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FACULDADE CESMAC DO SERTÃO LIANA NELLI DOS SANTOS LENILCE GOMES DA SILVA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PARTURIENTE PALMEIRA DOS ÍNDIOS/AL 2019/02

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FACULDADE CESMAC DO SERTÃO

LIANA NELLI DOS SANTOS

LENILCE GOMES DA SILVA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PARTURIENTE

PALMEIRA DOS ÍNDIOS/AL

2019/02

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LIANA NELLI DOS SANTOS LENILCE GOMES DA SILVA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PARTURIENTE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito final, para conclusão do curso de Enfermagem a Faculdade CESMAC do Sertão, sob a orientação da professora Ms. Mosabelle Rodrigues Brasileiro Monteiro

PALMEIRA DOS ÍNDIOS/AL

2019/02

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AGRADECIMENTOS

A Deus em primeiro lugar, ao meu esposo que foi a primeira pessoa a

acreditar em mim e me incentivar junto com minha mãe, quando eu já queria

desistir, aos meus avós, minha irmã que contribuíram indiretamente com minha

formação.

A minhas filhas, por tamanha compreensão, paciência e disposição. Meus

colegas de classe, nos quais dividimos conhecimentos e experiências nesses cinco

anos de formação.

Agradeço de todo coração a minha orientadora Mosabelly, por toda

disponibilidade e empenho. E aos demais docentes da universidade que me

proporcionaram todo o saber até aqui.

Dessa maneira deixo aqui, todo meu reconhecimento a todos vocês que me

ajudaram de uma forma direta ou indiretamente e que fizeram com que eu chegasse

até a reta final.

Obrigada!!! Liana Nelli dos Santos Cavalcante

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AGRADECIMENTOS

Agradeço ao meu filho, esposo e irmãos que sempre me incetivaram para a

minha melhora de vida, em especial ao meu filho. Quero agradecer a minha

orientadora Mestra Mosabelle Brasileiro

Aos professores, Evânio e Jaqueline pelas dúvidas tiradas.

Meus colegas de turma, nos quais dividimos conhecimentos e experiências

nesses quatros anos de formação.

Dessa maneira deixo aqui, todo meu reconhecimento a todos vocês que me

ajudaram de uma forma direta ou indiretamente e que fizeram com que eu chegasse

até a reta final.

Obrigada! Lenilce Gomes da Silva

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PARTURIENTE PARTURIENT NURSING

CARE

Liana Nelli dos Santos¹ [email protected] Lenilce Gomes da Silva² [email protected]

Graduandas do Curso de Enfermagem1, 2

RESUMO

A assistência ao parto vem passando por alterações, com relação ao método dos enfermeiros que a realizam como na percepção do indivíduo sobre o tema e a forma como são explicados os casos em que são impróprias intervenções. A mulher, que antes era personagem principal da assistência, atualmente é parte o parto deixou de ser avaliado um método fisiológico, o que muda a ideia acerca da humanização. Este estudo teve como objetivo analisar assistência de enfermagem a parturiente. Trata-se de revisão integrativa da literatura. Para organização e conclusão deste estudo foi concretizada uma busca nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, como: Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Os critérios de inclusão definidos para escolha dos artigos foram: artigos divulgados em português, artigos na íntegra e que retratassem o tema indicativo a revisão e artigos publicados e indexados nos bancos de dados no período abrangido entre 2010 e 2019. Elaborou-se como critérios de exclusão: Artigos que não faziam relação ao tema, àqueles publicados em outras línguas e os que não se compreendiam dentro da conclusão de tempo constituído. Conclui-se que, para alcançar um atendimento qualificado e humanizado, é imprescindível que aconteçam as mais variadas alterações. Essas alterações incidem em realizar uma reorganização dos cuidados, promover uma educação continuada dos trabalhadores de saúde, adequar um mecanismo físico apropriado e agrupar procedimentos não intervencionistas.

PALAVRA-CHAVES: Parto humanizado. Assistência de enfermagem.

Humanização da assistência. Parturiente.

ABSTRACT

Childbirth care has been undergoing alterations, with respect to the method of nurses who perform it as

in the perception of the individual on the subject and the way in which are explained the cases in which

improper interventions are. The woman, who was once the main character of the care, is currently part

of the childbirth is no longer evaluated a physiological method, which changes the idea about

humanization. This study aimed to analyze nursing care to parturient. It is an integrative literature review.

For the organization and conclusion of this study, a search was carried out in the databases of the

Virtual Health Library, such as: Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS)

and Scientific Electronic Library Online (SciELO).The inclusion criteria defined for the choice of articles

were: articles published in Portuguese, articles in full and depicting the indicative theme of the review

and articles published and indexed in the databases in the period from 2010 to 2019. It was drawn up

as exclusion criteria: Articles that did not relate to the subject, those published in other languages and

those that did not understand each other within the conclusion of the constituted time. We conclude that,

in order to achieve a qualified and humanized service, it is essential that the most varied changes take

place. These changes focus on carrying out a reorganisation of care, promoting continued education of

health workers, adapting an appropriate physical mechanism and grouping non-interventional

procedures.

KEY-WORDS: Humanized birth. Nursing care. Humanization of care. Parturient.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO…………………………………………………………... 7

2 METODOLOGIA……………………………………………………….. 9

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO……………………………………….. 11

4 CONCLUSÃO………………………………………………………….. 17

REFERÊNCIAS…………………………………………………………. 18

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1 INTRODUÇÃO

O processo de nascimento é de acordo com a história através de

acontecimentos natural, caráter familiar e privado, sendo uma experiência dividida

entre as mulheres e seus familiares. As primeiras civilizações juntaram numerosos

significados culturais a este fato, que ao longo dos tempos e em distintos ambientes,

foram sendo repensados e reformulados, sobretudo devido às alterações expressivas

na área da medicina (VERA 2018).

As parteiras durante muito tempo, curandeiras ou comadres eram quem

desempenhavam a atividade de partejar, por serem mulheres reconhecidas na

sociedade ou de confiança das parturientes. Familiarizadas com as manobras

externas para facilitar o parto, conheciam a gravidez e o puerpério como experiência

própria e tinham a função de confortar as mulheres com alimentos, bebidas e palavras

agradáveis; tendo a preferência das parturientes por causas psicológicas,

humanitárias e devido ao preconceito de mostrar os órgãos.

No final do século XVI, com o aparecimento do uso do forceps pelo cirurgião

inglês Peter Chamberlain e aceitação da obstetrícia como disciplina técnica, científica

e dominada pelo homem; acontece o declínio da profissão de parteira. Tem começo

a chance de comandar o nascimento, intervenção masculina e a troca do modelo não

intervencionista; parir passa a ser avaliado como um acontecimento crítico sendo

indispensável à presença de um médico.

A partir desta preeminência, o discurso médico da metade do século XIX em

relação à obstetrícia, diferenciou-se pela alegação da hospitalização do parto e da

criação de maternidades, no qual as mulheres foram despidas de sua individualidade,

autonomia e sexualidade. Foram atribuídos hábitos de internação como a separação

da família, retirada de roupas e objetos pessoais, impossibilidade de deambulação e

rituais de limpeza e jejum. Organiza-se a assistência obstétrica como uma linha de

produção, em que a mulher se transformou em propriedade institucional.

“O parto logo deixa de ser particular familiar e feminino, e passa a ser público,

com o acompanhamento de outros protagonistas comunicativos” (CAMPOS 2016).

Assim, a mulher/parturiente que necessitaria ser a protagonista do parto,

distancia-se gradualmente e tem problema em participar da decisão do tipo de parto.

Sente-se insegura, submete-se frequentemente por não sentir-se habilitada para

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optar e fazer valer seus desejos frente aos assuntos técnicas levantadas pelos

profissionais que atendem o parto (FREITAS; SANTOS, 2019).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem desenvolvido diversos estudos

relacionados ao parto normal e prescreve que o objetivo desta assistência é promover

o mínimo de intervenções com segurança, para alcançar uma mãe e uma criança

saudáveis, isto é, deve existir uma razão adequada para interferir acerca do método

fisiológico (SILVA et. al., 2015).

As sugestões da OMS para o atendimento ao parto normal incentivam a

liberação do reconhecimento à fisiologia do parto, o incentivo de uma relação de

acordo entre os progressos tecnológicos e a capacidade das relações humanas, além

da evidência ao respeito dos direitos de cidadania. Estabelece que, 70 a 80% de toda

a gravidez podem ser analisadas de baixo risco, no começo do trabalho de parto.

Assegura que a enfermeira exerce o papel mais apropriado e com melhor custo-

efetividade para prestar assistência à gestação e ao parto normal, avaliando riscos e

distinguindo complicações (LIMA, 2015).

Para o Ministério da Saúde a assistência hospitalar ao parto deve ser segura,

assegurando para cada mulher os melhoramentos dos progressos científicos, mas

basicamente, deve consentir e incentivar o desempenho dos direitos e deveres

feminino, recuperando a soberania da mulher no parto (PORTO, 2015).

Indispensável recomendar que no Brasil, a concretização da profissão de

enfermagem, aconteceu com a Lei no 7.498/86, regulamentada pelo Decreto

94.406/87, que dispõe acerca do exercício da enfermagem e dá outras providências.

O artigo 6º assevera que Enfermeiro é o titular do diploma de Enfermeiro atribuído por

instituição de ensino, nos termos da lei (inciso I); obstetriz ou enfermeira obstétrica é

o titular do diploma ou certificado de Obstetriz ou de Enfermeira Obstétrica, atribuído

nos termos da lei (inciso II). Dentre as atividades de enfermagem descritas no artigo

1º, das capacidades do profissional enfermeiro, compete aos profissionais aludidos

no inciso II, a obrigação de: assistir à parturiente e ao parto normal; identificar

distocias obstétricas e tomar providências até a chegada do médico; realizar

episiotomia e episiorrafia e aplicar anestesia local, no momento que imprescindível

(VELHO et. al., 2010).

A Portaria nº 2.815 de 29 de maio de 1998 do Ministério da Saúde (MS),

compreende a classificação do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema

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Único de Saúde (SUS) o método “parto normal sem mudança concretizada por

enfermeiro e tem como desígnio fundamental reconhecer a assistência prestada, no

contexto de humanização do parto. Ademais, o MS fomentou técnica e

financeiramente cursos de especialização em enfermagem por abranger o pequeno

número de profissionais atuantes no começo deste século, também que se estime

que o número de partos realizados por este profissional seja superior ao registrado

no SUS (GARCIA et al., 2010).

Os princípios e diretrizes gerais para a atenção obstétrica e neonatal do MS

apresentam que a atenção humanizada e de qualidade precisa do estabelecimento

de métodos favoráveis, a não efetivação de intervenções inúteis, respeito aos

preceitos decentes, garantia de privacidade e autonomia das mulheres e sua

participação nas decisões e procedimentos a serem adotadas (VELHO et al., 2010).

A partir dessas considerações, este trabalho se justifica, pela obrigação de

procurar o que tem de publicação acerca da assistência desenvolvida pelo

enfermeiro. Acreditamos que analisar as informações sobre este tema, poderá

colaborar para dar uma maior visibilidade à assistência do enfermeiro a parturiente.

Este estudo teve como objetivo analisar assistência de enfermagem a

parturiente. E responder a seguinte questão norteadora: O que a enfermagem vem

fazendo para concretizar o seu trabalho e sua função frente à mulher e recémnascido

no processo do nascimento.

2 METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Para elaboração deste estudo

foi concretizada uma busca nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde,

como: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e

Scientific Electronic Library Online (SciELO), empregando os descritores e suas

combinações na língua portuguesa adequadas a base DECS(Descritores em

Ciências da Saúde): parto humanizado, assistência de enfermagem” e humanização.

Os critérios de inclusão definidos para escolha dos artigos foram: artigos

divulgados em português, artigos na íntegra e que retratassem o tema indicativo a

revisão e artigos publicados e indexados nos bancos de dados no período abrangido

entre 2010 e 2019. Elaborou-se como critérios de exclusão: Artigos que não faziam

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relação ao tema, àqueles publicados em outros línguas e os que não se

compreendiam dentro da conclusão de tempo constituído.

Partindo da combinação dos descritores empregando o operador boleano AND

na busca escolhida foram achados 299 artigos, todavia foram excluídos 250 artigos

tendo em vista os critérios de exclusão. Exclusivamente 49 se condiziam nos critérios

sugerido de inclusão, destes foram escolhidos 20 artigos para a leitura criteriosa e

eliminados 11 artigos que não eram relacionados ao assunto.

Figura 1 – Fluxograma percorrido na escolha dos artigos

Escolha de somente artigos para 20 leitura

Leitura ponderada dos artigos escolhidos

Artigos achados no BVS 299

Artigos que englobam nos

critérios: 49

Exclusão de 11 artigos com poucas informações

indicativas ao tema

Eliminação segundo os critérios de inclusão

sugeridos

Artigos excluídos 250

Apresentação final de 09 artigos

Descritores: “ parto humanizado, assistência de

enfermagem” e humanização” .

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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os 20 artigos escolhidos foram diferenciados depois de sua leitura total

(Quadro 1).

Titulo/ano Periódico Objetivo

Reflexões sobre a assistência de enfermagem

prestada à

parturiente/2010

Rev. bras. enferm

Identificar estado da arte da produção publicada sobre

atuação da enfermeira obstétrica

no processo do

nascimento, contribuir para futuras

investigações e

auxiliar nas reflexões

sobre esta temática.

Humanização da atenção ao parto e nascimento no

Brasil: pressupostos

para uma nova

ética na gestão no

cuidado/2010

Rev Tempus ActasSaude

Colet.

Propõe reflexões sobre o modelo de

atenção e gestão ao parto e

nascimento no Sistema Único

de Saúde, considerando

contribuições da Política

Nacional de Humanização

(HumanizaSUS).

Vivenciando o cuidado no

contexto de uma

casa de parto: o olhar das

usuárias/2011

Rev. esc. enferm.

Conhecer a vivência da mulher, durante o trabalho de parto e

parto, no contexto de uma Casa de Parto e

os motivos que a levaram a optar por

esta instituição.

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Ações educativas durante a

assistência pré

natal: percepção

de gestantes

Rev.

Eletrônicaenferm.

Conhecer a percepção das

gestantes usuárias da

rede básica de saúde

do município de

atendidas na

rede básica de

Maringá-PR/2011

Maringá/PR sobre a educação em saúde

recebida e como esta ocorre durante a

assistência pré-natal.

Apoio institucional como método de

análise intervenção no

âmbito das

políticas públicas de saúde: a

experiência em

um hospital

geral/2011

Ciênc. Saúde

Colet

Aborda a construção de um método de

análise/intervenção no âmbito das

políticas públicas de saúde, que se

delineia de forma

articulada aos

princípios da Política

Nacional de

Humanização do

SUS em um hospital

geral

Vivências de

mulheres sobre a

assistência/2012

Physis Revista de

Saúde Coletiva

Compreender as vivências de

puérperas sobre a atenção recebida

durante o processo parturitivo em uma

maternidade pública

de Feira de Santana-

Bahia

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Percepção de puérperas

adolescentes sobre a

assistência da equipe de

enfermagem no

processo

parturitivo/2013

Revista Eletrônica

Gestão & Saúde.

Compreender a percepção de

puérperas adolescentes sobre

a assistência da equipe de

enfermagem durante

o trabalho de parto, em uma

maternidade

pública de Feira de Santana

-

BA, Brasi

Percepção de enfermeiros

obstetras na

assistência à

parturiente/2016

Rev enferm UFPE Conhecer a percepção do

enfermeiro obstetra

na assistência à

parturiente

Reflexões sobre a assistência de

enfermagem

prestada à

parturiente/2016

Rev. bras. enferm Identificar estado da arte da produção

publicada sobre atuação da

enfermeira obstétrica no processo do

nascimento, contribuir para futuras

investigações e

auxiliar nas reflexões

Assistência de enfermagem ao

parto normal e as principais

dificuldades

encontradas pelo enfermeiro

obstetra em uma maternidade referência de

Campina Grande, PB. [monografia].

Campina Grande:

Universidade

Estadual da

Paraíba, 2016.

Surg. Clin. Res. retratar a atuação do enfermeiro obstetra na humanização do parto.

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Velho (2010) afirma que a entrada do profissional de enfermagem no atendimento

ao trabalho de parto e parto, em instituições hospitalares, mais exatamente nos

centros obstétricos, foi identificada em três citações pesquisadas.

Gonçalves (2011) fala que o MS proporciona uma base de atuação do

profissional de enfermagem, para o atendimento ao parto normal nos CPN, por meio

da Portaria nº 985 de 5 de agosto de 1999.

Santos (2012) observaram que com a entrada de recursos tecnológicos,

ocasionou um compromisso do profissional e o relacionamento com a mulher na

assistência ao parto foram perdendo-se ao longo dos anos. O profissional de

enfermagem aparece como profissional que está continuamente presente no

acompanhamento do trabalho de parto, sendo valorizado pelas mulheres. Esta

presença diária proporciona segurança, além de ser essencial na detecção precoce

de intercorrências que possam aparecer.

Gramacho; Silva (2014) expõe que o desafio é a ação efetiva do profissional

de enfermagem na assistência ao parto, porque pesquisas já apontam que esses

profissionais intervêm positivamente na diminuição de intervenções inúteis, como a

prática exagerada do parto cesárea e com consequente redução da morbimortalidade

materna e perinatal.

Assim sendo, a Enfermagem pode fazer uma ampla diferença na assistência

atual que se vincula desde o início do século XX, onde o parto foi institucionalizado,

porque conforme a Organização Mundial da Saúde e reafirmado pelo Ministério da

Saúde através de seu programa atual de humanização da Rede Cegonha, é a

categoria profissional mais preparada para a transformação deste histórico brasileiro

e concretização de uma assistência segura ao processo de parto e nascimento

(BRASIL, 2011).

De acordo com Pasche et. al., (2010) os profissionais de enfermagem que

acompanham as parturientes durante o processo de parto devem perceber a

relevância da comunicação em sua prática, sabendo ouvir as parturientes e suas

necessidades, valorizando sua história de vida, abrangendo seus aspectos sociais,

psicológicos e emocionais, que podem influenciar de modo expressivo sua vivência

no parto, promovendo, portanto o vínculo entre a equipe multiprofissional e a

parturiente.

Para Oliveira (2016) Daí a relevância desses profissionais se atualizarem

através de cursos de aprimoramento, aperfeiçoando o seu crescimento profissional,

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confirmando que o enfermeiro obstetra é um profissional empenhado e qualificado

que adequa dignidade, segurança e autonomia, desempenhando o parto como um

acontecimento fisiológico.

Conforme Santos (2013) a perspectiva da educação em saúde é alcançada

como uma prática social, um método que colabora para o desenvolvimento e

crescimento da consciência crítica das parturientes, a respeito de seu parto, e

estimulando a procura de resultados.

Segundo Santos (2013) resgatando, portanto, o empoderamento das

parturientes como um processo educativo, com a finalidade de ajudá-las a

desenvolver os conhecimentos, atitudes, capacidades e autoconhecimento

imprescindível para que possam assumir de fato a responsabilidade com as decisões

a serem tomadas com relação à sua saúde, neste caso ao trabalho de parto. Para

isto, a educação em saúde deve ser mudada em uma tomada de consciência crítica

e com autonomia, por meio da comunicação, por meio do diálogo aberto e da escuta

ativa.

Conforme defendido por Barros (2011) a motivação da direção da Instituição

para com os profissionais apresenta-se como uma relação de confiança entre os

componentes da equipe e destes com os usuários, sugerindo alterações para

expandir a efetividade das técnicas de saúde e produzir enfermeiros mais confiantes

na efetivação de partos.

Para Oliveira (2016) o apoio da direção institucional no desempenho do

enfermeiro obstetra fortalece com o que vem sendo exercitado na Política Nacional

de Humanização (PNH) como dispositivo de intervenção em técnicas de produção de

saúde pública e tem sido componente de diversas pesquisas atualizadas.

Conforme Souza (2011) em relação à ausência de informação da parturiente

acerca das fases do trabalho de parto, o período pré-natal compõe uma época de

preparação física e psicológica para o parto e para a maternidade, por isso os

profissionais de enfermagem devem criar momentos de intenso aprendizado e uma

chance de desenvolverem a educação em saúde, assumindo a postura de

educadores que dividem saberes e informação procurando devolver à parturiente sua

autonomia e autoconfiança para viver a gestação, o parto e o puerpério.

As dificuldades vivenciadas pelos profissionais de enfermagem estão ainda

pautadas às questões relativas à prática profissional e aos entraves lógicos ao

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desconhecimento acerca da regulamentação do exercício profissional, segundo

retratado por Dantas (2016).

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4 CONCLUSÃO

Hoje, a prática da gestação de maneira integral e natural é uma busca das

próprias mulheres, frente ao significado cultural do processo de nascimento. O papel

exercido pelos profissionais de enfermagem neste processo é um assunto que vem

sendo largamente debatido ultimamente. A organização deste artigo permitiu

abranger como os profissionais são vistos e pela clientela, como esta profissional

diferencia o trabalho que ela exerce frente às mulheres, recém-nascidos e suas

famílias.

As pesquisas mostram que o profissional de enfermagem comprometido e

qualificado, que desempenha o parto normal como acontecimento fisiológico e adapta

dignidade, segurança e autonomia. Um profissional que reconhece os pontos de vista

sociais e culturais abrangidos no procedimento de gestar e parir, que não realiza

intervenções inúteis e garante os direitos de cidadania da mulher e sua família.

Segundo as pesquisas expostas, o profissional de enfermagem que assiste ao

trabalho de parto e parto, fundamentado em um modelo humanístico e holístico de

cuidar. A assistência humanizada, conforme os autores destas pesquisas versam na

atenção voltada para a mulher e família, analisando a parturiente como protagonista

do evento, dando liberdade de opção, beneficiando um espaço acolhedor,

oportunizando a presença do acompanhante e promovendo suporte físico e

emocional. O modelo holístico de cuidado assegura o empoderamento da mulher, ao

compreendê-la vinculada com a mente e o ambiente.

Conclui-se que, as ações educativas e as atividades administrativas são

largamente enumeradas nas pesquisas, comprovando a função realizada pelos

profissionais de enfermagem, frente a estas atividades. Abrangemos que embora a

atuação da enfermeira obstétrica seja reconhecida como indispensável e configure-

se como uma modificação paradigmática no cuidado às mulheres, recém-nascidos e

famílias, também têm espaços de informações sobre o tema, determinando novas

debates, reflexões e publicações que venham corroborar e dar maior visão ao trabalho

elaborado por estes profissionais de enfermagem.

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REFERÊNCIAS

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BRASIL, Ministério da Saúde (BR). Manual Prático para Implementação da Rede Cegonha. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.

CAMPOS, N. F. et. al., A importância da enfermagem no parto natural humanizado: uma revisão integrativa. Rev. Ciênc. Saúde Nova Esperança – Abr. 2016; 14(1):4758.

FREITAS, F.A. SANTOS, L.C. A satisfação das usuárias em relação ao parto humanizado em um hospital de Patos de Minas. Disponível em: http://www.convibra.com.br/dwp.asp?id=14732&ev=31. Acesso em: 10/05/2019.

FRELLO A.T. et al., Cuidado e conforto no parto: estudos na enfermagem brasileira. Revista Baiana de enfermagem. 2012; 25: 2. 8

GARCIA, S.A.L. et al., A necessidade de inserção do enfermeiro obstetra na realização de consultas de pré-natal na rede pública. Einstein (São Paulo) vol.8 no.2 São Paulo Abr./June 2010.

GONÇALVES, R. et al., Vivenciando o cuidado no contexto de uma casa de parto: o olhar das usuárias. Rev. esc. enferm. USP vol.45 no.1 São Paulo Mar. 2011.

GRAMACHO, R.C.C. V, SILVA, R.C.V. Enfermagem na Cena do Parto. Nursing in the Scene of Labour in BRASIL. Ministério da Saúde. Humanização do parto e do nascimento / Ministério da Saúde. Universidade Estadual do Ceará. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

LAGROSA, S.A. et al., O parto assistido por enfermeira obstetra: perspectivas e controvérsias. RBPS, Fortaleza, 23(4): 380-388, out./dez., 2010

LEISTER, N. RIESCO, M.L..G. Assistência ao parto: história oral de mulheres que deram à luz nas décadas de 1940 a 1980. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2013.

OLIVEIRA, J.D.G. et al., Percepção de enfermeiros obstetras na assistência à parturiente. Rev enferm UFPE on line., Recife, 10(10):3868-75, out., 2016.

PADILHA JF et al. Parto e idade: características maternas do estado do Rio Grande do Sul. Revista da saúde. 2013; 39: 2.

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PASCHE D.F. et al., Humanização da atenção ao parto e nascimento no Brasil: pressupostos para uma nova ética na gestão no cuidado. Rev Tempus ActasSaude Colet. 2010; 4(4):105-17

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