estructura y point content del taller

Fecha

lunes 18 de noviembre de 2013

El guión es como una maleta en la que hemos metido cuidadosamente todo aquello que luego pueda hacernos falta. Pero la maleta no es el viaje en sí. El viaje es la película que hay que hacer a continuación.

Federico Fellini


F I C C I Ó NR E A L I D A D

Í N T I M OC O M P L I C I D A D A U T O R / E S P E C T A D O R

I N T R U S I Ó NI N T R I G A

P E R S O N A LE X P E R I M E N T A L

V I D E O - A R T E

1 / M O T I V A C I O N E S :

¿ P O R Q U É A U T O B I O G R Á F I C O Y C O N F E S I O N A L ?


“Formas corruptas” de autobiografía: Desde una carta, un álbum de fotos o un diario, a un historial médico, currículum, una performance, etc.

La importancia del modo en el que el autor desarrolla cómo mostrarse ante los demás.

2 / C O N T E X T O .2 . 1 / A U T O B I O G R A F Í A Y C O N F E S I Ó N :

A U T O B I O G R A F Í A

A U T O - B I O - G R A F Í A : Y O - V I D A - E S C R I T U R A

Origen: literatura, escritura personal (desde finales del XVIII y principios del XIX).


El sujeto que habla coincide con el sujeto del enunciado.

Se produce en una relación de poder y ante la presencia (real o virtual) del otro.

Produce una transformación en aquél que enuncia la confesión (lo torna inocente, lo redime, lo purifica, le descarga de sus faltas, lo libera, tiene un carácter terapéutico…).

La importancia del espectador como presenciador de la confesión.


C O N F E S I Ó N

C O N F E S I Ó N ( D E L L A T Í N ‘ C O N F I T E O R ’ ) :D E C I R L A V E R D A D

Origen: religión, ley, interrogatorio policial y militar, psicoanálisis, literatura.


Nouvelle Vague. Truffaut. Los cuatrocientos golpes (1959)

Godard. JLG, La femme mariée (1964), Week End (1967)

Fellini. Ocho y medio (1963)

Ingmar Bergman. Cine “de cámara” (escasez de recursos). Como un espejo, Los comulgantes (1963), El silencio (1963), Persona (1966)


E N E L C I N E


1/Aparición del magnetófono portátil Nagra (1953).Jean Breschand: “La palabra se hace protagonista”.William Rothman: “Casi ningún film de cinéma verité podría haberse realizado sin cámaras de sonido directo, sin permitir que la gente se expresara espontáneamente con sus propias voces.”

2/La presencia de la cámara: Registrar realidad Vs Provocar realidad.Jean Rouch. Crónica de un verano (1961).Maxi Coen. Joe and Maxi (1979).Alain Cavalier. Le Filmeur 2005).

3/Interactividad: Entrevista.Bill Nichols: “Las entrevistas son una forma de discurso jerárquico que se deriva de la distribución desigual del poder, como ocurre con la confesión y el interrogatorio.”Claude Lanzmann. Shoah (1985).Chris Marker. Le Joli Mai (1963).Agnès Varda. Daguerréotypes (1975).


E N E L D O C U M E N T A L

Documental de observación: cine directo y cinéma verité. Michel Brault, Jean Rouch, Mario Ruspoli, Richard Leacock, Alan Pennebaker, Albert y David Maysles.


1/EL ESPECTADOR: Quien lo ve es impaciente. Sabe que dura poco y el tiempo es limitado.

2/LA COMPLEJIDAD DE LA HISTORIA: Muchas de las normas del guión de un largo no funcionan en un corto. Cuidado con las subtramas, los secundarios o los personajes demasiado coplejos.

3/UN INTERÉS: Céntrate en un concepto. Explica una sola cosa. Aspira sólo a un gran momento (un climax) o como máximo dos.

4/EL TIEMPO CUENTA: Hay que ir al grano, ser preciso en lo que se cuenta.

C O M O G É N E RO P RO P I O D E B E M O S F I JA R N O S E N VA R I O S A S P E C TO S :

3 / E L G U I Ó N :

E L G U I Ó N D E C O R T O M E T R A J E

“ N U N C A S E S A B E P O R Q U É U N G U I Ó N L L E G A A T O C A R M E E N U N A F O R M A Q U E A L O M E J O R N O E S P E R A B A ” . R o b e r t D e N i r o .


I D E A ( c o n c e p t o o t a g l i n e ) , 5 l í n e a s a p r o x .

S I N O P S I S , c o n v i e r t e l a i d e a e n u n a h i s t o r i a , d e u n a s 4 h o j a s a p r o x . N o s e d e f i n e n p e r s o n a j e s n i s i t u a c i o n e s c o n c r e t a s .

A R G U M E N T O , s u e x t e n s i ó n p u e d e s e r a m p l i a . E s u n a a m p l i a c i ó n p o r m e n o r i z a d a d e l a s i n o p s i s , p r o f u n d i z a n d o e n p e r s o n a j e s y s i t u a c i o n e s p e r o s i n i n c l u i r d i á l o g o s .

T R A T A M I E N T O , e s t a b l e c e u n a e s t r u c t u r a d e s e c u e n c i a s e n l a s q u e s e c u e n t a q u é s u c e d e , t o d a v í a s i n d i á l o g o s .

E S C A L E T A , e s e l p a s o e n q u e , e n c a d a s e c u e n c i a e n q u e s u c e d e u n a a c c i ó n , s e c u e n t a l o q u e o c u r r e y l o q u e d i c e n l o s p e r s o n a j e s p e r o n o e n f o r m a d e d i á l o g o .

G U I Ó N L I T E R A R I O

4 / E L G U I Ó N :

F A S E S P R E V I A S / S U G E R E N C I A S


Es importante que un escritor de guiones sepa de cine, de montaje, de las dificultades técnicas y económicas que puedan suponer determinados efectos o escenas.

M AT E R I A L I Z AC I Ó N E N PA L A B R A S D E E S A S I M ÁG E N E S P R E V I S UA L I Z A DA S E N L A I M AG I N AC I Ó N D E L AU TO R D E L A I D E A Y C O N L A S Q U E C O N S T R U I R Á S U H I S TO R I A

DIÁLOGOSACOTACIONESACCIONES...

Lo más importante es que se necesita tener algo que contar: un quién/personaje, un qué/historia y un cómo/narración,

5 / E L G U I Ó N :

¿ Q U É E S U N G U I Ó N ?

E L G U I Ó N N O T I E N E U N A S P A U T A S F I J A S . C A D A G U I Ó N Y G U I O N I S T A E S U N C A S O P A R T I C U L A R .


los guiones técnicos, son los guiones literarios a los que añadimos las indicaciones técnicas para la realización de la película (plano, iluminación, transiciones, efectos, etc...) y que sirven para el resto de equipos.

DIÁLOGOS

PLANOS

EFECTOS

ACCIONES

TRANSICIONES

SONIDO

EMOCIONES

ILUMINACIÓN

ACOTACIONES

VOZ EN OFF

¿PERTENECEN AL GUIÓN LITERARIO O AL TÉCNICO?

¿CUÁL VA PRIMERO

Y CUÁL DESPUÉS?

¿EN QUÉ SE

DIFERENCIAN?

6 / E L G U I Ó N :

D O S T I P O S D E G U I Ó N ; L I T E R A R I O Y T É C N I C O

“ E S C R I B I R U N G U I Ó N N O E S E S P E R A R A Q U E L L E G U E L A M U S A Y T E B E S E E N L A F R E N T E ; E S U N T R A B A J O M U Y D U R O ” . B i l l y W i l d e r .


C O N T I E N E TO DA L A I N F O R M AC I Ó N N E C E S A R I A PA R A P O D E R D E S A R RO L L A R L A P E L Í C U L A . E X I S T E S 3 M O D E LO S , E L A M E R I C A N O A 1 C O LU M N A , E L E U RO P E O A 2 C O LU M N A S Y E L M O D E LO D E 3 C O LU M N A S .

+ESTÁ CONTADO EN TIEMPO PRESENTE.

+CONTIENE LOS DIÁLOGOS Y LA DESCRIPCIÓN DE LAS SITUACIONES Y LOS PERSONAJES.

+SOLO CONTIENE INDICACIONES VISUALES Y SONORAS.

+SE DEJAN A UN LADO LOS PENSAMIENTOS Y SENTIMIENTOS DE LOS PERSONAJES.

+LO QUE NO PUEDA VERSE U OIRSE, NO SE ESCRIBE.

+NO SE DETALLAN LAS INDICACIONES SOBRE PLANOS U OTRAS CUESTIONES TÉCNICAS.

+LA ESTRUCTURA DEL GUIÓN LITERARIO SE ESTABLECE MEDIANTE SECUENCIAS O ESCENAS, QUE VIENEN NUMERADAS E INDICAN DÓNDE TIENE LUGAR LA ACCIÓN Y SI ES DE DÍA O DE NOCHE.

N O E S E X A C T A M E N T E U N A N O V E L A ; S E P U E D E E C O N O M I Z A R E N A D J E T I V O S Y F L O R I T U R A S . L O T I E N E N Q U E E N T E N D E R T O D O S .

7 / E L G U I Ó N :

E L G U I Ó N L I T E R A R I O


S U E L E T O M A R S E C O M O M E D I D A E S T Á N D A R L A D E 1 P Á G I N A / 1 M I N U T O .

E L G U I Ó N E S U N A H E R R A M I E N T A D E T R A B A J O , T I E N E Q U E S E R F L E X I B L E Y A B I E R T O A F U T U R A S R E E S C R I T U R A S

( _ V 1 , _ V 2 , _ V 3 Y L A F E C H A ) .

S E P U E D E N E L I M I N A R E S C E N A S O S E C U E N C I A S Q U E N O D E J E N A V A N Z A R A L P E R S O N A J E O A L A H I S T O R I A Q U E

C O N T A M O S .

8 / E L G U I Ó N :

R E C O M E N D A C I O N E S E S P E C Í F I C A S

“ E S C O M O U N C O N T I N U U M Q U E S E V A D E S A R R O L L A N D O E N F O R M A D E V O Z , C O N T A N D O L A H I S T O R I A . P a u l A u s t e r .


“ C O N U N B U E N G U I Ó N P U E D E S H A C E R U N A P E L Í C U L A B U E N A O U N A M A L A . C O N U N M A L G U I Ó N S O L O T E N D R Á S P E L Í C U L A S M A L A S ” A k i r a K u r o s a w a

P A C I E N C I A

V I S U A L I Z A D C O R T O M E T R A J E S Y P E L Í C U L A S ( A L G U N A S E C U E N C I A P U E D E A Y U D A R A I N S P I R A R O S )

L E E D

E S C R I B I D B I E N

P R E S C I N D I D D E L A S D E S C R I P C I O N E S M U Y E X T E N S A S( L A I M A G E N L A S P U E D E S U S T I T U I R )

9 / E L G U I Ó N :

R E C O M E N D A C I O N E S G E N E R A L E S


1 / P E R S O N A J E

2 / H I S T O R I A

3 / N A R R A C I Ó N

1 0 / E L G U I Ó N :

P R O P U E S T A D E E S T R U C T U R A C R E A T I V A


11 / P R O P U E S T A D E E S C R I T U R A C R E A T I V A :

E L P E R S O N A J E

“ N E C E S A R I A M E N T E L O S P E R S O N A J E S S E P A R E C E N A S U A U T O R ” F r a n ç o i s e T r u f f a u t




“ N E C E S A R I A M E N T E L O S P E R S O N A J E S S E P A R E C E N A S U A U T O R ” F r a n ç o i s e T r u f f a u t

“Bienvenidos a Confess-O-RAMA”, dijo una voz ronca, apagada. “Estamos aquí 24 horas al día, 7 días a la semana. Su anonimato está garantizado. Nada es demasiado grave, melancólico, o delirante. Así que vamos. ¿Qué es lo que le está removiendo las tripas? ¿qué es lo que necesita sacar de su mente antes de que se le salga el corazón del pecho?”.

Escuché el pitido. Entonces pregunté, “¿hay alguien ahí? Quiero decir, ¿una persona de verdad?” Podía escuchar la grabadora, “no es que quiera hablar con una persona real. Solo estaba, no sé, comprobando”.

Me gustó que nadie contestase. Me gustaba el pequeño ruido de la cinta mientras grababa lo que decía.

Ronald Koertge, Confess-O-RAMA.


P E R S O N A J EL A C O N S T R U C C I Ó N D E L P E R S O N A J E A T R AV É S D E P E DA Z O S D E S U R E A L I DA D , D E T RO Z O S Q U E V E M O S O S A B E M O S D E É L .

Q U É M U E V E A LO S P E R S O N A J E S Y Q U É C O N M U E V E A L E S P E C TA D O R .E L A RC O D E P E R S O N A J E .E L P E R S O N A J E A T R AV É S D E LO S D I Á LO G O S .





L A H I S T O R I A

“ U S T E D T I E N E U N A H I S T O R I A D E N T R O Q U E E S P E R A P A R A S E R E S C R I T A ”A n n e R i c e


H I S T O R I AL A S H I S TO R I A S P U E D E N S A L I R D E LO Q U E T E RO D E A , D E U N O M I S M O ; E X P E R I E N C I A S , V I V E N C I A S , S E C R E TO S P E R S O N A L E S . . .

L A V I DA E S U N G U I Ó N .P R E S E N TAC I Ó N , D E S A R RO L LO Y D E S E N L AC E .L A H I S TO R I A L L E VA A L P E R S O N A J E Y V I C E V E R S A .


L A H I S T O R I A

E J E M P LO 1 / H I S TO R I A S S O B R E C O S A S Q U E L A G E N T E AC O S T U M B R A A A B A N D O N A R E N L A C A L L E

E J E M P LO 2 / 3 6 5 DAY P RO J E C T


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L A N A R R A C I Ó N

“ N O H A Y N A D A M A L O E N P A R T I R D E U N T Ó P I C O ,E L P R O B L E M A E S A C A B A R C O N U N T Ó P I C O ” .A l f r e d H i t c h c o c k


N A R R A C I Ó NL A F O R M A E N Q U E VA M O S A C O N TA R L A H I S TO R I A Q U E V I V E E L P E R S O N A J E A T R AV É S D E D I F E R E N T E S T É C N I C A S O P RO P U E S TA S AU D I OV I S UA L E S .

L A F O R M A E N Q U E S E C U E N TA N L A S C O S A S S O N M U Y I M P O R TA N T E S Y D E T E R M I N A N T E S .E N E L C A S O D E L G É N E RO AU TO B I O G R Á F I C O Y C O N F E S I O N A L P O D E M O S J U GA R C O N M U C H O S R E C U R S O S C E RC A N O S A L V I D E O A R T E Y L A E X P E R I M E N TAC I Ó N .


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