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FICHA PARA CATÁLOGO
PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA
Título: Uma abordagem no atendimento de emergência nas escolas.
Autor: Lourdes Vidal dos Santos
Escola de Atuação Col. Est. Carlos Zewe Coimbra
Município da escola Santa Terezinha de Itaipu
Núcleo Regional de Educação Foz do Iguaçu
Orientador Lucinar J. F. Flores
Instituição de Ensino Superior UNIOESTE
Disciplina/Área (entrada no PDE)
Educação Física
Produção Didático-pedagógica Uma abordagem no atendimento de emergência nas escolas
Relação Interdisciplinar Todas as disciplinas
Público Alvo Corpo docente, agentes educacionais e alunos
Localização Colégio Est. Carlos Zewe Coimbra
Rua dos Estudantes, 1800
Santa Terezinha de Itaipu, Pr.
CEP: 85.875.000
Tel: 0 XX 45 3541 26 64/ 3541 12 81.
Apresentação: Dentro de nossas escolas, por muitas vezes nos deparamos com situações emergenciais envolvendo alunos e até mesmo agentes educacionais. A necessidade de prestar o socorro de forma correta e eficaz é fator determinante para obtermos êxito neste procedimento, evitando complicações posteriores à vítima. A falta de conhecimento por parte dos membros da comunidade escolar em relação aos procedimentos corretos a serem tomados em caso de acidente podem acarretar em problemas que comprometam ainda mais a saúde da vítima. Observando o ambiente escolar bem como a
situação mencionada sentimos a necessidade e a importância de estarmos preparados para atuar de forma adequada e eficaz nas ocorrências imprevistas que incidem nestes locais. Todavia, a escola não tem dado a atenção necessária na prevenção e identificação das situações de risco.
Percebendo a necessidade do preparo para o enfrentamento destas situações acreditamos ser necessário o desenvolvimento deste projeto, que abrangerá inicialmente as equipes docentes e agentes educacionais e posteriormente alunos do Colégio Estadual Carlos Zewe Coimbra, em Santa Terezinha de Itaipu - PR no período de 2011/ 2012.
Objetivos:Geral:
Desenvolver uma atividade de capacitação/treinamento para auxiliar o corpo docente e agente educacionais no diagnóstico e adequação dos conhecimentos no atendimento de emergência no recinto escolar, como recurso didático em suas atividades, quando necessário.
Objetivos específicos: • Constatar quais foram as ocorrências de
imprevistos no recinto escolar do Colégio Carlos Zewe Coimbra nos anos de 2009 /2010;
• Distinguir quais são os acasos que mais sucedem durante as exposições nas aulas práticas de Educação Física (EF) e em diferentes ocasiões;
• Aprender e aplicar as informações práticas no atendimento destas situações críticas;
• Disponibilizar ao corpo discente, palestras informativas, a partir das informações coletadas anteriormente.
METODOLOGIA
Devido à importância deste tema, este trabalho será desenvolvido com o corpo docente e agente educacionais do Colégio Estadual Carlos Zewe Coimbra de Santa Terezinha de Itaipu - PR, e posteriormente, com palestras informativas e questionários com os discentes.
A intenção deste projeto é de conscientizar a sociedade escolar do Colégio Estadual Carlos Zewe Coimbra, o valor da prevenção e do bom atendimento.
O desenvolvimento desta proposta se dará com a atuação do professor PDE – Programa de
Desenvolvimento Educacional, na organização das demandas do material que possibilitem a realização das seguintes etapas:
• Apresentação do projeto aos professores e agentes educacionais;
• Pesquisa dos principais acidentes ocorridos no Colégio Estadual Carlos Zewe Coimbra nos anos de 2009/2010,
• Fazer um diagnóstico dos acidentes que mais ocorreu nas aulas de Educação Física deste colégio nos anos de 2009/2010;
• Pleitear junto aos órgãos competentes, pessoas habilitadas para realização do curso de primeiros socorros, direcionando aos mais ocorridos neste ambiente escolar;
• Proporcionar ao educando a oportunidade de participar de palestras que abordem o assunto
Para a realização das pesquisas serão usadas partes de questionários já validados, buscando coletar dados acerca dos acidentes mais ocorridos dentro do ambiente escolar e nas aulas de Educação Física, bem como o momento da ocorrência, as causas do acidente, o tipo de lesão ocasionada e as partes do corpo que mais sofrem lesões. Ainda nesta pesquisa serão levantados dados de como os alunos recebem os procedimentos prestados pela escola e quem os realiza.
A direção, a equipe pedagógica, equipe docente e agente educacionais também serão solicitados nesta pesquisa, respondendo questionários específicos que apontem os mesmos dados, porém, num ângulo de visão diferente a dos alunos.
Para a realização de palestras e esclarecimentos, serão envolvidas entidades qualificadas de Santa Terezinha de Itaipu como o Rotary, APMF do Colégio Estadual Carlos Zewe Coimbra, Grêmio Estudantil, Conselho Tutelar e departamento de Saúde do Município. Todas estas instituições serão atraídas por meio de convites. A proposta é de que esta atividade seja contínua e conte com o apoio destas entidades.
Palavras-chave: Primeiros socorros, ensino fundamental, aulas de Educação Física.
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO: FOZ DO IGUAÇU
ÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIOESTE – MARECHAL CÂNDIDO RONDON
LOURDES VIDAL DOS SANTOS
UMA ABORDAGEM NO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA NAS ESCOLAS
MARECHAL CÂNDIDO RONDON
2011
LOURDES VIDAL DOS SANTOS
Unidade Didática Pedagógico do Colégio Estadual Carlos Zewe Coimbra, apresentado à Coordenação do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, em convênio com a Universidade Estadual de Marechal Cândido Rondon – UNIOESTE, como requisito para o desenvolvimento das atividades propostas para o biênio 2010/2011.
Orientador: Professor: Ms. Lucinar J. F. Flores
RESUMO
Dentro de nossas escolas, por muitas vezes nos deparamos com situações
emergenciais envolvendo toda a comunidade escolar e ficamos sem saber o
que fazer, por isso, acreditou ser necessário o desenvolvimento de atividades
didáticas que irão orientar os mesmos em relação aos procedimentos a serem
tomados em caso de acidentes, sem que venha acarretar problemas à vítima,
devido ao mau atendimento. Diante dos aspectos citados, este trabalho tem
como objetivo: constatar quais foram as ocorrências de imprevistos no recinto
escolar do Colégio Carlos Zewe Coimbra nos anos de 2009 /2010 através de
questionários com alunos de 8ª série e equipe pedagógica; distinguir quais são
os acasos que mais sucedem durante as exposições nas aulas práticas de
Educação Física e em diferentes ocasiões. Posteriormente propõe-se o
desenvolvimento de atividades de capacitação, palestra e treinamento para
auxiliar o corpo docente e agentes educacionais no diagnóstico e adequação
dos conhecimentos no atendimento de emergência na escola. Desenvolver
junto à equipe docente e agente educacionais, oficinas de treinamento
referente às atividades proposta. Por fim, analisar resultados, compartilhar com
outros colegas o conhecimento adquirido através do GTR (Grupo de Trabalho
em Rede), possibilitar aos alunos palestra informativas sobre o tema e escrever
o artigo necessário para conclusão do PDE.
Palavras-chave: Primeiros socorros, ensino fundamental, aulas de Educação
Física.
1 - Apresentação
Existem poucos estudos realizados sobre acidentes no espaço escolar,
subentende-se que as escolas são ambientes seguros e que seu interior não
existe local de risco, mero engano, os riscos estão presentes. A possibilidade e
a previsibilidade de ocorrência de acidentes neste espaço merecem uma
atenção especial, pois ali se encontram aglomerados uma grande quantidade
de crianças e/adolescentes envolvidos em diversas atividades físicas e
recreativas onde essas ocorrências podem aumentar consideravelmente
devido ao mau uso dos instrumentos materiais e a falta de consciência e
atenção do educando.
Se houver uma previsibilidade por parte da comunidade escolar,
muitos acidentes serão evitados. Uma equipe preparada para aplicar um
atendimento básico, mas eficaz, pode evitar complicações, amenizar o
sofrimento e até mesmo acudir vidas, sem deixar sequelas.
Neste sentido faz-se necessário oferecer segurança e conforto ao
acidentado, pois assim a vítima perderá o medo adquirindo confiança no
socorrista. Vindo ao encontro das afirmações de Oliveira et al. (2001), o qual
afirma que um bom atendimento diminuirá significativamente o numero de
morte e sequelas oriundas do não e mau atendimento de emergência.
A deficiência na organização do grupo docente impede que se realize
um bom trabalho numa situação crítica, podendo acarretar atribulações para
toda a comunidade escolar. Daí a importância de um educandário possuir
noções dessa modalidade.
Para Flegel (2002), Embora a preparação e a manutenção da área de jogo possam ser responsabilidade de outros funcionários, ainda assim é do profissional de EF a responsabilidade de verificar a segurança. Sujeira, pisos escorregadios, traves quebradas, quadras esportivas desgastadas e vários outros problemas podem causar lesões nos alunos.
Consciente que as escolas públicas não possuem aparelhamentos e
instalações apropriadas à faixa etária dos partícipes, cabe ao profissional de
Educação Física orientar seus alunos sobre as regras do jogo e até mesmo da
aula, alertando sempre sobre a segurança, inclusive supervisionar todo o
ambiente onde são desenvolvidas as atividades.
As atitudes mencionadas pode não resolver totalmente os
problemas relacionados acidentes dentro do espaço escolar, mas com certeza
vem amenizar consideravelmente os mesmos. É correto afirmar que alunos e
professores encontram-se inseridos em um espaço que apresenta riscos e que
devem ser considerados quando tratamos de segurança. A forma consciente
de agir perante este problema e atitudes de enfrentamento quando os mesmos
não podem ser evitados devem estar presentes na conduta de todos os
envolvidos.
Esta Unidade Didática Pedagógica tem por finalidade oferecer
material de apoio que possa ser desenvolvido no ambiente escolar com a
equipe docente, agentes educacionais e alunos, distribuídos em etapas como
descrito nas atividades propostas.
2 – Desenvolvimento
O desenvolvimento desta atividade proposta, devido á importância
dos envolvidos na educação estarem informado para atuar de forma a
amenizar o sofrimento do acidentado e sem causar seqüelas posteriores, far-
se-á com a aquisição de conhecimentos teórico-práticos das atividades
propostas, com a orientação de profissionais capacitados, através de palestras,
seminários, oficinas, etc.
2.1 – Histórico de Primeiros Socorros:
Ao investigarmos sobre primeiros socorros, descobrimos que em 1859,
na Suíça, Jean Henry Dumant, na cidade de Castiglione, observando a
chegada dos feridos da guerra, constatou que o atendimento médico dado aos
combatentes era de péssima qualidade em ambos os exércitos. (NOVAES e
NOVAES, 1994). O número de feridos eram muitos e as unidades médicas
transformaram-se em postos de atendimento. Horrorizado com o que viu,
escreveu um documento e com ajuda de autoridades e médicos criou-se o
Comitê Internacional dos Cinco, com o objetivo de socorrer feridos sem
distinção de nacionalidade. Em 1863, criou-se em Genebra a Cruz Vermelha,
uma organização internacional que tantos benefícios têm prestado a
humanidade. Em 1870, ao findar de outra guerra, Dumant ressurge entusiasta
à frente, em socorros aos feridos, nesse momento incentivaram a comunidade
a que se ensinassem os primeiros socorros a serem aplicados não só no
período da guerra, mas aos períodos oriundos de calamidades, catástrofes,
fomes, etc., criando-se desta forma os “Primeiros Socorros”. (NOVAES e
NOVAES, 1994).
2.2 – Definição de termos:
Primeiros socorros segundo o SENAI- Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial, 1994. “é apenas um tratamento provisório e imediato,
prestado no próprio local do acidente.”
Segundo o SENAI (1994), Os primeiros socorros são prestados por pessoas que não são médicos, enfermeiros ou especialistas em emergência. São pessoas convictas de que podem ser úteis aos seus semelhantes nessas ocasiões... O conhecimento em “Primeiros Socorros” não são técnicas que dependem de uma formação especializada; são procedimentos utilizados até a chegada de um médico ou o transporte da vítima a um hospital.
Para Garcia (2005) Primeiros Socorros não se resumem a
procedimentos técnicos; uma pessoa pode prestar primeiros socorros apenas
conversando com a vítima ou improvisando instrumentos.
Prestador de socorro: Pessoa leiga, mas com o mínimo de
conhecimento capaz de prestar atendimento a uma vítima até a chegada do
socorro especializado.
Socorrista:
Socorrista é a pessoa que presta os primeiros socorros em casos de
acidente ou males súbitos. Ghellere.
Para Silveira e Moulin, socorrista é uma titulação utilizada dentro de
algumas instituições, sendo de caráter funcional ou operacional, tais como:
Corpo de Bombeiros, Cruz Vermelha, SIAT, SAMU, etc.
Conhecedores do papel do socorrista perante as situações de
emergência não podemos deixar de mencionar o fato de que algumas vezes,
na tentativa de socorrer vítimas, algumas pessoas ficam assustadas, entram
em pânicos e ficam até mesmo paralisadas por não saber como agir. Em
outros casos buscam auxiliar e acabam manipulando de forma inadequada,
cometendo erros que agravam as circunstâncias e até mesmo comprometam a
saúde da vítima.
Em síntese, o socorrista deve ter conhecimentos básicos e
ao se deparar com uma situação de acidente possa:
• Manter a calma. Evitar pânico e assumir a situação.
• Avaliar a cena do acidente, antes de qualquer
procedimento, procurando detectar possíveis riscos aos envolvidos na
situação. Em hipótese nenhuma, o socorrista deve colocar sua vida
em risco.
• Afastar os circunstantes do acidentado, com calma e
educação. O acidentado deve ser mantido afastado dos olhares de
curiosos, preservando a sua integridade física e moral.
• Saber que reações e comportamentos do acidentado são
diferentes do normal, não permitindo que ele possa avaliar as
próprias condições de saúde e conseqüências. Atue de maneira
tranqüila e hábil, o acidentado sentirá que está sendo bem cuidado e
não entrará em pânico.
• Solicitar a colaboração de testemunhas, pedir ajuda a
outras pessoas dando ordens claras e concisas, principalmente em
caso de óbito.
• Evitar o contato direto com sangue, secreções, excreções
ou outros líquidos. Existem várias doenças que são transmitidas
através deste contato.
• Tranquilizar o acidentado. Em todo atendimento ao
acidentado consciente, comunicar o que será feito antes de executar
para transmitir lhe confiança, evitando o medo e a ansiedade.
• Pressupor a existência de lesão interna quando a causa
de lesão for um choque violento. As vítimas de trauma requerem
técnicas específicas de manipulação, pois qualquer movimento errado
pode piorar o seu estado. Recomendamos que as vítimas de traumas
não fossem manuseadas até a chegada do atendimento emergencial.
Acidentados presos em ferragens só devem ser retirados pela equipe
de atendimento emergencial.
• Cobrir o acidentado para conservar o corpo quente e
protegê-lo do frio e da chuva. No caso do acidentado ter sede, não
ofereça líquidos para beber, apenas molhe sua boca com gaze ou
algodão umedecido.
• Evitar movimentos desnecessários. Em locais onde não
haja ambulância, o acidentado só poderá ser transportado após ser
avaliado, estabilizado e imobilizado adequadamente.
• Retirar o acidentado do local do acidente se esse local
causar risco de vida para ele ou para o socorrista. Ex: risco de
explosão, estrada perigosa onde não haja como sinalizar. (Fundação
Oswaldo Cruz. 2003).
NOVAES (1994) faz referência a características básicas de um socorrista:- Ter espírito de liderança;- Ter bom senso, compreensão, tolerância e paciência; - Ser um líder, na concepção da palavra;- Saber planejar e executar suas ações;- Saber promover e improvisar com segurança;- Ter iniciativa e atitudes firmes;-Ter, acima de tudo, o espírito de solidariedade humana, o “Amor ao Próximo”.
Para AFFONSO JUNIOR (2000):
Acidente é por definição, o acontecimento que determina, fortuitamente, dano
que poderá ser à coisa material, ou pessoa.
“Acidente do trabalho será aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho, a serviço
da empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cause a
morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho.” (Lei nº 6367 de 21/10/1976 da Consolidação das Leis da Previdência
Social).
De acordo com o artigo 2º § 1º, item II e § 2º da consolidação das Leis
local onde desempenha sua atividade, ou em função dela, bem como no trajeto
de deslocamento para o trabalho e até mesmo doenças que o trabalhador
venha contrair no exercício de suas funções, tem seus direitos garantidos na
lei.
Lesões
Segundo Lorete, a lesão é caracterizada por uma alteração ou
deformidade tecidual diferente do estado normal do tecido, que pode atingir
vários níveis de tecidos, assim como os mais variados tipos de células. As
lesões ocorrem em função de um desequilíbrio fisiológico ou mecânico, por
trauma direto e indireto, por uso excessivo de um determinado gesto motor, ou
até gestual motor realizado de forma incorreta.
2.3 – Os tipos de lesões
Para Simões (2005), as lesões mais comuns que ocorrem na prática atividade físicas são:
Contusão: lesão por trauma direto com amassamento dos tecidos moles, sua magnitude depende da força do impacto e do local acometido;
Distensão: alongamento tecidual excessivo, com deformidade plástica do local, ocorre no ponto mais frágil da unidade músculo-tendínea no momento do trauma;Tendinite: alterações degenerativas cujas seqüelas produzem reações inflamatórias agudas ou crônicas nos tecidos;
Entorse: Ato ou processo de torcer, girar ou rotar em torno de um eixo no qual são lesados os ligamentos e a membrana inter óssea;
Fratura: Perda de continuidade de um osso (ruptura ou quebra) causada por trauma, avulsão ou tração de um ligamento;
Luxação: Trauma grave que se dá pela perda de contato entre a extremidade óssea e a superfície articular;
Sub luxação: Luxação incompleta ou parcial entre duas extremidades articulares-ósseas;
Abrasão: Desgaste da pele por meio de algum processo mecânico.
Bolha: Vesícula cheia de serosidade ou pus, provocada por atrito ou pressão na superfície da pele, palmar ou plantar.
3 - Atividades sugeridas para serem desenvolvidas com a comunidade escolar com a orientação de profissionais capacitados
Etapa I – 4 horas aula.
Palestrante: Enfermeira da Secretaria de Saúde do Município.
• Fundamentos dos Primeiros Socorros.
• Qualidades do socorrista
• Comunicação do acidente à família, aos serviços de saúde, Corpo de
Bombeiros e a Polícia.
• Observação do ambiente escolar e possíveis adequações para prevenção
de acidentes.
Etapa II – 4 horas aula.
Palestrante: Acadêmicos de Enfermagem
• Verificar o pulso, respiração, pressão arterial.
• Abordagem da vítima e avaliação primária do trauma.
• Estabilização e transporte do acidentado.
• Curativos, bandagens ou ataduras.
Etapa III – 4 horas aula
Palestrante: Corpo de Bombeiros
• Emergências odontológicas (o que fazer no caso de traumas em lábios,
língua e gengivas).
• Hemorragias.
• Desmaios.
• Convulsão.
• Ferimentos (prevenção do tétano).
Etapa IV – 4 horas aula
Palestrante: Fisioterapeuta
• Contusão.
• Distensão.
• Tendinite.
• Entorse.
• Fratura.
• Luxação.
• Sub-luxação.
• Abrasão.
• Bolha
4. Considerações finais
A intenção desta Unidade Didática é levar aos professores e equipe
docente de forma simples e objetiva os conhecimentos sobre as possíveis
situações de emergências que possam ocorrer frequentemente no ambiente
escolar, as avaliações que devem ser feitas e as providências que precisam ser
tomadas, de forma que qualquer pessoa seja capaz de preservar a integridade
da vítima e encaminhá-la com segurança para o atendimento especializado.
É de suma importância, que a SEED insira em seus cursos de
capacitação o tema primeiros socorros para todos os profissionais da área da
educação no que se refere à prevenção e atendimento de emergência, leis e
resoluções que regulamentam, pois poucos sabem que não podemos medicar
alunos que estejam sob responsabilidade da escola e quais atitudes devemos
tomar no caso de transporte de feridos.
A partir da implementação e palestras com os educando, evitar parte dos
acidentes que ocorrem no ambiente escolar e nas aulas de Educação Física ou
reduzi-las consideravelmente e que o atendimento prestado venha contribuir
para uma melhor qualidade de vida dos mesmos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AFFONSO JÚNIOR, Carlos Morais. Acidentes de trabalho. Jus
Navigandi, Teresina, ano 5, n. 45, 1 set. 2000. Disponível em:
<http://jus.uol.com.br/revista/texto/1211>. Acessado em 28 de março de 2011.
_______ Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Manual de
Primeiros Socorros. Rio de Janeiro. Fundação Oswaldo Cruz, 2003. 170p.
Consolidação das Leis da Previdência Social. Art. 2 § 1, item II e §2 Lei
n 6367 de 21/10/1976.
FLEGEL, M. J. Primeiros socorros no esporte: o mais prático guia
de primeiros socorros para o esporte. São Paulo: Manole, 2002.
GARCIA, S. B. Primeiros socorros: fundamentos e práticas na
comunidade, no esporte e ecoturismo. São Paulo: Atheneu, 2005. 178 p.
GHELLERE, Rejane Maria Christ. Primeiros Socorros. UNIGUAÇU –
União de Ensino Superior do Iguaçu Ltda, FAESI – Faculdade de Ensino
Superior de São Miguel do Iguaçu, Curso de Educação Física e Normal
Superior
LORETE, Raphael. Entendo as Lesões. www.saudeforum.com.br.
Acessado em 15/06/2011.
NOVAES, Jeferson da Silva; NOVAES, Geovanni da Silva. Manual de
Primeiros Socorros para Educação Física. Rio de Janeiro- RJ, 1994, Sprin
OLIVEIRA, Édi Carlos de. O Nível de Capacitação dos Professores de
Educação Física da rede de ensino de Paranavaí no pré-atendimento a
acidentes esportivos. 2005.54 f. Monografia (Licenciatura em Educação
Física) – Departamento de Educação Física, Faculdade Estadual de Educação,
Ciências e Letras de Paranavaí, Paranavaí, 2001.
SENAI, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento
Regional do Paraná-DODET. Noções Básicas de Primeiros Socorros.
Curitiba, 1994
SILVEIRA e MOULIN. Socorros de Urgência em Atividades Físicas.
Curso Teórico-Prático. Ed. 2006.
SIMÕES, N. V. N. Lesões desportivas em praticantes de atividade
física: uma revisão bibliográfica. Revista Brasileira de Fisioterapia. v. 9, Nº2,
2005, 123-128.
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO.................................................................................5
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................7
2.1 HISTÓRICOS DE PRIMEIROS SOCORROS.....................................7
2.2 DEFINIÇÕES DE TERMOS................................................................8
2.2.1 Primeiros socorros........................................................................8
2.2.2 Prestador de socorro.....................................................................8
2.2.3 Socorrista........................................................................................8
2.2.4 Acidente........................................................................................10
2.2.5 Acidente de trabalho....................................................................10
2.2.6 Lesões...........................................................................................11
2.3 OS TIPOS DE LESÕES....................................................................12
3 Atividades sugeridas para serem desenvolvidas com a comunidade
escolar, com a orientação de profissionais
capacitados............................................................................................13
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................15
REFERÊNCIAS.......................................................................................16