exploração de um conto6
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A capa
A nossa carta
Vocabulário
Imagens
O autor
O resumo
Exploração de um contoCréditos
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Capa
Início
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O conto Arroz do Céu narra o quotidiano de um emigrante de leste cujo trabalho é o de limpar o lixo que os cidadãos inconscientes deitam para a rua, nomeadamente para os respiradouros das galerias do metro.Vive então como uma toupeira ou rato dos canos, metáfora perfeita da sua condição social, gozando apenas a luz do sol de forma indirecta – aquela que “cai”no respiradouro. Mas, no outro respiradouro próximo da Igreja, aos domingos, acontece sempre um estranho fenómeno. Sempre que o sino toca, festivo, anunciando um casamento, pelo respiradouro caem grãos de arroz aos milhares, que o limpa-vias tem que apanhar. Não é lixo para ele. É uma dádiva vinda dos céus. É ouro para si e para a sua família faminta. E ele agradece aquela dádiva com a humildade dos desprotegidos. Afinal, aquele arroz vem do céu, porque não? O casamento não acontece com a bênção de Deus? Logo… (Deus escreve direito por linhas tortas) pelo respiradouro do metro.
RESUMO
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José Rodrigues Miguéis foi um autor que nasceu em Lisboa, em Dezembro de 1901, em Alfama (Lisboa), formando-se em Direito, em 1926. Desde novo que sempre trabalhou na imprensa, vindo a ser Presidente da Segunda Liga da Mocidade Republicana, mais tarde. Além de ser Presidente da Segunda Liga da Mocidade Republicana, também era director do semanário Globo, onde passou a ser conhecido como orador. Mais tarde foi advogado, professor do ensino secundário, secretário da Liga Propulsora da Instrução e colaborou com Raúl Brandão na reedição duma série de leituras primárias.Depois de ter passado estes anos todos fora, viveu nos Estados Unidos até à sua morte, em 27 de Outubro de 1980.
O autor
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Vocabulário do texto
Início
Limpa-viasPessoa que
limpa as vias
Chewing gum
Subway Máquina (Metro)
Chicletes
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Imagens do conto
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A carta
Início António
Nova Iorque, 4 Dezembro de 1965 Escrevo esta carta que espero te vá encontrar de boa saúde junto dos teus.Já passaram dez anos desde a minha partida. Tenho tanto para te contar!Quando cá cheguei com a minha esposa, senti-me perdido. O meu primeiro emprego foi a trabalhar nas escavações, só escuridão, poeira, etc. Agora já há sete anos que trabalho no subway como limpa-vias. Continuo na escuridão, apanho papéis, pontas de cigarros, chewing gum, limpo as casas de banho, ajudo a chegar graxa nas calhas e até já ajudei a remover cadáveres.Aqui a minha vida não é fácil. Somos nove bocas para alimentar, eu, a esposa e sete filhos. Isto para ti é uma novidade, mas é verdade. Já tens sete sobrinhos desejosos de te conhecer.A minha esposa não tem emprego, nem podia, já muito faz ela, cuidar da casa e dos filhos, já dá trabalho suficiente.Olha mano, todos os meses acontece o mesmo, sobra mês e falta dinheiro, mas há uns tempos para cá, aconteceu-me algo inexplicável.Estava na minha rotina diária, apanhando tudo o que os outros deixam cair, quando vejo aos meus pés grãos de arroz. Então olhei para o alto para ver quem mo atirava, mas o que vi foi uma luz distante e nada mais.Varri o arroz, apanhei-o para um saco de papel que trazia no bolso e levei-o para casa.Ao chegar a casa contei à minha esposa o acontecido, ela olhou para o arroz um pouco espantada, em seguida lavou-o e cozinhou-o sendo este o nosso jantar. Isto vem-me acontecendo vezes sem conta e até hoje, a única explicação que encontro é que Alguém lá no Alto resolveu ajudar-me nesta vida árdua e difícil.Meu irmão, a minha vida não é fácil, mas graças a Deus tenho tido saúde, muita força, e tenho conseguido dar o essencial à minha família.Agora vou-me despedir, prometendo não demorar a escrever-te novamente e espero ansiosamente notícias tuas. Um grande e saudoso abraço
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Créditos
Trabalho
realizado por:
Fernando
Freitas&
Maria José
EFA B3 DE BRITEIROS InícioTrabalho realizado em: Linguagem e Comunicação e Tecnologia de Informação e Comunicação