europa, arquitetura portuguesa em emissÃo · original da marquise e dos edifícios do parque do...
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REPRESENTAÇÃO OFICIAL PORTUGUESA
7ª BIENAL INTERNACIONAL DE ARQUITETURA DE SÃO PAULO
EUROPA, ARQUITETURA PORTUGUESA EM EMISSÃO
Comissariado | Jorge Figueira e Nuno Grande Inauguração do Pavilhão Português | 10 de Novembro – 18h00
DADOS GERAIS
7ª BIENAL INTERNACIONAL DE ARQUITETURA DE SÃO PAULO
Data | De 10 de Novembro a 16 de Dezembro de 2007
Horário | De 3ª a 5ª, das 12h00 às 22h00
Sextas, Sábados e Domingos das 10h00 às 22h00
Local | Fundação Bienal de São Paulo
Avenida Pedro Álvares Cabral - Parque Ibirapuera, portão 3
INAUGURAÇÃO DO PAVILHÃO PORTUGUÊS
Data | Sábado, 10 de Novembro de 2007
Horário | 18h00
Local | Fundação Bienal de São Paulo
Seção das Representações Nacionais, Piso 2
Presenças | Ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima
Embaixador de Portugal no Brasil, Francisco Seixas da Costa
Diretor-Geral das Artes, Orlando Farinha
Comissariado, Jorge Figueira e Nuno Grande
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Direção-Geral das Artes | Alexandra Pinho e Manuel Henriques
21 321 9700 | www.dgartes.pt | [email protected] e [email protected]
Platz Comunicação| Rita Castel-Branco
91 809 9767 | [email protected]
Para download de imagens aceda a www.dgartes.pt
TEXTO DA FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO
BIENAL INTERNACIONAL DE ARQUITETURA DE SÃO PAULO
DISCUTIRÁ A RELAÇÃO ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO
Um dos maiores eventos de arquitetura, a 7ª BIA reunirá projetos de profissionais
brasileiros e estrangeiros e fará homenagens especiais aos arquitetos Oscar
Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha.
O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e a Fundação Bienal de São Paulo
realizam, de 10 de novembro a 16 de dezembro, a 7ª BIA - Bienal Internacional de
Arquitetura de São Paulo, no Prédio da Bienal, no Parque do Ibirapuera, em São
Paulo.
Considerada uma das maiores mostras de arquitetura, onde mundialmente figuram
a Bienal de Veneza, da Itália, que está na 10ª edição, e a Bienal Ibero-americana
realizada a cada edição em um país ibero-americano, a Bienal de São Paulo deste
ano terá como tema ‘Arquitetura: o público e o privado’, questão sempre presente
na arquitetura que é a expressão do caráter dos espaços públicos e privados e,
principalmente, a relação entre eles.
O presidente Nacional do IAB, o arquiteto Gilberto Belleza, acredita que a
dimensão e repercussão da Bienal de Arquitetura trazem um grande potencial de
discussão e divulgação do tema. Para o presidente do IAB-SP, Arnaldo Martino, em
particular para os arquitetos, “interessa considerar neste debate aquelas situações
que representem a riqueza de relações humanas do nosso mundo real e
multicultural”.
Segundo o arquiteto José Magalhães Júnior, coordenador da curadoria da 7ª BIA, o
tema é complexo e o objetivo é promover o debate e extrair dos arquitetos, a
partir de suas experiências e propostas, idéias sobre a questão. Voltando-se para a
realidade brasileira, Magalhães destaca que o tema abrirá espaço para repensar as
políticas de desenvolvimento urbano no Brasil ou a falta delas. “Projetos urbanos
são necessários para se estabelecer a relação entre o público e o privado”, destaca
o coordenador da 7ª BIA. No entanto, reforça, “hoje não há esse entendimento
sobre a destinação dos espaços públicos nas grandes metrópoles brasileiras”.
TEXTO DA FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO
O tema estará presente não só nos projetos que serão apresentados, mas também
na concepção espacial da Bienal. A preocupação central foi valorizar a arquitetura
do prédio, projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, e criar elementos de integração
entre as áreas públicas (de circulação) e privadas (espaços destinados às
exposições). Paredes com limite de altura, caixilhos livres e a criação de hiatos
como praças para áreas de descanso com bancos são elementos que integram o
projeto geral da Bienal, sob a coordenação dos arquitetos André Vainer e
Guilherme Paoliello. O conceito de salas, também foi abolido. Os espaços de
exposições são abertos, com poucas paredes, para dar a idéia de fluidez e que
remete também ao tema da Bienal.
A referência a Niemeyer que será, ao lado de Paulo Mendes da Rocha,
homenageado com uma exposição individual, está presente também no logo da 7ª
BIA. O símbolo criado pelo arquiteto Marcelo Aflalo é uma simplificação da planta
original da marquise e dos edifícios do Parque do Ibirapuera, projetados por
Niemeyer na década de 50. “A figura, vagamente antropomórfica, sugere um
grafismo primitivo, uma pintura ancestral encontrada em uma caverna ou numa
oca”, afirma Aflalo.
A 7ª BIA vai ocupar os 28 mil m2 do Prédio da Bienal entre o térreo e os três
pavimentos. A edição deste ano terá duas exposições especiais em homenagem a
Oscar Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha, dois dos maiores arquitetos brasileiros,
reconhecidos internacionalmente pela importância de suas obras.
Exposições tradicionais também integram a mostra, como o Concurso
Internacional de Escolas de Arquitetura, Exposição de Arquitetos Brasileiros
Convidados, Exposição Geral dos Arquitetos, Representações Nacionais, Exposições
Institucionais, Mostras Especiais Internacionais e Exposição de Arquitetos
Convidados Estrangeiros, além do Fórum de Debates. Painéis fotográficos,
maquetes, instalações e recursos audiovisuais vão compor a apresentação das
exposições. Ainda integra a Bienal uma feira de livros permanente que contará
com as principais editoras especializadas em arquitetura.
In release geral da 7ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo
Mais informações sobre a 7A Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo:
Ateliê de Textos | Alzira Hisgail, Jaqueline Motta e Nádia Moragas
0055 11 36750809 | [email protected]
TEXTO DO DIRETOR-GERAL DAS ARTES
REPRESENTAÇÃO OFICIAL PORTUGUESA
A presença portuguesa na 7ª BIA de São Paulo é mais uma peça no contínuo
processo que deve constituir o relacionamento cultural entre Portugal e o Brasil.
Neste caso, a representação oficial portuguesa – Europa, Arquitetura Portuguesa
em Emissão, chefiada por Jorge Figueira e Nuno Grande – reveste-se de um
particular significado. Imediatamente, pode se dizer que a exposição apresenta um
conjunto de edifícios significativos da arquitetura portuguesa dos últimos cinqüenta
anos. Numa segunda leitura, induzida por imagens televisivas que abrangem o
mesmo período, é possível entender a produção arquitetônica aqui apresentada
como o reflexo, o significante que emerge das complexas relações que Portugal foi
construindo com a Europa e o mundo, permitindo, desta maneira, uma singular
visão do Portugal contemporâneo.
Edifício “ O Leão que ri”, Lourenço Marques/Maputo, Moçambique, 1954-1955, Amâncio (Pancho) Guedes Still – “Eurovisão” Madalena Iglésias, 1966
Resumidamente, a mostra permite acompanhar a formação da consciência do ser
contemporâneo português, o que é sublinhado pelo recurso leit-motiv televisivo –
ícone simbólico por excelência do início de uma certa contemporaneidade. E essa
metamorfose é conduzida pelos seguintes marcos: passagem de um país que é
geograficamente europeu, mas cultural e politicamente afastado da Europa e que
vê essa Europa como uma referência presente mas longínqua a que pretende
aceder, para um país que nela se integra e, finalmente, se projeta no mundo.
Movimento possibilitado a partir de uma teia formada pela contaminação de idéias,
aspirações, perspectivas e concepções que se foram incorporando ao imaginário
nacional num processo simultâneo de assimilação e acomodação, para, finalmente,
se abrir a um mundo globalizado.
TEXTO DO DIRETOR-GERAL DAS ARTES
Equipamento desportivo Ribera-Serralho, Barcelona, Espanha, 2003-2006, Álvaro Siza
Não é, portanto, só de arquitetura que estamos falando. Falamos também de
Portugal, da história recente da sua complexa relação com a Europa e de como a
arquitetura recebeu e refletiu essa influência. O trabalho dos arquitetos são
edifícios que, desta perspectiva, podem ser vistos como metáforas da construção
progressiva de uma nova e provisória identidade. Ao colocar este objeto num
evento de referência mundial como é a Bienal de Arquitetura de São Paulo, pode se
dizer que o projeto cumpre o desígnio que implícita e estruturalmente definia.
A Direção Geral das Artes pretende, desse modo, não apenas dar visibilidade à
arquitetura portuguesa contemporânea, mas também a Portugal, à matriz nacional
de identidade da sua cultura, que é simultaneamente européia e cosmopolita.
Orlando Farinha
Direção-Geral das Artes
CONTEXTUALIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO EM SÃO PAULO
REPRESENTAÇÃO OFICIAL PORTUGUESA
“EUROPA, ARQUITETURA PORTUGUESA EM EMISSÃO”
A próxima Representação Portuguesa em São Paulo privilegia um percurso pela
Arquitetura Portuguesa da segunda metade do século XX, traçado a partir de
relações que cria, desenvolve e estabelece com a Europa. A adesão de Portugal à
Comunidade Européia destaca-se, nesse contexto, como momento fundamental na
mudança da relação de Portugal, e da arquitetura portuguesa, com o continente
em que, geograficamente, se situa.
A construção dessa narrativa materializa-se na apresentação de projetos
arquitetônicos, bem como num diálogo com um conjunto de imagens televisivas
que sinalizam tendências e mudanças nas relações que Portugal vem
estabelecendo com a idéia de Europa, nos últimos cinqüenta anos.
Conservatório Regional de Música, Vila Real, Portugal, 2001-2004, António Belém Lima
CONTEXTUALIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO EM SÃO PAULO
As diferentes expressões da arquitetura portuguesa são contextualizadas pelos
conteúdos e estéticas televisivas, a dois tempos, que a exposição introduz. Nela, e
numa aproximação ao tema proposto pela Bienal de São Paulo – “Público/Privado”
– assume-se abertamente a prevalência do espaço público, do edifício público,
sobre a estética do privado – o que se reflete na abordagem audiovisual e na
estética pop, um sinal de que pertence efetivamente a uma comunidade global que
invade, aliás, todos os domínios do privado.
No filme de Edgar Pêra, por exemplo, a arquitetura é espaço público
exponenciado, traduzindo expressões de poder e perspectivas de progresso
necessariamente conflituosas. A televisão surge aqui como o registro de um
espaço público midiático, onde a arquitetura é também sujeita à votação, crítica e
elogio.
Unidade industrial da Inapal plásticos, Palmela, Portugal, 2004-2005, Francisco Vieira de Campos
TEXTO DO COMISSARIADO
“EUROPA, ARQUITETURA PORTUGUESA EM EMISSÃO”
Esta exposição introduz a produção arquitetônica portuguesa como um objeto que
reflete uma idéia de Europa: primeiro como “mito”, antes e depois da Revolução de
25 de Abril de 1974 e, mais tarde, como uma “realidade” que se interioriza a partir
da adesão de Portugal à Comunidade Europeia, em 1985. Nesta proposta, a
imagem televisiva é usada como fio condutor metafórico, tendo em conta que
também esta traduz, “ao vivo”, essa passagem do “mito” para a “realidade”
européia – da Eurovisão (no Festival Europeu da Canção iniciado em 1956) para a
EuroNews (canal televisivo europeu iniciado em 1993) – contextualizando a
arquitetura portuguesa no quadro da evolução da cultura midiática das últimas
décadas.
A exposição está dividida em três partes:
Em “Eurovisão”, expõem-se imagens iconográficas de 11 edifícios que, entre 1955
e 1985, foram testemunhas do processo de passagem e transformação da “coisa
moderna” em “coisa portuguesa”.
“Bairro das Estacas”, Alvalade/Lisboa, Portugal, 1949-1955, Ruy Athouguia e Formosinho Sanches Mercado de Vila da Feira, Portugal, 1953-1959, Fernando Távora Edifício”Bonjour Tristesse”, Berlim, Alemanha, 1983-85. Álvaro Siza Montagem: Pedro Falcão
Alguns exemplos: O “Leão que Ri” (Maputo, Pancho Guedes) é a arquitetura
moderna re-encenada livremente na África; o Mercado da Vila da Feira (Fernando
Távora) significa o encontro da sensibilidade modernista com os temas de regresso
ao “lugar” que na altura se impunham nos circuitos mais eruditos; São Vítor (Porto,
Álvaro Siza) é uma arquitetura que sai diretamente do “25 de Abril”, no programa
(habitação social) e na linguagem (uma releitura das propostas radicais dos anos
20/30).
TEXTO DO COMISSARIADO
Nesses poucos exemplos, pode-se constatar como a arquitetura portuguesa soube
assimilar e reinventar as idéias mais temerárias ou pacificadoras da vanguarda
arquitetônica européia. No seu conjunto, esses 11 edifícios localizados no território
nacional, em ex-colônias e também no centro da Europa (“Bonjour Tristesse”,
Álvaro Siza, Berlim), contam a história da luta, por vezes quase heróica, de recriar
Portugal à margem da periferia. As imagens destes edifícios são pontuadas
cronologicamente por vídeos de oito canções portuguesas do Festival da Canção da
Eurovisão, lugar privilegiado de acesso ao palco europeu entre as décadas de 1960
e 1980.
Centro de Artes-Casa das Mudas, Calheta/Madeira, Portugal, 2001-2004, Paulo David
Em “Euronews”, tendo como fundo a transmissão em tempo real desse canal
televisivo, apresenta-se uma síntese da arquitetura atual, indexada pelas cidades
onde os diversos projetos se localizam, dentro e fora da “Europa das regiões”. As
16 obras selecionadas mostram a cartografia internacional da arquitetura
portuguesa (em Barcelona, Lovaina, Macau, Poitiers, Porto Alegre) mas também a
sua inserção no interior do país (Aldeia da Luz, Almada, Calheta, Cartaxo, Guarda,
Vila Real), lugares onde as novas arquiteturas contrariam anacrônicos “vazios”
culturais no Portugal democrático.
Se em “Eurovisão” e “Euronews” pontuam edifícios de pequena escala, já na
terceira parte, denominada “Cinema Português”, se pretende mostrar o “fôlego”
que Portugal tomou para se aproximar da respiração européia, a partir do final dos
anos 80. Seguindo esta premissa, Edgar Pêra realizou um “filme-instalação” sobre 4
grande projetos – o Centro Cultural de Belém (Lisboa, 1992), a Exposição
Internacional de Lisboa’98, os 10 Estádios de Futebol para a Euro 2004 e a Casa da
Música (Porto, 2005) – demonstrando as contradições desse Portugal imaginado em
escala europeia e o modo como esta “Arquitetura de Peso” (título do filme) entrou
no imaginário popular e contaminou a discussão política.
TEXTO DO COMISSARIADO
Projeto do filme-instalação de Edgar Pêra para “Europa, arquitetura portuguesa em emissão”
A motivação de alargar o campo de reflexão, a partir da idéia central da exposição,
induziu, noutro plano, o convite a 4 críticos – Luis Fernández-Galiano, Paulo
Pereira, Paulo Varela Gomes e João Lopes –, cujas reflexões estão publicadas no
catálogo da representação portuguesa, acrescentando novas perspectivas ao
princípio descrito pela curadoria.
Europa, arquitetura portuguesa em emissão, apresentada numa primeira versão na
Trienal de Arquitetura de Lisboa (entre Junho e Julho de 2007, no Pavilhão de
Portugal, de Álvaro Siza), coincidiu com o início da terceira presidência portuguesa
da União Européia, que aposta no reforço das relações Europa/Brasil. É também
nesse contexto que esta exposição pode ser visitada e refletida.
Jorge Figueira e Nuno Grande
Comissários
LISTA DE OBRAS DA EXPOSIÇÃO
LISTA DE OBRAS DA EXPOSIÇÃO
LISTA DE OBRAS DA EXPOSIÇÃO
PROJETOS APRESENTADOS NO NÚCLEO “EUROVISÃO” “Bairro das Estacas”, Alvalade, Lisboa
1949-1955
Ruy Athouguia e Formosinho Sanchez
Mercado Municipal do Kinaxixe, Luanda
1950-1952
Vasco Vieira da Costa
Edifício “O Leão que ri”, Lourenço Marques/Maputo
1954-1955
Amâncio (Pancho) Guedes
Mercado de Vila da Feira
1953-1959
Fernando Távora
Hotel do Mar, Sesimbra
1958-1964
Francisco Conceição Silva
Igreja do Sagrado Coração de Jesus, Lisboa
1961-1970
Nuno Teotónio Pereira e Nuno Portas
Conjunto Habitacional “Pantera Cor-de-rosa”, Chelas, Lisboa
1971-1975
Gonçalo Byrne e António Reis Cabrita
Bairro de São Vítor, SAAL Porto
1974-1977
Álvaro Siza
LISTA DE OBRAS DA EXPOSIÇÃO
Conjunto Habitacional, Zona J, Chelas, Lisboa
1975-1978
Tomás Taveira
Conjunto Habitacional Fai Chi Kei, Macau
1978-1982
Manuel Vicente
Edifício “Bonjour Tristesse”, Berlim
1983-1985
Álvaro Siza
PROJETOS APRESENTADOS NO NÚCLEO “EURONEWS”
ALMADA
Teatro Municipal de Almada – Teatro Azul
Manuel Graça Dias e Egas José Vieira, com Gonçalo Afonso Dias
1998-2005
BARCELONA
Equipamento Desportivo Ribera-Serrallo, Cornella de Llobregat
Álvaro Siza
2003-2006
BARREIRO
Escola Superior de Tecnologia do Barreiro
ARX Portugal
2001-2007
CALHETA
Centro de Artes – Casa das Mudas
Paulo David
2001-2004
LISTA DE OBRAS DA EXPOSIÇÃO
CARTAXO
Centro Cultural do Cartaxo
Cristina Veríssimo e Diogo Burnay (CVDB)
2002-2005
COIMBRA
Laboratório “Chimico”, Museu da Ciência
João Mendes Ribeiro, Carlos Antunes e Désirée Pedro
2001-2007
GUARDA
Teatro Municipal da Guarda
Carlos Veloso
1998-2005
LEUWEN
Sede do Governo da Província do Brabante Flamengo
Gonçalo Byrne
1998-2003
MACAU
Praça Nam Van
Manuel Vicente, Carlotta Bruni, Rui Leão
2001-2003
MOURÃO
Museu da Luz – Aldeia da Luz
Pedro Pacheco e Marie Clément
1998-2003
PALMELA
Unidade Industrial da Inapal Plásticos
Francisco Vieira de Campos
2004-2005
LISTA DE OBRAS DA EXPOSIÇÃO
POITIERS
Teatro-Auditório
João Luís Carrilho da Graça
2000-2007
PORTO ALEGRE
Fundação Iberê Camargo
Álvaro Siza
1998-2007
PORTO
Metrô do Porto (estações subterrâneas)
Eduardo Souto de Moura
1997-2005
SINES
Centro de Artes de Sines
Manuel Aires Mateus e Francisco Aires Mateus
2001-2005
VILA REAL
Conservatório Regional de Música
António Belém Lima
2001-2004
BIOGRAFIA DO COMISSARIADO
COMISSÁRIOS DA EXPOSIÇÃO
Jorge Figueira (Vila Real, 1965)
Licenciou-se em Arquitetura pela Universidade do Porto, em 1992. É docente no Departamento
de Arquitetura da Universidade de Coimbra, desde 1992, onde prepara atualmente Tese de
Doutorado sobre arquitetura portuguesa contemporânea.
É coordenador do serviço de edições do Departamento de Arquitetura da FCTUC desde 1996.
Integrou o Pelouro da Cultura da Ordem dos Arquitetos (SRN) entre 1999 e 2004. Foi
comissário da participação portuguesa no Congresso da UIA em Berlim, pela Ordem dos
Arquitetos, Julho de 2002.
Foi programador da área de "Cidade e arquitetura" de "Coimbra, Capital Nacional da Cultura
2003".
Publicou os livros “Escola do Porto: Um Mapa Crítico”, em 2002; “SMS:SOS. A Nova Visualidade
de Coimbra”, em 2003, “Agora Que Está Tudo a Mudar. Arquitetura em Portugal”, em 2005 e “A
Noite em Arquitetura”, em 2007.
Possui diversos artigos publicados em revistas especializadas de Portugal, Espanha, Itália e
Japão. Colabora no jornal Público, na área de crítica de arquitetura.
Autor do projeto do Novo Campus de Angra do Heroísmo, Terceira, Açores, em construção.
Nuno Grande (Luanda, 1966)
Licenciou-se em Arquitetura pela Universidade do Porto, em 1992. Desde 1993, é
docente no Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da
Universidade de Coimbra, onde prepara atualmente a sua Tese de Doutorado sobre
a relação entre cultura, cidade e arquitetura. É docente, por extensão, da
Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto na disciplina de Urbanística
Contemporânea.
Foi programador cultural na área de Arquitetura e Cidade do Porto 2001, Capital
Européia da Cultura e integrou o Pelouro da Cultura da Ordem dos Arquitetos (SRN)
entre 1999 e 2004. É membro da Seção Portuguesa da Association Internationale
des Critiques d’Art (AICA).
Foi co-editor da obra “Porto 1901-2001, Guia de Arquitetura Moderna” (Civilização,
Porto 2001). Publicou ensaios como "O Verdadeiro Mapa do Universo: uma leitura
diacrônica da cidade portuguesa" (Edarq, Universidade de Coimbra, 2002), a
compilação dos seus textos “Arquitetura & Não” (Caleidoscópio, Lisboa, 2005) e
coordenou a edição das atas “Cidade-Sofia, Cidades Universitárias em Debate”
(Edarq, Universidade de Coimbra 2005). Foi curador/programador de Exposições de
Arquitetura em Portugal e no Brasil. Possui diversos artigos publicados em revistas
especializadas de Portugal, Espanha, Holanda, França e Japão.
ARQUITETOS PRESENTES NA EXPOSIÇÃO
ARQUITETOS PRESENTES NA EXPOSIÇÃO
Aires Mateus
Manuel Aires Mateus (Lisboa 1963)
Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, 1986
Francisco Aires Mateus (Lisboa, 1964)
Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, 1987
Obras destacáveis:
Residência de Estudantes do Campus II da Universidade de Coimbra (1994-1996)
Reitoria da Universidade Nova de Lisboa (1995-1998)
Centro de Artes de Sines (2001-2005)
Álvaro Siza (Matosinhos, 1933)
Escola Superior de Belas Artes do Porto, 1965
Obras destacáveis:
Piscina de Leça (Matosinhos, 1961-1966)
Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (1986-1994)
Pavilhão de Portugal (Lisboa, 1995-1998)
Amâncio (Pancho) Guedes (Lisboa, 1925)
Universidade de Witwaterstand, África do Sul, 1954
Obras destacáveis:
Apartamentos “Prometeu” (Lourenço Marques/Maputo, Moçambique, 1951-1953)
Edifício “O Leão que ri” (Lourenço Marques/Maputo, Moçambique, 1954-1955)
Igreja da Sagrada Família (Machava, Moçambique, 1962-1963)
António Belém Lima (Vila Real, 1951)
Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, 1979
Obras destacáveis:
Correios de Vouzela (1985-1987)
Edifício Branco (Vila Real, 1998-2003)
Conservatório de Música (Vila Real, 2001-2004)
ARQUITETOS PRESENTES NA EXPOSIÇÃO
António Reis Cabrita (Lisboa, 1942)
Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, 1967
Obras destacáveis:
Edifício da “Pantera Cor-de-Rosa”, co-autoria de Gonçalo Byrne (Chelas, Lisboa,
1971-1975)
Sede da ISOPOR (Estarreja, 1987)
Central Telefônica (Reboleira, Amadora, 1992)
ARX Portugal
Nuno Mateus (Castelo Branco, 1961)
Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, 1984
José Mateus (Castelo Branco, 1963)
Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, 1986
Obras destacáveis:
Museu Marítimo de Ílhavo (1997-2002)
Centro Regional de Sangue (Porto, 1998-2005)
Escola Superior de Tecnologia (Barreiro, 2001-2007)
Atelier Contemporânea
Manuel Graça Dias (Lisboa, 1953)
Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, 1977
Egas José Vieira (Lisboa, 1962)
Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, 1985
Obras destacáveis:
Pavilhão de Portugal na Expo’92 (Sevilha, 1989-1992)
Sede da AAP (Lisboa, 1991-1994)
Teatro Municipal de Almada, com Gonçalo Afonso Dias (1998-2005)
Carlos Veloso (Porto, 1970)
Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, 1994
Obras destacáveis:
Teatro Municipal da Guarda (1998-2005)
ARQUITETOS PRESENTES NA EXPOSIÇÃO
CVDB
Cristina Veríssimo (Porto, 1964)
Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, 1988
Diogo Burnay (Oeiras, 1965)
Obra destacáveis:
Centro Cultural do Cartaxo (2002-2005)
Eduardo Souto de Moura (Porto 1952)
Escola Superior de Belas Artes do Porto, 1980
Obras destacáveis:
Casa das Artes (Porto, 1981-1991)
Estádio Municipal de Braga (2000-2004)
Metrô do Porto (1997-2005)
Fernando Távora (Porto, 1923 - Porto, 2004)
Escola de Belas Artes do Porto, 1950
Obras destacáveis:
Mercado da Vila da Feira (1953-1959)
Escola do Cedro (Vila Nova de Gaia, 1957-1961)
Pousada de Santa Marinha da Costa (Guimarães, 1975-1984)
Formosinho Sanchez (Lisboa, 1922 – Lisboa, 2004)
Escola de Belas Artes de Lisboa, 1948
Obras destacáveis:
Bairro das Estacas, co-autoria de Ruy Athouguia (Alvalade, Lisboa, 1949-1955)
Tribunal (Rio Maior, 1956-1958)
Tribunal (Redondo, 1967)
Francisco Conceição Silva (Lisboa, 1922 - Rio de Janeiro, 1982)
Escola de Belas Artes de Lisboa, 1949
Obras destacáveis:
Hotel do Mar (Sesimbra, 1958-1964)
Hotel da Balaia, co-autoria de Maurício de Vasconcelos (Albufeira, 1966)
Edifício Castil (Lisboa 1968-1972)
ARQUITECTOS PRESENTES NA EXPOSIÇÃO
Francisco Vieira de Campos (Porto 1962)
Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, 1992
Obras destacáveis:
Cálem Bar, co-autoria de Cristina Guedes, (Vila Nova de Gaia, 1999-2002)
Unidade Industrial Inapal Plásticos (Palmela, 2004-2005)
Unidade Industrial Inapal Metal, co-autoria de Cristina Guedes (Palmela, 2005-
2007)
Gonçalo Byrne (Alcobaça, 1941)
Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, 1968
Obras destacáveis:
Edifício “Pantera Cor-de-Rosa”, co-autoria de António Reis Cabrita (Chelas, Lisboa,
1971-1975)
Sede do Governo do Brabante Flamengo (Leuwen, 1998-2003)
Requalificação Envolvente Mosteiro Stª Mª de Alcobaça, com João P. Falcão de
Campos (1999-2002)
João Luís Carrilho da Graça (Portalegre, 1952)
Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, 1977
Obras destacáveis:
Escola Superior de Comunicação Social (Lisboa, 1988-1993)
Centro de Documentação da Presidência da República (Lisboa, 1999-2002)
Teatro-Auditório (Poitiers, França, 2000-2007)
João Mendes Ribeiro (Coimbra, 1960)
Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, 1991
Obras destacáveis:
Casa de Chá no Castelo de Montemor-o-Velho (1997-2000)
Centro de Artes Visuais (Coimbra, 1997-2003)
Laboratório Chimico, Museu da Ciência, co-autoria de Atelier do Corvo (Coimbra,
2001-2007)
Manuel Vicente (Lisboa, 1934)
Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, 1962
Obras destacáveis:
Conjunto Habitacional Fai Chi Key (Macau, 1978-1982)
Recuperação da Casa dos Bicos, co-autoria de João Daniel Santa-Rita (Lisboa,
1981-1983)
Praça Nam Vam, co-autoria de Carlotta Bruni e Rui Leão (Macau, 2001-2003)
ARQUITETOS PRESENTES NA EXPOSIÇÃO
Nuno Portas (Vila Viçosa, 1934)
Escola de Belas Artes do Porto, 1960
Obras destacáveis:
Casa em Vila Viçosa, co-autoria de Nuno Teotónio Pereira (1958-1962)
Igreja do Sagrado Coração de Jesus, co-autoria de Nuno Teotónio Pereira (Lisboa,
1961-1970)
Plano de Urbanização do Restelo, co-autoria de Nuno Teotónio Pereira (Lisboa,
1973-1977)
Nuno Teotónio Pereira (Lisboa, 1922)
Escola de Belas Artes de Lisboa, 1949
Obras destacáveis:
Bloco das Águas Livres, co-autoria de Bartolomeu Costa Cabral (Lisboa, 1953-
1955)
Igreja do Sagrado Coração de Jesus, co-autoria de Nuno Portas (Lisboa, 1961-
1970)
Edifício “Franjinhas”, co-autoria de João Braula Reis (Lisboa, 1965-1969)
Paulo David (Funchal, 1959)
Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, 1989
Obras destacáveis:
Centro das Artes – Casa das Mudas (Calheta, Madeira, 2001-2004)
Piscinas das Salinas (Câmara de Lobos, Madeira, 2006)
Pedro Pacheco (Braga, 1965) + Marie Clement (Saint-Etienne, França,
1966)
Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, 1991
École d’Architecture de Paris-Belleville, 1992
Obras destacáveis:
Museu da Luz (Mourão, 1998-2003)
Ruy Athouguia (Macau, 1917 - Lisboa, 2006)
Escola de Belas Artes do Porto, 1948
Obras destacáveis:
Bairro das Estacas, co-autoria de Formosinho Sanchez (Alvalade, Lisboa, 1949-
1955)
Escola Teixeira de Pascoaes (Lisboa, 1956-1960)
Sede e Museu da Fundação Calouste Gulbenkian, co-autoria de Pedro Cid e Alberto
Pessoa (Lisboa, 1959-1969)
ARQUITECTOS PRESENTES NA EXPOSIÇÃO
Tomás Taveira (Lisboa, 1938)
Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, 1966
Obras destacáveis:
Conjunto Habitacional (Chelas, Lisboa, 1977)
Conjunto Habitacional (Olaias, Lisboa, 1978)
Conjunto de Habitação, Escritórios e Comércio (Amoreiras, Lisboa, 1980-1985)
Vasco Vieira da Costa (1911-1982)
Escola de Belas Artes do Porto, 1945
Obras destacáveis:
Mercado do Kinaxixe (Luanda, 1950-1952)
Edifício da Anangola (Luanda, década de 50)
Bloco da Mutamba (Luanda, década de 60)