felipe guimarães worksample 2015

13
ARQUITETURA É A FORMA QUE CONDUZ E RESULTA DO HARMÔNICO ENGAJAMENTO DA SOCIEDADE Read-Write Project inserida em um contexto de escassez de moradias onde é difícil para as pessoas de baixa renda ter acesso à terra este projeto aborda o problema da produção de arquitetura para as pessoas que não a solicitaram, mas ainda dependem de suas soluções para minorar as dificuldades de aquisição de terras e criação condições ambientais adequadas para as suas casas. Como engajar usuários a um edifício quando a arquitetura não é solicitada? Talvez como a música: a música como a arquitetura é um produto cultural que faz parte da vida de todos, ativa ou passivamente. Mash-up é uma ferramenta para apropriação usado na música para criar algo novo de algo obsoleto; tam- bém é parte do processo incessante de leitura e escrita de cultura, onde cultura é produzida pela reinterpretação do passado. Um edifício que é um produto de um mash-up torna-se então um manifesto de apropriação e para apropriação. “Arquitetura é sem- pre e necessariamente uma tese sobre si mes- ma” Wes Jones Alejandro Aravena Meia-casa. Conceito de projeto in- cremental Torre David Invasão que gerou senso de pert- encimento e comunidade Read Write Project Solo infra estruturado READ-WRITE PROJECT “Uma vez que as pessoas têm terra elas reúnem os recursos para construir suas próprias casas. O prob- lema é então sistêmico” Henrique Peñalosa O objetivo é um projeto adaptável, mais para as opor- tunidades que ele cria do que pela abertura total do resultado futuro. 2015. Rocinha, Rio de Janeiro USC M.ARCH Thesis project Felipe Guimaraes e Ronaldo Belló

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Page 1: Felipe Guimarães Worksample 2015

ARQUITETURA

É A FORMA QUE

CONDUZ E RESULTA

DO HARMÔNICO

ENGAJAMENTO DA

SOCIEDADE

Read-Write Project

inserida em um contexto de escassez de moradias onde é difícil para as pessoas

de baixa renda ter acesso à terra este projeto aborda o problema da produção

de arquitetura para as pessoas que não a solicitaram, mas ainda dependem de

suas soluções para minorar as dificuldades de aquisição de terras e criação

condições ambientais adequadas para as suas casas.

Como engajar usuários a um edifício quando a arquitetura não é solicitada?

Talvez como a música: a música como a arquitetura é um produto cultural que

faz parte da vida de todos, ativa ou passivamente. Mash-up é uma ferramenta

para apropriação usado na música para criar algo novo de algo obsoleto; tam-

bém é parte do processo incessante de leitura e escrita de cultura, onde cultura

é produzida pela reinterpretação do passado. Um edifício que é um produto de

um mash-up torna-se então um manifesto de apropriação e para apropriação.

“Arquitetura é sem-pre e necessariamente uma tese sobre si mes-ma”

Wes Jones

Alejandro Aravena Meia-casa. Conceito de projeto in-cremental

Torre DavidInvasão que gerou senso de pert-encimento e comunidade

Read Write Project Solo infra estruturado

R E A D - W R I T E P R O J E C T

“Uma vez que as pessoas têm terra elas reúnem os recursos para construir suas próprias casas. O prob-lema é então sistêmico”

Henrique PeñalosaO objetivo é um projeto adaptável, mais para as opor-tunidades que ele cria do que pela abertura total do resultado futuro.

2015. Rocinha, Rio de Janeiro

USC M.ARCH Thesis project

Felipe Guimaraes e Ronaldo Belló

Page 2: Felipe Guimarães Worksample 2015

Near figure

Desenvolvida no Studio do Wes Jones, este projeto para a competição do mu-

seu de Guggenhein em Helsinki foi desenvolvido em uma experimentação for-

mal tentando alcançar a near-figure.

Near-figure é uma estratégia usada para manter o envolvimento das pessoas na

compreensão e leitura da forma do prédio. Este engajamento é realizado através

da criação de uma forma que possa evocar diferentes leituras dos usuários. O

entendimento de que formas simples são mais dúbias tornou o projeto uma

investigação sobre os movimentos certos que iriam criar essa forma near-figure

2015 Helsinki, Finland

USC M.ARCH Projeto individual

5o AndarGrande Sala

4o andarlabirinto de continuas salas

3o andarParedes Paralelas

2o andarFloresta de pilares

1o andarSalas concêntricas

TérreoConjunto e caixas

Cannon

Ship Parrot

White Whale

SnoopyFrog

N E A R F I G U R E

Page 3: Felipe Guimarães Worksample 2015

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CHAPTER 1:SETTING THE SCENE

THERE ARE A NUMBER OF DIFFERENT WAYS THAT PEOPLE CAN

INTERACT WITH THE SNOWCLONES

ON A COLD NIGHT IN DECEMBER......... BUT THE PHONES KEEP RINGING...

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CHAPTER 2:THE MEDIUM IS THE MESSAGE

INDI IDUAL ISITORS CAN ENTER

RANDOMLY RIN IN BOOTHS THAT PLAY DIFFERENT

MESSA ES

WHO COULD BE CALLIN ME

HERE

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ALL THAT GLITTERS IS NOT GOLD

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CHAPTER 2:THE MEDIUM IS THE MESSAGE

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2015. Flatiron Plaza

New York

Sage and Coombe

Competição

internacional

F I N A L I S TA

S N O W C L O N E

Page 4: Felipe Guimarães Worksample 2015

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WELL IT S OPEN TO

INTERPRETATION

CHAPTER 4:DIAGNOSTICS...OR... IT TAKES ONE TO KNOW ONE

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CHAPTER 4:DIAGNOSTICS...OR... IT TAKES ONE TO KNOW ONE

IN FACT THE SITE OF THE FLATIRON WAS USED FOR

THIS TYPE OF PUBLIC PRO ECTION BY AMOS ENO LEFT BAC BEFORE THE

HISTORIC BUILDIN WAS E EN CONSTRUCTED

HE USED A MA IC

LANTERN ON A BUILDIN ACROSS THE STREET TO

PRO ECT AD ERTISEMENTS AND INTERESTIN

IMA ES

WHAT A SHOW

AT NI HT THE BOOTHS WILL BE ANIMATED

BY DIFFERENT PRO ECTED SILHOUETTES DANCIN

ACROSS THE FACES OF THE SNOWCLONES

AND ISITORS LI E

ME WILL HA E OUR OWN SILHOUETTES CAST AS WE OCCUPY THE BOOTHS AND

BECOME PART OF THE SHOW

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INDI IDUAL ISITORS OR THOSE

ARRI IN WITH FRIENDS CAN PIC UP THE RECEI ER IN AN UNOCCUPIED BOOTH TO

INITATE A CALL WITH ANOTHER BOOTH

UESS IT S UP TO

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CHAPTER 3:FANCY MEETING YOU HERE!

A MAN ALKS INTO A PHONEBOOTH....

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Page 5: Felipe Guimarães Worksample 2015

pings que invadem a cidade, tem o objetivo de servir a população local, turistas

e visitantes com alimentos frescos, espaços públicos de acesso ao litoral, além

de servir como ativador da área pois se mantém aberto 24 horas por dia graças

ao pot-pourri de atividades proposta.

Um grande terraço é projetada sobre a baía, o passeio existente da beira da

Mercado-Varanda

O projeto é desenvolvido em uma área degradada da zona portuária do Rio

de Janeiro. O projeto é um manifesto do objeto público contra os investimen-

tos privados propostos para a área. Objetos privados em áreas de importância

histórica e paisagística devem garantir espaços públicos de qualidade como

contraponto ao usufruto da área. O mercado é a versão democrática dos shop-

2011. Zona Portuária, Rio de

Janeiro

UFRJ B.ARCH

Trabalho Final de Graduaçao

M E R C A D O - VA R A N D A

baía é mantida, mas apontou pela presença desta infraestrutura maciça. Além

destes dois espaços absolutamente democráticos gerais, o projeto garante tam-

bém duas varandas menor uso privado de restaurantes e discoteca.

Page 6: Felipe Guimarães Worksample 2015

Bars Bars

Fair / Temporary Events

Park

Areas open at dawn Areas open during the day Areas open at night

Quadro do programa com relaçao ao horario de funcionamento

Uma das principais premissas do projeto era abraçar funções e usos para manter o parque / mercado aberto e operando

24 horas por dia. Isso é importante por entender a necessidade de a região carente produtos de necessidades básicas,

mas também entendendo o potencial do site, que é de vida noturna e festas.

00 hr 03 hr 06 hr 09 hr 12 hr 15 hr 18 hr 21 hr 24 hr

Market

Food Court

Restaurants Restaurants

Night Club Night Club

Fish Auction

Loading and unloading

Market

restaurant

night club

loading and

unloading

loading and

unloading

park

fair / temporary

events

barsbars

food court

Roof

Metallic structure

Facade

2nd floor

1st floor

Ground floor

Page 7: Felipe Guimarães Worksample 2015

Hotel suite

Suite de hotel House in a Prairie

M A Q U E T E S

Casa no cerrado Casa no cerrado

Page 8: Felipe Guimarães Worksample 2015

Green Roof

Metal perfo-rated sheet

flamed granite

reused bricks

stainless steel sheet

Edifício-Promenade

A casa Firjan da indústria criativa tem como princípio básico sua importância

como um polo de atração de mentes criativas e portanto seu edifício deve fun-

cionar como atrator. Da manutenção de três arvores de grande porte no centro

do terreno cria-se um pátio interno conectado ao Jardim do edifício Lineu de

Paula Machado. A partir de então o térreo foi concebido para ser o mais aberto

Acesso + Elementos preservados Pátio interno Promenade

Vitrines TerraçosCirculação vertical

E D I F Í C I O - P R O M E N A D E

e exposto o possível. Para tanto criamos uma promenade que liga a Rua Guil-

hermina Guinle à rua Dona Mariana aproveitando os jardins do edifício histórico.

Levando-se em consideração a diversidade de programas proposto, posiciona-

mos os uso publico, auditório, salas de exposição e biblioteca no andar térreo

dando apoio para que a promenade mantivesse sua vitalidade. Outra decisão

tomada nesse sentido foi de criar vitrines e terraços que se relacionassem ao

acesso do edifício convidando e expondo aos passantes o seu cunho publico.

F I N A L I S TA

2011. Botafogo, RJ

Mareines + Patalano

Competeção nacional

Page 9: Felipe Guimarães Worksample 2015

M E S A - T R A Ç O

Mesa-traço

Entre o traço de um designer e a leitura de um usuário muito se perde e muito

se cria. O dúbio gera mais interpretações que o aleatório ou o legível. O que se

propõe é uma composição de curvas, ângulos e linhas retas com intenção de

criar algo entre o legível e o ilegível. Legibilidade pode ser atingida na sintaxe,

semântica ou na relação com seu uso. Fugir de todas elas pode ser banal, o

jogo é fugir o suficiente para que o observador mantenha o interesse em desv-

enda-la.

Ângulos e curvas precisas sugerem um senso de propósito a forma. Falsas sime-

trias garantem a harmonia da composição. Nada é aleatório, tampouco legível.

Page 10: Felipe Guimarães Worksample 2015

Massa-suspensa

Entre o muito que se descarta diariamente uma grande massa de papel é de-

sprezada pelas escolas de arquitetura no formato de uma poderosa e flexível

estrutura, o tubo de papelão. A massa que seria descartada em apenas um

semestre letivo é então agrupada colada e moldada para finalmente ser sus-

pensa por uma dupla barra de metal, a flexibilidade deste material se contrapõe

a rigidez da primeira que adquire leveza ao oscilar no formato de uma cadeira

de balanço.

O design dos cortes foi feito para que se descartasse o mínimo possível.

M A S S A - S U S P E N S A

Page 11: Felipe Guimarães Worksample 2015

2013. Antártica

Associado a Priscila Coli, Zeca

Franco, Lina Correia, Sara Mar-

garida, João Filgueiras e Tiago

Tardin.

Competiçao nacional de

arquitetura

Insollaçao bloqueada pela montanha

insolação efetiva

Módulo-Exoesqueleto

O litoral nevado, sítio onde a nova Estação Antártica Comandante Ferraz será

montada, apresenta-se como desafio inédito para arquitetos acostumados a es-

paços urbanos, contextos históricos, marcos construídos, limites visíveis, trân-

sito e deslocamentos de multidões.

A implantação do edifício principal levou em conta limites impostos pelo zo-

M Ó D U L O - E X O E S Q U E L E T O

neamento, a topografia, o caminho percorrido pelo sol, os ventos dominantes,

um canteiro de tanques de óleo diesel, os lagos norte e sul, o mar e os espaço

ocupados pelo velho heliporto e a antiga estação.

Analisados em conjunto esses elementos ganham sentido, possibilitando uma

leitura do sítio como um lugar que tem uma história e sugere hipóteses. Há fron-

teiras, invisíveis ou não, mas há. Esta condicionante vai se juntar as primeiras

na composição da arquitetura apresentada. O desenvolvimento de planta linear,

paralela à lateral oeste da zona de uso 1 e equidistante do heliporto e tanques

de combustível, revelou-se como direção de melhor aproveitamento. A confron-

tação desta hipótese com os requisitos de iluminação natural demonstrou o ac-

erto da posição escolhida. O desvio do eixo principal da construção em cerca

de 20 graus na direção nordeste permitiu que a luz solar chegasse às fachadas

leste e oeste em quantidades iguais.

Page 12: Felipe Guimarães Worksample 2015

Storage ma-

terial for as-

sembly line

02

02

03

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01

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DET03

DET02

DET04

DET01

Construction site

03

0405

10

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11

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12

12

DET05

01 - Fundaçao de aço fundido

02 - Pilar metálico em chapa dobrada

03 - Viga principal / treliça

04 - Viga secundária / chapa dobrada

05 - Viga secundária / treliça

06 - Barras de contraventamento

07 - Viga Vierendel

08 - Pórtico Prouvè

09 - Painéis de piso

10 - Módulo de banheiro

11 - Painel de fachada / aço inox

12 - Divisória interna / gesso

detalhe 04viga secundária /treliça

viga principal / treliça

viga secundáriadetalhe 03

barras decontraventamento

pórtico Prouvé

viga principal / treliça

detalhe 05

pilarpino de fixaçãosapata

detalhe 01barras decontraventamento

detalhe 02

Page 13: Felipe Guimarães Worksample 2015

1 O

Aprimorar as diferentes escalas.

Segundo a lógica de que no Campus da UFRJ vamos hierarquicamente mu-

dando de escala. A inserção pulverizada do modulo quebra essa lógica e apre-

senta a escala humana de antemão.

“Polinuclearizar”

Com o intuito de não influir no contexto histórico que valoriza a setorização ex-

trema em que FAU foi construída, entendemos que hoje as longas distâncias

não atendem de forma completa seus usuários. Então pensamos em espalhar

módulos, comércio e titulares dos serviços nos fluxos e concentrações que dão

suporte a esses dois movimentos.

+ do mesmo

Estruturas modulares para um edifício modernista

Este projeto se depara com a difícil tarefa de renovar um ícone modernista, um

edifício que é importante para sua história e por ser o anfitrião para a escola

mais proeminentes da arquitetura do Rio de Janeiro. Não é um edifício preser-

vado, mas representa um importante momento da arquitetura brasileira.

Este projeto propõe uma estrutura modular capaz de se adaptar a diferentes

programas. A ideia é unificar a estética das intervenções necessárias para a

função do edifício original em estruturas móveis, que dinâmicos no espaço, se

reorganizam e podem ser inclusive desmontados ao longo do tempo sem deixar

marcas no ícone modernista.

Setorizaçao “Polinuclearização”

+ D O M E S M O

printer

coffee shop

bathroom for disabled

bathroom

stationery store

Candy shop

Itinerant library

mediatheque

cash machine

bicycle rack

+ + +

+ + +

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+

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+ + +

Estrutura modular proposta

2010. Edificio Reitoria. Rio de

Janeiro

Associado a Priscila Coli e Bianca

Freitas

1o Lugar em Competiçao

nacional de arquitetura