-- Existe uma mudana da produo do conhecimento em Antropologia. Mondher Kilani >> Trabalhos de campo: Papua Nova-Guin, Alpes Suos, Osis do sul da Tunsia, Nigria.

O interesse no texto uma postura reflexiva no texto etnogrfico. Uma postura diante do trabalho do antroplogo, do trabalho de campo e da textualizao do trabalho de campo. O que faz um antroplogo depois do campo.

Noes tematizadas:

Distncia/Conhecimento: a antropologia comea por esse interesse por estudar o outro do novo mundo, ou das terras coloniais.

Mesmo quando estamos estudando na prpria sociedade existe um exerccio de um distanciamento. Isso porque existe pouca problematizao sem distanciamento. A distncia enquanto construo. Distncia que produz conhecimento. A distncia seria epistemolgica.

Crtica do autor: a antropologia moderna, ao reificar a distncia entre o antroplogo e o outro, separa ainda mais. A antropologia se retira dessa relao. Era como se o campo estivesse l para ser compreendido e apreendido.

Outro: criado na relao que se tece entre oobservadir e o objeto da pesquisa.

Emlia comenta que o outro no objeto, os objetos so as relaes. Os outros so sujeitos.

A proposta reavaliar a noo de distncia. Existe uma discusso desse texto com os ps-modernos. O autor critica os ps modernos a partir da pergunta mesmo possvel abolir a distncia? A distncia importante como procedimento para a construo do conhecimento.

No seria necessrio voltar noo de distncia para reavaliar? A distncia permite que se estrenhe, indague, se produza conhecimento. A distncia revela tambm sobre o antropolgo. Como exemplo: Michel de Liris. A distncia em relao ao outro no uma reveleo sobre ns mesmo?

Distanciamento diferencial (Raa e Histria do Lvi-Strauss), a proximidade fsica no indica que no haja diferenciao. Os grupos produzem distanciamento diferencial para marcar um pertencimento, uma alteridade. >> Isso aqui seria muito bacana para a pesquisa. O distanciamento diferencial e significativo. >> Identidade criada na relao.

Tambm para o outro a distncia importante e significativa.

O discurso antropolgico segundo Kilani sempre um exerccio de traduo. Emlia acha que seria na verdade, uma mediao. Traduo: no a assimilao do outro a si, mas a apreciao da distncia entre si e o outro. Traduo no equivalncia estrutural, mas preciso que haja inteligibilidade.

Emlia comenta que uma antropologia reflexiva lida com interlocutores, no com informantes. Porque o outro tambm um sujeito de ao. A relao afeta ambos. Outro enquanto sujeito de pesquisa, no objeto.

O problema no a distncia, mas como o antroplogo lida com ela. A distncia que produz efeito de conhecimento aproxima, causa entendimento mtuo. >> Isso me lembrou muito a Strathern.

Emlia trabalharia com a ideia de mediao: um jogo entre alteraidade e identificao.

A preteno de restituir a voz do outro no texto pode privar o leitor o contexto da descoberta etnogrfica e da construo do objeto.

Antroplogo e interlocutores so sujeitos inscritos a partir de historicidades distintas.

Pesquisa de campo como um lugar de tenso.

No existe uma distino to absoluta entre ns e eles, no um abismo. Essa relao implica em alteraidade, em diferena, mas tambm em momentos de similitudes.

Simetria no discurso antropolgico: percepo de sua subjetividade com a relao com o outro (p. 18).

Contruo de um novo holismo, distinto da ideia de totalidade cultural. Holismo como relao entre os elementos como um espao global no qual o antroplogo faz parte. O todo surge do espao partilhado do campo, ele experimentado a partir do interior do campo, com o objetivo de apreender como as pessoas constroem, mudam, readapatam seus projetos e espaos sociais (Idem).

A palavra tambm ao.

Social: resultado de um processo interacional que se gera na prpria pesquisa.

Etnografia e Sociedades Contemporneas - Aula 1tera-feira, 10 de maro de 2015 14:15

-- Existe uma mudana da produo do conhecimento em Antropologia. Mondher Kilani >> Trabalhos de campo: Papua Nova-Guin, Alpes Suos, Osis do sul da Tunsia, Nigria.

O interesse no texto uma postura reflexiva no texto etnogrfico. Uma postura diante do trabalho do antroplogo, do trabalho de campo e da textualizao do trabalho de campo. O que faz um antroplogo depois do campo.

Noes tematizadas:

Distncia/Conhecimento: a antropologia comea por esse interesse por estudar o outro do novo mundo, ou das terras coloniais.

Mesmo quando estamos estudando na prpria sociedade existe um exerccio de um distanciamento. Isso porque existe pouca problematizao sem distanciamento. A distncia enquanto construo. Distncia que produz conhecimento. A distncia seria epistemolgica.

Crtica do autor: a antropologia moderna, ao reificar a distncia entre o antroplogo e o outro, separa ainda mais. A antropologia se retira dessa relao. Era como se o campo estivesse l para ser compreendido e apreendido.

Outro: criado na relao que se tece entre oobservadir e o objeto da pesquisa.

Emlia comenta que o outro no objeto, os objetos so as relaes. Os outros so sujeitos.

A proposta reavaliar a noo de distncia. Existe uma discusso desse texto com os ps-modernos. O autor critica os ps modernos a partir da pergunta mesmo possvel abolir a distncia? A distncia importante como procedimento para a construo do conhecimento.

No seria necessrio voltar noo de distncia para reavaliar? A distncia permite que se estrenhe, indague, se produza conhecimento. A distncia revela tambm sobre o antropolgo. Como exemplo: Michel de Liris. A distncia em relao ao outro no uma reveleo sobre ns mesmo?

Distanciamento diferencial (Raa e Histria do Lvi-Strauss), a proximidade fsica no indica que no haja diferenciao. Os grupos produzem distanciamento diferencial para marcar um pertencimento, uma alteridade. >> Isso aqui seria muito bacana para a pesquisa. O distanciamento diferencial e significativo. >> Identidade criada na relao.

Tambm para o outro a distncia importante e significativa.

O discurso antropolgico segundo Kilani sempre um exerccio de traduo. Emlia acha que seria na verdade, uma mediao. Traduo: no a assimilao do outro a si, mas a apreciao da distncia entre si e o outro. Traduo no equivalncia estrutural, mas preciso que haja inteligibilidade.

Emlia comenta que uma antropologia reflexiva lida com interlocutores, no com informantes. Porque o outro tambm um sujeito de ao. A relao afeta ambos. Outro enquanto sujeito de pesquisa, no objeto.

O problema no a distncia, mas como o antroplogo lida com ela. A distncia que produz efeito de conhecimento aproxima, causa entendimento mtuo. >> Isso me lembrou muito a Strathern.

Emlia trabalharia com a ideia de mediao: um jogo entre alteraidade e identificao.

A preteno de restituir a voz do outro no texto pode privar o leitor o contexto da descoberta etnogrfica e da construo do objeto.

Antroplogo e interlocutores so sujeitos inscritos a partir de historicidades distintas.

Pesquisa de campo como um lugar de tenso.

No existe uma distino to absoluta entre ns e eles, no um abismo. Essa relao implica em alteraidade, em diferena, mas tambm em momentos de similitudes.

Simetria no discurso antropolgico: percepo de sua subjetividade com a relao com o outro (p. 18).

Contruo de um novo holismo, distinto da ideia de totalidade cultural. Holismo como relao entre os elementos como um espao global no qual o antroplogo faz parte. O todo surge do espao partilhado do campo, ele experimentado a partir do interior do campo, com o objetivo de apreender como as pessoas constroem, mudam, readapatam seus projetos e espaos sociais (Idem).

A palavra tambm ao.

Social: resultado de um processo interacional que se gera na prpria pesquisa.

Etnografia e Sociedades Contemporneas - Aula 1tera-feira, 10 de maro de 2015 14:15

-- Existe uma mudana da produo do conhecimento em Antropologia. Mondher Kilani >> Trabalhos de campo: Papua Nova-Guin, Alpes Suos, Osis do sul da Tunsia, Nigria.

O interesse no texto uma postura reflexiva no texto etnogrfico. Uma postura diante do trabalho do antroplogo, do trabalho de campo e da textualizao do trabalho de campo. O que faz um antroplogo depois do campo.

Noes tematizadas:

Distncia/Conhecimento: a antropologia comea por esse interesse por estudar o outro do novo mundo, ou das terras coloniais.

Mesmo quando estamos estudando na prpria sociedade existe um exerccio de um distanciamento. Isso porque existe pouca problematizao sem distanciamento. A distncia enquanto construo. Distncia que produz conhecimento. A distncia seria epistemolgica.

Crtica do autor: a antropologia moderna, ao reificar a distncia entre o antroplogo e o outro, separa ainda mais. A antropologia se retira dessa relao. Era como se o campo estivesse l para ser compreendido e apreendido.

Outro: criado na relao que se tece entre oobservadir e o objeto da pesquisa.

Emlia comenta que o outro no objeto, os objetos so as relaes. Os outros so sujeitos.

A proposta reavaliar a noo de distncia. Existe uma discusso desse texto com os ps-modernos. O autor critica os ps modernos a partir da pergunta mesmo possvel abolir a distncia? A distncia importante como procedimento para a construo do conhecimento.

No seria necessrio voltar noo de distncia para reavaliar? A distncia permite que se estrenhe, indague, se produza conhecimento. A distncia revela tambm sobre o antropolgo. Como exemplo: Michel de Liris. A distncia em relao ao outro no uma reveleo sobre ns mesmo?

Distanciamento diferencial (Raa e Histria do Lvi-Strauss), a proximidade fsica no indica que no haja diferenciao. Os grupos produzem distanciamento diferencial para marcar um pertencimento, uma alteridade. >> Isso aqui seria muito bacana para a pesquisa. O distanciamento diferencial e significativo. >> Identidade criada na relao.

Tambm para o outro a distncia importante e significativa.

O discurso antropolgico segundo Kilani sempre um exerccio de traduo. Emlia acha que seria na verdade, uma mediao. Traduo: no a assimilao do outro a si, mas a apreciao da distncia entre si e o outro. Traduo no equivalncia estrutural, mas preciso que haja inteligibilidade.

Emlia comenta que uma antropologia reflexiva lida com interlocutores, no com informantes. Porque o outro tambm um sujeito de ao. A relao afeta ambos. Outro enquanto sujeito de pesquisa, no objeto.

O problema no a distncia, mas como o antroplogo lida com ela. A distncia que produz efeito de conhecimento aproxima, causa entendimento mtuo. >> Isso me lembrou muito a Strathern.

Emlia trabalharia com a ideia de mediao: um jogo entre alteraidade e identificao.

A preteno de restituir a voz do outro no texto pode privar o leitor o contexto da descoberta etnogrfica e da construo do objeto.

Antroplogo e interlocutores so sujeitos inscritos a partir de historicidades distintas.

Pesquisa de campo como um lugar de tenso.

No existe uma distino to absoluta entre ns e eles, no um abismo. Essa relao implica em alteraidade, em diferena, mas tambm em momentos de similitudes.

Simetria no discurso antropolgico: percepo de sua subjetividade com a relao com o outro (p. 18).

Contruo de um novo holismo, distinto da ideia de totalidade cultural. Holismo como relao entre os elementos como um espao global no qual o antroplogo faz parte. O todo surge do espao partilhado do campo, ele experimentado a partir do interior do campo, com o objetivo de apreender como as pessoas constroem, mudam, readapatam seus projetos e espaos sociais (Idem).

A palavra tambm ao.

Social: resultado de um processo interacional que se gera na prpria pesquisa.

Etnografia e Sociedades Contemporneas - Aula 1tera-feira, 10 de maro de 2015 14:15

-- Existe uma mudana da produo do conhecimento em Antropologia. Mondher Kilani >> Trabalhos de campo: Papua Nova-Guin, Alpes Suos, Osis do sul da Tunsia, Nigria.

O interesse no texto uma postura reflexiva no texto etnogrfico. Uma postura diante do trabalho do antroplogo, do trabalho de campo e da textualizao do trabalho de campo. O que faz um antroplogo depois do campo.

Noes tematizadas:

Distncia/Conhecimento: a antropologia comea por esse interesse por estudar o outro do novo mundo, ou das terras coloniais.

Mesmo quando estamos estudando na prpria sociedade existe um exerccio de um distanciamento. Isso porque existe pouca problematizao sem distanciamento. A distncia enquanto construo. Distncia que produz conhecimento. A distncia seria epistemolgica.

Crtica do autor: a antropologia moderna, ao reificar a distncia entre o antroplogo e o outro, separa ainda mais. A antropologia se retira dessa relao. Era como se o campo estivesse l para ser compreendido e apreendido.

Outro: criado na relao que se tece entre oobservadir e o objeto da pesquisa.

Emlia comenta que o outro no objeto, os objetos so as relaes. Os outros so sujeitos.

A proposta reavaliar a noo de distncia. Existe uma discusso desse texto com os ps-modernos. O autor critica os ps modernos a partir da pergunta mesmo possvel abolir a distncia? A distncia importante como procedimento para a construo do conhecimento.

No seria necessrio voltar noo de distncia para reavaliar? A distncia permite que se estrenhe, indague, se produza conhecimento. A distncia revela tambm sobre o antropolgo. Como exemplo: Michel de Liris. A distncia em relao ao outro no uma reveleo sobre ns mesmo?

Distanciamento diferencial (Raa e Histria do Lvi-Strauss), a proximidade fsica no indica que no haja diferenciao. Os grupos produzem distanciamento diferencial para marcar um pertencimento, uma alteridade. >> Isso aqui seria muito bacana para a pesquisa. O distanciamento diferencial e significativo. >> Identidade criada na relao.

Tambm para o outro a distncia importante e significativa.

O discurso antropolgico segundo Kilani sempre um exerccio de traduo. Emlia acha que seria na verdade, uma mediao. Traduo: no a assimilao do outro a si, mas a apreciao da distncia entre si e o outro. Traduo no equivalncia estrutural, mas preciso que haja inteligibilidade.

Emlia comenta que uma antropologia reflexiva lida com interlocutores, no com informantes. Porque o outro tambm um sujeito de ao. A relao afeta ambos. Outro enquanto sujeito de pesquisa, no objeto.

O problema no a distncia, mas como o antroplogo lida com ela. A distncia que produz efeito de conhecimento aproxima, causa entendimento mtuo. >> Isso me lembrou muito a Strathern.

Emlia trabalharia com a ideia de mediao: um jogo entre alteraidade e identificao.

A preteno de restituir a voz do outro no texto pode privar o leitor o contexto da descoberta etnogrfica e da construo do objeto.

Antroplogo e interlocutores so sujeitos inscritos a partir de historicidades distintas.

Pesquisa de campo como um lugar de tenso.

No existe uma distino to absoluta entre ns e eles, no um abismo. Essa relao implica em alteraidade, em diferena, mas tambm em momentos de similitudes.

Simetria no discurso antropolgico: percepo de sua subjetividade com a relao com o outro (p. 18).

Contruo de um novo holismo, distinto da ideia de totalidade cultural. Holismo como relao entre os elementos como um espao global no qual o antroplogo faz parte. O todo surge do espao partilhado do campo, ele experimentado a partir do interior do campo, com o objetivo de apreender como as pessoas constroem, mudam, readapatam seus projetos e espaos sociais (Idem).

A palavra tambm ao.

Social: resultado de um processo interacional que se gera na prpria pesquisa.

Etnografia e Sociedades Contemporneas - Aula 1tera-feira, 10 de maro de 2015 14:15