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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃOPRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

TURMA – PDE/2012

Título Infância Roubada: A Exploração do Trabalho Infantil – Uma Experiência de Leitura

Autor Cristina Donizeti Laguna Grassmann

Disciplina/Área Língua Portuguesa

Escola de Implementação do Projeto e Sua Localização

Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – EFM – Avenida Costa e Silva, 500

Município da Escola Terra Roxa

Núcleo Regional de Educação Toledo

Professor Orientador Prof. Dr. João Carlos Cattelan

Instituição de Ensino Superior Unioeste – Campus de Marechal Cândido Rondon

Resumo É muito comum vermos os meios de comunicação exibirem pesquisas que demonstram como é grande o número de analfabetos funcionais em todo o país. Muitas vezes, as pessoas concluem cursos, recebem certificados e diplomas ainda apresentando dificuldades de leitura. Por isso, faz-se necessário buscar novos modos de trabalho, procurando sempre motivar o interesse do aluno em aprender e crescer enquanto aluno e ser humano. A Unidade Didática será trabalhada com os alunos do 6º ano do CE Presidente Arthur da Costa e Silva, por meio da leitura do livro: “Infância Roubada: A exploração do trabalho infantil”, que será lido pela professora, em partes, para que o aluno tenha a oportunidade de refletir sobre o assunto, tendo uma boa compreensão do que foi lido. Haverá momentos para pesquisa em dicionário, tempo para inferências, formulação de hipóteses, questionamentos e discussão com colegas, mostrando seu ponto de vista, entre outras atividades. Com este trabalho, espera-se sanar parte do problema, oportunizando aos alunos momentos de leitura e reflexão em busca de competência no ato de ler.

Palavras-chave Leitura; romance; trabalho infantil; atividades; problemas.

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público Alvo Alunos do sexto ano

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

INFÂNCIA ROUBADA: A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL – UMA

EXPERIÊNCIA DE LEITURA

TERRA ROXA – PR

2012

“A leitura é a chave de abrir o mundo.”

Rubem Alves

Figura 1 – Adolescentes

Fonte: Portal Dia a Dia - PR

Apresentação

Durante alguns anos de trabalho com o 6º ano, foi possível observar como

muitos alunos têm dificuldades para compreender o que leem. Eles chegam das

séries iniciais com muitos problemas relacionados ao entendimento do texto. E esta

falta de entendimento, muitas vezes gravíssima, afeta seu rendimento em todas as

disciplinas escolares.

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do

Paraná (2008, p.48),

mesmo vivendo em uma época denominada ”era da informação”, a qual possibilita acesso rápido à leitura de uma gama imensurável de informações, convivemos com o índice crescente de analfabetismo funcional, e os resultados das avaliações educacionais revelam baixo desempenho do aluno em relação à compreensão dos textos que lê.

Ou seja, as pessoas têm muitas informações, estão frequentemente em

contato com elas, mas não são capazes de compreender seu significado. Muitas

vezes, são incapazes de perceber o que está explícito no texto, mas não possuem

conhecimentos suficientes para fazer uma leitura adequada daquilo que não está

explícito; por isso, é importante que os professores busquem novas formas de

trabalho, procurando amenizar o problema.

Com este trabalho pretende-se ampliar a competência de leitura dos alunos,

bem como despertar o seu interesse por outras leituras.

Espera-se, ainda, que os alunos possam refletir sobre o problema da

exploração do trabalho infantil e a importância de ter a oportunidade de estudar,

quando tantos não a têm, e que compreendam quais são seus direitos e deveres

enquanto crianças e adolescentes.

A Unidade Didática aqui apresentada será trabalhada com uma turma de 6º

ano do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva de Terra Roxa.

Material Didático

Unidade Didática

Apresentando o Projeto e o Romance- Apresentar o projeto aos alunos, por meio de apresentação de slides, de

forma que compreendam o que será trabalhado durante o período proposto e como

isso acontecerá, enfatizando o quanto é importante a presença de cada um durante

a implementação.

- Apresentação do romance “Infância Roubada: a exploração do trabalho

infantil”, dos autores Telma Guimarães e Júlio Emílio Braz, discutindo com os alunos

o significado do título e o tema:

- O que significa a expressão “ infância roubada”?

- O que quer dizer “exploração do trabalho infantil”?

- Você conhece alguma criança que precisa trabalhar para ajudar no

sustento da casa e por isso não pode estudar?

- Ajudar nos trabalhos domésticos pode ser considerado exploração do

trabalho infantil? Qual a diferença?

Lendo o Romance- Leitura do Romance “Infância Roubada: A exploração do trabalho infantil”.

Aulas 1e 2

É importante que o aluno tenha bem claro que ajudar seus pais em casa,

tendo algumas responsabilidades, não significa ser explorado, mas é algo que

está contribuindo para sua formação.

Para trabalhar com este material, o professor deverá adquirir o livro,

podendo encontrá-lo nas melhores livrarias ou através da Internet.

Capítulo 1: Eli e Edi

A bem da verdade, Eli e Edi nunca tiveram um despertador. Nem o galo era

de muita serventia para eles, pois quase sempre o galo começava a cocorocar bem

depois que saíam de casa. […]

Capítulo 2: Vado e Marilda

- Vem, Edi! - Eliseu, sempre impaciente, agarrou-a pelo braço e arrastou-a

consigo, enquanto ele e os pais marchavam com muita pressa em direção ao

ônibus. […]

Lendo o RomanceCapítulo 3: A panha

Nas primeiras horas até que ainda dava pra conversar um pouco. No

entanto, à medida que o tempo passava, percebiam que a conversa tirava o fôlego,

atrapalhava o trabalho, e emudeciam. […]

Capítulo 4: Final de tarde

Seis horas da tarde.

Aulas 3 e 4

Para evitar constrangimentos causados pelos direitos autorais,

disponibilizo apenas fragmentos da obra. O texto na íntegra encontra-se no livro:

Infância Roubada: A exploração do trabalho infantil, de Telma Guimarães de

Castro Andrade e Júlio Emílio Braz, 2000.

Deixar alguns dicionários na sala e, sempre que se fizer necessário, fazer

uma pausa para que os alunos pesquisem o significado das palavras que forem

desconhecidas para eles.

A leitura será feita pela professora, os alunos apenas ouvirão, sem

manusear o livro.

Finalmente as pontas dos sacos foram amarradas. Mais um dia se fora.

- Fiz quarenta e cinco! - Eli gritou entusiasmado. […]

Capítulo 5: Um pouco de alegria

Edi e Eli iam na frente.

- A Marilda já estava na escola – disse Edi, puxando conversa, a esperança

fazendo seus olhos brilharem. Mesmo ao entardecer, dá pra ver aquele brilho

conhecido. O grande sonho de Edi. […]

Capítulo 6: Domingo, pede cachimbo

Edi chegou pouco depois do almoço, como prometera. Trazia dois jogos e

uma boneca com poucas roupas pra trocar. Marilda recebeu-a feliz, repetindo que

ela e o irmão estavam trabalhando cada vez mais depressa, e que achava que Seu

Tonhão ia parar de ficar vigiando os dois na semana seguinte. [...]

Capítulo 7: Uma grande jogada

Eli ficou pensando no que a irmã dissera. Ela tinha razão. Enquanto

voltavam correndo para o campinho de futebol, aquele pensamento não largava sua

cabeça.

- É, não dá mesmo pra estudar e trabalhar – disse. […]

Conhecendo os autores

- Apresentação de slides mostrando a biografia dos autores e do ilustrador.

Telma Guimarães

- Mostrar aos alunos que todo romance tem um autor, no caso do romance

escolhido, há dois autores e um ilustrador.

- É interessante que desde cedo o aluno comece a perceber os autores

dos textos, vendo que nenhum deles surgiu do nada, mas há alguém que se

dedicou a realizar tal trabalho. Alguém que viveu ou vive em determinada época e

que buscou saber muito a respeito do assunto antes de escrever.

Nasceu em São Paulo, mas mora em Campinas. Seus primeiros livros foram

publicados em 1988. Em 1989, recebeu da APCA o título de “Melhor Autora de

Literatura Infantil”, com o livro Mago Bitu Fadolento, lançado pela editora Loyola.

Já publicou mais de 70 títulos, entre infantis e juvenis, em português e em

inglês, por várias editoras.

Júlio Emílio Braz

Natural de Minas Gerais, mas vive no rio de Janeiro desde os cinco anos de

idade.

Em 1988, publicou seu primeiro livro Saguairu, com o qual recebeu o prêmio

Jabuti de autor revelação no ano seguinte.

É autor de quase uma centena de livros e em 1990 escreveu roteiros para o

programa Os trapalhões da TV globo e algumas mininovelas para a televisão do

Paraguai.

Maurício Negro

É artista gráfico, ilustrador e autor.

Em 1992, fez sua estreia como ilustrador e daí em diante desenhou cerca de

setenta livros. Tem se dedicado também à criação de capas de CD, cartazes,

catálogos, sites, logomarcas, entre outras aventuras visuais.

Lendo o RomanceCapítulo 8: Boa Esperança

Os três caminharam sem pressa. Guilé estava cansado. Somente a

promessa de levar Eli e Vado na casa da professora o impedira de virar as costas e

rumar para casa. [...]

Capítulo 9: Realidade

Anoitecia quando Eli chegou em casa. Falou pouco. Respondeu com duas

ou três palavras ao que lhe perguntaram e se enfiou debaixo dos lençóis, pois no dia

seguinte tinha trabalho. […]

Aulas 5 e 6

Capítulo 10: Aviso

Eli estranhou o olhar insistente de Tonhão. Não gostava quando ele ficava

olhando daquela maneira. Assustava porque ele não dizia nada. Ficava apenas

olhando. […]

Capítulo 11: Alternativas

Eli estava sentado debaixo de uma árvore vendo os meninos jogando bola.

Volta e meia, gritava e agitava os braços, incentivando Vado que, entre eles, era o

melhor, apesar da pouca idade. […]

Capítulo 12: Um caso muito triste

O dia estava quente. Não chovia há semanas e a brisa morna que soprava

ao longo das quadras servia apenas para levantar redemoinhos de poeira e tornar o

ar ainda mais abafado. [...]

Definindo “Romance”- O que é um romance?

Segundo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, “romance é uma

descrição longa das ações e sentimentos de personagens fictícios, numa

transposição da vida para um plano artístico“.

De acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, “romance é a

narração em prosa, de aventuras imaginárias, ou reproduzidas da realidade,

combinadas de modo a interessarem o leitor”.

Compreendendo as explicações:

- O que você entende por descrição?

- O que são personagens fictícios?

- O que é narração?

- O que são aventuras imaginárias?

Lendo o Romance

Aulas 7 e 8

Capítulo 13: Perguntas

Uma lembrança amarga, de cortar o coração de qualquer um e enchê-lo de

muita, mas muita revolta mesmo.

Eram mais ou menos duas horas da tarde quando todos viram Seu Adônis

passar carregando o corpo do menino enrolado num saco. […]

Capítulo 14: Uma decisão corajosa

Ninguém soube explicar muito bem de onde partira a ideia. Na verdade,

ninguém se preocupou em saber. Gostaram dela e porque gostaram, ela foi

crescendo, crescendo... […]

Capítulo 15: Preocupação

Adônis puxou Tonhão pelo braço e o arrastou consigo para dentro do ônibus.

Estava pálido e preocupado, o nervosismo levando seus lábios a tremer

incontrolavelmente. […]

Capítulo 16: Alguns amigos

Eli ficou com medo quando a viu entre as outras pessoas que

acompanhavam o sepultamento de Juca. Nervoso, olhou de um lado para o outro,

preocupado, temendo que Tonhão ou Adônis a vissem acenando para ele, como

fizera assim que seus olhos se encontraram. […]

Capítulo 17: Sonho Distante

Todos embarcaram silenciosamente. O pai de Juca foi um dos últimos,

atraindo os olhares espantados de alguns.

- Puxa, eu pensei que ele fosse voltar para casa... - disse Marilda. […]

Definindo “Romance”- Trabalhar definição de romance retirada da Internet – Essas & Outras, Blog

Informativo! (cópias impressas).

- Levar para a sala alguns romances conhecidos para exemplificar.

Aulas 9 e 10

Lendo o RomanceCapítulo 18: Sem importância

Era uma tabuleta pequena, uma tábua arrancada de alguma caixote e onde

alguém escrevera com tinta vermelha mas com letras bem pequenas...

CUIDADO! ALTA TENÇÃO! […]

Capítulo 19: Em busca de uma solução

Eles ouviram seu choro. Ficaram ouvindo durante um bom tempo, em

silêncio. O pai, homem calado e quase sempre de poucas palavras, sentou-se à

beira da cama e olhou para a porta. Pensou em sair, ir conversar com o filho, dizer

qualquer coisa... […]

Capítulo 20: A caminho da Escola

O pai acordou os dois cedo. Estranharam. Afinal de contas, era domingo e

domingo era dia de folga, descanso.

- Pra onde a gente vai? - perguntou Edi. […]

Capítulo 21: Um final quase feliz

Joana não parava de falar. Edi e Eli, sentados no sofá com a mãe entre os

dois, ouviam com entusiasmo.

- As crianças e os jovens não podem ter medo de nada – dizia. - Nem elas

nem os adultos. […]

Capítulo 22: Um fim quase feliz

Foi Edi quem contou pra professora. Na verdade, falou um pouco e Eli

acrescentou todo o resto. Através deles e, depois, das outras crianças Joana e seus

amigos ficaram sabendo dos detalhes da morte de Juca. […]

Apresentando os Elementos da Narrativa

Trabalhar os elementos da narrativa (material impresso), de forma

expositiva.

- Elementos da narrativa:

Narrador – Aquele que conta a história, podendo fazer parte dela ou não.

Enredo – É a trama, os fatos, o desenrolar dos acontecimentos.

Personagens – Aqueles que vivem a história, que participam da sequência

de acontecimentos (pessoas ou não).

Tempo – É quando a história acontece. Uma história pode ser narrada no

presente, contando algo que está acontecendo ou no passado, contando algo que já

passou.

Espaço – É o local por onde circulam as personagens, onde se passa a

história.

- Localizar, oralmente, com os alunos os elementos da narrativa presentes

no romance lido.

Compreendendo melhor o Romance- Retomada dos capítulos para melhor compreensão do texto, distribuindo as

questões impressas aos alunos.

Aulas 11 e 12

Trabalhar pouca teoria com a turma, sem muito aprofundamento,

preocupando-se mais com a leitura do romance e com a sua compreensão.

Trabalhar as questões de maneira diversificada, usando uma estratégia

diferente a cada aula, como discussão com toda a turma (apenas oralmente),

escrever suas respostas para posterior discussão com os colegas, discussão em

grupo para depois apresentar à turma, etc, evitando assim, que as aulas se tornem

cansativas.

Para a realização das atividades a seguir, os alunos terão o livro em mãos,

podendo consultá-lo, se acharem necessário.

Capítulo. 1:

- Eli e Edi se chamam Eliseu e Edileusa. Eles não gostam de serem

chamados por apelidos, acham que parecem nomes de dupla caipira. Você

concorda com isso?

- Você já teve apelido?

- Você tem amigos que têm apelidos? Eles não se importam de não serem

chamados por seus nomes verdadeiros?

- Por que as crianças vestiam as roupas sujas do dia anterior e achavam

que não adiantava lavá-las?

- Além disso, muitas vezes nem tomavam banho, apenas lavavam as mãos

e o rosto. Você concorda com esta atitude? Explique.

- Por que é importante tomar banho e vestir roupas limpas todos os dias?

- Por que Eli sentiu-se embaraçado ao fazer o comentário sobre a comida

que estavam levando?

- Como as crianças se sentiram ao passar a perua escolar levando crianças

para a escola?

Capítulo 2:

- O que significava para a família de Eli e Edi, perder o ônibus e deixar de

trabalhar por um dia?

- O que você achou da atitude de Edi emprestando seu boné a Vado?

Explique.

- Em que outro momento, ele foi solidário aos novos colegas?

- Por que as crianças são consideradas melhores para a panha do que os

adultos?

- O motorista do ônibus parou tentando se esconder dos fiscais. Qual a

razão para isso?

- Vado ficou envergonhado quando o turmeiro avisou quantas laranjas

cabiam na caixa. Qual foi o motivo da vergonha? Se ele frequentasse a escola, isso

teria acontecido? Justifique.

Capítulo 3:

- Novamente Eli e Edi foram solidários, repartindo sua pouca comida com os

colegas que não tinham nada. Você acredita que as pessoas ainda são capazes de

praticar gestos assim? Explique.

- Edi não deveria, mas levou o canivete e ainda mentiu para seu pai. Por que

ele fez isso?

Capítulo 4:

- Como costuma ser o domingo de Marilda depois de uma semana inteira

trabalhando na panha?

- Marilda ficou feliz, porque depois de muito tempo tinha uma amiga, uma

pessoa com quem brincar. E você, gosta de fazer novos amigos? Você valoriza seus

amigos?

Capítulo 5:

- Os pais de Edi e Eli gostariam que eles estudassem, sabiam que era

importante e que as crianças sonhavam com isso. Como eles se sentiam em relação

ao assunto?

- Por que eles não podiam ir para a escola?

- O que trouxe alegria a Eli depois de um dia tão cansativo?

Capítulo 6:

- No domingo, as amigas se encontraram para brincar, mas não estavam

gostando das brincadeiras, até que decidiram brincar de escolinha. Por que razão

esta brincadeira foi escolhida?

- E por que, na brincadeira, a aluna não tinha feito a lição de casa?

Capítulo 7:

- No jogo de futebol, Eliseu conheceu Guilé, que trabalha e estuda. Então,

ele quis saber como isso é possível e Guilé resolveu apresentá-lo à sua professora.

Como ele se sentiu então?

Capítulo 8:

- Eli conheceu a professora Joana e ficou impressionado ao saber que,

como ele, ela já trabalhou na panha. Como ela conseguiu estudar?

- Por que ele recusou-se a contar a ela onde Tonhão esconde o ônibus que

os leva para os laranjais?

Aulas 13 e 14

Capítulo 9:

- Naquela noite, Eli chegou em casa muito triste. Por quê?

- Por que ele sonhava em ir para a escola? O que ele queria ser?

- Por que seu pai chorou?

Capítulo 10:

- Qual foi a reação de Tonhão ao saber da conversa entre Eli e a professora

Joana?

Capítulo 11:

- Ao encontrar novamente a professora o garoto teve muito medo, mas algo

o deixou esperançoso. O quê?

Capítulo 12:

- Que fato triste aconteceu naquela manhã? Como?

- Como Eli reagiu ao acontecimento?

Capítulo 13:

- Por que Tonhão queria mentir, dizendo que Juca morreu na rua, de um

problema de coração?

- E por que todos se calaram diante da situação?

Capítulo 14:

- Qual foi a decisão corajosa tomada pelo grupo de trabalhadores?

- Por que foi considerada uma decisão corajosa?

Capítulo 15:

- Que motivo deixou Tonhão tão preocupado ao chegar ao cemitério?

Capítulo 16:

- Eli evitou falar com a professora. Qual foi o motivo?

Capítulo 17:

- Por que Eli ainda considera seu sonho um sonho distante?

Capítulo 18:

- Por que a tabuleta de aviso “alta tensão” não tinha serventia?

- Eli ficou revoltado, pois não achava que a vida fosse apenas trabalho,

Aulas 15 e 16

Aulas 17 e 18

sonhava mais, queria mais. Por que acordou decepcionado na manhã seguinte?

Capítulo 19:

- O pai não aguentava ver o sofrimento do filho. Precisava encontrar uma

solução. O que ele resolveu fazer?

Capítulo 20:

- Qual foi a surpresa preparada pelos pais das crianças? Seria fácil de

realizá-la? Explique.

Capítulo 21:

- O pai tinha medo de ser demitido do trabalho por enfrentar Tonhão e seu

Adônis. O que fariam então para não passar fome?

Capítulo 22:

- As crianças acabaram tendo coragem e contando à professora como foi a

morte de Juca, assim ela pode tomar providências para punir os culpados. É fácil

enfrentarmos nossos medos e denunciarmos as coisas erradas que vemos?

Explique.

- Por que a história teve um final quase feliz?

Compreendendo as ilustrações do livro- Observar as imagens mais significativas que ilustram o livro (apresentadas

na TV multimídia) e discutir com os colegas:

- O que elas representam?

- Que passagens da história estão ilustrando?

Reescrevendo o final da história- Escrever um parágrafo complementando o final da história:

Edi e Eli tinham oito e dez anos quando o romance foi escrito. Doze anos se

passaram; como estaria a vida deles hoje, seus sonhos se realizaram?

E Marilda e Vado, como estão? Foram para a escola ou ficaram trabalhando

nos laranjais? O que mudou na vida deles?

Aulas 19 e 20

- Leitura dos textos para os colegas da turma, para que comparem suas

ideias e discutam as diferenças.

- Refacção de alguns textos, ou parte deles, para sanar problemas

estruturais, gramaticais e ortográficos.

Dramatizando algumas cenasAtividade em grupo:

- Escolher uma passagem da história para fazer pequenas dramatizações

(tempo para preparação);

- Escolha das personagens;

- Preparação de materiais para o cenário e caracterização das personagens;

- Ensaios.

- Apresentação das dramatizações.

Conhecendo o ECA- Apresentação da história em quadrinhos “O estatuto da criança e do

adolescente” de Maurício de Souza (projetor multimídia).

Atividades para fazer no caderno:

- Por que a turma foi chamada para uma reunião?

- Que presente Franjinha ganhou de seu pai e queria dividir com a turma?

- Segundo a história em quadrinhos, o que é o Estatuto da Criança e do

Aulas 21 e 22

Aulas 23 e 24

Aulas 25 e 26

Aulas 27 e 28

Adolescente?

- Com que idades o ECA define a criança e o adolescente?

- Com que idade um adolescente pode começar a trabalhar e em que

condições, segundo o ECA?

- Fazer uma lista dos direitos e deveres garantidos pelo ECA, citados na

história em quadrinhos.

Conhecendo melhor o trabalho infantil- Apresentação de imagens reais de crianças trabalhando em vários tipos de

trabalho de adultos para que observem e discutam (TV multimídia).

- Pesquisar outras imagens na internet e elaborar frases contra a exploração

do trabalho infantil.

Confeccionando cartazes- Confeccionar cartazes utilizando as frases pesquisadas e escritas na aula

anterior, ilustrando-os com imagens impressas ou com seus próprios desenhos.

- Fixar os cartazes confeccionados nas várias áreas da escola, divulgando o

trabalho e mostrando o quão triste é a exploração do trabalho infantil.

Orientações Metodológicas

O trabalho inicia-se com a apresentação do projeto e do romance aos alunos

para que fiquem informados sobre como será e que objetivos se pretende alcançar.

Em seguida, será feita a leitura do romance, dividindo um pouco para cada

aula e, junto com a leitura, será trabalhado um pouco de teoria a respeito de

romance e elementos da narrativa e, ainda, a biografia dos autores. Assim, as aulas

serão mescladas com atividades diferentes, não ficando cansativas para o aluno.

Aulas 29 e 30

Aulas 31 e 32

Após concluir a leitura, serão trabalhadas questões para compreensão e

interpretação do romance. Estas atividades acontecerão em várias aulas e de forma

diferente a cada dia (debate com a turma, discussão em grupo, responder no

caderno para depois discutir com os colegas, etc.), evitando aulas repetitivas.

Depois, cada aluno escreverá um outro final para a história, levando em

conta o tempo que passou e o que pode ter mudado na vida das personagens.

A turma será dividida em grupos para escolher cenas do romance para

dramatizações. Cada grupo decidirá o que será necessário providenciar para sua

apresentação. Esta será outra forma de demonstrar se entenderam ou não a

história.

Para complementar o assunto do romance, será apresentada uma HQ sobre

o ECA, sobre a qual os alunos discutirão e farão atividades escritas.

Para finalizar, haverá pesquisa de imagens de crianças trabalhando e

elaboração de frases e confecção de cartazes, que serão expostos na escola,

alertando a comunidade escolar em relação ao absurdo que é o trabalho infantil.

Referências

ALVES, Rubem. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. 5. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2001.

ANDRADE, Telma Guimarães de Castro; BRAZ, Júlio Emílio. Infância Roubada: A exploração do trabalho infantil. São Paulo: FTD, 2000.

ESSAS & OUTRAS Blog Informativo! O que é romance: definição, características, obras e autores. Disponível em: < http://www.essaseoutras.xpg.com.br/o-que-e-romance-definicao-caracteristicas-exemplos-obras-e-autores/ > Acesso em 31 ago. 2012.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro, RJ: Editora Nova Fronteira, 1986.

SEED - PR. Figura 1. Portal Dia a Dia Educação. Disponível em: <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br> Acesso em: 12 maio 2012.

PARANÁ, Secretaria da Educação do Paraná, Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Portuguesa. Curitiba: SEED,

2008.

PRIBERAM INFORMÁTICA,S.A. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em: < http://www.priberam.pt/DLPO/default.aspx?pal=romance > Acesso em: 11 set. 2012.

SOUZA, Maurício de. A turma da Mônica em: o estatuto da criança e do adolescente. Editora Maurício de Souza, 2006. Disponível em: < http://www.fundacaofia.com.br/ceats/eca_gibi/capa.htm > Acesso em: 22 abr. 2012.