factores individuais associados ao...
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PSICOLOGIA DA ACTIVIDADE FÍSICA E DO DESPORTO
Desporto
2014/2015
FACTORES INDIVIDUAIS ASSOCIADOS AO PRATICANTE
FACTORES ANSIÓGENOS, DE STRESS E
ACTIVAÇÃO NA AFD� Aspectos introdutórios� Quadro conceptual� Avaliação da ansiedade e estresse� Modelos explicativos da ansiedade e activação no desempenho desportivo
� Estratégias de intervenção (psicólogo e treinador)
Copyright, 2015 © José Farinha, ESEC
ASPECTOS INTRODUTÓRIOSFACTORES ANSIÓGENOS, DE STRESS E ACTIVAÇÃO NA AFD
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� Ansiedade, estresse, activação –influenciam de forma decisiva o rendimento desportivo;
� Conceito unificador: - pressão� Aspectos distintivos:
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ASPECTOS GERAIS
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ANSIEDADE: DEFINIÇÃO E TIPOS
� A ansiedade é uma emoção;
� Segundo Dosil e Caracuel (2003)� Ansiedade é definida como um “conjunto de reacções suscitadas por uma situação (estímulos) na
qual pode ocorrer algo ameaçador,
prejudicial, perigoso ou
simplesmente indesejado”;
� A ansiedade é aprendida.
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� Dois níveis de caracterização da ansiedade:
� Tipo de ansiedade:� Característica (traço):
� predisposição para perceber certos estímulos ou situações como uma ameaça e responder aumentando seu nível de activação e sua ansiedade estado.
� Estado (ansiedade-estado): � estado emocional circunstancial em situações específicas, caracterizado pela apreensão, medo, tensão. Aumenta a activação fisiológica.
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� Locus individual da ansiedade:� Ansiedade cognitiva:
� operacionalizada como um conjunto de preocupações negativas sobre o desempenho, incapacidade de concentração e contínuas perturbações da atenção.
� Ansiedade somática: � definida como a percepção de uma série de sintomas corporais que ocorrem automaticamente (por exemplo, nó no estômago, transpiração, aumento da frequência cardíaca, etc.).
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Possíveis estados de ansiedade do atletaCox (2002)
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� Locus contextual da ansiedade:� Ansiedade interpessoal:-corresponde às reacções emocionais que ocorrem em função do envolvimento com uma pessoa ou parceiro particular;
� Ansiedade intragrupo:- reacções emocionais que ocorrem por se ser membro de um grupo ou equipe.
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QUADRO CONCEPTUALFACTORES ANSIÓGENOS, DE STRESS E ACTIVAÇÃO NA AFD
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ESTRESSE: DEFINIÇÃO E TIPOS
� Stress é uma resposta não específica do organismo com carácter adaptativo a uma situação particular.
� Determinado por três variáveis: � o meio externo (a situação), � a percepção pessoal desta situação e� as várias respostas para ela.
� Ocorre quando há um desequilíbrio entre o que o atleta percebe que são suas capacidades e que o ambiente exige.
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� Duas categorias de estresse:(Selye, 1983): � “Bom stress" ou positivo (eustress):-ocorre quando a activação serve de estímulo e motivação para o desportista responder de forma correcta e adaptada à situação.
� “Mau stress" ou negativo (distress):-ocorre quando o atleta responde de forma descontrolada e com activação excessiva, inadaptada e negativa.
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Processo de estresse:Cox (2002)
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Modelo de estresse baseado na associação cognitiva do desportista
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� As interacções entre os dois elementos:� Nível percebido de estresse e
� Situações potencialmente estressantes
� produzem a resposta de estresse no atleta;
� é relativamente fácil de encontrar estratégias adequadas para controlar o estresse em cada indivíduo.
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ACTIVAÇÃO E AROUSAL
� O nível de activação é fundamental no campo da actividade física e exporte;
� A distinção entre a activação é arousal é subtil.
� Alguns autores apresentamdefinições distintas, outrosusam os conceitosindistintamente.
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� Hardy, Jones y Gould (1996) propõem uma distinção:� Activação:- “estado multidimensional complexo que reflecte a preparação com antecedência do organismo para responder",
� Arousal:- “resposta imediata do organismo a novos estímulos ou inputs.”
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� Malmo (1959)- definição de arousal:� uma activação geral física e
psicológica do sujeito que se
estende por um continuum que
varia de estados de sono profundo
até estados de alerta máximo.
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Relação entre o nível de activação e ansiedade com o rendimento desportivoLanders & Arent (2001)
� Tipos de activaçãoMartens (1987) distingue:� Activação positiva:- quando o atleta percebe o treino ou a competição como algo positivo, produz “sensações” agradáveis e mostra um alto grau de motivação para realizá-lo.
� Activação negativa:- quando o atleta enfrenta o treino ou competição com ansiedade, centrando-se nas consequências negativas que podem resultar da situação.
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FONTES E EFEITOS DA ANSIEDADE E ESTRESSE NO DESPORTO
� Os momentos que precedem a competição tendem a ser mais propícios ao aparecimento da ansiedade ou estresse;
� Podem manifestar-se:� De forma mais física ou comportamental;
� De forma mais psicológica.� É importante ensinar o atleta a auto-avaliar as suas reacções e perceber se estão a afectar o seu nível de activação para o treino ou competição.
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� Factores de estresse mais frequentes no desporto:� A importância do evento:- tende a ser uma das principais fontes de estresse no campo do desporto. Quanto mais importante, maior é a probabilidade de que o atleta esteja estressado.
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� Iminência do evento:- o aproximar da situação que pode causar estresse, este tende a aumentar;
� Incerteza:- a ignorância do resultado ou de qualquer decisão que possa afectar o atleta pode causar estresse (Por ex. saber se vai ser titular ou suplente) - A incerteza cria um sentimento de falta de controle que muitas vezes tem um impacto negativo sobre o atleta.
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� Ameaça de fracasso:- qualquer situação em que um atleta se sente ameaçado torna-se estressante e mais quando esta ameaça se traduz em fracassos desportivos – auto-avaliação:- faz o atleta prestar atenção ao que deve fazer, reduz a influência externa e aumenta o controle sobre o desempenho;
� Situações novas/desconhecidas:- o que é novo pode ser visto como estressante - não saber como responder pode criar no atleta um estado de situação de tensão prévia à situação;
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� Experiências frustrantes:-acontecimentos passados que não tenham sido agradáveis (derrotas ou erros), permanecem na memória do atleta e podem ser uma fonte de estresse nas situações de competição ou treino futuras;
� Outros fatores pessoais, familiares ou profissionais (problemas com o cônjuge, dificuldades no trabalho ou estudos, económicos, etc.) podem desencadear quadros de estresse.
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� Fontes de ansiedade e estresse:
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TREINO COMPETIÇÃO
• Ambiente desportivo (Dirigentes, treinador, companheiros de treino, etc.)
• Ambiente à volta da competição (pais, treinador, familiares, etc.)
• Horário da actividade. • Incerteza do resultado.
• “Carga” académica (estudante) ou de trabalho (atleta amador).
• Percepção da responsabilidade na competição.
• “Carga” física e psicológica. • Medo do fracasso.
• Monotonia das tarefas a realizar.
• Importância relativa da competição.
• Condições climatéricas (ar livre) • Condições climatéricas (ar livre)
• Comunicação interpessoal, etc. • Experiências passadas negativas
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� Formas de apresentação mais frequentes da ansiedade e estresse:
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A nível fisiológico A nível psicológico A nível comporta/al• Aumento do nível de activação;
• Processamento da informação defeituoso;
• Comportamento de evitamento;
• Aumento do ritmo cardíaco;
• Problemas de concentração;
• Movimentos mais rápidos ou mais lentos que o normal;
• Perda de peso; • Maior indecisão; • Falta de iniciativa;
• Problemas digestivos e de evacuação;
• Défice de autocontrole;
• Falta de precisão;
• Aumento da actividade sudorípera;
• Dificuldade paraaprender a partir daexperiência presente;
• Deterioração do timing, etc.
• Aumento da tensão muscular.
• Regresso a antigos hábitos, etc..
� Conclusão:� Quanto maior o controle da ansiedade/estresse no desporto, maior é o bem-estar do atleta.
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A nível fisiológico A nível psicológico A nível comporta/al• Tremores;
• Tensão específica na zona do estômago;
• Alterações na voz;
• “Prisão” nas pernas, etc..
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AVALIAÇÃO DA ANSIEDADE E ESTRESSE
FACTORES ANSIÓGENOS, DE STRESS E ACTIVAÇÃO NA AFD
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ASPECTOS GERAIS
� A medida da ansiedade e do estresse no campo desportivo ocupou um lugar prioritário desde o início da pesquisa sobre PAFD;
� De uma visão unidimensional para um multidimensional - leva em conta os três sistemas de resposta:� fisiológicas,
� cognitivas e
� comportamentais.
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AVALIAÇÃO DAS RESPOSTAS A NÍVEL FISIOLÓGICO
� Electroencefalograma (EEG):� Estudo das ondas cerebrais:
� Estado de relaxação:- alfa (8-14Hz)
� Estado de activação:- beta (14-30Hz).
� Aparelho de biofeedback de quatrocanais (electromielograma -EMG-, frequência cardíaca, conductância da pele e temperatura).
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AVALIAÇÃO DAS RESPOSTAS A NÍVEL COGNITIVO
� As medições são feitas geralmente através de:� Questionários / Escalas de avaliação: - fáceis de usar e permitem colectar num curto espaço de tempo a informação de um grande grupo de atletas.
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Ansiedade traço Ansiedade estado
Unidimensional • TAI de Spielberger(1983);
• SCAT de Martens etal. (1990)
• SAI de Spielberger(1983)
• CSAI de Martens (1977)
Multidimensional • SAS de Smith, Smoll & Schutz (1990)
• CSAI-2 de Martens etal. (1990)
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Questionários que medem a ansiedade traço e a ansiedade estado na perspectiva da unidimensionalidade e da multidimensionalidade
� Entrevistas: � permitem aprofundar alguns aspectos não incluídos nos questionários;
� instrumento adequado na prática do psicólogo do desporto.
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AVALIAÇÃO DAS RESPOSTAS A NÍVEL COMPORTAMENTAL
� Observação:� método mais útil no campo do desporto; � essencial para avaliar se um determinado atleta responde de forma apropriadas às diferentes situações;
� Observação directa:� Uso de checklists;
� Observação indirecta� Registos vídeo que são analisados posteriormente.
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MODELOS EXPLICATIVOS DA ANSIEDADE E ACTIVAÇÃO NO DESEMPENHO DESPORTIVO
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FACTORES ANSIÓGENOS, DE STRESS E ACTIVAÇÃO NA AFD
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ASPECTOS GERAIS
� Ansiedade e activação inadequada nível é assumida pelos atletas como uma coisa negativa para o seu desempenho;
� A PAFD tem estudado este processo, formulando uma série de teorias e hipóteses sobre como ocorre com o objectivo de proporcionar estratégias adequadas para superá-los.
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TEORIA DO IMPULSO OU DRIVEHull (1943); Spence & Spence (1966)
� Defende que a relação entre a activação e o desempenho é linear, ou seja, conforme aumenta o nível de activação/arousal de um atleta, melhora a execução e o desempenho;
� Fórmula:
P = H x D
� P=Realização/desempenho;� H=Força do hábito (certos ou errados);� D=Impulso/drive.
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� Portanto, o desempenho será o resultado do 'hábito' (respostas certas ou erradas do atleta) e do drive (sinónimo de arousal).
� Esta teoria é especialmente aplicável a modalidades que exigem mais força física, velocidade ou resistência.
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TEORIA DA FACILITAÇÃO SOCIAL Zajonc (1965)
� Parte da hipótese da teoria do impulso/drive;
� Defende que, quando uma actividade é realizada na presença de outros, o desempenho depende, em grande parte, do grau de aprendizagem dessa tarefa;
� O público cria um nível de activação nos atletas que:� dificulta as tarefas difíceis ou mal aprendidas,
� facilita aquelas que são conhecidas e que foram bem aprendidas.
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HIPÓTESE DO «U» INVERTIDOYerkes y Dodson (1908)
� Defende que a relação entre a activação/arousal e o desempenho é curvilínea.
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� Landers & Arent (2001) chamam a atenção para alguns aspectos que parecem limitar a Teoria do «U» invertido:� características da tarefa e
� as diferenças individuais.
� Todos os desportos e cada atleta tem seu nível óptimo de activação.
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TEORIA DA ZONA DE ÓPTIMO FUNCIONAMIENTO (ZOF)Hanin (1980)
� Os atletas conseguem render o máximo quando a sua ansiedade pré-competitiva está dentro da sua “zona de funcionamento óptimo” (ZOF);
� A ZOF de cada atleta pode avaliar-se de forma directa ou indirecta:� Directa:- através do questionário ST AI (Spielberger, Gorsuch y Lushene, 1970);
� Indirecta:- fazendo uma análise retrospectiva de competições (emoções experimentadas pelo atleta).
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TEORIA MULTIDIMENSIONAL DA ANSIEDADEMartens, Vealey & Burton (1990)
� Postula que a ansiedade é multidimensional e tem doiscomponentes diferenciados:� cognitivo� Somático
� A relação entre ansiedade e rendimento varia consoante o componente mais afectado:� Cognitivo:- relação linear negativa;� Somático :- relação em curva de “U”invertido.
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TEORIA DA INVERSÃOSmith & Apter (1975)
� O efeito do arousal depende da interpretação que o atleta faz:-algo agradável ou desagradável;
� O atleta pode variar com rapidez a sua percepção do arousal –
“inversão”;
� Papel do psicólogo do desporto: -ajudar o atleta a inverter percepções negativas para positivas.
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MODELO DA “ADAPTAÇÃO AUTOMÁTICA” DO AROUSAL À SITUAÇÃO COMPETITIVA
� Parte do pressuposto que o atleta adapta à situação de competição a ansiedade cognitiva e somática;
� A competição, por si mesma, tem um efeito de “adaptação automática” do arousal (o organismo adapta-se automaticamente à nova situação).
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ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO (PSICÓLOGO E TREINADOR)
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ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO DO PSICÓLOGO
� Na PAFD têm sido descritas muitas técnicas para controlar o estresse, reduzir a ansiedade ou aumentar/diminuir a activação;
� De uma forma geral:� os atletas não-élite usam principalmente aa relaxação para reduzir a ansiedade;
� os atletas de élite usam preferencialmente a visualização e as auto-instruções.
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Algumas das técnicas usadas na PAFD para diminuir ou aumentar a activação do atleta
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� A função do treinador é criar as condições necessárias para que as situações não causem ansiedade ou estresse para o atleta, e quando estas sejam inevitáveis, que esteja equipado com estratégias para reagir da melhor forma possível;
� Como ponto de partida, os treinadores devem ter claro o conceito de “situação potencialmente estressante” e as diferenças individuais no que se refere à ansiedade, estresse e nível de activação.
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ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO DO TREINADOR
� As estratégias que pode utilizar sãovariadas:� Estratégias tão simples como falar como atleta (por ex. antes de um evento);
� Estratégias mais complexas que exigemmaior preparação ou que podemnecessitar de assessoria psicológica (por ex. ajudar um atleta a activar-se).
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Estratégias directas e indirectas para melhorar o trabalho dos treinadores
CONCLUSÕES
� Ansiedade é inerente à actividade desportiva, então pode ocorrer em qualquer idade e nível, bem como qualquer tipo de treino ou competição;
� A presença do psicólogo fornece a treinadores e atletas a possibilidade de utilizar as estratégias necessárias para lidar, com garantias de sucesso, com diferentes situações que podem induzir o estresse ou aumentar ansiedade.
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