fichamento motta

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Universidade de Brasília - UnB Instituto de Ciência Política - IPOL Introdução à Ciência Política – ICP – 2/2013 Prof.: Igor Brandão Aluno: Benjamin Constant Vianna – mat.: 2010/0047670 Texto fichado: MOTTA, Rodrigo Patto Sá. “A reforma partidária de 1979-1980 e o quadro atual”. Introdução à história dos partidos políticos brasileiros. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008, pp. 104-115. O texto em questão analisa as reformas políticas que aconteceram no início da última década do regime militar brasileiro. Teriam sido as primeiras reformas a serem implementadas por iniciativa governamental e não por motivo de mudanças profundas do ordenamento do Estado, uma tentativa de prolongar e reciclar o sistema vigente no caso (p. 104-105). Com a abertura para o pluripartidarimo, o governo visava diminuir as pressões políticas pública e do partido único de oposição ques estava a ganhar força (p. 105). O governo relança seu partido com o intuito de passar a imagem de «mais moderno» e associar-se com a social-democracia (p.105). No objetivo de fracionar a oposição o governo foi bem sucedido, apesar do PMDB entender a necessidade e importância de se manter um bloco único de frente oposicionista, outros partidos surgiram por considerarem a inoperabilidade de diversas pautas dentro de uma única sigla (p.106). Apesar de algumas tentativas de prejudicar legalmente a oposição, como atribuir a sigla PTB a outro partido diferente do de Brizola – herdeiro político de filosófico de Vargas, a oposição ganhou momento e força nas próximas décadas, principalmente sob as siglas PMDB, PT e PDT (p.107-8). O governo não conseguiu os resultados esperados entretanto, e viu a ascenção da opinião pública, bem como da

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MOTTA, Rodrigo Patto Sá. “A reforma partidária de 1979-1980 e o quadro atual”. Introdução à história dos partidos políticos brasileiros. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008, pp. 104-115.

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Page 1: Fichamento Motta

Universidade de Brasília - UnB

Instituto de Ciência Política - IPOL

Introdução à Ciência Política – ICP – 2/2013

Prof.: Igor Brandão

Aluno: Benjamin Constant Vianna – mat.: 2010/0047670

Texto fichado: MOTTA, Rodrigo Patto Sá. “A reforma partidária de 1979-1980 e o quadro atual”. Introdução à história dos partidos políticos brasileiros. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008, pp. 104-115.

O texto em questão analisa as reformas políticas que aconteceram no início da última década do regime militar brasileiro. Teriam sido as primeiras reformas a serem implementadas por iniciativa governamental e não por motivo de mudanças profundas do ordenamento do Estado, uma tentativa de prolongar e reciclar o sistema vigente no caso (p. 104-105). Com a abertura para o pluripartidarimo, o governo visava diminuir as pressões políticas pública e do partido único de oposição ques estava a ganhar força (p. 105).

O governo relança seu partido com o intuito de passar a imagem de «mais moderno» e associar-se com a social-democracia (p.105). No objetivo de fracionar a oposição o governo foi bem sucedido, apesar do PMDB entender a necessidade e importância de se manter um bloco único de frente oposicionista, outros partidos surgiram por considerarem a inoperabilidade de diversas pautas dentro de uma única sigla (p.106). Apesar de algumas tentativas de prejudicar legalmente a oposição, como atribuir a sigla PTB a outro partido diferente do de Brizola – herdeiro político de filosófico de Vargas, a oposição ganhou momento e força nas próximas décadas, principalmente sob as siglas PMDB, PT e PDT (p.107-8).

O governo não conseguiu os resultados esperados entretanto, e viu a ascenção da opinião pública, bem como da oposição, a despeito das divergencias doutrinárias das mesmas (p. 109-111). Com o fim do regime em 1988, deu-se início à pulverização do corpo eleitoral entre as diversas siglas existentes, com partidos como o PSDB, cisão do PMDB, experienciando um momento inicial ruim, mas alcançando o ápice com a eleição de Fernando Hernique Cardoso ao posto presidencial em 1994 (p. 112-113).