filosofia política medieval

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Filosofia Política Medieval Profª Marcela

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Page 1: Filosofia   política medieval

Filosofia Política Medieval

Profª Marcela

Page 2: Filosofia   política medieval

O poder eclesiástico

• O poderio da Igreja cresce à medida que se esfarela e desmorona o Império Romano.

Page 3: Filosofia   política medieval

A Igreja detém três poderes crescentes à medida que o império romano decai:

1. O poder religioso de ligar os homens a Deus e Dele desligá-los.

2. O poder econômico decorrente de grandes propriedades fundiárias acumuladas com o passar de vários séculos.

3. O poder intelectual, porque a Igreja se tornou guardiã e intérprete única dos textos sagrados – a Bíblia.

Page 4: Filosofia   política medieval

As teorias teológico-políticas

• Chama-se de teologia política a elaboração de ideias políticas a partir de fundamentos e princípios teológicos.

Três fontes principais:- A Bíblia.- Os códigos de leis dos imperadores romanos.- Algumas poucas obras de Platão, Aristóteles e Cícero.

Page 5: Filosofia   política medieval

Conciliação entre pensamento político e a Bíblia

• A conciliação não era fácil, uma vez que as Escrituras Sagradas não consideravam o poder como algo natural e originado da razão, mas proveniente da vontade de Deus.

Page 6: Filosofia   política medieval

Características do poder teológico-político

• O poder é teocrático, isto é, pertence a Deus e Dele vem aos homens por Ele escolhido para representá-lo.

• O rei, porque escolhido por Deus, Dele recebe a lei.

Page 7: Filosofia   política medieval

• O príncipe cristão deve possuir o conjunto das virtudes cristãs (fé, esperança e caridade).

• A comunidade e o rei formam um corpo político.

Page 8: Filosofia   política medieval

• A hierarquia política e social é considerada ordenada por Deus e natural.

• No caso da comunidade política, a hierarquia obedece aos critérios das funções e da riqueza, formando ordens sociais.

• No topo da hierarquia encontram-se o papa e o rei. Oprimeiro possui poder espirituale o segundo, poder temporal.

Page 9: Filosofia   política medieval

• A justiça, finalidade da comunidade cristã, é a hierarquia de submissão e obediência do inferior ao superior, pois é essa a ordem natural criada pela lei divina.

• A finalidade suprema do poder político é espiritual. O príncipe é responsável pela salvação eterna de seus súditos.

Page 10: Filosofia   política medieval

Conflitos entre papa, imperador e reis

• Se Deus escolhe quem deverá representá-lo, dando o poder ao escolhido, quem é este: o papa ou o imperador?

- A teoria da dupla investidura.- Eleição e unção.

Page 11: Filosofia   política medieval

Os dois corpos do rei

• A teoria começa afirmando que um imperador é rei-pela-graça-de-Deus (um rei escolhido e ungido por Deus) é a imitação de Jesus Cristo.

Page 12: Filosofia   política medieval

Pensamento político de Agostinho

• Filosofia patrística.• Teoria das duas cidades: “cidade de Deus” e a

“cidade terrestre”.

Page 13: Filosofia   política medieval

Pensamento político de Tomás de Aquino

• Conclui que o Estado conduz o ser humano até um certo ponto, depois, a Igreja, sem dúvida, superior, é quem cuidará da dimensão sobrenatural de seu destino.

• Valoriza a virtude do governante.

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Referências:

• CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia, pág. 325 – 328.

• ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: Introdução à Filosofia, pág. 293 – 294.