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MANUAL
DE
EXTENSÃO
2016/2
DIRETOR PRESIDENTE Wellington Lins de Albuquerque
VICE-PRESIDENTE
George Lins de Albuquerque
DIRETORA ACADÊMICA Profa. MSc. Cinara da Silva Cardoso
COORDENADORA DE ENSINO
Profa. Dra. Kelen Priscila de Oliveira Bursalan Marcião
PESQUISADORA INSTITUCIONAL Profa. MSc. Irene Oliveira
COORDENADORA DE PESQUISA
Profa. MSc. Suelânia Cristina Gonzaga de Figueiredo
COORDENADORA DE EXTENSÃO Profa. MSc. Wanilce do Socorro Pimentel do Carmo
COORDENADOR DE PÓS-GRADUAÇÃO Prof. Esp. Edson Stanislau Affonso Neto
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO
2. INTRODUÇÃO
3. CONCEITO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
3.1 – EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
3.2 – OBJETIVO
3.3 - EIXOS DA AÇÃO
3.4 – MODALIDADES
4. AÇÕES DE EXTENSÃO
5. COMPETÊNCIAS
5.1 – EQUIPE EXECUTORA DA EXTENSÃO
5.2 – COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO
5.3 COORDENAÇÃO DE CURSO
6. PROCEDIMENTOS
6.1 – COMO PROPOR UMA ATIVIDADE DE EXTENSÃO
6.2 - COMO REALIZAR UMA ATIVIDADE DE EXTENSÃO
6.3 - PARTICIPAÇÃO DO ALUNO NA EXTENSÃO
6.4 – EXIGÊNCIAS FORMAIS DOS CURSOS, MINICURSOS E
EVENTOS DA EXTENSÃO
6.5 – FINANCIAMENTO DAS ATIVIDADES DA EXTENSÃO
6.6 – TAXA DE INSCRIÇÃO
7. DADOS CADASTRAIS
8. FORMULÁRIO PARA A APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE EXTENSÃO
9. RESULTADOS OBTIDOS
10. REFERÊNCIAS
1. APRESENTAÇÃO
A extensão faz parte da Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO
Desde o início de seu funcionamento, por meio da realização de semanas ou jornadas
acadêmicas, saídas de campo e cursos de curta duração. Entretanto, por contada
intensificação destas atividades e por sua relevância no contexto social, a partir deste
ano – a saber, 2010- Extensão na Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO
começa a assumir sua função de ‘’processo educativo, cultural e científico que articula
o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre
a universidade e a sociedade’’ (Plano Educativo de Extensão Universitária – 2001).
Diante desta concepção e do grande significado social da extensão, lançamos o
Manual de Extensão da Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO,
apresentando as características e procedimentos das práticas de extensão, com a
finalidade de auxiliar as coordenações de cursos e professores na elaboração dos
projetos de extensão, bem como permitir à comunidade acadêmica o acesso direto às
informações necessárias ao seu engajamento nas ações de extensão.
Esperamos que este manual sirva de estímulo e orientação a toda a
comunidade acadêmica na busca contínua pela integração de ensino, pesquisa e
extensão, bem como na formação de profissionais aptos a intervir na realidade a sua
volta. E ainda, acreditamos que a extensão na Faculdade Metropolitana de Manaus –
FAMETRO possa a ser um agente da integração comunitária, da responsabilidade social
e do desenvolvimento sustentável.
Coordenação de Extensão
2. INTRODUÇÃO
A compreensão das demandas da sociedade é o que orienta a produção
e o desenvolvimento de novos conhecimentos por meio das práticas de
extensão. Toda atividade de extensão acadêmica pressupõe uma ação de
disponibilização do conhecimento adquirido com o ensino e a pesquisa no
âmbito da Instituição de Ensino Superior ao seu público externo. A partir deste
processo é estabelecida uma relação dinâmica entre a IES e a sociedade.
Recentemente, a importância as atividades de extensão tem alcançado
proporções maiores nas instituições de ensino superior, sejam como
faculdades, centros universitários ou universidades propriamente ditas. Não se
pode mais tratar a extensão como ‘’secundária’’ diante do ensino e da pesquisa
nas atividades acadêmicas, pois a extensão, indissociável da responsabilidade
social, gera uma miríade de benefícios para a comunidade acadêmica e para a
comunidade externa, tais como: a comunicação permanente com diferentes
setores da sociedade; a formação de profissionais-cidadãos capacitados a criar
soluções e a dar contribuição para o desenvolvimento local, regional e nacional;
e a aprendizagem recíproca entre professores, alunos e sociedade.
3. DEFINIÇÕES
3.1 Extensão Universitária
Conforme o Plano Nacional de Extensão Universitária (2001), a
Extensão Universitária ‘’ é o processo educativo, cultural e político
que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a
relação transformadora entre Universidade e Sociedade’’.
Normalmente, as IES realizam as atividades de extensão por
meio da divulgação do conhecimento, com a utilização de mão-de-
obra qualificada e especializada, equipamentos modernos e com a
aplicação de uma visão científica na maneira de enfrentas os
problemas. Sendo assim, a extensão universitária baseia-se nos
conhecimentos e infra-estruturas da IES, voltada especialmente à
comunidade extramuros.
Pode-se caracterizar a extensão como uma ação de mão-dupla,
visto que a comunidade acadêmica leva o conhecimento à
comunidade por meio da prestação torna-se um instrumento do
processo dialético de teoria/prática, além de uma causa social.
3.2 Objetivo
A extensão na Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO tem
o objetivo de articular o ensino, a pesquisa e as demandas da
sociedade com o comprometimento de toda a comunidade
acadêmica, buscando-se estabelecer uma relação dialógica entre o
conhecimento acadêmico e o popular. Tem ainda como objetivo
contribuir para a melhoria da qualidade de vida de sua comunidade
interna e externa.
3.3 Eixos da Ação
Na Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO, os programas
de extensão estão divididos em três grandes eixos de ação. Todos os
projetos e atividades de extensão, nas modalidades de cursos,
eventos ou ação contínua, deverão estar inseridos em um dos
programas institucionais classificados a seguir:
I- Programa de Interação Comunitária, Responsabilidade Social e
Desenvolvimento Sustentável: ações de extensão com ênfase no
envolvimento da comunidade acadêmica com a sociedade e no
compromisso com as causas sociais, culturais e ambientais;
II- Programa de Educação Continuada: ações de extensão com
ênfase na extensão curricular e no complemento de conteúdos,
visando à formação do aluno e da sociedade;
III- Programa de Vivências Acadêmicas: ações com ênfase na
qualidade do ambiente interno e na melhoria dos
relacionamentos.
3.4 Modalidades
As atividades de extensão da Fametro são classificadas, conforme o
Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas
Brasileiras da seguinte maneira:
4. Ações de Extensão:
PROGRAMA: Conjunto de ações de caráter orgânico-institucional, de
médio a longo prazo, com clareza de diretrizes e orientadas a um
objetivo comum, articulando projetos e outras ações existentes
(cursos, eventos, prestação de serviços e produção acadêmica).
PROJETOS: Conjunto de ações processuais e contínuas de caráter
educativo, social, cultural, científico ou tecnológico, com objetivo
bem definido e prazo determinado. O Projeto pode estar vinculado a
um Programa (forma preferencial) ou ser registrado como Projeto
sem vínculo.
Incluir: na proposta do projeto atividades como curso, evento e
prestação de serviços, quando forem realizadas de forma integrada
ao mesmo.
Excluir: curso, evento e prestação de serviços, quando realizados de
forma isolada.
CURSO: Conjunto articulado de ações pedagógicas de caráter teórico
ou prático, presencial ou à distância, com planejamento e
organização de maneira sistemática e com carga horária mínima de
8 horas e processo de avaliação (opcional).
Obs.: A Prestação de Serviços realizada como curso deve ser
registrada como curso.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS: Atividades de transferência à
comunidade do conhecimento gerado e instalado na instituição,
contratado por terceiros (comunidade ou empresa). A prestação de
serviços caracteriza-se por intangibilidade, inseparabilidade e não
resulta na posse de um bem. Deve ser registrada a prestação de
serviços permanente ou eventual. Quando a prestação de serviço se
oferece como curso ou projeto de extensão, deve ser registrada
como tal.
EVENTO: Ações que implicam na apresentação e exibição pública ou
livre, ou também com clientela específica, do conhecimento ou
produto cultural, científico e tecnológico desenvolvido, conservado
ou reconhecido pela instituição. Possuem carga horária mínima de 4
horas. Ex: palestras, minicursos, semanas acadêmicas, simpósios e
oficinas.
PUBLICAÇÕES: Caracterizam-se pela produção de publicações e
produtos acadêmicos decorrentes das ações de extensão, para
difusão e divulgação cultural, científica ou tecnológica.
5. COMPETÊNCIAS
5.1 Equipe executora da Extensão
Compete à Coordenação de Extensão, aos Coordenadores de Cursos
e aos Professores das unidades proponentes a implementação das
atividades de extensão. É indispensável que todas as ações de
extensão tenham a aprovação da Coordenação de Extensão.
As propostas de Extensão devem ter como responsáveis pela
execução os coordenadores de curso e os professores proponentes.
Podem fazer parte da equipe executora dos projetos de extensão:
professores, técnico-administrativos, coordenadores de cursos e
alunos.
5.2 Coordenação de Extensão
Implementar a Política de Extensão;
Coordenar e supervisionar a realização das atividades de
Extensão;
Incentivar ações de atendimento das demandas da
sociedade, especialmente das áreas vizinhas à FAMETRO;
Desenvolver a articulação entre os setores da Faculdade
Metropolitana de Manaus- FAMETRO para a implementação
das atividades de extensão;
Articular parcerias com instituições externas com o objetivo
de ampliar os recursos materiais e humanos necessários para
a execução dos projetos;
Elaborar anualmente o Calendário de Extensão da Faculdade
Metropolitana de Manaus- FAMETRO;
Emitir pareceres sobre assuntos de extensão, quando
solicitados pela Direção Acadêmica e/ou Geral;
Verificar a aplicação de recursos (quando solicitados à IES) e
as receitas provenientes das atividades de extensão;
Emitir semestralmente à Direção Acadêmica/Geral relatório
demonstrativo e financeiro, quando for o caso, das
atividades de extensão realizadas.
Divulgar a programação das atividades de Extensão.
5.3 Coordenação de Curso
À Coordenação de Curso compete:
Elaborar manualmente o Calendário de Extensão de seu
curso e apresentá-lo à Coordenação de Extensão no início de
cada ano letivo. Caso haja alterações, apresentá-las do início
do semestre seguinte, antes do regresso às aulas, segundo o
Calendário Acadêmico da IES;
Realizar o encaminhamento das propostas nos prazos
estabelecidos (com 20 dias de antecedência);
Apresentar as propostas de extensão em formulários
específicos (Modelo de Projeto de Extensão, ANEXO);
Executar com apoio da Coordenação de Extensão as
atividades propostas e aprovadas;
Apresentar à Coordenação de Extensão relatório de avaliação
das atividades desenvolvidas sob sua responsabilidade, em
formulário específico (Modelo de Projeto de Extensão,
ANEXO);
Incentivar e supervisionar o planejamento das propostas de
atividades de extensão no curso que coordena;
Interagir com os demais coordenadores de curso, facilitando
a realização de propostas que envolvam as unidades;
Articular com a Coordenação de Extensão nas ações
necessárias para a captação de recursos destinados à
realização das atividades propostas;
Contribuir para o desenvolvimento de uma cultura
extensionistas no âmbito da Instituição.
6 PROCEDIMENTOS
6.1 Como propor uma atividade de extensão
O primeiro passo para a realização de uma atividade de extensão
consiste na apresentação da proposta, utilizando-se o formulário
específico da Coordenação de Extensão (Modelo de Projeto de
Extensão, ANEXO), disponível no site da Faculdade Metropolitana de
Manaus- FAMETRO. Quando algum item do formulário não for
utilizado, este deverá ser deletado, com os demais itens
remunerados seguindo-se a ordem seqüencial. A proposta deve
conter os principais itens do projeto, inclusive as informações sobre
o orçamento. Caso o proponente tenha dúvidas quanto aos
preenchimentos do formulário, poderá consultar diretamente a
Coordenação de Extensão.
Após a apresentação do formulário específico por parte do
proponente, o projeto deverá ser entregue à Coordenação de
Extensão, que deverá emitir um parecer e encaminhar à Direção
Acadêmica. O proponente deve estar atento ao intervalo entre o
encaminhamento da proposta, o julgamento e a liberação para
divulgação e realização. A proposta deve ser apresentada à
Coordenação de Extensão com, no mínimo, 20 (vinte) dias de
antecedência.
6.2 Como realizar uma atividade de Extensão
O proponente deverá seguir os seguintes passos após a
aprovação da proposta:
a) Verificar a disponibilidade de local e equipamentos para o
desenvolvimento da atividade e realizar os contatos e reservas,
junto ao setor da IES ou empresa responsável;
b) Realizar a divulgação da atividade junto ao público-alvo. A
divulgação no site da IES será solicitada pela Coordenação de
Extensão, após a aprovação da proposta;
c) Caso seja uma atividade paga pelos participantes, o proponente
deverá acompanhar o pagamento da inscrição junto à
Coordenação de Extensão, que autorizará o início da atividade
após a inscrição da quantidade mínima de alunos pré-
estabelecida;
d) Após o encerramento da atividade, a Coordenação do Curso ou
o proponente deverá encaminhar à Coordenação de Extensão o
relatório da atividade, com adoção de modelo específico da
Coordenação de Extensão (Modelo Relatório de Extensão,
ANEXO). Incluir ao relatório, como anexos, os seguintes itens:
Lista de frequência dos participantes para efeito de
certificação, além da menção obtida pelo aluno, quando for o
caso;
Solicitação de pagamento do docente, se a participação do
professor ministrante não tiver sido voluntária;
Fotos do evento, quando se tratar de Semanas, Simpósios e
demais eventos de maior amplitude;
Termos de compromisso devidamente assinados pelos
participantes, no caso de saídas de campo;
Um exemplar dos materiais de divulgação (folders, cartazes,
etc.);
Fichas de avaliação do evento preenchidas pelos
participantes. Adotar modelo disponível no site da IES;
Entregar os certificados aos alunos participantes.
À Coordenação de Extensão cabe:
a) Solicitar ao Setor Financeiro abertura de turmas, informando
o nome do curso/atividade, professor-responsável, valor da
taxa de inscrição, data de início e término do curso/atividade,
horários e local de realização;
b) Enviar texto de divulgação para a publicação no site da IES;
c) Solicitar ao Setor Recursos Pedagógicos da IES a alocação de
recursos humanos para apoio, quando necessário;
d) Após receber a relação de alunos participantes da atividade,
encaminhar os Certificados de Extensão às Coordenações de
Curso;
e) Encaminhar as notas fiscais emitidas pelas Coordenações de
Curso ao Setor Financeiro, solicitando os devidos
pagamentos;
f) Após receber os Relatórios de Extensão, emitir pareceres e
arquivar os documentos;
g) Emitir relatórios financeiros das atividades e submetê-los à
Direção Acadêmica/Geral;
h) Emitir certificado aos envolvidos (professores, instrutores,
empresas parceiras, etc.)
6.3 Participação do aluno na Extensão
O aluno regularmente matriculado na Faculdade
Metropolitana de Manaus- FAMETRO poderá participar das
atividades de extensão como integrante da equipe executora ou
como instrutor dos cursos ou minicursos de Extensão.
A indicação do acadêmico deve ser acompanhada do
histórico escolar e dos critérios de seleção. O aluno receberá
certificado conforme a função desempenhada. As horas de
atividades realizadas não serão remuneradas, porém concedidas
como atividades complementares. A participação de
extensionistas voluntários deve ser estimulada pelas
coordenações de curso e professores.
6.4 Exigências formais dos cursos, minicursos e eventos de Extensão
Os cursos, minicursos e eventos de Extensão realizados pela
Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO terão sua carga
horária estabelecida conforme os seguintes critérios:
O somatório das cargas horárias a serem atribuídas aos
professores e instrutores de curso e minicurso não poderá
ultrapassar a carga horária total da atividade;
Os eventos que possuírem atividades simultâneas deverão
ter a carga horária total atribuída a todos os participantes;
Os organizadores de eventos poderão ter, no mínimo, sua
carga horária de participação com aumento de até 50% da
carga horária total da atividade;
Os participantes que apresentarem faltas no decorrer do
curso ou minicurso terão a carga horária total da atividade
reduzida em seu certificado de extensão;
Professores e instrutores de cursos e minicursos receberão
remuneração equivalente a 40% do valor bruto obtido com
as taxas de inscrição.
As inscrições para os cursos, minicursos ou eventos da Extensão
deverão ser realizadas nas Coordenações de Curso ou na Coordenação
de Extensão, com pagamento no Setor Financeiro da IES.
Alterações relacionadas à data de inscrição, período e local de
realização, adiamento e cancelamento de atividade de extensão
deverão ser comunicadas à Coordenação de Extensão e ao Setor
Financeiro, com pelo menos dois dias de antecedência ao início previsto.
A comunicação deverá ser feita pelo proponente ou responsável pela
atividade.
O curso de Extensão não poderá ser adiado por mais de duas
vezes consecutivas. Após o segundo adiamento, o responsável deverá
aguardar pelo menos 60 dias para apresentar um novo período de
inscrição e de realização.
6.5 Financiamento das atividades de Extensão
Cabe à Coordenação de Extensão, aos Coordenadores de Curso e
aos Proponentes a articulação de ações necessárias para a captação de
recursos nos setores privados ou público para viabilizar a realização dos
projetos de Extensão. Os cursos de Extensão e projetos de interesse do
setor privado devem ser financiados pela cobrança de taxa de inscrição.
Considerando que as atividades de Extensão têm por finalidade a
integração com a comunidade e que, obrigatoriamente, devem ser auto-
sustentáveis ( com receitas, no mínimo, equivalentes às despesas),
torna-se necessária a participação de um público amplo, de modo a
viabilizar a ação.
Em relação ao financiamento, as atividades de Extensão poderão
ocorrer sem que haja a necessidade de recursos financeiros; com custos
financeiros, cujo financiamento dar-se-á por meio de patrocínios
externos, cobrança de taxas de inscrição ou outros modos de geração de
receitas; e com recursos financeiros da Instituição de Ensino Superior,
que deverão, necessariamente, representar ações de relevância social
ligadas à prestação de serviços à comunidade externa.
6.6 Taxa de inscrição
Cabe ao proponente definir o valor das taxas de inscrição a
serem cobradas. Contudo, destaca-se a necessidade da adoção de valores
acessíveis ao público-alvo, além da aprovação final da Coordenação de
Extensão. Sugere-se, para o cálculo do valor das inscrições, a utilização da
seguinte fórmula:
TOTAL GERAL DAS DESPESAS PREVISTAS (DP) + Nº ESTIMADO DE
VAGAS(NV) = VALOR DE CADA INSCRIÇÃO (VI)
7. DADOS CADASTRAIS CONFORME O MODELO
PROJETO
Equipe Técnica Nome completo do coordenador da atividade
bem como todos os participantes
Instituições Envolvidas Nome das instituições que participarão e/ou
apoiarão a ação proposta
Local de Realização Descrever aonde a atividade irá se
desenvolver. Quando não for realizada nas
Faculdades, descrever endereço completo
Período de realização Declarar período da atividade.
Para atividade com início e término no mesmo
dia, declarar horário inicial e final
Carga horária total Soma das horas destinadas a atividade
Número de Vagas Estimar o número de vagas para a atividade
Público-Alvo Caracterização do público a quem a ação se
destina
Atividade
Complementar
Declarar se a atividade será ou não
considerada como Atividade Complementar
para os alunos envolvidos.
MODELO SIMPLES PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE CURSO OU ATIVIDADE DE
EXTENSÃO
1. TÍTULO/CURSO
2. PROFESSOR PROPONENTE/TELEFONE/EMAIL
3. RESUMO
Explicitar com clareza o objeto do curso.
Expor a situação percebida como problemática e como o curso contribuirá para solucionar, ou
minimizar, tais problemas e os resultados esperados.
Citar o número de beneficiários diretos e indiretos, e de alunos e professores envolvidos.
Citar o valor a ser cobrado e o prazo para conclusão.
4. JUSTIFICATIVA
Importância do curso proposto, segundo o Projeto Pedagógico do(s) Curso(s).
Principais beneficiários dos resultados do curso.
Explicitar como professores e alunos envolvidos obterão crescimento acadêmico por meio de sua
participação nesse curso.
Tratando-se de continuidade de outros cursos de extensão já desenvolvidos ou em desenvolvimento
pela equipe, explicitar a contribuição efetiva deste curso.
5. OBJETIVOS
Apresentação do objetivo geral: finalidade para a qual o curso contribuirá indiretamente.
Apresentação dos objetivos específicos: definição do alvo, ou do escopo do curso. Objetivos
específicos são aqueles que estão ao alcance das soluções, aquilo que de fato o curso conseguirá
resolver, com os recursos humanos, materiais, técnicos e financeiros dos quais dispõe no âmbito do
curso.
Apresentação de metas: Metas são objetivos quantificados, portanto introduza medidas de quantidade
e tempo em seus objetivos específicos e assim conseguirá formular as metas do curso. As metas
também podem ser entendidas como descrição sucinta dos resultados esperados, porém acrescidas de
medidas, de quantidades, para maior clareza.
6. PROCESSOS METODOLÓGICOS
Escolha justificada da estratégia de abordagem e das técnicas e modelos adotados.
Se, na elaboração e no desenvolvimento, houver necessidade de consultar e manipular base de dados,
explicite como isto será feito.
Metodos que serão utilizados para a avaliação dos alunos.
7. EMENTA
Apresentar com clareza, todo o conteúdo a ser abordado no curso, organizado de acordo com a carga
horária total.
8. PERÍODO DE REALIZAÇÃO, HORÁRIO DAS AULAS E CARGA HORÁRIA TOTAL
Apresentar todos os dias em que o curso será ministrado e os horários, e também a carga horária total
do curso, evento, palestra, seminário, etc.
IDENTIFICAÇÃO
CARGA
HORÁRIA
PERÍODO VALOR
CURSO
EVENTO
PALESTRA
WORKSHOP
SEMINÁRIO
EXPOSIÇÃO
DEBATE
EVENTO
MESA REDONDA
9. BIBLIOGRAFIA
Lista bibliográfica de todo material que tenham sido consultado (clássicos e estudos recentes de
comprovada qualidade científica).
*Anexar o(s) currículo(s) simplificado do(s) professor(es) do Curso (modelo padrão).
8. RESULTADOS OBTIDOS CONFORME MODELO RELATÓRIO
AÇÃO INFORMAÇÕES SOLICITADAS
Programa ou Projeto - Apresentar os resultados e/ou produtos resultantes.
Curso - Apresentar a lista e frequência dos participantes.
Eventos - Apresentar a lista de frequência dos participantes.
Prestação de Serviços - Apresentar o produto - Apresentar o relatório detalhado do número e tipo de ação(no caso de assistências em saúde e jurídica)
FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO
ANO/SEMESTRE:
IDENTIFICAÇÃO
PROJETO
DOCENTE RESPONSÁVEL/E-MAIL/TELEFONE/CURSO:
PROFISSIONAL CONVIDADO:
DISCENTES:
TIPO DE PROJETO:
PERÍODO:
CARGA HORÁRIA:
LOCAL:
NÚMERO DE PARTICIPANTES:
PARTICIPANTES DO PROJETO
PROFESSORES
Nome Categoria funcional Unidade de lotação Função no projeto
BOLSISTAS
Nome Curso;Semestre Situação Período
RESUMO DO PROJETO
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
IMPACTOS DAS AÇÕES E RESULTADOS OBTIDOS
Abrange:
- número e discriminação da população beneficiada
- comparação das metas propostas e dos resultados alcançados
COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES QUANTO AO EVENTO
ANEXOS
- cópia da lista de assinaturas dos participantes
- Fotografias do evento
___________________________, ______ de _____________ de __________.
______________________________________________
Coordenador(a) do Projeto de Extensão
9. REFERÊNCIAS
COXT – Coordenação de Extensão. Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia. Ministério da Ciência e Tecnologia. Política de Extensão.
2002/2005.
DECANATO DE EXTENSÃO. A extensão na Universidade de Brasília: o que é e
como participar – Manual de Extensão. Brasília, 2004.
PROEXT. Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas
Brasileiras e SESu/MEC. Plano Nacional de Extensão Universitária. Brasília,
2001.
SILVA, Roberto Leal Lobo Filho. A extensão universitária: definição.
Propósitos, estratégias e ferramentas.
http://www.loboeassociados.com.br/atigos>Acesso em 28 mar. 2006