fÁcil ser cristÃo? -...
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É FÁCIL SER CRISTÃO? ú cristão. reconhece a tua
dig11 .'icla·de! assim clamai;a aos •cristãos do ;•eu tempo Santo Agostinho. um dos mais V<'· los escritores do sérnlo quarto e homem <los •mais sâ/;ios e111 todos os tempos.
E q11a11ta razão lhe assistia paro exortar cirn111 e11te cada cristão a reconhecer a própria dig11ida·de q11e rece./Je11 110 Baplismof Ser crisliío e l'slar bap-1 i;;mlo.
.\J.as cristão qt1e o seja a1>e-11as •de Baptismo, não tem 111ais q11e o 110111e e o carácter indrlérel q11e o 11w1•co 11 como filho de .Ve t1s. •Mas isso não basta.
Para 11111itos é fácil ser cris/ão. pois essa condiçcio religiosa não lh es traz responsabilidades. Bap/i;:;ara111-11os qt1m1do peq11e-11os e assim se ficara m pela ·ci·da fora bebendo leite como 111e11i11os. Adultos é q11e eles não são. Pois o a•dulto tem res-11011saúili'rlades e cumpre-as.
.-\dulto cristão é sentir a toda a l1ora a respo11sabilidade de perle11 c<'J' à Igreja •de Deus. 011-dc o primeiro 111011da111e11/ o f-
m1wr a De11s sobre Iodas as coisas e o seg1111do é amar o próximo co1110 De11s nos amo u. .\las eles não f a;;em isso, os católicos de nome. São descrentes ou civem na ·de;crcnça prâli'ca como se pagãos fossem. Ser -crislão é cwnprir todos os 111 a11 da menlos, tant o quanto a humana fraq t1eza permite: é ser fiel 1discíp11lo de Cristo pela Fé e pelas duras. pela ldoulrina e pela acção.
O q11e me a111a. oúserrn os 111eus 111a11 da 111e11/us diz o Senh or De11s. E nem poderia compreend'f! r-se que algwh11 se dissesse •discípulo .de Cristo ;e 11iío f i;;esse o que Cr isto ordena.
U111 'dia aproxi111ou-se de Jesus C risto u111 do11/or •da lei para o lent ar e perg1111tou-lhe: . \1 est re. que dei: o f a;:;er para oloonçar a vida etem a? A resposta de Jesus foi esta: «Obseru1 os ma1tdm11 enlos» . Ser crisião ce1•da·deiro e si11 cero é observar os 'l/l a11da111e11/os. é cumprir a lei de Cristo.
( ( .'ont . na 1." p<Í{!ino )
·ANO XIV OUTUBRO DE 1972
RF.UA C'(.'AO: Secn•LnrJad o ParO(l lli:tl - LOHlGA Sl'rra
N." 173 1 da Est r<'la
1>ir t'c tor, Eâiio r " 1-' ropne ltinu ! P e. ANTóNIO DO NASCJMENTO BARR ":tROS
Compos1çâo e 11n pressdo : Graiica ae Gouveia, Lc.r:
,Antigamente, circulavam em Paris, pelas avenidas mais cenlrais e à hora de maior movimento, homens idosos que traziam presos por urnas correias uns cartazes que sobressaíam •aci ma das cabeças, chamando assim a atenção de todos os transeuntes. Não sabemos se ho je ainda sucede o mesmo.
Andam opo r aí muitas rapa rigas com cc1lções e min i-sa ias de tão reduzidas dimensões e com uma desenvo ltura tão ostensivamente provoca nte que podem ser consideradas com razão como cartazes ambulantes do in ferno . Quando chegar a .hora das contas, o diabo não deixará de •lhes pagar os bons serviços que lhe prestam, pois trabalham por contei dele, e é natural q ue faça m uma boa semente ira de pecado e de co rrupçã o mora l.
Suscitam justos reparos, cc1usa m escândalo, enqucmto induzem e convidam para o mal as pessoas que as vêem. Esta é a reacção de todas as p essoas sensatas e norma is. !Não ·se julgue que são só as •pessoas devotas, que o mundo costuma designar pelo nome de beatas, que assim pensam. Não são só os velhos, os botas de elásti co, aqueles que recordrnn o tempo em que as raparigas só mostra vam a perna e os tornozelos. Qualquer pessoa que não tenha perdi do o senso moral fica mal im pressionado qua ndo se c ruza com essas ~apa ngas que jó perderc1m as noções mais elementares do pudor e da decência.
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Supomos não estar em erro nem cair em rigorismo excessivo, qucmdo afirmamos que uma rapc1riga sensata e de bons sentimentos se desvaloriza e degrada na medida em q ue se despe e se exibe em nudez que só não é completo porque a moda ainda o não convidou a chegar a esse extremo .
Uma rapariga séria deve ter todo o empenho em mostrcir a sua diçmidade no seu porte, nas suas pa lavras, nas suas otitudes e a té na maneira como se apresento em público.
Se não queremos cometer c1 injustiça de considerar desonestos todas essas pobres escravas da modo, não podemos deixa r de lo-
mentor a sua leviandade, cegueiro ou inconsciêncic1, tal vez 1mois ainda a s tra nsigências .daqueles q ue lhes deviam pôr cobro, já que uma grande parte deis mul heres perante a moda não raciocinc1m, ju lgam que tudo lhes fica bem e não querem de forma a lguma parecer desac tua lizadas.
·Aque las que se exibem em p úbli co indecentemente vest idas 1pa-
fr.or1/ . /UI 2." pcÍgina)
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O TERÇO Oef ende os soldados Ê um facto confirmado que
todo o soldado no Ultramar qur reza o terço tem uma p ro tecção especia l i<le Nw•sa Senhora. Até ao p resente sal e-se que ainda não morreu no Ultramar um soldado que rezasse o terço d iàri amente.
São muitos os testemunhos abonatórios ~les ta afo mação. DiYcrsas companhias que reza,·nm o terço diá rio não ti,·eram uma u111ca ba ixa. Na re,·ista «C ruzada» têm sido publ icados muitos e Yar iados testemunhos de soldados e dficia is que nos demonstram a p ro lccçâo c~pcc ialís sima de l'vfaria para com os seus filhos dernlos do rosár io.
R azão tem pois tm1 fe rvoroso Pároco d uma populosa freguesia d a Arquidiocese de Braga para dize r aos rapazes que partem para o Ul tramar : «Tu só morres lá, se quiseres. Se reza res o terço. não morres». Os w ldados têm ac reditado e é certo que ainda não morreu nenhum .
E.\·identemcntc não quer isto dizer que Deu' não tenh a permitido ou possa permitir que fa -
(f: ,,111. 1111 2.º fH͵ i11u J
Saudação Aos Emigrantes Loriguenses
pelo Padre Dr. A·ntónio Ambrósio de Pi.na, S. ].
1.JORIGUBNSES! É coin profunda e avassala
dora emoção que eu, estando na vila de Loriga, terta dos nossos antepassados, vos saúClo e desejo ipro:>J:>eridades, na vossa vida prafissional e familiar!
Que [)eus vos abençoe nos vossos empreen'dtmentos, e Nossa Senhora da Guia, cuja capelinha vós constmístes e adornastes com preciosíssimos mármores, vos oriente nas tempestades d•a existência e vos conceda a bonança de .mn mar calmo, repleto icle triltn'fos e de êxrtos bem merecidos!
Como Loriguense, filho de Loriguenses emigrantes, vinr à nossa terra e encontrei-a mais bela ·na sua paisagem serrana, mais renovada nas suas fábricas, mais caiada nos seus edifícios, mais asseada nas suas ruas, mais rejuvenescida ·na sua mocidade estudiosa, mais prestigiada nos seus padres e nos seus doutores, mais satiSfeita nos seus operários, mais religiosa na sua classe dirige1ite.
tDeparei com a capelinha de Nossa Sen'hora da Gltia, mais in~onente e rica, com a Residência :Paroquial definitiva e de aspecto novo e citadino, com um Pároco dinâmico, cotn Escolas instaladas em edffícios novos, cOlln as estradas alcaitroadas e floridas, com úm ·Centro Paroquial •req>leto de crianças saudáveis, coou um Salão Paroquial de cinema e de conferências, com um cemitério em'branquecido de mármores, com as oaipelas restauradas menos a de Santo 1António que será transferida dentro de meses para um Bairro Novo.
Uma nova igreja se1·á construí:cla em .te11reno não longe da actual, mais a1npla, mais moder-
na e mais imponente na sua arquitectura, a condizer com os tempos e eom a impOTtância industrial da Vila de Loriga. Peço a vossa colaboração e ajuda, pois é preciso começar já a prever o futuro, elmbora as obras só mais adiante se iniciem.
Já não há lutas nem rivalidades, 'llljlS sim união entre todos os Loriguenses aqui residentes. Fez-se a ·paz entre as fanúltas e abriram-se novos 'horizontes de trabalho, honradez e de respeito.
Há quinze anos que não vinha a Loriga ·cuja .lembrança eu não perdi na minha carreira de sacerdote e de escr-itor, de jesuíta e de iprofessor, 'ele sociólogo e de historiador, 'Com vasta dbra literária em livros, revistas e jornais mesmo estrangeiros. Foi com júbilo que vim fazer conferências à nossa histórica vila de Loriga e contaotar com adultos e cort1 a juventude operária e estudantil.
Emigrantes Loriguenses do BTasil, .de França e de Alemanha! !Não esqueçais a religião católica 111a qual nasceram os nossos antepassados e nela exalaram o último suspiro, nem a terra natal que vos ama e não vos esqueceu.
Não olvideis a ter.ra de Nossa Senhora da Guia, nem o nosso Portugal renovado e .heróico!
1Vin'de, quando quiserdes. Aqui tereis um lar Ide bondade e de compreensão, e justo trabalho na .ind\tstria!
Que Oeus vos conserve a vida! Recebei a saudação deste vos5o conterrâneo que reside na cidade de •Braga e visitou Loriga de 20 a 27 de Setembro de 1972, dela trazendo as melhores recordações. L'\vante por uma Loriga mais valorizada, mais industrial, mais ilustre, mais religiosa e mais deslumbrante, nesta Se.rra da &trela turística e maravilhos11!
CENTRO PAROQUIAL Depois 'de um longo silêncio,
pois desde o mês de .Março que nada dissemos, v imos dar notícias do nosso C entro de Assistência.
As obras já estão couduídas. As irmãs ocupam o último andar do edrfício e os outros três andares estão em •pleno serviço pawquial : bebés, jardim tia infân·cia, salão do 'Curso 'ele donas de casa, reuniões de ca tequese, acção 'Ca tólica e cursos de cristandade, ca ntina. ·As obras que todos vêem, admiram e já a parÓ'quia está ·recebendo o seu beneifkio a trnvés 'Cio 'bem que ali se faz, necessitam de ser pagas.
Lançamos daqui um apelo a todas as pessoas de boa vontatle para nos atiudarem a amortizar a 'clí.vi'cla. Desde o ~omeço das obras recebemos aipenas para as mesmas 'Cvnforme já foi publicado no mês tle Março: 6.402$.
Desde e.n tão recebemos mais os seguintes donati,,os: P.e JFerpa ndo [lrito ........ . P.e H e1tu lano ele Brito
'F t' rnmules ................ . D. M aria de !Lurdes Santos
Brito .·\11ónii111:1 •.• ••••. . •. •••• •. •••. Carlos C<\ ,lves ~le Moum ... José Brilo Braga ( Luxe<m-
•burgo) ... . ........ ...... .. . . .
500$00
1.000$00
100$00 200$00 100$00
150$00
\l ario Lemos Conde (Lu-xemburgo) ................ .
José Auguslo Lopes Prata D. · ~!aoria Helena dos Sanlos
150$00
100$00 100$00
Soma ......... ·2.400$00
Transporte a<Jlerior .. ... .. .. 6.402$00
Soma tota•I ........ . 8.802$00
'PRQFJSISÃ.0 IDE IF.t
:Na pa.nle da manhã da fosta do 6. e. ele Jesus, decor.reu icom o maior brilho e oa·fluêucia de ;pessoas a «tProHssâo de IFé». IDepois da prepara·çâo prolougada durante o <1 110 care'quélico e a prepa-ração próxima intensiva e o retiro nas vé5i1.>eras, as nossas crianças da pro'fissão de fé, mos!Jrara'ln quanto :soubera1n vjver o seu compromisso. IAcO'lna,>anhadas de seus pais, tJO:d rinhos, Jf.amiliares, ica'ta].uistas e muhidão, o cortejo ·desloleoll-se de iN .• s.• '<lo ICaumo pam a Igreja ao som de cânticos e ma!1Cha toca.da pe'ln nossa füarmónica.
ffoclo o corpo da Igreja lfoi ocupado ipelas orianças, tpais e faimillares, que aia !1ora da IComunhão quiseram dar às c-riauças o testemunho da sua fé.
if'arabéns a todos os que trnbailhara:m e colaiboraro111 <·om o nosso pároco, que não se 1poupou a llrahalhos para que toda " 1e01nunidade v>vesse esta [eslivida:de.
~lESTo.\ •DO S.-\iG RA'D.0 :.> OOfü\ÇÃO !DE JIESUIS
Como era ele esperar, as ifestas cio Sagrtido Coração <le ·Jes11<>, decorreu com. o maior e u.J.u ~·iasmo. Feslti cio
A'/lOslolado da Oração, ~1ode111os di;:;e.r que foi <le toda n 1parúquia.
Veio orientar a •pregação 11111 fi/110 de Loriga, o sr. 1P.e ·/Jr. l·\11t ú11iu :.-\m
brósio (/e Pina. .A Mi.mi ío; celebrada. rµe/o uosso Re-0.º Ptiroco e acu/il ado iJOr dois sacerdot.es também /ilho de Loriga: os Reuere11dus Srs. P.e iHercula110 e P.e Cabral .. O Sa.11-tissimo Sacramento foi ler.:ado 1U1 pracissão pelo sr. P.e Dr. Ambrósio.
A nossa filar111 ó11ica abrillwnfou a fesfa.
Fl:Z.Eil~.-\·Yl l-\ IPROFlSSÃ.'Ü UE F.t
doaquim elos Santos !Ferreira, José Ga1da Moura, !Autónio Gonçalves \foura, 'António l/\}ves de Brito, José \ ·Ji\rio ífrindade dos Sa·atos, Autónio José IR&mos IBri:to, !Jorge lfüata IApa.ricio, !José h\loanuel IP!ua IFemaudes, .-\ntónio ·Alv.es IFeru:eira, [sac IBrilo Lucas, :Paulo L>\l·ves IM'!lmtta, António José !Brito Moura, !Carlos José !Mendes Simão, •António !Manuel M. Conde, aorge IPililo !Nunes, 1Júlio Brito iP. .·\ scençâo, José 1A,parício Conde, Uosé :\•lber-to Marques IPereha, !Ma.ria Isabel Mendes 1Fe.rna11des, iM&Tia da Conceição 'Dinis !Lucas, Maria :Amora 0'.\fartius !Pina, 1\laria IFi.fomena S. .'l.parício, 'foresa .\laria M endes Pires, Maria <le 1F á tima Gomes IBrito, M"ria da Couceiçiio F. !Bdto, IFe.rnanda tdos Santos Fer.reira, l saibe'l \f aria Melo Simão, Maria da Conceição !P. 'Almeida, l salbel M~ia Pina Santos, ·Maria oda C01Yeeição IF. Lnges, l'.\foria de IFáltima L>\. F.erreira, \faria do !Rosário S . !Coutinho, Marga rida Maria L'vl. !Brito, Ma.ria Fernanda l\. ·Ajpa.rkio, Maria •Eugénia B. Costa; l:Vln!ria IOristina IA!breu IPrna.
DOEN.T.ES Temos co11/i eci111 e11-lo •prese11teme·11le que se encontram doentes:
•Em Coi11rbra--,_>\11tó11io Nunes Moita ..
E 111 Loriga Úanu'ei de Jesus
Ama.ro; Autónio -.t\:leJ1des .. 4.scensão Sucauem.-Maria do Carmo Brito
de Jesus. ~l todos (lesejamos rápidas 'lllellw
ras.
C fl.EGA•DA.S- Ultmmar: Depois de servirem, como 1nilU.al'es reg.ressaram: u\11tó11io Mendes dos Sa11t.os, . ..\11tó.11io J3ri/.o Ribeiro, A:11t611io Florêncio .Paios.
ll'IMffIDAS -Moçambique: Para jw1to de se11 marido sai11 Ma.ria l sa/Jel ·Amaro Brito Lucas.
.Alema11/ia. !Para 4/\aballwr A11iú11io .·\/Jredo Bri/.o Moura .
Para Brasil: De.pois (le a/.g1<1is meses de Jérias regressaram às s11as actiuidades A11t611io '1"1 ou.ra Simão, José .\loura iFer.reira e sua espoS<1.
UllI'R:Wvf,.J,R: .Para cumprirem a sua •nissão sairam Augusto Jooé :Almeida .PiJw. e Victor Manuel IA1e11-des "Al.ves.
A todos desejamos m.11itas felicidades 110 ·regresso m1 ·11a 'jJarUda.
O ILausu.>ereue é sempre wua ocasião de lodos os foriguenses te'fJeiclirem, no aneio do anaior silêncio, no amor Ide 1Jesus Sacramenl'ado paira com todos os homens. 1Lorig<1 sonhe cumprir. iDuraute as 24 !horas os loriguenses, 1passa.rmn g,Jerante o Senhor pwra agra'<leicerem, •repa.-arem e pedirem. Que todos sejamos generosos em prosseguirmos ueste testemunho que demos recijprocamente.
!Deixou de estar à frenle ela Com~uiclade das ·Irmãs da .União de S. João " 1J.r. IMoa·ría Gabriela.
l\Teio su'bstihú-la a Irmã IMada Teresiuha. !Desejamos-lhe ~oas ivinclas.
-IVai come'Çwr a Sern'!lna !Nacional da IEducação da iFé e ~á está o.rganimdo o 1Pr0l'll""1na.
- Jleahrira1n as nossas escolas, coot o 1mesmo uínnero tele Senhores Professores, •r !quem desejamos muitas consolações nos seus tralbalhos.
- 'Reabriu o nosso «1Ciclo lfüepara'tório» este ano ~Oln ilnais alunos, mas e iJJ<lla muitos alunos conlinurun a estar emlpregados, em vez de frequentarem, oaipesrur de ser dbr.ipa·tório.
'AO SO!L IDIA G'RAQA---J!JnLrou na Comunidade do «Povo de Deus», pelo 'B•1Ptismo que recebeu:
A11a Isabel Fo11seca Fema.11des, filha do sr. IJoa'quim IMooteiro Fernandes e de !Marra J.reneMendes da Fonseca. :Fruoaiin !padrinhos os srs. José ele !Brito !Pina e IM'aria 1Emllfa !Mendes da !Fonseca.
NOVOl5 ilJAIR!ES
.Receberam o sacramento do M·atrimónio:
- '&n \Peaha de França, M ária N1111es <Amaro .Pinto, filho '<los sr. José l'\ma.ro !finto !]unior e IMaoria !Emília, oeom'" menina Idália Mar.ques Si/º" .Pi11t.o, Olha dos srs. Gaebriel Hen.riqlle da Silva e frene Mwrquês dos Santos Sillva, iForam ·testemunhas os S.rs. IF ernando U osé IRi'beiro da Si4va " L-\rmando 1Pereira dos Santos.
-iN'!l !Paróquia de iFátima, José Carlos !Moreira d e Oarvafüo, com a menina iMaria L'\mélia de .Brito \Monteiro, !filha elo sr. Herculano de !Pina Monteiro e de Laurinda 'ele IBri:Lo \.louleiro.
:\.ntónio Barbosa, lcoon a menina Lnurimla IFE.trreiora 'Rosa, filha dos srs. Casimiro [lemardo Hosa e de !Maria José de iJesus ófer.reira. !Foram testemunhas: 1A)fredo IPere>ra dos Santos e M:>ria do !Céu Qlladros de Brito Santos.
.YOAIRIAM IP.AH1A O 'C.t·U
'Faleceu santamente no Senhor em Belé.111-ie.,.,.á, o . sr. IA.11tá11w daCosta Lemos.
Saudação Aos Emigrantes Loriguenses
pelo Padre Dr. 1A0ntónio Ambrósio de ·Pina, S. ].
l.JORIGUBNSES! É com profunda e avassala
dora emoção que eu, estando na vila de Lor)ga, terra dos nossos antepassados, vos saúllo e desejo ipro:yperidades, na vossa vida profissional e familiar!
Que !Deus vos abençoe nos vossos empreen'cHmentos, e .Nossa Senhora da Guia, Ctlja capelinha vós constmístes e adornastes com preciosíssimos mármores, vos oriente nas tempestades da existência e vos conceda a bonança de .mn mar calmo, repleto (le triunfos e de êxrtos bem merecidos!
Como Loriguense, filho de Loriguenses emigrantes, vim à nossa terra e encontrei-a mais bela 'na sua paisagem serrana, mais renovada nas suas fábricas, mais caiada nos seus ooificios, mais asseada nas suas ruas, mais rejuvenesci'da na sua mocida:de estudiosa, mais prestigiada nos seus padres e nos seus doutores, mais satisfeita nos seus operários, mais religiosa na sua classe dirigelite.
1Deparei com a cape-tinha de Nossa Sen'hora da Guia, mais iu-i>onente e rioa, com a Residência Paroquial definitiva e de aspecto novo e citadino, com um Pároco dinâmico, com Escolas insta!ladas em edifícios novos, cohn as estradas alcatroadas e floridas, com um ·Centro Paroquial re1pleto de crianças saudáveis, coou um Salão Paroquial de cinema e de conferências, com um cemitério enlbranquecido de mármores, com as oaipelas restaurailas menos a de Santo 1António que será transferida dentro de meses para um Bairro Novo.
Uma nova igreja será constmí'da em .te11reno não longe da ac'tual, mais a1npla, mais mod.er-
na e mais imponente na sua arquitectura, a condizer com os tempos e com a importância industrial da Vila 'ele Loriga. Peço a vossa colaboração e ajuda, pois é preciso começar já a prever o futuro, elmbora as obras só mais adiante se .iniciem.
Já não há lutas nem rivalidades, 'lllllS sim união entre todos os Loriguenses aqui residentes. Fez-se a ·paz entre as famílias e abri.mm-se novos •horizontes de tralbalho, honratlez e de respeito.
Há .quinze anos "que não vinha a Loriga cuja Jembrança eu não perdi na minha carreira de sacerdote e de escritor, de jesuíta e de tprofessor, 'ele sociólogo e de historiador, 'Com vasta obra lite· rária ent livros, revistas e jornais ·mesmo estrangeiros. Foi com júbilo que vim fazer conferências à nossa históriica vila de Loriga e contactar com adultos e cOiil a juventude operária e estudantil.
Emigrantes Lori:guenses do Brasil, .de França e de Alemanha! INão esqueçais a religião católica na qual nasceram os nossos antepassados e nela exalaram o último suspiro, nem a terra natal que vos ama e não vos esqueceu.
Não olvideis a ter.ra de Nossa Senhora da Guia, nem o nosso Portugal renovado e .heróico!
1Vinde, quando quiserdes. A"qui tereis um lar Ide bondade e de compreensão, e justo trabalho na mdústria!
Que IDeus vos conserve a vida! Recebei a saudação deste vos8o conterrâneo que reside na cidade de 'Braga e visitou Loriga de 20 a 27 de Setembro de 1972, dela trazendo as melhores recordações. 1Avante ipor uma Loriga mais valorizada, mais industrial, mais ilustre, mais religiosa e mais deslumbrante, nesta Serra da Estrela turística e maravilhos11!
CENTRO PAROQUIAL Deipois 'de um longo silêncio,
pois des'de o mês de .:\1arço que nada dissemos, vimos dar notícias do nosso Centro de Assistência.
As obras já estão concluídas. As irmãs ocupam o último andar do edi'fício e os outro> três andares estão em 1pleno serviço parO'quia·I: ílJdbés, jardim \:la infância, salão do •c urso 'ele donas de casa, reuniões <le cateque:.se, acção católica e cursos <le cristandade, can'tina. ·As obras que todos vêem, admiram e já a iparáquia está ·recebendo o seu benelfkio através 'Cio 'bem que ali se faz, necessitam de se r pagas.
Lançamos daqui um apelo a todas as pessoas de boa vontade para uos aijudarem a amortizar a lclí.vkla. Desde o ·começo das obras recebemos aipenas para as mesmas 'conforme já foi publicado no mês tle Março: 6.402$.
Desde então recebe.mos mais os seguintes donativos: P.e [<en1ando \13rito .... .... . P.e Heroulano de Brito
'Fernandes ................ . D. i~.f.a-ria de ILur<les Sautos
Brito .-\116niu1a .................... . Carlos ê•\ ,lves ~le Moum .. . José Srilo Hrnga ( Luxeim-
1burgo} ................... .. . .
500$00
1.000$00
100$00 200$00 100$00
150$00
\lario Lemos Coocle ('Lu-xemburgo} ............... . . 150$00
100$00 100$00
José Augusto Lopes Prata D. ·~ l aoria Helena elos Sanlos
Soma ......... '2.400$00
Transporte a;1Lerior ..... .... 6.402$00
Soma tota•l . . . . . . . . . 8.802$00
•PROFIS6ÃO IDE IF~
N.a pa.1te da rna11lui da fosta do S. e. ele iJesus, cleco•reu com o maior brilho e a.fh1êucia ele ~>essoas a ~Pro!·~são de !Fé». !Depois da prepara·ção prolouga cla durante o '!l'llO !Catequético e a preparaçã'O próxima iutensi.va e o retiro nas véSil,)eras, as nossas oriauças <la pro'lissão ele fé, mosbrarain1 quanto soubera1n viver o seu compromisso. /Acompanhadas de seus t>ais, \>a'.<lrinhos, lf.a1niliares, catequistas e multidão, o cortejo desloicon-se de IN .• S. • do 1Cal1111o p&r.a a Igreja no som de tcânticos e marcha tocada pe'la nossa füarmónica.
ífodo o c orpo da Igreja foi octt>ado 1pelas oria1nças, pais e familiares, que na hora <la Comunhão quis<:jram dar iàs cria•nças o testemunho da sua fé.
•Parabéns a todos os que trabalharam e colaboraraom <'Olll o uosso l>ároco, que não se poupou a 1traij)a]hos para que toda a tcomunidade v;vesse esta festivicla:cle.
~lE9"fo\ •DO S.·\iGfü<\'D.0 :.> OOfü\ÇÃIÜ 'DE JtESUlS
Como era ele esperar~ .fls f estas du S11gNklo Coração 'Cle '] esu,y, decorreu com o maior e11J.usiasmo. Festa do tl•postola<lo <la Oração, vodemos tlize.r que (oi >le toda a 1p11rúq11ia. Veio orie111ar a 1µregaçõo um filho de L.origa, o sr. 1P.e ·Dr. L·\11lú11iu !t\nt
br6sio <le Pi11a. A Missa fo' celebrada. 1µelo uosso Re·v." Ptíroco e acu/ilat lo iJOr dois sacerdotes também filho de Loriga: os Revere11dus Srs. P.e iHercula110 e P.e Cabral. O SaJ1-tíssimo Sacra111e11lo foi /ewtlo 110 procissão pelo sr. P.e D.r. Ambr6sio.
A 11ossa fi/ar111ó11ica abrillia11to11 a festa.
.f!ZIEll~..\·\l 1..\ IPROFISSÃ'Ü •D1E F~
~oaquim dos Sautos !Ferreira, José Gai'Cia l\1onra, L.\'lltónio Gonçalves ~foura, 'Autóuio tA:lves de Srlto, José \ ·Jáorio ífrindade dos Sa·11tos, António José !Ramos tBr!to, 1orge !?.rata !Aparício, !José h\lanuel !Pina !Femandes, . .\.ntóoio ·Alv,es IFeNeira, [sac iBrito Lucas, :Paulo L.Y·ves IManrtta, Antóoio José !Brito IY[our.a, !Carlos José u\ll encles Simão, •António Manuel M . Conde, Uorge IPhvLo tNuues, !Júlio Brito iP. . .\.sceução, José 1A.parfoio 1Coude, Uosé :\'1ber-to !Marques IP<:jreira, IMaúa Isabcl Mendes iF eruandes, tM&ria da Conceiçã"O 'Dinis !Lucas, Maria Amora ·~fartius IPina, !Maria !Filomena S. :\parício, 'feresa Maria Mendes •Pires, !~'la ria de 1F átima G'O'mes 1Brit-0, M&ria da !Conceição F. tlMto, !Fernanda Idos Santos .Ferreim, Jsa1beJ \faria Melo Simão, l~faria da Conceição IP. 'Alm eida, lsalbel Ma.ria Pina Santos, Maria <la Co11ceição IF. Lages, Maria de IFMima L.\. F.er.reira, Ylaria elo !Rosário S . Coutinho, Margarida Maria l\1. IBrlto, :Ma.ria :Fernanda L.\.. ·AJparkio, {;\faria •Eugénia B. Costa; Ma~-ia IOristin:a IAlbreu !Pina.
DOENT,ES Temos co11hecime11-to wese11teme.11te que se e11co11tr11111 doent es:
•Em iCoi11rbra-..4.11tó11io N1111es Moita ..
Em Loriga Úanu'ei d e Jesus
Ama.ro; A11tó11io Me.11des .4.sce11sâo Saca vem.- Maria do Caiv110 Brito
de Jesus. ~\ todos desejamos rápidas mel/w
ras.
C fJEGA!DAS- U/tmmar: De!JJois tle servireni como ·mUUare..s reg.ressnram: iA 11t611io Mendes dos Sa11J.os, . .\.11tó11io tBri/.o Ribeiro, A11l611io l!lurêncio .Paios.
™ ·RTIDAS -Moça111hiq11e: l' ar11 j.111110 .de se" marido sai" Ma.ria Isabel ·Amaro Brito Lucas.
.Ale1111111/ia. !Para ~rabal/iar A11Jú11io :\/Jredo Bril.o Moura.
Para Brasil: Depois <le a/.g111U1 meses de férias regressaran~ às suas acti· i;iclacles A11tónio 'Moura Simão, José .\1oura 1Fer.reira e sua esposa.
UúTR.tWvfL4R: l'ara cumprirem a sua 011issão saíram Augusto José ~4l-111eida l'i.11a e Victor Manuel 1Me11-des .Alves.
A todos desejamos m.11itas felic idades 1io .regresso ou ·na ~Ja,tida.
'UAiUSIREllilENIE
O ILau~e.rene é sempre uma ocasião de ~odos os foriguenses te'fJectirem, 1no aneio do nuaior silêncio, no amor Ide 1J esus SalCl'amenmdo pa.ra com todos os homens. Loriga soube cmnprir. iDuraute as 24 horas os loriguenses, passaram p erante o Senhor para agratleicerem, 1repa!rarem e p.edi· rern. Que todos sejamos generosos em pro~eguirmos nestoe ~estemunho que demos reci!Procamente.
!Deixou de estar à freute da Comunidade das ·1runãs da .União <le s. João " fr. IM>a-ria Ga'briela.
IV eio stlb9titiú-la a Irmã !Maria T eresiuha. \Desejamos-lhe lboas ;vindas.
-!Vai começair a Semana INlllCional da ~<lucação dn iFé e ~á está organizado o pr~1111ana.
- Seaib1•iramn as nossas e9Colas, con1 o mesmo •oúme.ro Ide Senhores Professores, a- lquent desejmnos 1nuü:as consolações nos seus tra1baU1os.
- 'Re abriu o nosso «.Ciclo l?.repara'tório» este ano ic001 mais a'1nnos, mas <ainda muitos alunos continuam a estar emlpregados, em vez de frequentarem, oalpesrur de ser dbr.i(>at6-rio.
'AO SOL IOIA G'RAQA--;Einlron na Comunidade do «Povo de Deus», pelo 'Baptismo que recebeu:
Ana Isabel Fonseca FeniaJ1des, filha do sr. \Joa•quim !Monteiro Fernandes e d e 1Maria '1.reneMendes da Fonseca. :F'olraltn ipaclrinhos os &rs. José ele iBrito !Pina e IM'aria 1Emllia !Meneies da !Fonseca.
NOVOlS [JMl!Fl)
.Receberam o se:cr»meitto do w1atrim6nio:
- 'Em IPedha de França, Mário Nunes ,Amaro Pinto, füho dos 5r. José L.\.maro IP;uto IJunior e IMaoria !Emília, com a menina l4áliaiMarq11es Silva. ·Pinto, Olha elos srs. Gahriel Henrique da Silva e frene iMa•rquês dos Santos Silva. iForam testemunhas os ~rs. IFemanclo Uosé lfu"'beiro da S~a " l.\.cmanclo 1Pereira cios Santos.
-Na iPffróquia d e íFátima, José Carlos !Moreira <le iOa·rvalho, com a menina Maria L.\mélia de Brito \Monteiro, lfilha cio sr. He11Cnla110 ele !Pina Monteko e de !La1Frincla 'ele IBrilo \lonteiro.
:\.11.tónio Barbosa, leom a a.neniua Lauriu'da !Ferreira 'Rosa, füha dos srs. C11simiro !Bernardo •Rosa e de !Maria José ele iJesus Fer.reira. !Foram testemunhas: 1Alfredo !Pereira dos Santos e Maria do ICéu Quadros <le Brito Sa1~tos.
.YOAIRIAM IPABIA O 'C~·U
•Fa leceu santame nte 010 Senhor em Belém-il?al'á, o .. &r. IA.11tá11io da Costa Lemos.
1 N::?.:ERu t l' i n a n ~ o
li A Igreja não tem poder para alterar o que o Seu l~un
dador instituiu. Logo, a Igreja não pode alterar a essência dos Sacramentos e do Sacrifício. Mas, dirá alguém, depoi·s
• do Concílio Vaticano II não mudou tudo? Snn, quanto à roupagem externa, palavras, gestos, ritos, cerimónias ...
l Não, quanto a essência dos Sacramentos e da ·M·issa. Esta
· ::~~:::.::i~::::;I:::o Cristo a quis.
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Vejamos agora os elementos essenciais do Baptismo: a ablução com água e as palavras da forma. •Estes elementos :formn instituídos por Cristo, usados pelos .Apóstolos, transmitidos por eles à Igreja que os ronserva relig.iosamente sem alteração. !Para desenvolver o seu significado simbólico a rigreja cerca os elementos instituídos por Cristo de ritos sugestivos que constituem o Ritual do Baptismo. Foi o que agora sucedeu com a reforma do rhual dos Sacramentos ...
~ CERFMóNFAS FJM1PIOLGAINrrFS
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O •rito actual do baptismo é empolgante e as orações lindíssimas. Na verdade, são cheios de beleza: o interrogatório inicial sobre o nome a dar à cáança, o que os pais e padrinhos pedem e querem para o seu filho e afilhado, o sinal da cruz feito pelos mesmos e pelo sacerdote na fronte da crianças, a·s leituras da palavra de Ueus sobre a regeneração e filiação divina, a unção com o óleo dos :ah"· cúmenos e do crisma, a tríiplice renúncia e profissão de fé, a. re.cordação da vigília pascal pelas ladainhas e proóssõe~, finalmente as cerimónias, junto do altar, com a oração d'.' Pai !Nosso e as 'bênçãos dos pais e padrinhos.
NÃO •PODE IGNORAR-SE
Sendo o baiptismo albsolutamente n ecessário para a salvação e tão rico de signilfiocado e d e tão graves consequências, os p ais e padrinhos, conscientes, não podem ignorar a doutrina referente a o b aiptismo, nem tão pouco 1 alijar as suas tremendas responsabilidades ao pedirem o )
( haptismo p ara os seus filhos e afilhados.
~. ~ EXIGE-SE A rFÉ E A R.IFJNúNCiiA \
\ .Aos primeiros convertidos pelos Apóstolos, vindos do \
\
judaísmo e do paganismo, era-lhes exigido apenas que l I~
confessassem a Jesus Cr·isto e renundassem ao pecado.
1
Eram admitidos imediatamente ao baptismo. A sua preparação era-lhes suprida pelos carismas do Espírito Santo. Pouco tempo depois, reconheceu-se a necessidade de não
\ admitir adultos sem a necessária preparação: aprender as ~ ) verdades da iFé e dar provas duma verdadeira conversão. • { Foi esta a origem do Catecumenado. \ J O catecumenado era um período, mais ou menos longo, ~ /
1
durante o qual o canciidato em instruído nas verdades da 't ~ fé, nos prei:eitos da moral, no exercído da virtude e subme- r
tidos a um certo número de provas.
! AtS CRIAINÇAS !NÃO iPODFJM 11
' t As crianças admitidas ao baptismo, antes do uso da 11
! razão, recebem-no na fé dos pais e padrinhos, ou seja, da { Santa Jgreja. /
Ora, se as crianças, ao chegarem ao uso da razão, não ,,t1
forem educadas na fé, serão cristãs pelo baptismo e pagãs ~ na vida. !Esta situação não pode admitir-se na Igrdja. Da-
\
qui o gravíssimo compromisso que se exige d~s pais de# edu-carem os seus filhos na fé. Logo, se os pais, que sao os ~ primeiros educadores, não estão dispostos a cumprir esta \
\ grave obrigação, é melhor não mandarem baptizar os filhos. 11
~~....,~~-._...,~~.e_.....~WM~6-'f!!!"~~~te~~ras
Uma carta que faz pensar .,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,
Mais uma que, em f.rança, se deixou levar pelo ·noivo. ·Agora vai ser .mãe solteira.
Um rpóroco desta reg1aa recebeu a carta que a seguir publicamos. 'Elo constitui um ~estemunho e'laquente sobre os perigos que correm os jovrens e os j01Vens, que, sem preparação nem omparo, se lançam oa oventurn da emigração. Uma ca~a que deve fazer pensar ... os rpais e a gente nova.
.Rev.º Senhor: H6 tempos o filho de F., dessa
freguesia, escff'teu de rFrança, solicitando-lhe uns documenlos necess6rios pora o seu casamento. A noiva era a minha F., que também se encontra em frança.
!Aguardava a todo o momento uma cana deles informando que .j6 tinham casado e que tudo linha corrido bem, como é desejo de um pai.
!Porém, para minha m6goa, a carta que recebi da minha filha é bem diferente da que eu esperava.
·Diz ela ·na dita carta, que o F., poucos 1dias antes do casamento lhe disse que se tinha de ausentar por 11ns dias para ir trabalhar pora outro lado, mas que depois a informava onde estava.
Confiante e p~rque o ama, ela aguardou uns dias, até que ele lhe escreveu sim, mas informando-a que j6 se eBContrava em 1'orlugal e que não esperasse mais por ele.
O estado da minha filha é bastante penoso, pois, sei-o agol'a, est6 gr6vida.
tNa minha dor de pai, j6 ludo me passou pela cabeça, desde o procurar esse r.apaz e acabar com
ele, ou fechar por completo as porias da .minha casa à .filha que manchou o nome da família.
IPensando melhor, suponho que não devo fazer nenh11ma destas coisas, sendo obrigado a •pe.rdoar-lhe.
•Resta-me a esperança de que esse rapaz, pensando naquilo que fez, lenha consciência e c11mpra o dever que tem a cumprir casando com a minha filha .
Não tenho a lionra .de conhecer pessoalmente V. ·Rev.ª, porém, ao mesmo tempo que lhe peço desculpa por Hlar a maç6-lo, peço-lhe também em nome de ·Deus, que se alguma coisa esliver no alcance de ri/. ·Rev.ª para que a 'nda se possa salvar esse ado, o faça, para que a criança que Deus mandar6 para o m1tndo ·P~ssa saber quem é o pai.
Segundo diz a minha filha, ainda lhe cusla a acreditar que ele a tenha abandonado depois de dar provas de gostar tanto dela, supondo que o dem6.nio se apossou dele, fazendo-o desviar do caminho certo.
'Eu não conheço o rapaz mas, segundo informações, é filho de boa famflia o que me leva a ter ainda fé que t~do se pode ainda remediar com a ajuda de !Deus, da famllia e do sr. IPrior, a quem peço humildemente que dispense a este caso todo o interesse que puder.
IPedindo mais uma vez desculpa pela maçada que lhe dou, solicito ao •r. Prior que me informe, quaRdo souber alguma coisa que possa tranquilizar a alma d1tm pai ferido como eu estou agora.
·Aic:eite os meus siBCeros agradecimentos.
>Respeitosamente, (Ãs~inalura )
Para ler e meditar ·Maria, mestra de Oração. Repara como pede a seu Filho,
em .Can6. 1: como insiste, sem desanimar, com perseverança. E como consegue.
•Aprende. Soledade de Maria. 561 -01ora, sem amparo. Tu e eu
devemos acompanhor a senhora, e c·horar também, porque os cravos que pregarom Jesus ao madeiro forcrm as nossas mrsérias.
A ·Vil'gem Santa Mar ra, Mãe do tOivino ·Amor, hó-de aqu ielor o teu coração, quando ele te tfizer seritir que é 'ele <:orne, se a Ela recorreres aheio de confiança.
O amo; à S8'1hora é prova de esplrito tbem formado a informar as obras e as pessoas.
1Desconfia da obra que não 'moslre este sinal. A 1Vir9em dolorosa. Quando a contemplares, olha para o
seu coração. ~ uma, •Mãe com 2 filhos frente a frente: !Ele ... e tu.
[facrivó)