fis2 142 p1 gabarito
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Fis2 2014.2 p1 GabaritoTRANSCRIPT
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Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Fsia
Fsia II 2014.2 Prova 1: 29/09/2014
Verso: A
Seo 1. Mltipla esolha (8 0,6= 4,8 pontos)
1. Um dado sistema sofre um proesso termodinmio IR-
REVERSVEL entre os estados de equilbrio trmio A
e B. Conheendo-se um proesso reversvel que liga estes
mesmos estados, podemos dizer que para o proesso IR-
REVERSVEL, SEMPRE possvel alular:
(a) SAB, o trabalho realizado pelo sistema W =P dV e UAB .
(b) SAB, UAB, o alor absorvido pelo sistema QAB
eWAB, pois estas grandezas so relaionadas pelas
1a e 2a Leis.
() SAB, UAB e QAB =mc(T ) dT .
(d) A variao de entropia SAB e a variao de ener-
gia interna UAB , pois S e U so funes de es-
tado.
(e) QAB e WAB.
2. Em relao aos gros a seguir, que ilustram proessos
DIFERENTES sofridos por um gs ideal, marque a ar-
mativa orreta.
(a) Td < Ta < Tb, e Ve < Vf < Vg.
(b) Ta < Tb < Td, e Vf < Vg < Vh.
() Td < Tb < Ta, e Vf = Vh < Vg.
(d) Tb < Td < Ta, e Vh < Vf = Vg.
(e) Td < Ta < Tb, e Ve = Vf < Vg.
3. Uma erta quantidade de gs ideal, iniialmente a pres-
so P0, volume V0 e temperatura T0 realiza uma expanso
a presso onstante seguida de um resfriamento a volume
onstante, at que sua temperatura retorna ao valor iniial
T1 = T0, quando a presso vale P1 e o volume vale V1. Ao
nal deste proesso orreto armar que
(a) W < 0, Q > 0, P1 = P0.
(b) W > 0, Q < 0, P1 > P0.
() W > 0, Q > 0, P1 > P0.
(d) W > 0, Q = 0, P1 < P0.
(e) W > 0, Q > 0, P1 < P0.
4. Considere um uido inompressvel em repouso num rei-
piente omo mostrado na gura. So esolhidos trs ele-
mentos innitesimais de rea, todos a mesma profundidade
mas om orientaes diferentes (A FIGURA EST FORA
DE ESCALA). O que podemos dizer sobre as presses em
ada uma dessas superfies?
(a) A presso no elemento orientado para ima a
maior.
(b) A presso no elemento orientado direita a me-
nor.
() A presso nos trs elementos a mesma.
(d) A presso no elemento oblquo a maior.
(e) A presso no elemento orientado direita a
maior.
5. A gura mostra duas urvas representando possveis dis-
tribuies esferiamente simtrias de veloidades, em trs
dimenses, das molulas de uma MESMA dada amostra
de gs segundo a distribuio de veloidades de Maxwell.
Considere as seguintes armaes:
I A urva I orresponde situao om temperatura
mais alta.
II Apesar das urvas serem diferentes, as reas sob ada
uma delas so iguais.
III A frao de molulas om veloidade maior que 300
m/s maior para a urva II.
IV Em ambas as urvas a veloidade mais provvel para
uma molula esolhida ao aaso menor que as res-
petivas veloidades mdias.
As armaes orretas so as
(a) I, II e III.
(b) I, II, e IV.
() I, III e IV.
(d) I e IV.
(e) Todas.
(f) Nenhuma.
6. Um reipiente ontendo hidrognio (massa moleular 2 u)
posto em ontato trmio om um reipiente ontendo
oxignio (massa moleular 32 u) por tempo suiente para
que os dois entrem em equilbrio. Sobre a energia intia
mdia e a veloidade mdia das molulas em ada gs
orreto armar:
(a) A energia intia mdia e a veloidade mdia so
maiores para o oxignio.
(b) A energia intia mdia maior para o hidrognio
e a veloidade mdia igual para os dois gases.
() A veloidade mdia maior para o oxignio e a
energia intia mdia igual para os dois gases.
(d) A veloidade mdia maior para o hidrognio e a
energia intia mdia igual para os dois gases.
7. Um ubo de gelo de massa m e alor latente de fuso Lf
funde-se temperatura ambiente Tv de um dia de vero
no Rio de Janeiro. A temperatura do gelo T0, onstante
durante a fuso. Qual a variao de entropia do gelo ao
derreter-se? O resultado seria diferente se fosse inverno no
Rio om temperatura TI ? O resultado seria diferente se
o ubo derretesse forneendo-lhe apenas trabalho?
(a) S = mLf/T0. No, pois a temperatura do gelo
ontinua a mesma No, pois a entropia uma
funo de estado.
(b) S = mLf/Tv. No, pois a temperatura do gelo
ontinua a mesma. No, pois a entropia uma
funo de estado.
() S = mLf/T0. Sim, pois a temperatura ex-
terna TI . No, pois a entropia uma funo de
estado.
(d) S = mLf/Tv. No, pois a temperatura do gelo
ontinua a mesma. Sim, pois a entropia depende
da temperatura.
(e) S = mLf/Tv. Sim, pois a temperatura externa
TI . Sim, pois a entropia depende da tempera-
tura.
-
8. Uma bola presa ao fundo de um reipiente oupado por
um uido inompressvel, atravs de um barbante que se
mantm tensionado. Em seguida, o barbante se rompe, de
modo que a bolinha passa a boiar sobre o uido, onforme
a gura. Sobre o nvel do uido nestas duas situaes
orreto armar:
(a) O nvel do uido no se altera aps a ruptura do
barbante, pois a densidade mdia da bola igual
do uido.
(b) O nvel da gua a mais alto aps a ruptura do
barbante, pois a densidade mdia da bola menor
que a do uido.
() O nvel da gua a mais baixo aps a ruptura do
barbante, pois a densidade mdia da bola menor
que a do uido.
(d) O nvel da gua a mais baixo aps a ruptura do
barbante, pois a densidade mdia da bola maior
que a do uido.
Seo 2. Questes disursivas (22,6 = 5,2 pontos)
1. [2,6 pontos A gura mostra um proesso lio, sofrido por n moles de um gs ideal monoatmio, representado no plano
(S,U), onde U a energia interna do sistema, e S a sua entropia. A respeito deste sistema, responda as seguintes questes:
(a) [0,6 pontos Identique ada proesso, isto , diga se isorio, isotrmio, isobrio ou adiabtio.
(b) [0,9 pontos Calule o trabalho realizado pelo sistema e o alor troado por ele em ada etapa em termos de S0, U0,
R e n. Indique expliitamente a onveno de sinais esolhida.
() [0,8 pontos Diga se o ilo orresponde a uma mquina trmia ou a um refrigerador. Se for uma mquina alule a
einia trmia, se for um refrigerador alule o oeiente de desempenho.
(d) [0,3 pontos O que podemos dizer deste ilo em relao ao ilo de Carnot? Qual o mais eiente (o de melhor
desempenho)?
JUSTIFIQUE TODAS AS RESPOSTAS.
2. [2,6 pontos A gua sai de uma torneira aberta de modo a formar um feixe que se ana, sem se dividir, onforme a gua
ui em direo ao ralo, omo india a gura. Supondo que a seo transversal deste feixe se mantm irular no deorrer
do uxo, om raio r0 e veloidade da gua v0 imediatamente aps a sada da torneira, e onsiderando a gua um uido
inompressvel sem visosidade (onsidere a aelerao da gravidade g onheida), estime:
rh
~v
torneira
gua
a) [1,0 ponto A veloidade do uido v(h), em funo da diferena de altura h a partir da torneira.
b) [1,0 ponto O raio da seo transversal do feixe, r(v) em funo do mdulo da veloidade ~v nesta seo do uido.
) [0,6 ponto O raio de uma seo transversal do feixe, r(h), agora em funo da diferena de altura h a partir da
torneira.
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Gabarito para Verso A
Seo 1. Mltipla esolha (8 0,6= 4,8 pontos)
1. (d)
2. (a)
3. (e)
4. ()
5. (b)
6. (d)
7. (a)
8. ()
Seo 2. Questes disursivas (22,6 = 5,2 pontos)
1. Resoluo:
(a) De a d: isotrmio, pois U=U(T), e U=te.
De d c: adiabtio, pois S = cte, ou dS=0 Q = TdS = 0.
De c b: isotrmio, pois U=U(T), e U=te.
De b a: adiabtio, pois S = cte, ou dS=0 Q = TdS = 0.
(b) De a d: U=0, Q=W. dS=Q/T e T=te, logo Q=TS.
Para um gs ideal temos: U = nCvT = n3R
2T, T =
2U
3nR. Logo Q =W =
2U03nR
(S0).
De d c: S = 0, Q = 0. W = U = 2U0.
De c b: U=0, W=Q=TS =2(3U0)
3nRS0.
De b a: S = 0, Q = 0. W = U = 2U0.
() Wtotal = 2U0S03nR
2U0 +6U0S03nR
+ 2U0 =4U0S03nR
.
Logo o ilo orresponde a uma mquina trmia, pois Wtotal > 0.
A einia trmia =W/Qabsorvido =4U0S0/(3nR)
6U0S0/(3nR)= 2/3.
(d) Este ilo exatamente um ilo de Carnot!
2. Resoluo:
a) Equao de Bernoulli, onsiderando a gua omo uido inompressvel:
p0 +1
2v20 = p0 +
1
2v2 gh , (1)
onde p0 a presso atmosfria e esolhemos o zero da energia potenial em h = 0. Desta forma,
v(h) =v20+ 2 gh (2)
b) Equao da ontinuidade:
Av = 0A0 v0 , (3)
Onde A a rea transversal orrespondente veloidade v e A0 a rea transversal orrespondente veloidade v0.
Considerando a gua inompressvel, as densidades na sada da torneira e depois so iguais, = 0. Considerando uma
seo transversal irular, A = r2, A0 = r20
, e
r2 v = r20 v0. (4)
Logo,
r(v) = r0v0/v . (5)
) Substituindo a Eq. (2) na Eq. (5),
r(h) = r0(1 + 2 gh/v20
)1/4
. (6)
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Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Fsia
Fsia II 2014.2 Prova 1: 29/09/2014
Verso: B
Seo 1. Mltipla esolha (8 0,6= 4,8 pontos)
1. Um dado sistema sofre um proesso termodinmio IR-
REVERSVEL entre os estados de equilbrio trmio A
e B. Conheendo-se um proesso reversvel que liga estes
mesmos estados, podemos dizer que para o proesso IR-
REVERSVEL, SEMPRE possvel alular:
(a) SAB, o trabalho realizado pelo sistema W =P dV e UAB .
(b) SAB, UAB, o alor absorvido pelo sistema QAB
eWAB, pois estas grandezas so relaionadas pelas
1a e 2a Leis.
() SAB, UAB e QAB =mc(T ) dT .
(d) A variao de entropia SAB e a variao de ener-
gia interna UAB , pois S e U so funes de es-
tado.
(e) QAB e WAB.
2. Um reipiente ontendo hidrognio (massa moleular 2 u)
posto em ontato trmio om um reipiente ontendo
oxignio (massa moleular 32 u) por tempo suiente para
que os dois entrem em equilbrio. Sobre a energia intia
mdia e a veloidade mdia das molulas em ada gs
orreto armar:
(a) A energia intia mdia e a veloidade mdia so
maiores para o oxignio.
(b) A energia intia mdia maior para o hidrognio
e a veloidade mdia igual para os dois gases.
() A veloidade mdia maior para o oxignio e a
energia intia mdia igual para os dois gases.
(d) A veloidade mdia maior para o hidrognio e a
energia intia mdia igual para os dois gases.
3. Em relao aos gros a seguir, que ilustram proessos
DIFERENTES sofridos por um gs ideal, marque a ar-
mativa orreta.
(a) Td < Ta < Tb, e Ve < Vf < Vg.
(b) Ta < Tb < Td, e Vf < Vg < Vh.
() Td < Tb < Ta, e Vf = Vh < Vg.
(d) Tb < Td < Ta, e Vh < Vf = Vg.
(e) Td < Ta < Tb, e Ve = Vf < Vg.
4. Uma erta quantidade de gs ideal, iniialmente a pres-
so P0, volume V0 e temperatura T0 realiza uma expanso
a presso onstante seguida de um resfriamento a volume
onstante, at que sua temperatura retorna ao valor iniial
T1 = T0, quando a presso vale P1 e o volume vale V1. Ao
nal deste proesso orreto armar que
(a) W < 0, Q > 0, P1 = P0.
(b) W > 0, Q < 0, P1 > P0.
() W > 0, Q > 0, P1 > P0.
(d) W > 0, Q = 0, P1 < P0.
(e) W > 0, Q > 0, P1 < P0.
5. Considere um uido inompressvel em repouso num rei-
piente omo mostrado na gura. So esolhidos trs ele-
mentos innitesimais de rea, todos a mesma profundidade
mas om orientaes diferentes (A FIGURA EST FORA
DE ESCALA). O que podemos dizer sobre as presses em
ada uma dessas superfies?
(a) A presso no elemento orientado para ima a
maior.
(b) A presso no elemento orientado direita a me-
nor.
() A presso nos trs elementos a mesma.
(d) A presso no elemento oblquo a maior.
(e) A presso no elemento orientado direita a
maior.
6. Um ubo de gelo de massa m e alor latente de fuso Lf
funde-se temperatura ambiente Tv de um dia de vero
no Rio de Janeiro. A temperatura do gelo T0, onstante
durante a fuso. Qual a variao de entropia do gelo ao
derreter-se? O resultado seria diferente se fosse inverno no
Rio om temperatura TI ? O resultado seria diferente se
o ubo derretesse forneendo-lhe apenas trabalho?
(a) S = mLf/T0. No, pois a temperatura do gelo
ontinua a mesma No, pois a entropia uma
funo de estado.
(b) S = mLf/Tv . No, pois a temperatura do gelo
ontinua a mesma. No, pois a entropia uma
funo de estado.
() S = mLf/T0. Sim, pois a temperatura ex-
terna TI . No, pois a entropia uma funo de
estado.
(d) S = mLf/Tv . No, pois a temperatura do gelo
ontinua a mesma. Sim, pois a entropia depende
da temperatura.
(e) S = mLf/Tv . Sim, pois a temperatura externa
TI . Sim, pois a entropia depende da tempera-
tura.
7. A gura mostra duas urvas representando possveis dis-
tribuies esferiamente simtrias de veloidades, em trs
dimenses, das molulas de uma MESMA dada amostra
de gs segundo a distribuio de veloidades de Maxwell.
Considere as seguintes armaes:
I A urva I orresponde situao om temperatura
mais alta.
II Apesar das urvas serem diferentes, as reas sob ada
uma delas so iguais.
III A frao de molulas om veloidade maior que 300
m/s maior para a urva II.
IV Em ambas as urvas a veloidade mais provvel para
uma molula esolhida ao aaso menor que as res-
petivas veloidades mdias.
As armaes orretas so as
(a) I, II e III.
(b) I, II, e IV.
() I, III e IV.
(d) I e IV.
(e) Todas.
(f) Nenhuma.
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8. Uma bola presa ao fundo de um reipiente oupado por
um uido inompressvel, atravs de um barbante que se
mantm tensionado. Em seguida, o barbante se rompe, de
modo que a bolinha passa a boiar sobre o uido, onforme
a gura. Sobre o nvel do uido nestas duas situaes
orreto armar:
(a) O nvel do uido no se altera aps a ruptura do
barbante, pois a densidade mdia da bola igual
do uido.
(b) O nvel da gua a mais alto aps a ruptura do
barbante, pois a densidade mdia da bola menor
que a do uido.
() O nvel da gua a mais baixo aps a ruptura do
barbante, pois a densidade mdia da bola menor
que a do uido.
(d) O nvel da gua a mais baixo aps a ruptura do
barbante, pois a densidade mdia da bola maior
que a do uido.
Seo 2. Questes disursivas (22,6 = 5,2 pontos)
1. [2,6 pontos A gura mostra um proesso lio, sofrido por n moles de um gs ideal monoatmio, representado no plano
(S,U), onde U a energia interna do sistema, e S a sua entropia. A respeito deste sistema, responda as seguintes questes:
(a) [0,6 pontos Identique ada proesso, isto , diga se isorio, isotrmio, isobrio ou adiabtio.
(b) [0,9 pontos Calule o trabalho realizado pelo sistema e o alor troado por ele em ada etapa em termos de S0, U0,
R e n. Indique expliitamente a onveno de sinais esolhida.
() [0,8 pontos Diga se o ilo orresponde a uma mquina trmia ou a um refrigerador. Se for uma mquina alule a
einia trmia, se for um refrigerador alule o oeiente de desempenho.
(d) [0,3 pontos O que podemos dizer deste ilo em relao ao ilo de Carnot? Qual o mais eiente (o de melhor
desempenho)?
JUSTIFIQUE TODAS AS RESPOSTAS.
2. [2,6 pontos A gua sai de uma torneira aberta de modo a formar um feixe que se ana, sem se dividir, onforme a gua
ui em direo ao ralo, omo india a gura. Supondo que a seo transversal deste feixe se mantm irular no deorrer
do uxo, om raio r0 e veloidade da gua v0 imediatamente aps a sada da torneira, e onsiderando a gua um uido
inompressvel sem visosidade (onsidere a aelerao da gravidade g onheida), estime:
rh
~v
torneira
gua
a) [1,0 ponto A veloidade do uido v(h), em funo da diferena de altura h a partir da torneira.
b) [1,0 ponto O raio da seo transversal do feixe, r(v) em funo do mdulo da veloidade ~v nesta seo do uido.
) [0,6 ponto O raio de uma seo transversal do feixe, r(h), agora em funo da diferena de altura h a partir da
torneira.
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Gabarito para Verso B
Seo 1. Mltipla esolha (8 0,6= 4,8 pontos)
1. (d)
2. (d)
3. (a)
4. (e)
5. ()
6. (a)
7. (b)
8. ()
Seo 2. Questes disursivas (22,6 = 5,2 pontos)
1. Resoluo:
(a) De a d: isotrmio, pois U=U(T), e U=te.
De d c: adiabtio, pois S = cte, ou dS=0 Q = TdS = 0.
De c b: isotrmio, pois U=U(T), e U=te.
De b a: adiabtio, pois S = cte, ou dS=0 Q = TdS = 0.
(b) De a d: U=0, Q=W. dS=Q/T e T=te, logo Q=TS.
Para um gs ideal temos: U = nCvT = n3R
2T, T =
2U
3nR. Logo Q =W =
2U03nR
(S0).
De d c: S = 0, Q = 0. W = U = 2U0.
De c b: U=0, W=Q=TS =2(3U0)
3nRS0.
De b a: S = 0, Q = 0. W = U = 2U0.
() Wtotal = 2U0S03nR
2U0 +6U0S03nR
+ 2U0 =4U0S03nR
.
Logo o ilo orresponde a uma mquina trmia, pois Wtotal > 0.
A einia trmia =W/Qabsorvido =4U0S0/(3nR)
6U0S0/(3nR)= 2/3.
(d) Este ilo exatamente um ilo de Carnot!
2. Resoluo:
a) Equao de Bernoulli, onsiderando a gua omo uido inompressvel:
p0 +1
2v20 = p0 +
1
2v2 gh , (1)
onde p0 a presso atmosfria e esolhemos o zero da energia potenial em h = 0. Desta forma,
v(h) =v20+ 2 gh (2)
b) Equao da ontinuidade:
Av = 0A0 v0 , (3)
Onde A a rea transversal orrespondente veloidade v e A0 a rea transversal orrespondente veloidade v0.
Considerando a gua inompressvel, as densidades na sada da torneira e depois so iguais, = 0. Considerando uma
seo transversal irular, A = r2, A0 = r20
, e
r2 v = r20 v0. (4)
Logo,
r(v) = r0v0/v . (5)
) Substituindo a Eq. (2) na Eq. (5),
r(h) = r0(1 + 2 gh/v20
)1/4
. (6)
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Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Fsia
Fsia II 2014.2 Prova 1: 29/09/2014
Verso: C
Seo 1. Mltipla esolha (8 0,6= 4,8 pontos)
1. Um reipiente ontendo hidrognio (massa moleular 2 u)
posto em ontato trmio om um reipiente ontendo
oxignio (massa moleular 32 u) por tempo suiente para
que os dois entrem em equilbrio. Sobre a energia intia
mdia e a veloidade mdia das molulas em ada gs
orreto armar:
(a) A energia intia mdia e a veloidade mdia so
maiores para o oxignio.
(b) A energia intia mdia maior para o hidrognio
e a veloidade mdia igual para os dois gases.
() A veloidade mdia maior para o oxignio e a
energia intia mdia igual para os dois gases.
(d) A veloidade mdia maior para o hidrognio e a
energia intia mdia igual para os dois gases.
2. A gura mostra duas urvas representando possveis dis-
tribuies esferiamente simtrias de veloidades, em trs
dimenses, das molulas de uma MESMA dada amostra
de gs segundo a distribuio de veloidades de Maxwell.
Considere as seguintes armaes:
I A urva I orresponde situao om temperatura
mais alta.
II Apesar das urvas serem diferentes, as reas sob ada
uma delas so iguais.
III A frao de molulas om veloidade maior que 300
m/s maior para a urva II.
IV Em ambas as urvas a veloidade mais provvel para
uma molula esolhida ao aaso menor que as res-
petivas veloidades mdias.
As armaes orretas so as
(a) I, II e III.
(b) I, II, e IV.
() I, III e IV.
(d) I e IV.
(e) Todas.
(f) Nenhuma.
3. Uma erta quantidade de gs ideal, iniialmente a pres-
so P0, volume V0 e temperatura T0 realiza uma expanso
a presso onstante seguida de um resfriamento a volume
onstante, at que sua temperatura retorna ao valor iniial
T1 = T0, quando a presso vale P1 e o volume vale V1. Ao
nal deste proesso orreto armar que
(a) W < 0, Q > 0, P1 = P0.
(b) W > 0, Q < 0, P1 > P0.
() W > 0, Q > 0, P1 > P0.
(d) W > 0, Q = 0, P1 < P0.
(e) W > 0, Q > 0, P1 < P0.
4. Um dado sistema sofre um proesso termodinmio IR-
REVERSVEL entre os estados de equilbrio trmio A
e B. Conheendo-se um proesso reversvel que liga estes
mesmos estados, podemos dizer que para o proesso IR-
REVERSVEL, SEMPRE possvel alular:
(a) SAB, o trabalho realizado pelo sistema W =P dV e UAB .
(b) SAB, UAB, o alor absorvido pelo sistema QAB
eWAB, pois estas grandezas so relaionadas pelas
1a e 2a Leis.
() SAB, UAB e QAB =mc(T ) dT .
(d) A variao de entropia SAB e a variao de ener-
gia interna UAB , pois S e U so funes de es-
tado.
(e) QAB e WAB.
5. Uma bola presa ao fundo de um reipiente oupado por
um uido inompressvel, atravs de um barbante que se
mantm tensionado. Em seguida, o barbante se rompe, de
modo que a bolinha passa a boiar sobre o uido, onforme
a gura. Sobre o nvel do uido nestas duas situaes
orreto armar:
(a) O nvel do uido no se altera aps a ruptura do
barbante, pois a densidade mdia da bola igual
do uido.
(b) O nvel da gua a mais alto aps a ruptura do
barbante, pois a densidade mdia da bola menor
que a do uido.
() O nvel da gua a mais baixo aps a ruptura do
barbante, pois a densidade mdia da bola menor
que a do uido.
(d) O nvel da gua a mais baixo aps a ruptura do
barbante, pois a densidade mdia da bola maior
que a do uido.
6. Um ubo de gelo de massa m e alor latente de fuso Lf
funde-se temperatura ambiente Tv de um dia de vero
no Rio de Janeiro. A temperatura do gelo T0, onstante
durante a fuso. Qual a variao de entropia do gelo ao
derreter-se? O resultado seria diferente se fosse inverno no
Rio om temperatura TI ? O resultado seria diferente se
o ubo derretesse forneendo-lhe apenas trabalho?
(a) S = mLf/T0. No, pois a temperatura do gelo
ontinua a mesma No, pois a entropia uma
funo de estado.
(b) S = mLf/Tv. No, pois a temperatura do gelo
ontinua a mesma. No, pois a entropia uma
funo de estado.
() S = mLf/T0. Sim, pois a temperatura ex-
terna TI . No, pois a entropia uma funo de
estado.
(d) S = mLf/Tv. No, pois a temperatura do gelo
ontinua a mesma. Sim, pois a entropia depende
da temperatura.
(e) S = mLf/Tv. Sim, pois a temperatura externa
TI . Sim, pois a entropia depende da tempera-
tura.
-
7. Em relao aos gros a seguir, que ilustram proessos
DIFERENTES sofridos por um gs ideal, marque a ar-
mativa orreta.
(a) Td < Ta < Tb, e Ve < Vf < Vg.
(b) Ta < Tb < Td, e Vf < Vg < Vh.
() Td < Tb < Ta, e Vf = Vh < Vg.
(d) Tb < Td < Ta, e Vh < Vf = Vg.
(e) Td < Ta < Tb, e Ve = Vf < Vg.
8. Considere um uido inompressvel em repouso num rei-
piente omo mostrado na gura. So esolhidos trs ele-
mentos innitesimais de rea, todos a mesma profundidade
mas om orientaes diferentes (A FIGURA EST FORA
DE ESCALA). O que podemos dizer sobre as presses em
ada uma dessas superfies?
(a) A presso no elemento orientado para ima a
maior.
(b) A presso no elemento orientado direita a me-
nor.
() A presso nos trs elementos a mesma.
(d) A presso no elemento oblquo a maior.
(e) A presso no elemento orientado direita a
maior.
Seo 2. Questes disursivas (22,6 = 5,2 pontos)
1. [2,6 pontos A gura mostra um proesso lio, sofrido por n moles de um gs ideal monoatmio, representado no plano
(S,U), onde U a energia interna do sistema, e S a sua entropia. A respeito deste sistema, responda as seguintes questes:
(a) [0,6 pontos Identique ada proesso, isto , diga se isorio, isotrmio, isobrio ou adiabtio.
(b) [0,9 pontos Calule o trabalho realizado pelo sistema e o alor troado por ele em ada etapa em termos de S0, U0,
R e n. Indique expliitamente a onveno de sinais esolhida.
() [0,8 pontos Diga se o ilo orresponde a uma mquina trmia ou a um refrigerador. Se for uma mquina alule a
einia trmia, se for um refrigerador alule o oeiente de desempenho.
(d) [0,3 pontos O que podemos dizer deste ilo em relao ao ilo de Carnot? Qual o mais eiente (o de melhor
desempenho)?
JUSTIFIQUE TODAS AS RESPOSTAS.
2. [2,6 pontos A gua sai de uma torneira aberta de modo a formar um feixe que se ana, sem se dividir, onforme a gua
ui em direo ao ralo, omo india a gura. Supondo que a seo transversal deste feixe se mantm irular no deorrer
do uxo, om raio r0 e veloidade da gua v0 imediatamente aps a sada da torneira, e onsiderando a gua um uido
inompressvel sem visosidade (onsidere a aelerao da gravidade g onheida), estime:
rh
~v
torneira
gua
a) [1,0 ponto A veloidade do uido v(h), em funo da diferena de altura h a partir da torneira.
b) [1,0 ponto O raio da seo transversal do feixe, r(v) em funo do mdulo da veloidade ~v nesta seo do uido.
) [0,6 ponto O raio de uma seo transversal do feixe, r(h), agora em funo da diferena de altura h a partir da
torneira.
-
Gabarito para Verso C
Seo 1. Mltipla esolha (8 0,6= 4,8 pontos)
1. (d)
2. (b)
3. (e)
4. (d)
5. ()
6. (a)
7. (a)
8. ()
Seo 2. Questes disursivas (22,6 = 5,2 pontos)
1. Resoluo:
(a) De a d: isotrmio, pois U=U(T), e U=te.
De d c: adiabtio, pois S = cte, ou dS=0 Q = TdS = 0.
De c b: isotrmio, pois U=U(T), e U=te.
De b a: adiabtio, pois S = cte, ou dS=0 Q = TdS = 0.
(b) De a d: U=0, Q=W. dS=Q/T e T=te, logo Q=TS.
Para um gs ideal temos: U = nCvT = n3R
2T, T =
2U
3nR. Logo Q =W =
2U03nR
(S0).
De d c: S = 0, Q = 0. W = U = 2U0.
De c b: U=0, W=Q=TS =2(3U0)
3nRS0.
De b a: S = 0, Q = 0. W = U = 2U0.
() Wtotal = 2U0S03nR
2U0 +6U0S03nR
+ 2U0 =4U0S03nR
.
Logo o ilo orresponde a uma mquina trmia, pois Wtotal > 0.
A einia trmia =W/Qabsorvido =4U0S0/(3nR)
6U0S0/(3nR)= 2/3.
(d) Este ilo exatamente um ilo de Carnot!
2. Resoluo:
a) Equao de Bernoulli, onsiderando a gua omo uido inompressvel:
p0 +1
2v20 = p0 +
1
2v2 gh , (1)
onde p0 a presso atmosfria e esolhemos o zero da energia potenial em h = 0. Desta forma,
v(h) =v20+ 2 gh (2)
b) Equao da ontinuidade:
Av = 0A0 v0 , (3)
Onde A a rea transversal orrespondente veloidade v e A0 a rea transversal orrespondente veloidade v0.
Considerando a gua inompressvel, as densidades na sada da torneira e depois so iguais, = 0. Considerando uma
seo transversal irular, A = r2, A0 = r20
, e
r2 v = r20 v0. (4)
Logo,
r(v) = r0v0/v . (5)
) Substituindo a Eq. (2) na Eq. (5),
r(h) = r0(1 + 2 gh/v20
)1/4
. (6)
-
Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Fsia
Fsia II 2014.2 Prova 1: 29/09/2014
Verso: D
Seo 1. Mltipla esolha (8 0,6= 4,8 pontos)
1. Uma erta quantidade de gs ideal, iniialmente a pres-
so P0, volume V0 e temperatura T0 realiza uma expanso
a presso onstante seguida de um resfriamento a volume
onstante, at que sua temperatura retorna ao valor iniial
T1 = T0, quando a presso vale P1 e o volume vale V1. Ao
nal deste proesso orreto armar que
(a) W < 0, Q > 0, P1 = P0.
(b) W > 0, Q < 0, P1 > P0.
() W > 0, Q > 0, P1 > P0.
(d) W > 0, Q = 0, P1 < P0.
(e) W > 0, Q > 0, P1 < P0.
2. Em relao aos gros a seguir, que ilustram proessos
DIFERENTES sofridos por um gs ideal, marque a ar-
mativa orreta.
(a) Td < Ta < Tb, e Ve < Vf < Vg.
(b) Ta < Tb < Td, e Vf < Vg < Vh.
() Td < Tb < Ta, e Vf = Vh < Vg.
(d) Tb < Td < Ta, e Vh < Vf = Vg.
(e) Td < Ta < Tb, e Ve = Vf < Vg.
3. Um dado sistema sofre um proesso termodinmio IR-
REVERSVEL entre os estados de equilbrio trmio A
e B. Conheendo-se um proesso reversvel que liga estes
mesmos estados, podemos dizer que para o proesso IR-
REVERSVEL, SEMPRE possvel alular:
(a) SAB, o trabalho realizado pelo sistema W =P dV e UAB.
(b) SAB, UAB , o alor absorvido pelo sistema QAB
eWAB, pois estas grandezas so relaionadas pelas
1a e 2a Leis.
() SAB, UAB e QAB =mc(T ) dT .
(d) A variao de entropia SAB e a variao de ener-
gia interna UAB, pois S e U so funes de es-
tado.
(e) QAB e WAB.
4. Considere um uido inompressvel em repouso num rei-
piente omo mostrado na gura. So esolhidos trs ele-
mentos innitesimais de rea, todos a mesma profundidade
mas om orientaes diferentes (A FIGURA EST FORA
DE ESCALA). O que podemos dizer sobre as presses em
ada uma dessas superfies?
(a) A presso no elemento orientado para ima a
maior.
(b) A presso no elemento orientado direita a me-
nor.
() A presso nos trs elementos a mesma.
(d) A presso no elemento oblquo a maior.
(e) A presso no elemento orientado direita a
maior.
5. Uma bola presa ao fundo de um reipiente oupado por
um uido inompressvel, atravs de um barbante que se
mantm tensionado. Em seguida, o barbante se rompe, de
modo que a bolinha passa a boiar sobre o uido, onforme
a gura. Sobre o nvel do uido nestas duas situaes
orreto armar:
(a) O nvel do uido no se altera aps a ruptura do
barbante, pois a densidade mdia da bola igual
do uido.
(b) O nvel da gua a mais alto aps a ruptura do
barbante, pois a densidade mdia da bola menor
que a do uido.
() O nvel da gua a mais baixo aps a ruptura do
barbante, pois a densidade mdia da bola menor
que a do uido.
(d) O nvel da gua a mais baixo aps a ruptura do
barbante, pois a densidade mdia da bola maior
que a do uido.
6. A gura mostra duas urvas representando possveis dis-
tribuies esferiamente simtrias de veloidades, em trs
dimenses, das molulas de uma MESMA dada amostra
de gs segundo a distribuio de veloidades de Maxwell.
Considere as seguintes armaes:
I A urva I orresponde situao om temperatura
mais alta.
II Apesar das urvas serem diferentes, as reas sob ada
uma delas so iguais.
III A frao de molulas om veloidade maior que 300
m/s maior para a urva II.
IV Em ambas as urvas a veloidade mais provvel para
uma molula esolhida ao aaso menor que as res-
petivas veloidades mdias.
As armaes orretas so as
(a) I, II e III.
(b) I, II, e IV.
() I, III e IV.
(d) I e IV.
(e) Todas.
(f) Nenhuma.
-
7. Um reipiente ontendo hidrognio (massa moleular 2 u)
posto em ontato trmio om um reipiente ontendo
oxignio (massa moleular 32 u) por tempo suiente para
que os dois entrem em equilbrio. Sobre a energia intia
mdia e a veloidade mdia das molulas em ada gs
orreto armar:
(a) A energia intia mdia e a veloidade mdia so
maiores para o oxignio.
(b) A energia intia mdia maior para o hidrognio
e a veloidade mdia igual para os dois gases.
() A veloidade mdia maior para o oxignio e a
energia intia mdia igual para os dois gases.
(d) A veloidade mdia maior para o hidrognio e a
energia intia mdia igual para os dois gases.
8. Um ubo de gelo de massa m e alor latente de fuso Lf
funde-se temperatura ambiente Tv de um dia de vero
no Rio de Janeiro. A temperatura do gelo T0, onstante
durante a fuso. Qual a variao de entropia do gelo ao
derreter-se? O resultado seria diferente se fosse inverno no
Rio om temperatura TI ? O resultado seria diferente se
o ubo derretesse forneendo-lhe apenas trabalho?
(a) S = mLf/T0. No, pois a temperatura do gelo
ontinua a mesma No, pois a entropia uma
funo de estado.
(b) S = mLf/Tv. No, pois a temperatura do gelo
ontinua a mesma. No, pois a entropia uma
funo de estado.
() S = mLf/T0. Sim, pois a temperatura ex-
terna TI . No, pois a entropia uma funo de
estado.
(d) S = mLf/Tv. No, pois a temperatura do gelo
ontinua a mesma. Sim, pois a entropia depende
da temperatura.
(e) S = mLf/Tv. Sim, pois a temperatura externa
TI . Sim, pois a entropia depende da tempera-
tura.
Seo 2. Questes disursivas (22,6 = 5,2 pontos)
1. [2,6 pontos A gura mostra um proesso lio, sofrido por n moles de um gs ideal monoatmio, representado no plano
(S,U), onde U a energia interna do sistema, e S a sua entropia. A respeito deste sistema, responda as seguintes questes:
(a) [0,6 pontos Identique ada proesso, isto , diga se isorio, isotrmio, isobrio ou adiabtio.
(b) [0,9 pontos Calule o trabalho realizado pelo sistema e o alor troado por ele em ada etapa em termos de S0, U0,
R e n. Indique expliitamente a onveno de sinais esolhida.
() [0,8 pontos Diga se o ilo orresponde a uma mquina trmia ou a um refrigerador. Se for uma mquina alule a
einia trmia, se for um refrigerador alule o oeiente de desempenho.
(d) [0,3 pontos O que podemos dizer deste ilo em relao ao ilo de Carnot? Qual o mais eiente (o de melhor
desempenho)?
JUSTIFIQUE TODAS AS RESPOSTAS.
2. [2,6 pontos A gua sai de uma torneira aberta de modo a formar um feixe que se ana, sem se dividir, onforme a gua
ui em direo ao ralo, omo india a gura. Supondo que a seo transversal deste feixe se mantm irular no deorrer
do uxo, om raio r0 e veloidade da gua v0 imediatamente aps a sada da torneira, e onsiderando a gua um uido
inompressvel sem visosidade (onsidere a aelerao da gravidade g onheida), estime:
rh
~v
torneira
gua
a) [1,0 ponto A veloidade do uido v(h), em funo da diferena de altura h a partir da torneira.
b) [1,0 ponto O raio da seo transversal do feixe, r(v) em funo do mdulo da veloidade ~v nesta seo do uido.
) [0,6 ponto O raio de uma seo transversal do feixe, r(h), agora em funo da diferena de altura h a partir da
torneira.
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Gabarito para Verso D
Seo 1. Mltipla esolha (8 0,6= 4,8 pontos)
1. (e)
2. (a)
3. (d)
4. ()
5. ()
6. (b)
7. (d)
8. (a)
Seo 2. Questes disursivas (22,6 = 5,2 pontos)
1. Resoluo:
(a) De a d: isotrmio, pois U=U(T), e U=te.
De d c: adiabtio, pois S = cte, ou dS=0 Q = TdS = 0.
De c b: isotrmio, pois U=U(T), e U=te.
De b a: adiabtio, pois S = cte, ou dS=0 Q = TdS = 0.
(b) De a d: U=0, Q=W. dS=Q/T e T=te, logo Q=TS.
Para um gs ideal temos: U = nCvT = n3R
2T, T =
2U
3nR. Logo Q =W =
2U03nR
(S0).
De d c: S = 0, Q = 0. W = U = 2U0.
De c b: U=0, W=Q=TS =2(3U0)
3nRS0.
De b a: S = 0, Q = 0. W = U = 2U0.
() Wtotal = 2U0S03nR
2U0 +6U0S03nR
+ 2U0 =4U0S03nR
.
Logo o ilo orresponde a uma mquina trmia, pois Wtotal > 0.
A einia trmia =W/Qabsorvido =4U0S0/(3nR)
6U0S0/(3nR)= 2/3.
(d) Este ilo exatamente um ilo de Carnot!
2. Resoluo:
a) Equao de Bernoulli, onsiderando a gua omo uido inompressvel:
p0 +1
2v20 = p0 +
1
2v2 gh , (1)
onde p0 a presso atmosfria e esolhemos o zero da energia potenial em h = 0. Desta forma,
v(h) =v20+ 2 gh (2)
b) Equao da ontinuidade:
Av = 0A0 v0 , (3)
Onde A a rea transversal orrespondente veloidade v e A0 a rea transversal orrespondente veloidade v0.
Considerando a gua inompressvel, as densidades na sada da torneira e depois so iguais, = 0. Considerando uma
seo transversal irular, A = r2, A0 = r20
, e
r2 v = r20 v0. (4)
Logo,
r(v) = r0v0/v . (5)
) Substituindo a Eq. (2) na Eq. (5),
r(h) = r0(1 + 2 gh/v20
)1/4
. (6)