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história dos catalogos

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  • 90 Trans-in-fonnaio3 (11213),janeiro/dezembro.1991

    USO DO CATLOGO DE BIBLIOTECA:umaabordagemhistrica

    IraneudaMariaCardinalliFerrazPUCCAMP/COPERSUCAR

    RESUMO:

    FERRAZ,IraneudaM.C.Usodocatlogode biblioteca:umaaborgagemhistrica.Trans-in-formaio, 3(1,2,3):-,1991.

    A introduodocatlogonahistriadahumanidadepassoua carac-terizara bibliotecanocomomerodepsitode livros.O catlogo,ento,representou,representae representaro instrumentopara localizarumdeterminadoitem bibliogrficona biblioteca,com a funo de agruparinformaesparaseususurios.Os primeiroscatlogossurgiramcomasprimeirasbibliotecas,como simples relaesou inventriosdas obrasexistentesem seus acervos.Com o avanodo sculoXX, a estruturadacatalogaomodernafoiformada,sendodemaiorinteresseparaa atuali-dade.

    Unltermos:Uso decatlogo,Histriadacatalogao.

    INTRODUO:

    Os catlogosso necessriosquandoumacoleo crescepara ser lembradaitem por item.Numa bibliotecade pequeno porteou numa biblioteca particular haver menor necessidade de umcatlogoformal: o usuriopodelocalizar cada livro porautor,ttuloou

    assunto.Quandoa coleo setomamaior,umarranjoinformal,comoagrupamentode livros por categorias de assunto, fornece acesso a

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  • --

    1191Trans-in-forma~o3 (11213),janeiro/dezembro.1991 91

    eles.Masquandoacoleosetornamuitomaiorparatalbusca,umregistroformal necessrio.

    Comumente,umacoleodelivrosserlistadaporautor;seoautordesconhecido,listar-se-pelottuloouporqualqueroutrainformaoqueforneaumaidentificaopositiva.Talinformaochamadadeentrada.Entende-seporentradasegundoZAMBEL(21;p.32)MOregistrodeumaobranocatlogo,oconjuntodecabealhos,modificao,pginaoupginasqueindicamondesepodeencontraraquelainformaonotexto..Numabiblioteca,cadaentradanocatlogo a representaodeumregistrobibliogrfico(1)paraumpontonocatlogo.Umregistrobibliogrfico umatranscriodainformaocompletaparaqualqueritem.O objetivodeumregistrobibliogrfico,segundoWYNAR(20;p.2):

    10Mfomecertodaainformaonecessriaparadescreverumitemfsicocomointelectualmenteafimdedistingui-Iodequalqueroutro;e

    IC-io,1mlaras'asda11i-

    20fornecersualocalizaonacoleo..

    Quandotalregistroentrounocatlogo,paracadaumdosdiversospontosdeacesso(autor,ttulo,assunto),estasentradassetomamumndiceparaacoleo.

    Ento,no catlogo,o usuriopodeencontrarduasimportantespeasde informao:se a bibliotecapossuio itemdesejadoe,setem,ondeeleestlocalizadonacoleo.

    Demaneirageral,ocatlogoumalistaorganizadacomqualquerordempermitindoaquemoconsultateridiadomaterialaqueserefere,semnecessidadedeacessofsicoaessematerial.

    Para a composiodo catlogoso utilizadososprocessamentostcnicos,quepodemserdefinidoscomoaquelasatividadesdabibliotecaondesodesempenhadasaorganizaodomaterialbibliogrfico,permitindooseuacesso.

    certe1mounoIa

    (1)Consistemem descreveras caracteristicasde umiteme determinar-lhepontosde acesso,permitindosuaidentifica~opelousurio.

    A abordagemdequeocatlogocomoguiadestinadoamostraraousurion;losomentesea bibliotecapossuiummaterialespecificomastambmquemateriaisrelacionadosexisteme queservir;loparasuprira necessidadedousurio,implicaemqueosmateriaisdeumabibliotecatmaspectossignificativosparamerecerema aten;lodapessoaquebuscaa informa;lo,estabelecendoumainter-rela~oentreeles(catlogo/usurio).

  • 92 Trans-in-lorma03(11213),janeiro/dezembro.1991

    Geralmente,oprocessamentotcnicoabrangeoperaesde armazenamentoe recuperaode informaes,entre elas acatalogao.

    Aqui, face ao tema,serenfocadoapenaso serviodecatalogao.

    A catalogaooprocessodeprepararumcatlogooudeprepararregistrosbibliogrficosquesetomamentradasnumcatlogo.

    A fimdeseteracessoaessesmateriaisdeumabiblioteca,umndiceouumalistademateriaisinacoleodevesermantida.Embibliotecas,o ndiceoulistademateriaisdisponveis chamadodecatlogo.Um catlogo umalista,arranjadaporordemalfabtica,por nmeroou por assunto,de livros,mapas,moedas,selos oumateriaisde quaisqueroutrositensque constituamuma coleo.CuttercitadoporFIUZA(5;p.48-9)apresentacomoobjeto(entendidocomoobjetivo)docatlogouminstrumentopara"1)permitira umapessoaencontrarumlivroondese conhece:a)o autor;b)ottulo;c)oassunto;2)mostraroqueabibliotecapossui;d)deumdeterminadoautor;e)de umassuntodeterminado;f) de umdeterminadotipodeliteratura;e 3)ajudarnaescolhadeumlivro;g)deacordocomsuaedio;h)deacordocomseucarterliterriooutpico".

    FASE HISTRICA

    Sabe-sequenaliteraturagregahrefernciasacoleesde livros em bibliotecas,atravsde listagens,mas no se sabeexatamentese estas listagenseramcatlogosou bibliografiasdeliteraturagrega.SegundoFIUZA(5)foramos gregosquem[muitocontriburamparaacatalogaobibliogrfica,atravsderefernciasde suasobraspelonomedo autor.

    Os primeiros catlogos surgiram com as primeirasbibliotecas,queacimadetudofuncionaramcomomuseusde livrospor cerca de 2000 anos. Seus catlogoseram, ento,simplesrelaesou inventriosdasobrasexistentesemseusacervos.

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    Um catlogoantigo,aquelede uma coleode livrosdoadosporGeorge,o Grande,paraa Igrejade So Clemente,em

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    1991 Trans-in-fonnao3 (11213),janeiro/dezembro.1991 93

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    Roma, no sculoVIII foi escritoem formade orao.Um outrocatlogomtricodeAlcuim,produzidoparaaBibliotecaMonsticadeYork,consideradonicoescritoemformadeversos.Infelizmente,o catlogo de Alcuim no obteve maior credibilidadeporqueapresentavalivros que no constavamda coleo que deviarepresentar,conformeenfatizaramHUNTER & BACKWELL (9).

    A IdadeMdia apresentoupoucodesenvolvimentonarea da catalogao,a no ser tentativasde listas inventariaisdesorganizadas.Oscatlogosdasbibliotecasuniversitriaseuropiascontinuarama se constituirde inventriosde colees.

    NosculoXIII,acatalogaosedesenvolveunosmosteirosingleses,coma tentativade se fazerumcatlogocoletivode seusacervos;nosculoXIV apareceua idiadesmbolosde localizaodoslivrosnasestantes,bemcomoumaindicaomaiscompletadeediesea preocupaodese identificaremasobraspublicadasouencadernadasjuntas.

    Os catlogosantigosevidenciamo esforo de seuscompiladorestateandorumoaumsistema.A necessidadedelocalizarlivrosnoeraapreciadaato sculoXIV quandosurgiua idiadesmbolosparalocalizaodoslivrosnasestantes,sendoquecomoadventoda imprensa,no sculoXV, os acervosdas bibliotecasnecessitaramde ter umaorganizaomaiscuidadosa,e o usodaordemalfabticaporautornose tornoucomumato sculoXVI.Compiladoresde catlogosantigos(como algunscatalogadoresmodernos)noestavamsegurosdecomoprocedernasrepresentaesdeproblemastaiscomocolees,trabalhosannimos,pseudnimose tradues.

    Nos sculospassados,eramos mosteiros,catedrais,emaistardeas universidades,quetinhamgrandescoleesde livrose, por estarazo,os catlogosde suasbibliotecasconstituamdeinventriosdascolees.As entradascatalogrficaseramresumosdasobraseoassuntoprincipaldoscatlogoserafornecerinventriosdacoleomelhordoquelistasoubibliografias.Entretanto,ocorreramalgumastentativasparasistematizaodemtodosdecatalogao,tais como as normasde catalogaode ConradGesner (1548),FlorianusTrefleurs(1560),AndrewMaunsell(1595)e John Durie

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  • 94 Trans-in-fonnaio3 (112131,janeiro/dezembro.1991

    (1650).Maunsell.um livreirolondrino.apresentouentradapelosobrenome,entradadetrabalhosannimossobottuloouassunto.ouambos.eentradadetraduesdeautororiginal.quandoconhecidosobtradutore assunto(9).

    Normalmente,oshistoriadoresdaBiblioteconomia.entreelesTHOMPSON(18)emseulivroA historyof theprincipiesoflibrarianship.arrolamprincpiosondeuns reconhecemque asbibliotecasso o centrode poderestatale em outrosque asbibliotecastomam-sepopulares.emtodasaspocas.

    O primeiroprincpioda Biblioteconomia,na visodeTHOMPSON(18),dizqueasbibliotecassocriadaspelasociedadeeexplicaqueAssurbanipaleseussucessoresfizeramdaBibliotecadeAlexandriaa maisfamosaporvriossculos.deslumbrandoomundoesendosmbolodacidadedeAlexandria.O autorcitaaindaqueas bibliotecasdaRomaantigaresumiamsuacivilizaoe asbibliotecasnaIdadeMdiaeramcriaodaIgreja.Comoadventodademocracia.asbibliotecasnoserviamsaumaeliteeadisseminaodaeducaorequeriaoapoiodasbibliotecas.ConcluiTHOMPSON(18;p.205)queahistriacompletadainterrelaoentrebibliotecasesociedadeilustradafisicamentenodesenvolvimentodosprdiosdasbibliotecas.uNoincio.asbibliotecaseramabrigadasempalciosetemplos;depois,nosmosteirosecatedrais.Logoaps,refletiamoorgulhoe aspiraesnacionais.tornando-semonumentaisegrandiosas.Agora,como adventoda democracia.o prdiodabibliotecaest-setomandoumaespciedepalciodopovo".

    As bibliotecassempreforamconstrudasao ladodetemplos.palcios,mosteirose, nostemposmodernos.ao ladodoCongressoNacional,comoadoCongressoAmericano.

    O segundoprincpioda Biblioteconomia,resultadodoprimeiro,:UAsbibliotecassoconservadaspelasociedade"(18;p.205),ondea histriamostraqueasbibliotecassopoupadasdedesatresexternos,normalmenteprovenientesdelutassociais,quersejampoltica.civisoureligiosasapesardoperecimentocausadopelascondiesmateriaisdeuso.O autorarrolaexemplosdefogoe

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    ).1991Trans-in-1ormaIo3 (11213),janeiro/dezembro.1991 95

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    destruiodebibliotecaschinesasanterioreseraCrist;em48a.Ceoutraem64a.C.,quandoosrabesconsideraramaproduogregadesnecessria humanidadeporsercontrriaaoAlcooro.

    Haindaasbibliotecasromanas,queforamdesativadasedestrudaspelosinvasoresdaAntiguidade,porvoltadosculoV etambmodadestruiodabibliotecadeConstantinopla,em477.Porvoltade1500,oautorcitaexemplosdelutasentrecristosepagos,comrespectivasqueimasdebibliotecas,chegandoatoexemplodeHitler,ondecercade20milhesdelivrosforamqueimados.

    Podemoslembraraqui,tambm,quefatossimilaressucederam-seno Brasil,comopor exemplo,no perodode1964-1968,coma opressocultural,devido RevoluoMilitar,expressanacensura.Fatostambmrecentesapontammalesnarea,ondeo ex-prefeitodeSo Paulo,Jnio Quadros,durantesuagesto,proibiu BibliotecaMriodeAndrade,umadasmaioresdoPas, a aquisiodojornalFolhade So PauloedaRevistaVeja,porquecriticavam.

    H,tambm,ooutrolado,odaconversodasbibliotecas,comonapocadaRevoluoFrancesanosculoXVIIIedaRevoluoRussanosculoIX,ondeos acervosreaistomaram-sepblicos(1).O autorconcluiqueos bibliotecriosnosoos responsveispelosdesastresecomoasociedadecriabibliotecas,entoelasasconserva.

    O terceiro princpio da Biblioteconomia, segundoTHOMPSON (18), queas bibliotecasarmazename disseminamconhecimento,mostrandoque quandoAssurbanipalfundousuabibliotecaemNnive,eleestavaconscientedequeo contedodosacervos,os trabalhosde traduoe outrasanlises,a intenodadisseminaoestavapresente.

    O mesmose deu em Alexandria,ondea bibliotecafoicriadaparareunirtodoo conhecimentoexistenteatento.

    Acumulardocumentosficousendotoimportantequantoacumularriquezasoupropriedades.

    O princpiode armazenageme disseminaocontinuouatnostemposmodernos.A BibliotecadoMuseuBritnico,nosculoXVIII, abriuseuacervoparao mundo,beneficiandoposteriormente

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  • 96 Tran5-in-fonnaio3 (11213),janeiro/dezembro.1991

    nomesfamososcomoDickens,WalterScoU, Karl Marx, BernardShaw,entreoutros.

    bemsabidoo fatodequeduranteossculosXVII eXIXa polticade aquisiode bibliotecasvisava exclusivamentecoleodecertostrabalhos.Ediesdiferentesdo mesmotrabalhoeramgeralmenteconsideradasduplicatasedescartadasdabiblioteca.Ainda no final do sculoXVIII, Kaysercitado por VERONA(19)opinavaque,entreasvriasediesdeumcertotrabalho,somenteamelhordeveriasermantidanabiblioteca;almdisso,recomendavaque trabalhosespecificos de um mesmo autor deveriam serdescartadosse seustrabalhosj existissemnabiblioteca.

    Os principiosseguintesnosoaquienfocadospornoestaremenvolvidoscomotemadesteartigo.Todavia,valemencion-los:4)asbibliotecassocentrodopoder;5)as bibliotecassoparatodos;6)asbibliotecasprecisamcrescer;7)umabibliotecanacionaldevecontertodaaliteraturanacional,comalgumarepresentaodeoutrasliteraturasinternacionais;8)cadalivro paraserusado;9)obibliotecrioprecisaser uma pessoaeducada;10)o papel dobibliotecrios poderserrelevantese estivertotalmenteintegradonosistemascio-poltico;120)obibliotecrionecessitadetreinamentoelouaprendizagem;13)funodobibliotecriopreservaroacervode suabiblioteca.

    No dcimoquartoprincipioda Biblioteconomia,aindasegundoo mesmoescrito:Mumabibliotecadeve ser ordenadasegundoalgumprincipioe proverumalistade contedo..Assim,desdea IdadeMdiaathojefoi cuidadoo desenvolvimentodoscatlogos,passandodetabJetesdeargilasistematicamenteagrupadosdeacordocomumplanocomonassalasdopalciodeAssurbanipal,emNiniveeaBibliotecadeAlexandriaquefoidivididaemnumerosassalasespeciais,ondefoipreparadoumcatlogoclassificado,emquecadaUtulocorrespondiaexatamentecomaetiquetadorolodepapiro.Os catlogosdasbibliotecasmedievaisforamelaboradosa partirdosculoVIII eos catlogosatuaismostramodesenvolvimentodesdeocatlogoimpressodaBibliotecadeBoleianem1605atossistemascomputadorizados.

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  • .1991 Trans-in-Ionnao3 (11213),janeiro/dezembro.1991 97

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    o dcimoquintoprincipiodaBiblioteconomia assimenunciado:"jqueasbibliotecassoarmaznsdoconhecimento,deveriamserarranjadasdeacordocomoassunto.,toma-seevidentesuavalidade.Todosossistemasmodemosdeclassificao,taiscomoDewey,CDU,LC,sodestinadosaoarranjoporassunto.DesdeaAntiguidade,oarranjoporassuntotambmnorma,aindaquedeformamenossofisticada,poisabibliotecadopalciodeAssurbanipaltinhaumasalaparacadagrupoespecfico:umasalaparatbuasrelacionadascomHistriaseGovemo,outraparaLendaseMitologiae assimpordiante.Cadaumadasdez salasda bibliotecadeAlexandriafoidesignadaparaumdepartamentodeensino.NaIdadeMdia,os trabalhosda poca,porexemplo,eramarranjadosdeacordocomGramtica,Lgicae Retricae,maistarde,Aritmtica,Geometria,MsicaeAstronomia.

    O princpioda Biblioteconomiade nO16 diz que aconvivnciaprticadeveriaorientaro arranjoemumabiblioteca,ondeo autorcitaquetantoa bibliotecadeAlexandriacomoa deAssurbanipaleramarranjadasparaumaconveninciaprticaaoinvsdequalquerclassificaofilosficadoconhecimento.TambmvlidoparaesquemasmodemostaiscomoosdeKonradGesner(18)queforambaseadosnanumeraomedievaldosestudos(otriviumeoquadrivium)eporessarazonumaformaprticaseguiuaordememqueosestudossucessivosnumauniversidadeerampropostos.

    AsituaodoprincipioidnticoatravsdaclassificaodaBibliotecadeBodleianque,quandofoiabertapelaprimeiravezem1602,foidivididadentrodequatrograndesgruposdeassuntosoufaculdades:Teologia,Legislao,Medicinae Arte.Maistarde,nomesmosculo,quandoGabrielNaudpublicouseu"BibliothecaeCordesianeCatalogus.,eledescreveua classificaoqueusoucomoa maisprtica,desdequeseguiuasfaculdadesdeTeologia,Fsica,Jurisprudncia,Matemtica,Humanidadese outrosnessearranjo.

    XIXe Ilho~ca,[19)mteavaser

    notn-taramalIde,0)odo

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    ,daIda

    Atualmente,o aranjodasbibliotecastemsidodominadopordoisesquemasemespecfico-a ClassificaoDecimaldeDewey,que derivadadaClassificaoDecimalUniversal,e odaBibliotecadoCongressodosEstadosUnidos.

  • 98 Trans-in-formao3 (11213),janeiro/dezembro.1991

    A caractersticaemcomumdestesesquemasquecadaumdeutilidadepblica.O prprioDeweydescreveuseusistemacomoumasriedepombaisondeo materialpoderiaserajustadoesuasnoveclassesprincipaiscomosonarealidadenoveclassificaesespeciais.OesquemadacitadaBibliotecadoCongressoconstitudosobreo mesmomodelo-umasriede classificaesespeciaispraticamenteunidas.Osesquemasquecontamcomumaclassificaofilosficadoconhecimentonotmencontradoumaadoomaisampla,masaoinvsdisso,comoaqueladeJamesBrown,tmsidoabandonados.

    O dcimostimoprincpiodaBiblioteconomia,e ltimo,dizqueabibliotecadeveterumcatlogodeassunto.Essesprincpiosanterioresrevelamondeabibliotecaumarmazmdoconhecimentoarranjadaporassunto.Novamenteahistriadasbibliotecasapoiandoaproposio.Oscatlogosdasbibliotecasmaisantigaseramcatlogosdeassunto.Oscatlogosmedievaiseramdosttulosarranjadosporassunto.

    Noperodode1200a 1300como aparecimentodalistaMTabulaeSeptenCustodiarumsuperBibliam"(18)foiintroduzidooarranjoalfabticoporautor.

    Emborao catlogodeautortenhasefundamentadonossculosXVIIIe XIX,atmesmoumsculomaistarde,umComitParlamentar,de1849(quefoidesignadoparainvestigarbibliotecaspblicas),concluiuque,na medidaemque elesinvestigavam,pareceuparaseucomitqueumcatlogo,classificadoporassuntos,comumalistadeautoresemordemalfabtica,seriao melhor(18).

    Defato,operodode1800a1850,naInglaterra,produziuumamultiplicidadedecatlogosclassificados,masosarranjosporassuntoeramto artificiaise a ordemdentreeles no erasuficientementesistemtica.Consequentemente,umareaocontrriaataiscatlogosseguiu-senametadedosculo,umareaoquefoisatisfeitapelaintroduodocatlogodicionrio.O catlogofndicedeAndreaCretadorofoiumaformagrosseiradisto,masfoiCharlesAmiCutter,naAmrica,quemproduziuocdigopadrodenormasparacompilaode catlogosdiconrios.Nestecdigo,Cutterdefiniuosprimeirosprincpiosdecatalogaoemregrasque

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  • 10.1991 Trans-in-Iormao3 (11213),janeiro/dezembro.1991 99

    listaIoo

    constituam-nodeformacompleta,ondemuitasregrascontinuamafazerpartedoscdigosatuais.

    Os catlogosimpressospermaneceramata viradadosculo,quandoos catlogosdefichastomaram-semaiscomuns;edesdea formade fichas,a maioriadas bibliotecasdestesculooutilizamparaoregistrodesuascolees.Gradativamente,oscatlogoseletrnicosvmsubstituindooscatlogosdefichas,principalmenteempasesdo 1e 2mundo.

    NossculosXVII eXVIII houveumaforteinclinaoparaagruparostrabalhosdeumautor,enaprimeirametadedosculoXIXuma mudanamais ou menosgeral para a prefernciaao livroespecfico,tambmcomrespeitoformadonomedeseuautoresobo ttuloencontradonafolhade rosto,ouemoutrapartedo livro,emconjuntocom smbolopara indicarsua localizaonas estantes.permitiamencontrarrapidamenteumlivro.

    Obviamente,a prticaacimamencionadae as primeirasinstruesde catalogaonoforambaseadasem consideraestericasmaisprofundasacercadafunodocatlogo.Nodevemosesquecerque.napocaemqueasbibliotecasusavama entradadeautor,aindanoexistiaqualquerteoriadecatalogao.Ento,comopode a proposioacimaser explicada?Em conjuntocom estaquestocertamentetemsuarespostaenvolvendoaspectospolticos,sociaise cientficos.

    cadalemaIdoelesludo!ciais

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    ) nosImitecasliam,ntos,:18).

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    FASE ATUAL

    oavanodosculoXXquandoaestruturadacatalogaomodernafoiformada.quedemaiorinteresseparaaatualidade.Esteperodo pode ser visto por diferentespontosde vista: h osbibliotecriosquetmcontribudoparaaperfeioarmtodospelosseus exemplose trabalhospublicados;h a influnciacontroladapelasgrandesinstituies,taiscomoa BibliotecadoCongressoe aBibliotecadoMuseuBritnico,hojeincorporadaBibliotecaBritnica;h as organizaesque tm reunido bibliotecriose eventos(congressos, simpsios, conferncias) que tm permitido

  • 100 Trans-in-tormao3 (11213),janeiro/dezembro.1991

    catalogadoresseencontraremparadiscutiremproblemasemudarempontosdevista;hoscdigosproduzidosnatentativadenormalizara prticada catalogaoe h muitosexemplosde projetosdecatlogosnessarea.

    Em 1831,o MuseuBritnicocontratouAntonioPanizzicomobibliotecrioassistente,a fimdecoordenarostrabalhosderevisodocatlogodaquelaInstituio.Depoisdequatroanosdediscussoperanteumacomissoencarregadadeaprovaro novocdigo,Panizziconseguiuaaceitaodesuapropostaeapresentouas famosas91regras,ondeestocontidasa suaideologiasobrecatalogao,sendoqueocatlogodeveservistocomoumtodo.Olivroprocuradoporumapessoano realmente,namaioriadasvezes,oobjetodeseuinteresse,masaobranelecontida;estaobrapodeserencontradaemoutrasedies,tradueseversespublicadassobdiferentesnomesdoautorediferentesttulose,consequentemente,paraservirbemao usurio,o catlogodeveserplanejadopara[evelartodasasedies,verses,etc.dasobras,bemcomoobrasinter-relacionadasqueexistemnabiblioteca.

    Os aspectosprincipaisabordadosnas 91 regrasdecatalogaoso:

    1. um livrodeveser consideradoe representadonocatlogonocomoumaentidadeseparada,mascomoumaediodedeterminadoautor;

    2.todasasobrasdeumautoresuasediesdevemserentradassobumnomedefinido,usualmenteonomeoriginaldoautor,independentementedos diferentesnomesque aparecemnasdiferentesedieseobras;

    3. todas as edies e traduesde uma obra,independentementedeseusttulosindividuais,devemserentradassob seu ttulo original, numa ordem prescrita (ediescronologicamente,traduesporidioma,etc.)de maneiraqueousurio,embuscadeumlivroespecfico,encontre-ojuntocomasoutrasedies,dandoensejoa umaescolhadaedioquemelhorserviriaaseusobjetivos;

    4.refernciasapropriadasdevemserfeitasparaauxiliarousurioa encontrara obradesejada.

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  • 991 Trans-in-formao3 (112131,janeiro/dezembro.1991 101

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    As modificaesdeChar1esCoftimJewettsobreconduode catlogosem 1852,no RelatrioSmithsonian,da SmithsonianInstitute,ondetrabalhavacomobibliotecrio,referem-se revisodasregrasdePanizzi,adaptando-asparaaprticanorte-americana.Publicouumcdigode catalogaoparaa biblioteca,idealizouumsistemade reproduodefichaspormeiodeplacasestereotipadasdecobreparadarmaiorflexibilidadeaocatlogo,bemcomopermitirmaiorintegraoentreasbibliotecas.Suasidiassobreumcatlogocoletivonacionalconstituramasbasesparaosserviosdecatalogaocooperativae centralizadae, posteriormente,foramexpostasnaConfernciadosBibliotecriosAmericanos,em1853(16).

    Mas a contribuiomaisimportanteparao quese temdenominadodeteoriada catalogaoforammesmoas normasdeChar1esA. Cutterpublicadasem1876,consideradoo primeirojogocompletode normaspara um catlogodicionrio.Essas normasapresentavamumainovaofundamental:juntocoma reuniAodetodosostrabalhosporumautorsobumcabealhosimples,revises,tradues,resumosdequalquertrabalhodoentradasoboautorousob o ttulo do texto original, respectivamente,e arquivadoimediatamenteapsele(19).

    Mas Cutterpermitiaumavariaonocasodetraduesque poderiamentrarsob seus ttulos,caso o texto originalnAoexistissenabiblioteca.

    Este trabalhofoi concludoemquatroediesantesdamortede Cutter,em 1903.Essas normasforamdesenvolvidas,revisadase mudadaspelasnormasdecatalogaodaBibliotecadoCongressoAmericanosobrefichasimpressaseditadasentre1903emeadosdosanos30sobreseparatadefichasimpressas,referindo-seaoprogressodaindstriatipogrficaquepermitiuodesenvolvimentodesseservio.Em 1908,aprimeiraediodasnormasdaAmericanLibraryAssociationfoieditadacomoumaoutrarevisodeCutter.ElafoiseguidapelasegundaediopreliminardasnormasdaAmericanLibraryAssociation,em1941;vindodepoisas normasdaAmericanLibraryAssociationparaautoreentradadettulo,em1949;asnormasdaBibliotecadoCongressoparacatalogaodescritivade1949;easnovasnormasdecatalogaoAnglo-Americana,em 1967(10).

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  • 102 Trans-in-Ionnaio3 (11213),janeiroldezembro.1991

    Igualmenteccligosdesenvolvidosemoutrospasespodemserobservadosa seguir.

    Foi M. Schrettinger,citado por VERONA(19), quemapresentouo primeirolevantamentosistemticoe maisdetalhadodosprincipaisproblemasa respeitoda compilaode umcatlogoalfabticoparaentradasde autore ttuloescritosem alemo.Deacordocom sua proposta,parao cabealhoseria escolhidaumapalavrado ttulo,devendoser este procedimentouma normadecatalogao.Todavia, este procedimentoapresentoualgumasdificuldadese inconsistncias.

    Todasasediesdeumcertotrabalhosoagrupadaseostrabalhosso arquivadoscronologicamente.Mas em seu manual,Schrettinger mais consistente,nos sub-arranjos:as traduesseguemumasequnciaseparadaapstodosostextosoriginais;emambasas sequncias,osttulossoarquivadosalfabeticamente.

    Muitosmanuaisdebibliotecasalemspublicadosdurantea primeirametadeou na metadedo sculoXIX concordamcomSchrettinger.Almdisso,algunsautorespropemumamudananaposiogeralparaos objetivosdo catlogo,conformesalientaramainda mais as normasde C. Dziatzko,a respeitode trabalhosannimos.No sub-arranjosob cabealhosde autor, Dziatzkoreconheceuunidadeliterriacomoumanorma,comcertasexcees.

    O acmulode todosos trabalhosporumdadoautorfoirealizadopelasinstruesprussianas,quesonormasdecatalogaoadotadasna Alemanhae em muitospaseseuropeus,comidiassobretrabalhosde autorcorporativoe trabalhosannimos.Essasinstruesso adotadasemtodasas normas,emboraem algunscdigos alemesdiscordemem detalhes;por exemplo,certastraduesdecabealhodeautorsoarquivadasdeacordocomseusprpriosttulosse o textooriginalnoexistirnabiblioteca.

    O cdigoparaa BibliotecaNacionalSua traz o entochamadocabealhoprprio,ondeabasedainformaodadapeloprpriolivro.Almdisso,humcabealhoplanejadoparabibliografiaretrospectiva.

    --

  • 1991 Tran5-in-lotmaio3 (11213),janeiroldezembto.19111 103

    lem MaisinteressanteaindaocdigodaBibliotecaNacionalAustracaadotadosomenteparalivrospublicadosantesde 1930.ondeostrabalhosdeummesmoautorsoarquivadosdeacordocomcabealhouniforme.tendoa prticadasvriasediese traduesde catalogaode acordocom seus prpriosttulosser um traocaractersticoda maisantigaprticade catalogaoaustracaemgeral.Aindahoje,muitasbibliotecasaustracasadotamtal cdigoparalivrospublicadosantesde 1930(19).

    Umdosprimeirosbibliotecriositalianosamencionaralgosobrecompilaode catlogosalfabticosparaentradasdeautorettulofoiG.B.Audifreddi.Noprefcioparaseucatlogo,eledescreveseuprpriomtodo:a entradadetodosostrabalhosparaumautor,sob um cabealhosimples.procurandoagruparvriasediesetraduesdo mesmotrabalho.SegundoVERONA(19)nose sabenadasobreodesenvolvimentoemcdigositalianosdossculosXVIIIeXIXalmdesse.Masumacentenadeanosmaistarde,G.FumagalliredigiunormasbaseadasemAudifreddi.

    O primeirocdigoitalianooficialpublicadoem 1922menosconsistente:traduesde Slanovicou trabalhosorientaisannimosdevementrarsob ttulosespecficos;no sub-arranjodetraduesdecabealhosdeautorsoarquivadosemgruposespeciaisapstodosostextosoriginais.A novaediopropequese useosnomesdosautoresqueestavamemusonapocaquandootrabalhoespecficofoipublicado.

    As normasdo Vaticanoadotamem gerala prticadecatalogaoamericanaemostraamesmadiscordnciacomrespeitoa traduesdetrabalhosannimos.

    Deveremosexaminaralgunsregulamentosdacatalogaofrancesa.Paraisso.levamosemconsideraotambmasinstruesdelineadaspelobiblifilodinamarqusF. Rostgaard.masescritoemfrancse publicadoem Paris. Essas instruesforamplanejadasparaumcatlogoclassificadoeacompanhadoporumndicealfabtico.H.todavia.quesermencionadoaquiaconsideraodedoistraoscaractersticosqueaparecemnele:trabalhosannimosentramsob

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  • 104 Trans-in-formaio3 (1/213),janeiro/dezembro.1991

    autoridentificadoe traduessoarquivadas,apso textooriginal,indiferentedofatodaordemcronolgicarecomendadaporRostgaardser interrompida.

    O cdigo francs de 1791, resultadoda RevoluoFrancesa,trouxeregulamentosparacatalogaode livrosque setomarampropriedadedo Estado,fez entradade autorobrigatria,especificouaformadocatlogo,emfichas,etambmincluiunomesparaacessoeguia.EstecdigodiferefundamentalmentedapropostadeRostgaard:nadafeitosobrea identificaodeautores;sempreo livroespecficoqueforneceainformaoparaaentrada.Talatitudepareceser maisou menoscaractersticada teoriade catalogaofrancesado sculoXIX. Destemodo,diversosoutrosmanuaisdebibliotecasfrancesas,comodeCoustine Rouveyere,simplesmentereproduziramasrecomendaessemquaisquermudanas.Algumaposiodiferente encontradano manualde A. Maire,como ostrabalhosde um autorso arquivadosjuntos,e o sub-arranjosobcabealhosdeautor,textosoriginaisetraduessoarquivadosemdoisgruposseparados.

    HadiferenaentreasopiniesexpostasteoricamentenosculoXIX e asnormasdecatalogaofrancesassurgemnosculoXX, representandoa prticadas mais importantesbibliotecasparisienses.Mas h umaexceono cdigode catalogaomaisnovoque,juntamentecomaprticafrancesa,mencionatambmqueanormadoVaticanoparatraduesdetrabalhosannimossobseusttulos.

    AproximadamentenosculoXIX, umamudanamaisoumenosgeraltomoulugare,duranteaprimeirametadedestesculo,a prefernciafoi dadaparao livroespecfico,frequentementecomrespeito formado nomedoseuautor.

    Foi nosculoXIXquesequebroudefinitivamenteavelhatradio.Estesculofoi significativoparaa histriadasbibliotecasem geral. Introduziuo grandedesenvolvimentodas bibliotecasnacionaisadeterminaodefinitivadesuaprpriafunocomoseracoleocompletadeproduoimpressanacional,direitosautoraisnovoseaperfeioados,bemcomooinciodasbibliografiasnacionais.

  • '.1991 Trans-in-formaAo3 (11213),janeiro/dezembro.1991 105

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    Parecenaturalqueessesfatosnopoderiamocorrersemmanifestarumainflunciaprofundasobrepolticadeaquisiodabibliotecaemgeral.Almdisso,decidiu-seo papelda unidadebibliogrfica.Estamudanacaractersticainfluiuemdiversosmanuaisdo sculoXIXsendoquecomeouhaverpressoparaqueediesdiferentesdomesmotrabalhonofossemconsideradascomoduplicatas.

    No podemosdeclararumaconexodefinitivaentreamudanaantesmencionadaqueocorreucomapolticadeaquisioe a mudanasemelhantena posiodo catlogopara unidadebibliogrfica.Entretanto,parecesignificativoque ambostenhamlugarmaisou menosao mesmotemponodecorrerda histriadaBiblioteconomia.

    Juntocomo desenvolvimentodateoriadacatalogaoeo surgimentodos cdigosde catalogaona segundametadedosculoXIX e inciodosculoXX, umanovamudananaposiodecatlogosocorreu:a opiniogeralcomeoua virargradualmenteparao reconhecimentoda unidadeliterria,conformeafirmaVE-RONA(19).

    A unidadeliterria,em catalogao, a entradadepublicaosobummesmottulouniforme,geralmenteottulooriginaldo trabalho,enquantoquena unidadebibliogrfica,o ttulousadoparaobjetivodeentradanocatlogoaquelequeaparecenapginada publicao.

    Entretanto,a posiodocatlogoparaunidadeliterriaebibliogrficano era formuladaclaramentecomo um problemafundamentaldocatlogo.Mesmoaquelescdigosquerevelavamumentedimentocompletodaimportnciadesteproblema,porexemplo,as instruesprussianas,no definiamsuas posiescomo umprincpiodominante.Regulamentosa respeitodessa posiosoomitidossobregrasespecficasepodemserdetectadossomenteporumestudomaisintensivodocatlogo.

    Grandes empreendimentosno campoda catalogaoforamlevadosaefeitodesdeasprimeirasdcadasdosculoXX.Masmesmoesta afirmaose aplica somentea um nmeromuitopequenodecdigos.Muitosdelesnoparecemenfrentaroproblema

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  • 106 Trans-in-fonnaio3 (1/213),janeiro/dezembro.1991

    comoumtodoe, consequentemente,noadotamumaposioestvelparaele.

    EmrevisofeitaporHUNTER&BACKWELL(9)foiJewett,nosEstadosUnidos,quempreviuodesejodecatlogoscooperativos,mesmoocorrendonaInglaterra,atravsdemanifestaofeitapeloComitKenyon.Tantoacatalogaocooperativacomoacentralizadavisavamatenders necessidadesde informaode umpasouregiAo,e catlogosdesse tipo no se mostraramprticos,especialmenteemescalaintemacional,ato desenvolvimentodemtodosautomatizados,istodeacordocomoRelatrioKing,citadopelosmesmosautores.

    Facea esseproblemadenecessidadedeuniformizaodoscatlogose listassimilaresdelivros,foirealizadaemParisomaioreventocatalogrficodosculoXX-aConfernciaInternacionalsobrePrincipiosde Catalogao,em1961,sobos auspciosdaUNESCO,comsubvenodo Councilon LibraryResourcesdosEstadosUnidos(2).EmcumprimentosresoluesdestaConferncia,resultoua InternacionalStandardBibliographicDescription(ISBD),que serviucomoinstrumentode comunicaointernacionaldainformaAobibliogrfica.

    De acordocomMILCETICH(14; p.179)as trscaractersticasprincipaisdaISBDso:81)suaabrangncia;2)suaordemfixadeelementosdosdados;3)seuusodapontuaocomodelimitadosouplanejadosentreosdiferenteselementosbibliogrficos.CadaISBD planejadaparaincluirtodaa informaodescritivanecessriaidentificaodeumapublicaoquepossaserrequeridaparadiferentesatividadesbibliogrficas..

    A DescrioBibliogrficaInternacionalNormalizada(ISBD)vemsendoutilizadaemsistemasdeprocessamentoautomatizadodedadosbibliogrficos,comooMachine-ReadableCataloguing(MARC),ondetaismtodosdecatalogaocooperativanoteriamsidoaceitveissemumcdigopadrodenormasdecatalogao,oqueseconcretizoucomoCdigodeCatalogaoAnglo-Americano(AACR).

    A primeiraediodo Cdigode CatalogaoAnglo-Americanoocorreuem1967e incluiutextosamericanose ingleses,

  • 1991

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    Trans-in-formaAo 3 (11213),janeiro/dezembro. 1991 107

    foiprodutodeeditoraodeSeymourLubetzkyeC.SummerSpalding,juntamentecomgrandenmerodepessoasqueacreditaramnaquelaedio.A segundaedio, em 1978,apesardas mudanasnaapresentaoe contedo,temos mesmosprincpiose objetivosdaprimeiraedio.

    O pontoinicialparaa novaediofoio sucessodeseustextosde 1967embibliotecasdediferentestipose tamanhos,almdodesenvolvimentodeprocessodecatlogos,serviosdabibliotecanacional,nosomentenostrspasesanglo-americanosparaondefoi estabelecidoo cdigo,masatravsdo mundo.

    O Cdigo de CatalogaoAnglo-Americanotem sidoadotadoemmuitospasesde lnguainglesae temtidoconsidervelinfluncianaformaoourevisodenormasdecatalogaonacionale deoutrospases.Por dezanostemsidoassuntoparatestecrticode aplicaode prticaprofissionalnomundo(3).

    UmacordoentreaAmericanLibraryAssociationeaBritishLibraryAssociation,em 1966,deu continuidadede revisodoscontextosde1967apsa publicao.Problemasimportantesforamidentificadose entreas parteshouveconsolidaoda propostadeconclusopelaLibraryofCongressdapolticade"superimposio.queadotouo CdigodeCatalogaoAnglo-Americanoe tambmoestabelecimentodepolticasdetrabalhodaLibraryofCongress,daNationalofCanadaeoutrasbibliotecas.Umoutrofatorquecontribuiufoi a necessidadede umprograma:o InternationalStandardBiblio-graphicDescription(ISBD)sobosauspciosda InternationalFedera-tionof LibraryAssociationsand Institutions(IFLA). Este programacomeou com umanormalizaoparamonografias-o ISBD (M) -quefoi incorporadonosdois textosdo cdigode CatalogaoAnglo-Americanode1974,pormeioderevisespublicadasseparadamentedo Captulo6.

    Por estasrazes,e por iniciativada AmericanLibraryAssociation(ALA)edaBritishLibrary,tevelugarnoprdiodaALA emChicago,emmarode1974,umencontrotripartidrio,constitudodeum delegado de cada um dos trs pases anglo-americanos,

  • 108 Trans.in.formaio3 (1/2131,janeiro/dezembro.1991

    representandoemcadacasotantoa associaocomoa biblioteca,pararedigirumnovoprojetoparaumasegundaediodoCdigodeCatalogaoAnglo-Americano(8).

    Emjaneirode1977,umrascunhodetextodaParteI foidistribudoaoscomitsnacionaisparareviso,omesmoacontecendocomaParteli,emabrilde1977,enumencontrofinal,emWashing-ton,emagostode 1977,todasas propostase comentriosdasrevises,visandoa aprovaodotextotodoparaautorizaodepublicao.

    UmperododedezanossepassouentreapublicaodasegundaediodoCdigodeCatalogaoAnglo-Americanoesuarevisofoimarcadapelaadoodessasregrasgeraisemmuitospasesde lnguainglesa.Nesseperodo,houveumaaceitaocrescenteetmsidofeitastraduesouelasestoemprocessos,nosidiomasrabe,chins,francs,italiano,japons,noruegus,portugus,espanhol,turco,etc.

    Asnormasdecatalogaonopodemserestticas;elasdevempermitirmudanasnecessrias,almdecorrigirerros,modificarpalavras,corrigirnormasinadequadase acrescentarnormaseexemplosparanovoscasos.A segundaediodo CdigodeCatalogaoAnglo-Americanono umanovaedio,poisnoapresentamudananosconceitose princpiosbsicos,ondeSHINEBOURNE (17;p.231)a criticaporconsiderarqueUnocdigoideal,regrasespecficasdeveriamclaramentelevaraosprincpiossobreosquaissebaseiam-oEntende-secomissoqueumcdigodecatalogaopoderiaserconsideradobemsucedidosequalquercatalogador,emqualquerlugar,pudessepegarumdocumentoeelaborarumadescrioquefossea mesmadequalqueroutrocatalogador,emqualquerlugar,trabalhandocomomesmoconjuntodeprincpioseconceitos.

    Asmudanastecnolgicasrecentestm-serefletidonasrevisesdasnormasdoCdigodeCatalogaoAnglo-Amel;canoe,paramanteroscatalogadoresinformados,quatrorevisesforampublicadas:em1982,1983,1985e 1988,devidoaosregistrosdascoleesdebibliotecasestarememmicrocomputadores,vdeo-discos,etc.

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  • 1991

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    Trans-in-formaio3 (11213),janeiro/dezembro.1991 109

    NoBrasil,segundoFALDINI(3),atraduodoCdigodeCatalogaoAnglo-AmericanoemsuasegundaediofoirealizadapeloGrupodeBibliotecriosemInfomllaoe DocumentaoemProcessosTcnicosdaAssociaoPaulistadeBibliotecrios.Almdisso,a citadaautoraelaborouummanualdeexemplosdevriasregras,de grandeutilidadeparaos profissionais.Na traduo,procurou-semanter,quasequeintegralmente,osexemplosdaedioanglo-americana,paranoinfringiras diretrizesestipuladasnumcontratorgido,apresentado,svezes,nummesmocaso,soluescomregrasdiferentes,paramostraramaleabilidadedoCdigo.

    Omanualestdivididoem13captulosquesoexatamenteoscaptulosemquesedividea ParteI doAACR-2,ondecadaumcorrespondedescriodeumtipoespecficodematerialbibliogrfico,comumapequenaintroduo,apresentandoospontosprincipaisdomaterialdescrito.

    OscaptulosdaParteIdoAACR-2so:cap.1- materiaisbibiogrficosvariados;capo2 - livrosmodemose antigos;capo3 -mapas;cap.4- manuscritos;capo5- partiturasimpressas;capo6 -gravaesdesom(discosefitas);capo7- filmescinematogrficosegravaesdevdeo;capo8 - materiaisiconogrficos(diapositivos,fotografias,radiografias,cartazes,originaise reproduesdearte);capo9- arquivosdedadoslegveispormquinas;capo10- objetosfabricadospelamodo homem(artefatostridimensionais)e deobjetosencontradosnanatureza(realia);capo11- microfomllas;capo12- publicaesseriadas;capo13- analticas.

    Nessemanualhumindicanumrico,queremetedonmerodaregraparaonmerodeexemplocitado,eumndicealfabticodeassunto,queremetedoassuntoparaonmerodoexemplo.

    NoBrasil,vriastentativasforamfeitasparaacriaodeumcdigobrasileirodecatalogao,porm,infrutferas.Noentanto,esforosforamfeitos,comocitaBARBOSA(1;p.57-63), "emboraconcentrado-seemnOmllasparacabealhosdeentradaparanomespessoaisbrasileiroseentidadescoletivasbrasileiras".

    Aprimeiradelas,quesetemregistro,foiem1934,quandoRIBEIRO(15)publicouumtrabalhointituladoRegrasbibliogrficas:

  • 110 Trans-in-formaio3 (1/213),janeiro/dezembro.1991

    umensaiodeconsolidao,~nde,porsuaspalavras,nosetratavapropriamentedeumcdigo,masdeumatentativadeestabeleceremregrasparaentradasdenomespessoais.

    No Brasil,a uniformizaodasentradass6 serpossvelquando pudermoscontarcom um sistema centralizadopara oestabelecimentodoscabealhos,comoocorreem vriospasesecomxito.

    Comentrios sobre desenvolvimento, objetivos eproblemaspararealizaodeestudosdeusodecatlogostmsidoelaboradospelosbibliotecriosbrasileiros,entreelesostrabalhosdeFIGUEIREDO(4), FIUZA(6), MEY(13) abordandolevantamentodaliteraturaexistente,ondea funodocatlogo predominante.

    A literaturanacionalapresentapoucostextossobreo usodo catlogoem bibliotecas,e muitosdessesestudosse dirigemaocatlogodeautorecatalogaodescritiva,geralmenteembibliotecasescolares,pblicase universitrias,levantandosuposiessobreasfunes do catlogo.Entre estes estudos,encontram-seos deFIUZA(6) e os de FIGUEIREDO(4) que comentam sobre odesenvolvimento,objetivose levantamentoda literaturaexistente,salientando-serevisessobreo assunto.

    O fatodehojeemdiatera informaoumpapelrelevanteemnossomeio,sejanasuaadministraoounoseuacessodiretoaosdocumentos,requerumtratamentoparaa apresentaodessainformaoprocuradapelousurio.

    Cabe ao bibliotecrio,que o agentede cada usurio,prepararecontrolaroacessoaessasinformaesdemodoordenadoe aperfeioadodosserviosdeprocessamentotcnico.

    UmdosserviosdeprocessamentotcnicoedefinidoporZAMBEL (21;p.13)denomina-secatalogao,que o "registroe adescriodeumaobraparaacomposiodecatlogosebibliografias".

    A catalogao,que o atode elaborarcatlogos, umaprticabiblioteconmicaquesignificaregistrare descreverumiteme suas caractersticasatravsde cdigosespecficos,adotadosinternacionalmente.

  • 1991Trans-in.formaAo3 (11213),janeiro/dezembro,1991 111

    Ivaem

    Para tal, fontede informaosobreo que existededeterminadoautor,sobredeterminadoassuntoese hdetermin'adaobra, utilizadoo termocatlogo., ento,umelode ligao,umcanalde comunicaoentreumainformaoe o usurio; umaformadese exploraro contedodosacervosde umabiblioteca.

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    ConformeLANCASTER (12;p.19)"ocatlogo a maisimportantechaveparaa coleodabibliotecaesuafunomaiorsaberse a bibliotecapossuium itembibliogrficoespecficocujoautorelouttuloso conhecidos(itensconhecidos)e se assimfor,onde est localizado..O catlogotambmrevela as coleesexistentesem reasespecficasde assuntoe indicaondeelasselocalizam.Finalmente,ocatlogoforneceinformaesbibliogrficassobreas obrasquearrola.

    Apesarde ter sua origemcomo simplesinventrioderelaode contedode determinadacoleoe arranjofsico doacervo,na organizaobibliogrficade colees,hoje o catlogoexerce um papel fundamentalcomo meio de recuperaodainformao.

    A recuperaodedadosou localizaodedeterminadositens , sem dvida, a funo mais importantedo catlogodebiblioteca,restringindo-seao materialbibliogrficodisponvelemdeterminadacoleoparaa qualfoipreparado.

    SegundoKRIKELAS(11), Randallpreconizaque paraoaperfeioamentodo catlogoeranecessrioumestudointeligentedosprpriosusurios;suavivncia,suaexperinciaouconhecimento,suas necessidades.Ele afirmouque nenhumaperfeioamentodocatlogopoderiaserfeitosemumestudodasregrase semo examefsicodo materialcatalogado.

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    A biblioteca,ento,tema responsabilidadede avaliare

    interpretara informaocientficaemseucampoespecializado

  • 112 Trans-in-fonnao3 (11213),janeiro/dezembro.1991

    havendonecessidadenosdecompreenderoprocessodeavaliaoemsi,comotambmdeverificareanalisarafinalidadeparaaqualseusao catlogo,concordandocomo citadoporFIUZA(7).

    Asquestesenvolvendoacatalogaonoselimitamaombitodasgrandesbibliotecas.Elasestosubjacentestambmspequenas;alcanamas universitriase as de pequenasescolasprimrias,as pblicase as particulares,as generalistase asespecializadas.

    SUMMARY

    FERRAZ, I.M.C. Librarycataloguse:a historicalview.

    Trans-In-formao,3(1,2,3):-, 1991.

    Thecatalogintroductioninthehumanityhistorystampedthelibrarynot

    as a simpie book room. The catalog,then, showedand will show the

    instrumentto localizean specificbibliographicitemin thelibrary,withthe

    functionofgroupinformationstoitsusers.Thefirstcatalogemergedwiththe

    firstlibraries,as simpiereportsor inventoriesof theworksexistentin their

    collections.With the advanceof the XX Century,the modemcatalogingstructurewas shaped,thatit is themajorinterestto thepresenttime.

    Key words: cataloguse,historyof catalogation

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