fariseus e saduÇeus.docx

8/17/2019 FARISEUS E SADUÇEUS.docx

1/21

Capítulo 01 - Distinção de Leis

"Por essa razão, pois amados, esperando estascoisas, empenhai-vos por serdes achados por Eleem paz, sem mácula e irrepreensíveis, e tende

por salvação a longanimidade de nosso Senhor,como igualmente o nosso amado irmão Paulo vosescreveu, segundo a sabedoria que lhe oi dada,ao alar acerca destes assuntos, como, de atocostuma azer em todas as suas epístolas,nasquais há certas coisas difíceis de entender ,que os ignorantes e instáveis deturpam, comotamb!m deturpam as demais Escrituras, para a

prpria destruição deles#$s, pois, amados, prevenidos como estais deantemão, acautelai-vos% não suceda que,arrastados pelo erro desses insubordinados,

descaias de vossa prpria irmeza% antes, cresceina graça e no conhecimento de nosso Senhor eSalvador &esus 'risto# ( Ele se)a a glria, tanto

agora como no dia eterno#" II Pedro 3:14 a 18

Por esta exposição inicial, vamos iniciar um estudo sobre textos malcompreendidos hoje pelos cristãos, com relação a Lei de Deus ou DezMandamentos, e descobrir a verdade sobre tais textos, dentre eles:

Gálatas 3:10 - "odos !uantos, pois, são das obras da lei estão debaixo demaldição"

Gálatas 3:13 - "#risto nos res$atou da maldição da lei"

Efésios 2:15 - "%boliu, na &ua carne, a lei dos mandamentos na 'orma deordenanças"

Colossenses 2:16 e 1 - "(in$u)m, pois, vos jul$ue pelo comer, ou pelobeber, ou por causa de dias de 'esta, ou de lua nova, ou de s*bados, !ue sãosombras das coisas vindouras+ mas o corpo ) de #risto"

Leia os versculos se$uintes comparando com os citados acima

!o"anos 3:31 - "%nulamos, pois, a Lei pela '). (ão, de maneira nenhuma/%ntes, con'irmamos a Lei" - 0ra/ (ão 'oi des'eita a Lei. (ão ) maldito o !ueobserva. Por!ue então "estabelecer" uma Lei nestas condiç1es, ainda maissobre a base da ').

!o"anos : - "2ue diremos, pois. 3 a Lei pecado. De modo nenhum/ Maseu não teria conhecido o pecado, senão por interm)dio da Lei+ pois não teriaeu conhecido a cobiça, se a Lei não dissera: 4(ão cobiçar*s4"

!o"anos :12 - "Por conse$uinte, a Lei ) santa, e o mandamento, santo, e justo e bom" - 5epetindo: Lei santa, Lei justa e Lei boa #omo admitir !ue a


2/21

mesma seja maldita.

Efésios 6:2 - "6onra a teu pai e a tua mãe, !ue ) o primeiro mandamentocom promessa" - Paulo adverti a observar esse mandamento, no entanto,seria il7$ico observ*-lo, j* !ue os Dez Mandamentos, 'oram "des'eitos", nãoacha.

# $i"%teo 1:& - "&abemos, por)m, !ue a Lei ) boa, se al$u)m dela se utilizade modo le$timo" - 8 a$ora. Para onde ir. 3 inconcebvel !ue uma coisamaldita, des'eita ou anulada, seja boa, concorda.

%t) a!ui, ) possvel ter entendido !ue h* diversidade de leis na 9blia 8realmente Paulo menciona muito o termo lei, nos assuntos !ue en'oca, demaneira ora explcita e clara, ora di'icultosa ao entendi"ento i"ediato#erto ) !ue Paulo estabelece a diversidade de leis, realçando uma, a Lei deDeus Dez Mandamentos; tamb)m conhecida como Lei 'o(al e mostrando a

caducidade de outra, a Lei de 'oisés, tamb)m conhecida Lei Ce(i"onial na!ual era constituda de: sacri'cios, o'ertas diversas, circuncisão, dias de'estas

#r< boa parte dos cristãos de hoje !ue a Lei de Deus 'oi abolida !uando #ristomorreu na cruz =sso ocorre por!ue estes mesmos cristãos aplicam ao termo"LE#", encontrado nas 8scrituras, como a de'inição de todas as leis da 9blia(ão sancionam a separação delas e discordam !ue haja distinção entre asmesmas, tudo se resume, pensam, na Lei de Mois)s

%dmitir !ue a 9blia s7 apresente uma lei, e !ue tudo ) Lei de Mois)s, nãohavendo portanto distinção entre elas, ) o mesmo !ue dizer ser ela um

amontoado de contradiç1es De 'ato, existem leis providas de Deus, !ue 'oramenunciadas, escritas e entre$ues por Mois)s, e entre elas est* a Lei #erimonial,constituda de um ritual !ue os judeus deveriam praticar at) !ue viesse oMessias >esus ?xodo @A:B+ DeuteronCmio E:@A a @F;

)0s descendentes de %braão 'oram cativos no 8$ito, e o clamor de suasa'liç1es 'oram ouvidas por Deus, e 8le 4lembrou4 da aliança !ue 'izera com%braão, res$atando assim os israelitas do seu opressor, 'azendo deles or*culos,$uardi1es dos estatutos divinos, e ao mesmo tempo testemunhas do poder#riador de Deus Gs demais naç1es) H


3/21

o leis a*e(*a dos alta(es - ?xodo @:@@ a @F+

o leis a*e(*a dos se(+os - ?xodo @E:E a EE+

o leis a*e(*a da +iol,n*ia - ?xodo @E:E@ a F+

o leis a*e(*a da p(op(iedade - ?xodo @@:E a EN+

o leis *i+is e (eliiosas - ?xodo @@:EF a E+

o lei dietéti*a - Levtico EE+

o (epetição de di+e(sas leis - Levtico EJ

o leis pa(a os sa*e(dotes - Levtico @E:E a @A+

8xiste, por)m, um c7di$o particular edistinto, escrito e entre$ue pelo pr7prioDeus a Mois)s, a Lei Moral KDezMandamentos - ?xodo E:EI 8sta Lei )universal e eterna =saas NF:E a I+Mateus N:EB a @+ 8clesiastes E@:E eEA; Portanto estudando com cuidado ehumildade, buscando o auxlio do&enhor para compreend


4/21

homem, para unir o homem a Deus, levando-o G obediesus, tão-s7, podiapa$ar a dvida do pecador Mas o 'ato de !ue >esus pa$ou a dvida do pecadorarrependido não lhe d* licença para continuar na trans$ressão da Lei de Deus+deve ele, da por diante, viver em obedi


5/21

>esus #risto - Rnica provisão 'eita para salvação do homem

(osso &alvador, em &ua vida e morte, cumpriu todas as pro'ecias !ue para 8leapontavam, e 'oi a substSncia de todos os tipos e sobras apresentados 8le$uardou a Lei Moral, e exaltou-a satis'azendo a suas reivindicaç1es, comorepresentante do homem %!ueles, de =srael, !ue se volveram ao &enhor, eaceitaram a #risto como a realidade simbolizada pelos sacri'cios tpicos,discerniram a 'inalidade da!uilo !ue devia ser abolido

Capítulo 02 -Dife(ença ent(e a Lei 'o(al e Ce(i"onial

&e$undo o estudo anterior Distinção de Leis;, )possvel !ue al$u)m tenha 'icado perplexo, pois h*textos na 9blia !ue positivamente declaram ser a

Lei de Deus eterna, e !ue não muda, e !ue todosdevem obedec


6/21

justi'icaç1es da carne e sacri'cios, destinada a chamar a atenção para aprimeira vinda de >esus+ e com &ua vinda, todas estas coisas 'oramencerradas % encontram-seo tipo e o antítipo+ a so"(a en*ont(ou o*o(po #olossenses @:EF e EB; 2uando #risto, o #ordeiro de Deus, morreu nacruz, o v)u do templo se ras$ou em dois de alto a baixo Mateus @B:NE; 0sserviços do templo a partir da!uele momento deixaram de ter lu$ar 0 sistemasacri'ical cessou, e a lei !ue a ele pertencia deixou de existir Qoi cravada eriscada na cruz #olossenses @:E a EN;

% Lei #erimonial 'oi dada para satis'azer condiç1es tempor*rias e locais da%nti$a %liança ?xodo @A:E a EE;ma vez !ue essas condiç1es mudaram em virtude da cruci'icação, aomesmo tempo, 'ez-se uma (ova %liança 6ebreus I:F a J;Mediante o sacri'cio do #ordeiro na cruz, todos os povos, naç1es e ln$uaspoderão che$ar a Deus =saas NF:E a I+ 6ebreus I:EE+ >oão EA:F;&omente atrav)s do san$ue de #risto conse$uimos a remissão dos nossospecados >oão EA:E@ a EN+ # >oão @:E a F+ 6ebreus E:EJ e @;

)% Lei de Deus da %nti$a %liança ) amesma Lei da (ova %liança nos dias dehoje, permanece a mesma e permanecer*para sempre #om a (ova %liança os DezMandamentos, a &uprema Lei de Deus, )$uardada e $ravada na mente da!ueles!ue buscam, ) selada no coração dos&eus discpulos =saas I:EF+ 6ebreus I:Ea E+ >eremias E:E a N;

• odos são a$ora justi'icados na presença do Pai, atrav)s da fé e"7esus, e somente a parti d8le, somos aptos a ua(da( os eus"anda"entos 5omanos @:E+ 5omanos N:E e @+ 5omanos EF:@N a@B+ >oão EN:J e E+ %pocalipse EA:E@;

• Qirmando assim a (ova %liança, superior, per'eita e eterna 6ebreusJ:EE a EN;

#oncluindo, na (ova %liança a Lei #erimonial os estatutos cerimoniais; da%nti$a %liança não tem mais razão para continuar, não h* mais razão paraexistir % Lei Moral ou a Lei de Deus, no entanto, acompanhar* os justosatrav)s dos s)culos)

Lourenço &ilva Honzalez, .ssi" Di/ o eno(, O ed, EJIF

(op%sito da Lei

Deus concedeu &ua Lei a 'im de prover abundantes b


7/21

para conduzi-los a um relacionamento salvador com 8le 0bserve os se$uintesprop7sitos espec'icos:

Ela !e+ela a 8ontade de Deus pa(a a 9u"anidade

(a !ualidade de expressão do car*ter e do amor de Deus, os DezMandamentos revelam &ua vontade e prop7sito para a humanidadeDemandam obedioão :A; 8'etivamente, diz Paulo, "eu nãoteria conhecido o pecado, senão por interm)dio da lei" 5omanos B:B; %oconvencer os pecadores de suas culpas, ela os ajuda a compreender !ue estãocondenados sob juramento da ira de Deus e !ue estão diante da penalidade demorte eterna % lei provoca neles, portanto, um senso de completo desamparo

Ela é u" .ente de Con+e(são


8/21

% lei de Deus ) o instrumento !ue o &anto 8sprito utiliza para trazer-nos Gconversão "% lei do &enhor ) per'eita, e restaura a alma" &almo EJ:B;2uando, depois de ver nosso verdadeiro car*ter, compreendemos !ue somospecadores, !ue estamos condenados G morte e sem esperança, sentimos anecessidade de um &alvador (este ponto, as boas novas do evan$elhotornam-se cheias de si$ni'icado %ssim, pois, a lei nos indica a #risto, o Vnico!ue nos pode ajudar a escapar de nossa desesperada condiçãoE Qoi nessesentido !ue Paulo se re'eriu tanto G Lei Moral !uanto a #erimonial como sendoum tutor ou "aio", cujo objetivo ) "nos conduzir a #risto, a 'im de !ueKsejamos justi'icados por ')" H*latas :@A;@

.o "es"o te"po ue a lei (e+ela nossope*ado< ela =a"ais se(á *apa/ de sal+a(-nosDa mesma 'orma como a *$ua ) o elementonecess*rio para lavar as 'aces sujas, assim,depois de nos contemplarmos no espelho da LeiMoral de Deus, tendo descoberto nossanecessidade de limpeza, corremos G 'onte !ue seencontra aberta "para remover o pecado e aimpureza" Wacarias E:E;, onde somospuri'icados pelo "san$ue do #ordeiro" %pocalipseB:EA; emos de contemplar a #risto 0 pecadortem de "olhar para seu &alvador, o portador dospecados 8 ao ser-lhe revelado #risto na cruz do#alv*rio, morrendo sob o peso dos pecados detodo o mundo, o 8sprito &anto lhe mostra aatitude de Deus para com todos os !ue searrependem de suas trans$ress1es"

(esse momento, a esperança extravasa de nosso coração e em ') nosdiri$imos a nosso &alvador, !ue por &ua vez nos estende o dom da vida eterna>oão :EF;

Ela (o+, Genuína Lie(dade

#risto disse !ue "todo a!uele !ue comete pecado ) escravo do pecado" >oãoI:A; 2uando trans$redimos a Lei de Deus, não nos achamos em liberdade+ aobedi


9/21

aceita, restrin$e o pecado, promove aç1es corretas e tornar-se o meio paraestabelecer a justiça (aç1es !ue incorporaram os princpios dessas lei a suasleis nacionais, experimentaram $randes bile Co""enta(?, edição revista, vol F, p*$s NAE eNA@ - Leia tamb)m em Huiados Para Tencer =:. Lei de Deus aos !o"anos

@ #' D. >ile Co""enta(?, edição revista, vol F, p*$ JFE+ 8 H

Xhite, 'ensaens Es*olidas, volE, p*$ @ % Lei #erimonialrepresentava tamb)m um aio !ue conduzia o indivduo a #risto atrav)s dedi'erentes meios 0s serviços do santu*rio, com suas o'ertas sacri'icais,apontavam aos pecadores o perdão de pecados !ue o san$ue do vindouro#ordeiro de Deus, >esus #risto, haveria de prover, levando-os, portanto, Gcompreensão da $raça do evan$elho 8ra seu des$nio desenvolver amor pelaLei de Deus, en!uanto as o'ertas sacri'icais deveriam constituir dram*ticailustração do amor de Deus em #risto

Capítulo 0@ - . Lei de Deus aos !o"anosA

!o"anos @:15 e 5:13 - "Por!ue a Lei suscita a ira+ mas onde não h* Lei,tamb)m não h* trans$ressão" - "Por!ue at) ao re$ime da Lei havia pecado,mas o pecado não ) levado em conta !uando não h* Lei"


10/21

%!ueles !ue pre$am !ue, a Lei de Deus'oi abolida, 'orçosamente tamb)m terãode crer !ue não existe pecado, e se assim), todos são justos, e todos se salvarão,creiam ou não em #risto, tenham ou nãonascido de novo &im, por!ue Deus não

pode condenar nem destruir a!ueles !uenão pecaram %ceitando-se !ue a LeiMoral 'oi abolida por #risto, não h* maisnecessidade de ') e muito menosan$ustiar-se por causa da perdiçãoeterna, em chamas crepitantes

!o"anos :6 - "%$ora, por)m, libertados da lei, estamos mortos paraa!uilo a !ue est*vamos sujeitos, de modo !ue servimos em novidade deesprito e não na caducidade da letra"

"Li+(es da Lei" - Por !u


11/21

Diante dela, esta, o acusou de cobiça

Por outro lado, !uando Paulo era carnal isto ), antes de sua conversão;,cobiçava, matava tinha carta de autorização para isso;, praticava atos de

judiaria com crentes, e sua consciesus

• 5omanos :EJ e @: " po(ue pela lei +e" o pleno *one*i"entodo pe*ado"

•

5omanos A:EN: " "as onde não á lei, ta"é" não át(ans(essão"

• 5omanos N:E: " "as o pe*ado não é le+ado e" *onta nãoa+endo lei"

3 bastante claro o ensino de Paulo 8le não tem dRvida % Lei permanece emvi$or, en!uanto existir pecado 2uando por)m este che$ar ao 'im, a vi$


12/21

auxiliar o seu entendimento, por!ue estão acostumados a redi$ir cartas nesteteor+ observe:

• "8sta tem o 'im objetivo; de in'ormar a T &as !ue o carre$amento de

mat)ria-prima 'icou retido no cais"• #om o 'im prop7sito; de convid*-los para inau$uração da nova sede,

enviamo-lhes estes convites"

%li*s, com este termo "fi"", não como t)rmino deal$uma coisa, mas como objetivo, concordam os$randes te7lo$os cristãos, sinceros em sua reli$ião,!ue não t


13/21

(ovas, !ue eram festi+ais saáti*os Teja tamb)m em Huiados Para Tencer=: #omparando a Lei Moral e a Lei #erimonial

=saas E:E 0s)ias @:EE %m7s N:@E e @@>er F:@+ B:@E a

@AMi!u)ias F:F e B = #rCnicas @:E 8sdras :A e N >er EA:E@

Portanto o - D=% e D=%& - de 5omanos EA:N, ) o pr7prio de H*latas, e tamb)mo mesmo dos #olossenses, !ue não ) outra coisa senão as 'estas judaicas !uecompunha a Lei #erimonial 8stes 'estivais obedeciam a um calend*rio anual e!uando che$avam, o D=% era considerado s*bado e revestido de toda asantidade con'erida ao s*bado do s)timo dia da semana 8stas cerimCnias'oram exi$idas antes da morte de #risto por!ue eram sombras de #risto#olossenses @:EB; Tindo 8le, acabou % insist


14/21

em promover debates acerca do ritualismo e '*bulas judaicas 8stes dois textosdizem bem a preocupação do ap7stolo em preservar seu rebanho daescravidão en'adonha da Lei #erimonial !ue tais contendores desejavamacirradamente colocar em uso, em todos os lu$ares

2uanto G lei a 'ocada, voc< não deve con'undir com a Lei de Deus cujosmandamentos são cunho moral 8'etivamente: não matar - não roubar - nãoadulterar - não ter outros deuses, não são 'utilidades, muitos menos coisasvãs, certo.

índice

O que é o Talmud?

por Gil Student – http://talmud.faithweb.com

Os judeus acreditam que a Torá inteira os !inco "i#ros de $osh%& foi escrita por $osh% se'undoditada por ()us. *sso inclui todos os e#entos nela re'istrados desde o tempo da !ria+,o. -t o(e#arim que escrito como o testemunho de $osh% foi escrito por ordem e0pressa de ()us. ()usditou o li#ro como se $osh% esti#esse se diri'indo ao po#o. 12aseado em 3. -r4eh 5aplan6andboo7 of 8ewish Thou'ht #ol. * 9:;ortantopodemos falar sobre duas Torot – a Torá ?scrita e a Torá Oral. ?las complementam uma @ outra eum #erdadeiro entendimento de ambas re#elará que s,o a mesma. ?m muitos casos a Toráescrita& refere;se a detalhes que n,o est,o incluídos no te0to assim aludindo a uma tradi+,o oral.>or e0emplo a Torá declara (e#arim A:A&: B-baterás teu rebanhoC como ?u te ordeneiBimplicando uma ordem oral sobre o abatimento ritual. (a mesma forma tais mandamentos comoTefilin (e#arim D:E& e Tsitsit 2amidbar AF:E& s,o encontrados na Torá mas n,o s,o fornecidosdetalhes e presume;se que estar,o na Torá Oral. ? tambm embora 'uardar o Shabat seja um dos(eH $andamentos nenhum detalhe fornecido sobre como de#eria ser 'uardado e estes est,otambm na tradi+,o n,o escrita. ()us assim declarou Iirmi4áhu A9:& B$anterás o Shabatsa'rado assim como ordenei a teus antepassados.B 15aplan J:A;F=

- Torá Oral era para ser ori'inalmente transmitida boca a boca. Koi passada de professor paraaluno de tal maneira que se o estudante ti#esse quaisquer dL#idas ele poderia per'untar e assime#itar ambi'Midade. Nm te0to escrito no entanto n,o importa o quanto seja perfeito está sempresujeito @ má interpreta+,o. -lm disso a Torá Oral de#eria cobrir a infinidade de casos em quepoderiam sur'ir no decorrer do tempo. ?la poderia jamais ter sido escrita por inteiro. ()us portantoentre'ou a $osh% um conjunto de leis que a Torá poderia aplicar a todo caso possí#el. 15aplanJ:E;J=

-lm de receber muitas e0plica+es e detalhes das leis $osh%recebeu tambm re'ras hermen%uticas para deri#ar leis da Torá?scrita e para interpretá;la. ?m muitos casos ele recebeutambm as situa+es nas quais estas re'ras poderiam ser aplicadas. "eis e detalhes en#ol#endo ocorr%ncias comuns dodia;a;dia foram transmitidos diretamente por $osh%. Poentanto as leis en#ol#endo casos especiais n,o freqMentesforam dadas de maneira a serem deri#á#eis da escritura pelasleis hermen%uticas. !aso contrário ha#eria o peri'o de queelas fossem esquecidas. -s #erdadeiras leis que $osh%ensinou diretamente foram preser#adas com cuidado e nunca

se acha uma disputa sobre elas. Po entanto no caso das leisderi#adas das re'ras hermen%uticas ou lQ'icas disputasocasionais podem ser encontradas. Os dois tipos de leis t%m o (uas pá'inas da Guemará

http://www.chabad.org.br/biblioteca/artigos/ser_judeu.htmlhttp://www.chabad.org.br/biblioteca/artigos/ser_judeu.html


15/21

mesmo status que as leis bíblicas e s,o consideradas de i'ual importRncia. 8untamente com as leisem si e as re'ras de deri#a+,o ()us deu a $osh% muitas orienta+es sobre como e sob quaiscondi+es decretar aquelas leis. ?sta a fonte de permiss,o para promul'ar leis rabínicas.15aplan J:;FJ=

- Torá Oral foi transmitida de boca a boca de $osh% a Iehoshua depois aos -nci,os aos >rofetase aos homens da Grande -ssemblia. - Grande -ssemblia era liderada por ?Hra no início doSe'undo Templo e codificou 'rande parte da Torá Oral numa forma que pudesse ser memoriHadapelos alunos. ?sta codifica+,o era conhecida como $ishná. ?sta $ishná foi e0i'ida para serentre'ue pala#ra por pala#ra e0atamente como tinha sido ensinada. 15aplan J:A;=(urante as 'era+es que sucederam a Grande -ssemblia a $ishná foi e0pandida pela pela no#ale'isla+,o e leis de casos. -s contro#rsias come+aram a sur'ir #aria+es na $ishná dos #áriosmestres come+aram a aparecer. -o mesmo tempo a ordem da $ishná foi melhoradaespecialmente por 3abi -7i#a. >ara acabar com as disputas 3abi Iudah o >ríncipe redi'iu umaedi+,o definiti#a da $ishná que aquela que temos hoje. ?sta foi terminada no ano AEE ?! epublicada apro0imadamente anos depois. (i#idiu a Torá sistematicamente em seis ordens esubdi#idiu estas ordens em tratados com um total de D tratados entre as seis ordens. 15aplanJ:9 J=

-o compilar sua obra 3 Iudah feH uso da $ishná anterior condensando;a e decidindo entredi#ersas questes contro#ersas. Os Sábios de seu tempo todos participaram com suas decises eratificaram sua edi+,o. Po entanto at as opinies rejeitadas foram incluídas no te0to para quefossem reconhecidas e n,o re#i#idas nas 'era+es se'uintes. 15aplan J:


16/21

atra#s de meios menos diretos. - -'adata muitas #eHes intencionalmente obscura e daí suamensa'em – com freqM%ncia uma das idias mais básicas do 8udaísmo – #em re#estida naquiloque parece ser parábolas eni'mas ou mesmo conselhos práticos sem conteLdo reli'iosoaparente. Os te0tos escriturais 'eralmente s,o entendidos de modo e0e'tico em #eH desimplesmente apesar do dito talmLdico de que o simples si'nificado do #ersículo sempre

#erdadeiro Talmud Shabat Da&. 12aseado em 3. -haron Keldman The 8u''ler and the 7in' pá's.00i;00ii=

3esumindo o Talmud um complemento da 2íblia. >reenche as lacunas e e0plica as leis da Torá. -lm disso inclui histQrias e ditos que tanto direta quanto ale'oricamente oferecem a filosofia esabedoria do 8udaísmo. Po entanto o Talmud um te0to difícil de ler porque contm muitasdiscusses que ocorreram durante centenas de anos& na forma de pro#a e refuta+,o . -spro'resses lQ'icas se prestam a cita+es fora do conte0to que representam uma presun+,o quepode ser derrubada em se'uida.

O Talmud e a Torá

O 8udaísmo considera a Torá sua obra mais sa'rada (i#ina e as leis bíblicas s,o consideradas

mais importantes. O 8udaísmo #% a Torá os !inco "i#ros de $osh%& como a pala#ra literal de ()us.Os >rofetas Iehoshua Shemuel $elachim Iesha4áhu Iirmi4áhu IecheH7el e os (oHe >rofetas&s,o as pala#ras di#inamente inspiradas dos profetas ao po#o e as Sa'radas ?scrituras Tehilim$ishl% 8ob Shir 6ashirim 3ut ?chá !oh%let ?sther (aniel ?Hra e (i#r%;6a4amim& s,o aspala#ras di#inamente inspiradas dos profetas para serem inscritas. - Torá o li#ro mais sa'rado do8udaísmo e tratada com respeito especial. O que se se'ue foi e0traído do 5itHur Shulchan -ruch!Qdi'o resumido da "ei 8udaica& nas leis sobre o tratamento a um 3olo de Torá.

5itHur Shulchan -ruch E:

Nma pessoa obri'ada a tratar um 3olo de Torá com 'randerespeito e lou#á#el que se desi'ne para ele um lu'ar especiale que este local seja respeitado e embeleHado. P,o se de#ecuspir em frente a um 3olo de Torá e n,o se pode se'urá;losem um tecido 1entre o 3olo e as m,os nuas=. -quele quepresencia um 3olo de Torá sendo carre'ado de#e se le#antar at que o 3olo seja colocado em sua posi+,o ou at que apessoa n,o possa mais #%;lo.

Similarmente tratamos o !humash com tanto respeito quenenhum li#ro pode ser colocado em cima dele. Pem mesmo um"i#ro dos >rofetas pode ser colocado em cima de uma Torá1Talmud $e'uilá 9a=.

Sob uma perspecti#a le'al as leis bíblicas s,o mais importantes que as leis rabínicas.

Talmud Shabat AEb

3emo#er um utensílio de sua fun+,o preparada uma proibi+,o rabínica causar dor a animais uma proibi+,o bíblica. - proibi+,o bíblica supera a proibi+,o rabínica.

emos o mesmo em Talmud >essachim Jb que somos mais se#eros com as leis bíblicas que comas leis rabínicas. Po Talmud >essachim


17/21

mais importante que a 2íblia.

P,o apenas a 2íblia importante para os judeus como o Talmud nos diH que somos obri'ados aestudá;la.

Talmud -#ot F:A

?le 13. Iehuda ben Teima= costuma#a diHer: -os cinco anos nas ?scrituras aos deH anos na$ishná aos treHe anos nos $andamentos aos quinHe anos na GuemaráCPo entanto o estudo da 2íblia pode come+ar aos cinco anos de idade mas o Talmud nos diH quede#e permanecer como uma 'rande parte de nossa rotina diária de estudo.

Talmud 5idushin a

Nm homem de#e sempre di#idir seus anos em tr%s – um ter+o em ?scrituras um ter+o na $ishná eum ter+o no Talmud. Vuem sabe quanto tempo ele #i#eráY >ortanto seu dia de#e ser di#idido emtr%s.

(e fato Talmud 2erachot Eb nos diH que um judeu de#e re#isar uma por+,o da Torá duas #eHespor semana e no#amente em tradu+,o e terminar a Torá a cada ano.P,o há dL#ida de que a 2íblia como "ei ?scrita o centro do 8udaísmo e que embora o Talmudpossa conter discusses sobre a "ei Oral a 2íblia tem preced%ncia.

Substituindo a Lei de

Deus por Tradiçõeso(ue +os dio ue< se a +ossa =ustiça

não e4*ede( a dos es*(ias e fa(iseus< de "odo nenu" ent(a(eis no (eino

dos *éusA F'ateus 5A20

2uando pensamos nos escribas e 'ariseus, no !ue pensamos. %t) mesmo a!ueles

!ue não são leitores assduos das 8scrituras costumam ter uma palavra em mente!uando pensam em 'ariseus: ip%*(itas &em dRvidas, isso era o !ue >esus


18/21

pensava deles tamb)m Mas o !ue poucos sabem ) o motivo central para >esus

consider*-los assim >esus, assim como os anti$os pro'etas, de'endia a necessidade

de obedecer o padrão moral da Lei de Deus !ue havia sido revelada por Mois)s >*

os 'ariseus, assim como os inimi$os dos anti$os pro'etas, tratavam a Lei do %nti$o

estamento como irrelevante e insi$ni'icante e, portanto, substituiram a Lei de

Deus por um padrão moral di'erente 8m vez de re'letir e meditar na Lei de Deus

pra compreender e extrair as reais implicaç1es do !ue ela diz, os escribas e 'ariseus

estavam continuamente buscando meios de anular a obri$ação de cumpri-la 8ram

reconhecidos como os $randes mestres da Lei em =srael Mas na realidade eram os

$randes trans$ressores:

Y8ntão che$aram a >esus uns 'ariseus e escribas vindos de >erusal)m, e lhe

per$untaram: Por !ue trans$ridem os teus discpulos a tradição dos anciãos. pois

não lavam as mãos, !uando comem 8le, por)m, respondendo, disse-lhes: E +%s<po( ue t(ans(edis o "anda"ento de Deus po( *ausa da +ossa t(adição.

Pois Deus ordenou: 6onra a teu pai e a tua mãe+ e, 2uem maldisser a seu pai ou a

sua mãe, certamente morrer* Mas v7s dizeis: 2ual!uer !ue disser a seu pai ou a

sua mãe: 0 !ue poderias aproveitar de mim ) o'erta ao &enhor+ esse de modo

al$um ter* de honrar a seu pai 8 assim por causa da vossa tradição invalidastes a

palavra de Deus 6ip7critas/ bem pro'etizou =saias a vosso respeito, dizendo: 8ste

povo honra-me com os l*bios+ o seu coração, por)m, est* lon$e de mim Mas em

vão me adoram, ensinando doutrinas !ue são preceitos de homemZ Mateus ENE-

J;

% Lei de Deus manda !ue o homem honre seu pai e sua mãe =sso ) uma obri$ação

tão s)ria !ue >esus citou a!ui o 'ato de !ue amaldiçoar invocar imprecaç1es

contras eles; os pais era um crime passivo pena capital: Y2ual!uer !ue amaldiçoar

a seu pai ou a sua mãe, certamente ser* morto+ amaldiçoou a seu pai ou a sua

mãe+ o seu san$ue ser* sobre eleZ Lv @J; % honra em !uestão envolvia a

necessidade de sustentar os pais nos momentos de di'iculdade 'inanceira,

especialmente na velhice Mas os escribas e 'ariseus ne$li$enciavam isso em nome

de uma Ycausa santaZ %!uilo !ue seria usado pra sustentar seus pais era o'ertadoa Deus Por ser uma o'erta a Deus, acreditavam !ue estavam 'azendo al$o sublime

Mas >esus não mediu palavras Y6ip7critas/Z 0bedecer a Deus si$ni'ica 'azer o !ue

sua Lei manda e não inventar votos e o'ertas por tradiç1es !ue nos impedem de

cumprir o !ue sua Lei manda 0 !ue os escribas e 'ariseus mais !ueriam era uma

demonstração pRblica do !uanto eram piedosos e espirituais 0 !ue eles !ueriam

era a $l7ria humana 0 !ue eles não !ueriam era obedecer a Deus

Qoi por causa disso !ue no sermão da montanha >esus avisou: Yse a vossa justiça

não exceder a dos escribas e 'ariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos


19/21

c)usZ Mt N@; % maior problema dos escribas e 'ariseus era !ue Yamaram mais a

$l7ria dos homens do !ue a $l7ria de DeusZ >o E@A; odo sistema de reli$ião do

escriba e 'ariseu era centralizado na busca pela $l7ria do homem &ua preocupação

não era o !ue Deus exi$e de n7s, mas o !ue os homens vão achar Por isso seu

sistema moral não era 'undamentado na Lei de Deus, mas em tradiç1es humanas

(o 'inal de &ermão da Montanha >esus anunciou !ual a di'erença crucial entre os

!ue verdadeiramente servem a Deus e os !ue somente chamam pelo seu nome,

mas na realidade são in!uos: Y(em todo o !ue me diz: &enhor, &enhor/ entrar* no

reino dos c)us, mas a!uele !ue 'az a vontade de meu Pai, !ue est* nos c)us[

8ntão lhes direi claramente: (unca vos conheci+ apartai-vos de mim, v7s !ue

praticais a ini!uidadeZ Mt B@E-@; (o $re$o bblico, a palavra lei ) \]^_`

nomos >* palavra ini!uo )ἄ

HIJIK anomos e ini!uidade )ἀHIJM anomia

=ni!uidade si$ni'ica literalmente Ysem leiZ % semelhança dos escribas e 'ariseus, os

!ue praticam a ini!uidade são a!ueles !ue !uebram, rejeitam e se op1e a Lei de

Deus (ão importa se chamam pelo &enhor da boca pra 'ora &e não 'azem a

vontade do Pai revelada em sua Lei serão rejeitados

VN?$ ?3-$ OS S-(N!?NS

? OS K-3*S?NSY

Fariseus e saduceus foram muito censurados por Jesus

- 2íblia menciona freqMentemente os fariseus e saduceus especialmente no Po#o Testamento já que

8esus esta#a em constante conflito com eles. Os fariseus e saduceus forma#am a classe espiritual

dominante de *srael. 6á muitas semelhan+as entre os dois 'rupos assim como diferen+as importantes.

OS S-(N!?NS – (urante o tempo de !risto e do Po#o Testamento aqueles que eram saduceus eram

aristocratas. ?les tinham a tend%ncia de ser ricos e de ocupar car'os poderosos incluindo o car'o de

primeiro sacerdote e de sumo sacerdote. ?les tambm ocupa#am a maioria dos 9 lu'ares do conselho

re'ente chamado de Sindrio. ?les trabalha#am muito duro para manter a paH atra#s de sempre se'uir

as decises de 3oma *srael nesta poca esta#a sob o controle romano& e na realidade pareciam estar

mais preocupados com a política do que com o reli'ioso. >orque eles esta#am sempre tentanto acomodar

os 'ostos de 3oma e porque eles eram ricos e da classe alta eles n,o se relaciona#am bem com o

homem comum nem o homem comum os en0er'a#a com alta estima. O homem comum se relaciona#a

melhor com aqueles que pertenciam ao 'rupo dos fariseus. ?mbora os saduceus ocupa#am a maioria dos

http://leiaabiblia.blog.br/quem-eram-os-saduceus-e-os-fariseus/http://leiaabiblia.blog.br/quem-eram-os-saduceus-e-os-fariseus/http://leiaabiblia.blog.br/quem-eram-os-saduceus-e-os-fariseus/http://leiaabiblia.blog.br/quem-eram-os-saduceus-e-os-fariseus/http://leiaabiblia.blog.br/quem-eram-os-saduceus-e-os-fariseus/http://leiaabiblia.blog.br/quem-eram-os-saduceus-e-os-fariseus/http://leiaabiblia.blog.br/quem-eram-os-saduceus-e-os-fariseus/http://leiaabiblia.blog.br/quem-eram-os-saduceus-e-os-fariseus/


20/21

lu'ares no Sindrio a histQria indica que a maior parte do tempo eles tinham que concordar com as idias

da minoria farisaica já que os fariseus eram os mais populares com o po#o.

3eli'iosamente os saduceus eram mais conser#adores na área de doutrina do que os fariseus. Os

fariseus en0er'a#am a tradi+,o oral como tendo autoridade i'ual @ >ala#ra escrita de (eus enquanto os

saduceus considera#am apenas a >ala#ra ?scrita como sendo de (eus. Os saduceus trabalha#am

arduamente para preser#ar a autoridade da >ala#ra escrita de (eus especialmente os li#ros de $oiss

G%nesis at (euteronUmio&. ?nquanto eles poderiam ser elo'iados por isso eles definiti#amente n,o

foram perfeitos em suas opinies doutrinárias. Se'ue;se uma bre#e lista de suas cren+as que

contradiHem as ?scritura:

A. ?les eram e0tremamente auto;suficientes ao ponto de ne'ar o en#ol#imento de (eus na #ida

quotidiana.

. ?les ne'aram qualquer ressurrei+,o dos mortos $ateus :W $arcos A:AE;9W -tos :E&.

. ?les ne'aram qualquer #ida depois da morte defendendo a cren+a de que a alma perecia com a

morteW eles acredita#am que n,o há qualquer penalidade ou recompensa depois da #ida terrena.


21/21

com refer%ncia a al'umas outras doutrinas importantes. ?m contraste com os saduceus os fariseus

acredita#am no se'uinte:

A. ?les acredita#am que (eus controla#a todas as coisas mas que decises tomadas por indi#íduos

tambm contribuíam para o que acontecia no curso da #ida de uma pessoa.

. ?les acredita#am na ressurrei+,o dos mortos -tos :D&.

. ?les acredita#am em uma #ida depois da morte com a de#ida recompensa e puni+,o indi#idual.

fariseus e saduÇeus.docx

Documents