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Proteção Radiológica
RADIOLOGIA INDUSTRIAL
Especialização em Proteção Radiológica

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Aulas
1. Proteção Radiológica aplicada à
Radiologia Industrial
2. Transporte de materiais radioativos
3. Acidentes relacionados à radiologia
industrial

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Proteção radiológica
Risco maior na indústria?
Cuidados especiais?
Motivos:
◦ Alta energia
◦ Longo tempo de exposição
◦ Exposições em ambientes externos

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Radiologia Industrial
Irradiadores de grande porte◦ Alimentos
Irradiadores de pequeno/médio porte
◦ Produtos cirúrgicos
◦ Pedras preciosas
Medidores de nível
Geração de energia
Radiografia (e gamagrafia) industrial

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Radiografia industrial (END)
Radiografia
◦ Tubos de raios X industriais (até 650 kV)
◦
Aceleradores industriais (MeV)
Gamagrafia
◦ Irradiadores gama

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Raios X

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Acelerador linear

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Raios

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Gamagrafia industrial

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Equipamentos de gamagrafia

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Mecanismo de exposição da fonte

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Esquema do irradiador

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Cabo porta-fonte

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Radiação gamaConceitos básicos
Emitidas por radioisótopos (radionuclídeos)
Energias bem definidas e características de cada
radioisótopo
◦ Co-60: 1,17 MeV e 1,33 MeV
◦ Ir-192: 0,32 MeV e 0,47 MeV
◦ Se-75: 0,14 MeV e 0,26 MeV

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Decaimento radioativo

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Decaimento radioativo
Decaimento expresso pela seguintederivada:
◦ O número de átomos N que se desintegramdentro de um intervalo de tempo dt éproporcional a λ,No e t .
◦ λ –
constante de desintegração (característica decada elemento radioativo) Unidades: a-1, d-1, h-1, s-1
odN N dt

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Decaimento radioativo
A resolução da equação diferencial fornece uma equaçãoexponencial, que é a expressão matemática da Lei doDecaimento Radioativo
◦ No = número inicial de átomos excitados
◦ N = número de átomos excitados após um intervalo de tempo t
◦ e = base do logaritmo neperiano (ln)
◦ λ = constante de desintegração
◦
t = intervalo de tempo transcorrido
N nunca será zero um material radioativo estará sempreemitindo radiação
t
o N N e

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Atividade
Atividade = velocidade (ou taxa) de decaimento deum elemento radioativo (nº de emissões radioativaspor intervalo de tempo)
Unidades:◦ Curie (Ci) ou Becquerel (Bq)
◦ 1 Bq = 1 desintegração por segundo (dps)
◦ 1 Ci = 3,7.1010 Bq
A N
t
o A A e
t
o N N e

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Meia-vida
Intervalo de tempo em que o número deátomos excitados (e consequentemente aatividade) de um material radioativo reduz-se à metade
A meia-vida também é uma característicaespecífica de cada elemento radioativo
1/2
ln 2t

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Atividade e meia-vida

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Exemplos
Uma fonte de Ir-192 foi comprada há 2 mesescom 10 Ci. Calcule a atividade atual desta fonte
(em Bq), sabendo que a meia-vida do irídio é de
74,4 dias
Calcule a atividade que esta mesma fonte terá
de hoje a mais 3 meses.

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NORMAS E LEISProteção radiológica industrial

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Normas internacionais - IAEA
Nuclear safety infrastructure for aNational Nuclear Power Programme
Supported by the IAEA fundamental
safety principles –
INSAG-22 (2008)

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Normas internacionais - IAEA
Safety Report Series No. 75-INSAG-5(1992) – The Safety of Nuclear Power
◦ Reactor safety principles
◦ Safety of nuclear plants
◦ Nuclear fuel cycle
◦
Features desired in future plants◦ Continued improvement of nuclear power
plant safety

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Normas internacionais - IAEA
Safety Report Series No. 13 (1999) –
RadiationProtection and Safety in Industrial Radiography
◦ Objectives
◦ Organizational responsibilities
◦ Types of exposure devices
◦ Design and use of shielded enclosures (fixed facilities)
◦ Site radiography procedures
◦ Storage, movement and transport of radiographic
sources and exposure devices
◦ Emergency response planning

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Normas internacionais - IAEA
Nuclear Security Series No. 11 (2009) –
Security of Radioactive Sources

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Normas Nacionais (CNEN)
NE 1.04 –
licenciamento de instalações nucleares NE 2.01 – proteção física de unidades
operacionais da área nuclear
NE 2.02 – controle de materiais nucleares
NE 3.01 –
diretrizes básicas de proteçãoradiológica
NE 3.02 – serviços de radioproteção
NE 6.04 –
funcionamento de serviços deradiografia industrial
Res 111/11 – certificação da qualificação desupervisores de proteção radiológica

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Normas CNEN
CNEN NN-6.04 –
Funcionamento de serviços deradiografia industrial
◦ Plano de radioproteção
Responsabilidades do pessoal de operação
Controle das áreas
Situações de emergência
Treinamento do pessoal envolvido
Controle médico do pessoal envolvido
Transporte de fontes radioativas

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Norma CNEN nn-6.04
Equipe de técnicos◦ 2 supervisores de radioproteção
◦ 3 técnicos para áreas abertas
◦ 2 técnicos para áreas fechadas

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Normas
Limites primários anuais de doses equivalentes(CNEN NN-3.01)
◦ Indivíduo ocupacionalmente exposto: 20 mSv por ano
◦ Indivíduo do público: 1 mSv por ano

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Tipos de instalações de rad. ind.
Instalação fechada
◦ Armazenamento e uso de fontes em recintos
fechados, com blindagem permanente
◦ Construção adaptada aos tipos e atividades das fontesutilizadas
◦ Denominados bunkers

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Instalação fechada - Bunker

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Tipos de instalações
Instalação aberta Armazenamento e uso de fontes são realizados
em espaços isolados ou cercados
Local temporário
Exemplos: pólos petroquímicos, refinarias,plataformas continentais, estaleiros e hangares,tubulações externas
Os trabalhos são realizados em locaisdelimitados, cujo acesso é controlado
CNEN NN-6.04 exige a presença de umResponsável por Instalações Abertas (RIA)

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Instalação aberta

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MÉTODOS DE PROTEÇÃOE PROCEDIMENTOS DEGAMAGRAFIA
Proteção Radiológica Industrial

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Condições operacionais
Operações em instalações fechadas sempre quepossível
Operações em instalações abertas quando houvero menor número de pessoas na vizinhança do local.
Estas operações devem estar sob controle doResponsável pela Instalação Aberta
Equipamentos de gamagrafia e de raios-X devemser verificados antes da irradiação
Trabalhadores devem portar medidor individual deleitura indireta. Trabalhadores de gamagrafia devemportar monitor individual

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Condições operacionais
Local isolado com cordas, sinais luminosos e sonoros esinalizado com o símbolo internacional de presença deradiação
Devem ser designadas pessoas para vigiar a área restrita
O feixe de radiação deve ser dirigido para áreas nãoocupadas ou adequadamente blindadas
Blindagens e colimadores devem ser usados sempre quepossível
Os níveis de radiação medidos em todas as áreas devemestar de acordo com os estabelecidos

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Condições operacionais
Após qualquer operação que envolva movimento da fonteou blindagem, a área do arranjo radiográfico deve sermonitorada
A superfície externa do irradiador deve ser monitorada,sempre no mesmo ponto de medição, para assegurar oretorno da fonte à posição de segurança
Após o término das operações, o irradiador deve sertrancado, ter sua chave retirada e levado ao local dearmazenamento adequado
As fontes devem ser guardadas em irradiadores fechados,em recipientes de troca ou outros recipientes deblindagem equivalente, com dispositivos de segurança

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Troca de fontes
Supervisor de Radioproteção ou Responsável pelaInstalação Aberta
Porta-fontes devem ser usados para irradiadoresespecíficos
O irradiador deve ser inspecionado, monitorado eidentificada a nova fonte
◦ Símbolo do radionuclídeo
◦Número de identificação da fonte selada
◦ Atividade da fonte
◦ Data da atividade inicial

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Manutenção do equipamento
Identificação
Tampas nas extremidades do canal interno
Alça para transporte
Sistema de travamento
Indicadores de posição da fonte
Sistema de acoplamento com o controle remoto
Eficiência da blindagem
Estado de conservação

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Segurança dos irradiadores
Irradiadores vistoriados e certificados

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Manutenções semanais
Manutenção semanal do contêiner:◦ Limpe o contêiner, utilizando lubrificantes
recomendados;
◦ Verificar parafusos, porcas, roscas e arruelas;
◦ Confirmar sistema de bloqueio da fonte;
◦ Verificar fios;
◦ Testar conexão dos cabos;
◦
Verificar símbolos de advertência;◦ Medir a taxa de dose na superfície do contêiner

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Preparação de etapas
Radiografias sem atrapalhar o trabalho da empresa;
Calcular a atividade da fonte e o tempo de exposiçãonecessário;
Colimar o feixe;
Utilizar blindagem local (se possível);
Isolar a área e calcular a distância mínima;
Comunicar a direção da empresa e exigirdocumentação adequada;
Organizar material com antecipação

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Sistema de limitação da dose
Principais critérios?
◦ Minimizar o tempo
◦ Maximizar a distância
◦ Maximizar a blindagem

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Tempo de exposição
Qual a relação da dose absorvida com o tempode exposição?
A dose é diretamente proporcional ao tempode exposição
◦ Ex: Um operador fica numa área de radiação de 0,25
mSv/h por 6 horas. Qual a sua dose efetiva?
Cál l d d i ã

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Cálculo do tempo de exposição
Gamagrafia
Cálculo a partir do fator de exposição,utilizando curvas de exposição para cada fonte
radioativa
◦ t : tempo de exposição (min)
◦ FE: fator de exposição
◦ Dff : distância fonte-filme (cm)
◦ A: atividade da fonte (mCi)
2
FExDff t A
Curva de exposição

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Curva de exposição
Gamagrafia

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Exemplos
No ensaio de uma chapa de aço com 1 cm deespessura, utilizou-se uma fonte de Se-75 com
30 Ci e filme Classe 1. Fixando-se a distância
fonte-filme em 30 cm, qual o tempo de
exposição?
Para uma fonte de Ir-192 (com 1.000 mCi),
calcule a distância fonte-filme, quando se utiliza
10 minutos de exposição para o ensaio de uma
chapa de aço com 50 mm.

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Cálculo do tempo – raios-X
Cálculo a partir do valor de produto corrente-tempo (mA.min), encontrado utilizando curva
de exposição para cada valor de potencial do
tubo (kV)
C d i ã

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Curva de exposição
Raios-X

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Exemplos
Calcule o tempo de exposição necessário parase radiografar uma peça de aço com 3 cm de
espessura, selecionando 260 kV e 2 mA, a 700
mm de distância fonte-filme, utilizando-se filme
Classe 2.
Calcule o tempo para se radiografar a mesma
peça, porém, selecionando 200 kV e 7 mA.

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Redução do tempo
Gamagrafia
◦ Redução da distância fonte-filme
◦ Aumento da atividade da fonte (substituição da fonte)
Raios X
◦ Aumento da corrente do tubo (troca do tubo)
◦ Redução da distância fonte-filme
◦ Aumento da tensão

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Distância Qual a relação entre a dose e a distância?
Lei do inverso do quadrado da distância
◦ A dose absorvida é inversamente proporcional à distância da fonteradioativa

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Distância
Ex:
1- Se a taxa de dose equivalente a 1 m é 400 μSv/h,
quanto será a 2 metros? E a 10 metros?
2- Se a taxa de dose equivalente a 55 cm é 200 μSv/h,
a que distância devo ficar para que a taxa seja de
apenas 10 μSv/h?
H 1
H 2
=d 2
d 1
è
ö
ø
÷÷
2

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Cálculo de doses a partir do fator GAMA
A dose de uma fonte pontual é proporcional àatividade da fonte e ao tempo de exposição einversamente proporcional ao quadrado da distânciaentre a fonte e o ponto considerado:
H = dose equivalente (mSv)
H = taxa de dose equivalente (mSv/h)
= fator característico de emissão gama da fonte (Ir-192) = 0,50 R/h.Ci = 0,13 mSv/h.GBq a 1 m
A = atividade da fonte (GBq)
t = tempo de exposição (h)
d = distância (m)
2
At H
d H =
A
d 2

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Exemplos
1. Para uma fonte de Ir-192, calcule a taxa de doseequivalente de uma fonte com 150 Ci a 5 m dedistância.
(1Ci = 37 GBq)
2. Para uma fonte de Ir-192, calcule a distância que sedeve estar de uma fonte com 100 Ci, para que a taxade dose seja de 10 μSv/h.
3. A taxa de dose de 1 mGy/h é medida a 15 cm de umafonte radioativa de Cs-137. Qual é a atividade dafonte? (Cs-137 = 0,0891 mSv.h-1 a 1 m por GBq)

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Blindagem
Em radiologia industrial, o uso de blindagens nãoé muito comum, pois envolve alto custo, área para
construção, aprovação de projetos, mas ainda é
um dos meios mais seguros de proteção
radiológica

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Blindagem
Cálculo de blindagens para fontes gama
µ = coeficiente de atenuação linear
B(µ,x) = fator de “Build up”, que depende das
energias das radiações e do material. Neste
curso, o fator será considerado sempre 1
1
.ln ln ,o I
x B x I
x
o I I e

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Exemplo
Calcular a espessura necessária de concretopara proteger operários a um nível de 2,5 mR/h
de uma fonte de Co-60 com 30 Ci de atividade,
a uma distância de 30 m (B = 1)
◦ µconcreto = 0,121 cm-1

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Acessórios de blindagem
Colimadores
Barreiras
Contêineres

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Contêineres (recipientes)
Armazenamento das fontes (ou blindagens comfontes) quando não estão em uso

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Colimadores
Quais as funções dos colimadores?
Direcionamento do feixe de radiação
Redução da radiação espalhada
Melhoria da qualidade de imagem
Redução da dose ocupacional

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Colimadores

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Colimadores

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Pinças
Manipulação das fontes, mantendo umadistância segura
◦ de 1 a 2 m de comprimento
Avisos de segurança e fitas de

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Avisos de segurança e fitas de
isolamento de área (perímetro)

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SITUAÇÕES DEEMERGÊNCIA
Proteção Radiológica Industrial

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Emergência
Kit de emergência
◦ Fotografia ou modelo falso da fonte
◦ Monitor individual
◦
Medidor de área para alta taxa de dose
◦ Medidor para baixa taxa de dose
◦ Pinças (1 e 2 m)
◦
Ferramentas manuais◦ Chumbo
◦ Recipiente de chumbo de emergência (4 cm de espessura)

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Situações de emergência - 1
Sintoma: manivela gira livremente ou está presa Causa: falha na conexão do porta-fonte ou
problema no terminal da mangueira. O final do
cabo de aço passou através da catraca do
controle remoto
Providências
◦ Solte os parafusos da manivela, puxe e recoloque ocabo

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Emergência 1

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Situação de emergência - 2
Sintoma: fonte exposta. O cabo movimenta-se,mas não há alteração no nível de radiação
Causa: conector danificado ou sujo ou falta deconexão do cabo com a fonte
Providências:
◦ Expor o cabo e fazer a conexão
◦ Desenroscar a mangueira e deixar o porta-fonte cair
no chão. Movimentar a mangueira (por trás de algumablindagem), levantá-la com uma pinça. Pegar o porta-fonte e depositá-lo na blindagem
ê 2

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Emergência 2
S ã d ê 3

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Situação de emergência - 3
Sintoma: girar a manivela do comando é difícil Causa: acidente ou manuseio brusco
Providências:◦ Remover a catraca da manivela e puxar o cabo
manualmente
◦ Desconectar o engate do irradiador e puxar o cabo
manualmente, mantendo a máxima distância da fonte
E ê 3

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Emergência 3
S ã d ê 4

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Situação de emergência - 4
Sintoma: fonte aparentemente recolhida, mas háradiação na área
Causa: engate da fonte quebrado, somente o
cabo retorna, deixando a fonte no tubo guia
◦ A constatação pode ser feita através do medidor de
radiação
E ê i 4

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Emergência 4 Providências
◦ O operador comunica o fato ao RIA ou SPR
◦ Localização da fonte
Triangulação com o auxílio do detector de radiação
◦ Recolhimento da fonte
Fonte no tubo guia: tubo deve ser suspenso (com garra de 2 m) e fontedeve ser empurrada de volta para o irradiador (com cabo flexível ouarame)
Fonte fora do tubo: recolhida dentro de uma blindagem de emergência(ou do irradiador), com garra especial
◦ Após o recolhimento
Fazer o levantamento radiométrico da blindagem
Liberar a área e avaliar as doses recebidas pelos envolvidos
Enviar o equipamento para manutenção
Fazer relatório
Si ã d ê i 5

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Situação de emergência - 5
Sintoma: fonte exposta não pode sermovimentada ou só pode ser removida para a
frente de uma parte danificada
Causa: algum objeto pesado deve ter caído
sobre o tubo, deformando-o
Providências:
◦ Colocar blindagem entre a fonte e o operador ecortar a mangueira e recolher a fonte
E ê i 5

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Emergência 5
Si ã d ê i 6

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Situação de emergência - 6
Sintoma: quebra do engate rápido da mangueirado comando
Causa: manivela forçada ou manuseio brusco
Providências:
◦ Remover a mangueira e tentar adaptar um engate
com nova mangueira
◦Se o material não estiver disponível, colocarblindagens que impeçam o cabo de sair do irradiador
Li i d d

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Limites de dose
Limites primários anuais de dose equivalente(regulados pela CNEN)
◦ Indivíduos ocupacionalmente expostos
50 mSv em um ano, total de 100 mSv em 5 anos
◦ Membros do público
Em circunstâncias especiais: 5 mSv em um ano, total de 5
mSv em 5 anos
Li i d d

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Limites de dose
Limites derivados do trabalho (2000 horas/ano)
◦ 10 μSv/h
◦ 80 μSv/dia
◦ 400 μSv/semana
◦ 1,6 mSv/mês
Um serviço envolvendo uma fonte de radiação deveráser efetuado no prazo máximo de 6 meses. O nível de
radiação no local de trabalho é de 32 μSv/h. Quantashoras por dia no máximo os trabalhadores poderãooperar?
C
Qual a melhor posição???

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Fonte
A
C
B
D
F
GI
H
Colimador
Peça
radiografada

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