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Etapa II – Caderno IV Linguagens

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Page 1: Etapa II – Caderno IV Linguagens AUTORES Adair Bonini Claudia Hilsdorf Rocha Fernando Jaime Gonzalez Magali Oliveira Kleber Paulo Evaldo Fensterseifer

Etapa II – Caderno IVLinguagens

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Page 3: Etapa II – Caderno IV Linguagens AUTORES Adair Bonini Claudia Hilsdorf Rocha Fernando Jaime Gonzalez Magali Oliveira Kleber Paulo Evaldo Fensterseifer

AUTORESAUTORES

Adair Bonini Adair Bonini Claudia Hilsdorf RochaClaudia Hilsdorf RochaFernando Jaime GonzalezFernando Jaime GonzalezMagali Oliveira KleberMagali Oliveira KleberPaulo Evaldo FensterseiferPaulo Evaldo FensterseiferRuberval Franco Maciel Ruberval Franco Maciel

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Organização do caderno Organização do caderno • Introdução Introdução • A Área Linguagens e sua contribuição A Área Linguagens e sua contribuição

para a formação do estudante do Ensino para a formação do estudante do Ensino Médio Médio

• Os sujeitos estudantes do Ensino Médio e Os sujeitos estudantes do Ensino Médio e os direitos à aprendizagem e ao os direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento humano na área de desenvolvimento humano na área de LinguagensLinguagens

• Trabalho, Cultura, Ciência e Tecnologia na Trabalho, Cultura, Ciência e Tecnologia na área de Linguagensárea de Linguagens

• Possibilidades de abordagens pedagógico-Possibilidades de abordagens pedagógico-curriculares na área de Linguagenscurriculares na área de Linguagens

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ObjetivosObjetivos• Subsídios para se pensar o currículo Subsídios para se pensar o currículo

escolar e os respectivos componentes escolar e os respectivos componentes curriculares da área de Linguagens que, curriculares da área de Linguagens que, como proposto nas DCNEM são: Língua como proposto nas DCNEM são: Língua Portuguesa, Língua Materna Portuguesa, Língua Materna ( populações indígenas), Língua ( populações indígenas), Língua Estrangeira ( com Língua Espanhola), Estrangeira ( com Língua Espanhola), Arte ( Artes Visuais, Dança, Música e Arte ( Artes Visuais, Dança, Música e Teatro) e Educação FísicaTeatro) e Educação Física

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Objetivos Objetivos

• Proposta que contemple a pluralidade, os Proposta que contemple a pluralidade, os contextos e a situacionalidade das práticas contextos e a situacionalidade das práticas sociais e educativas na área de Linguagens. sociais e educativas na área de Linguagens.

• Espaço para um processo de aprendizagem Espaço para um processo de aprendizagem significativo e crítico, resultante da participação significativo e crítico, resultante da participação democrática dos sujeitos envolvidos na escola e democrática dos sujeitos envolvidos na escola e das buscas de conhecimento.das buscas de conhecimento.

• Atividade educativa que constitua saberes a Atividade educativa que constitua saberes a partir da própria atuação dos sujeitos em práticas partir da própria atuação dos sujeitos em práticas sociais, enfocando especialmente as mediações sociais, enfocando especialmente as mediações de linguagens pelos quais passam.de linguagens pelos quais passam.

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A ÁREA DE LINGUAGENS E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A FORMAÇÃO DO ESTUDANTE DO ENSINO MÉDIO

CAPÍTULO 1CAPÍTULO 1

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1.1 - A formação da Área de

LinguagensDécada de 90Década de 90• Concepção da área de Linguagens como Concepção da área de Linguagens como

arranjo curricular arranjo curricular

20022002• PCNEM (2000) e PCN (2002) PCNEM (2000) e PCN (2002)

Linguagens, códigos e suas tecnologias: Linguagens, códigos e suas tecnologias: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Língua Portuguesa, Língua Estrangeira

Moderna, Educação Física, Arte e InformáticaModerna, Educação Física, Arte e Informática

Page 9: Etapa II – Caderno IV Linguagens AUTORES Adair Bonini Claudia Hilsdorf Rocha Fernando Jaime Gonzalez Magali Oliveira Kleber Paulo Evaldo Fensterseifer

2010Diretrizes Curriculares para a Educação Básica: ( Linguagens: Língua Portuguesa; Língua Materna, para populações indígenas; Língua Estrangeira Moderna; Arte; Educação Física

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2012Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para o Ensino Médio ( insere-se especificação para o componente Arte: “em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e, obrigatoriamente , a musical.” )

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COMPONENTES CURRICULARES

“Os componentes curriculares e as áreas de conhecimento devem articular em seus

conteúdos, a partir das possibilidades abertas pelos seus referenciais, a

abordagem de temas abrangentes e contemporâneos que afetam a vida

humana em escala global, regional e local, bem como na esfera individual.”

( BRASIL, 201, P.5)

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1.2 – LINGUAGEM COMO ELO INTEGRADOR DA ÁREA

De que forma os componentes convergem?

A área de Linguagens abarca práticas sociais diversas, as quais envolvem, em sua pluralidade: REPRESENTAÇÕES, FORMAS DE AÇÃO E MANIFESTAÇÕES DE LINGUAGENS

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3- Práticas de criação e uso crítico das formas expressivas de linguagens

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“O modo como se entra em uma roda de capoeira, girando em sentido anti-horário e indo ao “pé do berimbau” (à frente da bateria de músicos) pedir licença, é linguagem. Assim, como também é linguagem o modo como se faz uma música para contestar (como o rock punk, a canção de protesto, o rap), ou se lê uma notícia observando porque tal assunto foi colocado no título, porque o olho destaca tal frase e não outra, porque a opinião de determinado participante aparece e a de outro não.”

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1.3 1.3 OS CONHECIMENTOS DA ÁREA OS CONHECIMENTOS DA ÁREA DE LINGUAGENSDE LINGUAGENS

• a) O conhecimento sobre a organização e o a) O conhecimento sobre a organização e o uso crítico das diferentes linguagens.uso crítico das diferentes linguagens.

• b) O conhecimento sobre a cultura b) O conhecimento sobre a cultura patrimonializada local, nacional e patrimonializada local, nacional e internacional.internacional.

• c) O conhecimento sobre a diversidade das c) O conhecimento sobre a diversidade das linguagenslinguagens

• d) O conhecimento sobre a d) O conhecimento sobre a naturalização/desnaturalização das naturalização/desnaturalização das linguagens nas práticas sociais.linguagens nas práticas sociais.

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1.3 OS CONHECIMENTOS DA ÁREA 1.3 OS CONHECIMENTOS DA ÁREA DE LINGUAGENSDE LINGUAGENS

• e) O conhecimento sobre autoria e e) O conhecimento sobre autoria e posicionamento na realização da própria posicionamento na realização da própria práticaprática

• f) O conhecimento sobre o mundo f) O conhecimento sobre o mundo globalizado, transcultural e digital e as globalizado, transcultural e digital e as práticas de linguagem.práticas de linguagem.

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Reflexão e Ação (1)Reflexão e Ação (1)

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OS SUJEITOS ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO E OS DIREITOS À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO HUMANO NA ÁREA DE LINGUAGENS

Capítulo 2 Capítulo 2

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2.1 - Sujeito, sujeitos da escola, 2.1 - Sujeito, sujeitos da escola, contexto, interaçãcontexto, interaçãoo

• Na escolaNa escola: : Inúmeros sujeitos, Inúmeros sujeitos, sejam aqueles constituídos sejam aqueles constituídos pelo discurso pedagógico pelo discurso pedagógico

(professores, alunos), (professores, alunos), funcionários), sejam aqueles funcionários), sejam aqueles

constituídos pela prática socialconstituídos pela prática social (ateu, católico, artista, (ateu, católico, artista,

metaleiro, skatista...) metaleiro, skatista...)

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2.1 - Sujeito, sujeitos da escola, 2.1 - Sujeito, sujeitos da escola, contexto, interaçãocontexto, interação

• Atividade educativa se dá no Atividade educativa se dá no contexto da constituição subjetiva, contexto da constituição subjetiva, mediante identidade e práticas mediante identidade e práticas especificas, seus regulamentos, especificas, seus regulamentos, embates, acordos. embates, acordos. Para que esta Para que esta atividade faça sentido para esses atividade faça sentido para esses sujeitos, eles precisam ser sujeitos, eles precisam ser contemplados em uma interação contemplados em uma interação autêntica, onde haja espaço para autêntica, onde haja espaço para as opiniões, debates e decisões.as opiniões, debates e decisões.

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2.2 Subjetividades e produção de conhecimento na juventude

JUVENTUDE:condição social, representação

JUVENTUDES: condições sociais, diversidade

cultural, diversidade de gênero, territoriais

JUVENTUDE E CONHECIMENTO: No caso

das práticas de linguagens ( da cultura

corporal, das artes, das línguas, da

tecnologia...) o jovem pode delas se

apropriar para acessar espaços sociais,

quanto para refletir sobre seu mundo e a

identidade.

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2.3 Práticas das Linguagens nos 2.3 Práticas das Linguagens nos componentes curriculares da áreacomponentes curriculares da área

Para desenvolver Para desenvolver os saberes os saberes é preciso partir é preciso partir de de experiências práticexperiências práticas e as e ampliarampliar os os conceitos dos componentes curriculares, a conceitos dos componentes curriculares, a partir das partir das diversas linguagens que diversas linguagens que transitam pelo contexto juveniltransitam pelo contexto juvenil, , valorizando desta forma as maneiras do valorizando desta forma as maneiras do jovem estar e se apresentar no mundo, de jovem estar e se apresentar no mundo, de vivenciar criticamente vivenciar criticamente as práticas sociais e as práticas sociais e a mediação discursiva mediação discursiva que nelas incidema que nelas incidem

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2.3 Práticas das Linguagens nos 2.3 Práticas das Linguagens nos componentes curricularescomponentes curriculares

• Produção de mídias; Produção de mídias; • Fóruns de intercâmbio entre estudantes de Fóruns de intercâmbio entre estudantes de

línguas diferentes ( presencial ou internet)línguas diferentes ( presencial ou internet)• Projetos culturais, gincanas e a frequência Projetos culturais, gincanas e a frequência

via escola em equipamentos culturaisvia escola em equipamentos culturais• Projetos esportivosProjetos esportivos• Entrevistas, etc...Entrevistas, etc...

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2.4 – Direitos de Aprendizagem e 2.4 – Direitos de Aprendizagem e desenvolvimento humano e as práticas desenvolvimento humano e as práticas sociais de linguagem sociais de linguagem

“Os direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento humano, portanto, dizem respeito às

experiências as quais os estudantes terão

acesso e aos tipos de saberes que constituirão.” p.19

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1.à pluralidade de práticas e valores socioculturais;

2. à consideração de seus saberes na relação com a experiência escolar;

3. à compreensão, apropriação e uso de várias formas de linguagem;

4. ao acesso crítico a patrimônios;

5. à reflexão sobre as relações de poder e sobre as instituições políticas;

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6. à problematização das relações entre cultura, ciência, tecnologia, sociedade e ambiente;

7. à construção e apropriação de ferramentas conceituais e procedimentais de diversas tradições do conhecimento humano;

8. à historicidade como forma de desnaturalização das condições de produção e validação dos conhecimentos;

9. ao pensamento emancipador;

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10. ao desenvolvimento de práticas refletidas e orientadas ao cuidado de si;

11. à apropriação de estratégias de tratamento de dados que viabilizem pensar a produção e a transformação do conhecimento e da realidade;

12. à atuação consciente no que concerne aos dilemas da contemporaneidade que afetam a dignidade humana;

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13. à vivência no espaço escolar de experiências intencionalmente organizadas que considerem os seus interesses específicos;

14. à reflexão sobre o trabalho humano e seu papel na construção das relações entre pessoas e destas com as instituições.

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REFLEXÃO E AÇÃO (2)REFLEXÃO E AÇÃO (2)

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TRABALHO, CULTURA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA NA ÁREA DE LINGUAGENS

CAPÍTULO 3CAPÍTULO 3

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Como estas dimensões da educação Como estas dimensões da educação se relacionam na área de se relacionam na área de Linguagens? Linguagens?

TRABALHO CULTUR

A

TECNOLOGIA CIÊNCIA

LINGUAGEM

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1- Trabalho e Linguagem

Possibilitar aos adolescentes, jovens e adultos trabalhadores o acesso aos conhecimentos que permitam a compreensão das diferentes formas de explicar o mundo, seus fenômenos naturais e processos produtivos. Através da Linguagem problematizar o mundo do trabalho bem como compreender como os conhecimentos produzidos incidem no mundo do trabalho.

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2- Cultura e Linguagem2- Cultura e Linguagem

• a apropriação e/ou aprofundamentos de a apropriação e/ou aprofundamentos de diferentes práticas culturais; (conhecimento diferentes práticas culturais; (conhecimento da linguagem patrimonializada e da da linguagem patrimonializada e da diversidade de linguagens – norteado por diversidade de linguagens – norteado por uma visão menos centralizadora de validação uma visão menos centralizadora de validação de conhecimentos) Exemplos: Patrimônio de conhecimentos) Exemplos: Patrimônio ImaterialImaterial

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2. Cultura e Linguagem2. Cultura e Linguagem

• os conhecimentos necessários para melhor os conhecimentos necessários para melhor compreender as tendências culturais compreender as tendências culturais contemporâneas que se manifestam nas contemporâneas que se manifestam nas diferentes formas de linguagens; (elementos diferentes formas de linguagens; (elementos culturais formativos preexistentes e novas culturais formativos preexistentes e novas formas para enfrentar e vivenciar a vida formas para enfrentar e vivenciar a vida cotidiana cotidiana ExemplosExemplos: Mídias alternativas e : Mídias alternativas e poesia protesto; consumismo...poesia protesto; consumismo...

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“...ligar um trecho de Chico Buarque e uma cena de Pedro Almodóvar; ou versos de Cecília Meirelles a uma cena de desenho animado fora da grande mídia; realizar uma pesquisa de audiência, feita por alunos adolescentes com crianças da mesma escola que eles frequentam, sobre o que veem na televisão todos os dias; produzir um novo roteiro para os mesmos personagens de uma telenovela, quem sabe apoiando-se na leitura de um conto de Guimarães Rosa ou de Machado de Assis (FISCHER, 2007, p.298)

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2. Cultura e Linguagem2. Cultura e Linguagem

• as possibilidades oferecidas pelo universo as possibilidades oferecidas pelo universo das diferentes práticas culturais como campo das diferentes práticas culturais como campo laboral. Exemplos: Programa Mais Cultura laboral. Exemplos: Programa Mais Cultura nas Escolas.nas Escolas.

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3- Ciência e Linguagem3- Ciência e Linguagem

• as diferentes áreas movidas pelo princípio da as diferentes áreas movidas pelo princípio da pesquisa podem desenvolver práticas pesquisa podem desenvolver práticas pedagógicas que rompam com o senso comum pedagógicas que rompam com o senso comum acerca dos temas, mas não no sentido de se acerca dos temas, mas não no sentido de se chegar a uma verdade última das coisas, nem de chegar a uma verdade última das coisas, nem de se tomar o conhecimento científico como se tomar o conhecimento científico como superior a outros. superior a outros.

• A área das Linguagens pode contribuir para que A área das Linguagens pode contribuir para que os jovens reconheçam o papel das ciências na os jovens reconheçam o papel das ciências na produção de novos conhecimentos, imprimindo produção de novos conhecimentos, imprimindo assim um significado ao rigor científico assim um significado ao rigor científico necessário para tal fim. (necessário para tal fim. (Ex: RobóticaEx: Robótica))

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3. Ciência e Linguagem3. Ciência e Linguagem

EXEMPLOS:EXEMPLOS:• Por que o inglês é tomado na atualidade Por que o inglês é tomado na atualidade

como “língua oficial da ciência”? Como lidar como “língua oficial da ciência”? Como lidar com isto? Por que a literatura pode valer-se com isto? Por que a literatura pode valer-se de narrativas não científicas? O que é de narrativas não científicas? O que é tomado como norma culta e linguagem de tomado como norma culta e linguagem de prestígio? Por que isso ocorre? Quais os prestígio? Por que isso ocorre? Quais os poderes e ideologias que perpassam essas poderes e ideologias que perpassam essas ideias e práticas? Como a ideia de criação da ideias e práticas? Como a ideia de criação da arte pode dialogar com a ideia de criação nas arte pode dialogar com a ideia de criação nas ciências? De que modo a ciência se relaciona ciências? De que modo a ciência se relaciona com as práticas corporais? A arte é ciência? com as práticas corporais? A arte é ciência?

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4. Tecnologia e Linguagem4. Tecnologia e Linguagem

• As práticas educativas na área de As práticas educativas na área de Linguagens já sofrem influências mais diretas Linguagens já sofrem influências mais diretas das tecnologias e mídias digitais; das tecnologias e mídias digitais;

• Ao serem trazidas para o campo educativo, Ao serem trazidas para o campo educativo, as tecnologias podem contribuir para o as tecnologias podem contribuir para o desenvolvimento dos estudantes se forem desenvolvimento dos estudantes se forem também objetos de questionamento, de também objetos de questionamento, de problematização, visando a ação crítica e problematização, visando a ação crítica e criativa. (Ex: sites, produção de mídias, criativa. (Ex: sites, produção de mídias, novas linguagens)novas linguagens)

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Um mesmo tema e diferentes Um mesmo tema e diferentes possibilidades na área de possibilidades na área de

linguagemlinguagem

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DITADURA MILITAR DITADURA MILITAR • História em quadrinhosHistória em quadrinhos

• DançaDança

• MúsicaMúsica

• JornalismoJornalismo

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Reflexão e ação (3)Reflexão e ação (3)

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POSSIBILIDADES DE ABORDAGENS PEDAGÓGICO CURRICULARES NA ÁREA DE LINGUAGENS

Capítulo 4Capítulo 4

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4. 1 – A educação como prática 4. 1 – A educação como prática humanizadorahumanizadora

Ao pensarmos em currículo, de onde Ao pensarmos em currículo, de onde partimos? partimos?

• De como pensamos as políticas educacionais De como pensamos as políticas educacionais e práticas curriculares e quem são os e práticas curriculares e quem são os responsáveis por seu desenvolvimento;responsáveis por seu desenvolvimento;

• Questionamentos sobre quais conhecimentos Questionamentos sobre quais conhecimentos estão sendo validados por meio da forma estão sendo validados por meio da forma como pensamos e realizamos as práticas como pensamos e realizamos as práticas educativas e curriculares. ( qual o papel educativas e curriculares. ( qual o papel destes conhecimentos na vida dos alunos?)destes conhecimentos na vida dos alunos?)

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4.2 – O currículo e a construção 4.2 – O currículo e a construção crítica do conhecimento sobre a crítica do conhecimento sobre a linguagemlinguagem

Currículo como processo e experiência Currículo como processo e experiência que pressupõe o envolvimento dos que pressupõe o envolvimento dos sujeitos que participam dessa prática e sujeitos que participam dessa prática e são afetados por ela – professores e são afetados por ela – professores e estudantes – em um contexto específico estudantes – em um contexto específico e socioculturalmente determinado, e e socioculturalmente determinado, e envolve a determinação do que é envolve a determinação do que é conhecimento válido e as maneiras conhecimento válido e as maneiras como este deve ser construído. (p.34)como este deve ser construído. (p.34)

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4.3 – Práticas de ensino e aprendizagem4.3 – Práticas de ensino e aprendizagem

  • Reflexão sobre as escolhas Reflexão sobre as escolhas

metodológicas, os recursos utilizados, metodológicas, os recursos utilizados, as visões filosóficas que embasam as visões filosóficas que embasam nosso fazer pedagógico para fazermos nosso fazer pedagógico para fazermos determinadas escolhas. determinadas escolhas.

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Reflexão e ação (4) Reflexão e ação (4)