ficha para catÁlogo produÇÃo didÁtica pedagÓgica · os desejos ridículos grisélidis os...
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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA Título: A Construção de Leitores Críticos a partir de Contos Clássicos
Autora CLADIS HEIDEMANN
Escola de Atuação COL. CARLOS ARGEMIRO CAMARGO
Município da escola CAPITÃO LEÔNIDAS MARQUES
Núcleo de Educação CASCAVEL
Orientadora CARMEM TERESINHA BAUMGARTNER
Instituição Superior UNIOESTE
Disciplina/Área PORTUGUÊS
Produção Didático-Pedagógica SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Interdisciplinar -----------------
Público Alvo: ALUNOS 5ª SÉRIES
Localização: Rua Atubá, 133
Apresentação: Desenvolver atividades didáticas em momentos diversificados, possibilitando aos alunos o acesso a contos de fadas, para estimular o prazer pela leitura, a criatividade, o imaginário, e assim contribuir para a formação de leitores críticos. Nesta sequência didática com o gênero textual, (Dolz e Scheuwly, 2004, p.171-172): 1) os conteúdos - que se tornam dizíveis; a leitura prévia e os conhecimentos prévios dos alunos; 2) a estrutura comunicativa – singular dos textos pertencentes ao gênero, pois podem influenciar os leitores mais ingênuos quanto ao ato de ler, ou não ler; 3) as configurações específicas das unidades linguísticas- que é o momento da análise dos contos ( como por exemplo os elementos da narrativa...), contos de fadas ou contos maravilhosos tem por objetivo contribuir, que desperte no aluno o gosto, prazer pela leitura e amplie seus conhecimentos, a fim de que interajam com o texto e com os colegas e para o desenvolvimento da expressão do educando.
Palavras-Chave LEITURA, CONTOS CLÁSSICOS, GENÊROS TEXTUAIS.
Esta sequência didática (DOLZ e SCHNEUWLY, 2004, p.171-172), com
o gênero textual conto infantil, considerando1)os conteúdos – que se tornam
dizíveis; 2)a estrutura comunicativa – singular dos textos pertencentes ao
gênero; 3) as configurações específicas das unidades linguísticas, tem por
objetivo contribuir para o ensino da leitura, e para estimular, no aluno, o gosto,
o prazer pela leitura, bem como a apropriação dos conhecimentos referentes
ao gênero.
Segundo Aguiar (1990), os contos maravilhosos têm feito uma
prodigiosa viagem através dos séculos, por meio das gerações. Diferentes
contistas teriam desfeito tramas antigas, o que possibilitou que histórias
arcaicas tenham se renovando dia-a-dia.Esses contos são feitos para
crianças, jovens e adultos. Isso porque, antes de estarem escritos, eram de
domínio popular, passados de boca a boca, de geração a geração, como se
disse anteriormente.
Hoje, apesar de toda a parafernália audiovisual, os contos insinuam-se
nos mais contemporâneos videogames, e no cinema, fazendo reviver a eterna
luta entre o bem e o mal, conforme observa Abramovich(1995).
Não é demais lembrar que “a leitura do mundo precede a leitura da palavra”,
tal como nos ensinou o mestre Paulo Freire (2001). Percebemos que o ato de
ler é base essencial para a apreensão do conhecimento. Saber ler implica em
desvendar mistérios e em compreender a realidade, não sendo possível, a
prioridade, estabelecer limites para a produção de sentidos.
No movimento da história, surge a necessidade de se transmitir, ou de
se repassar as experiências produzidas pelo homem. Segundo Abramovich
(1995), a socialização dessas experiências pode ocorrer por meio de registro
escrito, ou por meio da oralidade.
Como já foi comentado anteriormente, o gênero textual conto infantil, tão
conhecido e aceito por todo tipo de público, tem circulado e penetrado uma
variedade de espaços sociais, até adentrar à escola, e se tornar um dos
meios de dinamizar a leitura, fornece-nos uma das concepções mais
vigorosas para a questão do ensino-aprendizagem, produção de texto, leitura
e para a elaboração de materiais didáticos, ao considerar que, nas atividades
de linguagem, os gêneros seconstituem como verdadeiras ferramentas
semióticas complexas (SCHNEUWLY e DOLZ, 2004), que permitem a
produção e a compreensão de textos.
A professora fará questionamentos aos alunos para sondar o que eles
sabem a respeito do gênero textual contos de fadas ou fantásticos, quais
conhecem (conhecimento prévio). Levar os alunos até o laboratório de
informática para que pesquisem do conceito, características, elementos dos
contos, origem.
Segundo alguns estudiosos da literatura, os contos de fadas, nem geral,
apresentam uma estrutura estável. Partem de um problema da realidade
(como estado de penúria, carência afetiva, conflito entre mãe e filho), o qual
provoca um desequilíbrio na tranquilidade inicial. Com as ações que sucedem
essa quebra do estado inicial, buscam-se soluções, no mundo do imaginário,
introduzindo-se, na narrativa, elementos mágicos (fadas, bruxas, anões,
duendes, gigantes etc.). A ordem só será restituída no desfecho da narrativa,
momento em que ocorre uma volta ao real. “Valendo-se desta estrutura, os
autores, de um lado, demonstram que aceitam o potencial imaginativo infantil
e, de outro, transmitem à criança a ideia de que ela não pode viver
indefinidamente no mundo da fantasia, sendo necessário assumir o real, no
momento certo”. (ABRAMOVICH, 1994, p. 120).
Para Novaes (1982, p. 20), “a mentalidade popular e a infantil
identificam-se entre si por uma consciência primária na apreensão do eu
interior ou da realidade exterior”. Assim, na criança, o processo de
conhecimento da realidade não se dá através do racional ou da inteligência,
mas por meio dos sentidos, da intuição e da emoção. Por isso, o popular e o
infantil relacionam-se por se atraírem pelas mesmas realidades.
Tersariol (1983, p. 280) apresenta os seguintes elementos como
constitutivos do conto:
ENREDO – é o que acontece no conto; a história começa com um problema;
aí surge um outro problema; e por fim o conflito se resolve.
NARRADOR – é o que conta a história. É através do narrador que
conhecemos os personagens, os fatos, o lugar e o tempo que a história
transcorre. Nos contos de fadas, em geral, o narrador é alguém que não
participa da história, mas que conhece tudo o que passou e ás vezes, até o
que pensaram e sentiram os personagens.
PERSONAGENS – são os que vivem a história; os personagens dos contos
de fadas são, muitas vezes, seres imaginários como princesas perfeitas,
príncipes valentes, dragões, fadas, bruxas, duendes.
.
Suas características estão nas suas ações, nas descrições do narrador e
nos diálogos.
Para (NOVAES 1988): é lugar e o tempo onde acontece a história; o marco
em um conto estabelece os limites da narrativa: tudo o que acontece dentro
de um espaço-tempo. O tempo, nos contos de fadas ou maravilhosos, é
impreciso e marcado por expressões como “Era umavez”, “Há muito tempo”.
O lugar onde a história acontece também é impreciso: num reino distante,
num castelo etc.
“Os contos de fadas ou fantásticos têm suas origens num tempo
longínquo, com grande repercussão durante os séculos XVI e XVII, com
declínio no século XVIII, onde deram lugar às histórias mais “verdadeiras”,
“reais”. No século XIX foram reabilitadas essas histórias, pelos irmãos Grimm,
Andersen e Perrault,despertando prazer e devem ter presença constante na
escola, sobretudo, nas séries iniciais. Os contos maravilhosos são histórias
bonitas, ricas em fantasias, despertam a imaginação e o sonho infantil. Esses
contos permitem mais de um sentido, possibilitando que as crianças levantem
hipóteses e apontem as relações e situações entre os acontecimentos ou
fatos” (ABRAMOVICH, 1995).
Para Novaes (1988), os contos remetem a um tempo bem distante, em
que reis e rainhas governavam o povo, o qual não possuiria muitos direitos,
devendo obedecer ao rei. Reis, rainhas e princesas eram retratados como
modelos de perfeição: eram muito belos, bondosos e inteligentes (NOVAES,
1988).
Os irmãos Grimm foram os primeiros a publicar relatos recolhidos da
tradição oral.
Escritores alemães nascidos em Hanau, criadores de encantadores
clássicos da literatura infantil universal, que fizeram emocionar leitores de
todas as idades e épocas. Estudaram direito na Universidade de Marburg,
mas notabilizaram-se como pesquisadores e filólogos. Influenciados pelo
romantismo, reuniram cerca de 200 contos e lendas populares que
publicaram sob o título de Kinder-undHausmärchen (1812-1815), o Conto de
fadas para crianças, uma obra que alcançou sucessomundial e foi seguida de
um trabalho de características semelhantes, Deutsche Sagen (1816-1818), as
Lendas alemãs.
Paralelamente desenvolviam estudos linguísticos que levaram a
elaboração da grandiosa gramática alemã Deutsche Grammatik (1819-1837),
na qual enunciou a lei de Grimm, que estabelecia o princípio da regularidade
das leis fonéticas. Também descobriram a metafonia, sobre a palatização das
vogais, e a apofonia, explicação das estruturas verbais a partir das variações
vocálicas, temas fundamentais para o desenvolvimento do alemão moderno.
Nomeados professores e bibliotecários da Universidade de Göttingen (1829),
foram demitidos (1837) por terem assinado o protesto dos sete de Göttingen,
dirigido contra o rei de Hanôver, por desrespeito deste a constituição. Depois
moraram em Kassel (1837-1840) até se mudarem para Berlim, onde
permaneceram trabalhando na construção de um dicionário, até suas
respectivas mortes (AGUIAR, Vera Teixeira de. Era uma vez, 1990).
A Protegida de Maria;
As Aventuras do Irmão Folgazão;
Branca de Neve;
Cinderela;
João e Maria;
O Alfaiate Valente;
O Flautista de Hamelin;
O Ganso de Ouro;
O Lobo e as Sete Cabras;
O Príncipe Sapo;
Os Músicos de Bremen;
Os Sete Corvos;
Os Três Fios de Ouro de Cabelo do Diabo.
Rapunzel;
Chapeuzinho Vermelho;
A Bela Adormecida;
Hansel e Gretel;
Rumpelstichen;
Charles Perrault nasceu em 1628, em Paris. Quinto filho de Pierre
Perrault e Paquette Le Clerc da alta burguesia. Completou seus estudos
sozinho, por ter se desentendido com um professor. Dá início aos seus
estudos em 1637, no colégio de Beauvais, que viria a concluir aos quinze
anos, tendo demonstrado um certo talento para as línguas mortas. Seu irmão
Claude Perrault tornou-se um renomado arquiteto.
Em 1643 ingressa no curso de Direito e, em 1651, com apenas vinte e
três anos, consegue o seu diploma, tornando-se advogado Em 1695, aos
62anos, perdeu seu posto como secretário. Idoso, resolveu registrar as
histórias que ouvia de sua mãe e nos salões parisienses.
O livro, publicado em 11 de janeiro de 1697, quando contava quase 70
anos, recebeu o nome de Histórias ou contos do tempo passado com
moralidades, mas também era chamado de "Contos da Velha" e "Contos da
Cegonha", ficando, afinal, conhecido como "Contos da mamãe gansa".
A publicação rompeu os limites literários da época e alcançou públicos
de todos os cantos do planeta, além de marcar um novo gênero da literatura,
o conto de fadas. Foi, ao fazer isto, o primeiro a dar acabamento literário a
esses tipos de histórias, antes apenas contadas entre as damas dos salões
parisienses (ABRAMOVICH, 1995, p. 120)
Publicado em 1697 sob o título Histórias ou contos do tempo passado
com moralidades, embora tenha ficado conhecido por seu subtítulo: Contos
da mamãe gansa. As morais vinham em forma de poesia, que encerravam
cada história (NOVAES, 1988).
Chapeuzinho Vermelho
A Bela Adormecida
O Pequeno Polegar
Cinderela
Barba Azul ("La Barbe-Bleue")
O Gato de Botas ("Le Maître Chat ouLe Chat Botté")
As Fadas ("LesFées")
Henrique, o Topetudo ("Riquet à laHouppe")
Pele de Asno ("Peau d'Âne")
Os Desejos Ridículos
Grisélidis
Os primeiros a publicar os contos foram os Irmãos Grimm, porém,
Chapeuzinho Vermelho, quem publicou primeiro foi CHARLES PERRAULT,
um francês (NOVAES, 1988).
Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha
esse apelido pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta
cor. Um dia, sua mãe pediu: - Querida, sua avó está doente, por isso preparei
aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que estão na cestinha. Você
poderia levar à casa dela?- Claro, mamãe. A casa da vovó é bem pertinho! -
Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde
vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um
lobo muito mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá. - Está
bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho! E assim foi. Ou
quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu
com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber. Cantando e
juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava
perto... Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou
um susto quando ouviu:
- Onde vai, linda menina? - Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa
bem depois da curva do rio. E você, quem é? O lobo respondeu: - Sou um
anjo da floresta, e estou aqui para proteger criancinhas como você.- Ah! Que
bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também disse
que tem um lobo mau andando por aqui. - Que nada - respondeu o lobo -
pode seguir tranquila, que vou na frente retirando todo perigo que houver no
caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.- Muito obrigada,
seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem querer.
E o lobo respondeu:
- Este será nosso segredo para sempre...E saiu correndo na frente, rindo e
pensando:(Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter
a netinha de sobremesa...Uhmmm! Que delícia!) Chegando à casa da vovó,
Chapeuzinho bateu na porta: - Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!
- Pode entrar, minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.
. . .
Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não
fosse atoquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela
pensaria que nem era a avó dela.
- Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que
fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre.
- Obrigada, minha netinha (disse o lobo, disfarçando a voz de trovão).
Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou:
- Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?
- É pra te olhar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?
- É pra te cheirar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?
- São para te acariciar melhor, minha netinha.
(A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo
comer logo sua sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar...)
- Mas, vovó, por que essa boca tão grande? - Quer mesmo saber? É prá te
comer!!!!
...
A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela,
pertinho, quase conseguindo pegar. Por sorte, um grupo de caçadores ia
passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram sua atenção. Ouviu-se
um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da menina.
Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou:
- Acho que o lobo devorou minha avozinha.
- Não se desespere, pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu
jantar inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento
em sua barriga, vamos ver...Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga
do lobo de cima abaixo, e de lá tirou a vovó inteirinha, vivinha.
- Viva! Vovó!
E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó,
que já não se lembrava mais de estar doente, caiu na farra. “O lobo mau já
morreu. Agora tudo tem festa: posso caçar borboletas, posso brincar na
floresta."
(Os Contos dos Irmãos Grimm)
Era uma vez, uma menina tão doce e meiga que todos gostavam dela. A
avó, então, a adorava, e não sabia mais que presente dar a criança para
agradá-la. Um dia ela presenteou-a com um chapeuzinho de veludo. O
chapeuzinho agradou tanto a menina e ficou tão bem nela, que ela queria
ficar com ele o tempo todo. Por causa disso, ficou conhecida como
Chapeuzinho Vermelho. Um dia sua mãe lhe chamou e disse:
- Chapeuzinho, leve este pedaço de bolo e essa garrafa de vinho para sua
avó. Ela está doente e fraca, e isto vai fazê-la ficar melhor. Comporte-se no
caminho, e de modo algum saia da estrada, ou você pode cair e quebrar a
garrafa de vinho, e ele é muito importante para a recuperação de sua avô.
Chapeuzinho prometeu que obedeceria a sua mãe e pegando a cesta com o
bolo e o vinho, despediu-se e partiu. Sua avó morava no meio da floresta,
distante uma hora e meia da vila Logo que Chapeuzinho entrou na floresta,
um Lobo apareceu na sua frente. Como ela não o conhecia nem sabia que ele
era um ser perverso, não sentiu Medo algum.
- Bom dia Chapeuzinho - Saudou o Lobo- Bom dia, Lobo - ela respondeu:
- Aonde você vai assim tão cedinho, Chapeuzinho? - Vou à casa da minha
avó.- E o que você está levando?
-Nessa cestinha? - Minha avó está muito doente e fraca, e eu estou levando
para ela um pedaço de bolo que a mamãe fez ontem, e uma garrafa de vinho.
Isto vai deixá-la forte e saudável.
- Chapeuzinho, diga-me uma coisa, onde sua avó mora?
...
Depois que encheu a barriga, ele voltou à cama, deitou, dormiu, e
começou a roncar muito alto. Um caçador que ia passando ali perto escutou e
achou estranho que uma velhinha roncasse tão alto, então ele decidiu ir
darumaolhada. Ele entrou na casa, e viu deitado na cama o Lobo que ele
procuravahámuitotempo. E o caçador pensou: "Ele deve ter comido a
velhinha, mas talvez ela ainda possa ser salva. Não posso atirar nele”.
Então ele pegou uma tesoura e abriu a barriga do Lobo.
Quando começou a cortar, viu surgir um chapeuzinho vermelho.
Ele cortou mais, e a menina pulou para fora exclamando:
- Eu estava com muito medo! Dentro da barriga do lobo é muito escuro!
E assim a avó foi salva também. Então Chapeuzinho pegou algumas pedras
grandes e pesadas e colocou dentro da barriga do lobo. Quando o lobo
acordou tentou fugir, mas as pedras estavam tão pesadas que ele caiu no
chão e morreu E assim, todos ficaram muito felizes. A vovó comeu o bolo e
bebeu o vinho que Chapeuzinho havia trazido, e Chapeuzinho disse :
“Enquanto eu viver, nunca mais vou desobedecer minha mãe e
desviar do caminho nem andar na floresta sozinha e por minha conta”
(Os Contos dos Irmãos Grimm)
Verdadeira versão do conto infantil "Chapeuzinho vermelho", vale a
pena ler esse texto dos Irmãos Grimm. Segundo relatos (NOVAES, 2009),
essa história foi inventada há muitos anos com o objetivo de proteger as
pobres camponesas do assédio sexual de homens que trabalhavam na
floresta, tais como os lenhadores.
Ao longo dos anos, o texto original dos Grimm foi modificado e muitas
outras versões foram criadas. Contudo, estudiosos (Novaes, Talkien,
Bettelhein entre outros) dizem que nada melhor do que manter a narrativa
original, pois através dela a criança ou o adulto irá explorar muitos contextos
sociais e emocionais.
ATIVIDADES DE LEITURA
1-Neste módulo II, agora a segunda etapa é a leitura dos contos. Logo ao
iniciar, o professor comunica, aos educandos, qual será o procedimento a ser
seguido nesta etapa, que consiste na leitura pelo professor das duas versões.
É importante, nesse momento, considerar as orientações anteriores, em
relação ao preparo prévio da leitura e das intervenções a serem realizadas
durante a atividade. A professora dará cópias digitalizadas aos alunos, para
que acompanhem a leitura ou utilizar às obras disponíveis na biblioteca.
VAMOS TRABALHAR!
2-Quais os valores morais que os Irmãos Grimm, defendem por meio do conto
“Chapeuzinho Vermelho”?
3-Os contos de fadas, em geral iniciam-se com uma expressão indicativa de
tempo, qual é essa expressão?
4-Por que essas histórias iniciam assim?
5-A história se desenvolve a partir de um conflito inicial. Que conflito é esse?
6-Esse conflito inicial atinge um ponto alto, ou seja, um momento de maior
tensão na história. Que momento é esse?
7-Os protagonistas dos contos maravilhosos costumam ter alguém que os
ajuda na resolução dos problemas, e no caso do Chapeuzinho Vermelho, na
versão dos irmãos Grimm, quem a ajuda?
8-O que têm em comum esses dois contos ou essas duas versões?
9-Qual é o desfecho do conflito?
10-Se você pudesse ser um personagem dessa história, que personagem
seria? E Por quê?
11- No conto Chapeuzinho Vermelho, o elemento que oferece perigo é o lobo.
E você, do que tem medo?
12- No conto Chapeuzinho Vermelho, por distração, não seguiu as
recomendações de sua mãe, e teve problemas. E você já deixou alguma vez
de seguir asorientações de seus pais? Enfrentou algum problema? Qual?
Como resolveu?
ATIVIDADES DE ANÁLISE LINGUÍSTICA
Nessa etapa sugerimos ao professor que disponibilize dicionários aos
alunos, e também livros de gramática para que eles se materializem com tal
material de pesquisa.
1-Na expressão -“Ela nunca mais tinha visto um lobo antes, menos ainda um
lobo mau”. Há um pronome. Qual é esse pronome? E para quem é
empregado, no texto, esse pronome?
2-Na versão “Chapeuzinho Vermelho” dos Irmãos Grimm, quais as diferenças
existem nas qualidades (características) da vovó e do lobo, quando se
transformou na vovó. Cite-as.
3-Nas expressões “era um ser perverso”, “não sentiu medo algum”
poderíamos trocar as palavras “perverso”, e “medo”, por outras, não mudando
o sentido. Sugira algumas possibilidades.
ATIVIDADE PRODUÇÃO DE TEXTO
1-Vamos reproduzir um desses contos com outro final possível: Depois da
produção, cada aluno lerá sua produção para a turma.
Vamos retomar ainda um pouco mais a respeito da leitura, aprender
língua materna na escola é, sem dúvida nenhuma, muito mais do que
aprender regras oumemorizar nomenclaturas. É nas aulas de Língua
Portuguesa que os alunos são levados a dominar linguagens, descobrir
asarmadilhas que os textos guardam, a buscar informações nas fontes
adequadas, a escrever de forma a participar ativamente na construção de
uma sociedade democrática.
Ler é conhecer. O principal resultado da leitura é o aumento
deconhecimento do saber humano. Quando lemos estabelecemos um diálogo
com o texto, interagimos com ele, trocamos experiências com o texto,
comparamos situações, analisamos, questionamos suas teses.
Somoslevados, enfim, a fazer perguntas e procurar respostas.
É importante que o aluno manuseie e análise textos em seus
suportesoriginais: jornal, revista, livros... O que se pretende é formar leitores
plurais que se movimentem com certa desenvoltura em diversas esferas, que
sejam capazes de analisar as especificidades de cada gênero e, mais ainda,
que dominem as artimanhas que os textos escondem nas suas entrelinhas.
Conto: “Os Três Porquinhos", escrito no século 19, pelo
britânico Joseph Jacobs.
Era uma vez, na época em que os animais falavam, três porquinhos que
viviam felizes e despreocupados na casa da mãe.
A mãe era ótima, cozinhava, passava e fazia tudo pelos filhos. Porém, dois
dos filhos não a ajudavam em nada e o terceiro sofria em ver sua mãe
trabalhando sem parar.
Certo dia, a mãe chamou os porquinhos e disse:
__Queridos filhos, vocês já estão bem crescidos. Já é hora de terem mais
responsabilidades para isso, é bom morarem sozinhos.
A mãe então preparou um lanche reforçado para seus filhos e dividiu entre os
três suas economias para que pudessem comprar material e construírem uma
casa.
Estava um bonito dia, ensolarado e brilhante. A mãe porca despediu-se dos
seus filhos:
__Cuidem-se! Sejam sempre unidos! - desejou a mãe.
Os três porquinhos, então, partiram pela floresta em busca de um bom lugar
para construírem a casa. Porém, no caminho começaram a discordar com
relação ao material que usariam para construir o novo lar.
Cada porquinho queria usar um material diferente.
O primeiro porquinho, um dos preguiçosos foi logo dizendo:
__ Não quero ter muito trabalho! Dá para construir uma boa casa com um
monte de palha e ainda sobra dinheiro para comprar outras coisas.
O porquinho mais sábio advertiu:
__ Uma casa de palha não é nada segura.
O outro porquinho preguiçoso, o irmão do meio, também deu seu palpite:
__ Prefiro uma casa de madeira, é mais resistente e muito prática. Quero ter
muito tempo para descansar e brincar.
__ Uma casa toda de madeira também não é segura - comentou o mais
velho- Como você vai se proteger do frio? E se um lobo aparecer, como vai se
proteger?
__ Eu nunca vi um lobo por essas bandas e, se fizer frio, acendo uma
fogueira para me aquecer! - respondeu o irmão do meio- E você, o que
pretende fazer, vai brincar conosco depois da construção da casa?
__Já que cada um vai fazer uma casa, eu farei uma casa de tijolos, que é
resistente. Só quando acabar é que poderei brincar. – Respondeu o mais
velho.
O porquinho mais velho, o trabalhador, pensava na segurança e no conforto
do novo lar. Os irmãos mais novos preocupavam-se em não gastar tempo
trabalhando.
__Não vamos enfrentar nenhum perigo para ter a necessidade de construir
uma casa resistente. - Disse um dos preguiçosos.
Cada porquinho escolheu um canto da floresta para construir as respectivas
casas. Contudo, as casas seriam próximas.
O Porquinho da casa de palha, comprou a palha e em poucos minutos
construiu sua morada. Já estava descansando quando o irmão do meio, que
havia construído a casa de madeira chegou chamando-o para ir ver a sua
casa.
Ainda era manhã quando os dois porquinhos se dirigiram para a casa do
porquinho mais velho, que construía com tijolos sua morada.
__Nossa! Você ainda não acabou! Não está nem na metade! Nós agora
vamos almoçar e depois brincar. – disse irônico, o porquinho do meio.
O porquinho mais velho porém não ligou para os comentários, nem par a as
risadinhas, continuou a trabalhar, preparava o cimento e montava as paredes
de tijolos. Após três dias de trabalho intenso, a casa de tijolos estava pronta, e
era linda!
Os dias foram passando, até que um lobo percebeu que havia porquinhos
morando naquela parte da floresta. O Lobo sentiu sua barriga roncar de fome,
só pensava em comer os porquinhos.
Foi então bater na porta do porquinho mais novo, o da casa de palha. O
porquinho antes de abrir a porta olhou pela janela e avistando o lobo começou
a tremer de medo.
O Lobo bateu mais uma vez, o porquinho então, resolveu tentar intimidar o
lobo:
__ Vá embora! Só abrirei a porta para o meu pai, o grande leão!- mentiu o
porquinho cheio de medo.
__ Leão é? Não sabia que leão era pai de porquinho. Abra já essa porta. –
Disse o lobo com um grito assustador.
O porquinho continuou quieto, tremendo de medo.
__Se você não abrir por bem, abrirei à força. Eu ou soprar, vou soprar muito
forte e sua casa irá voar.
O porquinho ficou desesperado, mas continuou resistindo. Até que o lobo
soprou um a vez e nada aconteceu, soprou novamente e da palha da casinha
nada restou, a casa voou pelos ares. O porquinho desesperado correu em
direção à casinha de madeira do seu irmão.
O lobo correu atrás.
Chegando lá, o irmão do meio estava sentado na varanda da casinha.
__Corre, corre entra dentro da casa! O lobo vem vindo! – gritou desesperado,
correndo o porquinho mais novo.
Os dois porquinhos entraram bem a tempo na casa, o lobo chegou logo atrás
batendo com força na porta.
Os porquinhos tremiam de medo. O lobo então bateu na porta dizendo:
__Porquinhos, deixem eu entrar só um pouquinho! __ De forma alguma Seu
Lobo, vá embora e nos deixe em paz.- disseram os porquinhos.
__ Então eu vou soprar e soprar e farei a casinha voar. O lobo então furioso e
esfomeado, encheu o peito de ar e soprou forte a casinha de madeira que não
agüentou e caiu.
Os porquinhos aproveitaram a falta de fôlego do lobo e correram para a
casinha do irmão mais velho.
Chegando lá pediram ajuda ao mesmo.
__Entrem, deixem esse lobo comigo!- disse confiante o porquinho mais
velho.
Logo o lobo chegou e tornou a atormentá-los:
__ Porquinhos, porquinhos, deixem-me entrar, é só um pouquinho!
__Pode esperar sentado seu lobo mentiroso. - respondeu o porquinho mais
velho.
__ Já que é assim, preparem-se para correr. Essa casa em poucos minutos
irá voar! O lobo encheu seus pulmões de ar e soprou a casinha de tijolos que
nada sofreu.
Soprou novamente mais forte e nada.
Resolveu então se jogar contra a casa na tentativa de derrubá-la. Mas nada
abalava a sólida casa.
O lobo resolveu então voltar para a sua toca e descansar até o dia seguinte.
Os porquinhos assistiram a tudo pela janela do andar superior da casa. Os
dois mais novos comemoraram quando perceberam que o lobo foi embora.
__ Calma, não comemorem ainda! Esse lobo é muito esperto, ele não
desistirá antes de aprenderuma lição- Advertiu o porquinho mais velho.
No dia seguinte bem cedo o lobo estava de volta à casa de tijolos. Disfarçado
de vendedor de frutas.
__ Quem quer comprar frutas fresquinhas?- gritava o lobo se aproximando da
casa de tijolos.
Os dois porquinhos mais novos ficaram com muita vontade de comer maçãs e
iam abrir a porta quando o irmão mais velho entrou na frente deles e disse: -
__ Nunca passou ninguém vendendo nada por aqui antes, não é suspeito que
na manhã seguinte do aparecimento do lobo, surgiu um vendedor?
Os irmãos acreditaram que era realmente um vendedor, mas resolveram
esperar mais um pouco.
O lobo disfarçado bateu novamente na porta e perguntou:
__ Frutas fresquinhas, quem vai querer?
Os porquinhos responderam:
__ Não, obrigado.
O lobo insistiu:
Tome peguem três sem pagar nada, é um presente.
__ Muito obrigado, mas não queremos, temos muitas frutas aqui.
O lobo furioso se revelou:
__ Abram logo, poupo um de vocês!
Os porquinhos nada responderam e ficaram aliviados por não terem caído na
mentira do falso vendedor.
De repente ouviram um barulho no teto. O lobo havia encostado uma escada
e estava subindo no telhado.
Imediatamente o porquinho mais velho aumentou o fogo da lareira, na qual
cozinhavam uma sopa de legumes.
O lobo se jogou dentro da chaminé, na intenção de surpreender os
porquinhos entrando pela lareira. Foi quando ele caiu bem dentro do caldeirão
de sopa fervendo.
___AUUUUUUU!- Uivou o lobo de dor, saiu correndo em disparada em
direção à porta e nunca mais foi visto por aquelas terras.
Os três porquinhos, pois, decidiram morar juntos daquele dia em diante. Os
mais novos concordaram que precisavam trabalhar além de descansar e
brincar.
Pouco tempo depois, a mãe dos porquinhos não aguentando as saudades, foi
morar com os filhos.
Todos viveram felizes e em harmonia na linda casinha de tijolos.
http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=24#ixzz1cQlHjv6N
Outra versão dos Três Porquinhos
Era uma vez, três porquinhos chamados: Cícero, Heitor e Prático. Um dia,
eles resolveram deixar a casa de sua mãe e foram construir suas próprias
casas na floresta.
Prático disse que faria sua casa de tijolos, os irmãos riram e disseram que
palha e madeira eram mais simples.
Enquanto prático trabalhava muito seus irmãos fizeram suas casas depressa
e foram brincar.
Uma noite, veio um lobo bateu na casa de palha e queria entrar, o porquinho
apavorado não abriu a porta.
Então o lobo estufou o peito e soprou forte. O porquinho correu para a casa
do irmão. O lobo chegou gritou mas ninguém abriu a porta, estufou
novamente o peito e soprou e tudo voou. Os irmãos correram para a casa de
prático construída de tijolos.
Como era esperto deixou um caldeirão perto da porta, o lobo correu e caiu
dentro do caldeirão com água fervendo e fugiu da casa. E assim, os três
porquinhos viveram felizes na casa de tijolos.
http://www.mabilee.com/2009/08/conto-de-fada-os-tres-porquinhos.html
ATIVIDADES DE LEITURA
MARQUE A RESPOSTA CERTA:
1- O texto intitulado Os Três Porquinhos, escrito por Joseph Jacobs:
a) conto b) fábula c) editorial
2- Como era o nome de cada um dos três porquinhos:
a) Pedro, Prático eCícero
b)Cícero, Prático e João
c)Prático, Heitor e Cícero
3- Dos três porquinhos, qual deles era o mais preguiçoso:
a) Prático b) Heitor c) Cícero
4- Qual era o objetivo do Lobo, com os Porquinhos?
a) Dar chocolate a eles b) devorá-los c) brincar com os porquinhos
5-Quais as complicações enfrentadas pelo lobo, nas duas versões dos três
porquinhos?
COMPLETE AS LACUNAS
1 - Era uma vez Três _________________que eram irmãos e que certo dia
decidiram construir suas próprias_________.
2 - Os porquinhos caminhavam por uma estrada e viram um homem
carregando um feixe de_________.
3-O primeiro porquinho teve então a idei de construir
uma_________de___________,seria muito bonita e não daria
muito____________,o que era ótimo, pois ele era bem______________,não
gostava muito de trabalhar.
4 -Os outros dois porquinhos continuaram a andar e logo viram um homem
cortando lenha. O segundo porquinho teve a ideia de construir umabela casa
de _____________ seria resistente e fácil de montar.
5 -O último porquinho era detalhista e trabalhador. Sendo assim, ele não
tinha ficado satisfeito com os materiais escolhidos por seus irmãos.
________________
6 -Enquanto ele caminhava ,viu um homem arrumando um muro de tijolos e
achou que aquele seria um excelente material para construir sua
___________,ele poderia fazer uma casa resistente e confortável.
7 -Depois de alguns________,um_______ mal passou por ali,ele estava
comfome e sentiu o cheiro dos porquinhos.
8 -O lobo ficou tão bravo, que subiu no telhado para tentar entrar
pela_______________como o porquinho era muito inteligente ,havia previsto
oque o_________ faria e colocou um caldeirão de sopa na lareira, quando
o_________pulou pela chaminé, caiu dentro da sopa quente.
9 - Depois desse acontecido, o lobo nunca mais foi visto pelas redondezas e
os porquinhos viveram______________.
ATIVIDADES DE ANÁLISE LINGUÍSTICA
Não se esqueçam de usar gramáticae um dicionário para pesquisarem:
Nos trechos abaixo, retirados do texto “Os três porquinhos”, encontramos
algumas palavras destacadas. Como terminam estas palavras?
- Porquinhos, deixem eu entrar só um pouquinho! (...) encheu o peito de ar
e soprou forte a casinha de madeira (...). Quem quer comprar frutas
fresquinhas?
1- Por que essas palavras são escritas assim? Ou seja, o que significa a
terminação – inho (a) em:
a) Porquinho
b) Pouquinho
c) Casinha
d) Fresquinhas
2-Você pode fazer o mesmo com a palavra “focinho”?
3-Apresente outros contextos (situações) em que outras palavras, com a
terminação – inho (a) apresentam o mesmo significado de “porquinhos”.
Professor (a):
Instigue para que os alunos analisem se todas as palavras estão
realmente diminutivas (pequeno) ou se denotam outro significado (carinho,
desprezo).
Depois explique que nem todas as palavras terminadas em - inho(a)indicam
tamanho (diminutivo), mas podem ser empregadas também em tom pejorativo
(Que cabecinha oca ! ), em tom de ironia (Que gracinha, hem ! ), em tom de
carinho (Venha cá, meu porquinho ! ) e para indicar tamanho mesmo.
4-Complete com o plural as questões abaixo:
a) Um porquinho fugiu.
Os três porquinhos _____________.
b) O lobo mau vive na floresta.
Os ______________________________.
c) A casa era de madeira.
As _____________________________.
FORMANDO PALAVRAS:
5-Um dos porquinhos decidiu fazer a sua casa de tijolos. Use as sílabas
escritas para formar palavras:
TI PA MA RA CA
DEI LHA LO SA
JO CE LA ME CO
ATIVIDADE de PRODUÇÃO DE TEXTO
Professor(a):
Depois de todas essas atividades para reconhecimento e análise do
gênero, retome a proposta apresentada inicialmente, e conduza para a
produção escrita. Para isso, leia outra versão dos contos do Chapeuzinho
Vermelho e Os Três Porquinhos. Sugestões:
Chapeuzinho Vermelho de Raiva, de Mario Prata.
Chapeuzinho Verde, de Augusta Faro Fleury.
Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque.
Versão moderna do conto Os Três Porquinhos.
Em seguida apresente a seguinte proposta da produção:
Os contos acontecem no tempo do Era uma vez... Há muito tempo
atrás... Agora será você que irá fazer um conto. Observe as capas e, com sua
imaginação, produza uma outra versão para história do Chapeuzinho
Vermelho, não se esquecendo de fazer uso da seguinte estrutura do conto:
-Situação inicial.
-Ordem perturbadora (conflito)
-Resolução do problema
-Final
Professor (a):
Após a entrega do primeiro texto produzido, que na verdade será apenas
um “rascunho”, recolha-o, e deixe-o “guardado”, para que seja retomado no
outro dia. Num primeiro momento, devolva o texto aos alunos, sem nenhuma
anotação, para que eles mesmos procedam à releitura, reescrevendo-o, e
entregando-o a você.
Nesse momento, faça a leitura dos mesmos (junto com o aluno ou longe
dele), assinalando as palavras ortograficamente incorretas. Devolva os textos
para que, em dupla, com o auxílio do dicionário e com o seu auxílio, façam as
correções necessárias.
Em seguida, selecione um texto que não apresente as características
necessárias de um conto para que o mesmo seja readequado ao gênero
explorado. O texto poderá ser projetado no retroprojetor e comparado a um
outro conto de fadas, observando as características que esse gênero deve
conter.
Você, professor (a), como escriba, (em conjunto com os alunos), fará o
texto coletivo no quadro.
CIRCULAÇÃO DO GÊNERO TEXTUAL PRODUZIDO
Depois dos textos lidos e feitas as devidas correções, oriente para que
cada aluno ilustre seu texto. Em seguida, reúna-os, formando, assim a
coletânea de contos de fadas, produzidos pelos alunos.
Depois de reunidos, organize-os em forma de livro e, antes de ser
exposto, discuta com a turma a produção da sua capa. Sugestão: divida a
turma em grupo e oriente para cada um idealize e desenhe uma capa. As
capas serão votadas e uma delas será escolhida para apresentar o livro
REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo:
Scipione,1994.
AGUIAR, Vera Teixeira. Era uma vez… na escola: formando educadores
para formar leitores. Belo Horizonte: Formato, 1990.
BETIELHEIM, Bruno, A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 2004.
BAKHTIN, Mikhail. Gêneros do discurso. ln: Estética da criação verbal. São
Paulo: Martins Fontes, 1997.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se
completam. 20ª ed., São Paulo: Autores Associados, Cortez, 1987.
NOVAES, Nelly Coelho. O conto de fadas: símbolos, mitos e arquétipos. São
Paulo: DCL, 2003.
SOARES, Magda B. Letramento: um tema em três gêneros. 2ª ed., Belo
Horizonte: Autêntica, 2003.
TERSARIOL, Alpheu, Recursos de comunicação e expressão, João
Pessoa, PB: Editora Solibral, 1982.
SITES ACESSADOS
http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo
http://pensamentosdeumamenteperturbada.blogspot.com/2010/04/lobo-
mau.html#comments
http://www.anossaescola.com/cr/testes/FilipaDionisio/tr%C3%AAsporquinhos.htm(
palavracruzadas os três porquinhos)
http://pedagogiccos.blogspot.com/2009/09/atividades-os-tres-porquinhos.html