felipe wille posniak celulite em frangos de...

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, ' Felipe Wille Posniak CELULITE EM FRANGOS DE CORTE Monografia apresentada ao curso de Medicina Veterinaria da Faculdade de Ciencias Biol6gicas e da Saude de Universidade Tuiuti do Parana, como requisito parcial para obtenyao do titulo de Medico Veterinario. Profc:;sor Orient:ldor: Dr Jose Maurfcio Fmnr;..1 Orientador Profissional: Dr Maria do Rocio N:lscimento Curitiba Novembro/2004

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Felipe Wille Posniak

CELULITE EM FRANGOS DE CORTE

Monografia apresentada ao curso deMedicina Veterinaria da Faculdade deCiencias Biol6gicas e da Saude deUniversidade Tuiuti do Parana, comorequisito parcial para obtenyao do titulode Medico Veterinario.Profc:;sor Orient:ldor: Dr Jose MaurfcioFmnr;..1Orientador Profissional: Dr Maria do RocioN:lscimento

CuritibaNovembro/2004

SUMARIO

LlSTA DE FIGURAS . iiiRESUMO . ivABSTRACT... . v1 INTRODUC;AO 012 HISTORICO .................••.........•................................................................ 023 ETIOlOGIA 034 PATOGENIA 045 DIAGNOSTICO 076 CONTROlE 117 CONClusAo 128 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 13

L1STA DE FIGURAS

FIGURA 1 - CARCACA DE FRANGO MOSTRANDO LESLJES CUTANEASSEVERAS DE CELULITE NO DORSO E ABDOMEN ..........08

FIGURA 2 - LESAo CARACTERisTICA DE CELULITE EVIDENCIADADURANTE A NECROPSIA ... ...........08

FIGURA 3 - CARCACA EVIDENCIANDO PLACA FIBRINOSACARACTERfsTICA DE CELULlTE .. . 09

FIGURA 4 - CELULITE NA REGIAO DA COXA E SOBRECOXA 10

iii

RESUMO

A celulile Eo uma enfermidade da pele encontrada em frangos decorte que leva a urna rea~o inflama16ria da regiao subcutanea que S8

apresenta na forma de placas caseosas, causando urn espessamento da pele,normalmente associ ada a infecyOes sistemicas, observada durante a rotina deinspe,ao no maladouro. Estas lesces levam a condena,ao parcial e total dascarca9C1s, nao apenas pela estatica como tambem pela presenya de inumerosmicrorganismos envolvidos, principal mente a Escherichia coli. 0 criterio para acondena~o varia de acordo com 0 local e a severidade da Iesao, por seudiagnostico 56 pcontecer durante 0 abate traz grandes prejufzos. 0 desafio dosprodutores, tecnicos e da Inspeyao Federal €I encontrar urn meio de prevenir adoenca, e par conseqO~ncia diminuir as prejuizos econ6micos e oferecer maiorseguranc;:a sanitaria aos consumidores.

iv

ABSTRACT

The cellulite is a disease of the skin found in cut chickens that leadto an inflammatory reaction of the subcutaneous region that if presents in theform of caseosas plates, causing a thickening of the skin, normally associatedthe systemic infections, observed during the routine of inspection in the slaughterhouse. These injuries take the partial and total condemnation of the chickens,not only for the esthetic one as also for the presence of innumerable involvedbacteria's, mainly the Escherichia eeli, the criterion for the condemnation inaccordance with varies the place and the severity of the injury, for its diagnosisalone to happen during abates it brings great damages. The challenge of theproducers, technician and of the Federal Inspection is to find a way to preventthe illness a time that this is the only treatment, and for consequence to diminishthe economic damages and to offer to greater sanitary security to theconsumers.

1 INTRODU<;:Ao

o cresci menta da avicultura mundial vern ocorrendo significativamente nos

ultimos anos. Todavia, em funyao de modificac;5es no processo de cria<;ao industrial

dos frangos de corte, algumas enfermidades tornam-se cada vez mais importantes,

como e 0 casa das cut~meas como a celulite. Esta S8 apresenta com varios aspectos,

por diferentes causas e em varias localiza<;oes do corpo da ave.(ANDRADE et al,2003)

Celulite e urn processo inflamat6rio purulento agudo do lecida subcutaneo,

o qual e tipicamente observado na regiao abdominal e nas pernas das aves, causada

por bacterias. A porta de entrada dos microrganismos sao as les6es superficiais

cutaneas como cortes e arranhOes. (ELFADIL et ai, 1996). E uma enfermidade de

distribui~o mundial e de grande import~ncia economica, pois representa urn grande

percentual nos indices de condena<;iio de carca98s nos frigorificos.(MESSIER et ai,

1993).

o objetivo deste trabalho e estabelecer parametros que possam ser

avaliados para buscar uma solu~o que possa controlar 0 problema, ja que se trata de

uma doenr;a que afeta sensivelmente a rendimento das carca9as de aves.

2 HIST6RICO

E caracterizada como urna enfermidade ~nova·, considerando que antigarnente

era descrita apenas como dermatite, ganhando importancia somente nos ultimos anos,

ande esta se tomou urn grande desafio financeiro as industrias, pais contribui para urn

numera significativo de condena,oes (KUMOR et al,1998).

Em 1981, no Canada, a doen~ foi relatada pela primeira vez e transformou-se

numa categoria de condena~o, naquele pais, em 1986. Urna condicao similar foi

descrita no Reino Unido em 1984 e, desde entao, os problemas foram relatados em

muitos paises.

Em 1999, nos Estados Unidos da America, foi relatado um prejuizo de U$ 40

milhOes, devido a uma condena~o de 35.000 toneladas de carne de frango, cerca de

30% das condena,Oes. (ODERKIRK, 2004).

No Brasil, as condi¢es nao sao diferentes dos Qutros parses, e todas as

empresas sofrem grandes prejuizDs devido as condena90es de carcayas, cerea de

tres%, afetadas pela celulite. Um relatorio de condena(:6es do SIF 424 de a90sto de

2004 mostra urn numero de condenayao total par celulite, de 6.405 aves, representando

9,2% das condena90es totais e 134.999 condena(:6es parciais representando 14,30%

das parciais.

3ETIOLOGIA

o frequente isola menta de E. Coli das lesOes de celulite e a posterior reproduc;ao

experimental desta patologia a partir da inocula.,ao de amostras de E. coli,

comprovaram que este microrganismo e 0 responsavel par esta tipo de lesao

(PEIGHAMBARI et ai, 1995),

Alem da E. coli, diversos pesquisadores tern identificado Qutros microrganismos

presentes nas lesees de celulite como, staphilococcus aureus, Enlerobacter

agglomerans, Pasteurella mulfocida, Proteus vulgaris, Pseudomonas aeruginosa,

Streptococcus dysgalacliae, Citrobacler freundii, Aeromonas spp, alem de varias

bacterias anaer6bicas como Clostridium cofinum, Clostn"diurn septicum e Clostridim

perfringens (NORTON et ai, 1999),

Tanto amostras de E. coli isoladas de fezes, como as isoladas de celulite, sao

capazes de reproduzirem experimentalmente as lesOes de celulite. Entretanto, as

amostras isoladas de celulite promovem urn maior processo inflamatorio local, e com

freqOencia, evoluem para urn quadro septicemico. No mesmo trabalho as autores

verificaram que existem clones de E. coli, isolados de lesoos de celulite, que

apresentam diferentes capacidades de reproduzirem experimental mente as lesOes.

(BRITO et ai, 1999),

Amostras isoladas de aves da mesma integra~o diferem do ponto de vista

geneHico, entretanto amostras isoladas de aves da mesma integrar;ao, provenientes de

diferentes granjas, apresentam grande similaridade indicando que estas amostras

podem se distribujr de forma end~mica. As amostras de E.coli envolvidas em surtos de

celulite, em frangos de corte, padem permanecer viaveis par 3 a 4 criar;Oes sucessivas.

(SINGER et al. 1999)

4PATOGENIA

A integridade da pele e urn fator importante no desencadeamento da celulite

aviaria. Existe a necessidade de ocorrer lesCes traumaticas au abrasivas, que

promovam urna solu<;8o de continuidade na pele, e que a partir desta les80, Dcorra a

penetrayao do microrganismo e posterior colonizagao do tecido subcutaneo. Par isso

prcHicas de manejo que agridam as animais e favorecem a ocorrencia de lesoes

cutaneas sao importantes fatares de risco para a ocorrencia de celullte.

(PEIGHAMBARI, et al. 1995).

A ocorrencia da celulite e multifatorial e a presenya de determinados fatores de

risco predispoe a ocorr~ncia de celulite. Entre as fatores de risco analisados. foram

relacionados com 0 problema. 0 tamanho da granja, lesoes abdominais, sinal/ita,

dermatites, pericardite, septicemias, salpingites, asdte e deforma¢es valgus varus e

outros fatores que influenciam no desenvolvimento do empenamento das aves. A

esta<yao do ano, principalmente quando ocorrem altas temperaturas, e urn fator que

deprime 0 consumo de alimento das aves e causa estresse calorico, conseqOentemente

ocorre urn menor desenvolvimento das aves e a cobertura das penas ocorre de forma

rna is lenta permitindo urna maior incidencia de arranhoes. (ELFADIL at a1.1996)

Varios fatores nutricionais s~o apontados como fatores predisponentes ao mau

empenamento. Dentre eles tem-se 0 baixo nfvel de protefna total e deficienda de

aminoacidos espedficos, tais como metionina, cistina, arginina, isoleucina, leucina,

valina, trionina e triptofano. Alguns minerals e vitaminas tern sido indicados par

nutricionistas como fatores a serem avaliados nos problemas de ernpenamento em

frangos de corte, entre eles temos 0 zinco, mangan~s, sel~nio, cobre e molibdemio e as

vitaminas A e E, niacina e colina. (JAENISCH et aI., 2001).

o sexo dos animais e outro fator predisponente importante, os machos tern 0

empenamento mais retard ado que as f~meas por isso apresenta urna maior incidencia

de lesoes de pele. Determinadas linhagens de aves apresentam 0 empenamento mais

precoce, conseqOentemente tem menor inciooncia de celulite. A alta densidade utilizada

nas cria96es de aves contribui para uma competi~o par comedouros, bebedouros e

area, favorecendo a ocorrimcia de arranh6es. Programas de iluminayao que deixam as

aves mais ativas podem possibilitar a ocorrencia de maiores numeros de les6es.

Observa<;oes de campo permitem constatar que a problema se manifesta

principal mente em lotes de machos criados com alta densidade durante periodos com

temperaturas elevadas. (MENDES, 2004).

As celulites nas aves sao ciassificadas em dois tipos: I e II, conforme a

localizac;ao da area afetada e a extensao da lesao. A celulite tipo I ocorre na regiao do

umbigo ou regiao cervical da ave e esta relacionada com contamina~o no incubatorio,

devido a ocorrencia de onfalite ou pela contaminac;ao no processo de vacinayao.

A celulite tipo II ocorre nas outras regi6es do corpo da ave e esta associada com

les6es de arranh6es, que ocorrem durante 0 crescimento da ave, devido a alta lota~o

usadas nas cria¢es avicolas. (NORTON, 1999).

Os microrganismos viaveis no meio ingressam nos animais atraves de feridas

e cortes na pele, proliferando-se no tecido subcutaneo, causando uma reayao

infiamatoria difusa da regiao afetada, normalmente sao a regi~o abdominal, dorso e

coxas. A gravidade da infiamac;ao varia e, em geral depende da higiene das

instala90es, manejo de cama, densidade da granja, fatores geneticos, sexo das aves e

da resistencia individual.

Varios sorogrupos de E. coli que causam infecyc3es em aves, inciuindo a Celulite,

estao envolvidos com infeC95es intestinais e extra-intestinais em humanos. Desta

maneir.a, SU~Qe-se que sua presenr;a em carcayas de aves pode constituir risco asauda do consumidor. Entretanto, os sorogrupos 078 e 02, mais freqOentemente

observados nos quadros de Celulite, sao raramente encontrados em humanos.

Sugerindo que as cepas isoladas de aves com Celulite, possuem poueos dos atributos

requeridos para causar doenc;as em humanos, n~o representando perigo maior que

aquelas isoladas a partir de aves sadias.(SILVA, E. N.et al 2003).

5 DIAGNOSTICO

Embora as lesoes de celulite sejam tidas como caracteristicas. 0 diagnostico da

doen9CI nao e t~o simples assim. As les6es consideradas tipicas sao aumento da

espessura da pele e altera\'iio na colora\'iio da mesma, a qual pode variar de amarela

ate marrom escuro na regiao afetada, geralmente na regiao do abdomen ou da

sobrecoxa. As lesOes medem, geralmente, entre 1 e 10 em de di;§metro 8, ao corte,

apresentam edema subcutaneo, hemorragias musculares e exudato que pode

estender-se pela coxa, peito e dorsa. A presen~ de uma placa fibrinosa entre 0 tecido

muscular e 0 subcutanea e caracterfstica da doen~. Como essas alterac;aes sao

dificilmente observadas no animal vivo, a celulite e normal mente diagnosticada nas

linhas de inspe980 e necropsias. A esse respeito deve-s8 mencionar que 0 exame

histapatologica de amastras de pele com suspeita de celulite nem sempre confirmam

esse diagn6stico macrosc6pico leito pela Inspe\'iio Federal. Em um trabalho realizado

entre a universidade do Rio Grande do Sui e 0 Ministerio da Agricultura Pecuaria e

Abastecimento, as resultados mostraram, entre outras coisas, que as les6es

consideradas tipicas de celulite, podem ocorrer tambem em outras lesOes de pele,

como e 0 caso da Bouba Aviaria e Dermatite. (FALLAVENA, 2001).

Ao exame histopatol6gico as laminas sao caracterizadas por deposi\'iio de fibrina

com restas celulares envolvidas par histocitos e celulas gigantes multinucleadas e

presenya de hiperqueratose. (ANDRADE, et aI.2003).

Para diagnostico microbiologico faz-sa cultura bacteriana dos swabs coletados

diretamente nas lesOes e incubados por 18horas a 37'C em agar MacConkey e

observa-se a morfologia das colOnias farmadas caracterizando a agente causador da

lesao.(COWAN, 1975).

FIGURA 1 - CARCAyA DE FRANGO MOSTRANDO LESOES CUTANEAS SEVERASDE CELULITE NO DORSO E ABDOMEN

FIGURA 2 - LESAo CARACTERisTICA DE CELULITE EVIDENCIADA DURANTE A

NECROPSIA

FIGURA 3 - CARCAt;A EVIDENCIANDO PLACA FIBRINOSA CARACTERisTICA DE

CELULITE

IO

FIGURA 4 - CELULITE NA REGIAO DA COXA E SOBRECOXA

Qualquer parte da carcaca aletada por celulite dever" ser condenada e se existir

evidencia de carater sistemico do problema, a carca~ e visceras na sua totalidadedeverao ser condenadas. (Artigo 233 do RIISPOA).

Condenac5es Parciais (SI F 424)

Agostol134. 999 (3,034%). Total de aves abatidas - 4.450.072

Setembrol160.039 (0,170%) Total de aves abatidas - 5.372.997

CondenacOes Totais (SIF 424)

Agosto/6.405 (0,144%). Total de aves abatidas - 4.450.072

Setembrol9.1111 (2,979%). Total de aves abatidas - 5.372.997

II

6CONTROLE

Suplementos nutricionais. contendo vitamina C. vitamin a E e/ou fentes

complexas de zineo e manganl!s, que funcionam como imunoestimulantes podem

reduzir a ocorrencia de celulite. (HESS, et aI., 2000)

Realizar urn born manejo do aviario, com finalidade de reduzir as lesces de pele,

a quanti dade de microrganismos e 0 cui dado com a cama para evitar a permanencia de

patogenos, sao medidas importantes no controle da celulite aviaria. A desinfe~o da

cama pode ser realizada atraves da pulveriza~o com formol 2% ou Dutros produtos

com atividade bactericida (MENDES, 2004).

Qutras medidas de manejo das instalac;:6es que proporcionem conforta para as

animais, tais como: controle da temperatura, ventila~o, iluminayao e umidade do

galp{lO. 0 usa de adsorventes na rayElo e programas de contrale de micotoxicoses e de

doenyas virais imunossupressoras, como Gumboro e Anemia infecciosa devem ser

adotadas.(BILGILI, 2004).

Urn bom manejo de incubatorio reduz bastante os risco da celulit.e, pais

reduzindo a ocorrencia de onfalites nos pintos, minimiza-se a entrada de

microrganismos pela lesao.

12

7CONCLUSAO

o assunto abordado mestra-se de grande importancia econ6mica para a

avicultura industrial, nao 56 no Brasil, mas em varias paises produtores de frango.

Frente ao grande volume de condena900s por celulite fica clara a necessidade de que

S8 d~ rna is importancia ao assunto, na pesquisa, no desenvolvimento de mel hares

tecnicas de manejo e desenvolvimento de linhagens mais adaptadas. A literatura

consultada e pobre quanta aD assunto. A celulite e as demais doen9as de pele, que

causam grandes prejuizos ao abate, nao apresentam nenhuma tecnica descrita que

seja eficiente na prevenyao desta patologia, apenas urn conjunto de cuidados que

podem reduzir a incidencia da ceJulite, como: a manutent;ao da integridade da pele, a

boa qualidade da cama e urn born funcionamento do sistema imunol6gico das aves.

13

8 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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I'

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

Faculdade de Ciencias Biol6gica~e da Saude

Curso de Medicina Veterinaria

TRABALHO DE CONCLUsAo DE CURSO(T.C.C.)

Tecnologia do Processamento Industriale Inspec;ao de Frangos de Corte

Felipe Wille Posniak

/J '((c' )~"/Y

CuritibaNovembroi2004

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

Faculdade de Ciencias Biol6gica e da Saude

Curso de Medicina Veterinaria

TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO(T.C.C.)

Tecnologia do Processamento Industriale Inspec:;ao de Frangos de Corte

Felipe Wille Posniak

CuritibaNovembro12004

ReitorProf. Luiz Guilherme Rangel Santos

Pr6-Reitor AdministrativoSr. Carlos Eduardo Rangel Santos

Pr6-Reitora AcademicaProf'. Carmen Luiza da Silva

Pro-Reitor de PlanejamentoAfonso Celso Rangel dos Santos

Pr6-Reilora de P6s-Gradua~ao. Pesquisa e ExlensaoProf'. Elizabeth Tereza Brunini Sbardelini

Secretano GeralProf. Joao Henrique Ribas de Lima

Diretor da Faculdade de Ciancias Biol6gicas e da SaudeProf. Joao Henrique Faryniuk

Coordenador do Curso de Medicina VeterinariaProf. halo Minardi

Coordenador do Estagio Curricular do Curso de Medicina VeterinariaProf. Sergio Jose Meireles Bronze

Metodologia CientificaProf'. Lucimeres Ruaro Schuta

CAMPUS TORRES

Av. Comendador Franco, 1860 - Jardim BotimicoCEP 80.215 - 090 - Curitiba - PRFone (41) 331-7600

APRESENTA<:AO

Este Trabalho de Conclusao de Curso (T.C.C.) apresentado ao Curso de

Medicina Veterinaria da Faculdade de Ciencias Biologicas e da Saude da Universidade

Tuiuti do Parana, como requisito parcial para a obtenl"'io do titulo de Me<ircoVeterinario

e composto de urn Relat6rio de Estagio, no qual sao descritas as atividades realizadas

durante 0 periodo de 02/0812004 a 00/1012004, em que estive na Empresa Perdigao

Agroindustrial, localizada no municipio de Carambei PR, cumprindo estagio curricular e

tarnbam de urna Monografia que versa sabre 0 tema: Celulite em frangos de corte.

iii

A meu pai lvo Padilha Posniak e minha mlje Edula Wille Posniak, por todo apoio, carinho,

amor e ensinamentos durante estes cinco anos de curso e aos outros 19 restantes da

minha vida, minha irma Fernanda Wille Posniak pela forr:;ae atenqljo, e ainda a minha noiva

Andrea Hatzenberger par todo seu amor e cump/icidade para que juntos pucJessemos

uJtrapassar obstaculos para chegarmos aqui. A voces, com muito amor.

Dedico

iv

AGRADECIMENTOS

Agradeyo a minha orientadora profissional do Estagio Curricular 0(1. Maria do

Rocio Nascimento pela sua dedicac;iio e oportunidades por ela dadas a mim;

Aos Medicos Veterinarios e a todos os funcionarios do SIF 424 pel a atenc;iio;

E ao meu professor orientador Dr. Jose Mauricio Franc;a pelo tempo dedicado,

pela abertura de horizontes e incentivo para realizac;ao deste trabalho de conclusao de

curso.

v

Felipe Wille Posniak

RELATORIO DE ESTAGIO CURRICULAR

Tecnologia do Processamento Industrial·e Inspe"ao de Frangos de Corte

Relat6rio de Estagio curricular apresentado ao cursode Medicina Veterinaria da Faculdade de CienciasBiologicas e da Saude da Universidade Tuiuti doParana, como requisito parcial para obten980 dotitulo de Medico Veterinario.

Professor Orientador: Dr" Jose Mauricio Franc;a

Orientador Profissional: Or" Maria do Racio Nascimento

CURITIBANovembro/2004

SUMARIO

LlSTA DE FIGURAS.. ...vIIILlSTA DE ANEXOS... .. IXRESUMO........... . X1 INTRODUCAo... .. 012 PROCESSO INDUSTRIAL... ....022.1 TRANSPORTE.. .. 022.2 RECEP~Ao DAS AVES.......... .. 022.3 INSPE~i\O ANTEMORTEM.. .. 032.4 PEN DURA.. .. 042.5 INSENBILlZA~i\O... .. 052.6 SANGRIA.. . 062.7 ESCAlDAGEM.. . 072.8DEPENAGEM... .. 072.9 TRANS PASSE.... . 072.10 EVISCERA~i\O.. . 082.11 INSPE~O POSTMORTEM... .. 082.11.1 DEPARTAMENTO DE INSPE~i\O FINAL... .. 092.11.2 CRITERIOS DE JUlGAMENTO DE CARCA~AS... .. 102.12 LlNHAS DE MIUDOS... .. .222.12.1 MOELA...... . 222.12.2 FiGADO..... .. 222.12.3 CORA~i\O.. . .232.12.4 PESCO~O... .. .232.12.5 PES... .. .232.13 REPASSE FINAl.............. . .242.14 PRE RESFRIAMENTO... . .242.15 RESFRIAMENTO................. . 242.16 EMBALAGEM PRIMARIA.. .. 252.17 SALA DE CORTES..................... .. 262.18 EMBALAGEM SECUNDARIA.. .. 272.19 CONGElAMENTO... ..272.20 ESTOCAGEM... .. 282.21 EXPEDI~i\O... ....;.. .. .283 ANALISE DE PONTOS CRITIC OS DE CONTROLE.... . 293.1 PRINCiPIOS DO APPCG................................................ .. 293.1.1 PONTOS CRiTICOS DE CONTROlE DO SIF 424... ....304 CONTROLE DE QUALIDADE... .. 324.1 TESTE DE ABSOR~i\O DE AGUA 324.2 DRIP TEST......................................................................... . 324.3 ANALISE FiSICO-QuiMICA DE CORTES DE FRANGO 334.4 ANALISE MICROBIOl6GICA DE CORTES DE FRANGO... .. 334.5 ANALISE FiSICO-SENSORIAL DE PRODUTOS... .. 334.6 ANALISE DA AGUA E GElO............................................ . 334.7 ANALISES DE RESIDUOS EM CORTES DE FRANGO......... .. 345 PRODEDIMENTOS PADRDES DE HIGIENE OPERACIONAl 365.1 FUN~OES DA GARANTIA DA QUALIDADE... . 365.2 FUN~OES DA EQUIPE OPERACIONAl... .. 37

5.3 FUNCOES DA EQUIPE DE HIGIENIZACAO 375.4 METODOS EMPREGADOS PARA HIGIENIZACAO 375.5 ETAPAS DA HIGIENIZACAo... . 385.5.1 REMOCAo DE RESiDUOS... . 385.5.2 PRE-LAVAGEM.. . 395.5.3 LAVAGEM....... . .405.5.4 ESFREGACAO... . .415.5.5 ENxAGUE... ... ..425.5.6 DESINFECCAO............................... ....425.5.7 HIGIENE DOS FUNCIONARIOS... . .436 CONTROlE INTEGRADO DE PRAGAS.. . .457 CONCLUSAo...................................... . .468 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.. ...51

vii

LIST A DE FIGURAS

FIGURA 1 - AUXILIAR DE INSPE<;:AO VERIFICANDO AS CONDI<;:OES DOLOTE DURANTE 0 REPOUSO DAS AVES.. . 04

FIGURA 2 - SANGRIA-METODO HALAL 06

FIGURA 3 - CARCA<;:A AFETADA POR CELULlTE .. . 12

FIGURA 4 - CARCA<;:A APRESENT ANDO ASPECTO REPUGNANTE 14

FIGURA 5 - CARCA<;:A CONTAMINADA POR BILE .. . 15

FIGURA 6 - HEMATOMA CARACTERisTICO DE TECNOPATIA 16

FIGURA 7 - DERMATOSE ... . ..... 17

FIGURA 8 - CARCA<;:A APRESENTANDO MA SANGRIA 18

FIGURA 9 - CARCA<;:A CONDENADA POR MAGREZA EXCESSIVA 19

FIGURA 10 -.CARCA<;:A E ViSCERAS ACOMETIDAS POR SINDROMEASCiTICA.. . 21

FIGURA 11- REMO<;:Ao DE RESiDUOS DA DEPENADEIRA 39

FIGURA 12 - APLlCA<;:Ao DE DETERGENTE POR GERADOR DEESPUMA.. . .41

FIGURA 13 - L1MPEZA DE SUPERFiclE MANUAL COM AuxiLO DEESPONJA.. . ..42

FIGURA 14 - DESINFEC<;:Ao DE GANCHOS POR PULVERIZA<;:Ao DEHIPOCLORITO DE SODIO... . ..43

viii

LIST A DE ANEXOs

ANEXO 1 - iNDICE DE CONDENAI;OES DO MES DE AGOSTO ..47

ANEXO 2 - iN DICE DE CONDENAI;OES DO M~S DE AGOSTO... . .48

ANEXO 3 - FLUXOGRAMA DO PROCESSO INDUSTRIAL... . .49

ix

RESUMO

o estagio curricular obrigat6rio fal realizado nas instala<;Oes industriais daPerdigao Industrial S/A no periodo compreendido entre os dias 02/08/04 e 08/10104.Nesta unidade da empresa sao abatidos em media 11.000 frangos por h~ra, em tresjornadas de trabalho, totalizando 20,6 horas diarias, todas supervisionadas pelo S.I.F424 e pelo controle de qualidade da empresa.

o relatorio a seguir explica 0 fiuxograma completo do abate de frangosrealizados pelo S.I.F. 424, bem como a descri«iio das demais atividades envolvidas eexigencias no processamento industrial de produtos derivados e subprodutos de aves,visando a obten«iio de produtos de qualidade que garantam aos paises importadores eao mercado interno, inocuidade e status sanitaria adequados para serem consumidos.

Palavras-chave: Perdigao, abate, fluxograma, processamento industrial.

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1) INTRODU<;:AO

o conteudo deste relat6rio tern par objetivo descrever as atividades

desenvolvidas pelo SIF 424, localizado nas depend~ncias da empresa Perdigao

Agroindustrial SA - Unidade industrial Carambei, na cidade de Carambei no

estado do Parana. 0 estagio teve inicio no dia 02/0812004 e estendeu-se ate 0 dia

08/1012004.

Durante esle periodo de estagio, observando e participando diariamente

do f1uxograma de abate e as atividades envolvidas no processo, possibilitou-me

expandir os ensinamentos de sala de aula, agregando maior conhecimento na

minha forma~o academica.

2. PROCESSO INDUSTRIAL

2.1 TRANSPORTE

Antes das apanha as animais passam par jejum alimentar de 6 horas, e 15

minutos antes do embarque retira-sa a agua. Estas medidas tern par objetivo

esvaziar 0 trata intestinal das aves, visando diminuir problemas de contaminayao

das carcayas na evisceracyao par urna eventual ruptura das alc;as intestinais. Os

animais sao postos em gaiolas com dimensoes de 70 cm X 50 cm por 30cm de

altura, respeitando urna densidade maxima de sete aves par gaiola no verao e

nove aves no inverno e transportadas pDr via rodoviaria em veiculos apropriados e

a viagem nilo pode superar 0 tempo de duas horas (Partaria 210 MAPA).

2.2 RECEPCAO DAS AVES

Os caminhoes chegam a unidade industrial, sao pesados e encaminhados

para a area de descanso que e coberta e passui ventiladores e nebulizadores

ende permanecem par 2 haras proporcionando reposiyao de glicogenio muscular,

conforta termico e diminuindo 0 estresse dos animais, respeitando desta forma 0

Regulamento das Normas de Bem Estar Animal.

Simultaneamente 0 auxiliar de inspe9Bo responsavel pela plataforma de

recep9Bo, confere a nota fiscal, a GTA (guia de transito animal), a declara9Bo

adicional (esta chega 72h antes do abate junto com a segunda via da GTA) e a

FAL (ficha de andamento do lote). Verificando as informa¢es como nome do

produtor, procedencia, placa do veiculo, utilizar;ao de medicamentos e vacinas e

se forarn respeitados os prazos de carlmcia, se 0 nurnero de aves confere com 0

da declara~o adicional e a validade e autenticidade dos documentos.

2.3 INSPE<;AO ANTE-MORTEM

A campo e realizada uma inspeyao pelos veterinarios da empresa 2 a 3

dias antes do abate dos lotes, verificando se estes s.e encontram aptos para 0

abate. Estas informa,Oes sao colocadas na ficha de andamento do lote (FAL).

Na industria, ap6s a conferencia da documentar;Ao, e feito urn ex.ame

visual do lote avaliando altera¢es de ap~ndices (crista e barbela), presen<;a de

sinais clinicos como tosse, espirros, dispneia, opist6tomo, estado geral das aves e

se 0 lote encontra-se em condi<;6es de abate e se este deve ser normal ou no final

do abate. Na figura 1 pode-se observar a realizac:;ao da inspe9:).0 ante mortem.

A criterio do fiscal federal algumas aves pod em ser escolhidas para

exame de necropsia, onde esta e reaJizada em sala pr6pria e adequada para a

pratica, localizada na plataforma de desembarque.

Depois de realizados este procedimento e autorizado ou nao 0 abate, e as

primeiras 300 aves abatidas do lote, quando chegam nas rinhas de inspe,ao,

servem de criteria para tomada de medidas preventivas em caso de ocorrencia de

urn alto indice de altera<;6es e/ou enfermidades no lote em questao.

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FIGURA 1: AUXILIAR DE INSPEi;AO VERIFICANDO AS CONDIi;OES DO LOTEDURANTE 0 REPOUSO DAS AVES.

2.4 PENDURA

Para auxiliar na retirada das gaiolas do caminhAo palos funciomirios,

utiliza·se urna plataforma rn6vel corn regulagern de altura, urna a urna as gaiolas

sao postas ern urna esteira que segue ate 0 local onde se localizam os

funcionarios responsaveis pela pendura, ende os animais sao retirados

rnanualrnentedas gaiolase pendurados urna urn nos ganchos da n6rea e seguern

para a insensibiliza~ao.As aves mortas e refugos sao colocados em urn carrinho

de ac;o inoxidavel e encaminhados para fabrica\Oiio de subprodutos conforme

disposto no anexo IV da Portaria 210.

Depois de esvaziadas as gaiolas seguem pela esteira e passam pela

maquina de lavagem com agua quente em alta pressao e desinfecyao com

quaternario de am6nia em concentra930 de 0,2%, e s~o novamente postas no

carninhao este tarnbem devidamente lavado e passado no area de desinfecyao

com quaternario de am6nia 0,2%.

2.5 INSENSIBILIZACAD

Executada conforme a Portaria 210 de 10/11/1998 do MAPA, item 4.2 do

anexo II, utilizando a eletronarease atraves da imersao de dois ter9Qs do pesco90

da ave por 12 segundos em uma cuba com agua com cloreto de potassio a 2%

eletrificada com os seguintes parametros: freqilencia - 1,50 kHz, 45 Volts e 80

rnA.

A cada duas horas um auxiliar de inspe~o realiza 0 controle de abate

humanitario visualizando os seguintes parametros: tempo de imersao no

insensibilizador - maximo 12 segundos, tempo da insensibilizac;ao ate a sangria -

maximo 12 segundos, cornportarnento das aves ap6s insensibilizaCY80 - ausenda

de reflexo palpebral, asas estendidas e pes rigidos, e periodo de recupera\Oiio-

superior a urn minuto.

2.6 SANGRIA

Ap6s insensibiliza~1io 0 animal segue pela n6rea ale 0 Box de sangria,

esla e feila de forma manual pelo seccionamento da arteria car6tida e veia jugutar

(metodo "Halal"), onde 0 peito das aves e voltado para a cidade de Meca, sendo

que a equipe que realiza a sangria e terceirizada Gunia isIAmica). As aves seguem

para a tunel de sangria ende permanecem por 3 minutes para que ocorra 0

escoamento do sangue que cai na calha de sangria sendo destinado a area de

subprodutos para fabrica~1io de farinha de sangue (figura 2).

FIGURA 2 - SANGRIA - METODO HALAL

2.7 ESCALDAGEM

Ap6s a saida do tunel de sangria a ave segue para 0 tanque de

escaldagem de 890 inoxidavel, ande e imersa por 1 minuto em agua clorada com

temperatura de 61'C em contrafluxo. Esta pratica tern por finalidade dilatar 0

foliculo piloso facilitando a opera.;ao de depenagem.

2.8 DEPENAGEM

E realizada em maquina propria, atravas da ac;ao mecanica de dedos de

borracha sobre a superficie da ave retirando as penas, estas caem numa calha

com agua corrente localizada ern baixo da maquina e sao conduzidas para a area

de subprodutos para fabrica<;ijo de farinha de pen as.

As opera¢es de escaldagem e depenagem sao realizadas em area

separada da zona limpa, esta sal a passui exaustores que retiram 0 vapor da agua

e impurezas em suspens~o no ar.

2.9 TRANSPASSE

Em seguida a depenagem ocorre a retirada dos pes atral/as de urn disco

de corte, estes seguem pala norea e caem na maquina descuticuladora e ap6s sao

selecionados e enviados para a sala de resfriamento de miudos atraves de uma

bomba a vacuo, onde serao resfriados e posteriormente embalados para

exportayao, os pes que apresentam lesoes como calos, fraturas, melanose

seguem para a area de subprodutos.

Ap6s a corte dos pes ocorre a transpasse manual das carcac;as que sao

rependuradas em duas linhas de trilhos, estas passam par uma pre-inspec;.§o,

realizada par um auxiliar de inspeyao, onde se retiram as carcayas que atraves do

exame externo evidenciarern condenar;,ao total (como exemplo: ascite, caquexia,

ma sangria, aspecto repugnante, escaldagem excessiva, entre outros)_ Antes da

entrada na sala de 9IJiscerayao as carcayas pass am par urn toalete inicial para

remo.,ao de impurezas que atinge toda a superticie da carca<;a (1,5LitrosJave) e

apas 0 toalete passam pelo 'arrancador de cabe<;as'

2.10 EVISCERA~AO

Na entrada da sala de eviscera980 as carcayas passam par urn toalete

inicial para rem0980 de impurezas, ap6s entram na maquina extratora de cloaca,

seguem para a maquina de corte abdominal e posteriormente a maquina de

eventra~o_ Todos estes equipamentos atendem as exigimcias da Portaria 210 de

10/11/1998 do MAPA

211 INSPE~Ao P6S-MORTEM

Efetuada em todas as carcayas e visceras ap6s a evisceracao em tres

linhas de inspe.,ao (A, 8, C), rsspeitando em todas slas 0 tempo minimo de 2

segundos par ave, retirando da linha todos que apresentem alteraya9s e conduzi-

los para 0 Departamento de Inspe<;:ao Final (DIF), para julgamento e destino

adequado.

A portaria 210, anexo II item 4.4 determina um espa9amento de 1 metro

para cada inspetor e urn inspetor para cada 1000 aves abatidas par hara. A

ilumina9ao nas linhas e no DIF deve ler no minima 500 LUX.

Linha A: exame interno. Realizada pel a visualizac;ao da cavidade toracica

e abdominal (pulm6es, sacos ae-reas, rins, orgaos sexuais).

Linha B: exame das vfsceras. Realizada pala visualizac;ao da cor forma e

tamanho dos 6rgaos (cora980, figado, moela, ba90, intestinos, ovarios e ovidulos

nas poedeiras).

Linha C: exame externo. Realizada pala visualiza~o das superficies

externas como pele e articula<;iies. Efetuando remo980 de contusoes, membros

fraturados, abscessos, calosidades entre Qutros.

2.11.1 DEPARTAMENTO DE INSPECAo FINAL

Todas as carca~s que apresentem alguma altera980 sao deslocadas

para 0 DIF, por n6rea propria, onde 0 funcionario responsavel pelo setor julga as

condi<;iies da carca~, que pode ser:

• Criterio de Condenac;ao parcial, aproveitando partes sadias como: coxas,

sobrecoxas, asas e peito e sao depositadas em um chiller ao lade da calha do DIF,

com temperatura entre a e 4°C e nao podem sair com temperatura aeirna de rc(Pee 0) e sao enviadas para a sala de cortes. Visceras e cortes que nao podem

ser aproveilados sao deslinados a fabrica980 de subprodutos. (Pee 0).

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•Criterio de Condena,.ao total e aplicada quando os caracteres organolepticos das

carcac;as estirem alterados, sendo entaD enviadas para a graxaria.

o funcionario do DIF disp6e de um painel de controle onde sao marcados

os numeros de condenay6es total e parcial e a causa da condenac;ao, estes dados

sao anotados em planilhas ao final de cada lote abatido.

2.11.2 CRITERIOS DE JULGAMENTO DE CARCACAS

ABCESSOS: Artigo 233 (RIISPOA) - "Os abscessos e les6es supuradas, quando

nao influirem sabre 0 estado geral, ocasionam rejei~o da parte alterada."

Condenac6es parciais: 2/ag05to e 134/setembro

Condenacoes totais: 2/setembro

AEROSSACULlTE: As carcac;as de aves com evidencia de envolvimento extensive

dos sacos aareas com aerossaculite ou aquelas com comprometimento sistemico,

deverao sar condenadas total mente. As carcac;as menes afetadas podem sar

rejeiladas parcialmente apes a remo,.ao e condena,.ao complela de todos os

tecidos envolvidos com a lesao, incluindo 0 exsudato. As visceras sempre serlJo

condenadas total mente, em caso de aerossaculite.

Condenac6es parciais: 829/agoslo e 9817/selembro

Condenac!ies totais: 2/selembro

PROCESSOS INFLAMATORIOS (Artrile, Celulile, Dermatose, Salpingile e

Colibacilose): Qualquer ergao ou outra parte da carcac;a que esliver afelado por

II

urn processo inflamat6rio devera sar condenado 8, sa existir evidencia de canMer

sistemico do problema, a carcac;a e as visceras na sua totalidade deverao ser

condenadas.

Condenac6es Parciais:

Artrite: 9.5071ag05to e 12.129/5etembro

Celulite: 134.999/a905to e 160.039/setembro

Salpingite: 199/agosto e 526/5etembro

CondenaC¢es Totai5:

Artrite: 1111setembro

Celulite: 6A05!'l905tO e 9.111/5etembro

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FIGURA 3 - CARCA9A AFETADA PORCELULlTE

TUMORES (Artigos 234 e 197 do RIISPOA): Qualquer orgao ou outra parte da

carca((aque estiver afetada por urn tumor devera ser condenada e quando existir

evidltncia de metastase, au que a condif;:Aogaral da ave estiver comprometida

pelo tamanho, posiQao e natureza do tumor, a carcaQa e as visceras serao

condenadas totaimente e enviadas a S998.0 de fabricaQao de subprodutos.

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Artigo 197 (RllSPOA) - ''Tumores malignos - sao condenadas as carcac;;as,partes

de carcac;a au 6rgao que apresentem tumores malignos, com ou sem metastase".

Artigo 234 (RllSPOA) - "A presenc;;ade neoplasias acarretara rejei~ao total, exceto

no casa de angioma cut~neo circunscrito, que determina a retirada da parte

lesada."

Condenac6es Parciais: 1/a905to

Condenac6es Totais: 11/agosto e 12/setembro

ASPECTO REPUGNANTE (Artigos 172 e 236 do RllSPOA) - Sindrome

Hemorragica

Artigo 172 (RllSPOA) - "Carnes Repugnantes - sao assim consideradas e

condenadas as carcac;as que apresentem mau aspecta, colora9ilo anormal ou que

exalem adores medicamentosos, excrementiciais, sexuais ou Qutros considerados

anormais~.

Artigo 236 (RllSPOA) - "Devem ser condenadas as aves, inclusive de cac;;a,que

apresentem altera90es putrefativas, exalando odor sulfidrico-amoniacal, revelando

crepita~o gasosa a palpa<;1ioou modifica<;1iode colora<;1ioda musculatura."

Condenac6es totais: 8.397/agosto e 9.661/setembro

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FIGURA 4 - CARCACA APRESENTANDO ASPECTO REPUGNANTE

CAQUEXIA (Artigo 232 do RIISPOA) - "Os animais caqueticos devem ser

rejeitados, sejam quais lorem as causas a que esteja Iigado 0 processo de

desnutri<;ao" .

Condenac6es Totais: 5.981/agosto e 5.6541setembro

CONTAMINACAO (Artigol65 do RIISPOA) - Carca<;as ou partes de carca<;as que

sa contaminarem par fazes a/au bile durante a eviscerattao au em qualquer outra

lase dos trabalhos devem ser condenadas. Serao tambem condenadas as

carca<;as, partes de carca<;a, 6rgaos ou qualquer outro produto comeslivel que se

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contamine por contato com os pisos ou de qualquer outra lonma, desde que nao

seja passive! uma limpeza completa.

CondenacOes Parciais: 362.9881agosto e 430.5061setembro

CondenacOes Totais: 17.901/agosto e 15.8821setembro

FIGURA 5 - CARCAQA CONTAMINADA POR BILE

CONTUSAO 1 FRATURAS: Artigo 235 (RIISPOA) • "As lesoes traumaticas, quando

limitadas, implicam apenas na rejeigl!o da parte atingida.".

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Artigo 173 (RIISPOA) • "Par;!grafo Unioo • Quando as lasoes hemorragicas ou

congestivas decorrem de contusOes, traumatismo au fratura, a rejei9ao dave sar

limitada as regioes atingidas."

Condenacoes Parciais: 370.0281agosto e 451.819/setembro

Condenacoes Tolais: 1141agosto e 87/setembro

FIGURA 6 - HEMATOMA CARACTERisTICO DE TECNOPATIA

DERMATOSES: As carea,as de aves que mostram evidencia de lesao na pele,

elou carne das mesmas, dever" ser rejeitada a parte atingida, ou quando a

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condivao geral da ave foi comprometida pelo tamanho, posi<;Ao ou natureza da

lesao, as carcayas e visceras serao condenadas.

Condenacoes parciais: 33.589/agosto e 18.4701setembro

FIGURA 7 - DERMATOSE

ESCALDAGEM EXCESSIVA: As lesoes mecanicas extensas, incluindo as devidas

por escaldagem excessiva, determinam a condena,ao total das carca,as e

v[sceras.

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Gondenacoes parciais: 2841agosto e 6.951/setembro

Gondenacoes totais: 1.5231agosto e 721/setembro

EVISGERAi;AO RETARDADA (Artigo 236 do RIISPOA)

Para carca,as com eviscera,ao retardada utiliza-se 0 cr~erio de condena,ao total

Gondenacoes totais: 69/agosto e 221setembro

SANGRIA INADEQUADA (Artigo 236 do RIISPOA) Garca,as que apresentem rna

sangria devem ser condenadas total mente.

Gonden"coes tOlais: 7501agoslo e 1330/setembro

FIGURA 8 - GARGAi;A APRESENTANDO MA SANGRIA

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MAGREZA: Artigo 169 (RIISPOA) - "Carnes magras - animais magros, livres de

qualquer processo patol6gico, podem ser destinados a aproveitamento condicional

(para fabrica9ao de conservas ou para fabrica9ao de produtos embutidos).

Artigo 231 (RIISPOA) - "As endo e ectoparasitoses, quando nil.o acompanhadas de

magreza, determinam a condena~aodas vfsceras ou das partes alteradas.

Condenac6es totais: 5.981/agosto e 5.6541setembro

FIGURA 9 - CARCAyA CONDENADA POR MAGREZA EXCESSIVA

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SEPTICEMIA: Artigo 229 (RIISPOA) - "Todas as aves que no exame ante ou post

mortem apresentem sintomas ou fcrem suspeitas de tuberculose, pseudo-

tuberculose, ditteria, calera, variola, tifose aviaria, diarreia branca, paratifose,

leucoses, peste, septicemia em geral, psitacose e infec<;6es estafiloc6cicas em

geral, devem ser condenadas de forma total e enviadas para fabricagao de

subprodutos. "

SiNDROME ASCITE (Circular SECAR/DIPONCIPOA N° 160/91, 07110/91)

Carcac;as acometidas par sindrome ascitiea sao condenadas totalmente.

DOEN~AS ESPECIAIS (Artigo 229 do RIISPOA): As carca",s de aves que

mostram evidencias de qualquer doenc;a caracterizada pela presenc;a, na carne au

Qutras partes comestfveis da carcac;a, de organismos au toxinas, perigosos ao

consumo humano, devem ser condenadas totalmente.

Condenacaes totais: 15.670/agosto e 14.707/setembro

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FIGURA 10 - CARCAyA E ViSCERAS ACOMETIDAS POR AsciTE

2.12) L1NHA DE MIUDOS

Apes a inspe9ao p~s-mortem, e realizada a separa9l!o dos miudos que

sao tranferidos por bombas de sucyllo a vacuo, para seus respectivos chillers

localizados na sala de resfrtamento de miudos esta que e climatizada a

temperatura de 10°C.

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2.12.1) MOELA

Antes de ser enviada a sal a de miudos ela passa por uma maquina onde

e cortada ao meio para ser retira da a pelicula amarela e posterionnente

cJassificada e separada manualmente e transferida para 0 chiller na sala de

miudos com temperatura entre 0 e 4°C com renova9ilo de agua clorada (0,5 a 1

ppm) na prapor980 de 1,51/Kg por 10 minutos, caem em uma mesa para

classifica9ilo quanto a sua integridade sendo entao destinadas a exporta9ilo,

mercado interne ou fabrica980 de pet-food.

2.12.2) FiGADO

Permanece no chiller com temperatura entre 0 e 4°C com renovac;ao de

agua clorada (0,5 a 1 ppm) na propo,,;ao de 1,51/Kgpor 8 a 10 minutos, caem em

urna mesa onde sao classificados e destinados para consumo humano, fabrica9t3o

do frango brailler (com miudos), ou para maquina de congelamento em blocos de

20kg ate atingir - 16°Cpara ser exportado para fabrica980 de pet-food.

2.12.3) CORACAO

Perrnanece no chiller com temperatura entre 0 e 4°C com renov8c;ao de

agua clorada (0,5 a 1 ppm) na prapo,,;ao de 1,51/Kgpor 8 a 10 minutos, caem em

urna mesa onde sao classificados e embalados a vacuo em embalagens de 1kg,

exclusivo para mercado interno.

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2.12.4) PESCO(:O

Permanece no chiller com temperatura entre 0 e 4°C com renov8C;8o de

agua clorada (0,5 a 1 ppm) na propor,ao de 1,51/Kg por 8 a 10 minutos, caem em

urna mesa enda sao cJassificados e destin ados para fabric8ty.30do frango broiller e

as que fcrem reprovados sao destinados para fabricaC;8o de eMS (carne

mecanicamente separada).

2.12.5) PES

Permanecem no chiller com temperatura entre 0 e 4°C com renovayao de

agua clorada (0,5 a 1 ppm) na propor,ao de 1,51/Kg por 8 a 10 minutos, caem em

urna mesa onde sao classificados em grau A (ausents de fraturas, hematomas,

colora~ao anormal e cal os) e grau B (presen~ de calos no centro dos pes e

ausente nos dedos), ambos destinados a exporta,ao. Os pes que nao se

enquadram nos parametros de classificac;aosao destinados ao setor de

subprodutos.

Todos os miudos devem sair dos mini-chillers com temperatura igual au

inferior a 4'C. (Pcc2).

2.13 REPASSE FINAL

Ap6s a separac;ao das vfsceras, as carcacyas passam per urn chuveiro de

aspersao e seguem pela norea e entram na maquina extratora de papo e traqueia,

seguem para maquina que retira por vacuo os pulm6es, esquirolas 6sseas e

Qutros resqufcios, passam pela maquina que retira 0 pescQgo, onde este e"chutado" para a sala de miudos, passam por um toalete interne (resquicios) e

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outro externo para casas de contamina9ilo fecal e/ou biliar (Pcc1). Apos estes

processos as frangos passam par urn chuveiro de aspersao com vazao de agua de

1,51/avecom temperatura de 0 e 2°C conforme anexo II da Portaria 210, e seguem

para 0 pre-resfriamento.

2.14 PRE - RESFRIAMENTO

Realizado atraves da imersao da carcaya em resfriadores continuos tipo

rosca sem fim, com renova9ilo de agua clorada (1ppm) constante em contrafluxo

na proporl'ao minima de 1,SUave controlados por hidr6metro. A temperatura da

agua nos pontos de entrada e saida do pre-chiller, nao pode ser superior a 16°C

possui tamMm um sistema de inje9ilo de ar (borbulhamento) para

homogeneiza9ao da temperatura e 0 tempo de permanencia das carcayas no pre-

resfriamento em media e de 16 minutos.

2.15 RESFRIAMENTO

Tambem realizado atraves da imersao da carcac;a em resfriadores

continuos tipo rosca sem tim com renova~o constante de a,gua dorada (1ppm)

em contrafluxo as carcac;as na propon;ao minima de 1Llave control ados par

hidr6metro, e a temperatura nao pode superar 4°C, faz-se a utiliza9ilo de gelo e

passui tambem urn sistema de injec;ao de ar (borbulhamento) para

homogeneizal'ao da temperatura. 0 tempo de perman~ncia das carcayas chiller e

em media e de 22 minutos e estes devem sair com no maximo 4°C aferido na

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por~o intima da massa muscular do peito da carca<;a(pcc3) segue pela norea de

gotejamento ate a sala de embalagem ou para a sala de cortes.

A renova~o da agua dos chillers e pre-chillers e controlada pela inspe~o

federal, atraves da laitura dos hidrOmetros feita duas vezes per turno pelo

plantonista responsavel pela sessao.

2.16 EMBALAGEM PRIMARIA

A sala e climatizada, onde a temperatura nao deve ultrapassar 10 'C.

Nesta sessao as carca~s sao pesadas e dassificadas automaticamente conforme

o peso que varia de 900 a 1800g, de acordo com 0 pedido do comprador e

separadas em gondolas proprias conforme seu peso e embaladas inteiras e sem

os miudos de forma manual com 0 auxilio de urn cone metalico, e a chamado

frango griller, destinado a exporta~o.

As embalagens entao sao racradas e colocadas em contentores plasticos

que seguem par esteira para a sala de embalagem secundaria.

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2.17 SALA DE CORTES

A sessao e tambem climatizada a uma temperatura de 10°C, anda sao

realizados os seguintes procedimentos:

• Desarticulac;ao das coxas

• Retirada da sambiquira, cotocada em embatagem e destinada a exportac;ao.

• Corte em "r da pele do dorso e desarticulac;ao das asas

• Retirada das asas, e colocadas em esteira pr6pria para serem embaladas.

• Retirada do peito, sem pele, esta e destinada para fabricag80 de outros

produtos, e 0 peito e colocado em esteira propria para embalagem primaria.

• Retirada da coxa com sobrecoxa, colocadas em esteira propria para

embalagem primaria.

• Retirada do file de peito e deslocado para esteira propria para S9r embalado

• "Chute' do dorso, que segue para preparac;ao de CMS.

Apos as cortes serem embalados, passam pela Duplavac para serem

lacrados, seguem por uma esteira em contentores plasticos para a sala de

embalagem secundaria.

Todos os retalhos, cortes fora do padn30 e pele, sao destinados para

fabricac;ao de matarias primas, estes produtos sao colocados em embalagens

plasticas de 20kg e seguem para 0 congelamento para aproveitamento industrial.

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2.18 EMBALAGEM SECUNOARIA

Sala localizada ao lado da sala de cortes, ande os funcioni3.rios da sessao

recebem todos as proctutos que foram embalados primariamente, e as transferem

dos contentores plasticos para caixas de papelao que seguem pela esteira para 0

congelamento. Cada caixa e especifica para cada produto, contendo as

caracteristicas e validade do produto, seu c6digo de rastreabilidade, etiqueta do

SIF, e quando e produto tipo exporta9i\o, tambem recebe a etiqueta do 6rgao

veterim3rio do pais de destin~.

2.19 CONGELAMENTO

o congelamento e realizado atravas de dais tuneis de congelamenta, 0

estatica cnde as caixas s~o colocadas em carrinhos de aye inoxidavel, e estes sao

levados para a interior do tunel e 0 congelamento no tune I holima que possui urn

sistema de "drivesM, urna especie de gavetas, as caixas sao carreadas por esteira

para seu interior. Em ambos os tuneis as caixas permanecem por 6 a 7 haras a

uma temperatura de -30 a -35 'C.

Na saida dos produtos dos tuneis de congelamento e feito urn controle da

temperatura dos produtos, esta nao deve ser inferior a _18°C para mercado

externa e de - 12°C para mercado interne (pcc4), ap6s a conferencia as caixas

sao fechadas e seguem pela esteira ate 0 detector de metais (peeS), sao seladas

paletizadas e seguem para a estocagem.

28

2.20 ESTOCAGEM

Os paletes seguem par uma esteira ate a entrada da camara de

estocagem, onde estes sao transportados por uma empilhadeira ate 0 local que 0

c6digo de rastreabilidade do produto determina. A temperatura minima da camara

e de - t8'C.

A circulac;ao de ar dentro da clJmara e de fundamental importancia para

evitar diferentes zonas de temperatura, alem de urn programa de limpeza e

higienizayao para evitar fentas de contaminayao.

2.21 EXPEDI<;AO

Esta se~o e climatizada com temperaturas inferiores a 12 °e, que S9

destina a circula<;:ao dos palates da camara de estocagern, para 0 container

isotermico que passui temperatura de a °C. Urn funcionario da inspe98,O federal

confere toda a documenta<;iio(numero de registro, pais destin~, placa do veiculo,

condic;:aodo emborrachamento das partas do caminhao, pesagem na chegada do

caminh~o, condi90es de higiene do veiculo, etc...), realiza a aferi<;ilo de

temperatur'1 de 3 caixas de pelo menos quatro peletes, estes que nao devem

apresentar temperatura superior it-18 °C. Ap6s 0 carregamento, 0 inspetor federal

lacra a caminhao, e este segue para a balanya e ap6s a pesagem segue para a

porto onde e ligado °sistema de frio do container.

29

3) ANALISE DE PONTOS cRincos DE CONTROlE (APPCC)

Esta e urna ferramenta desenvolvida para garantir a produyao de

alimentos seguros a sauda do consumidor. Seus principios s~o utilizados no

processo de melhoria da qualidade, contribuindo para maior satisfa~o do

consumidor, tornando as empresas rna is competitivas e ampliando as

possibilidades de novas mercados, principalmente a mercado externo (SEBRAE,

2000).

3.1 PRINCiPIOS DO APPCC

o APPCC e urn enfoque sistematico para inocuidade dos alimentos e que

consiste nos seguintes principios:

Efetuar urna analise de perigos e identificar as medidas preventivas

respectivas;

Identificar os pontos criticos de contrale (PCC'S);

Estabelecer as limites crfticos para as medidas preventivas associadas a

cada PCC;

• Estabelecer as requisitos de controle (monitoramento) dos peG'S;

• Estabelecer ac;6es corretivas para as casas de des vi os dos limites criticos;

• Estabelecer procedimentos de verificayao para avaliar sa 0 sistema esta

funcionando adequadamente;

• Estabelecer urn sistema de registra de todos as controles. (PARDI et aI., 2001).

30

Todos as procedimentos descritos no APPCC devem ser executados a fisca pelo

estabelecimento, n~o podendo ocorrer diferenc;as entre as procedimentos

descritos no plano e a execuc;ao destes. (BRASIL, 2003).

3.1.1 Pontos criticos de controle da planta do SIF 424:

pee a (8): temperatura dos cortes condicionais na saida do mini-chiller.

Limite critico - 7°e.

pee 1 (B): presen<;:a de contaminac;ao fecal elou biliar nas carca<;:as, antes da

entrada no pra-chiller.

Limite critico - ausente.

pee 2 IBI: temperatura dos miudos na saida dos mini-chillers.

Limite crilieo - 4°C.

pee 3 181: temperatura das carca<;:as na saida do chiller.

Limite crilieD - 4°C.

pee 4 IB)o temperatura dos produtos na saida dos tuneis de congelamento.

limite crilieo: -12°C para mercado interne e -18°C para exporta~o.

pee 5(,):confiabilidade do detector de metais.

Limite critico-1 00% de confiabilidade.

o monitoramento dos Pee's a realizado pel as plantonistas do SIF de duas

em duas haras e as resultados sao anotados em planilhas que irao campor urn

relat6rio mensal. Para avaliac;ao utilizam-se termometros, corpos de prova no

31

detector de meta is, alam de avaliagaes visuais e sensoriais, em casas de naD

conformidades sao iniciadas medidas corretivas.

32

4) CONTROlE DE QUALIDADE

4.1 TESTE DE ABSORCiio DE AGUA

Refere-se a agua absorvida pelas carca<;as durante sua permanencia no

pre-resfriamento e resfriamento. A tecnica baseia~se na comparac;ao dos pesos de

cinco carca,as escolhidas aleatoriamente e devidamente identificadas, antes e

depois do resfriamento por imersao. As carcac;.as a serem testadas sao obtidas

ap6s a saida do ultimo chuveiro da calha de eviscera~o, sao pesadas

individual mente determinando seus pesos iniciais, identifica-se as carca<;as antes

de entrarem no pre-chiller, feito isto colocam-nas no pre-chiller e aguarda sua

sarda do sistema e 0 periodo de gotejamento, para serem nova mente pesadas,

determinando seus pesos finais. A diferen98 entre os pesos finais e iniciais

fornecera 0 indica de absor<.;ao das carcayas e esle nao deve ser superior a 8%. 0

teste e realizado qualro vezes por turno.

4.2 DRIPPING TEST

Metodo utilizado para determinar a quantidade de agua resultante do

descongelamento de carca<;as congeladas. Se a quantidade de agua resultante

expressa em parcentagem de peso da carcaya e embalagem ultrapassar 0 valor

limite de 6°A" considera-se que as carcayas absorveram agua em excesso durante

o processo de resfriamento par imersao. 0 teste e realizado duas vezes por

semana em seis carca<;as congeladas.

33

4.3 ANALISE FiSICO-QUiMICA DE CORTES DE FRANGO

Duasvezes por semanassao coletadasduas amostras(400g) de peito de

frango e estas sao enviadas semanalmente ao labor-atorio onde sao analisados as

seguintes parametros: umidade, proteina, lipideos, e rela~o agua/proteina.

Mensalmente sao enviadas duas amostras para os laboratorios credenciados do

MAPA

4.4 ANALISE MICROBIOLOGICA DE CORTES DE FRANGO

Sao colelados 400g tanto de cortes quanto de materias primas, sao

colocados em embalagem fechada a vacuo para impedir contaminac;ao e sao

congeladas e mantidas em temperatura inferior a -10°C. Para envio ao laboratorio

a amostras sao identificadas e colocadas em isopor com gelo. Nos casas de envio

imediato para 0 laboratorio nao ha necessidade de congelamento. Mensalmente

sao enviadas duas amostras para os laboratorios credenciados do MAPA.

4.5 ANALISE FisICO-SENSORIAL DE PRODUTOS

Diariamente sao avaliados e degustados 6 produtos escolhidos por

amostragem. Analise sob responsabilidade da garantia de qualidade da empresa.

4.6 ANALISE DA AGUA E GELO

Microbiologica: duas amostras em media 600 ml de agua e uma amostra

de gelo 200g sao enviadas mensalmente ao laborat6rio. Para monitoramento de

toda a rede de agua foram eleitos oito pontos oficiais de coleta: Entrada

34

secundaria da pendura, sangria, entrada do abate, sala de eviscera980, sal a de

miudos, sala de embalagens, saida do chiller, sala de cortes.

Ffsico-Quimica: Anualmente e en viada uma amostra de agua aD TECPAR

para analise ffsico-quimica, microbiologica e residuos de pesticidas.

4.7 ANALISE DE RESiouos NOS CORTES DE FRANGO

Residua de Nicarbazina: coleta-s8 semanalmente 2 amostras de coxa

com sobrecoxas sendo que uma deve ser desossada e sem pele, estas sao

devidamente identificadas e congeladas em temperatura inferior a 10°C ate 0

momento do envio ao laboratorio central de Videira.

Residuo de Organoclorados: A cada lote abatido sao cotetados 300g de

gordura cavitaria de frango, sao separados contra amostras individuais de cada

late estas sao devidamente identificadas e congeladas em temperatura inferior a

10°C ate 0 momento do envio ao laborat6rio. E no final da semana €I enviado 0 lote

(pool) de amostras, caso haja resultado positivo serao analisadas todas as contras

amostras para que se possa rastrear a late com problema.

Residua de Nitrofurana: A cada lote abatida e cotetada uma amostra de

peito de frango, sao separados contras amostras individuais de cada lote, estas

sao devidamente identificadas e congeladas em temperatura inferior a 10°C ate 0

momenta do envio ao laborat6rio. E no final da semana e enviado a late (Pool) de

amostras, caso haja resultado positive ser~oanalisadas todas as contras amostras

para que se pessa rastrear 0 late com problema.

35

Residua de Melais Pesados: Sempre que solicitado 0 exame, sao

colelados 300g de peilo na sala de cortes esta e embalada e devidamente

identificada com 0 numero do late e ficam congeladas ate 0 momento de envio ao

TECPAR.

36

5) PROCEDIMENTOS PADROES DE HIGIENE OPERACIONAL

Estes procedimentos sao especificos para operac;oes de limpeza e

sanitiza<;Bo na area de produ<;Bo e estao descritos detalhadamente num manual

editado pela empresa aprovado pel a (O.I.P.OA).

A higiene do complexo industrial e de responsabilidade de todos que la

trabalham, esta sob a coordenac;ao da supervisao de produc;ao, a garantia da

qualidade, monitores distribuidos pelos setores, alem dos plantonistas da inspe<;Bo

federal, estes que possuem autoridade para interromper qualquer procedimento na

Produ980, em cases de estes apresentarem alguma n~o conformidade, e em

seguida adequar a operayao tornando medidas corretivas,

A limpeza e higienizayao devem ser constantes em todos as locais da

industria, no desenrolar das atividades de produvao, e dave sar realizada a

higienizayao geral e intensiva ao final do terceiro tumo com durayao de 3 haras

(17:30 as 20:30).

5.1 FUNCOES OA GARANTIA OA QUALlOAOE

• Oefinir produtos e equipamentos adequados para a higienizayao da industria

(todos devidamente autorizados pelo (O.I.P.OA)).

• Orientar e acompanhar planas de a<;ao

• Coletar placas rodaclpetri film para contagem microbiana de superficies pre-

determinadas pela garantia da qualidade.

37

5.2 FUNC6ES DA EOUIPE OPERACIONAL

• Realizar a remotyBo de residuos antes do intervalo e ao final do expediente

• Manter 0 pi so seco ao Maximo passive1 durante todo 0 expediente

• Evitar que os produtos caiam no chao

• Avisar aos monitores e a inspe9llo federal, casa ocorra alguma nac

conformidade durante a processo.

5.3 FUNCOES DA EOUIPE DE LlMPEZA

• Realizar a higieniza9ao de forma adequada e no tempo estipulado

• Recolher as residuos para fabricac;:ao de sub-produtos, evitando que estes

cheguem a estayBo de tratamento de efluentes.

• Utilizar forma adequada os produtos e equipamentos de higienizayao, conforme

orienta91io da garantia da qualidade.

5.4 METODOS EMPREGADOS PARA HIGIENIZACAo

Higieniz8cao Manual: realizada ende nao S8 pade realizar a mecanica au

ende for necessaria uma abrasao adicional. Nestes cases, sa utilizam detergentes

de media ou baixa alcalinidade e a temperatura de no maximo 45°C. Utilizam-se

raspadores e esponjas que nao provoquem fissuras ou ranhuras na superffcie dos

equipamentas, nem saltern cerdas e peifculas facilmente, desta forma evitando a

formavao de peliculas de biofilme nas superf'icies dos equipamentos.

38

Higienizacao POf imersao: aplicavel em utensilias, partes desmontaveis de

equipamentos e tubulacoes, para contentores, bacias, grades, varas e simi lares.

Utilizam-se detergentes de baixa e media alcalinidade e sanitizantes a base de

cloro au aeida peracetico. Os ganchos e balancins sao imersas em soda caustica,

depois em aeida cloridrico e par ultimo imersas em 61eo lubrificante.

Higienizat;:ao par equipamentos spray: pede ser feita sob alta au baixa

pressao. Constituido de pistola e bico injetar, par meio destes mecanismos sao

aspergidas aqua para pre-lava gem e enxague e ainda, solu<;6es delerqentes e

sanitizantes. Especialmente utilizados em superficies extern as de equipamentos,

tanques, pisos, paredes, entre Quiros.

Higienizaciio por circulacao (CIP - clean in place): e 0 caso de estufas e

tubula<;Oes, onde estes sao higienizados sem desmontagem. sao utilizados

agentes alcalinos e ternperaturas rna is elevadas.

5.5) ETAPAS DA HIGIENIZACiio

5.5.1 REMOCAO DE RESiDUOS

Remoc;ao dos materiais s61idos com usa de equipamentas como:

raspadares, rOOas e pas, recolhendo as rnateriais s61idos em contentores de cor

vermelha. Esta etapa e realizada no inicio da higieniza~o, impreterivelmente, e

durante a higieniza<;ljo de intervalo.

39

5.5.2 PRE-LAVAGEM

Ap<is a remO<fao dos residuos dos equipamentos e do piso, faz-se a pre-

lavagem das maquinas com usa de agua corrente, voltando a recolher materiais

solidos do piso com 0 uso de rodos metalicos com raspador de borracha. Utiliza-se

tam bern a bomba de suc~ao.

Em deterrninados ambientes e equipamentos com escrit6rios, balan.;:as,

detectores de matais, que nao tanham cantata direto com os alimentos au

matarias-primas a agua corrente pode ser substitufda por limpaza a seeD atraves

de material descartavel tipo toalha.

FIGURA 11 - REMOC;;AO DE RESiDUOS COM AGUA CORRENTE

40

5.5.3 LAVAGEM

Com aplicat;ao de detergente, podendo sar atraves do usa de geradores

de espuma, observando 0 tempo de a<;ao e proceder a a<;ao fisica (esfrega) com a

usa de escova nos locais cnde for necessario. Em locais cnde houver

encrostamento e ou rnanchas de dificil remoyao, S8 utiliza detergente com pH

fortemente alcalino au aeida, conforme instruc;:6es contidas no manual do

fornecedor. Na escolha dos detergentes, considera-s9 a funt;ao destes na

higienizayllo:

• Alcalinos: solubilizam as proteinas

• Acidos: control am depositos minerais

• Fosfatos: deslocam e suspendem residuos

• TensoativDS· emulsificam, penetram, suspendem e diminuem a tensao superficial

da agua.

41

FIGURA 12 - APLICAyAO DE DETERGENTE POR GERADOR DE ESPUMA

5.5.4 ESFREGAyAO

A aplica<;ao desla tecnica fisica pode ser subslituida altemadamente pelo

usa de agua pressurizada conforme a necessidade de satisfazer a mais adequada

higieniza<;ao de urn determinado equipamento au ambiente. Nesta etapa se pode

lan<;ar mao ao usa de esponjas.

42

FIGURA 13 - LlMPEZA MANUAL DE SUPERFiclE COM AuxiLiO DE ESPONJA

5.5.5 ENxAGOE

Efetuar enxagQe com agua corrente a temperatura de ate 45°C, e

remoc;ao completa dos resfduos organicos e detergentes.

5.5.6 DESINFECyAO

Utilizar produtos a base de hipoclortto de s6dio, iodo, biguanida,

quaternarto de amonio, acido peracetico e alcool etilico 70%. 0 enxague posterior

a desinfeccao deve ser procedido conforme a indicacao do produto utilizado,

43

respeitando0 tempo de atua9iio do produto. Depois de teriados e tinais de

semana sem produc;ao, dave sar procedido nova desinfecy80 e enxague sa

necessario.

FIGURA 14 - DESINFECQAO DE GANCHOS POR PULVERIZAQAO DEHIPOCLORITO DE 8ODIO

5.5.7 HIGIENE DOS FUNCIONARIOS

Os funcionarios a partir da entrada na area de prodw;Ao devem executar

as seguintes procedimentos:

44

• Lavar e higienizar botas, sapatos e bolinas atraves de esfrega~o com agua e

detergente em lavat6rio proprio. Manter as partes internas dos calc;ados

sempre limpas.

• Verificar a presenya de cabelo para fora do goro e/au caindo no uniforme.

• Lavar as maDS com agua e detergente neutra, enxaguar com agua corrente e

desinfetar. A utilizayao de qualquer tipo de aderna como aneis, pulseiras e

relogio s~o proibidos.

45

6 CONTROlE INTEGRADO DE PRAGAS

Trata-s8 de urn conceito atualmente desenvolvido nos principais paises do

mundo, cnde a finalidade e 0 controle das pragas, sem riscos para 0 meio

ambiente, pessoas, equipamentos, produtos, insumos, utensilias, etc. 0 primeiro

passo deste conceito Ii 0 conhecimento, nao apenas do local a ser tratado, mas

tamblim das pragas existentes.

o contrale de pragas na planta do SIF 424 Ii realizado por uma empresa

terceirizada (INSECT CENTER), incorporando medidas preventivas e corretivas,

destinadas a impedir que pragas ambientais possam gerar problemas

significativQs, visando sempre minimizar a utilizac;ao de agentes qui micas. Atraves

de cortinas de ar, flexdoor, armadilhas adesivas e luminosas, armadilhas

mecanicas, placas adesivas, veda90es de frestas, telamento de janelas,

acondicionamento e destina<;1lodo lixo, allim da aplica9iio de conceitos como

BPF, HACCP, 5S, conscientiza9iio e treinamentos dos funciom:irios, tudo

supervisionado pela inspe<;1lofederal. Todos os produtos utilizados possuem AUP

(autoriza<;1lode uso de produto) no (O.I.P.OA) e tambem autoriza<;1lo pelo

ministerio da sauda.

Mensalmente e entregue urn demonstrativo com a numero de ratos

martas, numero de ratos vivos, vestigios de ratos e iscas danificadas, numero de

mocas e borboletas mortas e 0 consumo de refil. Durante a coleta destes dados,

um plantonista da inspe~o federal fiscaliza a veracidade dos dad os.

46

7) CONCLUSAO

A fun~o do Servi<;o de Inspe~o Federal dentro das industrias

alimenticias e garantir a qualidade e sanidade dos alimentos produzidos,

supervisionando diariamente todas as atividades envolvidas na produc;.8o,81am da

busca incansavel pela melhoria dos processos industriais para que as empresas

aumentem cada vez mais suas vendas, tanto para 0 mercado interno quanta as

suas exporta90es, gerando empregos e renda para a popula~o e para 0 nosso

pais.

Durante asta periodo de 85tagio, atraves do cantata direto com a retina de

trabalho de urna Inspe~o Federal e de urna das maiores industrias alimentici8S do

Brasil, conclui-se que houve ampliac;ao dos conhecimentos na area de higiene e

inspec;ao de produtos de origem animal e com isso melhorar a qualificayao

profissional.

47

Indice de Condena90es em Aves/Frangos4

TICJ"AU'A' LJ~ ESTINO DAS CON DENA OES

APREENSAO

ES PATOLOGICA TOTAL % PARCIAL %

1035 Aeros.saculite 879 0,0201085 Artrite 9.507 0,2141095 Ascite 15.670 0,3522479 Sindrome Ascitica 31.965 0,7181100 Aspecto RepuQnante 8.397 01891105 As ergilose1175 BrorlQuite Infecciosa1205 Caquexia 5.981 0,1341265 Colibacilose 517 0,0121285 Coriza1363 Dennatoses 148 0,003 33.589 0,7551375 Doenya de Gumboro1385 Doenca de Marek1390 Doenya de Newcastle1465 80ubaAviiuia1725 Hepatite par corpo de Indusi'io1855 Abcesso Lesao Supurada 2 0,00004 2 0,000041865 Leucose Linf6ide2065 Neoplasia 11 0,0002 1 0,000022235 C61era Aviaria

2450 Salmonelose2465 Septicemia2453 Sal in ite 199 0,0041247 Celulite 6.405 0,144 134,999 3,0342473 Sind rome Hemorril iea 9 0,0002

MicotoxicoseColigraqnulomatose

1240 Desidralaciio Carnes Maaras 11.398 0,256

CONDI OES NAO PATOLOGICAS1245 Ma Sana ria Carnes Sanauinolentas 750 0,0171280 Contaminacao 17.901 0,402 362.988 8,1571365 Diatese Exudativa 646 0,0151480 Escalda em Excessiva 1.523 0,034 284 0,0061525 Eviscerac!o Retardada 69 0,0021860 Contusao/Fratura Lesi'io Traumatica 144 0,003 370,028 8,315

TOTALGERAL 69,571 1,583 Q44.441 21.223

Tolal de Aves Abatidas: 4.450.072Mortos em Via em 12.344

MARIA DO ROCIO NASCIMENTOFlsc.1 FeeteralAgrop9CuiIrio1M«c'~·Cl!MV·""_

Enc. do S.I.F. 414

48

~""Ae""'~v".~ ..indice de Condena~Oes em Aves/Frangos

MA d SETEMBRO 2004s .W CAUSASDE DESTINO DAS CONDENA 0 S

ATOLOGICA TOTAL % PARCIAL ':1.1035 Aerosuculite 2 0,00004 9.817 0,1831085 Artrile 111 0.002 12.129 0.2281095 Ascile 14.707 0.2742479 Sind rome Ascitica 37.045 0.6891100 Aspecto Repunnante 9.661 0.1801105 Aspergilose1175 BronQuite lnfecciosa1205 Caquexia 5.654 0.1051265 Colibacilose 772 0.0141285 Coriza1363 DermAtoses 125 0,002 18.470 0,3441375 Ooeny.a de Gumboro1385 Doenca de Marek1390 Doenca de NewCIIstJe1465 Bou~ Aviaria1725 Hepatite por corpo de Incluslo1855 Abcesso LesAo Supurada 2 0.00004 134 0,0021865 Leucose Linf6ide2085 Neoplasi3 12 0.00022235 C61era Aviaria2450 Salmonelose2465 Septicemia2453 Sal in,gite 526 0.0101247 Cell/lite 9.111 0.170 160.039 2.9792473 Sindrorne Hemorragica 59 0.001

MicotoxicoseColi raqnlJlomatose

1240 Desidr-.ala~o Carnes Magras 10.587 0,197

CONDICQ,ES NAO PA OLOGICAS

1245 Mil Sangria Carnes Sanguinolentas 1,330 00251280 ContaminacAo 15.M2 0,295 430,508 8,0121365 Diatese Exudativa 483 0,0091480 EscaldaQem Excessiva 721 0,013 6.951 0,1291525 Evisceray,ao Retardada 22 0,00041860 Conlu~o/Fratura LesAo Traumatica 87 0,002 451.819 8,409

TOTALGERAL 69.308 1,290 1,127.436 20963

5.372.99712.090

MARIA DO ROCIO NASCIMENTOFiscal Fwtlf7j/ AgroJK'(:uM'io

~~·CftMV·f'R_

Ene. do S.I.F.414

Anexo 3: Fluxograma do Processo Industrial

Fluxograma do processo industrial

50