ser permitido o lanamento do concreto com alturas superiores a 2,00 metros, devendo-se usar funil e tubos metlicos articulados de chapa de ao para o lanamento. Antes do lanamento do concreto, os locais a serem concretados, devero ser vistoriados e retirados destes quaisquer tipos de resduos prejudiciais ao concreto.7

O lanamento do concreto, atravs de bombeamento, dever atender s normas da ABNT e especificaes da ACI-304 e ou sucessoras, e o concreto dever ter um ndice de consistncia adequado s caractersticas do equipamento.5.7 - Adensamento.

O adensamento do concreto dever ser executado atravs de vibradores de alta freqncia, com dimetro adequado s dimenses das formas, e com caractersticas para proporcionar bom acabamento. Os vibradores de agulha devero trabalhar sempre na posio vertical e movimentados constantemente na massa de concreto, at a caracterizao do total adensamento, e os seus pontos de aplicao devero ser distantes entre si cerca de uma vez e meia o seu raio de ao. Devero ser evitados os contatos prolongados dos vibradores junto s formas e armaduras. As armaduras parcialmente expostas, devido a concretagem parcelada de uma pea estrutural, caso isso venha a ocorrer, no devero sofrer qualquer ao de movimento ou vibrao antes que o concreto onde se encontram engastadas, adquira suficiente resistncia para assegurar a eficincia da aderncia. Toda concretagem dever obedecer a um plano previamente estabelecido, onde necessariamente sero considerados: - Delimitao da rea a ser concretada em uma jornada de trabalho, sem interrupes de aplicao do concreto, com definio precisa do volume a ser lanado. - Na delimitao desta rea, ficaro definidas as juntas de concretagem, que devero ser sempre verticais e atender a condies de menores solicitaes das peas. O concreto junto s formas verticais das juntas dever ser bem vibrado. As juntas de concretagem devero ser providas de pontas de ferro para reforo. - Planejamento dos recursos de equipamentos e mo-de-obra necessrios concretizao dos servios. - Verificao dos sistemas de formas e se as condies do cimbramento esto adequadas s sobrecargas previstas. - Estudos dos processos de cura a serem adotados para os setores delimitados por este plano de concretagem.8

Todo concreto dever ser cadastrado de forma a estabelecer uma correlao entre o local de aplicao e o nmero do lote do concreto lanado, para possibilitar um adequado controle de qualidade.5.8 - Cura.

A cura do concreto dever ser feita por um perodo mnimo de 7 dias aps o lanamento garantindo uma umidade constante neste perodo, de tal forma que a resistncia mxima do concreto, preestabelecida, seja atingida.5.9 - Controle de qualidade.

Durante a concretagem devero ser moldados corpos de prova, em quantidades determinadas pelas normas brasileiras para rompimento aos 7 e 28 dias e obtido o slump para todos os lotes do concreto. Os relatrios sobre a resistncia a compresso aos 7 dias e slump devero ser entregues a FISCALIZAO at 10 dias no mximo, aps a respectiva concretagem e 31 dias para o rompimento aos 28 dias. Para as peas em que o concreto no atinja a resistncia especificada podero ser necessrios reforos ou remoldagens, a critrio da FISCALIZAO, e dos projetistas, e de acordo com as normas da ABNT.5.10 - Lajes treliadas recomendaes.

Durante a montagem e concretagem da laje, colocar tbuas convenientemente apoiadas nas vigas treliadas, para garantir a segurana dos operrios. Como o material de enchimento ser EPS, evitar cort-lo em cima da laje para impedir que pedaos de isopor caiam nas frmas das vigas e pilares. Em funo do p direito, assegurar que o travamento e a resistncia das escoras estejam satisfatrios. Como a obra ter mais de um pavimento, manter a laje inferior escorada. Nas lajes de forro manter as escoras at a concluso do telhado. Nunca colocar o escoramento direto sobre o terreno. Apoiar as escoras sobre o contrapiso para impedir que elas cedam durante a concretagem. Os eletrodutos e tubulaes no devem ficar na capa de concreto, e sim embutidos no EPS ou dentro das nervuras de travamento.9

Ateno para que o EPS esteja bem encaixado com as vigotas. Isto evitar que ocorram problemas de quebra durante a concretagem. Colocar a ferragem negativa nas extremidades de cada vigota, sobre a ferragem de distribuio. A ferragem de distribuio deve ser colocada no sentido contrrio ao de montagem da laje. Montar a nervura de travamento conforme catlogo do fabricante, ou seja: - Deixe um espao de mais ou menos 12 cm entre os elementos de enchimento. - Coloque uma guia de escoramento embaixo do local da nervura. - Utilize uma tbua no formato de um "T" para apoiar as escoras. - Posicione a ferragem na parte inferior da nervura, sobre a sapata de concreto das vigotas. Obs.: Obedecer a sequncia de colocao das ferragens: 1 - ferragem da nervura de travamento. 2 - ferragem de distribuio. 3 - ferragem negativa. Observar no projeto se a identificao das vigotas est de acordo com o local de montagem. Isto evitar que lajes com mesmo vo e cargas diferentes sejam trocadas de lugar. Verificar a limpeza da laje e das frmas de vigas e pilares. Limpar todos os pedaos de madeira, isopor ou qualquer material que possa prejudicar o concreto. As paredes a serem construdas sobre a laje, somente devem ser iniciadas 07 dias aps a retirada total do escoramento. O escoramento deve permanecer at o final da cura, perodo em que o concreto deve ser umedecido. Tempo mdio de 21 dias. Como o EPS (isopor) o elemento de enchimento, aconselhvel utilizar produtos a base de resina acrlica para melhorar a aderncia entre o reboco ou gesso e o EPS. Usar vibrador para adensamento do capeamento, principalmente sobre as vigotas e nervuras de travamento6 - ARMADURAS.

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6.1 - Ao.

Quando no especificados em contrrio, os aos sero de classe A, laminados a quente, com escoamento definido por patamar no diagrama tensodeformao. No podero ser utilizados aos de qualidade ou caractersticas diferentes das especificadas no projeto, sem a aprovao da FISCALIZAO. Todo ao a ser utilizado na obra dever, preferencialmente ser de um nico fabricante, visando facilitar o recebimento.6.2 - Recebimento e estocagem.

As partidas de ao recebidas na obra devero ser subdivididas em lotes, que sero nomeados atravs de etiquetas de identificao, nas quais devero constar os seguintes dados: - Nmero do lote. - Tipo de ao e bitola. - Data de entrada. - Nmero da nota fiscal do fornecedor. - Procedncia da fabricao. - Identificao da amostra retirada, para ensaios de qualidade. Todo ao dever ser estocado em local apropriado e protegido contra intempries, devendo ser disposto sobre estrados isolados do solo e agrupados por categoria e bitola, de modo a permitir um adequado controle de estocagem. De cada lote definido, dever ser remetido, para ensaios de qualidade, amostras caractersticas do lote, devidamente identificadas. As amostras devero ser submetidas a ensaios de qualidade, de acordo com as determinaes da NBR 7480 da ABNT, e ou sucessoras que podero ser feitos em laboratrio aprovado pela FISCALIZAO. Os lotes de ao s sero liberados aps terem sido aceitos os resultados de todos os ensaios das amostras. Estes resultados sero analisados e aprovados pela FISCALIZAO, que emitir a ordem de liberao do lote. Na eventualidade dos resultados dos ensaios no serem aprovados, novas amostras do mesmo lote podero ser ensaiadas, at que se obtenha uma definio precisa sobre a qualidade do material do lote.11

Todo lote no aceito dever ser imediatamente retirado do canteiro de obras e a utilizao dos outros lotes do canteiro ficaro bloqueados at que isto se efetue.6.3 - Preparo das armaduras.

As barras de ao devero ser previamente retificadas por processos manuais e ou mecnicos, quando ento sero vistoriadas quanto s suas caractersticas aparentes, como sejam, desbitolagem, rebarbas de ao, ou quaisquer outros defeitos aparentemente visveis. O corte e o dobramento das armaduras devero ser executados a frio, com equipamentos apropriados e de acordo com os detalhes, dimenses de projeto e conferncia nas formas. No ser permitido o uso do corte xido-acetileno e nem o aquecimento das barras para facilidade da dobragem, pois alteram as caractersticas das mesmas.6.4 - Colocao das armaduras.

As armaduras devero ser transportadas para os locais de aplicao, j convenientemente preparadas e identificadas. O posicionamento das armaduras nas peas estruturais ser feito rigorosamente de acordo com as posies e espaamentos indicados nos projetos. Os recobrimentos das armaduras devero ser assegurados pela utilizao de um nmero adequado de espaadores. As espessuras mnimas de recobrimento das armaduras, devero ser aquelas indicadas nos projetos. As armaduras de espera ou ancoragem devero ser sempre protegidas, para evitar que sejam dobradas ou danificadas. Na seqncia construtiva, antes da retomada dos servios de concretagem, estas armaduras bem como as existentes devero estar perfeitamente limpas e intactas. Aps montadas e posicionadas nas formas e convenientemente fixadas, as armaduras no devero sofrer quaisquer danos ou deslocamentos, ocasionados pelo pessoal e equipamentos de concretagem, ou sofrer ao direta dos vibradores. As emendas das armaduras s podero ser executadas de acordo com os procedimentos indicados nos projetos, ou os determinados pelas normas da ABNT.

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Quaisquer outros tipos de emenda s podero ser adotados com a expressa autorizao da FISCALIZAO.7 - FORMAS PARA CONCRETO. 7.1 - Painis.

Os painis de formas, conforme os locais a que se destinarem e rigorosamente de acordo com desenhos dos projetos arquitetnicos e estrutural, e em funo de acabamento superficial do concreto aparente ou no devero ser de chapas de madeira compensada, prova d'gua, de primeiro uso, revestidas de plstico, com espessura adequada dimenso da pea a ser concretada, devidamente aprovado pela FISCALIZAO. As posies e o tipo das peas componentes das formas devero obedecer rigorosamente os desenhos do projeto de arquitetura referentes a concreto aparente e, em nenhuma hiptese, podero ser modificadas sem autorizao, por escrito dos projetistas. Para as superfcies de concreto que no forem aparentes, estes compensados podero ter acabamento apenas resinado com colagem fenlica. A fim de no se deformarem por ao de variaes trmicas e de umidade, ou quando da montagem de armadura, e do lanamento do concreto, as formas devero ser suficientemente reforadas por travessas, gravatas, escoras e chapuzes. Podero ser exigidos pela FISCALIZAO reforos especiais nos painis de forma da estrutura, para que seja garantida uma superfcie plana, sem ondulaes e com bom acabamento. Para evitar o escoamento de gua e da nata de cimento, as formas devero ser tanto quanto possvel, estanques e as juntas entre as placas de madeira devero ser "secas", de topo e vedadas com mata-juntas, sendo que os mata-juntas devero ser aplicados no exterior das formas. Os painis de forma podero ser reaproveitados, desde que no apresentem defeitos em suas superfcies, que no possam deixar marcas no concreto, e que o revestimento impermeabilizante no esteja danificado, podendo ser recusados pela FISCALIZAO. As formas devero ser rigorosamente alinhadas, niveladas e aprumadas (com instrumento tico, quando se fizer necessrio tendo em vista as dimenses das peas estruturais), conforme projeto arquitetnico e estrutural, mantendo vivas as arestas e sem ondulaes nas superfcies.13

No ser permitido o contato direto entre o concreto e ferros introduzidos nas formas para fixao de suas paredes e manuteno do paralelismo entre elas. Para facilitar a desmoldagem, as faces internas das formas devero ser pintadas com agentes de desforma (desmoldante), para que no sejam danificadas as formas e o concreto, manchando-o ou interferindo em sua cor ou textura.7.2 - Travamentos.

Todos os materiais necessrios aos reforos e travamentos dos painis, quer sejam de madeira ou metlicos, devero ser convenientemente dimensionados e posicionados, de tal forma a garantir a perfeita estabilidade dos painis. Nas peas esbeltas, para que sejam garantidos os alinhamentos e paralelismo dos painis das formas, podero ser utilizados tirantes metlicos passantes que se fixaro externamente nas peas de travamento. Para estruturas aparentes e no estanques, estes tirantes podero ser isolados atravs de bainhas plsticas, encabeadas por dispositivos de apoio, de plstico semi-flexvel, de formato tronco-cnico. Aps a desforma, estes dispositivos de plstico sero removidos e as cavidades preenchidas com argamassa forte e compacta.7.3 - Cimbramentos.

Os cimbramentos devero ser convenientemente dimensionados de modo a no sofrer, sob ao do peso prprio da estrutura e das sobrecargas advindas dos trabalhos de concretagem, deformaes ou movimentos prejudiciais estrutura. Todos os escoramentos podero ser executados com peas de madeira retangulares ou rolias ou metlicas em perfis tubulares, de acordo com as normas NBR 7190 e NBR 8800 e/ou sucessoras. Para peas retangulares de madeira, a seo mnima dever ser de 8 cm x 8 cm e quando rolias, o dimetro mnimo dever ser de 10 cm, no sendo permitida a utilizao de madeiras leves do tipo pinus, cuja carga de trabalho muito pequena. Escoras verticais de madeira, quando no dimensionadas a flambagem, no podero ter comprimento livre superior a 3 metros. Em qualquer caso, ser necessrio o travamento horizontal em duas direes ortogonais.

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Em cada escora de madeira s poder existir uma emenda e esta dever estar posicionada fora do tero mdio da sua altura. Os topos de duas peas emendadas devero ser bem justapostos e sem excentricidades, e acoplados por cobre-juntas em todo o permetro de emenda. Os pontos de apoio das peas do cimbramento devero ter condies de suporte condizentes com as cargas e no estar sujeitas a recalques. Quando de madeiras, as peas devero ser caladas com cunhas de madeira, de forma a facilitar a operao de descimbramento.8 - METODOLOGIA NAS CONCRETAGENS.

Todos os servios de preparo, transporte, lanamento, adensamento e cura do concreto, devero ser executados de acordo com o presente memorial, e com as normas da ABNT j citadas anteriormente e ou suas sucessoras e demais normas pertinentes. Nenhuma etapa poder ser concretada, sem a respectiva liberao e vistoria da FISCALIZAO, mediante anotao no Dirio de Obras, e dever ser executada na presena do Responsvel Tcnico pela execuo. A solicitao de vistoria, dever ser feita pela CONTRATADA com 24 horas de antecedncia mediante pedido de vistoria verbal e anotao no Dirio de Obras, to logo tenham sido terminadas as armaes e limpeza completa das formas para concretagem. No pedido de vistoria devero ser indicados: Numerao das peas a serem concretadas. Data e hora prevista para a concretagem. Tipo de concreto a ser utilizado. Volume de concreto a ser lanado. Nmero de corpos de prova a serem recolhidos. Data prevista no cronograma oficial para concretagem das peas.

A FISCALIZAO anotar no Dirio de Obras a liberao no prazo mximo de 24 horas, onde dever ser indicado: - Data, peas liberadas e no liberadas para concretagem, motivos, providncias imediatas solicitadas. Nas liberaes para concretagem, nem a CONTRATADA nem a FISCALIZAO podero efetuar liberaes parciais que impliquem na criao de15

juntas de concretagem alm das j programadas no plano de concretagem da obra previamente elaborado de acordo com os projetos. Toda junta de concretagem anteriormente programada no plano de concretagem (paradas do concreto para retomada posterior), devero ter plano horizontal ou vertical, mediante formas apropriadas, e reforo com pontas de ferro com o mesmo dimetro da armao da pea, na razo de uma ponta de ferro para 200 cm de seo de concreto, distribudos em toda altura da pea. O comprimento das pontas de ferro dever ser de 100 vezes o dimetro, com a metade embutida no concreto. O concreto nas proximidades da junta dever ser bem vibrado. No caso de vigas e lajes, tem-se observado que depois de terminada a armao, carpinteiros, serventes, etc. circulam sobre a mesma para fazer reviso de formas e limpeza. Com isso a ferragem fica deformada e os ferros negativos ficam amassados e fora de posio. Nesse caso obrigatrio fazer a substituio dos ferros deformados, consertando aqueles que se apresentem com pequenos empenos. A limpeza e lavagem de formas em qualquer caso dever ser feita com gua sob presso e ar comprimido encaminhada para janela. Tais janelas s devero ser fechadas, depois de efetuada a vistoria pela FISCALIZAO e antes da concretagem. No caso de formas reutilizadas, especial ateno deve ser dada limpeza das mesmas para nova utilizao. Tal limpeza deve ser feita com farta lavagem e escovao.9 - EMBUTIDOS.

Eventuais ncleos a serem acoplados nas formas e necessrios para futuras passagens de dutos ou ancoragens devero estar corretamente locados e com fixao adequada, para que sejam resistentes aos servios de concretagem. Quaisquer peas a serem embutidas no concreto devero estar perfeitamente limpas e livres de qualquer tipo de impedimento que prejudique a aderncia do concreto. Tubulaes embutidas devero estar bem posicionadas, com fixao adequada e perfeitamente estanques contra penetrao de nata do concreto.10 - DESFORMA E DESCIMBRAMENTO.

Os prazos mnimos para desformas sero aqueles estabelecidos nas Normas Brasileiras da ABNT.16

Nos servios de desforma, devero ser evitados impactos ou choques sobre a estrutura e contatos de ferramentas metlicas sobre a superfcie aparente do concreto. Durante as operaes de desforma, devero ser cuidadosamente removidas da estrutura quaisquer rebarbas de concreto formadas nas juntas das formas e todas as pontas de arame ou tirantes de amarrao. Aps a retirada das formas, dever ser efetuada a limpeza das superfcies de concreto aparente, com lavagem com gua e escova de cerdas duras. Os descimbramentos devero obedecer a um plano previamente estabelecido, de acordo com a FISCALIZAO, de modo a atender aos prazos mnimos necessrios, determinados pela ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas, e adequadas s condies de introduo de esforos nas estruturas advindas de seu peso prprio. Os descimbramentos devero ser cuidadosamente executados, sem que sejam provocados golpes ou choques que possam transmitir vibraes nas estruturas.11 - REPAROS NA ESTRUTURA.

Os reparos superficiais do concreto so medidas adotadas para corrigir defeitos da concretagem, aparentes aps a desforma, e antes do tratamento do concreto aparente ou outro tipo de revestimento. As falhas detectadas devero ser analisadas por laboratrio especializado para mapeamento e anlise dos processos de reparos a serem adotados. No ser permitido qualquer reparo da estrutura sem a devida recomendao do respectivo laboratrio e autorizao da FISCALIZAO, e atravs de processos por ela recomendados.

Santa Maria, 07 de outubro de 2011 .

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____________________________________ Eng. Regis C. Moraes CREA/RS 93.278 Responsvel Tcnico

____________________________________ Eng. Sirlei T. Bevilaqua CREA/RS 52.293 Responsvel Tcnico

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