febre sem sinais de localizaÇÃo
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Hospital e Maternidade Celso Pierro. FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO. Residência 2008 Cinthia Cremasco. INTRODUÇÃO causa mais comum de consulta em pediatria 25% de todas as consultas na emergência 20% dos casos não é identificado o foco após avaliação inicial. CONCEITO - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
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FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO
Hospital e Maternidade Celso Pierro
Residência 2008
Cinthia Cremasco
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INTRODUÇÃO
causa mais comum de consulta em pediatria
25% de todas as consultas na emergência
20% dos casos não é identificado o foco após avaliação inicial
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CONCEITO
Febre é a elevação da temperatura corporal mediada pelo sistema nervoso central em resposta
a vários estímulos.
normal 36,2 – 37,5 º C
alterada acima 38 º C
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MANUTENÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL
Centro termorregulador mantém a temperatura corporal entre 37 – 37,2 º C.
Principais fontes de energia ATP
metabolismo de gorduras, proteínas e carboidratos
atividade física
Perda de calor radiação (60%)
evaporação (25%)
convecção
condução
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FATORES QUE INFLUENCIAM TEMPERATURA CORPORAL
Idade
Ritmo circadiano
Sexo
Outros: atividade física
alimentação
alterações climáticas
local de medida
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LOCAL DE MEDIDA
Via oral e retal mais confiáveis
Via axilar mais utilizada
0,3 – 0,4 º C menor que a temperatura retal
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ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS E
METABÓLICASPirógenos exógenos
Monócitos, macrófagos, neutrófilos
Pirógenos endógenos
PGE2 AMP c
aumentando limiar térmico
Linfócitos citocina
cicloxigenase
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DEFINIÇÕES
Febre elevação do ponto de termorregulação
Q C: temperatura corporal
extremidades frias
ausência de sudorese
sensação subjetiva de frio
taquicardia
taquipnéia
tremores eventuais
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DEFINIÇÕES
HIPERTERMIA dificuldade de perda de calor de forma eficiente
causas: ingestão de fórmulas concentradas, excesso de roupas, ambiente muito aquecido, exercício físico intenso, desidratação, hipernatremia, intoxicação medicamentosa, displasia ectodérmica.
Q C: temperatura corporal
extremidades quentes
sudorese
sensação subjetiva de calor
ausência de tremores
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DEFINIÇÕES
Febre de origem indeterminada febre de duração maior que 3 semanas em que a história e o exame físico cuidadoso não revelam a causa da febre.
contínua ou recorrente
mais frequente em escolares
causas: 50% infecciosas
20 – 30% doenças inflamatórias crônicas
10 – 20% neoplasias
10 – 20% não têm diagnóstico
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FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO
Definição febre de duração inferior a 7 dias numa criança em que a história e o exame físico cuidadoso não revelam a causa da febre.
Pico durante 2º ano de vida
Causa mais frequente são as infecções agudas
Auto limitada
Benéfica
Pródromo de doença infecciosa que dura mais de 3 dias
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FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO
Bacteremia oculta (BO) presença de bactéria em hemocultura numa criança com febre, sem um foco identificável e que esteja clinicamente bem.
FSSL 3 - 5% apresentam bacteremia oculta
Agentes: - Streptococcus pneumoniae (70%)
- Haemophilus influenza tipo b (20%)
- Neisseria meningitidis (5%)
- Salmonella sp (5%)
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FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO
BO não tratada 30% bacteremia persistente
10% infecção bacteriana localizada
5 – 10% meningite
Pneumococo – 6%
Hemófilo – 25%
Meningococo – 85 x maior que o pneumo
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FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO
Avaliação diagnóstica
Idade < 3m risco aumentado de bacteremia e doença bacteriana grave
> 3 anos risco menor de BO
Temperatura risco de BO aumenta proporcionalmente com a temperatura (40,5º C 10,5%)
Estado geral maioria das crianças com FSSL não estão toxemiadas
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Item observado 1- normal 3- alteração moderada 5 – alterações severa
Tipo de choro Forte com timbre normal ou criança ativa sem choro
Choramingando ou soluçando
Choro débil ou estridente
Reações da criança e variações aos estímulos dos pais
Choro breve e consolável e, se acordado, está alerta. Permanece acordado ou desperta rapidamente
Chora, pára e chora de novoFecha os olhos e acorda de
novo ou só acorda com estímulo longo
Choro contínuo ou pouca resposta
Difícil de acordar
Cor Corado Palidez de extremidades ou acrocianose
Pálido ou cianótico; pele acinzentada ou marmórea
Hidratação Hidratado Mucosas secas Desidratado: mucosas secas, sub-cutâneo pastoso, olhos encovados
Aspecto geral Sorridente ou alerta Sorriso breve e fica alerta por períodos breves
Não sorri, fascies inexpressiva e pouco alerta
ESCALA DE OBSERVAÇÃO CLÍNICA DE YALE
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FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO
Avaliação laboratorial
Leucócitos < 5.000 e > 15.000 alto risco bacteremia
Vacuolização e granulações tóxicas nos leucócitos – alto risco
PCR acima de 40 mg/dl
VHS 25 – 30 mg/dl
Urina > 5/campo ou 10.000/ml
Urocultura
RX tórax se houver sintomas respiratórios
LCR em < 3m, toxemiados e sinal meníngeo +
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Critérios de Rochester para avaliação de risco < 60dias
-Aparenta estar bem
- Previamente sadio
- Não tem evidência de infecção de pele, partes moles, ossos, articulações ou ouvido no EF
- Contagem de leucócitos entre 5.000 e 15.000
Bastões < 1.500
IN < 0,2
Urina < 10 leuc/campo
Copro < 5 leuc/campo
LCR < 8 leuc/mm3
RX tórax normal
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MANEJO DA CRIANÇA FEBRIL
Crianças toxêmicas letargia, má – perfusão, hipo ou hiperventilação, ou cianose - < 36 m – hospitalizada e solicitados todos os exame.
Menores de 28 dias hospitalizados + exames + ATB terapia
29 dias – 3m alto risco – internação, HMC, URC, LCR, ATB terapia parenteral (Ceftriaxone)
baixo risco – ambulatorial, HMC, URC, LCR, Ceftriaxone IM (opcional), reavaliação em 18 a 24 horas
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MANEJO DA CRIANÇA FEBRIL
HMC ou LCR + hospitalização + ATB terapia de acordo com as culturas
URC + afebril – ATB ambulatorial febril – hospitalização + ATB terapia de acordo com cultura
BO Streptococcus pneumoniae afebril – amoxacilina VO
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MANEJO DA CRIANÇA FEBRIL
3 – 36mTemp retal > 39º C HMG, HMC, urina I, URC,
RX torax, coprocultura, ATB terapia expectante e reavaliação em 24 – 48 horas
Temp retal < 39º C antitérmico, retornor se febre persistir por mais de 48 horas ou houver piora clínica
HMC S. pneumoniae afebril amoxcilina URC + afebril ATB VO domiciliar Criança febril, REG N meningitidis, H.
influenza hospitalização, nova coletas de culturas e ATB terapia
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ABORDAGEM TERAPÊUTICA
Tendo em vista as evidências de que a febre representa uma resposta orgânica que favorece os mecanismos de defesa do organismo, a utilização de antipiréticos rotineiramente em todo quadro
febril não está indicado, já que é mais importante determinar sua etiologia do que apenas normalizar
a temperatura corporal.
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ABORDAGEM TERAPÊUTICA
Indicação precisa do uso de antitérmicos:
cardiopatas
pneumapatia crônica ou aguda
história de crise convulsiva
temperatura igual ou superior 39º C
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MEDICAÇÃO
Dipirona 10 – 12 mg/Kg até de 6/6 horas
Paracetamol 10 – 15 mg/Kg até de 6/6 horas
Ibuprofeno 5 – 10 mg/Kg até de 6/6 horas
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OBRIGADA