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Sílvia Pereira Arquitectura da Internet Arquitectura cliente /servidor da WWW Identificadores das hiperligações

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Sílvia Pereira

Arquitectura da Internet Arquitectura cliente /servidor da WWWIdentificadores das hiperligações

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A arquitectura da Internet

• A internet é uma rede pública numa escala colossal, por ter o poder de ligar milhões de computadores em simultâneo e permitir a utilização do conjunto de protocolos TCP/IP, que nos dá acesso à comunicação de dados entre redes e também define aplicações que promovem o sucesso desta arquitectura. Dos serviços mais conhecidos da internet existe, o correio electrónico, a transferência de arquivos, a informação intermídia conhecida por WWW (World Wide Web), entre outros.

• Diz-se que a Internet é uma rede de comunicação aberta, pelo poder que esta tem, de permitir o acesso a todos os serviços básicos e também pelo facto de todas as aplicações serem utilizadas publicamente.

• O conjunto de protocolos TCP/IP foi especialmente criado para ser protocolado com a Internet. Este pode ligar-se com redes de diversos tipos.

• Qualquer tecnologia pode ser empregue como meio de transporte dos protocolos TCP/IP.

• A internet tem o poder de carregar uma vasta quantidade de recursos e serviços, é denominada de rede mundial e formada pela conexão entre milhões de redes. É genericamente formada pelas interligações de redes utilizando o TCP/IP.

• A intranet está associada a uma rede privada interna, por exemplo uma empresa. Aqui, a disponibilidade de informações e aplicações são feitas por meio do sistema Web (protocolo HTTP) ou correio electrónico.

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Protocolo www

• A www, foi o primeiro navegador da Web, e significa em português (rede de alcance mundial) é composta pelo conjunto de informações públicas disponibilizadas na Internet. Estas informações podem ser apresentadas em texto, imagem, som, entre outros e permitem ligações a outros conjuntos de informações, tudo isto é disponibilizado aos Web Browsers. Os documentos são apresentados aos utilizadores baseados em interfaces gráficos como, Microsoft Internet Explorer, Mozila, Safari, etc.

• Os servidores têm uma vasto armazenamento em ficheiros que estão prontos a responder ao servidor.

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www – Linguagem

Linguagem HTML

• Para que se publique informação de distribuição global, é necessário utilizar-se uma linguagem de compreensão universal, uma espécie de Língua de publicação, que possa ser usada e compreendida por todos os computadores. O HTML é a linguagem de publicação usada pela World Wide Web (do Inglês: Hyper Text Markup Language).

• O formato HTML é o amis utilizado na maioria dos documentos, este tem vindo ao longo dos tempos a melhorar as suas versões.

• A HTML dá-nos a possibilidade de publicar documentos online com cabeçalhos, texto, quadros e tabelas, listas, fotos, etc. A HTML permite também, recuperar e retirar informações Online por intermédio de ligações hipertexto. Possibilita a concepção de formulários para fazer ajustes com serviços remotos e dando acesso ao uso de pesquisa de informação, etc. Ainda é possível com a linguagem HTML a inclusão directa nos documentos, videoclips ou clips sonoros entre outras aplicações.

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XML

• Outro tipo de formato usado na Web é XML, que utiliza elementos e atributos indicadores nos documentos, através de marcas tal como a HTML. A estrutura XML permite uma fácil manipulação nos programas de computador, para além disso, em XML também é acessível ao armazenamento das informações em documentos.

• A XML foi desenhada para descrever dados, este formato permite a extensibilidade, ou seja, não limita a um número de tags (marcações) e pode criar os seus próprios tags. Pode ainda fazer, a marcações de códigos a um texto ou dados, permite adicionar informações particulares ou especificas.

• É costume a HTML ser apresentada como a linguagem que exibe dados e a XML a que descreve dados, por isso diz-se que a XML veio complementar a XML.

• Toda esta arquitectura faz com que possamos estar em contacto com o mundo a todo o instante, possibilitando-nos virtualmente, o acesso a uma quantidade extensa de

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Www – Identificadores

URI's

• Todos os recursos disponíveis na Web, possuem um endereço, este poderá ser codificado por o URI (Identificador de Recursos Universal). No HTML os URI's são usados para fazer ligações a outros documentos através de link's, fazer uma folha de estilo ou script, incluir uma imagem , um objecto numa página, criar imagens , criar um mapa de imagens , criar elementos com molduras, citar uma referência externa, etc.

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URL's

• O URL é como um endereço virtual, ou seja ele indica onde se encontra o arquivo, uma página, um site, etc. O campo usado (dispositivo) designa o servidor que vai disponibilizar o sistema.

URN's

• O URN é uma cadeia de caracteres que denomina um recurso na internet, isto permite a interacção com representações do recurso através de uma rede usando protocolos específicos.

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Conclusão

• Podemos concluir que, a Internet é uma rede pública numa escala mundial que permite que milhões de computadores funcionem em simultâneo permitindo a utilização de protocolos TCP/IP.

• Através da Www, primeiro navegador Web, podemos ter acesso a um conjunto de informações públicas. Informações estas que têm ligações a outro conjunto de informações. Estas são disponibilizadas através de uma linguagem que seja universalmente compreendida, ou seja, por utilizadores, tais como, a HTML e a XML.

• Os identificadores são como endereços virtuais, tendo em conta que o URI é que o que nos disponibiliza todos os recursos existentes na Internet, tendo dois subconjuntos sendo um deles o URL's e o outro o URN's. O URL's permite indicar o endereço virtual direccionando-o para onde se encontra o pretendido e os URN's é direccionado para os caracteres de recurso na Internet.

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Protocolo de Transferência Hipertexto

• O protocolo HTTP (protocolo de transferência hipertexto) é um protocolo de comunicação, usado para sistemas de informação, o uso da HTTP. Este é o protocolo mais utilizado na internet desde 1990 e é usado para recursos interligados.

• A primeira versão da http foi a 0.9, era uma versão muito simplificada e destinava-se unicamente a transferir dados da internet, geralmente em páginas da Web escritas em versão HTML.

• Em 1992 e 1996 desenvolveu-se a versão da HTTP 1.0, pois havia a necessidade de transferir outros elementos, como por exemplo imagens o que não era possível com a versão anterior, esta versão veio satisfazer algumas necessidades ao cliente.

• A versão mais actual HTTP 1.1 e desde 1999 veio permitir que existisse mais funcionalidades.

• Um navegador funciona como cliente HTTP, pois envia pedidos para um servidor HTTP, chamado de servidor WEB, este fica incumbido de dar as respostas ao cliente.

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Principais características da HTTP

• A HTTP é um protocolo de chamada da WEB, tem o poder de ser bidirecional, pelo facto de ser promovido em dois programas. Quando uma solicitação é feita, o cliente deixa o servidor e aguarda uma resposta, então o servidor deve restabelecer a conexão depois do pedido feito pelo cliente. A HTTP é independente, pois podem ser enviados quaisquer tipo de dados. O servidor e o cliente estão em conexão entre si, posteriormente desconectam e por esta razão não podem reter informação entre diferentes requisições através de páginas WEB. O protocolo HTTP é estruturado em métodos.

Estrutura da comunicação

• A comunicação começa pela ligação estabelecida entre o TCP e o programa cliente/servidor. Quando o cliente envia uma mensagem de solicitação para o servidor, este devolve uma mensagem de resposta que por norma tem o recurso que foi solicitado.

Como funciona a comunicação HTTP

• A comunicação é estabelecida a partir de uma conexão TPC entre o programa cliente e o servidor. É enviada uma requisição HTTP por parte do cliente para a interface socket. Através da estrutura socket, o programador pode ler e gravar bytes, além disso esconde detalhes de baixo nível das redes, tais como, transmissão, tamanho de pacote, etc. A socket permite várias operações como, enviar e receber dados, encerrar conexões, etc. O TCP transporta a mensagem até ao interface socket do servidor. O TPC leva a mensagem para a sua interface socket e depois o TCP encarrega-se de levar essa resposta para o interface socket do cliente.

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Funcionamento HTTP

• Este sistema de comunicação em rede possui protocolos que permite o trabalho em coinjunto para provimento de serviços. O protocolo HTTP para conseguir a transferência de dados pela WEB, é necessária a conexão fornecida pelos protocolos RCP e IP, para estabelecer uma ligação cliente/servidor através dos sockets. Um programa requerente de cliente que estabelece uma relação com outro programa receptor (servidor), enviando uma requisição que possui o URI que contem a informação que queremos aceder e a versão do protocolo.

• O servidor responde com uma linha de status que inclua um protocolo ou um código de erro seguindo as informações do servidor. Quando é efectuado o envio da resposta pelo servidor encerra-se a conexão estabelecida.

Mensagem HTTP

• Existem dois tipos de mensagens, a requisição e a resposta. Cada uma destas é composta por uma linha inicial, nenhuma ou mais linhas de cabeçalho e o corpo da mensagem. Na mensagem de requisição a linha inicial é composta por três partes: o método, a identificação do URI e a versão HTTP.

• Na mensagem de resposta na linha de estado aparece a versão HTTP, o código da resposta e uma mensagem associada

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Métodos usados pela HTTP

• O protocolo HTTP esclarece oito métodos. Estes, indicam a acção a ser realizada no recurso que é descriminado.

• Alguns métodos são, o GET e o POST, o primeiro é o mais comum de todos. Solicita recursos, como um arquivo ou um script.

• A mensagem POST envia dados para serem processados num recurso descriminado.

Cookies

• Os cookies são ficheiros gravados nos computadores clientes, com informações sobre sessões no navegador, têm a função de persistir nas sessões HTTP, outra função é a restrição do acesso de determinados serviços. A comunicação dos cookies tem parâmetros básicos, o navegador solicita uma página, o servidor responde utilizando o cookie e o navegador pede outra página que pode ser utilizada já com o cookie.

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Cookies

• Os cookies são ficheiros gravados nos computadores clientes, com informações sobre sessões no navegador, têm a função de persistir nas sessões HTTP, outra função é a restrição do acesso de determinados serviços. A comunicação dos cookies tem parâmetros básicos, o navegador solicita uma página, o servidor responde utilizando o cookie e o navegador pede outra página que pode ser utilizada já com o cookie.

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Conclusão

• A HTTP é um protocolo usado na WEB que permite transferir dados entre cliente/servidor. Houve uma evolução das versões desde a mais antiga primeira foi o HTTP .

• As vantagens deste protocolo é pelo facto das suas características serem fiáveis , baseando-se na comunicação TCP/IP, bidirecional e garante informação. Com este protocolo é possível os clientes fazerem vários pedidos em simultâneo. Assinalada como desvantagem, é a necessidade da utilização de vários recursos por parte do servidor (computador). Através dos recursos GET e POST e de COOKIES.

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HTML vs XML

• A HTML é uma linguagem que permite apresentar informações na Internet, ou seja, quando abrimos uma página da internet é a interpretação que o navegador faz do HTML. É uma linguagem que se baseia essencialmente em marcas e a maioria das criações WEB das últimas décadas foi realizada com esta linguagem de marcas. É possível com esta linguagem construir textos com imagens e outros conteúdos, também possibilita as hiperligações de referência.

• A XML é uma linguagem igualmente de marcas, que serve para a criação de documentos com dados organizados de forma ordenada, como por exemplo, textos e desenhos vectoriais. A linguagem XML é extensível, pois permite definir os elementos das marcas utilizadas.

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• Uma diferença entre HTML e XML, é o facto da linguagem HTML dar para organizar e formatar websites e a XML para além deste conceito de organização e formatação pode também padronizar uma sequência de dados com o objectivo de organizar, separ o conteúdo e utilizá-lo com outras linguagens. Umas das principais características da XML é ser portable, ou seja, dá-nos a possibilidade de determinados dados escritos em XML podem ser lidos noutro banco, esta possibilidade da XML não existe na HTML.

• A XML tem o propósito de auxiliar os sistemas de informação, no que diz respeito à partilha de dados, principalmente a partilha efectuada pela internet, a XML codifica documentos e insere ligações nos dados comparando o texto com outras linguagens.

• O HTML preocupa-se em formatar dados e para isso, são as etiquetas que têm a linguagem para formatar a informação que se deseja mostrar. Já a XML, a preocupação está voltada para a estruturar a informação que pretende armazenar. A estrutura, a marca, a lógica própria da informação.

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• Processar informação em HTML é inviável, pois esta deixa que haja mistura com estilos e as etiquetas que formatam a informação.

• Em suma, a HTML e a XML usam as duas etiquetas, ou seja, palavras dentro de sinais atribuídos, mas enquanto a HTML especifica cada sentido para cada etiqueta, o xml as etiquetas apenas para delimitar trechos de dados e deixa a interpretação a ser feita pela aplicação que o está a ler. Exemplo disto é que, enquanto uma etiqueta ou marca HTML indica um parágrafo, no XML essa marca pode identificar, um preço, uma pessoa ou mesmo um autor de livro.

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Diferenças entre HTML e XML

• O HTML tem a preocupação de formatar dados e para isso são as marcas que contêm a linguagem para formatar a informação que se quer visualizar.

• A XML estrutura a informação que se quer armazenar, a sua estrutura ou marca tem organizado a própria lógica da informação.

• A HTML foi desenvolvida de forma desestruturada, pelo facto de existir uma concorrência e luta entre distintos sectores que procuravam o melhor e iam criando novos elementos, mas entretanto estes elementos com o passar dos tempos foram ficando desactualizados e assim eliminados da HTML.

• O desenvolvimento da XML é organizado e estruturado com rigor, ajustando sempre os seus padrões, quem realiza o desenvolvimento da XML tem particulares cuidados o que não acontece com a HTML.

• A informação dada pela HTML não é fiável pelo facto de se encontrar misturada com marcas e elementos.

• Em XMl pode processar-se a informação facilmente, pois tudo é ordenado de forma lógica. A informação é de fácil compreensão para o utilizador através de um pequeno processamento.

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• A sintaxe da XML

• As regras da XML são muito simples e fáceis de usar, e por isto é que criar softwere que possa ler XML é sem dúvida mais simplificado.

• Alguns exemplos da linguagem XML:

<?xml version="1.0" encoding="ISO-8859-1"?> <morada>

<rua>da Bélgica</rua>

<número> 2848</número>

<localidade>canidelo</localidade>

<cód.postal>4400-049</cód.postal>

</morada>

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• As regras da XML que definem um documento são ditadas por DTDs (document type definitions), estas ajudam a definir os dados. Os dados enviados com um DTD são reconhecidos com XML, como dados bem formatados. Os dados enviados sem DTD são reconhecidos como dados bem formatados.

• O DTD pode ter como desvantagem o facto de a simplificação poder tornar-se inexpressivos e com complicada descrição e se forem muito complexos a sintaxe torna a visualização horripilante.

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XMLSchema

• É uma linguagem baseada no formato XML para definição de regras de validação. a primeira linguagem da XML a obter status de recomendação por parte do W3C. Um arquivo que contenha

• uma linguagem XML Schema é chamado de XSD (XML Schema Definition), ele descreve a estrutura do documento XML. o XML Schema é o sucessor do DTD e por isso mais eficaz que os DTD's. uma outra vantagem deste tipo de esquema é a concessão de vários tipos de dados.

Modelos de processamento

• Um dos modelos de processamento é a SAX e outro será o DOM. Diz-se que faz mais sentido usar o modelo SAX, para processamento de documentos de grandes dimensões, não sendo necessário aceder a toda a informação ao mesmo tempo. A sua vantagem debruça-se no facto de ser rápido e ocupar pouca memória.

• O modelo DOM tira partido do SAX e trata de eventos que são gerados. E como resposta constrói uma espécie de mapa de conceito, em forma de árvore, que se distribui em várias ramificações.

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Modelo DOM

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Conclusão

• Conclui-se que a XML é uma linguagem que permite maior extensibilidade, para descrever informações. Na XML a construção é a descrição de dados, o que não acontece com a HTML, pois na HTML a linguagem preocupa-se com a apresentação dos dados.

• As regras da XML são simples, mas seguem sempre determinadas normas de interpretação. Os documentos XML obedecem a uma sintaxe denominada de documentos bem formados, mas também podem ser chamados de documentos válidos, se para além de bem formados tiverem uma gramática DTD ou XML SCHEMA.

• Os modelos de processamento são o SAX e o DOM, em que o SAX é mais usado em documentos de grandes dimensões, enquanto o DOM tira partido do SAX para afunilar projectando uma construção esquemática em árvore, que abre para diversas ramificações.

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Web Services

• Este trabalho pretende abordar temas ligados à temática principal do trabalho que se debruça naquilo que é a arquitectura Web services. Abordar-se-á ao na principal linha, o que são os web services, afunilando depois para subtemas relacionados como, os objectivos da Web services, os Web services na base linguagem XML, alguns modelos de negócios, requisitos tecnológicos, vantagens e desvantagens. Também será abordado ao longo do trabalho, o protocolo SOAP, a linguagem WSDL e o registo UDDI.

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Web Services

• O web services é uma solução utilizada na integração de sistemas e na comunicação entre aplicações diferentes. Com esta tecnologia é possível que novas aplicações possam interagir com aquelas que já existem e que sistemas desenvolvidos em plataformas diferentes sejam compatíveis. Os Web services são componentes que permitem às aplicações enviar e receber dados em formato XML. Cada aplicação pode ter a própria linguagem, que é traduzida para a linguagem universal, que é em formato XML.

• Os Web services podem trazer para as empresas mais eficiência na comunicação entre cadeias de produção ou de logística.

• Segundo Austin et al. 2002, um serviço web é uma aplicação auto- contida identificada oor um URI, onde, interfaces e ligações são definidas, descritas e localizadas por artefactos que utilizam a linguagem XML. Um Web deve ser capaz de interagir com outras aplicações através da troca de mensagens XML utilizando os protocolos de comunicação padrão actualmente disponíveis na Internet.

• Os serviços Web podem estar associados a domínios de confiança, classificados como serviços web internos ou externos. os internos estão relacionados a um único domínio de segurança, que geralmente a própria empresa ou a Internet, o externo está, normalmente, conectado com mais de um domínio ampliando as fronteiras da condução de negócios através da Internet.

• Em última análise, eles reflectem processos de negócio dos parceiros através da infra-estrutura da rede, além de possibilitar a intercooperação de sistemas produzidos por fabricantes e tecnologias distintas.

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A arquitectura dos web serviços

• Os serviços Web são descritos como uma arquitectura baseda em serviços, também conhecida por SOA (Service Oriented Architecture), termo inicialmente definido pela IBM. Os componentes da arquitectura SOA representam uma colecção que se comunica através da troca de mensagens XML. Nesta arquitectura estão definidos três papéis que integram entre si, que são:

• - Processador de serviços - responsável pela descrição e publicação de um determinado serviço web no registo dos serviços. As informações estão representadas em documento XML escrito na linguagem padrão WSML ( Web service Description).

• - Consumidor do serviço - responsável por descobrir um servço, saber a descrição e usá-lo para se ligar a um provedor com o objectivo de invocar um serviço web.

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• - Registo dos serviços- mantém um directório com as informações sobre serviços, como por exemplo a UDDI (Universal Description, discovery and intergration).

• A integração entre três papéis envolve, a publicação da informação sobre um determinado serviço, a descoberta dos serviços disponíveis e a ligação entre esses serviços.

• Um dos maiores benefícios da arquitetura SOA é o desacoplamento das requisições do cliente ao serviço Web. A arquitetura ainda apresenta outras vantagens, dentre as quais se destacam o suporte para diferentes tipos de cliente; a elevada manutenibilidade; a facilidade de reuso; a escalabilidade e disponibilidade. Essas vantagens contribuem decisivamente para a integração de processos de negócio intra e interorganizacionais além da capacidade de compartilhar e reutilizar serviços

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Papéis e as interações

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• Uma arquitectura Web Services baseia-se então na interacção de 3 entidades: Provedor do Serviço, Requisitante do Serviço e Servidor de Registos. O provedor do serviço guarda o Web Service, permitindo que os clientes acedam ao serviço. O requisitante do serviço é o browser (aplicação-cliente) que procura um serviço no servidor de registos e obtendo essa informação faz o pedido ao provedor. O registo de serviços, com base nas publicações do provedor, informa o requisitante sobre o serviço pretendido.

• Resumindo, o que acontece a nível dos web services é a realização de uma pesquisa (UDDI) por um serviço. Quando encontra acede a resultados (WSDL) os vários serviços disponíveis e posteriormente é feito o pedido através do protocolo SOAP ao provedor de serviço e este acede aos registos (UDDI) e tetorna o pedido (SOAP), confirmando ou negando.

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Modelos de Negócios

• Com o conceito de Web services o que é relevante, pode não ser a tecnologia, mas sim a discussão à volta de factores económicos e políticos e os modelos de negócio que podem despontar.

• Os novos portais são não só para as pessoas retirarem informação e usarem, mas também para aplicações aos serviços se fizerem registo ou publicarem de modo a tornarem o que pretendem conhecido. Estes portais de serviços podem ser definidos a nível global, regional, para quaisquer níveis de negócios.

Requisitos tecnológicos• Aspectos como a composição de serviços, coordenação de fluxos de trabalho,

identificação e privacidade, segurança, negociação, contratos e pagamentos, tratamento de excepções, categorização e taxonomias de serviços.

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Vantagens e Desvantagens

• Os Web services são modelos que surgem com o intuito de desenvolverem aplicações típicas de negócios electrónicos, envolvendo e suportando o estabelecimento da negociação de forma aberta e dinâmica entre distintos sócios.

• Os web services podem no futuro representar um sucesso significativo, pelo facto de existir esforço por parte da maior parte de sócios industriais.

• As tecnologias subjacentes aos Web Services tais como, HTTP, SOAP, WSDL, UDDI, XML, são abertas. Por outro lado, existe potencial para haver uma real independência das linguagens de programação das arquitecturas de computadores e sistemas operativos.

• Mas, existem críticas que demonstram medos ou falsas expectativas que os investimentos em Web Services podem suscitar. Uma dessas críticas vai ao encontro do facto do SOAP ser menos eficiente do que os sistemas de RPC existentes. Por exemplo, as mensagens ,com os respectivos envelopes e descrição de tipos, trocadas entre as partes, são descritas em formato de texto/XML enquanto nos sistemas clássicos de RPC são trocadas em formato binário.

• No entanto, esta desvantagem é compensada significativamente pela facilidade de inter-operação entre os serviços, sem os problemas conhecidos de segurança/firewall, e pela facilidade de se esconder os detalhes proprietários das infra-estruturas de suporte.

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Protocolo SOAP

• O SOAP, baseia-se numa invocação de um método, e para tal necessita especificar o endereço do componente, o nome do método e os argumentos para esse método. Os dados são formatados em XML com determinadas regras e enviados normalmente por HTTP para esse componente. Não define ou impõe qualquer semântica, quer esteja em modelo de programação, quer na semântica específica da implementação. Este aspecto é extremamente importante, pois permite que tanto o serviço como o cliente que invoca o serviço sejam aplicações desenvolvidas sobre diferentes linguagens de programação. Por esta razão, o SOAP tornou-se uma norma aceite para se utilizar com Web Services, uma tecnologia construída com base em XML e HTTP.

• O SOAP permite que os documentos XML de envio e de recepção sobre a Web.

• Em relação a Web, o SOAP é um protocolo de RPC que funciona sobre HTTP de forma a ultrapassar as restrições de segurança, normalmente, impostas aos sistemas clássicos de RPC (RMI, DCOM, CORBA/IIOP) suportando mensagens XML.

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Linguagem WSDL

• É a sigla de, Web Services Description Language, padrão baseado em XML para descrever o serviço, onde ele traz os métodos do Web Service. É usado para a validação das chamadas dos métodos.

• O WSDL (Web Services Description Language) é uma especificação desenvolvida pelo W3C que permite descrever os Web Services segundo um formato XML.

• O WSDL é extensível para permitir a descrição dos serviços e suas mensagens, independentemente dos formatos de mensagem e dos protocolos de rede que sejam usados. O WSDL descreve os serviços disponibilizados à rede através de uma semântica XML, esta é a documentação necessária para se chamar um sistema distribuído e o procedimento necessário para que esta comunicação se estabeleça.

• Enquanto o SOAP especifica a comunicação entre um cliente e um servidor, o WSDL descreve os serviços oferecidos.

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Registo UDDI

• Este protocolo foi desenvolvido para a organização e registo de Web Services.

• O UDDI (Universal Description Discovery and Integration) é uma iniciativa em desenvolvimento no âmbito do consórcio industrial UDDI promovido originalmente pela IBM, Microsoft e Arriba, com objectivo de acelerar a interoperabilidade e utilização dos Web Services, pela proposta de um serviço de registo de nomes de organizações e de descrição do serviço.

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Conclusão

• Os web services podem ser discutíveis, dependendo do ponto de vista de cada um dos utilizadores. Este tipo de serviços facilita em muitos aspectos a capacidade de alguns sectores empresariais se movimentarem através de rede, a longa distância. O utilizador destes serviços está de uma forma geral está constantemente a aceder a estes serviços, sem nunca se aperceber.

• os web services pretendem integrar aplicações escritas em diferentes plataformas com o intuito de criar um conjunto uno de procedimentos, para utilização de determinados serviços.

• A arquitectura web services baseia-se na típica relação cliente-servidor, baseado em XML e é descrito em WSLD com protocolo SOAP para a troca de mensagens e usa ainda, um registo UDDI para o acesso rápido aos serviços que o cliente pretende.