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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Titulo: Psicomotricidade: intervenções lúdico / educativas no 6º ano de escolaridade como instrumento contribuinte do desenvolvimento psicomotor
Autora: Mariléia da Fonseca Marcelino
Disciplina/Área Educação Física
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual D.PedroII EFM- Rua: Acre nº609
Município da Escola Janiópolis – Pr.
Núcleo Regional de Educação
Goioere – Pr.
Professor Orientador Vanildo Rodrigues Pereira
Instituição de Ensino Superior
Universidade Estadual de Maringá - UEM
Relação interdisciplinar
Educação Física no Ensino Fundamental
Resumo Estudos apontam que a psicomotricidade vem sendo considerada uma ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. Entende-se, que a psicomotricidade contribui de forma relevante para o desenvolvimento psicossocial, afetivo/emocional e cognitivo. Assim com base nos estudos referentes ao tema proposto, o objetivo da unidade didática com intuito de que, ao promover a psicomotricidade dos educandos eles possam desenvolver varias habilidades, como: atenção, concentração, raciocínio, organização e inteligência. Esses atributos são indispensáveis ao ser humano em todas as fases de sua vida. Será aplicada uma Escala de Desenvolvimento Motor – EDM (Francisco Rosa Neto), para avaliar a capacidade psicomotora dos alunos, em pré e pós-teste, na turma do 6ºano do ensino fundamental, do Colégio Estadual D.PedroII, de Janiópolis Pr. De posse desses dados, será realizada a parte prática, confirmando que o corpo em movimento contribui de forma significativamente para amenizar as dificuldades escolares de aprendizagem.
Palavras-chave Psicomotricidade;Ensino Aprendizagem; Infância
Formato do Material Didático
Unidade Didática
Público Alvo Alunos do 6º ano do Colégio Estadual D. PedroII, EFM, de Janiópolis Pr.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como meta a busca de novas metodologias para
auxiliar a aprendizagem na educação física. Entende-se que nesse âmbito a
psicomotricidade poderá contribuir de forma relevante no desenvolvimento motor e
intelectual do educando.
No século das dificuldades escolares que arrastam consigo problemas familiares, pedagógicos e sociopatolólogicos, a psicomotricidade pode desempenhar um papel muito importante como medida preventiva, não só porque está baseada antropologicamente e epistemologicamente, como também porque procura ser um meio de intervenção crítica na realidade pedagógica da escola atual (FONSECA, 1996, p.2).
A educação física escolar nos dias atuais levou-nos a perceber as inúmeras
possibilidades de aprimorar a formação integral dos alunos por meio do movimento
humano.
Neste sentido, as dificuldades de aprendizagens constituem-se um dos
principais fatores para a prática educativa e o que pode levar o educando ao
fracasso escolar, repetência e a evasão escolar de muitos alunos.
Ademais, a psicomotricidade tem grande importância na vida do homem e em
toda sua existência, por isso, através do lúdico pode-se incluir o aprendizado e
integrar o ser com o outro e com a comunidade geral.
Segundo Fonseca (1996 p.14), “O movimento, mesmo o reflexo ou o
movimento automático da respiração (o primeiro e o último movimento dos seres
vivos) são sinônimos de vida, de presença e conhecimento. Onde há movimento há
vida”.
Portanto, para ocorrer a aprendizagem, a criança deverá estar pronta, tanto
no aspecto emocional quanto a percepção motora. O bom desenvolvimento motor
promove a atenção e o raciocínio.
Para Ajuriaguerra (1983), a psicomotricidade se conceitua como ciência da
saúde e da educação, pois difere das diversas escolas, ela visa à representação e
expressão motora através da utilização psíquica e mental do indivíduo.
Sabe-se da relevância da psicomotricidade na aprendizagem e no
desenvolvimento da criança em fase escolar, por isso o presente trabalho apresenta
várias formas de aprendizado, tanto na área da educação física escolar como
também na educação de um modo geral, tendo como fonte de estudo o corpo
humano que é o nosso instrumento nesse planeta e também de nosso aprendizado.
As atividades desenvolvidas dentro da educação física favorecem a
aprendizagem, pois permitem o exercício de uma grande gama de movimentos que
solicitam a atenção do aluno, e que o mesmo aprende o mundo com o seu ser por
completo, através de seu corpo, do outro e o mundo exterior, e que as atividades
motoras têm um papel essencial nas iniciativas intelectuais do homem, na tentativa
de executá-los de forma satisfatória e adequada.
Nesse contexto a educação física que se pretende desenvolver, tem como
objetivo trabalhar o desenvolvimento psicomotor e, tendo como primordial, despertar
a criatividade e o raciocínio dos alunos, por meio de atividades físicas para o
desenvolvimento de todas as suas potencialidades, buscando uma forma de
amenizar as dificuldades escolares, propondo encaminhamentos para utilização da
psicomotricidade como um facilitador no desenvolvimento escolar.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para Fonseca, (2004, p.14), “a psicomotricidade como processo de
intervenção educativa e reeducativa e terapêutica tem sido considerada, em
inúmeros países, uma medida indispensável em múltiplas estruturas de educação,
reabilitação, saúde e segurança social”.
Sabemos que as dificuldades de aprendizagem estão intimamente ligadas ao
nosso dia a dia escolar, e isso faz com que aconteça muita tensão diante das
situações do aprender e do não aprender, gerando inúmeras vezes ao fracasso
escolar.
Vigotsky (1998) definiu a zona de desenvolvimento proximal (ZDP) como;
(...) a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob orientação de um adulto ou em colaboração com os companheiros mais capazes (p.97).
A ZDP pode ser entendida como sendo o limite existente entre o que a
criança consegue fazer sozinho entre o que ela pode fazer ajudada pelo o outro.
Buscar o ponto em que a criança conseguirá resolver sozinha e iniciar a
construção as respostas a demais situações. Qualquer resposta mostra um norte um
caminho, à distância e a maneira de aprender e ensinar.
Fonseca, (2008, p.563) define aprendizagem como:
Mudança permanente de comportamento provocada pela experiência, visando à aquisição de alguma habilidade ou competência. Em termos sensoriais, a aprendizagem pode envolver a distinção de sensações e de percepções, por observação, identificação, discriminação ou reconhecimento. Em termos motores, a aprendizagem pode envolver a imitação e a realização de movimentos assim como a assimilação, a diferenciação, a generalização e a sistematização de programas motores simples, compostos e complexos.
Para aprender de maneira significativa, é primordial que haja uma relação
entre o novo e o que já sabe, pois a aprendizagem da criança depende também de
uma boa intervenção do professor, para que aconteça um conhecimento de
excelência, onde a criança construirá uma base sólida e muito significativa para a
sua vida toda.
Para Le Boulch (1987, p.15) “(...) o objetivo da educação pelo movimento é
contribuir ao desenvolvimento psicomotor da criança de quem depende, ao mesmo
tempo, a evolução da sua personalidade e o sucesso escolar”.
Percebe-se que a psicomotricidade traz enormes benefícios ao aluno que
podem aumentar o potencial motor do aluno, precisa-se provocar um maior
desenvolvimento cognitivo, para propiciar uma aprendizagem mais significativa e de
excelência.
Le Boulch (1987) destaca que o domínio da linguagem escrita está ligado a
várias condições:
1 – Domínio da linguagem – No plano sintático e no plano da pronúncia de
diferentes fonemas. A criança entra na escola já com um vocabulário que leva a
certa orientação no espaço e no tempo.
2 – A familiarização global com código gráfico - Com o decorrer do tempo é
que a criança descobre a existência de um novo sistema simbólico realizado não
mais de sons, mas de sinais gráficos. Com isso ela descobre que cada elemento do
real pode ser simbolizado tanto no modo sonoro como por um código gráfico.
3 – Condições psicomotoras – Essas condições dependem de certo nível de
desenvolvimento psicoafetivo e funcional. E é necessário que a criança vivencie
atividades de expressão, atividades de coordenação global e fina e vários tipos de
jogos espontâneos, para que aconteça o desenvolvimento da dominância lateral e
sua eficiência que define na lateralização direito-esquerda. Esse domínio é de suma
importância para desenvolver diferentes habilidades, dentre elas a leitura.
O desenvolvimento do ser humano, tanto no aspecto físico quanto mental, é
muito complexo. O organismo vai adquirindo um controle progressivo em todos os
sentidos: linguagem, pensamento e coordenação motora.
“Menosprezar a influência de um bom desenvolvimento psicomotor, seria
limitar a importância da educação do corpo e recair numa atitude intelectualista”. (LE
BOULCH, 1987, p.26).
Para que ocorra o desenvolvimento pleno é necessário que a parte física se
desenvolva plenamente e que a parte sensorial atinja o máximo e a inteligência
maximize.
Entende-se que para atingir as funções psíquicas superiores da
aprendizagem, a motricidade deve ser considerada como um pretexto e não como
um fim em si próprio, um viés para mobilizar e reorganizar as funções mentais de
atenção, análise, síntese, imagem e comparação, visando à sua representação
mental, à sua simbolização e conceitualização, tendo em vista, prioritariamente,
maximizar o potencial de aprendizagem, e não meramente o desenvolvimento das
aquisições de seus componentes motores.
Deve-se considerar a diversidade e ter como valor o respeito às diferenças, e
que estas não devem ser obstáculos para o cumprimento da ação educativa, e sim
de enriquecimento. Deve-se dar uma atenção especial ao aluno que demonstrar
necessidades individuais, garantindo condições de aprendizagem, evitando o
agravamento de sua dificuldade.
Um corpo humano com suas próprias características, individuais e únicas,
estruturadas e em estruturação, prontas a novas descobertas, disponível à
aprendizagem, reflete o neurológico, o emocional e o orgânico, sendo isto uma
totalidade.
PSICOMOTRICIDADE: CONCEITO
No 1º congresso Brasileiro de Terapia Psicomotora, em 1982, hoje sociedade
Brasileira de Psicomotricidade, propôs-se uma definição do que vem a ser
psicomotricidade: “Psicomotricidade é uma ciência que tem por objetivo o estudo do
homem, através do seu corpo em movimento, nas relações com o seu mundo
interno e externo” (p.5).
Para Oliveira (1997) “A psicomotricidade é um caminho, é o desejo de fazer,
de querer fazer, o saber fazer e o poder fazer”.
O conceito de psicomotricidade passou a ter uma expressão muito relevante,
que traduz o original entre a atividade psíquica e a atividade motora.
Para Ajuriaguerra (1970), a psicomotricidade é a ciência do pensamento
através do corpo preciso, econômico e harmonioso.
Fonseca (2007, p.36) define a psicomotricidade como:
A psicomotricidade tem por objeto de estudo a globalidade do ser humano, no plano teórico e prático, ela combate a dicotomia da soma e do psíquico, ensaiando pelo contrário a sua fusão e unificação complexa e dialética.
O organismo humano tem uma lógica biológica desde a concepção. São
profundas as modificações entre o nascimento e a idade adulta, tornando-se uma
porta aberta à interação e à estimulação. Nesta organização há amadurecimento e
evolução.
Desde a motricidade fetal até a maturidade plena o movimento tem a
finalidade de sucessivas evoluções, se projeta e sempre há uma satisfação de uma
necessidade relacional. A finalidade do movimento é o resultado de uma
diferenciação progressiva das estruturas integradas do ser humano.
MOTRICIDADE HUMANA
A atividade motora é de suma importância no desenvolvimento global da
criança, sendo a motricidade, é a interação de diversas funções motoras
(perceptivomotora, neuromotora, psicomotora, neuropsicomotora, etc). A
consciência de si mesmo e do mundo exterior se processa por meio de exploração
motriz.
As habilidades motrizes auxiliam de modo relevante para a independência da
criança. Um bom controle motor permite à ela explorar o mundo exterior,
encaminhando-lhe as experiências concretas sobre as quais se constroem as
noções básicas para o seu desenvolvimento intelectual.
PSICOMOTRICIDADE: DESENVOLVIMENTO
Coordenação motora fina
A coordenação visuomanual denota uma atividade freqüente e comum no ser
humano, a qual exerce influência ao pegar um objeto e lançá-lo, para escrever
desenhar, pintar, recortar, etc.
A atividade manual, seguida por intermédio da visão, faz interferir, ao mesmo
tempo, o conjunto de músculos que asseguram a manutenção dos ombros e do
antebraço e da mão. Que são particularmente responsáveis pelo ato manual de
agarrar ou pelo ato motor, assim como os músculos oculomotores que se ajustam a
fixação do olhar, as sacudidas oculares e os movimentos de perseguição.
Para a coordenação desses atos, é necessária a participação de diferentes
centros nervosos motores e sensoriais que se transpõem pela organização de
programas motores e pela intervenção de várias sensações originárias dos
receptores sensoriais, articulares e cutâneos do membro exigido.
O êxito dessa atividade em cada uma de suas etapas varia na criança
conforme o nível de aprendizado e conforme a evolução de seu desenvolvimento
motor.
O córtex pré-central correspondente à motricidade fina tem uma função
fundamental no controle dos movimentos isolados das mãos e dos dedos para pegar
o alimento. As informações cutâneas e articulares associadas à motricidade digital
proporcionam as indicações a partir das quais as formas podem ser reconstituídas.
A coordenação visual motora é um processo de ação em que existe
coincidência entre o ato motor e uma estimulação visual percebida. Esse tipo de
dinamismo somente pode dar-se em indivíduos videntes. Os não-videntes
transferem as percepções visuais por outros meios de informação: guias sonoros
consentidos pela explicação verbal, pelas percepções táteis, entre outros, os quais
lhes consentem dados sobre as quais elaboram a coordenação dinâmica
necessária.
Coordenação motora global
Oliveira (1997) diz que a coordenação global depende da capacidade de
equilíbrio postural do individuo. Este equilíbrio está subordinado às sensações
proprioceptivas cinestésicas e labirínticas.
Possibilidade do controle e da organização da musculatura ampla para a
realização de movimentos complexos. Exemplos: correr, saltar, pular, andar, etc.
A criança se expressa, de forma simultânea a sua afetividade e exercita sua
inteligência. Ela passa grande parte de sua vida na escola, e, por isso, sua conduta
está representada pela sua atividade motora.
Dessa forma é importante respeitar o ritmo individual de cada uma delas, não
só pela sua originalidade, mas, sobretudo pela maturação dos centros nervosos que
não é idêntica, nem com o mesmo grau. O que realmente importa é o trabalho
desenvolvido por ela do que o resultado desse trabalho.
É através da brincadeira espontânea que ela descobre os ajustes diversos,
complexos e progressivos da atividade motriz, resultando em um conjunto de
movimentos coordenados em função de um fim a ser alcançado.
Esquema corporal
Esquema corporal é a organização das sensações relativas ao seu próprio
corpo em associação com os dados do mundo exterior.
O esquema corporal pode ser definido no plano educativo como a chave de
toda a organização da personalidade.
Segundo Oliveira (1997) o corpo é uma forma de expressão da
individualidade. A criança percebe-se as coisas que a cercam em função de seu
próprio corpo. Isto significa que o conhecendo, terá maior habilidade para se
diferenciar, para sentir diferenças.
Esta autora diz ainda que o desenvolvimento do esquema corporal se
organize pela experienciação do corpo da criança.
Etapas do esquema corporal
A mesma autora afirma que existem três etapas do esquema corporal:
-1ª etapa: corpo vivido (até 3 anos de idade). Esta etapa corresponde à fase
da inteligência sensório-motora de Jean Piaget.
2ª etapa: corpo percebido ou “descoberto” (3 a 7 anos). Esta etapa
corresponde à organização do esquema corporal devido à maturação da “função de
interiorização” aquisição esta de suma importância porque auxilia a criança a
desenvolver uma percepção centrada em seu próprio corpo.
3ª etapa: corpo representado (7 a 12 anos). No início desta fase a
representação mental da imagem do corpo consiste numa simples imagem
reprodutora. Noção do todo e das partes do corpo, conhece as posições e mantém
um maior domínio corporal.
Lateralidade
A lateralidade é preferência da utilização de uma das partes simétricas do
corpo: mão, olho, ouvido, perna, a lateralização cortical é a especialidade de um dos
dois hemisférios quanto ao tratamento da informação sensorial ou quanto ao
controle de certas funções.
A lateralidade está em função de um predomínio que outorga a um dos dois
hemisférios a iniciativa da organização do ato motor, o qual desembocará na
aprendizagem e na consolidação das práxis.
Representa à conscientização integrada e simbólica interiorizada dos dois
lados do corpo, lado esquerdo e lado direito, o que pressupõe a linha média do
corpo, que no decorrer estão relacionados com a orientação face aos objetos.
Coste (1992, p.63) define quatro tipos de lateralidade:
a) Destralidade verdadeira – a dominância cerebral está á direita,
b) Sinistralidade verdadeira – a dominância cerebral esta à direita,
c) Falsa sinistralidade – caso em que o indivíduo adota a
sinistralidade em conseqüência de uma paralisia ou de uma amputação, que
impossibilitou a utilização do braço direito e:
d) Falsa destralidade – caso em que a organização é inversa da
observada na falsa sinistralidade.
Estruturação espacial
Oliveira (1997) refere que é através do espaço e das relações que nos
situamos no meio em que vivemos em que estabelecemos relações entre as coisas
que fazemos observações comparando-as, combinando-as, vendo as semelhanças
e diferenças entre elas.
É a orientação e a estrutura do mundo exterior, a partir do eu e depois a
relação com os outros objetos ou pessoas em posição estática ou em movimento, é
a consciência da relação do corpo com o meio.
A orientação espacial designa nossa habilidade para avaliar com precisão a
relação física entre nosso corpo e o ambiente, e para efetuar as modificações no
curso de nossos deslocamentos.
Estruturação temporal
Para Oliveira (1997) as noções de corpo, espaço e tempo têm que estar
intimamente ligadas se quiser entender o movimento humano. O corpo coordena-se,
movimenta-se continuamente dentro do espaço determinado em função do tempo,
em relação a um sistema de referência.
É a capacidade de avaliar tempo dentro da ação, organizar-se a partir do
próprio ritmo, situar o presente em relação a um antes e a um antes e a um depois,
é avaliar o movimento no tempo, distinguir o rápido do lento. Uma dimensão
convencional ( sistema cultural de referências, horas, dias, semanas, meses e anos).
E saber situar o momento do tempo em relação aos outros.
Equilíbrio
O equilíbrio é a base primordial de toda ação diferenciada dos segmentos
corporais.
O equilíbrio é o estado de um corpo quando forças distintas que atuam sobre
ele compensam e anulam-se mutuamente. Do ponto de vista biológico, a
possibilidade de manter posturas, posições e atitudes indicam a existência do
equilíbrio.
Durante o movimento, o tono postural deve se ajustar a fim de compensar o
deslocamento de peso do corpo de uma perna a outra e assegurar, ao mesmo
tempo, o equilíbrio de todo o corpo.
ASPECTOS PSICOMOTORES EM CRIANÇAS COM DIFICULDADE DE
APRENDIZAGEM
As dificuldades de aprendizagens podem surgir em vários momentos ou em
várias situações, durante o período escolar. Para aprender exige persistência,
esforço, muitas tarefas escolares são rotineiras e requer motivação e perseverança.
Outras surgem com um pequeno grau de dificuldade, exigindo um esforço constante
na evolução do aluno.
Segundo Fonseca (2004) a criança com dificuldade de aprendizagem
apresenta o seguinte desenvolvimento psicomotor;
- Organização tônica (tensão muscular permanente) diferente
- Paratonias (dificuldade de relaxação voluntária)
- Diadococinésias(dificuldades em realizar movimentos alternados e opostos)
- Sincinésias (movimentos imitativos, parasitas e desnecessários)
- Função de equilibração (provas de imobilidades caracterizadas por
pertubações posturais e vestibulares; provas de equilíbrio estático e dinâmico e de
locomoção férteis em reequilíbrações abruptas, quedas unilaterais, dismetrias)
- Problemas de noção de corpo e lateralização (dificuldades em integrar
perceptiva, consciente e cognitivamente o seu corpo e /ou dificuldades nas noções
básicas (esq./dir./frente/trás)
- Estruturação espaço-temporal (uma das mais fracas nas crianças com
dificuldades de aprendizagem) com dificuldades de memória de curto termo (visual)
e rítmica (auditiva), e na verbalização ou em simbolizar a experiência motora
- Praxias globais e finas surgem com lentidão ou impulsividade.
Nas dificuldades de aprendizagem Oliveira (2002, p.120) esclarece:
Alguns alunos vêm para a escola com déficits, com nível de maturidade desigual e inferior ao que se espera em sua idade cronológica. Muitos trazem uma bagagem cultural, social, intelectual, neurológica muito defasada em relação aos seus companheiros, e isso constitui em desvantagens, às vezes cruciais para aprendizagens da leitura, escrita e cálculos.
A psicomotricidade dará meios para que a criança possa se desenvolver por
inteiro, pois ela contribui para melhorar a aprendizagem, explorando o
desenvolvimento motor ela é reeducada. A criança cresce e se constrói através do
meio e de suas próprias realizações.
A criança com algum tipo de dificuldade escolar também apresenta problema
psicomotor.
A psicomotricidade tem sido aplicada em inúmeros campos de intervenção teraêutico-reeducativa e de integração social, tais como: debilidade motora, crianças instáveis, inibidas, deficiência motora, debilidade mental, deficiência visual, dificuldades escolares e aprendizagem profissional (FONSECA, 1983, p.1).
A psicomotricidade pode ser utilizada como instrumento pedagógico, a atitude
da escola pode influenciar o processo de aprendizagem, pois a que trabalha com
especial atenção para o desenvolvimento motor da criança tende a contribuir com
um caráter preventivo do desenvolvimento integral da criança, visando um bom e
efetivo aprendizado.
EDUCAÇÃO FÍSICA E A PSICOMOTRICIDADE
Segundo as diretrizes curriculares do Paraná a educação física é parte de um
projeto geral de escolarização, e inserida no projeto político pedagógico.
Propõe-se que a educação física seja fundamentada nas reflexões sobre as
necessidades atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições e
na valorização da educação.
Os conteúdos estruturantes propostos para a Educação Física na educação
básica são os seguintes:
-Esporte, jogos e brincadeiras, Ginástica, Lutas e Dança.
Nas diretrizes curriculares os jogos e brincadeiras, como conteúdo
estruturante, estão inseridos em um conjunto de possibilidades que ampliam e
ajudam a contribuir para o desenvolvimento do ser humano,
O currículo básico, para a educação física, fundamenta-se na pedagogia
histórico-crítica, esse documento caracterizou-se por ser uma proposta em que o
exercício físico deveria dar lugar a uma formação humana em várias dimensões.
Diante dos avanços teóricos a educação física, os mesmos passaram por um
retrocesso. E tudo isso representa uma mudança na forma de pensar às aulas de
educação física. Significa um repensar a noção de corpo e do movimento.
Baseada na interdependência do desenvolvimento cognitivo e motor, (a abordagem psicomotora) critica o dualismo predominante na educação física, e propõe-se, a partir de jogos de movimento e exercitações, contribuir
para a educação física integral [...] com a psicomotricidade, temos um deslocamento da polarização da educação do movimento para a educação pelo movimento, ficando a primeira nitidamente em segundo plano (BRACHT, 1992, p.27).
A educação física e a psicomotricidade são metodologias perceptivas,
contextualizadas, visando o desenvolvimento motor, social, emocional e lúdico.
Através de atividades psicomotoras e afetivas, constitui um fator de equilíbrio
para o educando, possui um aspecto positivo e de grande relevância no
conhecimento e na ação, promovendo a totalidade do ser humano.
A educação física juntamente com a psicomotricidade visa a cada dia um
maior número de resultados em pesquisas para que seus profissionais busquem de
sua atuação algo cada vez mais relevante e sólido no desenvolvimento do homem.
Avaliação motora
A motricidade infantil, em geral, é realizada com o objetivo de conhecer
melhor as crianças e de poder estabelecer instrumentos de confiança para avaliar,
analisar e estudar o desenvolvimento de alunos em diferentes etapas evolutivas.
Será aplicada neste trabalho a Escala de Desenvolvimento (Rosa Neto), que
compreende um conjunto de provas muito diversificadas e de dificuldade graduada,
conduzindo a uma exploração minuciosa de diferentes setores do desenvolvimento.
A aplicação em um sujeito permite avaliar seu nível de desenvolvimento motor,
considerando êxito e fracassos, levando em conta as normas estabelecidas pelo
autor da escala.
Para a aplicação a Escala de Desenvolvimento motor EDM (FRANCISCO
ROSA NETO. 2002.p.34) devemos seguir alguns critérios, quais sejam:
- Elaboração de um manual completo, confecção de um material adequado, de fácil manejo, para a realização das provas e ao mesmo tempo acessíveis e atrativas para a criança. - Utilização de idades motoras para facilitar interpretação dos resultados. - Índices numéricos, através de cálculo aritmético da idade motora sobre a idade cronológica, com o objetivo de facilitaras interpretações dos
resultados e obter o quociente motor geral e específico (motricidade fina, equilíbrio, organização espacial, etc.).
Escala de Desenvolvimento Motor seguirá a seguinte ordem para a sua
aplicação:
- Motricidade fina;
- Motricidade global;
- Equilíbrio;
- Esquema Corporal (imitação de posturas e rapidez);
- Organização espacial;
- Organização temporal (linguagem e estruturas temporais);
- Lateralidade (mãos, olhos e pé).
Citarei a seguir a ESCALA DE DESENVOLVIMENTO MOTOR – EDM
(Francisco Rosa Neto)
Descrição do exame:
Motricidade Fina
10 anos – Círculo com o polegar
A ponta do polegar esquerdo deve estar sobre a ponta do índice direito e,
depois, ao contrário. O índice direito deixa a ponta de polegar esquerdo e,
desenhando uma circunferência ao redor do índice esquerdo, vai buscar a ponta do
polegar esquerdo; entretanto, permanece o contato do índice esquerdo; entretanto,
permanece o contato do índice esquerdo com o polegar direito. Movimentos
sucessivos e regulares devem ser feitos com a maior velocidade possível. Em torno
de 10 segundos, a criança fecha os olhos e continua assim por um espaço de mais
de 10 segundos. Erros: o movimento ser mal executado; haver menos de 10
círculos; executar o procedimento com os olhos abertos. Tentativas: três.
11 anos – agarrar uma bola
Agarrar com uma bola (6 cm de diâmetro), lançada de 3 metros de distância.
A criança deve manter o braço relaxado ao longo do corpo até que se diga “agarre”.
Após 30 segundos de repouso, o mesmo exercício deve ser feito com a outra mão.
Erros: agarrar menos de três vezes sobre cinco com a mão dominante; menos de
duas vezes sobre cinco com a mão não dominante. Tentativas: cinco para cada
mão.
Motricidade Global
10 anos – pé manco com uma caixa de fósforos
O joelho deve estar flexionado em ângulo reto, e os braços relaxados ao
longo do corpo. A 25 cm do pé que repousa no solo é colocada uma caixa de
fósforos. A criança deve levá-la impulsionando-a com o pé até o ponto situado a 5
metros. Erros: tocar no chão (ainda que uma só vez) com o outro pé; exagerar o
movimento com os braços; ultrapassar com a caixa em mais de 50 cm ponto fixado;
falhar no deslocamento da caixa. Tentativas: três.
11 anos – saltar sobre uma cadeira
Saltar sobre uma cadeira de 45 cm a 50 cm a uma distância de 50 cm do
móvel. O encosto será sustentado pelo examinador. Erros: perder o equilíbrio e cair,
agarrar-se na cadeira. Tentativas: três.
Equilíbrio
10 anos – equilíbrio na ponta dos pés – olhos fechados
Manter-se sobre a ponta dos pés com os olhos fechados, com os braços ao
longo do corpo e com pés e pernas juntos. Erros: mover-se do lugar; tocar o chão
com os cancanhares; balançar o corpo (permite-se ligeira oscilação). Duração 15
segundos: Tentativas: três.
11 anos – pé manco estático – olhos fechados
Com os olhos fechados, manter-se sobre a perna direita, com o joelho
esquerdo flexionado em ângulo reto, com a coxa esquerda paralela à direita em
ligeira abdução e com os braços ao longo do corpo. Após 30 segundos de descanso,
repetir o mesmo exercício com a outra perna. Erros: baixar mais de três vezes a
perna; tocar o chão com a perna levantada; mover-se do lugar; saltar. Duração; 10
segundos. Tentativas: duas para cada perna.
Esquema Corporal
Prova de rapidez 6 a 11 (anos)
Material: folha de papel quadriculado com 25 cm x 18 cm quadrados ( quadro
de 1cm de lado), lápis preto nº2 e cronômetro. A folha quadriculada deve estar em
sentido longitudinal. “Pegue o lápis. Você vê estes quadrados? Faça um risco em
cada um, o mais rápido que puder. Faça os riscos como desejar, mas apenas um
risco em cada quadrado. Preste muita atenção e não salte nenhum quadrado,
porque não poderá voltar atrás”. A criança toma o lápis com a mão que preferir (mão
dominante).
Iniciar o teste o mais rápido possível que puder até completar o tempo
determinado. Estimular várias vezes a criança: “Mais rápido”. Tempo 1 minuto.
Critérios da prova:
-Repetir uma vez mais a prova caso os traços sejam lentos e precisos ou
estejam em forma de desenhos geométricos mostrando com clareza os critérios.
-Observar, durante a prova, se o examinando apresenta dificuldades na
coordenação motora, na instabilidade, na ansiedade e nas sincinesias.
Pontuação:
Idade 10 anos – 107 – 114 números de traços;
Idade 11 anos – 115 ou mais, números de traços.
Organização espacial
10 anos – reprodução de movimentos – figura humana Frente a frente, o
examinador prestará muita atenção nos desenhos, pois deverá reproduzi-los.
Êxitos: seis acertos sobre oito tentativas.
11 anos – reconhecimento da posição relativa a três objetos
Sentados, frente a frente, o examinador fará algumas perguntas para o
examinando, o qual permanecerá com os braços cruzados.
Material: três cubos ligeiramente separados (15 cm) colocados da esquerda
para a direita sobre a mesa, como segue: azul, amarelo, vermelho.
“Veja os três objetos (cubos) que estão aqui na sua frente. Você irá responder
rapidamente as perguntas que irei fazer”
O examinando terá como orientação espacial (ponto de referência) o
examinador.
-O cubo azul está à direita ou à esquerda do vermelho?
- O cubo azul está à direita ou à esquerda do amarelo?
- O cubo amarelo está à direita ou à esquerda do azul?
- O cubo amarelo está à direita ou à esquerda do vermelho?
- O cubo vermelho está à direita ou à esquerda do amarelo?
- O cubo vermelho está à direita ou à esquerda do azul?
Êxitos: cinco acertos sobre seis tentativas.
Pontuação – organização espacial
- Anotar positivo (+) nas provas com bons resultados.
- Anotar negativo (-) nas provas com objetivos não-atingidos.
Avaliação – organização temporal
- Progredir, quando os resultados forem positivos, de acordo com o teste.
- Parar, quando os resultados forem negativos, de acordo com o teste.
Organização temporal
Estrutura espaço-temporal
O examinador e a criança ficam sentados frente a frente, com um lápis na
mão cada um. “Você irá escutar diferentes sons e, com o lápis, irá repeti-los. Escute
com atenção”.
-Tempo curto: em torno de um quarto de segundo (0 0 ), feito com o lápis
sobre a mesa
-Tempo longo: em torno de 1 segundo (0 0 0 ), feito com o lápis sobre a
mesa.
O examinador dará golpes da primeira estrutura da prova, e a criança irá
repeti-los. O examinador golpeia outras estruturas, e a criança continua repetindo.
Enquanto os tempos curtos e longos são reproduzidos corretamente, deve-se passar
de imediato, à prova.
Os movimentos (golpes com um lápis) não poderão ser vistos pelo
examinando. Ensaios: Se a criança falhar, fazer nova demonstração e novo ensaio.
Deve-se parar em definitivo quando a criança cometer três erros consecutivos.
Esses períodos de tempo são difíceis de apreciar, mas o que importa, na realidade,
é que a sucessão seja correta
Resultados
Entendemos por êxitos as reproduções e as transcrições estruturadas com
clareza. Concedemos 1 ponto por um golpe ou por desenho bem-resolvido e
totalizamos os pontos obtidos nos diversos aspectos da prova. Em todos os casos
convém anotar;
- Mão utilizada;
- Sentido das circunferências:
- Compreensão do simbolismo (com ou sem explicação).
Pontuação:
Idade 10 anos – 27 - 31 (acertos) números de traços
Idade 11 anos – 32 – 40 (acertos) números de traços
Lateralidade
Lateralidade com os olhos
Cartão furado – cartão de 15 cm x 25 cm com um furo no centro de 0,5 cm
(de diâmetro). “Fixe bem o seu olhar neste cartão, há um furo, e eu olho por ele”.
Demonstração: o cartão sustentado pelo braço estendido vai aproximando
lentamente do rosto. “Faça o mesmo”.
-Telescópio (tubo longo de cartão) - Você sabe para que serve telescópio?
Serve para visualizar um objeto (demonstração) “Serve para visualizar um objeto
(demonstração). Tome, olhe você mesmo”. (indicar um objeto à criança).
Lateralidade dos pés
-Chutar uma bola – (bola de 6 cm de diâmetro) “ Você irá segurar esta bola
com uma das mãos, depois irá soltá-la e irá lhe dar um chute sem deixá-la tocar no
chão”. Tentativas: duas.
Cronograma para as atividades que serão desenvolvidas no ano de
2013.
Mês Etapa Desenvolvimento
Nº de
horas
aulas
Fevereiro 1ª
Apresentação do projeto para a Direção,
equipe pedagógica e os professores do
Colégio Estadual D. Pedro II do ensino
fundamental de Janiópolis – Pr.
01
aula
Fevereiro 2ª
Apresentação do projeto para os pais e
alunos do 6º ano do ensino fundamental da
referida escola.
Na oportunidade será realizado um trabalho
de esclarecimento, quanto à importância da
Educação física e conseqüentemente da
psicomotricidade para o desenvolvimento
integral do educando.
02
aulas
Março 3ª
Será aplicado um questionário com os alunos
do 6º ano, para que a partir das respostas
dadas o professor pesquisador possa nortear
as atividades que serão desenvolvidas com
os mesmos.
01
aula
Março 4ª
Será aplicada para os alunos do 6º ano a
Escala de desenvolvimento Motor EDM
(Rosa Neto); como pré-teste, com objetivo de
observar como está o desenvolvimento motor
dos educando.
06
aulas
Abril 5ª
Com base nos resultados obtidos no
questionário e no pré-teste, serão elaboradas
atividades de psicomotricidade que irão suprir
as lacunas encontradas em cada aluno,
fazendo com que esse trabalho possa auxiliar
de forma relevante, para um aprendizado
mais lúdico, prazeroso e eficaz.
02
aulas
Abril e
maio 6ª Etapa
Citarei alguns exemplos de atividades que
servirá de norte para o trabalho que hora vem
sendo desenvolvidos, quais sejam:
_ Motricidade fina - Coordenar pequenos
músculos, com o objetivo de despertar a
atenção, reflexo e concentração.
Exemplos: Recorte, colagem, encaixe,
escrita, etc.
-Motricidade Global – Realização de
movimentos mais complexos, e tendo como
objetivo: agilidade, coordenação e raciocínio
rápido.
Exemplos: Saltar, pular, rastejar, correr e
andar, etc.
-Estruturação Espacial – É a consciência da
relação do corpo com o meio, com o objetivo
de fomentar a criatividade, ritmo e
concentração.
Exemplos: Desenho do corpo no chão, Jogo
do espelho, queimada.
-Equilíbrio – É a base primordial de toda a
ação diferenciada dos segmentos corporais,
despertando os seguintes objetivos:
Coordenação, Agilidade e atenção.
Exemplos: Amarelinha, pega-pega aos pares,
atividades de revezamento com cones,
corda, bambolê.
-Esquema Corporal – É a organização das
sensações relativas ao seu próprio corpo em
associação com os dados do mundo exterior,
e tendo como objetivo: Agilidade,
concentração e raciocínio rápido.
Exemplos: Jogo da Peteca Joga de atenção!
14
aulas
Concentração! E Circuito de atividades com:
cones, bambolê, corda e bolas.
-Organização Temporal – É a capacidade de
avaliar o tempo dentro da ação. É saber
situar o momento do tempo em relação aos
outros, buscando desenvolver a atenção,
percepção e raciocínio.
Exemplos: Cabo de guerra, Peteca, Jogo do
ar, terra e mar.
-Lateralidade – É a preferência da utilização
de uma das partes do corpo: mão, olho,
ouvido, perna, com o objetivo de trabalhar o
raciocínio, atenção e percepção.
Exemplos: Jogo da bola aos cantos, Escravo
de Jó, Jogo dos Tico-Ticos e o Jogo da
Palmeira e Elefante.
Junho 7ª Etapa
Será aplicada para os alunos do 6º ano a
Escala de Desenvolvimento Motor EDM
(Rosa Neto), como pós-teste, com o objetivo
de verificar os reais resultados no
desenvolvimento motor dos educando.
06
aulas
REFERÊNCIAS
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