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FENILCETONÚRIA … … UM CASO CLÍNICO Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Bioquímica II SO3 tes | Joana Couto | João Barros | João Costa | João Gomes | João Miranda | João Pedro |

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Page 1: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Bioquímica II SO3 Joana Abrantes | Joana Couto | João Barros | João Costa | João Gomes | João Miranda

FENILCETONÚRIA …

… UM CASO CLÍNICO

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra

Bioquímica II

SO3

Joana Abrantes | Joana Couto | João Barros | João Costa | João Gomes | João Miranda | João Pedro | João Martins

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ÍNDICE

A doença Como surge? Catabolismo da fenilalanina Tipos de fenilcetonúria Sintomatologia Diagnóstico Prevenção Tratamento Caso clínico Questões Referências

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É uma doença metabólica, maioritariamente hereditária

(autossómica recessiva), originada por uma alteração no gene,

presente no cromossoma 12, que codifica o enzima

fenilalanina hidroxilase (PAH).

É a doença metabólica congénita mais frequente; é

também incurável.

fenilalanina no sangue bem como de fenilpiruvato

(derivado da fenilalanina por transaminação).

O nome provém da excreção de ácido fenilpirúvico, uma

fenilcetona, na urina.

A esperança de vida dos fenilcetunúricos não tratados é

muito reduzida! Cerca de ½ dos pacientes está morta aos 20 anos; ¾ dos restantes falecem aos 30 anos.

FENILCETONÚRIA (PKU)

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FENILCETONÚRIA

Cerca de 1% dos pacientes internados em instituições mentais têm PKU.• O peso do seu cérebro está abaixo do

normal;• A mielinização dos nervos é

deficitária;• Reflexos hiperactivos.

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Como surge?

• A fenilcetonúria é causada por mutações no gene PAH, que está localizado no cromossoma 12.

• Esta é uma doença muito heterogénea a nível molecular com mais de 500 mutações diferentes descritas.

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A fenilalanina (Phe) e a tirosina (Tyr) são ambos AA aromáticos, cetogénicos e glucogénicos;

Tyr não essencial, Phe essencial

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Fenilcetonúria

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CATABOLISMO DA FENILALANINA

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PAPEL DA BH4 NA REACÇÃO DA PAH

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Via catabólica alternativa da Fenilalanina

Responsável pelo odor

fétido (“mouse-like odor”) da urina

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TIPOS DE PKU

Fenilcetonúria tipo I: deficiência na actividade da enzima fenilalanina hidroxilase.

PKU clássica: A actividade enzimática é menor que 1%, o que faz com que a concentração de fenilalanina sanguínea fique maior do que 20mg/dl, quando o normal seria de 2 a 6mg/dl. É responsável por quase dois terços dos casos de PKU.

PKU leve: Ocorre quando a actividade enzimática é de 1 a 3% e os níveis plasmáticos de fenilalanina encontram-se entre 10 e 20 mg/dl.

PKU permanente ou benigna: A actividade enzimática é superior a 3% e os níveis de substrato encontram-se entre 4 e 10mg/dl; situação em que não ocorre qualquer sintomatologia clínica.

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Fenilcetonúria tipo II: Causada pela deficiência de dihidrobiopterina reductase, a enzima que regenera a tetrahidrobiopterina, essencial para a fenilalanina hidroxilase.

Fenilcetonúria tipo III: Causada por um defeito no gene de uma das enzimas envolvidas na biossíntese da tetrahidropioterina. Como a coenzima biopterina é necessária para a hidroxilação da fenilalanina, tirosina e triptofano, a PKU tipo III tem sérios efeitos sobre outras vias metabólicas.

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SINTOMATOLOGIA Esta doença apresenta os seguintes sintomas, caso a

dieta não esteja a ser posta em prática. Identificam-se as alterações com cerca de 1 ano de vida.

Eczema

Descamação da pele

Níveis baixos de melanina (pela clara, cabelos loiros e olhos azuis)

QI inferior a 50

Odor corporal característico resultante da formação de finilalanina no cabelo, pele e urina

Oligofrenia

Convulsões

Atraso de desenvolvimento psicomotor (andar ou falar)

Hiperactividade

Microcefalia

Tremor

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DIAGNÓSTICO

É feito (3 a 6 dias após nascimento) pelo Teste do Pezinho (Prova de Guthrie).

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DIAGNÓSTICO - NEONATAL

Idealmente o diagnóstico deve ser realizado através do teste do pezinho pois permite um tratamento precoce e prevenção do desenvolvimento do quadro clínico. O teste do pezinho é um exame laboratorial considerado simples que tem como objectivo detectar doenças congénitas, relacionadas com distúrbios do metabolismo e infecções que são realizadas pela analise de gotas de sangue do recém-nascido.

As alterações na urina surgem posteriormente às alterações detectadas no sangue, muitas vezes juntamente com os primeiros sinais de lesão do sistema nervoso. Assim, a triagem de fenilcetonúria através da urina é inadequada para um programa de diagnóstico precoce.

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DIAGNÓSTICO CLÍNICO A fenilcetonúria não apresenta sintomas no nascimento. Estes

instalam-se nas primeiras semanas ou meses quando não é realizado tratamento.

Diferentes mutações génicas determinam diferentes quadros clínicos mas com a maior parte das manifestações constantes.

Os sintomas mais frequentes da doença não tratada são: vómitos, eczemas, dermatites, rush cutâneo, odor característico na urina e suor (urina de rato) e despigmentação da pele (com olhos e cabelos mais claros que a família).

Entre as manifestações neurológicas destacam-se: irritabilidade, choro frequente, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, convulsões e, principalmente retardo mental.É importante realçar que o tratamento pode e

deve ser iniciado antes do aparecimento de qualquer manifestação clínica sendo, portanto, preventivo.

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PREVENÇÃO

• Mulheres com fenilcetonúria, devem seguir uma dieta baixa em fenilalanina, especialmente antes e durante a gravidez.

Amniocentese (método utilizado no diagnóstico)

Monitorização e Controlo

Criança Saudável

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TRATAMENTO

Baseia-se numa dieta, que deve ter um controlo rigoroso durante toda a vida. O seguimento deve ser contínuo.

A dieta pobre em fenilalanina, por isso, devem evitar-se alimentos como:

Carnes vermelhas Ovos Aves Peixe Leite e queijo aspartame

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APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO

História Pregressa

• Criança de 6 meses

• Desde os 3-4 meses

• mostra desinteresse pelo mundo que a rodeia• apresenta tremor das extremidades• apresenta atraso no desenvolvimento psicomotor

• Recorreu ao hospital por apresentar movimentos de torsão e convulsões

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APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO

Antecedentes Pessoais• Segundo filho de um casal

• jovem• saudável• não consanguíneo

• Gravidez de termo

• Nascença • peso de 32 Kg• comprimento 50cm• perímetro cefálico 35 cm

• Teste do pezinho com alterações (fim da primeira semana)

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Antecedentes Familiares

Tia-avó paterna falecida aos 30 anos, sofria de atraso mental severo, com microcefalia

Exame Objectivo• Apirética• Deficiente pigmentação da pele• Cabelo claro• Atraso psicomotor• P cefálico abaixo do percentil 5• Ligeiro tremor das extremidades• Sem hipertensão intercraneana• Sem rigidez da nuca• Fralda com cheiro particular• Auscultação cardíaca e pulmonar s/ alterações aparentes

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Hipótese de diagnóstico

Doença hereditária do metabolismo

Hiperfenilalaninémia

Exames complementares de diagnóstico

• Actividade da fenilalanina hidrolase < 1% da encontrada em crianças na mesma idade

• Teste de Guthrie: fenilalanina (Phe) = 15mg/dl (N até 2mg/dl)

• Cromatografia de aminoácidos (HPLC) – Pico na região da Phe

• Urina – presença de ácido fenilpirúvico

• Estudos moleculares – Presença de mutação no gene PAH e LAT1

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Problemas

QI inferior a 50

Convulsões

Problemas de pele e

cabelo

Baixa esperança média de

vida

Alterações da urina

Possível invalidez

permanente

Sequelas irreversíveis

do SN

Hiperactividade

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1. A QUE SE DEVE A ELEVAÇÃO DOS VALORES DE FENILALANINA SANGUÍNEOS NESTE CASO?

Hiperfenilalaninémia

Mutação no gene PAH

Défice de actividade da fenilalanina hidroxilase ou deficiência no co-factor.

Acumulação de fenilalanina no sangue

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2. COMO SE PODE EVITAR AS CONSEQUÊNCIAS DELETÉRIAS DESTA ALTERAÇÃO BIOQUÍMICA?

Dieta com alimentos pobres em fenilalanina.

Complementar a alimentação com mistura de aminoácidos livres.

Acumulação de fenilalanina Fenilpiruvato

fenilacetato

fenilactato

Tentativa do organismo eliminar o excesso de finilalanina

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3. ACHA QUE A TIA-AVÓ REFERIDA NA HISTÓRIA SOFRIA DA MESMA DOENÇA QUE A CRIANÇA EM QUESTÃO?

A PKU é uma doença autossómica recessiva cujos sintomas

mais frequentes são:

. Atraso mental num estado mais ou menos

desenvolvido;

. Microcefalia;

. Convulsões;

. Alterações da cor da pele olhos e cabelo;

Sabendo que é uma doença autossómica recessiva, pelo

que

ambos os pais têm que ser portadores, associado aos

sintomas que a tia-avó apresentava em vida constatamos

que esta sofrera da mesma doença.

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4. ESTES DOENTES SÃO FREQUENTEMENTE ALOURADOS, DE COR CLARA, MUITAS VEZES EM CONTRASTE COM A RESTANTE FAMÍLIA. PORQUÊ?

Fenilalanina

Tirosina DOPA MelaninaTirosinasePAH

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Recomendaria uma dieta especial evitando comidas com alto teor de proteína como carnes vermelhas, ovos, aves, peixe, leite e queijo, e também o aspartame, um adoçante artificial. Isto porque todas as proteínas naturais contêm fenilalanina.

5. Que dieta recomendaria a este doente e porquê?

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Devem ser esperados valores baixos de tirosina por défice da enzima fenilalanina hidroxilase que catalisa o processo de conversão da fenilalanina em tirosina.

6. O QUE SE DEVE ESPERAR DOS VALORES DE TIROSINA PLASMÁTICA NA DOENÇA HEREDITÁRIA DOMETABOLISMO DA FENILALANINA MAIS FREQUENTE? JUSTIFIQUE.

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7. Quando são detectados níveis elevados de fenilalanina no sangue devem ser rastreadas outras doenças hereditárias do metabolismo dos AA, além da mais frequente. Qual a importância prática desta actuação?Há várias anomalias que podem causar uma hiperfenilalaninémia:

1. Alterações na enzima fenilalanina hidroxilase (+ frequente)2. Défice do co-factor da fenilalanina hidroxilase 5,6,7,8-tetrahidrobiopterina por

alterações na enzima dihidrobiopterina redutase ou na enzima dihidrobiopterina sintetase.

Diagnóstico correcto da causa da

hiperfenilalaninémiacondiciona

Diferentes objectivos do tratamento a ser

administrado

Tratamento correcto da patologia

Diferente causa

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Se a anomalia residir na fenilalanina hidroxilase. Tratamento:

-restrição dietética da fenilalanina, suplementada com tirosina, de modo a repor os valores normais de fenilalanina.

Se a hiperfenilalaninémia for causada pela diminuição das concentrações do 5,6,7,8-tetrahidrobiopterina Tratamento :

- restauração da normal neurotransmissão monoaminérgica, já que a diminuição dos valores de tetrahidrobiopterina vão conduzir à disfunção da tirosina hidroxilase e da triptofano hidroxilase, uma vez que a tetrahidrobiopterina também é co-factor destas enzimas, cuja actividade é fundamental para a síntese de neurotransmissores como a serotonina e as catecolaminas.

- é necessária a administração de precursores tais como L-Dopa ou carbiopa e hidroxitriptofano.

- reposição dos valores normais de fenilalanina e tirosina como citado anteriormente ou então através da administração do próprio co-factor, para que sejam restituídas as reacções metabólicas normais;

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8. Qual a importância desta alteração do metabolismo dos AA para o futuro do bebé?

Durante os primeiros meses de vida os bebes que nascem com fenilcetonúria parecem normais. Caso não iniciem o tratamento, entre os 3-6 meses começam a perder o interesse pelo meio que os rodeia, tornando-se evidente ao ano de idade um atraso no desenvolvimento psico-motor. Manifestam também outros sintomas da doença (convulsões, tremor das extremidades, cheiro particular da urina, pigmentação deficiente da pele e cabelo, entre outros).Caso não seja diagnosticada a tempo e tratada, o bebé poderá desenvolver atraso mental profundo que inclusivamente o levará à morte importância do rastreio desta doença em recém-nascidos através do “teste do pezinho”.Quando diagnosticada a doença, o seu tratamento condicionará toda a vida futura do bebé, inclusive a sua vida adulta, tendo de limitar a sua ingestão alimentar a alimentos que não possuam fenilalanina. Apesar desta situação por vezes se tornar um pouco incómoda na vida social, já que impõe determinadas restrições, é fundamental para que o indivíduo possa crescer e desenvolver-se normalmente, mantendo a sua integridade mental.

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REFERÊNCIAS

http://www.elmhurst.edu/~chm/vchembook/images/635pku2.gif http://depts.washington.edu/pku/images/food_bullseye.jpg http://www.wikilearning.com/imagescc/10545/FENIL.jpg  http://www.saude.ce.gov.br/internet/publicacoes/protocolos/u07.pdf http://images.google.com/imgres?imgurl=http://learn.genetics.utah.edu/

content/disorders/whataregd/pku/images/autosomal%2520recessive.jpg&imgrefurl=http://learn.genetics.utah.edu/content/disorders/whataregd/pku/&usg=__pVvKxHaC7K7Xem-xSveC4TZJKMo=&h=420&w=216&sz=112&hl=en&start=6&tbnid=3mpYjiZ7lOc1eM:&tbnh=125&tbnw=64&prev=/images%3Fq%3DPKU%2Bautosomal%2Brecessive%2Bdisease%26gbv%3D2%26hl%3Den%26sa%3DX

Stryer, L.; Berg, J. M.; Tymoczko, J. L. (2002), Biochemistry (5th ed.), New York: W. H. Freeman, ISBN 0716746840; pp. 975-6.

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Nelson, D. L. & Cox, M. M. (2000), Leningher Principles of Biochemistry, Worth Publishers, New York; pp. 679-681.