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Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE) Workshop: Plano Nacional de Acções para a Eficiência Energética Operacionalidade , Incentivos e Oportunidades - 21 de Maio 2010 Local: Auditório da Ordem dos Arquitectos

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O enfoque deste Workshop está na demonstração das oportunidades de intervenção que resultam da actual conjuntura no âmbito do PLANO NACIONAL DE ACÇÃO PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, dando relevo às medidas que se adaptam è reabilitação do meio edificado.O Workshop é dirigido a todos os decisores que influenciam a qualidade de construção do meio edificado.

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Page 1: Fatima Alpalhão - ADENE

Sistema Nacional de Certificação Energética e da

Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE)

Workshop: Plano Nacional de Acções para a Eficiência Energética – Operacionalidade ,

Incentivos e Oportunidades - 21 de Maio 2010

Local: Auditório da Ordem dos Arquitectos

Page 2: Fatima Alpalhão - ADENE

Certificação Energética de Edifício

• A Certificação em Portugal e na UE

• Processo de Certificação Energética

• Certificação Energética

• Ponto de situação ao nível do País

• Simulador

Page 3: Fatima Alpalhão - ADENE

Contexto Europeu - Directiva 2002/91/CE de 16 de Dezembro (EPBD)Suporte para a revisão da legislação nacional e introdução de certificação

• Objectivo: Promover a melhoria do desempenho energético dos edifícios na

Comunidade, tendo em conta:

As condições climáticas externas e as condições locais

Exigências em termos de clima interior

Rentabilidade económica

• Estabeleceu requisitos em matéria de:

Metodologia de cálculo do desempenho energético integrado dos edifícios

Aplicação de requisitos mínimos para o desempenho energético dos novos edifícios

Aplicação de requisitos mínimos para o desempenho energético dos grandes

edifícios existentes que sejam sujeitos a grandes obras de renovação

Certificação energética dos edifícios

Inspecção regular de caldeiras e instalações de ar condicionado nos edifícios e,

complementarmente, avaliação da instalação de aquecimento quando as caldeiras

tenham mais de 15 anos

Page 4: Fatima Alpalhão - ADENE

Transposição da Directiva em Portugal efectuada em 2006D.L. 78/2006 foi a novidade legislativa

- 2006 SCE - Dec. Lei 78/2006

- RSECE - Dec. Lei 79/2006

- RCCTE - Dec. Lei 80/2006

-< 1990 Não existiam requisitos térmicos na edificação

- 1990 RCCTE - Regulamento das características de comportamento térmico dos

edifícios (Dec.Lei 40/90)

- 1998 RSECE - Regulamento dos sistemas de climatização em edifícios

(Dec. Lei 119/98)

Transpõe

Directiva 2002/91/CE

para direito nacional

Page 5: Fatima Alpalhão - ADENE

Edifícios residenciais

Pequenos edifícios de serviços

(P ≤ 25 kW)

Base da metodologia simplificada para

certificação de Edifícios Existentes

Edifícios de serviços

- Grandes (>1000 m2 ou 500 m2)

- Pequenos com climatização (P > 25kW)

Edifícios de habitação com sistemas de

climatização de P > 25kW

RegulamentaçãoRCCTE e RSECE aplicam-se a edifícios de habitação de serviços respectivamente

-RCCTE (Dec. Lei 80/2006)

-RSECE (Dec. Lei 79/2006)

Page 6: Fatima Alpalhão - ADENE

RCCTEPrincipais requisitos e áreas de análise

Page 7: Fatima Alpalhão - ADENE

RSECEPrincipais requisitos e áreas de análise

Valorização de energias renováveis

Características da envolvente

Limite de potência a instalar

Limites de consumo de energia

Eficiência sistemas energéticos

Plano manutenção obrigatório

Inspecções periódicas a equipamentos

Formação dos técnicos

Auditorias periódicas energéticas e QAI

Caudais de ar novo

Concentração de poluentes

Page 8: Fatima Alpalhão - ADENE

3 Julho 2006

1 Julho 2007

1 Julho 2008

1 Janeiro 2009

Início da aplicação dos novos regulamentos

(RCCTE e RSECE)

Início da aplicação do SCE a novos grandes

edifícios (> 1000 m2) que peçam licença ou

autorização de construção após esta data

Início da aplicação do SCE a novos pequenos

edifícios (< 1000 m2) que peçam licença ou

autorização de construção após esta data

Início da aplicação do SCE a todos os

restantes edifícios, incluindo os existentes

Edifício com mais de 1000 m2: conjunto das fracções autónomas

cuja soma das respectivas áreas úteis seja superior a 1000 m2

Faseamento de aplicação do SCE

Page 9: Fatima Alpalhão - ADENE

Âmbito de aplicação do SCEObrigatoriedade da emissão de um CE de acordo com calendarização definida na Portaria 461/2007

Edifícios Novos

Edifícios Existentes Desde 1 Janeiro 2009

Desde 1 Julho 2007

Desde 1 Julho 2008

Page 10: Fatima Alpalhão - ADENE

Classificação energética Uma casa eficiente pode consumir menos de ¼ do consumo de referência

Classe

energética

Comparação com consumo de

referência

A+ Menos 25% consumo de referência

A Entre 25% a 50%

B 50% a 75%

B- 75% a 100%

C 100% a 150%

D 150% a 200%

E 200% a 250%

F Entre 250% a 300%

G Mais de 300% consumo de referência

Edifíc

ios n

ovos

Edifíc

ios e

xis

tente

s

Consumo

referência

Classificação baseada no consumo de energia para climatização e AQS

Iluminação não afecta classificação energética no sector residencial

Page 11: Fatima Alpalhão - ADENE

Desafios da nova EPBDEm fase de adopção

Contribuir na persecução do objectivo europeu "UE 20-20-20" em 2020:

redução de 20% nas emissões de GEE;

20% de energia proveniente de fontes renováveis;

aumento de 20% na eficiência energética;

Apresentação da classe energética na publicidade ao edifício a partir do

momento em que seja colocado no mercado;

Imposição, para novos edifícios e grandes reabilitações, de requisitos mínimos

baseados em critérios de viabilidade económica ao longo do ciclo de vida.

Imposição de requisitos mínimos aos sistemas técnicos que consumam energia,

quer para novos edifícios, quer nas substituições de grandes componentes

(sistemas de aquecimento, AVAC ou AQS, etc).

Page 12: Fatima Alpalhão - ADENE

Desafios da nova EPBDEm fase de adopção

Impor que os novos edifícios públicos, a partir de 2018, e todos os novos edifícios,

a partir de 2020, sejam “edifícios energia quase zero”, ou seja, terem reduzidas

necessidades de climatização compensada por fontes renováveis.

Definir metas nacionais ambiciosas e estabelecer planos de incentivos para

recuperação do parque edificado existente e para construção de novos “edifícios

energia quase zero”.

Afixação de certificados energéticos na entrada dos edifícios públicos com mais de

500 m2 de área útil, a partir de 2012, e posterior redução do limite para 250 m2 de

área útil.

Definir e operacionalizar um sistema inspecções periódicas a sistemas de

aquecimento com caldeiras (>20 kW, mas apenas na parte ligada ao aquecimento

ambiente) e a sistemas de ar-condicionado acima de 12 kW.

Page 13: Fatima Alpalhão - ADENE

Certificação Energética de Edifícios

• A Certificação em Portugal e na UE

• Processo de Certificação Energética

• Certificação Energética

• Ponto de situação ao nível do País

• Simulador

Page 14: Fatima Alpalhão - ADENE

Processo de certificaçãoAs principais questões…

• Quem faz?

• Peritos Qualificados

• Quem tem de pedir?

• Promotor ou proprietário

• Para que é necessário?

• Edifícios novos: licenciamento

• Edifícios existentes:

- - venda ou arrendamento

• Quanto tempo demora?

• No mínimo ½ dia para uma habitação

• Quanto custa?

• Edifícios de habitação: 1,5 a 3 €/m2

• Edifícios de serviços: 2 a 4 €/m2

Mais detalhes na

Apresentação SCE disponível

no Portal SCE em

www.adene.pt

Page 15: Fatima Alpalhão - ADENE

Declaração de

Conformidade

Regulamentar

(DCR)

Projecto do

edifício

Pedido de

licença de

construção

Construção do

edifício

Pedido de

licença de

utilização

Utilização do

edifício

Venda ou

arrendamento

1º Certificado

Energético e da

Qualidade do Ar

Interior

(CE)

Renovação de

Certificado

Inspecções

periódicas

Perito Qualificado acompanha as várias fases do edifício

Page 16: Fatima Alpalhão - ADENE

16

• Etiqueta de Desempenho Energético

• 9 classes (de A+ a G)

• Emissões de CO2 do edifício

• Desagregação necessidades de

energia

• aquecimento, arrefecimento e águas quentes

• necessidades energia em kWh/m2 e kgep/m2

Certificado EnergéticoCertificado informa de um modo simples e directo

Page 17: Fatima Alpalhão - ADENE

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• Propostas de medidas

– Redução estimada de energia

– Investimento estimado

– Pay-back simples

• Nova Classe Energética

– se implementadas parte ou a

totalidade das medidas

Certificado EnergéticoInformação sobre medidas de melhoria de desempenho

Page 18: Fatima Alpalhão - ADENE

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Certificado EnergéticoRestante informação disponível

• Campos descritivos dos elementos

mais relevantes a nível regulamentar:

– Paredes, coberturas e pavimentos

(incluindo pontes térmicas planas)

– Vãos envidraçados

– Sistemas de climatização (aquecimento

e/ou arrefecimento)

– Produção de AQS (energia não renovável)

– Sistemas de aproveitamento de energias

renováveis :

• Colectores solares

• Outros sistemas

– Ventilação

Page 19: Fatima Alpalhão - ADENE

Propostas de medidas de melhoria nos certificadosReforço, junto dos PQs, da importância e do valor desta informação no seu trabalho

60% dos Certificados sem

qualquer proposta de medida de

melhoria (Fev. 09)

Menos de 10% dos Certificados sem propostas

(Jun.09)• As medidas são uma mais valia clara do trabalho do perito!

• O certificado só por si não traduz qualquer economia de energia.

Page 20: Fatima Alpalhão - ADENE

Correcção de patologias construtivas

Redução das necessidades de energia útil por

intervenção na envolvente

Utilização de energias renováveis

Eficiência dos sistemas

Despacho n.º 11020/2009 de 30 Abril

Estudo de medidas é obrigatório e deve respeitar hierarquia de opções

Hierarquia do estudo de propostas

de medidas de melhoria

Page 21: Fatima Alpalhão - ADENE

Mais de 1300 Peritos Qualificados (PQs) no SCE (Janeiro 2010)

Predominância natural dos peritos RCCTE

RCCTE73%

RSECE-Energia13%

RSECE-QAI14%

Repartição dos PQs por valências

Ordem Engenheiros

62%

ANET29%

Ordem Arquitectos

9%

PQs por Ordem/Associação

Page 22: Fatima Alpalhão - ADENE

Bolsa de Peritos QualificadosPesquisa

www.adene.pt www.casacertificada.pt

Page 23: Fatima Alpalhão - ADENE

CE em Portugal - Cerca de metade dos edifícios certificados são recentesMais de 80% dos edifícios construídos antes de 2000 são classe C ou inferior

Fonte: ADENE, registo central do SCE. Certificados de

edifícios existentes registados até final de 2009.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Antes 1950

1950 a 1959

1960 a 1969

1970 a 1979

1980 a 1989

1990 a 1999

2000 a 2005

2006 a 2009

% do total de certificados edifícios existentes

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Antes 1950

1950 a 1959

1960 a 1969

1970 a 1979

1980 a 1989

1990 a 1999

2000 a 2005

2006 a 2009

Entre C e G Entre A+ e B-

Page 24: Fatima Alpalhão - ADENE

Impacto das medidas de melhoria (certificados emitidos no 1º semestre 2009)

Se todas as medidas sugeridas pelos PQs nos certificados fossem implementadas…

-40% dos edifícios

estão acima do limite

mínimo para edifícios

novos

-86% dos edifícios

poderiam ficar acima do

limite mínimo para

edifícios novos

Page 25: Fatima Alpalhão - ADENE

• A Certificação em Portugal e na UE

• Processo de Certificação Energética

• Certificação Energética

• Ponto de situação ao nível do País

• Simulador

Certificação Energética de Edifícios

Page 26: Fatima Alpalhão - ADENE

Simulador de Eficiência Energética em Edifícios

casA+ www.casamais.adene.pt

Page 27: Fatima Alpalhão - ADENE

www.adene.pt

MUITO OBRIGADO