extra esoterismo

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Textos e fotos: alunos do 6º Semestre/Prof. Cláudio Toldo | Edição: alunos do 7º Semestre/Prof. Ildo SilvaOpinião: alunos do 7º Semestre/Profª. Darlete Cardoso | Diagramação: Laura Peruchi Mezari, 7ª fase/Jornalismo

Capa e fotos não creditadas: Banco de imagens | Contracapa: Geovana Martinello e Tuany Chechetto, alunas do 4º Semestre dePublicidade e Propaganda/Profª. Valéria Braga

Coordenadora do Curso de Comunicação Social: Profª. Darlete CardosoCoordenador do Jornal-laboratório: Prof. Cláudio Toldo | Impressão: Gráfica Soller

Reitor: Gerson Luiz Joner da Silveira | Vice-Reitor e Pró-Reitor Acadêmico: Sebastião SalésioHerdt | Chefe de Gabinete e Secretário-Geral da Reitoria: Fabian Martins de CastroPró-Reitor de Administração: Marcus Vinícius Anátocles da Silva Ferreira

Curso de ComunicaçãoSocial

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Extra é o jornal-laboratório do Curso de Comunicação Social – Jornalismo – da Unisul, Campus Tubarão

Maio 2008 Jornal-laboratório do Curso de Comunicação Social Unisul - Tubarão2

Eu acredito (em parte)em horóscopo

Não naquele dos periódicos.É difícil acreditar que só existem12 “roteiros” possíveis para o diade todas as pessoas do mundo,sendo que todas que nasceram nomesmo período terão um dia igual,com os mesmos ônus e bônus.

Mas existem as característi-cas de cada signo; e nessas, euacredito. Utilizarei Capricórniocomo exemplo. Segundo a des-crição do site Horóscopo Virtual,os indivíduos nascidos entre 22 dedezembro e 20 de janeiro, são “aordem estabelecida, e também oesforço em direção ao cume dasrealizações”. Tenho um amigonascido em 28 de dezembro queé a pessoa com a mente mais prá-

Arthur Lessa

tica e objetiva que eu conheço.Se for para chegar a tal resulta-do, então tem que fazer isso, issoe aquilo. E pronto! Sem rodeios.Ou como ele próprio diria: “eu soucontratual!”.

Há o aspecto astrológico dohoróscopo que eu não sei se fazmuito sentido. Não é nele que euacredito. O que eu acredito é que,como a vida do ser humano émovida e planejada ano a ano, ofato de alguém nascer no come-ço ou no fim do ano faz diferen-ça. Principalmente levando-se emconta que cada dia passado nocomeço da vida conta bastante naevolução como ser humano e ci-dadão.

A “varinha mágica”

O mundo inteiro está cheio dediversas doutrinas, seitas e religi-ões. Cada qual com suas tradi-ções, regimentos e culturas. Masapesar de prepararem o melhorpara a vida, às vezes se inflamamumas contra as outras, elevandosentimentos pequenos.

O maior motivador deste des-crédito é a falta de informação.Afinal, é importante ter funda-mento verdadeiro antes de cadajulgamento. O esoterismo servede exemplo disso, porque sempresofreu críticas de outras artes,principalmente em relação a al-gumas formas e objetos que estadoutrina trabalha.

A princípio, desde que nãopratique o mal, o esoterismo temsido bem difundido e aceito. Masmuitos elementos usados duran-te essas práticas podem ser ma-léficos à saúde. É o caso doincenso. Ele é usado para trazerconforto espiritual e purificarambientes. Contudo, o uso exces-sivo tende a intoxicar.

A Associação Brasileira deDefesa do Consumidor (Protes-te) em pesquisa, avaliou as subs-tâncias emitidas na combustãodos incensos e descobriu que al-gumas delas são tóxicas. A falta

de conteúdos específicos descri-tos nas embalagens e a crençade que as varinhas podem curartêm causado problemas aos pro-fissionais da saúde. Pouco se sabedos produtos químicos utilizadospara a confecção dos incensos, oque dificulta o tratamento para in-toxicados.

A falta de preparo e tambémo caráter duvidoso de alguns en-volvidos no meio atrapalham a boapropagação da correta informa-ção. Independente da crença, nãose pode esperar que a absorçãode monóxido de carbono traga acura de doenças. Pelo contrário.A seguida inalação causa ou pio-ra casos de alergia, intoxicação,problemas cardiovasculares e atéprovoca câncer, dependendo daquantidade e freqüência. É pre-ciso qualificar os profissionais doesoterismo, dando orientaçãoquanto ao uso dos incensos, an-tes que problemas maiores acon-teçam.

A regulamentação dos produ-tos também se faz necessárianeste processo, já que uma “bula”explicativa seria de grande impor-tância. Assim, certamente dimi-nuiria diversos problemas que sãorealidade dentro dos hospitais.

Daiani Chaves

Não se deixelevar pela emoção

A quiromancia, que busca pre-dizer o destino a partir das linhas,marcas e padrões das mãos, é umaprática cultural muito antiga. NaIdade Média, era praticada na Ín-dia, China e Egito para detectarbruxas. Acreditava-se que deter-minados pontos das mãos indica-vam até mesmo se a pessoa tinhafeito um pacto com o diabo.

Através da forma das mãos,aceitava-se dizer até como umapessoa era. Suas característicasevidenciavam-se e tornavam-seconhecidas imediatamente. Afir-mava-se que as pessoas criativastinham mãos em forma de venti-lador e as sensíveis, os dedos es-treitos e pontiagudos, que tudo issorefletia no seu jeito de ser e ga-nhar dinheiro.

Pura adivinhação baseada emmagia simpática e intuição. Tudonão passa de pré-julgamento, poisesta prática não tem nenhum res-paldo científico. Logo, nada con-firma. Nem mesmo que é possí-vel descobrir como ganhar dinhei-ro ou encontrar um verdadeiroamor a partir das linhas ou sinaisdas mãos, motivos que tambémlevam pessoas a serem ludibria-das. Em diferentes cidades da re-gião sul de Santa Catarina, vemosciganos realizando esta prática no-civa às pessoas que pagam pelaconsulta ao deixar-se levar pelainsistência de quem a faz.

É o desejo de saber o futuroque inquieta pessoas de diferen-tes crenças e situações financei-ras, fazendo-as sofrer na busca desoluções mágicas para seus dife-rentes problemas, que, na maioriadas vezes, são impostos por cir-cunstâncias que fogem do nossocontrole. Por isso, não posso per-mitir que a escassez de dinheiro, odesemprego, dificuldades no rela-cionamento amoroso, problemasde saúde façam as pessoas per-derem a razão e confiar em algoque nem mesmo a ciência prova asua eficácia.

Ednilson Perdoná

Esoterismo é do bem ou do mal?

Padres e pastores das igrejascatólica e evangélica insistem emdizer que toda forma de misticis-mo é obra do mal ou que quemacredita em Deus não precisa re-correr a este tipo de crença. O queeles não sabem é que os seguido-res das práticas esotéricas nãoestão deixando de acreditar emDeus. Pelo contrário. Ele procuraajudar o próximo e a si própriobuscando o equilíbrio através do

Filipe Casagrande

auto-conhecimento e do entendi-mento da sua vida na terra.

Na luta pela sobrevivência, aespécie humana descobriu a reli-gião e, a partir disso, surgiu a ma-gia. Acredita-se que o esoterismoé a junção de verdades contidasnas ciências ocultas e nas religi-ões. Mas, da religião se reconhe-ce que o divino permeia tudo queexiste, unindo o homem à nature-za. Já pela magia se aprende a

dominar a natureza, começandopela arte de fazer fogo.

Assim, desde a antiguidade,milhares de pessoas recorrem atécnicas esotéricas para dominaro seu “eu” interior. Artes como otarô, a numerologia, a quiroman-cia e a astrologia fazem parte doesoterismo que promete “auxiliara leitura do futuro”. Neste proces-so de adivinhações, se dá ametafísica; relação que ensina o

ser humano a entender de ondeveio, para onde vai e qual a suarelação com o cosmo.

Os adeptos acreditam que den-tro do esoterismo é possível havero desenvolvimento espiritual daspessoas. Com esta evolução, ospraticantes ampliam o conheci-mento de seus defeitos, qualida-des, pensamentos e sentimentos,fazendo com que vivam melhorcada momento de sua existência.

OpiniãoEdição desta página:

Marco Antônio MendesPatrícia LaureanoPeterson Crippa

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A magia do esoterismo no mundo

Cinema e ocultismo: arte ou realidade aos olhos de quem vê

Texto: Crisitiano Medeiros - Edição: Daniéli Antonello

De acordo com o dicionárioRuth Rocha, o esoterismo temorigem numa doutrina secreta defilósofos antigos que comunica-vam seus princípios apenas aosdiscípulos iniciados. Atualmenteexistem muitas ramificações etendências extraídas doesoterismo. Cartomancia,numerologia, búzios, quiromancia,horóscopo, biorritmo, i ching,runas, florais, cafeomancia, FengShui, cristais, oráculos e anjos sãoalgumas de muitas práticas utili-zadas pelo esoterismo.

Uma delas, a cabala, ficoumais famosa após ser escolhidapela cantora Madonna como suareligião. A cabala que é um trata-do filisófico-religioso hebraico, tra-ta de ensinamentos orais, textose práticas que foram transmitidaspor mestres, ditos iluminados. Pormuito tempo, foi mantida comoum segredo para o mundo a eraproibida para as mulheres, alémde ser considerada como um co-nhecimento do judaísmo. De acor-

do com a mitologia hebraica, acabala foi dada por Deus aMoisés, ou através do anjo Raziela Adão, que após foi transmitidaàs futuras gerações.

Segundo Leonardo Alanati,rabino da Congregação IsraelitaMineira, a prática é estudo diáriodas técnicas de meditação quelevam a um contato direto comDeus.

Visão da igreja X homem

Segundo o presbítero da IgrejaEvangélica Assembléia de Deus,Fabrício Machado, o esoterismonão contém a revelação de Deus,alcançada pela Bíblia Sagrada.“Seguindo a palavra de Deus, queé incontestável, podemos obser-var que Deus condena toda prá-tica de esoterismo, pois dá às pes-soas falsas esperanças. Toda prá-tica ocultista e espiritista são arti-manhas para afastar as pessoasde Deus”.

Baseando-se na bíblia, o

presbítero justifica suas palavrasconsiderando o esoterismo umaforma de feitiçaria. “A feiticeiranão deixarás viver, Êxodo 22.18”.

Ele afirma que qualquer práticaque foge dos princípios da bíbliadeve ser condenada. “Quando,pois, algum homem ou mulher emsi tiver um espírito denecromancia ou espírito de adivi-

nhação, certamente morrerá; se-rão apedrejados; o seu sangueserá sobre eles. Levitico 20.27”.

Há quem não condene, mastambém que não é tão condes-cendente com o esoterismo. “So-mos céticos se negarmos que es-sas energias não existem, masisso é simplesmente uma formadistinta de saber”, avalia o padreAntônio Galato, pároco da Cate-dral São José, em Criciúma. “Sea pessoa segue como padrão devida essas idéias, ela ignora a suareligiosidade”, reforça.

Nem todos são tão críticos doesoterismo. O advogado e espíri-ta Walterney Ângelo Réus defi-ne esoterismo como um proces-so necessário ao desenvolvimen-to do conhecimento humano. “Emverdade, a doutrina espírita nãodesqualifica o esoterismo, comonão desqualifica a astrologia e aalquimia, que podem ser conside-radas embrião, ou, mães da As-tronomia e da Química, respecti-vamente afirma Réus.

O espírita comenta que todoo conhecimento humano iniciounuma mistura, uma sopa, entreaquilo que o homem percebia pe-los sentidos e aquilo que ele pro-curava “adivinhar” como causae conseqüência do que percebia.“O homem percebia a ação deuma tempestade, e procuravaadivinhar sua causa. Para Réus,o esoterismo nada mais é queuma tentativa de conciliar a fasede descobrimento das mais ele-mentares leis naturais, com a in-capacidade de compreender es-tas leis.

O advogado e espíritaIdelfonso Leal de Souza fala queno espiritismo não há preconcei-to religioso. “Com relação à vi-são do esoterismo pelo espiritis-mo, este respeita a todas as reli-giões e filosofias existentes, jáque entende que cada pessoadentro de seu conhecimento eentendimento vem aceitar aqui-lo que está a seu alcance naque-le momento”.

2008 - ano regido pelo sol

Representa progresso naárea da criatividade e dasinvenções. É um ano de

vanguarda e pioneirismo, deemoções e sensações dasmais diversas e benéficas.

Acontecimentos eoportunidades inesperados

sempre surgem nessesanosProvoca aproximação

entre as pessoas.Fonte: Dicionário Esotérico

Texto: Fabíola Goulart - Edição: Cíntia Abreu

O que é misterioso e ocultoda mente das pessoas acaba ul-trapassando barreiras e dominan-do a indústria cinematográfica.Para se ter uma idéia do poderdo misticismo no cinema, bastadar uma olhada na lista nas 100maiores bilheterias de todos ostempos. Cerca de 40% têm te-mas relacionados ao sobrenatu-ral, que estaria escondido ou se-creto aos olhos humanos.

Longas-metragens como emHarry Potter, Senhor dos Anéis,

Crônicas de Nárnia e até Piratasno Caribe são considerados comoobras místicas e mágicas, elabo-rados a partir de pesquisas decrenças reais como Wicca, Vudu,Alquimia, Magia e Gnose.

Já filmes como Sinais, Guerranas Estrelas, A Guerra dos Mun-dos, Independence Day e, claro,E.T. - O Extraterrestre tratam deum assunto sério para muitosufólogos: a vida inteligente emoutros planetas. Segundo CésarKos, ufólogo e especialista em

encontrar erros em longas-metragens sobre o assunto, filmesmais próximos à realidade comoArquivo X nos levam a imaginarsituações reais. “Por ser um temacurioso e místico, filmes abordan-do esse assunto nunca deixarãode existir”, comenta Kos em en-trevista para a Revista Brasileirade Ufologia.

No site da Revista Época, arepórter Graziela Salomão afirmaque a indústria cultural aprovei-ta-se também da expansão do es-piritismo e já usou o tema em di-versas produções. A imortalida-de da alma, a mediunidade, con-tato com espíritos, a reencarna-ção, são os elementos espíritaschaves de Ghost, O Sexto Senti-do, Os Outros.

Fascinação de todos

Nas locadoras, o sucesso dogênero também é sentido pelosproprietários, que apostam emespíritos, extraterrestres, magia eaté em lutas do bem contra o mal,para satisfazer seus clientes. Se-gundo Mariléia Santa Helena, pro-prietária de uma videolocadoraem Içara, o ocultismo é tema pre-

ferido entre os adolescentes.“Cerca de 80% dos nossos lan-çamentos são de suspense ou ter-ror, quase sempre abordandouma luta quase espiritual do bemcontra o mal”, afirma Mariléia.

Para a empresária AdenirMilak Martignago, os adultos tam-bém se interessam pelo que nãopodem ver ou conhecer, em es-pecial longas baseados em fatosreais. “Acho que a vontade de ex-perimentarmos outros mundos éque nos faz ter curiosidade peloabstrato, e imaginar o que real-mente seria impossível de acon-tecer”.

Em busca de respostas

O ser humano sempre buscouas razões para os eventos que orodeiam. De acordo com a psicó-loga Cecília Urbina, de Criciúma,as explicações mais aceitas nasociedade atual são as científicas.“Muito antes da História, os ho-mens pré-históricos procuravamrazões para aquilo que eles viviame sentiam. Conforme a evoluçãodo Homem, houve uma evoluçãona forma de compreensão do mun-do. Para a psicóloga, essa evolu-

ET e Harry Potter:

personagens de sucesso

ção não ocorre de maneira homo-gênea e algumas pessoas aindapreferem uma versão anterior àatual para explicar suas vidas.“Não são pessoas ignorantes ouinferiores, elas somente procuramuma versão para os acontecimen-tos que a maioria de nós já nãoaceita, um pensamento mágico,fantasioso ou supersticioso”, com-pleta Cecília.

Na teoria, o cinema é ilusão,mas não há como negar sua rela-ção íntima com o real, portantose torna uma arte que é ao mes-mo tempo realidade e ficção, umcenário onde encenam ora ooculto, ora a razão.

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A wicca é a religião da Deusados mil nomes, não é um serviço.Tem wiccanianos que jogam tarô,runas, dão cursos e aplicam reiki.Mas essas artes não têm ligaçãocom a wicca. Estão completa-mente separadas, como umcatólico que faz yoga, porexemplo.

Talvez você tenha ouvido quena wicca se faz feitiços porencomenda ou algo assim. Mas

Bruxos sem vassouras, caldeirões ou verrugas no nariz

A história do tarô surgiu noEgito e chegou na Europa porvolta de 1300, trazido pelosárabes. O primeiro registro dotarô na Europa ocorreu emmeio as correspondências domonge suíço, Frei João, quedizia ter conhecido cartascapazes de indicar osacontecimentos do mundo.Segundo o site “Guia doscuriosos”, foi ainda foi aindano século XVIII que Alliette,um francês, começou a ganhardinheiro com as adivinhações,

também praticava a leitura dasmãos e interpretava sonhos.

O tarô, como é conhecido,é um baralho de 78 cartasdivididas em dois grupos: o dosArcanos (mistérios) Maiores,com seus desenhos emble-máticos, e o dos ArcanosMenores, com seus quatronaipes. O primeiro grupo é omais importante, com 21 cartasnumeradas de 1 a 21, mais afigura do Bobo, representadapelo número zero. Segundo omanuais de cartomancia, oprimeiro diz respeito ao ladomais subjetivo da vida e osegundo a questões objetivas,como viagens, doenças edinheiro.

De acordo com as autorasdo livro “O tarô mitológico -uma nova abordagem para aleitura do tarô”, JulietSharman Burke e Liz Greene,existem diversos tipos de tarô.Entre eles, um dos maispopulares é o de Marseille,desenhado em 1760 peloespanhol Nicolas Conver, fácil

4 Jornal-laboratório do Curso de Comunicação Social Unisul - Tubarão - Maio 2008

de manusear devido àsimplicidade dos desenhos eas cores primárias com umfundo branco. Mas, em termosde riquezas de simbologias,cores e imagens, o tarômitológico é sem dúvida ideal.Esta escolha parte de cadaum.

As pessoas que inter-pretam o tarô, intituladas desábios e videntes, através deobservação, estudos emeditação cotidiana, passam aenxergar os estágios repre-sentados através das cartas.Ao mesmo tempo, auxiliamconstrutivamente ao consu-lente, de modo a entender omomento vivido e a maneiracomo podem direcionar suasações e suas escolhas (livrearbítrio).

Segundo a taróloga RosaEni Pereira do Amaral, o tarôpode ser interpretado porqualquer pessoa desde quehaja muita dedicação.Percebe-se porém que ascartas são apenas uma ajuda

para a visão, conformeescreve a astróloga JulietSharman. “A natureza dasimagens aciona um reflexo nointérprete que vê uma situaçãotalvez desconhecida, umaespécie de insight, em relaçãoao consulente, revelando,assim, aparentemente, coisasque não poderiam ocorrer ouaparecer em nenhuma outracircunstância racional. Assimtambém outros seguimentos dotarô não acreditam quequalquer pessoa possainterpretar as cartas, e simdeve existir uma clarividênciada pessoa.

Rosa, desde pequena, jápercebia seu dom, pois previaquando parentes vinhamvisitá-la, o que acontecerianaquele dia, entre outrascoisas. Depois, com o tempo,aos 28 anos, começou atrabalhar com isso, prevendoo futuro e desvendando opassado através das cartas,que, segundo ela, são apenasum auxílio, pois possui uma

isso é fruto de falta deinformação. Tem muita genteque diz que é wiccaniano e bruxosó por dizer, pois nem conhece,muito menos vive a arte; fazfeitiço por encomenda. Tem atéuns que se dizem satanistas.

“A wicca  não acredita emdemônios, por isso é impossívelhaver ligações com algo que acultura simplesmenteignora.  São pessoas, comcerteza, mal informadas sobreas origens da wicca, seusensinamentos e seussímbolos”, explica JaquelineMacedo Messaggi, estudantede Publicidade e Propagandada Unisul e diretora de criaçãode uma agência de publicidade.

“Todos os valores que levamao respeito da natureza estãopresentes na wicca. Oswiccanianos cultuam a vida e porisso todas as formas desacrifícios, seja humano ouanimal, são proibidos nos rituais.Nós bruxos amamos e cultuamos

a natureza e através delaprocuramos integrar mente,corpo e alma”, explica ClaudineyPrieto, em seu livro Wicca: aReligião da Deusa, da EditoraGaia.

Na wicca, só as pessoas maisgraduadas, depois de muitosanos de estudo, fazem feitiços,

pois isso implica muito auto-conhecimento e conhecimentodas leis cósmicas e da natureza.Principalmente por causa doprincípio: “tudo o que fizeresretornará a ti três vezes mais

forte”.“Tudo deve ser feito com

muita responsabilidade econsciência das conseqüências,pois com a natureza não sebrinca. Então não é só juntar umpunhado de velas, ervas ebadulaques e dizer que é umfeitiço”, explica JulianaFrandalozo, estudante deJornalismo da Ufsc.

Ela pratica wiccadiariamente. “Comecei

estudando e estudando muitoaté começar a entenderrealmente o que era praticar.A prática é diária. É sentir aforça da natureza em cadacoisa que acontece. Tenhouma relação especial com o

mar, é na praia que mais sintoessa conexão com a GrandeMãe”, diz Juliana.

Sobre a prática, a estudantechama a atenção para a ligaçãocom a natureza, algo que cadavez mais a humanidade busca.“Isso me anima muito, pois sócom a responsabilidade e orespeito pela natureza é que

seremos realmente humanos epoderemos resgatar o nossoplaneta tão destruído”, completa.

O wiccaniano, antes de tudo,é um protetor da natureza, porisso é comum (mas nãoobrigatório) que sejamvegetarianos e ativistas da causaambiental. A wicca é umareligião pagã (do latim: paganus- “povo do campo”), que celebraunicamente a natureza e suasmanifestações.

No paganismo não existemseres do mal (diabo, inclusive).Existem panteões - que sãoformações de deuses dedeterminadas culturas (celta,nórdica, grega, tupi, apache,etc) - mas, o wiccaniano é livrepara escolher se quer seguir umpanteão ou prefere não darnome às energias danatureza. Somente aDeusa mãe e o Deusconsorte são essen-cialmente wiccas e seuculto é observado por todos oswiccans de todas as tradições.

“O importante é você manter

Tarô: um jogo de grandes histórias

Texto: Graziela Gislon - Edição: Arthur Lessa

Florais

Alma da planta que,através da essência de

sua flor, é capaz de curarsentimentos humanos,

possibilitandoreencontrar-se consigo

mesmo.

Fonte: Dicionário

Esotérico

Ritual: taróloga acende uma vela para o anjo guardião e distribui as cartas sobre a mesa

Os cristais

São poderosas ferramentasque trazem o equilíbrio

natural para as partes físicas,psicológicas e espirituais.Representam o poder da

natureza superior. Podem serusados em conjunto com

outras terapias. Possibilitamafinidade especial com a

terapia de cores.

Fonte: Dicionário Esotérico

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Bruxos sem vassouras, caldeirões ou verrugas no narizJornal-laboratório do Curso de Comunicação Social Unisul - Tubarão - Maio 2008 5

o pensamento crítico quando lêalgo sobre wicca, porque tem

muita desinformação poraí. Os nomes maisconhecidos da wicca noBrasil são o de ClaudineyPrieto e da Mavesper

• Convicção na reencarnação.• Crença nos aspectos femininos e masculinos do Divino.• Respeito na mesma proporção não só a seres humanos, mas à terra, animais e plantas.• Observação da mudança das estações do ano, com 8 Sabbats Solares e entre 12 e 13 Esbats Lunares (21 ritosanuais).• Repúdio ao proselitismo.• Igualdade a mulheres e homens, pois ambos são complementares, apesar de sempre a mulher ser mais enfocada.• Realização dos rituais no interior de um Círculo Mágico, pois o círculo é um espaço sagrado usado para a adoração.• Importância aos “3 Rs”: Reduzir, Reutilizar, Reciclar.• O sentido de servidão à Terra.• A estima por todas as religiões e liberdade religiosa.• O repúdio por qualquer forma de preconceito.• Conscienciosidade em relação à cidadania.

Mais informações sobre a wicca é possível encontrar em:http://www.pentaculo.1br.net/http://www.abrawicca.com.br/defaultx.htmhttp://www.bruxaria.net/http://www.circulosagrado.com/

As crenças mais comuns entre wiccanianos

Cy Ceridwen, que já publicaramlivros a respeito e tem seusnúcleos de estudos muito sólidos,promovendo conferências ecursos freqüentemente”, finalizaJuliana.

Os wiccanianos se reúnem

em grupos de até 13 pessoas,chamados covens, para fazersuas celebrações e estudos.Também há celebraçõespúblicas, feitas em praças eparques, onde toda pessoa podeparticipar. Elas são organizadas

por grupos de wiccanos eacontecem mais em PortoAlegre, Curitiba, São Paulo eBrasília, onde os wiccas são maisnumerosos. O wiccanianotambém pode fazer seus estudose práticas de forma solitária.

guia cigana que a auxilia eajuda nas visões.

Aos 52 anos, a tarólogaatende diariamente em sualoja, cobrando R$ 20,00 deseus clientes e recebendo nomáximo seis pessoas por dia.“É um trabalho cansativo,onde a leitura desprende muitaenergia”.

A taróloga tem como ritualacender uma vela para o anjoguardião, pois através dela équeimada a energia negativado ambiente e traz luz. Acendeum incenso, que é tambémusado nas igrejas como ritual

sagrado, pois a fumaça purificao ambiente. Depois, com oescapulário na mão, faz umareza. Esfrega um pouco deóleo perfumado nas mãos, delae do cliente, e começa aconsulta.

Nesses 34 anos detrabalho, ocorreram váriosfatos marcantes, que cha-maram a atenção dela e demuitos clientes. Um deles foiquando um fiscal foi até a lojade Rosa para verificar o

alvará, não se identificandoe fingindo precisar de umaconsulta. Ao abrir as cartas,ela percebeu que ele estavaa trabalho e que nãoacreditava nas interpre-tações. Assim, ela disse quenão iria continuar a consulta,deixando-o perplexo.

Outro fato memorávelfoi quando ela viu a mortemuito próxima. “Certo dia,Ritual: taróloga acende uma vela para o anjo guardião e distribui as cartas sobre a mesa

Bingo que pode ver o futuro?

KHE (Aquiléia). Segundo oschineses, era uma planta muito útil.

Aromática, estimulante e analgésica,ela continha poderes mágicos. Do

caule da Aquiléia, eles fabricavam 72varetas com símbolos, usadas para

adivinhação. Ao chegar ao Ocidente,o método KHE POU tomou uma

forma arredondada e numerada de 1a 90, conhecido popularmente, hoje,como Bingo ou Loto. Uma forma deadivinhação que se transformou em

jogo de azar no ocidente.

Fonte: Dicionário Esotérico

um casal foi consultar, numasexta-feira. Ao ver as cartas,percebeu que o homem iriamorrer em uma viagem.Assim, não podendo assustaro cliente, sendo sincera,apenas disse para ele nãoviajar, insistindo que não seriabom. Não acreditando, ohomem viajou e morreunaquele fim de semana,quando o caminhão estragoue ele precisou ir arrumá-lo,embaixo dele, enfartando”,conta ela. Na semana seguinte,a sua esposa foi contar oocorrido, arrependendo-se denão ter dado ouvidos ao queela falou. Nesse meio é difícildistinguir charlatões depessoas sérias. A única formaé vendo se, com o tempo, ascoisas faladas farão sentido,como percebe-se na históriaanteriormente citada.

Fotos: Treissi Amorim

Texto: treissi Amorim - Edição: Ana Luiza Vargas

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Maio 2008 Jornal-laboratório do Curso de Comunicação Social Unisul - Tubarão6

A astrologia é mais que uma ciênciaTexto: Layze Rezende - Edição: Khaled Salama

De acordo com informaçõesdo site Estrela Guia (estrelaguia.feminice.com.br), “astrologia éuma linguagem simbólica quecorrelaciona a posição dos cor-pos celestes em um determina-do momento com as caracterís-ticas deste instante em um de-terminado local aqui na Terra”.Através dessa linguagem, profis-sionais da área conseguem ori-entar as pessoas, revelando ostipos de energia influentes emcada fato, seja ele espiritual, fí-sico, profissional ou emocional.

Assim, o astrólogo consegueidentificar as tendências presen-tes em cada um, o que pode terlevado a desenvolver certa ca-racterística, e que tipo de con-trole essas tendências podemexercer na vida. Depois destaanálise, a pessoa consegue lidarmelhor consigo mesma.

Conforme o posicionamentodos astros no momento em queuma criança nasce, por exem-plo, é possível saber o que vaiinfluenciar na personalidade delae evitar que aspectos negativosa tornem uma pessoa infeliz. Omesmo pode ser feito com umaempresa ou com alguém que de-seja saber se o cargo aspiradovai oferecer bons rendimentos.

O poder da astrologia

kármica

A astrologia kármica é umaárea específica da astrologia quedescobre quais os tipos de influ-ência sofremos de vidas passa-das e esclarece os desafios vivi-dos nesta existência. A astrólo-ga Maiana Lena trabalha espe-cificamente com o mapakármico, tanto o anual, que mos-tra as influencias que a pessoavai sofrer durante o período de

um ano entre um aniversário eoutro, como o natal, que traba-lha como as vidas passadas vêminterferindo na existência de al-guém desde o seu nascimento.

“Ele revela os desafioskármicos que você está viven-do, o porquê das restrições quevocê está sofrendo em determi-nada área da sua vida, a propos-ta encarnatória, o desenvolvi-mento da sua área emocional, asperspectivas da sua área finan-ceira e profissional e suas ten-dências intelectuais”, comenta aastróloga.

Cada um tem um guerreirointerior. Esse ramo da astrologia,segundo ela, “ajuda a entenderem que área ele está atuando epor quê”. O mapa kármico tam-bém revela “as áreas que maisinstigarão sua criatividade, evo-lução espiritual ouque passarão porradicais transfor-mações. Isso podese referir a suavida como um todo(mapa natal) ou aoano em questão(mapa anual).

O dom da as-trologia, paraMaiana, tambémtem origem em vi-das passadas.“Nós apenas de-senvolvemos estedom através deestudos, cursos, como aconteceucomigo”. Antes de cada consul-ta, a astróloga explica que faz umritual. “Peço aos mentores de luzque auxiliem as pessoas que se-rão atendidas de acordo com omerecimento de cada uma”.

Sobre os signos do zodíaco,Maiana conta que cada um temuma “definição básica”. “Emuma análise astrológica o signosolar é apenas um aspecto a seranalisado. O ascendente à Lua,à Vênus e outros planetas, com-põe as características básicas deuma pessoa, influenciando na suapersonalidade e na sua vidacomo um todo. Assim, a pessoanão sofre apenas influência deseu signo e sim de vários signosque formam a sua personalida-de”, explica.

De acordo com a astróloga,existem vários tipos de astrolo-gia: ocidental, chinesa, Jyotish ouvédica e cabalística. Ela acredi-

ta que a astrologia nos ajuda amelhorar as qualidades e a lidarcom os defeitos. “Através da as-trologia, podemos perceber nos-sos talentos, tentar ampliá-los,descobrir nossas fraquezas e ten-tar nos aperfeiçoar. Somos res-ponsáveis por nossas vidas e noscabe vivê-la da maneira maisproveitosa para nosso aperfeiço-amento”, ressalta.

Horóscopo

Enquanto algumas pessoastêm o hábito de conferir as pre-visões dos signos todos os diasem jornais, revistas e rádios, ou-tras não acreditam que os astrospossam influenciar em suas vi-das. Há também aquelas queconsultam astrólogos e previsõesastrais sempre que podem. E ain-

da há quem procura os profissi-onais da astrologia por pura cu-riosidade. Como é o caso daadvogada Graciele Bertoncini, 28anos. “Já consultei com váriaspessoas e acho que é sempre amesma enrolação”, opina. “Nãoacredito que tenha sido um di-nheiro bem empregado. Nãoconsultei por achar que ‘ah, vairesolver os meus problemas’, foimais por curiosidade mesmo”,acrescenta.

Já o surf repórter – como elemesmo gosta de ser chamado –Maurílio Silva Maia diz que já leumuito sobre o assunto. Para ele,a astrologia ajuda a conhecer ospontos fracos e os pontos for-tes. “Eu acho que a grande fun-ção da astrologia não é fazer pre-visões para o futuro e sim nospreparar para viver melhor. É es-tudar as nossas fraquezas e nos-sos pontos fortes para que a gen-te use melhor os pontos fortes e

tenha mais cuidado com as fra-quezas”, comenta.

Segundo o site Sociedade daTerra Redonda  (www.str.com.br), “a astrologia tem crescido empopularidade. Pesquisas sugeremque a maioria da população britâ-nica acredita nela, em compara-ção com apenas 13% há 50 anos.A Associação de Astrólogos Pro-fissionais alega que 80% dosbretões lêem colunas astrológicas,e estudos psicológicos demons-tram que 60% regularmente lêemseu horóscopo”.

No Brasil, mesmo sem acre-ditar nas previsões dos signos, al-gumas pessoas também gostamde saber o que os astros reser-vam para o seu dia. Elas lêem,pesquisam na internet, assisteme ouvem programas que tratamdo assunto. “Eu ouço o horósco-

po de vez em quan-do. Tem coisas quebatem, mas achoque é só coincidên-cia”, comenta ababá Dinah MaraFerreira, 25 anos.Apesar da curiosi-dade, ela confessaque tem medo desaber o que o futu-ro lhe reserva.“Nunca falei comuma astróloga, te-nho medo disso. Vaique ela fala algumacoisa que acontece

mesmo. Aí eu ficaria cismada”.Já a advogada Graciele, de-

pois de ter experimentado con-versar várias vezes com astrólo-gos, chegando a ir até um delesquatro vezes, acredita que “as coi-sas não são previsíveis” e que“tudo é muito superficial”. Ela ex-plica como foi orientada: “eles di-zem assim ‘esse mês vai estarbom pra você’, ‘a projeção paraisso em relação à lua, em relaçãoao sol...’, dizem quando você vaiestar mais apto para procurar talcoisa em determinada data. Podeaté dar certo, mas eu nunca saído consultório pra fazer algumacoisa que me disseram pra fazer”,conta. A curiosidade de Gracielesobre a astrologia foi mais além.“Já fiz mapa da vida, mapa doano, já fiz até regressão com umastrólogo”, revela.

Sagitariano, o repórter e sur-fista Maurílio Maia acredita quetem muito desse signo. Mas ele

prefere observar o que o horós-copo revela sobre o signo daspessoas que gosta e que convi-ve. “Na verdade o meu signomesmo eu não leio. Gosto de lero da pessoa que estou interessa-do porque aí eu sei como chegarnela. Gosto de ver o horóscoponão para saber o que vai acon-tecer, mas para ver como está apredisposição da pessoa paraaquele dia, se ela está com ten-dência de alto astral ou baixo, seestá mais nervosa”, explica. “Euuso muito as dicas da astrologiapra conseguir as coisas que euquero. E dá certo”, afirma Maia.Ele acredita que o preconceitocom a astrologia tem origem nainquisição. “Acho que isso temraiz na idade média, quando aIgreja Católica tomou conta dopoder na Europa e todo mundoque tivesse algum ‘poder extra’era perseguido. Naquela época,se aparecessem outras pessoascom outros poderes, o povo iapassar a acreditar neles, e issoameaçava o poder da Igreja. En-tão acho que por isso as pessoastem uma visão errada”, obser-va.

A babá Dinah Mara, emboracom receio, já leu revistas que fa-lam sobre o assunto e fez até sim-patia. “Tentei fazer uma simpatiapara emagrecer. Faz muito tem-po, mas não deu certo. Não tinhanada a ver com signos, mas tinhaque ser feita à meia-noite”, expli-ca. E apesar de demonstrar inte-resse em saber se as previsõesastrais podem ou não dizer algu-ma verdade, a babá fala que nãoacredita que a vida possa ser ori-entada através dos astros. “Nãoacredito que existam pessoas como dom de orientar a vida de ou-tras”.

O email da astróloga MaianaLena para contato é:[email protected].

Cafeomancia

Prática divinatória árabeusada pelas odaliscas dos

sultões antigos. Através daborra do café, previa qualodalisca seria escolhidapara aquela noite. Uma

prática ainda respeitada naTurquia e norte da África,

mantendo velhas tradições.

Fonte: Dicionário

Esotérico

Teimancia

A leitura pelas folhas dechá, originou-se na ChinaAntiga. Seus imperadoresutilizavam-na para prever ofuturo. A técnica identificafiguras formadas por folhasde chá nas paredes internas

de uma xícara.

Fonte: Dicionário

Esotérico

Page 7: extra esoterismo

Jornal-laboratório do Curso de Comunicação Social Unisul - Tubarão Maio 2008 7

Anjos: a proteçãoque vem dos céus

Texto: Saimon Coelho - Edição: Taís Pacheco

Mudras

Parte de uma terapiaalternativa, coligada à

meditação e processos comoyoga. Sua função encontra-

se nos estudos e métodos deuma arte oriental,

denominada “arte curativa”freqüente na Índia, China e

Japão.

Fonte: Dicionário Esotérico

Texto: Fabíola Goulart

Edição: Ednilson Perdoná

A palavra “anjo” é derivadada palavra grega “angelos”, quesignifica “mensageiro”. Elestambém podem ser chamados de“filhos de Deus”. Os anjos sãoseres sobrenaturais criados porDeus. São os herdeiros dasalvação. Segundo o site Espaçomístico, os anjos estão entre aspessoas para ajudar, guiar e darinspiração.

Para o estudo do contagiantemundo dos anjos, nasceu aAnjologia, ciência voltada aosestes grandes agentes dacirculação energética nocosmos. Os espíritos danatureza, ou elementares(gnomos, duendes, fadas, elfos,ondinas, salamandras e tantosoutros), também pertencem aoreino angélico. Esses espíritostêm a função retransmitir aenergia divina fluente do centrodo universo para seusrespectivos elementos.

O livro “Anjos Cabalísticos”,de Mônica Buonfiglio, diz quecada pessoa nasce com um anjoda guarda. “Eles nos guiam, nosensinam, respondem nossasorações e nos conduzem namorte, e sempre estão a serviçode Deus e não deles mesmos”,narra um trecho do livro.

Existem várias espécies deanjos e cada uma delas tem oseu nome próprio, cada um comsua luz para guiar a espéciehumana. De acordo com aescritora Mônica, a história sobreos anjos é curta. Os gregos, queeram amantes da precisão, oschamavam de Daimones quesignifica gênio, anjo, sersobrenatural. Os egípcios osexplicaram amplamente e comdetalhes, mas tudo foi perdido,queimado na época da ascensãodo cristianismo primitivo doocidente. Hoje, o pouco que restaderiva dos estudos cabalísticosdesenvolvidos pelos judeus, queforam os primeiros a acreditarnesta energia. O mundocabalístico é dividido em quatrohierarquias energéticas que sãoa emanação, a criação, aformação e a ação.

Emanação é o centro detodas as energias. Criação é otempo e o espaço. Formação éo mundo das espécies, das coisas

concretas que têm formadefinida. Ação é a força pela qualcada individualidade criada, agee manifesta vida. Existem váriosanjos que são os serafins, quepersonificam a caridade divina.Os Querubins refletem asabedoria de Deus. Os Tronosproclamam a grandeza divina. Osdas Dominações têm o governogeral do universo. Potências queprotegem as leis do mundo físicoe moral. Existem ainda os anjosdas Virtudes, que promovemprodígios, os principados,responsáveis pelos reinos,estados e países. Os arcanjos,que são responsáveis pelatransmissão de mensagensimportantes, e os anjos, com oseu príncipe Gabriel, que cuidamda segurança dos indivíduos.

Quando se faz um pedido aosanjos não se deve pressionar oucobrar resultados. Deve-se usaro tempo presente e ter muitocuidado com a palavra não. Nolivro Anjos Cabalísticos, a autoraafirma que a negação confundee atrapalha quem pede “porqueentra no inconsciente, que époderosíssimo e é nele que osanjos conversam com vocêdurante o sono. Eles são éteres,portanto, não têm memória enunca julgam.

O Catecismo da IgrejaCatólica (CIC) diz que “ainda

Feng Shui (vento-água) é aantiga arte oriental de harmonizarambientes. Surgiu nas planíciesagrícolas da China há mais de4.000 anos. Ela se desenvolve atéos dias de hoje como umadisciplina que conecta o homemintimamente com a natureza e ocosmo. A prática tem umaprofunda ligação com oesoterismo.

Decoradores e arquitetos outilizam como elemento de trabalhona construção da planta de umimóvel. Também é utilizado porcomerciantes especializados emartigos esotéricos como adesivoscristais e penduricalhos de tetoconhecidos como mensageiros dovento. Em todo o mundo existemmuitas escolas de Feng Shui, masapenas três se destacam: céuanterior, céu-posterior e chapéu-negro. A última é a mais praticadano ocidente e se trata de ummodelo em graus com base nospontos cardeais. Dependendo dasmedidas e coordenadas, podetrazer prosperidade ou atraso navida. O chapéu-negro nasceudentro do budismo, a crença emBuda. Seu criador foi o mestre dobudismo tântrico tibetano ThomasLin Yun.s. Para ele, a prática temque considerar não só as cores, asformas e os pontos cardeais, mastambém a relação psicológica entreo homem e o ambiente.

O instrumento mais utilizado nochapéu-negro é o baguá (bússola),símbolo do Feng Shui. Umoctágono formado por oito guás(setores da vida) e em seu centrohá o yin-yang, símbolo querepresenta bem e mal, as energias

que equilibram o planeta. Cada umrepresenta um elemento danatureza: sucesso, prosperidade,relacionamento, criatividade,amigos, trabalho, espiritualidade efamília.

Em Criciúma, cidade do sul deSanta Catarina, são raros ospraticantes da arte milenar. Nacidade, ela surgiu há mais de cincoanos. São poucos os que dominama técnica. Um deles é JoacyDonato Lima (popular Chico),proprietário de uma loja de artigosesotéricos que fica na galeria doTerminal Central de Ônibus deCriciúma. No estabelecimento,são várias as opções de compra:desde adesivos até prismas. Ospreços variam de R$ 0,20 até R$70,00. A forma como seu Chicoiniciou sua trajetória na dedicaçãoao Feng Shui serve de inspiraçãopara muitas pessoas. “Tudocomeçou com uma oportunidadede negócio, em junho de 2003, quehoje é a minha loja. Com o tempo,recebi convites para conhecer atécnica”, diz o comerciante. Paraser um praticante basta ter vontadede aprender a técnica. Osresultados são satisfatórios tantopara quem aprende, quanto paraquem recebe as curas e a ativaçãodos guás. Seu Chico tem orgulhoem afirmar ser um dos poucos dacidade que domina a arte oriental.“A sensação de trabalhar com oFeng Shui é gratificante, porquevocê sabe que esse conhecimentotraz um grande benefício para aspessoas”, conta. “Os resultadosdesse trabalho são claros, rápidose trazem harmonia para osambientes”, revela.

Feng Shui: a harmoniaentre homem e natureza

Texto: Filipi Ghedin - Edição: Filipe Casagrande

aqui na terra, a vida cristãparticipa na fé da sociedade bem-aventurada dos anjos e doshomens, unidos em Deus” (§336). O próprio Papa Pio XII, naEncíclica “Humani Generis”,deixa claro que os anjos são serespessoais. A mesma afirmaçãofez o Papa Paulo VI na sua“Profissão de Fé”.

A Igreja conhece o nome detrês Arcanjos, celebrandos no dia29 de setembro a festa deles:São Miguel, São Gabriel e SãoRafael. Para os cristãos, a Bíblianão só apresenta os anjos comonossos guardiões, mas tambémcomo nossos intercessores.Assim diz o anjo Rafael: “Ofereciorações ao Senhor por ti”(Tobias 12, 12).

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