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1 1 APRESENTAÇÃO A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), mantém desde 2009, um Programa de Formação de Professores, em parceria com o MEC/CAPES/IAT, oferecendo, entre outros, o Curso de Licenciatura em Educação Física, no campus de Jequié, autorizado pela Resolução do CONSEPE nº de 83/2009. Com o objetivo de submeter o referido curso ao processo legal reconhecimento, é que o Colegiado apresenta o documento “Projeto de Reconhecimento do Curso de Licenciatura em Educação Física do Campus de Jequié”, a ser encaminhado ao Conselho Estadual de Educação (CEE). As informações estão de acordo com as orientações da Resolução CEE nº 51/2010, que fixa normas para Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento de cursos superiores de Instituições Públicas do Sistema Estadual de Ensino. A Parte 1 do documento reúne informações gerais sobre a UESB, o perfil institucional, seus aspectos jurídicos, missão da Instituição, a vocação interna e atendimento às demandas regionais, organização acadêmico-administrativa. A Parte 2 trata do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Licenciatura Plena em Educação Física, sua concepção, perfil do egresso, organização curricular, regime de matrícula, vagas semestrais, formas de acesso, turno de funcionamento, período de integralização, biblioteca, laboratórios, edificações e equipamentos necessários para o funcionamento do curso. O Projeto de Reconhecimento do Curso de Graduação em

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11

APRESENTAÇÃO

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), mantém desde 2009, um

Programa de Formação de Professores, em parceria com o MEC/CAPES/IAT, oferecendo,

entre outros, o Curso de Licenciatura em Educação Física, no campus de Jequié,

autorizado pela Resolução do CONSEPE nº de 83/2009.

Com o objetivo de submeter o referido curso ao processo legal reconhecimento, é

que o Colegiado apresenta o documento “Projeto de Reconhecimento do Curso de Licenciatura em Educação Física do Campus de Jequié”, a ser encaminhado ao

Conselho Estadual de Educação (CEE).

As informações estão de acordo com as orientações da Resolução CEE nº

51/2010, que fixa normas para Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento de

cursos superiores de Instituições Públicas do Sistema Estadual de Ensino.

A Parte 1 do documento reúne informações gerais sobre a UESB, o perfil

institucional, seus aspectos jurídicos, missão da Instituição, a vocação interna e

atendimento às demandas regionais, organização acadêmico-administrativa.

A Parte 2 trata do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Licenciatura

Plena em Educação Física, sua concepção, perfil do egresso, organização curricular,

regime de matrícula, vagas semestrais, formas de acesso, turno de funcionamento,

período de integralização, biblioteca, laboratórios, edificações e equipamentos

necessários para o funcionamento do curso. O Projeto de Reconhecimento

do Curso de Graduação em Licenciatura Plena em Educação Física da UESB apresenta

as principais ações desenvolvidas desde a sua autorização, ocorrida em novembro de

2009, até os dias atuais, buscando evidenciar o compromisso institucional com o

aprimoramento constante do curso diante das exigências cada vez maiores do mundo do

trabalho em que estarão atuando os profissionais formados por esta Instituição, que prima

pelo oferecimento de uma educação superior com qualidade social e comprometida com

os desafios da sociedade contemporânea.

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1. A IDENTIDADE DA UESB NO CONTEXTO REGIONAL: DIMENSÃO JURÍDICA, ADMINISTRATIVA E ECONÔMICA.

1.1 DADOS DA INSTUIÇÃO

1.1.1 Condição Jurídica

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), instituída pela Lei

Delegada nº 12, de 30 de dezembro de 1980, foi autorizada pelo Decreto Federal nº

94.250, de 22 de abril de 1987 e credenciada através do Decreto Estadual nº 7.344, de 27

de maio de 1998 e recredenciada em 2006, por mais 08 anos, através do Decreto

Estadual nº 9.996, de 02 de maio de 2006. Sua estrutura administrativa foi alterada pela

Lei 7.176, de 10 de setembro de 1997 e Decreto nº 7.329, de 07 de maio de 1998, que

aprova o novo regulamento da Universidade.

É uma Instituição Autárquica, de Direito Público e Regime Especial de Ensino,

Pesquisa e Extensão, de caráter multicampi, com sede administrativa e foro na cidade de

Vitória da Conquista, Estado da Bahia, vinculada à Secretaria da Educação do Estado da

Bahia, com autonomia didático-científica, administrativa, financeira, patrimonial e

disciplinar, conforme a Constituição Federal de 1988 e Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional nº 9.394/96. Integram a UESB, os campi de Vitória da Conquista,

Jequié e Itapetinga, localizados nos endereços, abaixo, relacionados:

CAMPUS DE VITÓRIA DA CONQUISTA – BA: Estrada do Bem Querer,

Km – 4, Bairro Universitário, Caixa Postal: 95, CEP: 45.083-900 Vitória da

Conquista – BA;

CAMPUS DE JEQUIÉ – BA: Rua José Moreira Sobrinho, s/n – Bairro

Jequiezinho, CEP: 45.200-000 Jequié – BA;

CAMPUS DE ITAPETINGA – BA: BR – 415, Km 03, s/n, CEP: 45.700-000

Itapetinga – BA.

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1.1.2 Atos legais

Criação da Fundação que manterá uma universidade no Sudoeste da Bahia

Lei Estadual nº 3.799, de 23/05/80

Criação da Fundação Educacional do Sudoeste Decreto Estadual nº 27.450, de 12/08/80

Criação da Autarquia Universidade do Sudoeste Lei Delegada nº 12, de 30/12/80

Aprovação do Regulamento de implantação da Autarquia Universidade do Sudoeste, que substitui a Fundação Educacional do Sudoeste

Decreto Estadual nº 28.169, de 25/08/81

Autorização de Funcionamento da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Parecer CEE nº 119/87, 23/02/87Decreto Federal nº 94.250, de 22/04/87

Aprovação do Estatuto da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Decreto Estadual nº 1.931, de 11/11/88

Reestruturação das Universidades Estaduais da Bahia Lei Estadual nº 7.176, de 10/09/97

Concessão do Credenciamento da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Parecer CEE nº 008/98, de 25/05/98Decreto Estadual nº 7.344, de 27/05/98

Aprovação do Novo Regulamento da UESB

Resolução CONSAD nº 1/98, de 06/04/98Decreto Estadual nº 7.329, de 07/05/98

Recredenciamento da UESB Decreto nº 9.996, de 02 de maio de 2006

Quadro 1 – Legislação em ordem cronológica.

1.1.3 Contexto Geoeducacional

A UESB tem sua sede na cidade de Vitória da Conquista, situada na Mesorregião

do Centro-Sul do Estado da Bahia. Dista 510 km da cidade do Salvador, capital do

Estado, constituindo-se um centro de atração populacional, devido às condições de

habitabilidade, de emprego e sobrevivência serem mais ampliadas, principalmente, em

razão de um comércio bem dinâmico, numa abrangência com mais de 70 municípios do

Estado e 16 cidades do norte de Minas Gerais.. É a terceira cidade do Estado, com uma

população de 308.204  habitantes, segundo contagem da população 2007, do IBGE. 

44

A abrangência espacial da Mesorregião do Centro-Sul (Região Sudoeste),

centralizada em Vitória da Conquista, é muito ampla, com uma relação direta com mais de

60 municípios.

A UESB possui mais dois campi, sendo um na cidade de Jequié, importante pólo

comercial e de serviços da região, com uma população de 145.964 habitantes e, outro, na

cidade de Itapetinga, que se destaca como pólo pastoril do Estado, com população de

63.243 habitantes. 

Estas sub-regiões, formadas por um bloco de municípios, apresentam dinamismo

demográfico relevante, contando com uma economia rural relativamente diversificada

(café, pecuária, hortifrutigranjeiros e algum cacau), alguma atividade industrial e

significativa oferta de serviços.

O surgimento da UESB vai ocorrer a partir da política de interiorização do Ensino

Superior, contida no Plano Integral de Educação do Governo do Estado, de 1969, com a

instalação das Faculdades de Formação de Professores, nos municípios de Vitória da

Conquista, Jequié, Feira de Santana e Alagoinhas, que se somava à Faculdade de

Agronomia do Médio São Francisco-FAMESF, criada na década de 50. 

Até meados de 60, existiam apenas duas universidades e algumas instituições de

Ensino Superior isoladas. O Governo Estadual evidenciava uma preocupação com a

política global de desenvolvimento do sistema de educação em todos os níveis e, com a

interiorização, procurou organizar, espacialmente, o ensino superior. A crescente

expansão da rede pública estadual de ensino de 1º e 2º graus exigia a fixação, no interior,

de pessoal qualificado para o exercício do magistério, o incentivo da pesquisa científica e

a difusão de uma cultura universitária. 

Em 1962, através da Lei nº 1.802, de 25/10, são criadas as Faculdades de

Filosofia, Ciências e Letras de Vitória da Conquista, Jequié, Feira de Santana, Ilhéus,

Caetité e Juazeiro, procurando atender àquelas exigências. 

Em 1969, é criada a Faculdade de Educação de Vitória da Conquista, pelo Decreto

Federal nº 21.363, de 20/07. Ainda neste ano, através da Lei nº 2.741, de 11/11, a

Faculdade é constituída como Autarquia. 

Em 1970, o Poder Executivo, autorizado pela Lei nº 2.852, de 09/11, institui a

Fundação Faculdade de Educação de Jequié, denominada, posteriormente de Autarquia,

pelo Decreto nº 23.135/70. 

55

As Faculdades só teriam os funcionamentos efetivados com a implantação dos

cursos de Letras, em Vitória da Conquista (1971), Ciências e Letras, em Jequié (1972),

licenciaturas curtas, autorizadas, respectivamente, pelos Decretos Federais nº 68.219, de

11/02/71, nº 79.130, de 17/01/77 e nº 80.551, e 11/10/77. O reconhecimento dos cursos

ocorreria pelo Decreto Federal nº 79.252, de 14/02/77 (Letras, em Vitória da Conquista), e

pela Portaria Ministerial nº 37, de 09/02/84 (Ciências e Letras, em Jequié). 

Somente em 1980 veio a falar-se em universidade, quando, pela Lei nº 3.799, de

23/05, o Poder Executivo instituiu uma Fundação para “criar e manter uma universidade

no Sudoeste do Estado”. 

A Fundação Educacional do Sudoeste é criada pelo Decreto nº 27.450, de

12/08/80, com o objetivo de “implantar e manter uma Universidade no Sudoeste,

incorporando ao seu patrimônio os bens e direitos pertencentes às Faculdades existentes

em Vitória da Conquista e Jequié”. 

Em 1980, através da Lei Delegada nº 12, de 30/12/80, a Fundação Educacional do

Sudoeste é extinta, como mantenedora da Universidade, sendo criada a Autarquia

Universidade do Sudoeste. O Regulamento de Implantação dessa Universidade foi

aprovado em 25/08/81, pelo Decreto nº 28.169, sendo a ela incorporadas as Faculdades

de Formação de Professores, a Faculdade de Administração e outras unidades que

viessem a ser instituídas e a ela vinculadas. 

Com a constituição da Autarquia são implantados, também, as Escolas de

Agronomia, em Vitória da Conquista, Zootecnia, em Itapetinga, e Enfermagem, em

Jequié. 

No início de 1984, a partir de convênio entre a UESB e a Fundação de Apoio à

Pesquisa e Extensão-FAPEX e, sob a coordenação do Centro de Estudos

Interdisciplinares para o Setor Público-ISP, da Universidade Federal da Bahia, foi

elaborada a “Carta Consulta”. Após dois anos de trabalho, este documento foi entregue ao

Conselho Estadual de Educação, para autorização de funcionamento da UESB, em

sistema multi-campi, vinculada à Secretaria de Educação e Cultura do Estado. 

Em seu parecer CEE nº 119/87, o Conselho opina favoravelmente e, a partir deste

parecer, o Governo Federal baixa o Decreto nº 94.250, de 22/04/87, autorizando o

funcionamento da Universidade. O seu credenciamento veio ocorrer em 1998, através do

Decreto nº 7.344, de 27/05/98, publicado no Diário Oficial do Estado da Bahia de

28/05/98. 

66

Em 2003, foi encaminhado o processo de Recredenciamento ao Conselho Estadual

de Educação.

Em 2006, através do Decreto nº 9.996, de 02 de maio de 2006, a UESB foi

Recredenciada por um período de 08 (oito) anos.

1.1.4 Missão

Produzir, sistematizar e socializar conhecimentos para a formação de profissionais

e cidadãos, visando à promoção do desenvolvimento e a melhoria da qualidade da vida.

1.1.5 Objetivos

Participar efetivamente do processo deprodução do conhecimento científico

Tecnológico e humanístico, tendo como horizonte às demandas da

sociedade.

Realizar o ensino de qualidade, de modo a formar recursos humanos

capazes de participar, enquanto profissionais competentes, no projeto de

democratização e desenvolvimento da sociedade.

Atender às demandas dos segmentos mais amplos da população, em

especial outros setores da sociedade, que não a sua clientela habitual,

promovendo o acesso ao conhecimento socialmente produzido.

Exercer, na plenitude a sua autonomia, o papel crítico que lhe é inerente,

como fórum privilegiado de consciência nacional, oferecendo à sociedade as

diversas possibilidades de análises conjunturais.

Entender os desafios postos por demandas sociais específicas,

principalmente àquelas inerentes ao desenvolvimento científico e

tecnológico, que excluem importante parcela da população dos benefícios.

Fundamentar a melhoria do trabalho na UESB na dimensão da qualidade de

vida.

Desenvolver as atividades de ensino, pesquisa e extensão de forma

indissociável.

1.1.6 A Vocação interna e o atendimento às demandas regionais

77

Concebida como Instituição Social, a UESB tem a sociedade como princípio e

referência. É possível visualizar, no contorno histórico das suas atividades de ensino,

pesquisa, extensão e prestação de serviços, tendência para a produção de

conhecimentos que, além de criar novas necessidades no contexto em que a

Universidade está inserida, possibilitem atender, também, às demandas regionais,

especialmente, no âmbito das áreas de Ciências da Terra, Ciências Humanas, Ciências

Sociais Aplicadas, Ciências Agrárias, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde.

No que diz respeito ao Ensino, a UESB envida esforços por uma prática fundada

nos princípios de formação, reflexão, criação e crítica, de modo a consolidar sua vocação

interna, dirigida para produção e revitalização permanente do conhecimento, a fim de

responder às demandas do mercado regional, com profissionais dotados de competência

técnica, capacidade crítica e criativa, em condições de exercer seu papel na sociedade.

Os efeitos dessa proposta de trabalho são notáveis na sensível diferença percebida

na qualificação dos profissionais de ensino que atuam na Educação Básica do Sudoeste

da Bahia e pelo número significativo de seus ex-alunos, profissionais de outras áreas,

inseridos no mercado de trabalho regional.

Destaca-se, também, o número considerável de ex-alunos, hoje professores do

quadro permanente da Instituição que, comprometidos com o seu aperfeiçoamento e

atualização, se encontram cursando ou pleiteando vagas em cursos de pós-graduação,

tanto na própria UESB como em outras Universidades do país. Os ex-alunos atestam que

o trabalho da Universidade os motivou, na busca constante de subsídios para a sua

realização pessoal / profissional e para melhor servirem à comunidade.

Gráfico 01

Gráfico 1 – Ex-alunos atuando na Universidade.

Quanto às atividades de pesquisa, os resultados revelam uma instituição em

processo de amadurecimento, sendo possível registrar projetos de pesquisa longitudinal,

pesquisa de campo, pesquisa experimental, pesquisa participante, fomentados por

financiamento interno e externo. Já estão se formando centros de estudos, grupos de

pesquisa cadastrados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico

(CNPq), gerando aumento da demanda por bolsas do Programa Institucional de Iniciação

88Científica (PIBIC); e, projetos interdepartamentais e interinstitucionais. Tudo isso é

resultado da construção coletiva dos segmentos que compõem a UESB.

No que se refere à extensão universitária, a UESB demonstra uma experiência

profícua, que vem se consolidando ao longo do tempo, o que pode ser demonstrado pelo

número de projetos de ação continuada, esporádica, ou emergencial. São programas de

acompanhamento, cursos, feiras culturais, seminários, encontros, fóruns e debates que

possibilitam a socialização de conhecimentos e experiências, nas diversas áreas de

saber.

A prestação de serviços na UESB se caracteriza pela existência de atividades

diversas como: concursos públicos, cursos de aperfeiçoamento profissional, programas

de assistência técnica, consultorias, desenvolvidas em convênios com outras instituições

ou mediante contratos com empresas particulares.

Pode-se concluir que a UESB, comprometida com seus princípios fundamentais,

vem cumprindo sua função social, produzindo e socializando conhecimentos, buscando

atender às demandas do contexto social, cultural e econômico em que se insere.

1.1.7 Concepção e compromisso social da Universidade

A universidade é o lugar privilegiado para conhecer e divulgar a cultura universal e

as várias ciências, construir e sistematizar o saber, definindo suas prioridades e ações, a

partir do espaço e do contexto histórico-social em que está inserida. É a instituição social

que forma, de maneira organizada, os profissionais e intelectuais de nível superior

necessários à sociedade, mediante as suas finalidades básicas — o ensino, a pesquisa e

a extensão.

A Universidade situa-se, ainda, no limiar darelação estado e sociedade civil. Para

melhor cumprir suas funções, ela deve ser laica e autônoma, garantindo a liberdade de

pensamento, a diversidade de visões de mundo, perspectivas filosóficas, culturais,

acadêmicas e pedagógicas. Deve conceber o debate democrático como elemento

impulsionador de sua própria evolução, estabelecendo instâncias e canais capazes de

possibilitar a formação de consensos, combinando democracia, qualidade e eficácia

(Documento de Reconhecimento da UESB, 1995).

A expansão da UESB deve dar-se de modo que ela venha cumprir as suas funções

básicas de ensino, pesquisa e extensão, tendo emvista as necessidades das propostas

regionais e, em âmbito maior, as necessidades humanas, garantindo, outrossim, suas

perspectivas filosóficas, culturais e acadêmicas:

99

• Seu produto maior: o aluno;

• Seus objetivos de expansão: os cursos solicitados pela comunidade que a mantém,

os cursos viáveis de serem implantados e os cursos necessários à preservação da

cultura, do território e da plena realização da cidadania; e

• Sua perspectiva filosófica e humanística: atender às camadas básicas da pirâmide

social.

A construção de um país moderno e capaz de incorporar, desenvolver ou gerar

novas tecnologias, processos produtivos e organizacionais, é impossível com uma

população semi-analfabeta, uma educação secundária decadente e um sistema

universitário sem rumo. Faz-se necessária uma perspectiva adequada a respeito da

natureza dos problemas que afligem a educação no País e dos mecanismos que podem

ser utilizados na tentativa de se encontrar soluções a curto, médio e longo prazos.

A concepção que tem orientado as ações da UESB, a partir da caracterização sócio-

econômica do Sudoeste da Bahia, registrada emsua Carta Consulta, observa dois

elementos teóricos essenciais — a sua “vocação regional” e o seu papel enquanto agente

impulsionador do desenvolvimento econômico e social. O primeiro elemento sugere a

necessidade de compatibilizar a natureza universitas da Instituição (sua preocupação com

a cultura e o conhecimento universal, com a criação de condições materiais e psicológicas

para o florescer do conhecimento “puro” e desinteressado) e a necessidade de atender à

demanda regional, razão primeira da sua própria criação, de maneira que não deva

desligar-se de seu meio, e, sim, retirar da ambiência local a inspiraçãopara alimentar a

sua própria existência.

1.1.8 Localização geográfica e situação geoeconômica

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia é uma universidade multicampi,

formada pelo campus de Vitória da Conquista, onde está localizada a sua sede

administrativa; o campus de Jequié e o campus de Itapetinga.

1010

Figura 1 - O Estado da Bahia, Região Sudoeste e Municípios-sede da UESB.

A Região Sudoeste do Estado da Bahia, onde se localiza a UESB, compreende

uma área de 42.319,6 km² e abriga uma população de 1.135.798 (um milhão, cento e

trinta e cinco mil e setecentos e noventa e oito) habitantes1 (IBGE, 2010), contribuindo,

aproximadamente, com 10% da população do Estado. Compõe-se de 39 municípios;

porém, do ponto de vista geoeconômico e cultural, a região compreende um total de 156

municípios e tem Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga como cidades mais

importantes.

Essas três cidades agregam, em seu entorno, outros importantes centros agrícolas,

minerais, industriais e comerciais, como Boquira, Seabra, Livramento de Nossa Senhora,

1 Dados referentes ao somatório da população dos 39 municípios que compõem a Região Sudoeste do Estado da Bahia

1111Guanambi, Brumado, além de outros de menor porte, como Itambé, Macarani, Poções,

Jaguaquara, Ipiaú, Ubatã, Itororó, Itarantim, Potiraguá, Ibicuí. Em conjunto, esses

municípios desempenham papel de relevância na economia baiana.

A população regional se movimenta em busca de recursos nas cidades de Vitória

da Conquista e Jequié, referências para diversos tipos de transações e atendimentos às

suas necessidades. Esse movimento gera uma produção econômica correspondente a

16% do PIB baiano.

A Região Sudoeste caracteriza-se por uma estrutura de produção tradicional,

baseada na agropecuária, com sistemas de criação em estágios diferenciados – da

pecuária extensiva à melhorada.

No campo da atividade agrícola, a lavoura não se limita aos cultivos alimentares,

mas inclui, também, os cultivos comerciais, destacando-se o plantio de abacaxi, algodão,

batata-doce, cana-de-açúcar, mamona, banana, café, entre outros.

Quanto à pecuária, os principais produtores são, por ordem de capacidade

produtiva, os municípios de Nova Canaã, Itapetinga, Jequié, Vitória da Conquista,

Potiraguá, Ribeirão do Largo, Macarani, Itarantim, Itambé, Ibicuí e Encruzilhada, com um

rebanho bastante diversificado. A região produz ainda aves, mel de abelhas, ovos de

galinha e de codorna.

1212

Figura 2 - Municípios da Região Sudoeste.

Na indústria, destacam-se os ramos de beneficiamento de minerais não metálicos,

metalurgia, serrarias, marcenarias, confecções, calçados; devendo-se salientar, também,

a produção de alimentos de consumo popular.

Além da agropecuária, indústria e mineração, a economia regional conta, ainda,

com um comércio dinâmico e um setor de serviços promissores que são disponibilizados

1313por Jequié e Vitória da Conquista aos demais municípios, especialmente, os serviços nas

áreas de saúde, educação, transporte e comunicação. No setor terciário, portanto, esses

municípios continuam cumprindo seu papel tradicional, abastecendo um mercado inter-

regional e mesmo interestadual de cerca de dois milhões de consumidores,

principalmente, com a oferta de serviços na área educacional, que vêm se ampliando e se

diversificando tanto na esfera pública como privada, e os serviços de saúde – hospitais,

clínicas, laboratórios que se propagam a “olhos vistos” nessas cidades.

É possível afirmar que a região econômica do Sudoeste pode ser concebida como

um conjunto de três microrregiões, assim definidas: a primeira, um bloco de municípios

centralizados por Vitória da Conquista; a segunda, um grupo de municípios que se forma

no triângulo Jequié – Jaguaquara – Maracás; e a terceira, um bloco de municípios no

entorno de Itapetinga.

Além dos municípios do Estado da Bahia, a Região Sudoeste, em função do seu

potencial, atende, também, aos municípios do Norte do Estado de Minas Gerais.

1.1.9 O município de Vitória da Conquista

O distrito de paz que deu origem a Vitória da Conquista foi elevado a Vila em Maio

de 1840, pela Lei Provincial n°124, verificando-se sua instalação em 9 de Novembro de

1840, com o nome de Imperial Vila da Vitória, passando a chamar-se Vitória da Conquista

em 1943, pela Lei Estadual n.º 141.

O município possui uma área de 3.405,6 km² que, além da sede administrativa,

compreende onze distritos: Iguá, Inhobim, José Gonçalves, Pradoso, Bate-pé, Veredinha,

Cercadinho, Cabeceira da Jibóia, Dantilândia, São Sebastião e São João da Vitória. Fica

situado a 509 km da capital do Estado – Salvador e a 298 km do Porto de Ilhéus.

A população do município passou de 125.573 habitantes, em 1970, para 170.624,

em 1980; para 224.896, em 1990, em 2000, para 262.585; e em 2010, aumentou para

306.866 habitantes – o terceiro município mais populoso do Estado, representando um

crescimento de 145% num período de trinta e sete anos (Gráfico 1).

Estima-se que o Produto Bruto Municipal, em 2000, tenha sido de R$

987.569.583,00, valor que corresponde a um PIB municipal per capita de R$ 3.760,95.

1414

Gráfico 2 - População do Município de Vitória da Conquista

O Município de Vitória da Conquista teve, por muito tempo, como base econômica,

a atividade agropecuária. No início dos anos 70, foi implantada a cultura do café que deu

grande impulso ao seu desenvolvimento, constituindo-se, entre 1970 e 1987, a principal

fonte de desenvolvimento local.

Integrando o principal polo cafeicultor do Estado, o Município de Vitória da

Conquista responde por 20 mil empregos diretos, gerando uma produção média, ao longo

dos seus 25 anos, de quinhentas mil sacas/ano, correspondendo a um incremento de R$

75.000.000,00 (setenta e cinco milhões de reais), o que equivale a 10% do Produto

Interno Bruto (PIB) da cidade e 2% do PIB da Bahia (SEBRAE, 1998).

Embora, atualmente, a cafeicultura não seja a principal atividade econômica de

Vitória da Conquista, ela é responsável por boa parte da renda e dos empregos gerados

no município. Além do café, cinco setores ligados à atividade agropecuária merecem

destaque: a pecuária extensiva, particularmente a bovinocultura; a avicultura; a

horticultura; a olericultura e a fruticultura, estas reunidas em pequenas e médias

propriedades.

Toda essa potencialidade econômica dá a Vitória da Conquista – sede

administrativa da UESB – o status de capital regional, já que polariza uma área que

abrange um raio de 200 km. É a terceira cidade do Estado e uma das cem maiores do

país. Ainda é considerada a segunda cidade do Estado e a 82ª do país do ponto de vista

de perspectiva de início de carreira profissional2.2 Um mar de Oportunidades. Revista Você S.A., Rio de Janeiro, Ano 5, n. 49, p. 37, jul. 2002. Editora Abril. Pesquisa

encomendada à Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (EBAPE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

1515

Por sua influência em possuir atividades econômicas que subsidiam outras

localidades, Vitória da Conquista apresenta características de um polo comercial e de

serviços, que atende às demandas de vários municípios, tanto da Região Sudoeste, como

da Oeste, parte do Litoral Sul e, ainda, partes pertencentes a outros Estados como o

Norte de Minas Gerais e as regiões econômicas da Serra Geral. Essas características,

somadas à sua atuação como entroncamento rodoviário, contribuem também como

suporte à passagem de pessoas e de mercadorias entre Centro-Sul e o Norte/Nordeste

brasileiro.

Sua rede urbana articula-se em torno de dois grandes eixos rodoviários. No sentido

Norte-Sul, a BR 116 (Rio-Bahia) permite o acesso tanto ao Centro-Sul como ao Norte e

Nordeste. No sentido Leste-Oeste, a BA 415 (Conquista-Itabuna) permite acesso ao

litoral, e a BA 262 (Conquista-Brumado) permite acesso ao Oeste do Estado. Esta última

é a principal rota de entrada para a Região Centro-Oeste do país. Em função de sua

privilegiada localização geográfica, o município pôde integrar-se a outras regiões do

Estado e ao restante do país. Esta integração à economia nacional e estadual possibilitou

sua consolidação como um centro comercial regional. Esse contexto contribui para a

existência de várias empresas de transporte rodoviário de grande e médio porte, que

viabilizam o deslocamento de cargas e passageiros pela região e por todo o país.

1616

Figura 3 – Região de abrangência do Município de Vitória da Conquista.

Além de se servir de toda essa malha rodoviária, Vitória da Conquista dispõe do

aeroporto Pedro Otacílio de Figueiredo, que possibilita a articulação da Região Sudoeste

com outras regiões da Bahia, do país e do mundo, facultando aos usuários um percurso

de 35 minutos até Salvador.

No que diz respeito aos meios de comunicação, Vitória da Conquista possui os

serviços de empresas do ramo da telefonia fixa e móvel, além de acesso a provedores de

internet. A população do Sudoeste, também, recebe o sinal de quatro canais de TV,

destacando-se a TV Sudoeste, afiliada à Rede Globo, com sede em Vitória da Conquista

(gerando programas para toda a região), bem como o escritório da TV Aratu.

No campo da comunicação radiofônica e impressa, conta-se com a existência de

emissoras de rádio FM e AM, um jornal diário, um semanário, seis tablóides, uma revista

mensal e escritórios de jornais de circulação nacional (sucursais). Deve-se dar o devido

destaque à TV UESB e rádio UESB, ambas de reconhecida aceitação local.

O setor industrial de Vitória da Conquista emprega cerca quatro mil pessoas,

representando 42% da mão-de-obra da indústria da região. Um dos destaques é a

1717indústria da construção civil constituída por empresas que atuam, principalmente, no

mercado regional, concorrendo com grandes firmas vindas de outras regiões. Essas

empresas desempenham grande papel social, pois absorvem grande contingente de mão-

de-obra.

O Distrito Industrial, constituído no início da década de 70, localiza-se a,

aproximadamente, 5 km do centro de Vitória da Conquista, às margens da BR 116, numa

área construída que evoluiu de 850.000 m² para 1.700.000 m² – fase atual. O ramo de

produção mais representativo é o de composto de PVC, produtos de limpeza, cerâmica,

pré-moldados, colchões, movelaria e bebida engarrafada3. Entre as empresas do Distrito

Industrial de Vitória da Conquista, destacam-se a unidade da NORSA Refrigerantes

(Coca-Cola) e a Teiú Indústria e Comércio. Atualmente, existem 32 indústrias nesse

distrito gerando, aproximadamente, 1.200 empregos. Contudo, em todo município, é

possível identificar outras indústrias, com destaque para empresas de micro e pequeno

portes.

O segmento econômico de maior destaque pelo seu ritmo de crescimento se refere

ao setor terciário, que corresponde a 50% da renda capitalizada no município e na

geração do maior contingente de novos empregos. Levantamento feito pelo SEBRAE, em

1998, aponta a existência no município, de 2.842 estabelecimentos comerciais. Segundo

dados da Secretaria de Expansão Econômica do Município, a participação do comércio na

renda municipal é estimada em mais de 50%, sendo este o setor que mais tem criado

empregos. Os principais produtos comercializados são café, gêneros alimentícios,

insumos agropecuários, gado bovino, madeira, peles e mamona.

Além disso, a prestação de serviços é o setor da atividade econômica que mais

cresce no Município de Vitória da Conquista, oferecendo serviços na área de educação,

os quais vêm se ampliando e diversificando tanto no setor público como no privado, bem

como na área de saúde.

Esse crescimento deve-se à participação de instituições como SEBRAE (Serviço

Brasileiro de Apoio às Micro e Pequena Empresas), SENAI (Serviço Nacional de

Aprendizagem Industrial), SESI (Serviço Social da Indústria), SENAC (Serviço Nacional

de Aprendizagem Comercial), SETRAS (Secretaria do Trabalho e Ação Social do Estado

da Bahia) e SESC (Serviço Social do Comércio), que contribuem para consolidação do

município como um polo regional de serviços. Vale salientar a importância da

3 Informações obtidas no escritório regional da SUDIC, setembro de 2002.

1818Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, que também tem contribuído sobremaneira

para que a região seja identificada como polo de serviços.

O município é atendido por nove hospitais sendo seis particulares e três públicos,

oferecendo um total de 988 leitos; sete centros de saúde e quatro postos de saúde. Além

desses serviços, o município atua nas áreas de consultoria e assessoria contábil e

empresarial, telecomunicações, informática e engenharia.

É oportuno ressaltar que Vitória da Conquista é o polo de educação da região,

oferecendo vagas do Ensino Fundamental à Pós-Graduação, e, ainda, na Educação

Profissional de nível técnico. Segundo dados da Direc-20 e da Secretaria Municipal de

Educação, o município conta, atualmente, com 305 escolas de Ensino Fundamental e

quinze escolas de Ensino Médio, compreendendo as redes municipal, estadual, federal e

a rede particular.

Deve-se dar principal destaque na área educacional, nos últimos cinco anos à

Educação Superior, cuja contribuição socioeconômica e cultural dada pela UESB

concorreu para o surgimento de instituições privadas, aumentando, assim, a oferta de

vagas nesse nível de ensino.

A UESB vem se destacando no oferecimento de cursos de pós-graduação lato

sensu. No campo da pós-graduação stricto sensu, essa Instituição mostra mais uma vez o

seu pioneirismo com a implantação do primeiro mestrado próprio da região – mestrado

em Agronomia. Atualmente conta com outros 9 (nove) mestrados. As instituições privadas,

por sua vez, também, já vêm desenvolvendo programas de pós-graduação lato sensu.

Em termos de cultura e lazer, a população de Vitória da Conquista conta com um

cinema, dois teatros, onze bibliotecas, um centro de cultura e um museu regional, sendo

estes dois últimos administrados pela UESB. A cidade dispõe, também, de um ginásio de

esportes, oito clubes recreativos e três estádios de futebol (Prefeitura Municipal de Vitória

da Conquista, 1998). O município dispõe, também, em seu perímetro urbano, de uma

reserva de mata, denominada Poço Escuro; um monumento “O Cristo”, localizado em um

dos pontos mais altos da Serra do Periperi, esculpido em granito pelo artista plástico

baiano de renome internacional, Mário Cravo. No centro histórico da cidade, encontra-se

a praça “Tancredo Neves”, local onde ocorreu a vitória de uma expedição militar

comandada pelo bandeirante João da Silva Guimarães sobre os índios, e, em

homenagem a esse feito, foi erguida uma capela em louvor à Nossa Senhora das Vitórias.

1919

No meio rural, temos a Serra do Marçal, local bastante pitoresco constituído de

várias cachoeiras e nascentes e, ainda, uma gruta situada no distrito Quatis com

inscrições pré-históricas. Eventos realizados no município tais como a Micareta e as

exposições agropecuárias realizadas no Parque de Exposição Teopompo de Almeida

contribuem para o movimento turístico da cidade.

1.1.10 O Município de Itapetinga

O Município de Itapetinga possui uma área de 1.627,5 km², contando, além da

sede administrativa, com dois distritos: Bandeira do Colônia e Palmares. Itapetinga possui

uma população de 68.273 habitantes (IBGE, 2010) e fica situada a 571 km de Salvador,

102 km de Vitória da Conquista e 184 km do Porto de Ilhéus. A oferta de novos postos de

trabalho contribuiu para a redução do êxodo da população e gerou um significativo

aumento populacional no período de 1996 a 2000. A pecuária bovina é a principal

atividade econômica do município, destacando-se os rebanhos bovino, eqüino e muar. O

rebanho bovino é formado por mais de 900.000 cabeças. O município possui o maior

matadouro frigorífico da região, o Mafrip, que produz cerca de 1.600 toneladas de carne

por mês, abatendo oito mil bois/mês.

Além da pecuária, o comércio e a indústria estão cada vez mais presentes.

Conforme registro da Junta Comercial do Estado da Bahia (JUCEB), o município possui

204 indústrias e 2.338 estabelecimentos comerciais. Desde 1998, com o surgimento do

pólo industrial, localizado na interseção da BR 415, numa área 50 ha, o município

dinamizou sua economia e ampliou em, pelo menos, 3.309 empregos diretos e indiretos,

com a instalação da fabrica de calçados Azaléia.

A indústria de produtos alimentícios também é destaque no município,

representando-se por fábricas de produtos derivados do leite, entre elas, a Vale Dourado

e a Cooleite. Itapetinga conta ainda com indústrias de vestuários, bicicletas, dentre outras.

Itapetinga é integrada com o sistema viário nacional, estadual e regional, pelas

seguintes rodovias: BR 263, BR 101, BR 191, BA 324, BA 130, BA 270, BA 953, BA 670.

No turismo, Itapetinga dispõe do único zoológico do interior da Bahia, o Parque da

Matinha, com uma enorme área verde que abriga espécies de animais silvestres e

exóticas em cativeiro, inclusive espécies em extinção. O Parque Poliesportivo da Lagoa,

2020com um cenário magnífico, oferece boas opções de lazer para quem está procurando

diversão e ar puro, dispondo de quadras de vôlei e futebol de salão, além de pista de

cooper, pedalinho, bares e restaurantes. Outro ponto turístico é a Igrejinha de Pedra do

Recanto Indiano, onde se encontra o memorial Juvino Oliveira, que foi um dos pioneiros

na fundação do município e dá nome ao campus universitário da UESB nessa cidade.

No que diz respeito aos meios de comunicação, Itapetinga conta com serviço de

telefonia fixa e móvel. Possui emissoras de AM e FM, dois jornais semanais e recepção

de quatro canais de televisão.

No setor educacional, Itapetinga possui 58 estabelecimentos de Ensino

Fundamental, seis estabelecimentos de Ensino Médio, com destaque para EMARC –

Escola Média de Agropecuária Regional da CEPLAC, mantida pelo Governo Federal e

uma instituição de Ensino Superior.

Essa é a realidade dos municípios de Vitória da Conquista e Jequié, que vêm se

destacando, como pólos regionais, possibilitando o desenvolvimento social, econômico e

cultural. Isto se deve principalmente à presença da UESB nestas cidades, o que tem

influenciado a vinda de muitas famílias da região e até de outros estados, em busca de

educação superior, gerando renda e alterando a rotina destas localidades que, em face de

essa realidade, tornam-se centros dinâmicos em constante processo de ascensão.

1.1.11 O Município de Jequié

O município de Jequié ocupa uma área de 3.227,3 km2. Atualmente, o município

conta com os seguintes distritos: Oriente Novo, Itajuru, Itaibó, Baixão, Boaçu, Monte

Branco e Florestal.

Jequié possui uma população estimada em 151.895 habitantes (IBGE 2010), fica

situada a 360 km de Salvador pela BR 116, ligada ao Sul do Estado pela BR 330 e BR

101, além de contar com o aeroporto Vicente Grilo, servindo para pouso e decolagem de

aviões de pequeno e médio porte, também fazendo ligação de Jequié com a Capital do

Estado.

O município compõe uma paisagem caracterizada por relevos e é banhado pelo

Rio de Contas com 508 km de extensão, que é sua principal fonte hidrográfica. Conta,

ainda, com quedas d’águas importantes situadas nos seguintes rios: Pau-Brasil, Provisão,

2121Calado e Rio Branco; destacando-se, sobremaneira, a Barragem da Pedra construída a

aproximadamente 4 km do centro de Jequié.

Na área de comunicação, há em Jequié serviços de emissoras de rádio FM e AM,

quatro jornais de circulação regional, escritórios de jornais de circulação nacional

(sucursais), serviços de empresas de telefonia fixa e móvel, bem como, acesso a

provedores de internet. Recebe sinais de quatro canais de TV, destacando-se a TV

Sudoeste com sede na cidade de Vitória da Conquista.

O desenvolvimento econômico de Jequié teve seu marco inicial com a implantação

do sistema ferroviário no ano de 1930, ligando Jequié ao Porto de Santo Antônio, no

município de Nazaré (Recôncavo Baiano), o que veio favorecer sua expansão comercial.

Na década de 60, o município de Jequié iniciava um novo ciclo, com o

desenvolvimento de várias indústrias de confecção, funcionamento de um frigorífico e um

curtume, que hoje, ao lado do Parque de Gêneros Alimentícios e do Distrito Industrial Rio

das Contas, fortalecem a economia municipal.

Com a implantação do Pólo Petroquímico de Camaçari, que contribuiu para maior

concentração de renda na região metropolitana de Salvador, e a crise na lavoura

cacaueira, o município de Jequié passou a viver uma realidade de estagnação

econômica. Contudo, a sua posição geográfica privilegiada, destacando-se como o

segundo maior centro da região do Sudoeste da Bahia, para onde convergem vários

centros menores, contribuiu para que o Município sobrevivesse às crises do setor

econômico.

Na década de 90, o município de Jequié experimentou novas possibilidades de

desenvolvimento, principalmente pela implantação do Poliduto de derivados de petróleo e

álcool, que proporcionou a implantação das bases de distribuição das maiores empresas

do setor tais como: Petrobrás, Esso, Ypiranga/Atlantic, Shell, Gás Butano e Minasgás,

passado à condição de principal centro de distribuição de derivados de petróleo, indo até

parte de Minas Gerais e Espírito Santo. A capacidade de armazenamento da base de

distribuição é de 57.000 barris de álcool, 40.000 barris de gasolina, 154.000 barris de óleo

diesel e 288.000 barris de GLP - Gás de cozinha.

O Distrito Industrial de Jequié, situado na Av. Otávio Mangabeira, s/n no bairro

Mandacaru, em uma área de 55 hectares, conta com estrutura adequada de lotes, rede

de água e esgoto, energia elétrica, telecomunicações e condições de acesso. Atualmente,

o Distrito Industrial de Jequié é formado por 24 empresas consolidadas que empregam

2222em todo distrito aproximadamente 2.500 pessoas. Essas indústrias se voltam para

produção de alimentos, calçados e confecções, destacando-se o Frigorífico Bahia Carnes,

responsável pelo fornecimento de carnes para Jequié e região e o Fricapri, especializado

no abate de ovino e caprino.

O Parque industrial tem-se ampliado em decorrência de alguns fatores, como o

aproveitamento de matéria-prima local, o que possibilitou novos empreendimentos como a

fábrica de calçados Ramarim e outras; o que tem contribuído para o fortalecimento das

indústrias já existentes. Além das empresas do Parque Industrial, há um número

significativo de empresas instaladas em todo município, somando-se um total de 2.290

com CNPJ.

A pecuária e a agricultura formam a base de todo desenvolvimento de Jequié. O

município tem uma diversidade produtiva no que se refere à agricultura permanente,

destacando-se o cacau com 7.037 hectares plantados, gerando uma produção de 2.174

toneladas e uma renda em torno de R$ 3.350.000,00 por ano. Em segundo lugar,

destaca-se o café, com uma área de 307 hectares, plantado, gerando uma renda de R$

239.000,00 (IBGE, 2000). Também produz outras culturas em menor proporção como:

coco da baía, laranja, banana e chá-da-índia. A agricultura temporária é também bastante

diversificada, destacando as culturas de: algodão, batata-doce, cana-de-açúcar, feijão,

mandioca, milho, melancia e abacaxi.

A pecuária do município é bastante diversificada, concentrando-se na

bovinocultura, avicultura, caprinocultura e ovinocultura, que além de fornecer carne,

produz leite (7.692.000 ?/ano) e ovos (928.000 dz/ano). Destaca-se ainda a apicultura,

que produz 1.920kg de mel/ano.

O setor mineral é contemplado com a exploração de jazidas de granito das

variedades Kashmir Bahia e Verde Bahia, possuindo, ainda, reservas de ferro, mármore e

calcário.

Na área educacional, Jequié conta com 178 estabelecimentos de ensino

fundamental e 11 instituições de ensino médio, compreendendo as redes pública e

privada, (INEP, 2000). De acordo os dados do INEP, houve um aumento do número de

matrículas na Educação Básica, passando de 52.010 em 1999, para 99.837 em 2001.

No nível superior, destaca-se o campus da Universidade Estadual do Sudoeste da

Bahia, que oferece cursos em nível de graduação e pós-graduação, o que vem

2323contribuindo para a melhoria do nível sócio-econômico e cultural de Jequié e microrregião.

O município possui ainda faculdades da iniciativa privada.

Em 1998 o município de Jequié aderiu ao processo de descentralização das ações

de saúde para atender a Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde (NOB/96

- SUS) habilitando-se na gestão plena da atenção básica, assumindo a responsabilidade

da elaboração do planejamento, programação e implantação dos serviços básicos de

saúde no âmbito das Unidades de saúde da rede básica assim como a referência

ambulatorial especializada hospitalar para a população e ainda a gerência de unidades

ambulatoriais próprias e reorganização das unidades sobre gestão pública (estatais,

conveniadas e contratadas) e o cadastramento nacional dos usuários do SUS; prestação

dos serviços relacionados pelo Piso da Atenção Básica (PAB); contratação, controle,

auditoria e pagamento aos prestadores dos serviços pelo PAB; execução das ações

básicas de vigilância sanitária e vigilância epidemiológica e elaboração do plano municipal

de saúde, relatório anual de gestão com aprovação pelo Conselho Municipal de Saúde

(JEQUIÉ/ PMJ, 2008).

Em março de 2001 a Secretaria Municipal de Saúde assumiu a Gestão Plena do

Sistema Municipal de Saúde (NOB I/96), tendo sido reabilitada, conforme requisito da

NOAS/2001, em 21 de setembro de 2001. No ano de 2005 o município habilitou-se

conforme requisitos da NOAS 01/2002 (JEQUIÉ/SMS, 2006).

Atualmente, o município encontra-se em fase de implantação do Pacto de Gestão

2006 o qual redefine as formas de habilitação e fortalece a capacidade de gestão

municipal (JEQUIÉ/SMS, 2006).

1.1.12 Conclusão

Essa é a realidade dos municípios-sede dos campi da UESB. Eles vêm se

destacando como pólos regionais fomentando o desenvolvimento social, econômico e

cultural. E isso se deve principalmente à presença de uma instituição universitária nessas

cidades, o que tem influenciado a vinda de muitas famílias da região e até de outros

Estados, em busca de Educação Superior, gerando renda e alterando a rotina dessas

localidades que, em consequência, tornam-se centros dinâmicos em constante processo

de ascensão.

2424

Esses dados permitem visualizar o perfil econômico, social e cultural do espaço

geográfico onde se localiza a UESB. Eles possibilitam afirmar que se trata de uma região

promissora, digna de um lugar de destaque no cenário econômico e cultural da Bahia,

particularmente, por estar sendo favorecida pelo desenvolvimento sustentável

proporcionado pela universidade.

1.2 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA

1.2.1 Órgãos da Administração Superior

Conselho Universitário (CONSU) – órgão máximo de deliberação a quem

compete formular, com prioridade, a política universitária, definir as práticas gerais das

áreas acadêmica e administrativa e funcionar como instância revisora, em grau de

recurso, das deliberações relativas ao âmbito da sua competência.

Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) – órgão

consultivo e deliberativo, a quem compete definir a organização e funcionamento da área

acadêmica nos aspectos didáticos e científicos, com funções indissociáveis nas áreas de

ensino, pesquisa e extensão, em conjunto com os órgãos de administração superior e

setorial da Universidade.

Conselho de Administração (CONSAD) – órgão colegiado de administração e

fiscalização econômico-financeira da Universidade, incumbido de assegurar e regular o

funcionamento da entidade.

Reitoria – é o órgão executivo da administração superior responsável pelo

planejamento, coordenação, supervisão, avaliação e controle da Universidade, tendo

como auxiliares de direção superior os seguintes órgãos: Gabinete do Reitor; Vice-

Reitoria; Procuradoria Jurídica; Assessoria Técnica; Unidade de Desenvolvimento

Organizacional; Pró-Reitoria de Administração e Recursos Humanos; Pró-Reitoria de

Graduação; Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação; Pró-Reitoria de Extensão e

Assuntos Comunitários.

2525

1.2.2 Órgãos da Administração Setorial

1.2.2.1 Departamento

Departamento é o órgão responsável pelo planejamento, execução e avaliação das

atividades didático-científica e administrativa, com competências definidas no Regimento

Geral. Atualmente, a UESB tem 15 departamentos, distribuídos conforme o Quadro 02.

DEPARTAMENTO CAMPUSEstudos Básicos e Instrumentais (DEBI) ItapetingaTecnologia Rural e Animal (DTRA)Ciências Biológicas (DCB)

JequiéCiências Humanas e Letras (DCHL)Química e Exatas (DQE)Saúde (DS)Ciências Exatas (DCE)

Vitória da Conquista

Ciências Naturais (DCN)Ciências Sociais Aplicadas (DCSA)Engenharia Agrícola e Solos (DEAS)Estudos Lingüísticos e Literários (DELL)Filosofia e Ciências Humanas (DFCH)Fitotecnia e Zootecnia (DFZ)Geografia (DG)História (DH)

Quadro 2 – Departamentos por campusFonte: Projeto de Re-credenciamento da UESB – 2002.

1.2.2.2 Colegiado

Colegiado de Curso é o órgão de coordenação didático-pedagógica dos cursos de

graduação e pós-graduação, com competências definidas no Regimento Geral.

Atualmente a UESB possui 37 colegiados, distribuídos, por campus, conforme o Quadro

3.

COLEGIADOS CAMPUSCiências Biologias ItapetingaEngenharia de Alimentos Engenharia Ambiental Pedagogia Química

2626

ZootecniaArtes com Formação em Teatro ou Dança

Jequié

Ciências Biológicas Educação FísicaEnfermagem FarmáciaFisioterapiaLetrasMatemáticaMedicinaOdontologiaPedagogiaQuímicaSistemas de InformaçãoAdministração

Vitória da Conquista

AgronomiaCiência da ComputaçãoCiências BiológicasCiências ContábeisCiências EconômicasCinema e AudiovisualComunicação SocialDireitoEngenharia Florestal FilosofiaFísicaGeografiaHistóriaLetras Matemática MedicinaPedagogia

Quadro 3 – Colegiados por campus.Fonte: Catálogo dos Cursos de Graduação UESB.

1.2.2.3 Órgãos Suplementares

São suplementares os órgãos destinados a auxiliar as atividades de ensino,

pesquisa, extensão e execução de programas aprovados pela Reitoria, ou pelos

Departamentos, para toda a Universidade. São os seguintes órgãos: Biblioteca Central e

Setoriais; Centro de Aperfeiçoamento Profissional (CAP); Diretoria do Campo

Agropecuário (DICAP); Diretoria Técnica Operacional em Recursos Audiovisuais

(DITORA); Editora Universitária; Gráfica Universitária; Museu Regional; Prefeituras dos

2727campi; Produtora Universitária de Vídeo (PROVÍDEO); Serviço Médico Odontológico e

Social.

1.3 ACERVO BIBLIOGRÁFICO

O Sistema de Bibliotecas da UESB – SBU/UESB é composto pelas Bibliotecas dos

Campi de Vitória da Conquista (Biblioteca Central Prof. Antonio de Moura Pereira), Jequié

(Biblioteca Setorial Jorge Amado) e Itapetinga(Biblioteca Setorial Regina Célia Ferreira

Silva). Desde seu início em 1999, o SBU/UESBtem se fortalecido objetivando sempre

contribuir com a formaçãode nossos usuários.

Em 2000 as Bibliotecas foram informatizadas pelo sistema de gerenciamento de

Bibliotecas o ARCHESLIB, e em fevereiro de 2008 houve a troca do sistema de

gerenciamento, onde os dados foram migrados para o Sistema Pergamum. Esse novo

sistema desenvolvido pela equipe de Bibliotecários e Analistas de Sistemas da PUC-PR

permite infinitas possibilidades para acessar dados, imprimir relatórios, buscar

informações e estar conectado com as diversas Bibliotecas universitárias do país que

utilizam o mesmo.

As Bibliotecas possuem um acervo geral formado por material bibliográfico (livros,

periódicos, folhetos, relatórios, catálogos, publicações oficiaise trabalhos científicos da

instituição) e material audiovisual (fitas VHS, CDs, DVDs e mapas). Esse patrimônio

público tem a sua segurança feita com a presença de câmeras de circuito interno e portão

magnetizado antifurto. Para organização do nosso acervo, que é de livre acesso ao

público, usamos a Classificação Decimal de Dewey e a tabela PHA. A atualização e

expansão do acervo compreendem todo o processo de formação e desenvolvimento do

acervo bibliográfico do SBU/UESB, para dar suporte às atividades de ensino, pesquisa e

extensão.

A Biblioteca Central da UESB, notadamente campus de Vitória da Conquista, está

instalada em área de 1.422 m2 juntamente com espaço do Teatro Glauber Rocha, área de

590 m2 e capacidade suficiente para abrigar aproximadamente 300 (trezentos) pessoas

sentadas. No espaço da biblioteca, há milhares de livros, monografias, periódicos e

videoteca, todos necessários ao bom funcionamento dos diferentes cursos. Estes títulos

2828são atualizados periodicamente conforme a disponibilidade financeira da UESB, sendo

que a relação completa de títulos encontra-se em poder dos diferentes Colegiados de

Cursos.

A Biblioteca Setorial Regina Célia Ferreira Silva (BIRCEFS) do Campus de

Itapetinga, fundada em agosto de 1982, funcionou inicialmente numa sala do Ginásio

Agroindustrial, atendia somente ao Curso de Zootecnia, com um acervo de 240 livros.

Atualmente atende aos cursos de Zootecnia, Pedagogia, Engenharia de Alimentos,

Química, Engenharia Ambiental, Ciências Biológicas, Especialização em Meio Ambiente e

Desenvolvimento, Esp. em Educação Infantil, Esp. em Cidadania e Direitos Humanos,

mestrado em Engenharia de Alimentos, mestrado e doutorado em Zootecnia. Dispõe de

mais de 45.000 exemplares de livros e 7.000 de periódicos, jornais, além de um acervo de

VHS, CD-ROM, DVDs, teses, monografias, dissertações, material de referência e

Hemeroteca. A nova sede foi inaugurada em janeiro de 2008, passando à denominar-se

Biblioteca Regina Celia Ferreira Silva (BIRCEFS), com 2.860 m2 de área construída,

localizada no Campus “Juvino Oliveira”, conta com instalações modernas, excelente infra-

estrutura, com adaptações para a inclusão e acessibilidade.

A Biblioteca Setorial do Campus de Jequié foi inaugurada em Abril de 1977 para

atendimento das áreas de Ciências e Letras, Licenciatura Curtas, da Faculdade de

Formação de Professores de Jequié. Em 1982 a faculdade de Enfermagem foi implantada

absorvendo os serviços prestados pela Biblioteca, embora o seu acervo fossem

especializado e tombado em separado. 

Em 25 de outubro de 1983, conforme portaria 044/83, da Superintendência da

Autarquia Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, a Biblioteca do Campus de

Jequié, foi integrada a Biblioteca Central em Vitória da Conquista passando a denominar-

se Biblioteca Setorial de Jequié. A área física foi reduzida para 124.60 m2, objetivando dar

espaço ás salas de aula, em decorrência da implantação dos cursos de Enfermagem e

licenciatura Plena em Ciências. Em fevereiro de 2003, a Biblioteca possui cerca de 2.100

m2 de área construída, onde estão implantados novos serviços e atividades. A Biblioteca

possui um acervo geral formado por material convencional (livros, periódicos, folhetos e

teses); material não convencional (relatórios, catálogos, publicações oficiais). A segurança

foi intensificada com a instalação do portão magnetizado antifurto Id Systems.

2929

A coleção de periódicos é formada conforme a disponibilidade financeira, a partir

da escolha dos títulos mais relevantes em todas as áreas do conhecimento humano

indicados pelos Departamentos e Colegiados, elevando qualitativamente o acervo no que

diz respeito ao desenvolvimento do Estudo, da Pesquisa e da Extensão.

Em 2000 a Biblioteca foi informatizada pelo sistema ARCHESLIB, e em fevereiro

de 2008 efetivamos a substituição, onde os dados foram migrados para o Sistema

Pergamum e até a 03/12/2010 foram registrados 29.236 exemplares e 10.813 títulos de

livros. Quanto aos periódicos = 10.096 exemplares e 1.363 títulos. Teses, dissertações e

Monografias 1.698 exemplares e 1.538 títulos, 360 CD-ROM e 191 fitas de Vídeo.

1.3.1 Laboratórios da UESB

A UESB vem destinando, progressivamente, investimento para melhoria dos

serviços dos laboratórios e para implantação de novos laboratórios que atendam às

especificidades de seus cursos de graduação e pós-graduação, bem como às demandas

das atividades de pesquisa e extensão. Atualmente a UESB conta com 178 (cento e

setenta e oito) laboratórios distribuídos da seguinte forma:

Campus de Vitória da Conquista: 80 (oitenta) laboratórios;

Campus de Jequié: 52 (cinquenta e dois) laboratórios;

Campus de Itapetinga: 46 (quarenta e seis) laboratórios.

 

O Campus de Vitória da Conquista detém um percentual de 45% do total de

laboratórios existentes na instituição. O Campus de Itapetinga conta com um percentual

de 26% e o Campus de Jequié desponta com 29% do total.

No ano de 2010 o número de laboratórios teve um aumento em função da

implantação do Laboratório de Línguas e do Laboratório de Educação, no campus de

Jequié. No campus de Vitória da Conquista o Laboratório de Estudos e Pesquisas

Transdisciplinares, da área de humanas, foi desativado e em seu lugar foi criado o

Laboratório Transdisciplinar de Estudos em Complexidade – LABTECE. No campus de

Itapetinga foram criados cinco novos laboratórios: Laboratório de Aproveitamento de

3030Resíduos Agroindustriais, Laboratório de Avaliação Higiênico-Sanitária dos Alimentos,

Laboratório de Bioprocessos Alimentícios, Laboratório de Engenharia Bioquímica.

1.4 DEMONSTRAÇÃO DO PATRIMÔNIO

A UESB tem como principal fonte de financiamento os recursos transferidos pelo

Governo do Estado da Bahia, cujos recursos são destinados ao atendimento das

despesas com a manutenção da entidade, bem como, com o desenvolvimento das

atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Além dos recursos vinculados ao tesouro estadual, a UESB capta receitas oriundas

de cursos, treinamentos, prestações de serviços e produção agropecuária que,

juntamente com as receitas provenientes de convênios com órgãos da administração

federal, estadual e municipal, compõem o orçamento previsto de outras fontes. Por ser

uma Autarquia Estadual, a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia possui

autonomia didático-científica, administrativa e de Gestão financeira e patrimonial.

De acordo com o Art. 224 do regimento da instituição, o patrimônio da

Universidade, administrado pelo Reitor, com observância das normas estatutárias e

regimentais, é constituído de: bens móveis e imóveis, direitos e valores que lhe

pertençam; bens, direitos e valores que, a qualquer título, lhe sejam assegurados e

transferidos; doações e subvenções recebidas de pessoas físicas ou jurídicas, de direito

público ou privado, nacionais ou internacionais. E os que vierem a ser constituídos na

forma legal.

A Universidade poderá receber doações, legados, cessões temporárias de direitos

efetuados por pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, nacionais ou

internacionais. Quando essas doações, legados ou concessões importarem em ônus

adicionais, deverão ser previamente submetidas à deliberação do Conselho Universitário

– CONSU. As doações, alienações e baixas a qualquer título, de bens patrimoniais

incorporados à Universidade, deverão ter a prévia autorização do Conselho de

Administração – CONSAD, observada a legislação pertinente.

Integram a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) três campi:

Campus de Vitória da Conquista, Campus de Itapetinga, Campus de Jequié.

3131

1.4.1 Campus de Vitória da Conquista

Localiza-se numa área de 278 hectares (2.780.000 m²), com uma área construída

de 24.250 m². As construções compõem-se de salas deaula, laboratórios, biblioteca,

auditórios, módulos administrativos e acadêmicos e ginásio de esportes, além de uma

área de 174,5 ha ocupada pelo campo agropecuário. Faz parte ainda dos bens imóveis da

UESB uma casa onde está instalado o Museu Regional na Praça Tancredo Neves, nº 114,

centro, na cidade de Vitória da Conquista, Estado da Bahia.

1.4.2 Campus de Itapetinga

Localiza-se em duas áreas distintas: a primeira, e mais antiga, situa-se na Praça

Primavera, num espaço de 1.130.93 m², abrigando o módulo administrativo, laboratório e

algumas atividades de extensão. A segunda, o Campus Juvino Oliveira, fica às margens

da Rodovia BA 415, sua área total é de 52,45 hectares (524.500m²), com 8.153m² de área

construída, composta de salas de aula, laboratórios, biblioteca setorial, auditório, setores

administrativos, acadêmicos e de produção animal. O campus possui ainda uma área de

34,30 ha ocupada pelo campo agropecuário.

1.4.3 Campus de Jequié

O campus de Jequié se compõe de três áreas (Campus I, Campus II, Campus III);

juntas totalizam 28,9 ha. (289.196,05m2), sendo 1,68 ha (16.869,4m2) de área

construída. A mais antiga, denominada, o Campus I, localiza-se na Av. José Moreira

Sobrinhos s/n, no bairro de Jequiezinho, zona acessível e central. Neste campus

encontram-se o módulo administrativo, pavilhões de salas de aulas, biblioteca, auditórios,

o complexo poliesportivo, centro de aperfeiçoamento profissional (CAP), módulo de

laboratório, Clínica de Fisioterapia, Herbário, entre outros. O Campus II fica nas margens

do anel viário próximo ao bairro São Judas Tadeu em face de expansão com instalações

para atender os cursos da Área de Saúde. O Campus III é um terreno localizado na BR

330 Jequié/Ipiaú, com a Rodovia Jequié/Florestal a 5 km da sede do município.

Além dos bens imóveis acima discriminados, a UESB tem incorporado ao seu

patrimônio bens móveis, cuja composição engloba móveis, equipamentos de laboratório,

automóveis e outros equipamentos, que não podem ser mensurados financeiramente em

3232função da desvalorização inflacionária incidente sobre as contas patrimoniais, que será

regularizado com o processo de reavaliação de bens já em curso.

1.4.4 Demonstração de viabilidade de manutenção do curso

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, criada pela Lei Delegada nº 12, de

13/12/80, está organizada sob a forma de Autarquia Estadual, entidade dotada de

personalidade jurídica, com autonomia didático-científica, administrativa e de gestão

patrimonial, segundo o Decreto Federal nº 94.250, de 22/04/87 (autorização), Decreto

Estadual nº 7.344, de 27/05/98 (credenciamento) e Decreto Estadual nº 9.996, de 02 de

maio de 2006 (recredenciamento).

Na condição de autarquia de natureza estadual, a UESB tem sua manutenção

assegurada integralmente pelo Estado, conforme determina a Constituição Estadual nos

artigos a seguir:

“Art. 262.O ensino superior, responsabilidade do Estado, será ministrado pelas

Instituições Estaduais do Ensino Superior, mantidas integralmente pelo Estado,

[...].”

“Art. 265. § 3º.As Instituições Estaduais de Pesquisas, Universidades, Institutos e

Fundações terão a sua manutenção garantida pelo Estado, bem como a sua

autonomia científica e financeira [...].”

O artigo 225 do Decreto nº 11.086, de 30/05/2008 (Regulamento da UESB), afirma

que as receitas que asseguram a manutenção daUESB advêm de dotações consignadas

no orçamento do Estado e de outras fontes, a saber:

Art. 225. Constituem receitas da Universidade:

I. as dotações orçamentárias e as concedidas em crédito adicionais que lhe forem

consignadas pelo Estado da Bahia;

II. os recursos oriundos dos convênios, acordos ou contratos;

III. as rendas patrimoniais, inclusive juros e dividendos, bem como as decorrentes

do exercício de suas atividades;

IV. os recursos provenientes de alienação de bens patrimoniais;

V. subvenções, auxílios e legados;

VI. taxas provenientes da prestação de serviços;

3333

VII. saldos financeiros de exercícios encerrados;

VIII. outras receitas, na forma da Lei.

O orçamento da UESB é elaborado pela Assessoria de Planejamento (ASPLAN), a

partir de uma consulta aos setores administrativos e acadêmicos, dos quais é extraído um

diagnóstico sobre as demandas para o exercício seguinte, incluindo-se a este um

levantamento das despesas fixas com pessoal e contratos demanutenção. Essa proposta

orçamentária é encaminhada à Secretária de Educação doEstado da Bahia (SEC – BA),

para compatibilização com o orçamento geral desta Secretaria e do Estado como um

todo. A Assessoria Técnica de Finanças e Planejamento (ASPLAN) é responsável pela

execução e acompanhamento do orçamento da Instituição, de maneira que as metas da

UESB sejam cumpridas integralmente, nos âmbitos de pessoal, investimento,

manutenção e projetos.

O acompanhamento executado pela ASPLAN inicia-se a partir do encaminhamento

da proposta orçamentária à SEC, a fim de evitar cortes que possam inviabilizar as

atividades institucionais. A partir de sua aprovação, nas instâncias competentes, o

orçamento será executado com base nas disponibilidades de recursos apresentadas pelo

Estado, por meio do Quadro de Cotas Mensais (QCM), priorizando as metas propostas e

as demandas encaminhadas por cada setor.

Tendo como principal fonte de financiamento os recursos transferidos pelo Governo

do Estado da Bahia, a UESB conta, para o exercício de 2011, com uma dotação

orçamentária no valor de R$ 164.524.605,00 (Cento e sessenta e quatro milhões,

quinhentos e vinte quatro mil, seiscentos e cinco reais) proveniente de todas as fontes de

recursos, conforme é especificado, para atendimento das despesas com a manutenção

da entidade, bem como, com o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e

extensão. Neste valor está incluída a dotação específica destinada às obras da Instituição

(R$ 4.927.514,00), a ser descentralizada à Superintendência de Construções do Estado

da Bahia – SUCAB durante o exercício, com o objetivo de concluir construções nos campi

de Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga. As despesas para o exercício 2011 estão

fixadas conforme a Quadro 04.

Além dos recursos vinculados do tesouro estadual, a UESB capta receitas oriundas

de cursos, treinamentos, prestações de serviços e produção agropecuária que,

juntamente com as receitas provenientes de convênios com órgãos da administração

3434federal, estadual e municipal, compõe o orçamento previsto para outras fontes no valor de

R$. 12.551.335,00 (Doze milhões, quinhentos e cinquenta e um reais, trezentos e trinta e

cinco reais).

Quadro 04 Demonstrativo de Despesas 2011

1.4.5 Documentos fiscais da instituição (certidões, etc.)

A Entidade se encontra em situação de plena regularidade fiscal e parafiscal

segundo se comprova pela documentação constante do Anexo III deste projeto – Certidão

Negativa de Tributos e Contribuições Federais Administrados pela Secretaria da Receita

Federal. No ANEXO 01, encontram-se as Certidões Negativas de Débitos do Instituto

Nacional do Seguro Social, Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista e Secretaria da

Fazenda do Estado da Bahia e Certificado de Regularidade de Situação perante o Fundo

de Garantia do Tempo de Serviço, expedido pela Caixa Econômica Federal. Certidão

Negativa quanto à Dívida Ativa da União expedida pela Procuradoria Geral da Fazenda

Nacional (PGFN).

1.4.6 Regimento geral da UESB

O Regimento Geral tem por objetivo disciplinar a organização e o funcionamento

comuns dos diversos órgãos, serviços e atividades didático-científicas e administrativas

da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, explicitando princípios e

disposições estatutárias e fixando padrões normativos a que deverá ajustar-se a

elaboração de regimentos específicos. O mesmo se encontra descrito no ANEXO 02

deste projeto.

3535

2. DIMENSÃO ACADÊMICA DA UESB

2.1 ASPECTOS ACADÊMICOS

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, ao longo de sua existência vem

desempenhando as funções básicas, ou seja, o ensino, a pesquisa e a extensão, apoiada

em uma reflexão crítica e criadora, não só para a produção do conhecimento, mas

também para o atendimento às demandas de formação e aperfeiçoamento técnico-

profissional, mediante a disseminação do conhecimento. Ao ser concebida, a UESB teve

as suas linhas básicas de ação e metas prioritárias, projetadas para a interiorização do

ensino superior no Estado da Bahia – uma das metas do Plano Integral de Educação do

Governo do Estado, a fim de fortalecer e consolidar o desenvolvimento da região

sudoeste. Hoje, é inegável que a Instituição dispõe de conhecimentos e tecnologia que

contribuem com as soluções para a inaceitável desigualdade social em que vive grande

parte da população brasileira. Como produtora de conhecimentos, formadora de opiniões

e, principalmente, de novos profissionais que, ano a ano, entram no mercado de trabalho,

a Universidade tem se preocupado com os interesses da maioria da população, haja vista

o incremento de programas de extensão de projetos de pesquisa junto a grupos sociais

organizados e a populações marginalizadas, no sentido de contemplar as linhas de ação

do ensino, da pesquisa e da extensão, que a caracterizam.

2.1.1 Cursos de Graduação

A UESB oferece cursos tradicionalmente demandados pelo mercado de trabalho,

entre os quais se destacam aqueles nas áreas do direito, da administração, da economia,

da contabilidade, da informática, da saúde e das ciências agrárias e, mantém no seu

quadro, cursos de licenciaturas, por entender que o desenvolvimento humano e político-

social de um povo e de um país, exige a presença de professores bem formados e

qualificados pedagogicamente. Para o ano de 2010, foram aprovados 04 novos cursos:

Bacharelado em Ciências Biológicas (Campus de Vitoria da Conquista), Licenciatura em

Artes com formação em Teatro ou Dança (campus de Jequié), Bacharelado em Química

(campus de Itapetinga) e bacharelado em Cinema e Áudio Visual (Campus de Vitória da

Conquista).

3636

Os cursos de Psicologia (Vitória da Conquista) e Física (Itapetinga) terão início de

atividades em 2012.1, conforme Resolução do Conselho Superior (Quadro 5). Atualmente,

a UESB oferece 43 cursos nas diversas áreas do conhecimento, sendo que os cursos de

Letras são oferecidos nos Campus de Jequié e Vitória da Conquista e os de Ciências

Biológicas e Pedagogia, nos três campi da UESB. (Quadro 5). São cursos nos campi

universitários de Vitória da Conquista, Itapetinga e Jequié:

CURSOSMODALIDADE CAMPUS VAGAS SITUAÇÃO

AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO

Administração Bacharelado VCA 80 Dec. 85.363DOU 18/11/80

Port. Min. 139DOU 11/03/87

Agronomia Bacharelado VCA 80 Dec. 90.842DOU 24/01/85

Port. Min. 59DOU 12/02/90

Ciências Biológicas Licenciatura VCA 40ResoluçãoCONSEPE 51/98DOE 01/06/99

Dec. 9.753DOE 04.01.06

Ciências Biológicas Bacharelado VCA 30ResoluçãoCONSEPE 85/08DOE 30/04/09

-

Ciência da Computação Bacharelado VCA 40 Res. CEE 097/97

DOE 24/12/97Dec. 9.299DOE 05/01/05

Ciências Contábeis Bacharelado VCA 40 Dec. s/n 20/04/92DOE 22/04/92

Dec. Est. 10.490DOE 12/10/07

Ciências Econômicas Bacharelado VCA 40ResoluçãoCONSEPE 11/98DOE 01/06/99

Decreto 9.810DOE 21.02.06

Cinema e Audiovisual Bacharelado VCA 40Res. CONSEPE 71/2009DOE 14/10/09

-

Comunicação Social Bacharelado VCA 40 Res. CEE 083/97 DOE 24/12/97

Dec. Est. 9.204DOE 26.10.04

Direito Bacharelado VCA 80Res. CONSEPE 030/99DOE 01/06/99

Dec. Est. 8.801DOE 04/12/03

Engenharia Florestal Bacharelado VCA 25 Res. CONSEPE 77/2004, 13/09/04

Dec. Est. 12.332DOE 18.08.10

Filosofia Licenciatura VCA 40Res. CONSEPE 80/2008DOE 23.12.08

-

Física Licenciatura VCA 40Res. CONSEPE 115/01DOE 20.12.01

Decreto nº 10.030DOE 15.06.06

Geografia Licenciatura VCA 80 Dec. 90.589DOU 30/11/84

Port,. Min. 833DOU 08/06/92

História Licenciatura VCA 80 Dec. 90.588DOU 30/11/84

Port. Min. 1.070DOU 15/07/92

Letras Vernáculas Licenciatura VCA 30 Dec. 85.362 Res. Port. Min. 372

3737

DOU 18/11/80

CONSEPE 78/2004

DOU 10/05/85

Letras Modernas (Port/Ing) Licenciatura VCA 30

Dec. 90973DOU 25/02/85

Res. CONSEPE 78/2004

Port. Min. 834DOU 08/06/92

Matemática Licenciatura VCA 40Res. CONSEPE 48/98DOE 01/06/99

Dec. 9.129DOE 01/07/04

Medicina Bacharelado VCA 30Res. CONSEPE 62/200405/08/2004

Dec. 12.399DOE 28.09.10

Pedagogia Licenciatura VCA 80 Res. CEE - 084/97DOE 24/12/97

Dec. 9.522DOE 24/08/05

Psicologia Bacharelado VCA 40Res. CONSEPE 58/2010DOE 03.09.10

-

Artes com Formação em Teatro ou Dança Licenciatura JEQ 40

Res. CONSEPE 84/08DOE 23.12.08

-

Ciências Biológicas Licenciatura JEQ 50Res. CONSEPE 50/98DOE 01/06/99

Dec. 9.523/05DOE 24/08/05

Ciências Biológicas - Ênfase em Genética

Bacharelado JEQ 20Res. CONSEPE 50/98DOE 01/06/99

Dec. 9.523DOE 24/08/05Ciências Biológicas -

Ênfase em Ecologia de Águas Continentais

Educação Física Licenciatura JEQ 40 Res. CEE - 080/96DOE 11/10/97

Dec. 8.565DOE 14 e 15/06/03

Enfermagem Bacharelado JEQ 50 Dec. 90.587DOU 30/11/84

Port. Min. 214DOU 24/04/89

Farmácia Bacharelado JEQ 40

Res.CONSEPE 16/2007 e 31/2008 DOE 08.05.07 e 01.07.08

-

Fisioterapia Bacharelado JEQ 50Res. CONSEPE 17/98DOE 01/06/99

Dec. 9.362DOE 10/03/05

LetrasHab. Português/Literaturas de Língua Portuguesa

Licenciatura JEQ 80 Port. Min. 29DOU 09/01/92

Port. Min. 1.320/96DOU 24/12/96

Matemática com enfoque em Informática Licenciatura JEQ 40

Res. CONSEPE 50/00DOE 05/05/00

Dec. 9.618DOE 03/11/05

Medicina Bacharelado JEQ 40Res. CONSEPE 82/08DOE 23.12.08

-

3838

Odontologia Bacharelado JEQ 40Res. CONSEPE 67/0413.08.04

Dec. 12.852DOE 12.05.11

Pedagogia Licenciatura JEQ 80 Res. CEE - 084/97DOE 24/12/97

Dec. 8.741DOE 13/11/03

Química Licenciatura JEQ 40 Res. CONSEPE 47/98DOE 01/06/99

Dec. 9.616DOE 03/11/05

Química Bacharelado JEQ 20 Res. CONSEPE 77/0413/09/04

Dec. 11.496DOE 18 e 19/04/09

Sistemas de Informação

Bacharelado JEQ 30 Res. CONSEPE 31/0508/08/05

-

Ciências Biológicas Licenciatura ITAP 20 Res. CONSEPE 75/04de 13/09/04

-

Ciências Biológicas Bacharelado ITAP 20 Res. CONSEPE 83/08DOE 27.01.09

-

Engenharia de Alimentos

Bacharelado ITAP 40 Res. CONSEPE 49/98DOE 01/06/99

Dec. 9.962DOE 31.03.06

Engenharia Ambiental Bacharelado ITAP 30 Res. CONSEPE 39/0308.09.03

Dec. 12.777DOE 20.04.11

Física Licenciatura ITAP 20 Res. CONSEPE 59/2010 DOE 03.09.10

-

Pedagogia Licenciatura ITAP 80 Res. CEE - 084/97DOE 24/12/97

Dec. 9.488DOE 14.07.05

Química Licenciatura ITAP 20 Res. CONSEPE 38/03

Dec. 12.406DOE 05.10.10

Química com Atribuições Tecnológicas

Bacharelado ITAP 20 Res. CONSEPE 81/08DOE 27.01.09

-

Zootecnia Bacharelado ITAP 60 Dec. 90.841DOU 25/01/85

Port. Min. 447DOU 18/03/91

QUADRO 05 – Distribuição por campus dos cursos de graduação da UESB.Fonte: PROGRAD 2012.

2.1.2 Acesso ao Ensino Superior

Tem-se observado o constante crescimento na procura pelos cursos de graduação

oferecidos pela UESB, o que pode ser comprovado pelo número de candidatos inscritos

no concurso vestibular, procedentes dos mais diversos estados, ais como: Minas Gerais,

Espírito Santo, Goiás, Sergipe, São Paulo, Rio de Janeiro, entre outros e Distrito Federal.

3939

Nos 43 cursos regulares de graduação da UESB estão matriculados 7.843

discentes. No ano de 2010 ocorreram dois processos seletivos sendo oferecidas um total

de 2.006 vagas, sendo assim distribuídas: 1020 para o campus de Vitória da Conquista,

676 para o campus de Jequié e 310 para o campus de Itapetinga. Nos processos

seletivos deste ano 2011, foram inscritos 15.284 candidatos para o primeiro semestre e

7.322 para o segundo.

Por conta da aprovação dos cursos de Bacharelado em Ciências Biológicas (campus

de Vitória da Conquista), Licenciatura em Artes com formação em Teatro ou Dança

(campus de Jequié), Bacharelado em Química (campus de Itapetinga) e Bacharelado em

Cinema e Áudio Visual (campus de Vitória da Conquista), no ano de 2010, a UESB,

realizou o processo seletivo para o primeiro e segundo períodos letivos de 2010. O

Quadro 06 apresenta a evolução das vagas oferecidas nos processos seletivos de 2002 a

2010.

Quadro 06 Número de vagas Oferecidas no Vestibular da UESB 2002-2010

A procura crescente pelo Vestibular é creditada ao fortalecimento da UESB, que

vem oferecendo mais opções de cursos para propiciara escolha de uma profissão

relacionada à vocação do candidato. Verificando a origem dos inscritos, comprova-se que

a UESB tem feito parte do sonho de formação de pessoas não só da Região Sudoeste,

como de mais de 50 municípios do Estado da Bahia, além de outros estados, como Minas

Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para possibilitar a inclusão social de um número maior de sujeitos sociais, a UESB,

por meio do seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI) define quais as linhas mestras de

sua política para a graduação. O PPI da UESB propõe uma ação intervencionista no

campo da formação pedagógica, articulada aos saberes das diversas áreas de

conhecimento dos 43 cursos de graduação oferecidos atualmente na Instituição. Além

4040disso, por meio das Resoluções CONSEPE 36/2008 e 37/2008, a UESB instituiu o

sistema de reserva de vagas em todos os seus cursos de graduação.

A Resolução CONSEPE 37/2008 especifica as características do sistema de

reserva de vagas adotado na Universidade, dentre as quais destacamos: é vedada a

concorrência por tal sistema por portadores de diploma de nível superior; a base do

programa é o aluno oriundo da rede pública de ensino. Do total de vagas de cada curso e

em cada turno, são reservadas 50% para candidatos oriundos de estabelecimentos

públicos de ensino. Deste total, 70% são para alunos que se autodeclaram negros e que

fizeram sua escolarização na rede pública (cotas étnico-raciais) e 30% para discentes

cuja escolarização fôra realizada na rede pública cotas sociais). O sistema conta ainda

com cotas adicionais, sendo 1 (uma) para remanescentes de comunidades quilombolas, 1

(uma) para portadores de necessidades especiais e 1 (uma) para indígena. Caso não

sejam preenchidas por candidatos que atendam aos requisitos específicos destas vagas,

as mesmas não retornam para o cômputo total de vagas dos cursos.

Outra forma de acesso ao Ensino de Graduação é através do processo seletivo de

transferência, a partir das vagas ociosas. A UESB realiza transferência, por meio de

processo seletivo, para seus cursos de graduação, para alunos de instituições de ensino

superior, nacionais ou estrangeiras, para prosseguimento de estudos no curso de origem

ou em cursos afins, de acordo com a Resolução 163/2000, que dispõe sobre transferência

interna e externa para os cursos de graduação da UESB, pois de acordo com a Lei de

Diretrizes e Bases – LDB, transferência é um direito de qualquer aluno de graduação no

país. A Gerência de Acesso e Acompanhamento – GAA, ligada à Pró-Reitoria de

Graduação – PROGRAD, assessora a implementação do processo seletivo, sob a

responsabilidade dos respectivos colegiados dos cursos de graduação.

2.1.3 A CONSTITUIÇÃO DO PARFOR NA UESB

O Programa Especial de Formação de Professores congrega ações conjuntas do

Ministério da Educação, da Secretaria de Educação do Estado da Bahia e das Secretarias

de Educação dos municípios da região sudoeste da Bahia - integrando o Plano Nacional

de Formação de Professores da Educação Básica - PARFOR, e busca responder à

demanda social de uma adequada formação para os professores que atuam em escolas

4141públicas, oferecendo formação superior de qualidade nas diversas áreas do

conhecimento, visto que ainda é expressiva, na rede estadual e municipal de ensino, a

demanda por profissionais licenciados. Dessa forma o Programa Especial de Formação

de Professores foi redefinido na modalidade presencial semestral no ano de 2009, com

duração de 3 anos a 3 anos e meio, de modo a contemplar a carga horária dos

professores da rede estadual e municipal em conformidade com o que rege a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB/1996) e com a Política Nacional de

Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica (2009).

Com o objetivo de formar e qualificar professores em exercício para a Educação

Básica da rede pública no âmbito do Plano Nacional de Formação de Professores foi

firmado o Convênio nº 656842/2009 - Participante: Fundo Nacional de Desenvolvimento

da Educação - FNDE, e o Estado da Bahia, representado pela Universidade Estadual do

Sudoeste da Bahia - UESB, com interveniência do Ministério da Educação - MEC,

representado pela Coordenação de Aperfeçoamento de Pessoal de Nível Superior -

CAPES.

No segundo semestre letivo de 2009 foram oferecidas 650 vagas para os Campi de

Vitória da Conquista e Jequié, com ingresso de 526 alunos (Quadros 07 e 08). O quadro

09 mostra as resoluções que autorizam a criação dos cursos do PARFOR.

Quadro 07: Vagas ofertadas e preenchidas em 2009.2 - Vitória da Conquista

CURSOSVAGAS 2009.2

Oferecidas PreenchidasCiências Biológicas 50 38

Filosofia 50 32

Geografia 50 35

História 50 45

Letras Vernáculas 50 38

Matemática 50 33

Sociologia 50 31

Total 350 252

Quadro 08: Vagas ofertadas e preenchidas em 2009.2 - Jequié

CURSOSVAGAS 2009.2

Oferecidas PreenchidasCiências Biológicas 50 48

Filosofia 50 47

Educação Física 50 49

Informática 50 35

Letras c/ Hab.Líng. Inglesa 50 47

Matemática 50 48

4242Total 300 274

QUADRO 09 – Portaria de autorização de funcionamento dos cursos.

CURSO CH MODALID CAMPUS RES.CONSEPE COORDENADOR

Matemática 2.835h Licenciatura Jequié 94/2009, de20.11.09

Márcia Graci de Oliveira Matos

Matemática 2.820h Licenciatura VConquista 88/2009, de 20.11.09

Eridan da Consta Santos Maia

Filosofia 2.910h Licenciatura VConquista 90/2009, de 20.11.11 João Santos Cardoso

Filosofia 2.990h Licenciatura Jequié 89/2009, de 20.11.09 Laura Maria Caetano

Ciências Biológicas 2.885h Licenciatura VConquista 91/2009, de 20.11.09

Lenira Eloina Coelho de Souza

Ciências Biológicas 2.990h Licenciatura Jequié 85/2009, de 20.11.09 Marcos Lopes de Souza

Geografia 2.800h Licenciatura Jequié 84/2009, de 20.11.09

Mário Rubem Costa Santana

História 2.970h Licenciatura VConquista 93/2009, de 20.11.09 Iracema Oliveira Lima

Letras(Hab. Língua Portuguesa e Língua Inglesa) 2.895h Licenciatura Jequié 87/2009, de

20.11.09 Rosangela Fagundes Ferreira Cardoso

Sociologia 2.880h Licenciatura VConquista 92/2009, de 20.11.09

Marília Flores Seixas de Oliveira

Letras 2.805h Licenciatura VConquista 86/2009, de 20.11.09

Zeneide Paiva Pereira Vieira

Educação Física 2.835h Licenciatura Jequié 83/2009, de 20.11.09 Christiane Freitas Luna

Informática 2.805h Licenciatura Jequié 95/2009, de 20.11.09

Cláudia Ribeiro dos Santos Lopes

Pedagogia-Ênfase em Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental

3.225h Licenciatura

VConquista

64/2010, de 03.09.10

Sandra Márcia Campos Pereira

Jequié Maria de Fátima Araújo de Gregário

Itapetinga Cristina Silva dos Santos

2.1.4 Ensino de Pós-graduação

A Pós-Graduação da UESB compreende atividades de ensino e pesquisa, visando à

capacitação de recursos humanos nas diversas áreas do conhecimento, para atuarem na

docência, na pesquisa e no exercício profissional, capaz de contribuir para o processo de

transformação da realidade nacional visando ao atendimento das demandas internas,

externas e às exigências da nova LDB.

4343

A UESB, de acordo com a sua capacidade instalada buscando se adequar também

às necessidades da Região Sudoeste em que está inserida, considera como prioritárias

as seguintes áreas:

Produção Agropecuária Sustentável;

Produção de Ruminantes;

Engenharia de Processos de Alimentos;

Ciência da Computação;

Comunicação Social;

Ciências Sociais (Geração Trabalho e Renda);

Política, Cultura e Sociedade;

Agronegócio;

Semi-árido;

Educação;

Ensino de Ciências;

Linguagem e Sociedade;

Cultura e Sociedade;

Meio Ambiente;

Saúde;

Petróleo, Gás e Bioenergia;

Energias Alternativas.

A pós-graduação se constitui numa das ações mais bem-sucedidas no conjunto do

sistema de ensino da UESB. Resultado de um processo espontâneo do aumento da

pesquisa científica e do aperfeiçoamento da formaçãode quadros, produto de uma política

de qualificação indutiva, em grande medida, concedida, conduzida e apoiada por outras

Instituições de ensino e fomento.

2.1.5 Cursos Stricto Sensu

O primeiro curso de pós-graduação stricto sensu da UESB foi criado em 2002. A

partir de então, a pós-graduação sofreu acentuada expansão, com a criação de 11

programas: Agronomia; Zootecnia; Engenharia de Alimentos; Química; Enfermagem e

Saúde; Memória: Linguagem e Sociedade; Cultura, Educação e Linguagem; Genética,

Biodiversidade e Conservação (Quadro 10).

4444

QUADRO 10Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu recomendados pela CAPES

ANO CURSO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO

NÍVEL CONCEITOCAPES

2006 Agronomia Fitotecnia Mestrado 3

Zootecnia Produção de Ruminantes Mestrado 4Química Química analítica Mestrado 3Engenharia de Alimentos Engenharia de Processos

de AlimentosMestrado 3

2007 Agronomia Fitotecnia Mestrado 3

Zootecnia Produção de Ruminantes Mestrado 4Química Química analítica Mestrado 3Engenharia de Alimentos Engenharia de Processos

de AlimentosMestrado 3

2008 Agronomia Fitotecnia Mestrado 3

Zootecnia Produção de Ruminantes Mestrado 4Zootecnia Produção de Ruminantes Doutorado 4Química Química analítica Mestrado 3Engenharia de Alimentos Engenharia de Processos

de AlimentosMestrado 3

Memória: Linguagem e Sociedade

Multidisciplinaridade Mestrado 4

2009 Memória: Linguagem e

SociedadeMultidisciplinaridade da Memória

Mestrado 4

Agronomia Fitotecnia Mestrado 3Engenharia de Alimentos Engenharia de Processos

de AlimentosMestrado 3

Zootecnia Produção de Ruminantes Mestrado 4Zootecnia Produção de Ruminantes Doutorado 4Química Química analítica Mestrado 3Genética, Biodiversidade e Conservação

Genética Mestrado 3

Cultura, Educação e Linguagem

Cultura Mestrado 3

2010 Memória: Linguagem e

SociedaedeMultidisciplinaridade da Memória

Mestrado 4

Agronomia Fitotecnia Mestrado 4Engenharia de Alimentos Engenharia de Processos

de AlimentosMestrado 3

Zootecnia Produção de Ruminantes Mestrado 4Zootecnia Produção de Ruminantes Doutorado 4Química Química analítica Mestrado 4Genética, Biodiversidade e Conservação

Genética Mestrado 3

Cultura, Educação e Linguagem

Cultura Mestrado 3

Enfermagem e Saúde Ciências da Saúde Mestrado 3Fonte: Dados coletados dos Relatórios semestrais dos Programas de Pós-Graduação

4545

Foram aprovados três novos mestrados, com inicio em março de 2011: Ciências

Ambientais, Linguística, Educação Científica e Formação de Professores.

A UESB possui também cursos de Cursos de Pós-Graduação em Cooperação com

outras Instituições com vagas entre eles:

Doutorado em Educação: UFRN/UESB: foram aprovados 03 docentes em 2007

que concluíram suas teses em 2010.

Doutorado em Ciência da Educação: foram aprovados 04 docentes em 2007 e

as defesas das teses estão previstas para o primeiro semestre de 2011.

Doutorado em Planificación Territorial y Gestion Ambiental: Universidade de

Barcelona: curso iniciado em 2008 com previsão de conclusão em 2012. Foram

disponibilizadas 25 vagas para docentes e técnicos da UESB. Em 2010 foram

realizadas as defesas dos exames de qualificação pelos docentes.

Dinter - com início previsto para 2011

Computação: UFRN / UESB: 20 docentes.

Ciências Sociais: PUC-SP / UESB: 15 docentes e técnicos administrativos.

Ciência da Saúde: FAMERP / UESB: 15 docentes.

Cooperação Internacional – acordos firmados

Universidade São Carlos da Guatemala

Universidade Bélgica (Liége e Gembloux)

Universidade de Évora

Universidade de Santiago de Compostela

Universidade de Barcelona

Universidade Padova

2.1.6 Cursos Lato Sensu

No quadro atual do ensino de pós-graduação lato sensu verifica-se a intenção de

mudanças estruturais, ditas necessárias, em decorrência da sua expansão, que deverá

continuar, e em face às novas demandas da sociedade, em termos de formação e

aprofundamento permanentes. A especialização é um segmento importante da pós-

graduação, embora não seja objeto de acompanhamento sistemático. No Quadro 11 são

relacionados os cursos de especialização distribuídos nos três campi, com alunos de

diferentes localidades da Região Sudoeste e circunvizinhas.

4646

QUADRO 11 Cursos de Especialização aprovados em 2010 por Campi

CURSO CAMPI

1 Análise do Espaço Geográfico V. Conquista V. da Conquista2 Ciências Criminais e Direitos Humanos V. Conquista V. da Conquista

3 Comunicação e Política V. Conquista V. da Conquista

4 Contabilidade Gerencial V. Conquista V. da Conquista

5 Direitos Humanos e Democracia V. Conquista V. da Conquista

6 Educação e Ética para uma Cultura de Paz V. Conquista V. da Conquista

7 Educação Infantil: fundamentos teóricos, políticos e pedagógicos V. Conquista

V. da Conquista

8 Formação Continuada em Mídias na Educação V. Conquista V. da Conquista

9 Gestão da Cadeia Produtiva do Café com ênfase em sustentabilidade V. Conquista

V. da Conquista

10 Gestão da Inovação no Setor Público V. Conquista V. da Conquista

11 Gestão do Conhecimento para a Inovação e Empreendedorismo V. Conquista

V. da Conquista

12 Gestão Pública Municipal V. Conquista V. da Conquista

13 História: Política, Cultura e Sociedade V. Conquista V. da Conquista

14 Inglês como Língua Estrangeira V. Conquista V. da Conquista

15 Leitura, Escrita e Sociedade V. Conquista V. da Conquista

16 Linguística V. Conquista V. da Conquista

17 Manejo dos Recursos Florestais do Semi-Árido V. Conquista V. da Conquista

18 Políticas Públicas, Gestão e Práxis Educacionais V. Conquista

V. da Conquista

19 Teoria e História Literária V. Conquista V. da Conquista

20 Teoria e Método de Ensino de Língua Portuguesa V. Conquista

V. da Conquista

21 Direitos Humanos e Democracia Jequié Jequié

22 Língua Portuguesa Jequié Jequié

23 Saúde Coletiva Jequié Jequié

24 Direitos Humanos e Democracia Itapetinga Itapetinga

25 Educação Infantil Itapetinga Itapetinga

26 Meio Ambiente e Desenvolvimento Itapetinga Itapetinga

Fonte: PROGRAD – Relatório de atividades 2010

O oferecimento de cursos de pós-graduação para a comunidade universitária ou

regional permite que a UESB cumpra papel fundamental junto aos profissionais da região,

no que diz respeito ao acesso à formação de qualidade, além de permitir a formação de

pesquisadores qualificados para promover estudos e buscar soluções para os problemas

enfrentados pela comunidade regional.

4747

2.1.7 Pesquisa

A pesquisa científica se articula com os interesses e demandas da sociedade; é um

importante instrumento gerador de alternativas para a melhoria da qualidade de vida da

população. A UESB tem buscado constituir e consolidar grupos de pesquisadores, cujos

trabalhos desenvolvidos sejam capazes de interferir positivamente, transformando o

cenário da região, na medida em que apontem soluções para os problemas.

2.1.7.1 Grupos de pesquisa no Diretório de Grupos do CNPq

A UESB conta com 134 grupos de pesquisa distribuídos nas áreas de

conhecimento estabelecidas pelo CNPq, conforme detalhado no quadro 12:

QUADRO 12Grupos de Pesquisa Certificados pela UESB e Cadastrados no CNPq

ÁREA DE CONHECIMENTO GRUPOS DE PESQUISACiências Agrárias 18Ciências Biológicas 14Ciências Humanas 43Ciências de Saúde 22Ciências Exatas e da Terra 20Ciências Sociais e Aplicadas 5Linguística, Letras e Artes 9Engenharias 3

TOTAL 134Fonte: PPGB (Relatório de atividades 2010)

2.1.7.2 Programa Interno de Iniciação Científica da UESB

O Programa Interno de Iniciação Científica da UESB visa despertar a vocação

científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes de graduação, mediante a

participação em projetos de pesquisas orientados por pesquisadores atuantes e

qualificados.

Atualmente, o programa oferece 295 bolsas de iniciação fomentadas pelo CNPq,

FAPESB e também pela própria UESB. Conforme pode ser observado na 13, houve um

aumento significativo nos últimos quatro anos, principalmente nas bolsas oferecidas pelo

4848CNPq e pela UESB. Em 2008, foram oferecidas 47 bolsas pelo CNPq, 35 pela UESB e

100 pela FAPESB. Já em 2010, estão sendo oferecidas 72 bolsas do PIBIC/CNPq, 10

bolsas do PIBIC-AF, 10 do PIBITI / CNPq, 60 da UESB e 143 da FAPESB, sendo 28 da

Iniciação Científica Júnior.

As bolsas foram distribuídas, no ano de 2010, de acordo critérios estabelecidos

pelos órgãos de fomento e pelo Comitê Interno de Iniciação Científica (CIIC).

QUADRO 13Quantitativo de Bolsas de Iniciação Científica Oferecidas pelo Programa UESB e Pelas Agências de

Fomento (PIBIC/CNPq; FAPESB e UESB)

ANO PIBIC/CNPq PIBIC-AF/ CNPq

PIBITI /CNPq

FAPESB UESB TOTAL

2002 22 - - 0 34 562003 22 - - 47 30 992004 22 - - 50 35 1072005 32 - - 95 (*) 35 1622006 32 - - 150 (*) 35 2172007 42 - - 150(*) 35 2272008 47 - - 100 35 1822009 60 - - 100 60 2202010 72 10 10 143(*) 60 295

(*) Neste quantitativo estão inclusas as 28 bolsas de IC Junior FAPESB.

Fonte: PPGB (Relatório de atividades 2010)

2.1.7.3 Evolução das Bolsas de Iniciação Científica

Para o fortalecimento e crescimento institucional, a UESB conta, além das bolsas

de iniciação científica, com bolsas de apoio técnico, inovação tecnológica, recém-

doutores, pós-doutores, produtividade de pesquisa, além das que refletem o avanço na

qualificação docente, que são as de Mestrado e Doutorado. A evolução da distribuição de

bolsas está também ilustrada no Gráfico 03.

Gráfico 03

4949

Bolsa de Iniciação Científica em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

Fonte: PPGB (Relatório de atividades 2010)

2.1.7.4 Programa Interno de Fomento à Pesquisa

A UESB anualmente através do programa de Interno de Financiamento de Projeto

de Pesquisa disponibiliza recursos para desenvolvimento de pesquisas com o objetivo

consolidar a pesquisa científica na Instituição. Em 2010 a UESB destinou R$ 600.000,00

para 78 projetos, sendo 39 do Campus de Vitória da Conquista, 26 em Jequié e 13 em

Itapetinga. Na QUADRO 14 e no gráfico 04 possível verificar a distribuição dos projetos

aprovados, em número/área de conhecimento.

Quadro 14Projetos Aprovados com Financiamento em 2010

ÁREA DE CONHECIMENTO VITÓRIA DA CONQUISTA

JEQUIÉ ITAPETINGA TOTAL

Ciências Agrárias (CA) 11 16Ciências Biológicas (CB) 4 6 6 16

Ciências Exatas e da Terra (CET) 5 2 - 7

Ciências Humanas (CH) 11 8 - 19

Ciências Saúde (CS) - 8 - 7

Ciências Sociais Aplicadas (CSA) 2 1 - 3

Linguística, Letras e Artes (LLA) 6 1 1 8

Engenharias (ENG) 1 - 1 2

TOTAL 40 26 8 78Fonte: PPGB (Relatório 2010)

Gráfico 04Projetos Aprovados com Financiamento em 2010

5050

Fonte: PPGB (Relatório 2010)

Gráfico 05Valores Anuais de Investimento na Pesquisa através de Editais

Fonte: PPGB (Relatório de atividades 2010)

2.1.8 Extensão

Partindo do principio que a Extensão Universitária é o meio que possibilita a práxis

do conhecimento acadêmico junto à comunidade numa ação transformadora da

Sociedade e da Universidade, a Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários -

PROEX da UESB busca aperfeiçoar esse fazer extensionista através do fomento à

inclusão social e ao fortalecimento da cidadania, desenvolvendo ou apoiando programas

e projetos a partir de linhas de ensino e pesquisa dentro de perspectivas

multidisciplinares, transdisciplinares e interinstitucionais, como prevê a Lei de Diretrizes e

5151Bases da Educação Nacional, Lei 9.394, de 24 de dezembro de 1996, em suas diretrizes

gerais para a Educação Superior.

As atividades extensionistas da UESB estão agrupadas de acordo com sua

natureza em: Atividades contínuas (projetos e programas) e Atividades Esporádicas

(cursos e eventos). Sendo distribuídas nas seguintes áreas temáticas, em conformidade

com o Plano Nacional de Extensão:

Comunicação;

Cultura e História;

Direitos Humanos e Justiça; Educação e Desenvolvimento Social;

Meio Ambiente e Sustentabilidade;

Saúde; Tecnologia e Produção;

Trabalho e Políticas Públicas.

Foram aprovadas 164 propostas, as quais dividem-se em 15 programas e 104

projetos, enquanto as esporádicas em 42 cursos e 03 eventos, conforme Quadro 15:

QUADRO 15Projetos de Extensão por áreas temáticas apresentadas a UESB em 2010

CARACTERIZAÇÃO QUANTIDADEAções Continuas 119

Ações Esporádicas 45TOTAL 164

*03 propostas foram encaminhadas para parecer técnico do SURTE, tendo em vista tratar-se de projetos

televisivos; 01 foi devolvido ao coordenador para adequações.

Também em 2010, 55 propostas foram apresentadas para cadastramento, sem

ônus para a Instituição, totalizando 225 projetos apresentados para cadastramento junto à

Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, no ano de 2010.

A UESB mantém parcerias com secretarias estaduais, organismos e instituições

federais de ensino superior, propiciando o desenvolvimento de Programas e Projetos de

grande porte, tais como:

Programa Educação a Distância, em parceria com a SEED/MEC, que

capacitou, nesse primeiro semestre, 2.663 (dois mil, seiscentos e sessenta e

5252

três) alunos com envolvimento de 102 (cento e dois) tutores distribuídos em 17

(dezessete) municípios baianos,

Programas como o PROJOVEM URBANO/TRILHA em parceria com a

SEC/SUPROF, educadores do campo que qualifica Jovens Educadores em 06

(seis) municípios e já qualificou mais de uma centena de jovens;

CURSO DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA EM ENFERMAGEM, em parceria com o

Incra, capacitando 85 (oitenta e cinco) filhos de assentados da região de Vitória

da Conquista, Todos pela Alfabetização - TOPA (em parceria com a SEC/BA),

programa que tem o propósito de reduzir os índices de analfabetismo no

Estado, capacitou alfabetizadores de 68 (sessenta e oito) municípios da região

sudoeste.

Em parceria com a Assessoria Especial de Projetos Institucionais - AGESPI, a

PROEX articulou, junto à coordenação de vários projetos, a submissão a vários editais de

financiamento externo. Tendo sido contempladas propostas como: janela de Cinema

Itinerante, Centro de Documentação do Museu Pedagógico e Laboratório de História

Social do Trabalho, aprovados junto ao MEC/Sesu através do Edital 05 - PROEXT/2010.

2.1.8.1 Bolsas de Extensão

Para apoiar as diversas atividades extensionistas, são disponibilizadas bolsas para

discentes da graduação, bem como, vagas para voluntariado, com o objetivo de

possibilitar a inserção dos estudantes nas atividades extensionistas como um viés para o

seu crescimento e o envolvimento nas ações articuladas entre a Universidade e a

sociedade. Atividade essa caracterizada como complementação à sua graduação.

2.1.9 Docentes, Técnicos - Administrativos e Alunos

O Regimento Geral da UESB estabelece no:

Art. 82. O pessoal da Universidade, organizado em quadro próprio, é regido pelo

Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia e pelo Estatuto do

Magistério Público das Universidades do Estado da Bahia, observada a legislação

5353

relativa às instituições de ensino superior e as normas aplicáveis aos servidores

públicos civis do Estado.

Parágrafo único. A Universidade poderá contar com os serviços de pessoal de

outros órgãos do poder público postos à sua disposição, de acordo com a legislação

aplicável aos servidores públicos civis do Estado da Bahia, de suas Autarquias e das

Fundações Públicas.

2.1.9.1 Quadro efetivo

QUADRO 16Quadro de Técnicos administrativos, docentes e alunos da UESB

CAMPUS SEGMENTO COMPARATIVOALUNO DOCENTE TÉCNICO AL/DOC AL/TÉC TÉC/DOC

Vit. da Conquista 4.331 450 259 9,63 16,73 0,58Jequié 2.446 376 110 6,51 22,24 0,30

Itapetinga 1.057 125 54 8,46 19,58 0,44TOTAL 7.834 951 423 8,24 18,52 0,45

Fonte: GA-SGC-GRH/Maio 2011

2.1.9.2 Quadro geral (efetivos e temporários)

QUADRO 17Quadro geral de Técnico-administrativo, docentes e alunos da UESB, efetivos e temporários

CAMPUS SEGMENTO COMPARATIVOALUNO DOCENTE TÉCNICO AL/DOC AL/TÉC TÉC/DOC

Vit. da Conquista 4.331 492 278 8,81 15,58 0,57Jequié 2.446 404 126 6,06 19,42 0,32

Itapetinga 1.057 133 59 7,95 17,92 0,45TOTAL 7.834 1.029 463 7,62 16,92 0,45

Fonte: GA-SGC-GRH/Maio 2011

2.1.9.3 Qualificação docente

Em 2002, a UESB contava com 54 docentes com Doutorado e procurou avançar

na qualificação docente atingindo o número de 285 docentes titulados em 2010. Nos

Quadros 18, 19 e 20 pode-se observar a titulação dos docentes da UESB no ano de 2010.

5454

QUADRO 18Evolução do Quadro de Docentes Mestres e Doutores da UESB

ANO MESTRES DOUTORES2002 232 542003 268 752004 314 992005 349 1262006 358 1372007 359 1752008 398 2182009 375 2502010 413 285

Fonte: PPGB (Relatório de atividades – UESB 2010)

QUADRO 19Titulação Docente no Ano de 2010

TITULAÇÃO DOCENTEPós-doutores 11Doutores 285Mestres 413Especialistas 207Graduados 6

TOTAL 922Fonte: PPGB (Relatório de atividades – UESB 2010)

QUADRO 20Evolução da Titulação de Servidores Técnicos e Servidores Técnicos Afastados para Cursar Pós-Graduação

MESTRADO DOUTORADO2008 2009 2010 2008 2009 2010

31 27 114 102TÉCNICOS AFASTADOS PARA PÓS-GRADUAÇÃO

4 2 6 4 6 6

2.1.10 Avaliação IGC / MEC – 2009 (ESTADUAL E NACIONAL)

QUADRO 21 Avaliação IGC / MEC – 2009 (estadual e nacional)

IES IGCUniversidade Estadual de Goiás 2Universidade do Estado da Bahia 3

5555

Universidade do Estado de Mato Grosso 3Universidade do Estado do Pará 3

Cont...IES IGC

Universidade do Estado do Rio Grande do Norte 3Universidade Estadual da Paraíba 3Universidade Estadual de Feira de Santana 3Universidade Estadual de Santa Cruz 3Universidade Estadual do Ceará 3Universidade Estadual do Maranhão 3Universidade Estadual do Piauí 3Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia 3Fundação Universidade Estadual de Santana Catarina 4Universidade do Estado do Rio de Janeiro 4Universidade Estadual de Londrina 4Universidade Estadual de Maringá 4Universidade Estadual de Ponta Grossa 4Universidade Estadual do Oeste do Paraná 4

2.1.11 Resultados do ENADE

QUADRO 22Resultados do ENADE nos cursos da UESB

CURSOSMODALIDA

DECAMP

US ANO/CONCEITO

2004 2005 2006 2007 2008 2009

Administração Bacharelado VCA 5 4

Agronomia Bacharelado VCA SC 2

Ciências Biológicas Licenciatura VCA 3 2

Ciências Biológicas Bacharelado VCA

Ciência da Computação Bacharelado VCA 4 3

Ciências Contábeis Bacharelado VCA 4 4

Ciências Econômicas Bacharelado VCA 3 3

Comunicação Social Bacharelado VCA 3 3

Direito Bacharelado VCA 5 5

Engenharia Florestal Bacharelado VCA SC

Física Licenciatura VCA 4 3

Geografia Licenciatura VCA 4 4

História Licenciatura VCA SC 3

Letras Vernáculas Licenciatura VCA 3 3

Letras Modernas (Port/Ing) Licenciatura VCA 3 3

Matemática Licenciatura VCA 3 2

Medicina Bacharelado VCA SC

Pedagogia Licenciatura VCA 4 4

Ciências Biológicas Licenciatura/Bacharelado JEQ 4 4

5656

Educação Física Licenciatura JEQ 5 1

Enfermagem Bacharelado JEQ 5 4

Fisioterapia Bacharelado JEQ SC 1Letras - Hab. Português/Literaturas de Língua Portuguesa Licenciatura JEQ 4 3

Matemática com enfoque em Informática Licenciatura JEQ 4 2

Odontologia Bacharelado JEQ SC

Pedagogia Licenciatura JEQ 4 2

Química Licenciatura JEQ 3 3

Química Bacharelado JEQ

Sistemas de Informação Bacharelado JEQ SC

Ciências Biológicas Licenciatura ITAP SC

Ciências Biológicas Bacharelado ITAP

Engenharia de Alimentos Bacharelado ITAP 3

Engenharia Ambiental Bacharelado ITAP SC

Pedagogia Licenciatura ITAP 3 3

Química Licenciatura ITAP SCQuímica com Atribuições Tecnológicas Bacharelado ITAP

Zootecnia Bacharelado ITAP 4 4

SC – sem conceito. O ENADE não atribuiu conceito a cursos novos, que não tinham alunos concluintes na época do exame. Nesses casos apenas as turmas de ingressantes (7 a 22% do curso integralizado) realizaram o exame. Fonte: MEC

57573. INFRA-ESTRUTURA E ADMINSTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO

3.1 CONDIÇÕES DO CAMPUS ONDE FUNCIONA O CURSO

3.1.1 Instalações físicas do campus de Jequié

Desde a autorização dos primeiros cursos da antiga Faculdade de Formação de

Professores de Jequié, hoje Campus Universitário de Jequié, a área construída no

campus de Jequié aumentou de forma significativa. O terreno onde se situa o edifício

sede do campus possui 8,70 ha. de área construída. Este prédio que serve aos cursos

possui atualmente espaços para salas de aula, sala de professores, biblioteca, Prefeitura

de Campus, Secretaria Setorial de Cursos, Departamentos, Colegiados de Cursos,

almoxarifado, mecanografia, laboratórios, cantina, Coordenação de Pós-Graduação, sala

do núcleo de extensão (NUPEX), auditório, sala de audiovisual, sala do PROLER –

Programa nacional de Incentivo à Leitura, centro de processamento de Dados,

Coordenação de Laboratórios, Coordenação de Apoio Administrativo e Serviços Gerais,

Unidade Orçamentária, Garagem e outros.

Em decorrência da expansão do campus, pela ampliação de vagas e criação de

novos cursos foi anexado ao Campus de Jequié o antigo colégio Centro Integrado, o qual

passou a chamar Pavilhão Universitário Josélia Navarro de Brito. O referido espaço foi

significativo para a expansão da estrutura física do campus, inicialmente com doze salas

de aula, e sofrendo expansão com a construção de mais salas a partir de 2008, duas

salas de projeção, laboratório de Informática, Sala do DCE – Diretório Central dos

Estudantes. Também foram construídos o Centro de Aperfeiçoamento Profissional – CAP,

um módulo de laboratórios, a Biblioteca, a Clínica de Fisioterapia, o módulo de Clínica

Odontológica, para atender ao curso de odontologia.

Para as demandas específicas do curso de licenciatura em Educação Física existem

o Complexo Poliesportivo, composto de um Ginásio de Esportes, este equipado com sala

de musculação, sala de dança, laboratório de Cinesiologia, laboratório de Fisologia do

Exercício e três salas de aula; uma piscina semi-olímpica (25m) e um campo de Futebol

Society nas dimensões oficiais. Além disso, ainda podem ser destacadas as novas

construções, como o novo pavilhão que abriga dezesseis salas de aula, o centro de

processamento e desenvolvimento de software, o restaurante universitário, o centro de

5858estudos da saúde no campus I e a ampliação da clinica de odontologia, situada no

campus II.

Quadro 23. Dimensões de outras áreas do Campus de Jequié que atendem ao curso

MODULO DE LABORATÓRIOS

DISCRIMINAÇÃO DIMENSÕES UNID. M²

PAVIME

NTO

1 Lab. Linguas 8,00 X 8,00 64,00 Térreo

2 Lab. Educação 8,00 X 8,00 64,00 Térreo

3 Mestrado em Química 8,00 X 8,00 64,00 Térreo

4 Coordenação 8,00 X 8,00 64,00 Superior

5 Lab. Educação Matemática 8,00 X 8,00 64,00 Térreo

6 Lab. Anatomia 8,00 X 8,00 64,00 Térreo

7 LABIEM l 8,00 X 8,00 64,00 Térreo

8 LABIEM ll 8,00 X 8,00 64,00 Térreo

9 Lab. Geometria 8,00 X 8,00 64,00 Térreo

10 Lab. Enfermagem 16,00X16,00 128,00 Térreo

11 Lab. Saúde Coletiva 8,00 X 8,00 64,00 Térreo

12 Lab. Educação Permanente 8,00 X 8,00 64,00 Térreo

13 Lab. Biologia 8,00 X 8,00 64,00 Superior

14 Lab. Biofísica 8,00 X 8,00 64,00 Superior

15 Lab. Genética Molecular 8,00 X 8,00 64,00 Superior

16 Lab. Citogenética 8,00 X 8,00 64,00 Superior

17 Lab. Zoologia Invertebrados 8,00 X 8,00 64,00 Superior

18 Lab. Botânica 8,00 X 8,00 64,00 Superior

5959

19 Lab. Limnologia ll 8,00 X 8,00 64,00 Superior

20 Lab. Ecologia 8,00 X 8,00 64,00 Superior

21 Lab. Zoologia Vertebrados 8,00 X 8,00 64,00 Superior

22 Lab. Micro./Imunologia 8,00 X 8,00 64,00 Superior

23 Lab. Histoenbriologia 8,00 X 8,00 64,00 Superior

24 Lab. Física 8,00 X 8,00 64,00 Superior

25 Lab. Química Geral 8,00 X 8,00 64,00 Superior

26 Lab. Química Orgânica 8,00 X 8,00 64,00 Superior

27 Lab. Bioquímica 8,00 X 8,00 64,00 Superior

28 Lab. Química Inorgânica 8,00 X 8,00 64,00 Superior

29 Lab. Instrumentação de Ensino de Química 8,00 X 8,00 64,00 Superior

30 Lab. Análise Instrumental 8,00 X 8,00 64,00 Superior

31 Lab. Química 8,00 X 8,00 64,00 Superior

32 Lab. Produtos Naturais 8,00 X 8,00 64,00 Superior

33 Lab. Geociências 8,00 X 8,00 64,00 Superior

34 Lab. Química Analítica ll 8,00 X 8,00 64,00 Superior

35 CIRCULAÇÃO

212,12 X

2,00 424,24

Total: 2664,24

MODULO DE ADMINISTRATIVO

DISCRIMINAÇÃO DIMENSÕES UNID. M²

PAVIME

NTO

1 Lab. Memória 6,00 X 4,00 24,00 Térreo

2 Lab Saúde Informática 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

3 Lab. de Catálise 7,00 X 5,92 41,44 Térreo

6060

4 Lab. De Química Analítica 3,51 X 7,00 24,60 Térreo

5 Estação da Leitura 7,00 X 3,00 21,00 Térreo

6 Colegiado de Fisioterapia 3,45 X 7,00 24,15 Térreo

7 Colegiado de Matemática 3,35 X 7,00 23,46 Térreo

8 Colegiado de Educação Física 3,45 X 7,00 24,15 Térreo

9 Lab. de Fitoterapia e Óleos Essenciais 3,45 X 7,00 24,18 Térreo

10 Lab. de Biologia Geral 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

11 Lab. de Liminologia 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

12 Lab de Zoologia 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

13 Lab de Genética Experimental 3,25 X 7,04 22,77 Térreo

14 Lab de Química Ambiental 6,00 X 7,00 42,00 Térreo

15 Lab de Análise de Resíduos 6,12 X 7,00 42,90 Térreo

16 Cantina 3,85 X 6,00 23,10 Térreo

17 Lab de Geociência 8,00 X 5,00 40,00 Térreo

18 Xerox 7,00 X 6,00 42,00 Térreo

19 Colegiado de Pedagogia 4,02 X 6,00 24,15 Térreo

20 Central telefônica 2,30 X 6,00 13,80 Térreo

21 Serv de Enfermagem 2,79 X 6,00 22,75 Térreo

22 Vice Reitoria 4,95 X 6,00 29,70 Térreo

23 Portaria l 2,00 X 3,00 6,00 Térreo

24 Portaria ll 2,50 X 2,00 5,00 Térreo

25 Portaria lll 3,00 X 3,00 9,00 Térreo

26 Restaurante Universitário (em andamento) Térreo

27 Sala de Imprensa 2,62 X 4,00 10,50 Térreo

6161

28 Colegiado Odontologia 4,00 X 4,00 16,00 Térreo

29 Comitê de Ética e Pesquisa 6,32 X 4,00 25,30 Térreo

30 Setor de Engenharia 6,64 X 4,00 16,30 Térreo

31 Coord de Materiais e Suprimentos 13,75 X 8,00 110,00 Térreo

32 Setor de Manutenção 4,80 X 3,00 14,40 Térreo

33 GEFIN 4,80 X 3,00 14,40 Térreo

34 Gerência Administrativa de Jequié 3,40 X 3,00 10,20 Térreo

35 Coord de Serviço Gerais 3,40 X 3,00 10,20 Térreo

36 CIPAN 5,00 X 7,00 35,00 Térreo

37 LE- BIO 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

38 LE- BIO Laboratório 5,42 X 7,00 38,00 Térreo

39 Setor Médico Odontológico 3,88 X 7,00 27,18 Térreo

40 Sala de esterilização 2,00 X 3,00 6,00 Térreo

41 Cood Setorial de Informática 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

42 Apoio Audio-visual 1 1,50 X 4,00 6,00 Térreo

43 Auditório Administrativo 14,00 X 7,00 98,00 Térreo

44 Secretaria Setorial de Cursos 9,80 X 7,00 68,60 Térreo

45 NEAFIS 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

46 Setor Audio-visual 8,80 X 7,00 61,67 Térreo

47 Coord de Apoio administrativo 4,37 X 7,00 30,60 Térreo

48 Coord de Recursos Humanos 2,75 X 6,00 16,50 Térreo

49 COPEVE 4,60 X 6,00 27,60 Térreo

50 Colegiado Medicina e Farmácia 5,90 X 6,00 35,60 Térreo

51 Prefeitura de Campus 4,60 X 6,00 27,60 Térreo

6262

52 Departamento de Saúde 10,66 X 6,00 64,00 Térreo

53 Colegiado de Enfermagem 4,02 X 6,00 24,15 Térreo

54 Colegiado de Química 3,93 X 6,00 23,63 Térreo

55 Colegiado de Biologia 4,02 X 6,00 24,15 Térreo

56 Departamento de Biologia 8,00 X 6,00 48,00 Térreo

57 Colegiado de Letras 4,60 X 6,00 27,60 Térreo

58 Departamento de Letras 14,50 X 6,00 87,00 Térreo

59 Departamento de Química e Exatas 10,41 X 6,00 62,46 Térreo

60 Colegiado de Sistema de Informação 4,02 X 6,00 24,15 Térreo

61 PGBIO 6,00 X 6,00 36,00 Térreo

62 Assessoria Acadêmica 3,45 X 7,00 24,15 Térreo

63 Serviço de Psicologia 3,00 X 3,50 10,50 Térreo

64 Coord. Lab de Memória 5,45 X 4,00 21,80 Térreo

65 Lab de Memória 3,11 X 7,00 21,80 Térreo

66 NUPEX 6,00 X 5,00 30,00 Térreo

67 Lab. Fotográfico 4,00 X 3,00 12,00 Térreo

68 Assessoria Jurídica 3,00 X 3,50 10,50 Térreo

69 Coord. Lab de Memória 6,00 X 5,00 30,00 Térreo

70 Núcleo de Cultura 3,00 X 7,00 21,00 Térreo

71 Protocolo 4,12 X 4,00 16,50 Térreo

72 Sala 18 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

73 Sala 19 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

74 Sala 20 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

75 Sala 21 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

6363

76 Sala 22 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

77 Sala 23 Sist, Inf 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

78 Sala 24 5,30 X 7,00 37,10 Térreo

79 Sala 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

80 Sala 26 Sist. Inf 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

81 CIRCULAÇÃO

2,00 X

406,54 813,08 Térreo

82 Sanitários 6,00 X 10,82 70,95 Térreo

Total: 3511,32

PAVILHÃO JOSÉLIA NAVARRO

DISCRIMINAÇÃO DIMENSÕES UNID. M²

PAVIME

NTO

1 Col. Do Mestrado de Enfermagem e Saúde 3,50 X 7,00 32,00 Térreo

2 Lab de Informática l 7,00 X 7,00 18,00 Térreo

3 Lab de Informática ll 7,00 X 7,00 26,50 Térreo

4 DCE 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

5 Sala17 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

6 Sala 01 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

7 Sala 16 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

8 Sala 15 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

9 Sala14 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

10 Sala 13 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

11 Sala 12 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

6464

12 Sala 11 3,50 X 7,00 24,50 Térreo

13 Sala 10 3,50 X 7,00 24,50 Térreo

14 Sala 09 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

15 Sala 08 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

16 Sala 07 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

17 Sala 06 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

18 Sala 05 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

19 Sala 04 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

20 Sala 03 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

21 Sala 02 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

22 Sanitários 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

23 CIRCULAÇÃO

2,50 X

168,54 421,36 Térreo

Total 1379,86

BIBLIOTECA JORGE AMADO

DISCRIMINAÇÃO DIMENSÕES UNID. M²

PAVIMEN

TO

1 ESTALE 4,00 X 3,00 12,00 Térreo

2 CEL 4,00 X 3,00 12,00 Térreo

3 Coord. De Cultura 8,75 X 400 35,00 Térreo

4 Biblioteca 1786,60 Térreo

5 Auditório Wally Salomão 331,39 Térreo

Total: 2176,99

CAP

DISCRIMINAÇÃO DIMENSÕES UNID. M²

PAVIMENT

O

6565

1 Educação a distância 4,00 X 4,00 16,00 Superior

2 Col. Licenciatura e Artes 6,50 X 4,00 26,00 Superior

3

Centro Interdisciplinar de Estudos e Pesq.

4,00 X 4,00 16,00 Superiordo Envelhecimento

4 NUPEX Nucleo de Pesquisas e Extensão 4,00 X 4,00 16,00 Superior

5 DS. 4,00 X 4,00 16,00 Térreo

6

Nucleo de Ações Inclusivas para Pessoas

6,50 X 4,00 26,00 Superior com Deficiencia

7 Col Mestrado em Química 4,00 X 4,00 16,00 Superior

8 COEX GEAC 5,00 X 4,60 23,00 Superior

9 Ensino de Informática 4,00 X 4,00 16,00 Superior

10 Nucleo de Pesq. e Desenv. De Informatica 3,15 X 7,00 22,00 Superior

11 Programa de Pós Graduação em Genética 3,15 X 7,00 22,00 Superior

12 Biodiversidade e Conservação 4,00 X 4,00 16,00 Superior

13 Coord da Olimpíada Brasileira de Matemática 4,00 X 4,50 18,00 Superior

14 DQE Sala dos Professores 5,00 X 4,00 20,00 Superior

15 Col. Licenciatura em Letras 3,00 X 6,00 18,00 Superior

16 Informatica 5,14 X 7,00 36,00 Superior

17 Seminário l 12,85 X 7,00 90,00 Térreo

18 Seminário ll 12,85 X 7,00 90,00 Térreo

19 CIRCULAÇÃO 2,50 X 53,50 133,76

Térreo/

Superior

20 Sala A 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

21 Sala B 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

22 Sala C 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

6666

23 Sala D 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

24 Sanitários 5,00 X 14,40 72,00

Térreo/

Superior

25 Coordenação de Pós Graduação Geral 4,05 X 4,00 16,20 Térreo

Total: 920,96

DIVERSOS

1 DISCRIMINAÇÃO DIMENSÕES UNID. M² PAVIMENTO

2

Centro de Processamento e Desenvolvimento

36,92 X

14,00 517,81 Térreode Software (em andamento)

3

Complexo Poliesportivo (Ginásio, piscina e

Campo)

100,00 X

100,00 10.000,00

Térreo/

Superior

4 Herbário

18,00 X

12,00 225,00 Térreo

5 Sala de apoio no Prado Valadares 4,50 X 4,00 18,00 Superior

6 Creche

21,00 X

23,27 488,83 Térreo

7 Odeerê colégio

21,00 X

29,50 619,61 Térreo

8 Odontologia 600,00 Térreo

9 Adusb 17,00 X 8,00 140,00

Térreo/

Superior

10 Restaurante Universitário (em andamento)

23,00 X

20,50 471,18 Térreo

11 TRAFO 1 14,00 X 7,00 57,01 Térreo

12 TRAFO 2 9,11 X 7,00 63,80 Térreo

13 Depósito Químico 8,96 X 7,00 62,75 Térreo

14 Cozinha 7,00 X 9,95 69,70 Térreo

15 Dep. Mat. Construção 7,00 X 16,50 115,06 Térreo

6767

16 Piscina

14,00 X

22,73 318,34 Térreo

17 Quadra

23,00 X

19,07 438,71 Térreo

18 Reserv. Superior m3 18,00 Superior

19 Reserv Inferior m3 462,00 Térreo

20 Predio das salas de aula (em andamento)

Térreo/

Superior

21 Biotério

16,00 X

17,50 280,00 Térreo

22 Estufa 7,00 X 9,69 67,87 Térreo

23 Odontologia 1ª fase

14,00 X

35,00 490,00 Térreo

24 Odontologia 2ª fase(em andamento)

14,00 X

29,00 406,00 Térreo

25 Estudos da Saúde (em andamento)

Térreo/

Superior

26 Antena TVE 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

27 Total: 7728,67

3.1.2 Equipamentos necessários ao funcionamento do curso

O curso de licenciatura em Educação Física conta com uma estrutura de

equipamentos específicos voltados para o bom andamento das atividades pedagógicas

do mesmo. Destacam-se toda a estrutura material de materiais esportivos para todas as

modalidades trabalhadas no curso, bem como uma satisfatória aparelhagem de

equipamentos nos laboratórios de Fisiologia do Exercício e Cinesiologia.

Além dos materiais e equipamentos específicos dos laboratórios da área, a UESB

disponibiliza aos cursos de Graduação diversos equipamentos eletroeletrônicos,

amplamente utilizados pelos professores que ministram aulas no Curso de Licenciatura

6868em Educação Física. Esses equipamentos são administrados e disponibilizados pelo

Setor de Recursos Audiovisuais do campus, através das subunidades presentes nos

Módulos de Sala de Aulas e Laboratórios, sendo estes:

Quadro branco e pincel atômico;

Aparelho Retroprojetor;

Equipamentos de som e imagem – televisão, vídeo-cassete, transcoder,

microcomputador e aparelhos de som;

Microcomputador laptop e equipamento Data Show;

Álbum seriado;

Videoteca – disponível na Biblioteca Jorge Amado.

3.2 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO

3.2.1 Composição e Funcionamento do Colegiado do Curso

O Colegiado do Curso de Educação Física como órgão da administração setorial,

responsável pela coordenação didático-pedagógica do c urso, é constituído pelos

docentes representantes das disciplinas do currículo do curso, e representantes do Corpo

Discente, bem como pelo seu coordenador. O curso de licenciatura em Educação

Física/PARFOR teve como primeira coordenadora, no período de 20 de Novembro de

2009 até 01 de Abril de 2011, a Professora Mestre Christiane Freitas Luna. A partir do dia

01 de Abril de 2011, até a presente data, passou a responder pelo colegiado do curso o

professor Doutor César Pimentel Figueirêdo Primo.

Os membros professores e discentes que compuseram/compõem o Colegiado do

curso são os seguintes:

Quadro 24 – Membros do Colegiado de Educação Física

I Semestre 2009.2 Curso de Licenciatura Plena em Educação Física

Nome Disciplina Membro

Silvana Oliveira Biondi Leitura e Produção de texto Docente

6969Fabio Mansano de Melo Sociologia de Educação Docente

Elenice Silva Ferreira História e Filosofia da Educação Docente

Isis ferreira Rabelo de Melo Anatomia Docente

Franck Nei Monteiro Educação Física Escolar I Docente

Juraci Reis Filho Esporte de Quadras I Docente

Cesar Pimentel Figueirêdo

Primo

Pesquisa e Prática Docente I Docente

Leonardo de Carvalho Ginástica I Docente

Murilo Silva Santana Seminário Temático I Docente

Cristiane Freitas Luna ----------------------------- Coordenadora

Luiz Fernando Francisco Caló ----------------------------- Discente

II Semestre 2010.1 Curso de Licenciatura Plena em Educação Fisica

Nome Disciplina Membro

Ivana de Deus Psicologia da Educação Docente

Marise de Santana Antropologia Cultural Docente

Cesar Pimentel Figueirêdo

Primo

Elaboração de Projetos em educação Física

Docente

Carla Patrícia Bases Biológicas e Fisiológicas da Atividade Física

Docente

Jomar Duarte Bases Biológicas e Fisiológicas da Atividade Física

Docente

Felipe Eduardo Ferreira Marta Fundamentos da Educação

Física

Docente

Leonardo de Carvalho Duarte Educação Física inclusiva Docente

Franck Nei Monteiro Pesquisa e Pratica docente II Docente

Claudia Coelho Seminário temático II – Educação Ambiental

Docente

Cristiane Freitas Luna ---------------------------------- Coordenadora

Luiz Fernando Francisco Caló ---------------------------------- Discente

II Semestre 2011.1Curso de Licenciatura Plena em Educação Física

Nome Disciplina Membro

Maria das Graças Silva Bispo Políticas Públicas e legislação Educacional

Docente

7070Juraci Reis Filho Esporte de Quadra II Docente

Marcela de Souza Farias Língua Brasileira de Sinais Docente

Raildo da Silva Coqueiro Fisiologia do Exercício Docente

Cesar Pimentel Figueirêdo

Primo

Acompanhamento em Pesquisa I Docente

Roberto Gondim Pires Esporte, Mídia e Educação Docente

Temístocles Damasceno Silva Desenvolvimento Motor Docente

Fernando Reis do Espírito

Santo

Pesquisa e Pratica Docente III Docente

Saulo Vasconcelos Seminário Temático III Docente

Cesar Pimentel Figueirêdo

Primo

---------------------------------- Coordenador

Nelba Quadros Torres ---------------------------------- Discente

IV Semestre 2011.2Curso de Licenciatura Plena em Educação Física

Nome Disciplina Membro

Roberto Gondim Pires Lazer, Cultura e Sociedade Docente

Leonardo de Carvalho Duarte Educação Física Inclusiva II Docente

Felipe Eduardo Ferreira Marta Acompanhamento de Pesquisa II Docente

Hector Luiz Rodrigues Munaro Cinesiologia Docente

Camila Fabiana Rossi

Squarcini

Atividade Física e Saúde Docente

Fernando Reis Do Espírito

Santo

Didática Docente

Amanda Leite Novais Dança Docente

Franck Nei Monteiro Barbosa Estagio Supervisionado I Docente

Kleber Silva Rocha Estagio Supervisionado I Docente

Juraci Reis Filho Estagio Supervisionado I Docente

Antonio Luiz Ferreira Bahia Seminário Temático IV Docente

Cesar Pimentel Figueirêdo

Primo

---------------------------------- Coordenador

Nelba Quadros Torres ---------------------------------- Discente

7171

Semestre 2012.1Curso de Licenciatura Plena em Educação Física

Nome Disciplina Membro

Isabele Pires Santos Soler Capoeira Docente

Camila Fabiana Rossi

Squarcini

Avaliação Funcional Docente

Felipe Eduardo Ferreira

Marta

Seminário de Monografia

I

Docente

Roberto Gondim Pires Animação Cultural Docente

Hector Luiz Rodrigues

Munaro

Exercícios Resistidos Docente

Leonardo de Carvalho Pires Ginástica II Docente

Franck Nei Monteiro Barbosa Estagio Supervisionado II Docente

Kleber Silva Rocha Estagio Supervisionado II Docente

Juraci Reis Filho Estagio Supervisionado II Docente

José Lúcio santo Muniz Seminário Temático V Docente

Cesar Pimentel Figueirêdo

Primo

-------------------------------- Coordenador

Nelba Quadros Torres -------------------------------- Discente

Semestre 2012.2Curso de Licenciatura Plena em Educação Física

Nome Disciplina MembroHector Luiz Rodrigues Munaro

Fundamentos do Treinamento

Docente

Enny Vieira Educação Física e Diversidade Cultural

Docente

Felipe Eduardo Ferreira Marta

Seminário de Monografia II

Docente

Leonardo de Carvalho Pires Políticas e Gestão em Educação Física e Esportes

Docente

Isabele Pires Santos Soler Fundamentas das Lutas Docente

Fernando Reis dos Espírito Santos

Tópicos Especiais (Projetos Políticos Pedagógicos)

Docente

Kleber Silva Rocha Estágio Supervisionado III

Docente

7272José Lucio dos Santos Estágio Supervisionado

IIIDocente

Franck Nei Monteiro Barbosa Estágio Supervisionado III

Docente

Manoel Gomes Educação Física Escolar II

Docente

Camila Fabiana Seminário Temático VI Docente

Cesar Pimentel Figueirêdo Primo

Seminário Temático II Docente

Cesar Pimentel Figueirêdo Primo

------------------------------------

Coordenador

Nelba Quadros Torres -----------------------------------

Discente

3.2.2 Articulação do Colegiado do Curso com os Colegiados Superiores da Instituição

Para o cumprimento de suas responsabilidades pedagógicas e administrativas na

gestão do curso, o Colegiado do Curso de licenciatura em Educação Física/PARFOR

relaciona-se em primeira instância com a Coordenação Geral de Programas Especiais -

CPE, e com o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, que através da sua

Câmara de Graduação, acompanha as ações implementadas para viabilidade e execução

da estrutura do curso.

3.2.3 Formação do Coordenador do Colegiado

O colegiado do curso de licenciatura em Educação Física/PARFOR/UESB é

coordenado pelo professor César Pimentel Figueirêdo Primo. É licenciado em Educação

Física pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), pós-graduado em nível Latu Sensu

pela Universidade Estadual o Sudoeste da Bahia (UESB), Mestre em Engenharia de

Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Doutor em Educação

pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atualmente é professor Adjunto da

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, em regime de Dedicação Exclusiva,

atuando no Departamento de Saúde, do campus de Jequié. O currículo completo,

impresso a partir da Plataforma Lattes, encontra-se em anexo.

3.2.4 Atuação do Coordenador do Colegiado

7373

O Coordenador do Colegiado do Curso de licenciatura em Educação Física, além de

ser um simples mediador entre alunos e professores, está atento às necessidades da

área em que atua para tomar decisões que possam beneficiar a comunidade acadêmica,

em conformidade com as exigências legais do Ministério da Educação, gerindo e

executando o projeto político-pedagógico do curso. Apoia e incentiva o trabalho dos

docentes de forma comprometida com a missão do curso e da instituição de ensino,

estando atento às novas exigências do mercado de trabalho a fim de adequar e

modernizar o curso com foco na garantia de qualidade do ensino superior. Atua em

equipes e processos que contribuam para a formação profissional dos discentes e o

crescimento da instituição em que trabalha.

Conforme estabelece o Regimento Geral da UESB e nos termos definidos pelo

Estatuto, em seu Art. 40, compete ao coordenador:

I. administrar e representar o Colegiado, junto aos órgãos deliberativos; II. convocar e presidir as reuniões, estabelecendo a pauta dos trabalhos; III. exercer o direito de voto, inclusive o de qualidade, nos casos de empate; IV. avaliar e coordenar as atividades didático-pedagógicas do curso; V. organizar a oferta de disciplinas e orientação acadêmica, procedendo o levantamento da demanda de vagas por disciplinas para oferecimento no período letivo subseqüente, encaminhando-o aos Departamentos, para deliberação; VI. supervisionar e, ou efetivar a matrícula, os registros e a documentação inerentes ao curso e às suas atividades; VII. elaborar os horários de aulas, conjuntamente com as Secretarias de Curso, e demais atividades do curso, compatibilizando-os com os Departamentos; VIII. acompanhar o período mínimo e máximo de integralização curricular dos alunos em curso, assegurando o controle das vagas por curso; IX. coordenar o ato de colação de grau dos alunos; X. representar junto à plenária do Colegiado e ao Departamento contra os atos de indisciplina e irregularidades cometidos pelo pessoal docente, discente e técnico-administrativo, sugerindo as medidas cabíveis; XI. comunicar aos setores competentes qualquer problema de saúde (físico, mental e, ou psíquico), de que seja acometido o corpo docente, o corpo discente e o corpo técnico-administrativo lotado no Colegiado, a fim de que, se for o caso, possam ser adotadas as providências cabíveis, dentro das possibilidades da Universidade; XII. representar junto aos Departamentos contra docentes que não cumprirem suas funções no Colegiado, bem como suas ausências em sala de aula, mediante documentação comprobatória apresentada pelos discentes; XIII. observar a freqüência em reuniões e representar junto à plenária do Departamento, ao qual o docente esteja lotado, conforme dispuser o Regimento Geral da UESB; XIV. propor ao Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão as diretrizes gerais dos programas didáticos do respectivo curso; XV. exercer outras atribuições necessárias ao pleno exercício de suas funções, observando-se o disposto no Regimento Geral da UESB.

7474

3.2.5 Experiência Acadêmica e Profissional do Coordenador do Colegiado do Curso

3.2.5.1 Resumo de Memorial

Minha trajetória acadêmica no âmbito da Universidade iniciou-se no ano de 1997,

quando me candidatei e fui aprovado para a cargo de Professor Substituto do curso de

Licenciatura em Educação Física, do Departamento de Educação III, da Faculdade de

Educação (FACED) da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Nesta instituição lecionei

disciplinas do currículo obrigatório do curso de licenciatura em Educação Física, bem

como o componente curricular obrigatório de outros cursos de graduação da UFBA,

denominado Prática Desportiva.

O meu primeiro contato com a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

(UESB) se deu ainda em 1998, quando iniciei e concluí meus estudos de pós-graduação,

em nível Lato Sensu, defendendo a monografia intitulada Esporte, Lazer e Participação Popular: Uma análise do processo de construção e manutenção de 13 quadras poliesportivas no município de Jequie/BA. Ainda neste ano, mais precisamente no mês

e agosto, fui aprovado em seleção pública para o cargo de Professor Substituto do curso

de licenciatura em Educação Física, lotado no Departamento de Saúde da UESB.

Desenvolvi a função supracitada até fevereiro de 1999, momento em que inicia-se

a minha efetiva trajetória de compromisso com a UESB. Na ocasião, concorri e fui

aprovado, em concurso público, para o cargo de Professor Auxiliar, em regime de trabalho

de 40h, para exercer minhas funções no curso de licenciatura em Educação Física, do

Departamento de Saúde, da UESB. Em maio de 2000 solicito e tenho aprovado o meu

pedido de mudança de regime de trabalho, que passou a ser de 40h com Dedicação

Exclusiva, selando meu desejo maior em desenvolver todas as minhas potencialidades

laborais no interior desta instituição.

No ano de 2001 sou selecionado para o programa de pós-graduação, em nível

Stricto Sensu, de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina

(UFSC), onde defendo e tenho aprovada, no ano de 2003, a dissertação intitulada

Formação Profissional em Lazer: Perspectivas metodológicas no âmbito da Educação à Distância.

7575

Em 2005, dando prosseguimento à minha trajetória de qualificação profissional, sou

selecionado para o programa de pós-graduação em Educação da Faculdade de

Educação da Universidade Federal da Bahia, onde defendo, no ano de 2009, a tese

intitulada O curso de licenciatura em Educação Física da UFBA: uma análise da formação acadêmica e do exercício profissional de seu egresso no mundo do trabalho.

Paralelo a este processo de qualificação, tenho desenvolvido, ao longo de doze

anos de efetiva dedicação à UESB, uma série de atividades, tanto acadêmicas como

administrativas, das quais destaco como sendo as mais significativas:

Atividades Acadêmicas de Ensino

o Professor das seguintes disciplinas obrigatórias do curso de

licenciatura em Educação Física: Educação Física Escolar,

Recreação e Lazer, Metodologia do Desporto, Metodologia do

Futebol, Seminário de monografia I, Seminário de monografia II,

Estágio Supervisionado I, Estágio Supervisionado III.

Atividades Acadêmicas de Pesquisa

o Coordenador do projeto de pesquisa intitulado: Inserção e exercício

profissional dos egressos do curso de licenciatura em Educação

Física da UESB no mundo do trabalho: uma análise da formação

profissional (2010 a 2012);

o Coordenador do projeto de pesquisa intitulado: Educação Física na

rede pública de ensino do município de Jequié/BA: panorama,

perspectivas e propostas (2012);

o Lider do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação Física,

Esportes e Lazer (NEPEEL/UESB/CNPq).

Atividades Acadêmicas de Extensão

7676

o Coordenador do Projeto de Extensão intitulado: Cineducação:

possíveis leituras sobre corpo, cultura e sociedade em obras

cinematográficas. (2010 a 2011);

o Coordenador do Projeto de Extensão intitulado: Academia do esporte.

(2012).

o Membro da Comissão Permanente de Reformulação Curricular do

curso de licenciatura em Educação Física da UESB.

Atividades Administrativas

o Vice-coordenador do Colegiado do curso de licenciatura em

Educação Física. (2010 a 2011);

o Coordenador do Colegiado do curso de licenciatura em Educação

Física/PARFOR. (2011 a 2012).

Nesse percurso tenho participado de diversos eventos científicos nacionais, onde

tenho divulgado as experiências e resultados acadêmicos oriundos dos projetos

supracitados. E, mais recentemente, neste ano de 2012, publiquei, junto a outros três

colegas docentes, sendo dois da UESB e um da UFBA, o livro Educação Física, currículo e inclusão, pela EDUFBA.

Com isso, venho desenvolvendo minhas atividades acadêmicas dentro dos

princípios éticos e morais aos quais me comprometi ao ingressar no magistério superior

na UESB. Esta trajetória de compromisso tem na coordenação do curso de licenciatura

em Educação Física/PARFORUESB, sua expressão maior, visto que a Universidade tem

se deparado com o desafio contemporâneo de prover formação continuada ao trabalhador

em serviço, público antes não atendido em suas políticas.

3.2.6 Efetiva Dedicação à Administração e à Condução do Curso

O professor César Pimentel Figueirêdo Primo foi eleito pela Área de Educação

Física e teve sua eleição homologada pelo plenário do Departamento de Saúde,

7777substituindo à Profa. Christiane Freitas Luna, afastada para cursar doutorado. O projeto

encaminhado à PROGRAD, para oferecimento do curso de Licenciatura Plena em

Educação Física, ora em andamento, tem sido acompanhado de perto pelo referido

professor, docente em regime de dedicação exclusiva com a Universidade. O

coordenador do curso apresenta efetiva dedicação à administração e a condução do

mesmo, zelando pela execução do projeto pedagógico e colocando-se à disposição dos

docentes e discentes, sempre que necessário, para auxiliá-los nas questões didático-

pedagógicas.

3.2.7 Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional

Além da relação com o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, o

Colegiado do Curso de licenciatura em Educação Física, também relaciona-se com a Pró-

Reitoria de Graduação, no exercício do controle acadêmico e da integralização curricular

do seu alunado; com os Departamentos responsáveis pelo ensino das disciplinas que

integram o currículo pleno do curso respectivo; e, a Secretaria Geral de Cursos, no

acompanhamento da vida acadêmica do aluno.

78784. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

4.1 Identificação do curso

Curso: Licenciatura Plena em Educação Física, vinculado ao Programa de Formação de

Professores e Plataforma Freire/CAPES.

Grau Acadêmico Conferido: Licenciado em Educação Física.

Modalidade de Ensino: Presencial.

Regime de matrícula: Créditos.

Tempo de Permanência e tempo de Duração em Semestres: Três anos com

distribuição regular em seis semestres letivos.

Carga Horária Mínima: 2.835 horas.

Número de Vagas: 50 vagas.

Turno de Funcionamento: Diurno.

Forma de Ingresso: Concurso vestibular classificatório de profissionais da educação

vinculados ao sistema educacional municipal e estadual, e cadastrados na Plataforma

Freire/CAPES.

Local de Funcionamento: Centro de Capacitação e Aperfeiçoamento Profissional (CAP)

da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Campus de Jequié. Av. José Moreira

Sobrinho, s/n – Jequiezinho – Jequié – Bahia.

4.1.1 Concepção do curso

A Educação Física se inicia como área de conhecimento na escola no final do

século XVIII. A Educação Física neste período se resumia à ginástica, considerada o

conteúdo genuíno desta área do conhecimento. Esta era trabalhada nos âmbitos

escolares por meio dos métodos ginásticos criado por médicos e fisiologistas europeus.

Neste período, a grande dificuldade era a ausência de professores. A preparação das

aulas desses profissionais era, provavelmente, efetuada a partir das poucas obras sobre a

matéria e de algumas poucas viagens que os militares faziam ao exterior.

Só em 1939, com a criação de uma instituição superior para formar professores de

Educação Física, é que se tem o primeiro modelo curricular nacional.Desse modo, tanto a Educação, responsável pela formação técnica do trabalhador, como a Educação Física, responsável pela preparação física da força

7979

dos trabalhadores, representaram um papel preponderante como instrumentos de qualificação profissional (ESPÍRITO SANTO, 2003, p.57).

O primeiro currículo traz em suas propostas uma visão técnico-linear de formação

voltada para a organização e o desenvolvimento. As transformações nos currículos só

ocorreram significativamente na década de 70, visto que no segundo currículo nacional

mantiveram-se na grade curricular as mesmas disciplinas do primeiro curso de formação

de professores da década de 1930, e as disciplinas oferecidas no Curso Superior de

Educação Física eram:

Primeira série: Anatomia e Fisiologia Humanas; Cinesiologia; Higiene Aplicada;

Socorros de Urgência; Biometria; Psicologia Aplicada; Metodologia da Educação

Física; História da Educação Física e dos Desportos; Ginástica Rítmica; Educação

Física Geral; Desportos Aquáticos; Desportos Terrestres Individuais; Desportos

Terrestres Coletivos - Desportos de Ataque e Defesa; e

Segunda série: Cinesiologia; Fisioterapia; Biometria; Psicologia Aplicada;

Metodologia da Educação Física; Organização da Educação Física e dos Desportos;

Ginástica Rítmica; Educação Física Geral; Desportos Aquáticos; Desportos

Terrestres Individuais; Desportos Terrestres Coletivos; Desportos de Ataque e

Defesa.

Trata-se de uma Educação Física entendida como atividade prática que, no Brasil,

nas quatro primeiras décadas de século XX. Esta formação delineou, para a época, um

perfil do profissional de Educação Física que o diferenciava dos demais profissionais do

magistério. Tal diferenciação já ocorria na formação acadêmica, em que se evidenciava a

exigência menor para o ingresso nos cursos de Educação Física, curso secundário

fundamental, bem como durante o processo de formação.

No início da década de 1960, com a aprovação da Lei nº 4.024/61, modifica-se o

processo de formação de professores no Brasil. Instituem-se os currículos mínimos de

validade nacional e a complementação fixada por estabelecimentos de ensino, o que deve

ser considerado um pequeno avanço em relação ao que se tinha até aquele momento no

campo da formação profissional. A partir do fim da década de 1960, acompanhando as

grandes mudanças que o mundo passa assistir, as lutas contra a ditadura, os movimentos

da contracultura e outros movimentos de luta democrática a educação começa a ser

questionada. Embora não tenham ocorrido mudanças drásticas, podemos ver uma

8080preocupação maior com uma formação mais ampliada, passando a fazer parte do currículo

mínimo disciplinas pedagógicas como Didática, Psicologia da Educação, entre outras.

Apesar do avanço no que diz respeito ao currículo prescrito, essa proposta curricular

não estava absolutamente preocupada em fazer qualquer tipo de questionamento mais

radical relativamente aos arranjos educacionais existentes.

Nessa modificação curricular, a perspectiva de formação profissional continua sendo

acadêmica, de enfoque enciclopédico, e técnica, de modelo de treinamento. A única

diferença substancial é que, agora, as instituições superiores de educação física tinham

relativa autonomia para acrescentar, formalmente, à estrutura do currículo mínimo, outros

enfoques e perspectivas.

Do fim da década de 1970 até 1987, agora sob os auspícios de intensa luta pela

reconstituição das liberdades democráticas por parte de segmentos sociais organizados

foi criada, mediante seminários específicos realizados no Rio de Janeiro (1977),

Florianópolis (1981) e Curitiba (1983), sob a coordenação do Ministério de Educação –

Secretaria de Educação Física e Desportos –, uma nova legislação, que culminou com a

Resolução 003/87 do Conselho Federal de Educação. Quase vinte anos depois do

segundo currículo oficial, com a implementação da Resolução nº 03, de 16 de junho de

1987, do CFE, vivenciou-se na Educação Física uma relação pioneira de formação

universitária, pois foi conferida às Instituições Superiores de Educação Física (ISEF) total

autonomia na composição curricular para a formação própria de um perfil profissional. A

incumbência do Conselho Federal de Educação era garantir a pretendida unidade por meio

da fixação do currículo mínimo e a duração mínima dos cursos superiores, e que, para tal,

os cursos não deveriam ser, necessariamente, iguais quanto ao perfil desejado, à

estruturação e às matérias que comporiam seu currículo.

O novo currículo deveria superar os problemas que se arrastavam desde o

estabelecimento da Resolução 69/69. Até então eram comuns os seguintes fatos:

- Inexistência de qualquer preocupação com a definição de um perfil do

profissional a ser formado pela estruturação curricular adotada;

- Enorme abrangência de conteúdos na área desportiva, em decorrência do

interesse de algumas ISEF oferecerem a titulação complementar de Técnico

Desportivo;

- A Educação Física não era pensada como uma área de conhecimento específico,

portanto não cumprindo seu papel social no aspecto técnico nem no pedagógico.

8181

- Em muitas IES, o currículo mínimo se tornava pleno, pois não faziam qualquer

acréscimo de disciplinas ou matérias; e

- Tratamento meramente informativo e superficial na área biológica e humana.

Diante do quadro brevemente exposto acima, ratificou-se o entendimento de que

seria imprescindível a manutenção da linha de autonomia e flexibilidade contida na

proposta curricular da Resolução 03/87, o que possibilitaria a cada IES elaborar seu próprio

currículo com ampla liberdade para ajustar-se, numa ótica realista, às peculiaridades

regionais, ao seu contexto institucional e às características, interesses e necessidades de

sua comunidade escolar.

É então possível verificar uma mudança na política norteadora dos programas de

formação e consequentemente na organização pedagógica do currículo, fruto de um

reflexo do quadro geral da Educação, que passou a articular os elementos pedagógicos,

econômicos, políticos e sociais. Essas mudanças se refletem na Bahia, a partir do fim da

década de 1980.

No fim da década de 1980 e na década de 1990, apesar de acirradas ainda as

discussões, ambos os grupos os tecnicistas e os progressistas já consideravam outras

perspectivas4. E é neste ínterim que surgem os cursos de Licenciatura em Educação

Física das instituições públicas do Estado da Bahia5.

A partir de 2002, assiste-se a uma nova alteração nas diretrizes para os currículos

de formação em Educação Física. Essa alteração evolui em direção a flexibilização

rompendo com a obrigatoriedade de se compor um currículo obedecendo a áreas

previamente estabelecidas, sendo apenas fixada a carga horária mínima para a sua

integralização.

Assim, pensar a formação Profissional em Educação Física não é tarefa fácil. Dessa

forma, este projeto pensa e propõe uma formação alicerçada em referencias que possam

ao mesmo tempo em que direciona a formação, também promova a ela, instrumental

necessário a um profissional competente e sabedor do seu papel social.

A formação profissional desejada para o curso de Licenciatura da UESB, após ampla

discussão com seus agentes sociais (discentes, docentes, administradores etc.) dos

documentos legais, LDB 9393/96, Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN’s), as

4 O processo não foi mecânico nem puramente lógico assim, fatos políticos e econômico-sociais engendraram as mudanças.5 A primeira escola em nível superior de Educação Física é da Universidade Católica do Salvador criada em 1972.

8282resoluções CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002, e CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de

2002 e Projeto do Curso (UESB), opta por fugir do que tradicionalmente vem sendo

proposto para os Cursos de Educação Física em nosso País, em suas duas vertentes, de

um lado uma Formação do Graduado em Educação Física, e do outro a formação do

Licenciado, ambas apontando para um único lado da atuação do Profissional da

Educação Física.

Pensar a formação do professor de Educação Física apenas sob esta ótica, para

nós é negar a capacidade de atuar e interagir em um campo muito mais ampliado, e toda

a história dessa área de conhecimento, que levanta uma vasta e consistente produção

teórica que aponta para as limitações de uma formação tão precocemente

especializada/limitada.

Assim pensando na superação dessas limitações, o curso de Educação Física da

UESB almeja uma formação profissional geral, tendo como pilares para esta formação o

ensino, a pesquisa e a extensão, prioritariamente nos espaços escolares (Educação

Básica), mas também com experiências em outros espaços sociais.

Tal formação se justifica tendo em vista as demandas apresentadas pelo mundo

social. A) os compromissos históricos que a área de conhecimento Educação Física tem

com a sociedade e com ela mesma, de redimensionar suas praticas a fim de levar a

população escolar e não escolar, ações efetivas e comprometidas com a transformação

social; b) dentro da perspectiva generalista está a formação e atuação docente voltada

para prática das atividades corporais para além da escola, possibilitando com isto uma

ação político-pedagógica nos demais espaços relacionados ao esporte, lazer, saúde e

políticas públicas.

Esta proposta curricular voltada para tal perfil profissional nasce de uma leitura

critica da escola, da universidade, e da sociedade como um todo. Nasce do compromisso

político de uma formação profissional capaz de dar, ao profissional generalista, um

instrumental, um arcabouço teórico-prático que lhe dê a possibilidade de reconhecer as

contradições de uma sociedade estratifica em classes, o dos direitos individuais de cada

sujeito, independente, de sexo, etnia, condições sensoriais, ou classe social, a partir de

suas próprias experiências, no trato com os conhecimentos específicos da área, na

interação com os diversos sujeitos sociais, professores, funcionários e comunidade em

geral, frutos de sua trajetória acadêmica.

8383

A formação pensada no bojo desse projeto indica uma tomada de posição

intencional na busca de superação do que hoje apontam a ordem legal, como cita David

(2003) que existem pelo menos três grandes possibilidades de ação mediante a leitura

crítica do que apontam as políticas do governo para a formação profissional: a) a de

conformação com a atual política de formação de recursos humanos, e nela, a formação

de professores/profissionais em Educação Física em uma perspectiva de resultados,

aderindo assim ao modelo do capitalismo globalizado; b) a de construção de um

movimento de ruptura e insubordinação ao modelo de Diretrizes Curriculares aprovadas

pelo CNE e de negação do poder instituído e determinado pelo processo de produção

capitalista; c) a de compreensão da contradição entre o mundo real e o mundo oficial,

explicitada no projeto do governo federal e nas políticas sociais por ele apresentadas,

visando adequar a formação humana no momento atual da crise capitalista mundial,

oferece condições para construir ações (dialéticas) em seu interior, enraizando projetos e

práticas de mudanças e de superação ao modelo vigente.

Dessa forma a proposta forjada nesse projeto tem como base a realidade concreta

de uma sociedade em constantes mudanças, com grandes contradições, onde estão em

jogo interesses de diferentes classes e grupos sociais, onde a escola e os diversos

espaços sociais são campos de luta para a reprodução ou superação dessa realidade.

Esse posicionamento crítico, não significa negar os mecanismos/instrumentos

legais, mas sim, uma leitura crítica e ampliada do que trata/regulamenta tais documentos

e suas diretrizes, a fim, de maximizar suas possibilidades.

Desta forma entende-se que uma formação de qualidade para um curso de

licenciatura em Educação Física precisa, garantir a) uma competência técnica das

diversas áreas, habilitando a saber transmitir e reelaborar os saberes essenciais, levando

em consideração as especificidade do campo de trabalho, as diferenças culturais do

grupo ou pessoa envolvida e b) uma competência política, que deve ser fruto de um

acúmulo de estímulos constantes para uma leitura crítica do mundo social e a capacidade

de entender-se como agente político transformador da realidade. Neste sentido, o curso

de Educação Física aqui proposto, estabelece como requisitos básicos:

Uma formação geral apontando para os diversos campos, com um

aprofundamento na área escolar para o ensino básico;

8484

A possibilidade de compreender e vivenciar os três pilares básicos da

universidade, ensino, pesquisa e extensão fundamental na formação de um aluno

mais completo;

Estímulo a produções textuais que vão de trabalhos acadêmicos mais simples ao

envolvimento em pesquisas que incentivem a produção e reelaboração do

conhecimento, tanto quanto uma leitura mais crítica e criativa da realidade;

Incentivo ao envolvimento com atividade de extensão onde os alunos terão

condições de extrapolar os muros da universidade disseminando e se

apropriando de saberes da comunidade local, podendo intervir socialmente, e

fazer uma leitura clara da realidade.

O compromisso de estabelecer uma formação com a indissociabilidade entre a

teoria e a prática na superação de um ensino fragmentado;

A busca de uma formação política a partir de leituras críticas do mundo social;

Uma formação que compreenda e valorize as diferenças, nos diversos aspectos

culturais, classe, gênero, etnia, religião e necessidades especiais;

Uma constante avaliação dos processos pedagógicos a fim de ser capaz de

compreender e não se afastar da realidade concreta que vive em constantes

mudanças, e não deixar obsoletos os conhecimentos, assim como uma

consistência teórica para não se moldar as efêmeras “modas” do mercado.

4.1.2 Justificativa Social

Nos últimos anos, dois grandes desafios foram colocados em termos educacionais

para o Brasil. O primeiro faz referência à universalização do ensino básico. Na escola

fundamental, os resultados são animadores, pois, aproximadamente 98% das crianças

em idade escolar estão frequentando as escolas. Em termos de ensino médio, os

resultados são moderados, já que segundo dados apresentados nos Parâmetros

Curriculares Nacionais6, apenas 25% da população estudantil nessa faixa etária têm

acesso a esse nível de escolarização.

Portanto, é inegável a constatação de que nos últimos tempos a situação

educacional melhorou, pelo menos, do ponto de vista quantitativo. O outro grande desafio

está relacionado com a qualidade de ensino, e aí, a situação é preocupante.

6 Informações coletadas no final da década de 1990.

8585

O debate em torno da necessidade de melhorar a qualidade do ensino público

disponibilizado à população tem ganhado espaço a cada dia que passa. E nesse

processo, os professores merecem especial atenção. Como diria Demo (2000), o

professor é pedra de toque da qualidade educativa, é peça chave para a melhoria do

ensino em todos os níveis.

No entanto, as políticas públicas dedicadas à educação não despertaram interesse

para essa problemática, de modo que é necessário lançar com urgência um plano de

recuperação da qualidade de ensino nas escolas brasileiras. Esse plano de ação deveria

estar vinculado a uma série de objetivos, entre os quais a questão da melhoria de infra-

estrutura física das escolas; a implantação de bibliotecas e laboratórios; a aquisição de

computadores e outros equipamentos que possam dinamizar o processo de ensino; a

modernização do currículo e por fim; a capacitação e atualização dos docentes.

O estado da Bahia obteve também consideráveis avanços no que concerne à

universalização do ensino. O expressivo crescimento das matrículas no ensino

fundamental e médio indica aspecto positivo nesse sentido. Entretanto, a avaliação

promovida pelo MEC constatou que o estado está, ainda, em situação delicada na

questão que diz respeito ao fraco desempenho dos alunos. O relatório explica que este

fato é causado por um conjunto de fatores, entre os quais se destaca a questão da

formação dos professores.

Portanto, é fundamental priorizar propostas de elaboração e implementação de

Programas de Formação destinados a melhorar a qualificação dos professores e atender

as determinações legais relacionadas à formação de professores.

A formação de professores da rede pública de ensino na Bahia, assim, tem papel

fundamental e assume contornos desafiadores, em face de existência de elevado número

desses profissionais atuando na educação básica sem a adequada formação para o

exercício do magistério.

É um dever social de o estado buscar padrão de qualidade para a educação básica

(ensino fundamental + ensino médio), com foco na formação para a cidadania, capaz de

responder aos desafios colocados pela realidade e nela poder intervir. Nesse sentido, é

essencial centrar esforços em propostas de formação de professores que permitam a

efetiva qualificação desses profissionais em nível superior.

8686

As entidades ligadas ao magistério demarcam como bandeira de luta, consolidada

por algumas delas (ANDES e ANFOPE) no Plano Nacional de Educação, que a “formação

desejável, e que será exigida a curto para médio prazo, para todos os níveis e

modalidades, se fará na educação superior e em cursos de licenciatura plena7”. (Plano,

2000).

Várias alternativas vêm sendo pensadas pelo país, no sentido de dar acolhida a

essas reivindicações e, por isso, ao longo dos últimos anos, a legislação federal vem

determinando e regulamentando, principalmente, a formação dos docentes da escola

básica, no sentido de criar diferentes sistemas de formação, paralelos aos sistemas

tradicionais ligados às universidades ou às faculdades de educação.

A política adotada pelo Conselho Nacional de Educação e pelo Ministério da

Educação, apesar de formalmente se apresentar pautada na preocupação com a melhoria

da qualidade da escola básica e com a formação dos professores, implica, de fato, na

(des) responsabilização por parte do estado brasileiro, enquanto responsável por essa

formação. Tal atitude se consolida quando os órgãos que regulamentam o sistema de

educação abrem a possibilidade de a formação de professores ocorrer em instituições

não universitárias, criadas com fins de diplomação, desvalorizando, assim, a importância

da formação inicial do profissional educador.

Recentemente, mediante Parecer CNE/CP 27/2001 (BRASIL, 2001b) e Parecer

CNE/CP 28/2001 (BRASIL, 2001c), bem como a Resolução CNE/CES 01/2002 (BRASIL,

2002a) e Resolução CNE/CES 02/2002 (BRASIL, 2002b), o CNE reviu a sua posição

estabelecendo as Diretrizes Curriculares Nacionais, além de duração e carga horária dos

cursos de formação de professores da Educação Básica, em nível superior, curso de

licenciatura, de graduação plena. Com um mínimo de 2.800 horas, os projetos

pedagógicos de qualquer curso de Licenciatura Plena devem abrigar as seguintes

dimensões para a formação dos professores:

400 horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso;

400 horas de estágio curricular supervisionado, a partir da segunda metade do

curso;

1.800 horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico-

cultural;

7 Grifos no original.

8787

200 horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais.

Além disso, a Resolução CNE/CP 02/2002 acrescenta que os alunos que exercem

docência regular na educação básica poderão ter o direito de redução de até 200 horas

no estágio curricular supervisionado.

Aqueles que pensam, responsavelmente, a educação pública de qualidade deverá

enfrentar a necessidade de formação dos docentes que atuam na escola básica, em nível

superior. Além das reivindicações das entidades, relatadas anteriormente, há o motivo

comumente apontado nos debates sobre o tema que se refere à necessidade de

cumprimento das exigências da LDB, Lei Federal no 9.493/96, que prevê, no seu artigo

62, a formação em nível superior dos professores para atuarem na educação básica.

A formação inicial de qualidade, em nível superior, para os docentes da escola

básica, para além da exigência legal, é de fundamental importância, visto que, apenas

essa formação possibilita aos professores o exercício das suas atividades profissionais de

maneira mais consciente, permitindo reflexão sobre a realidade social dos alunos e da

comunidade em que se encontra inserido.

É preciso que se compreenda que a formação inicial é uma etapa indispensável e

fundamental na formação do profissional da educação, pois proporciona ao professor o

exercício da sua profissão de maneira consciente e refletida, dando-lhe condições de

acesso aos saberes filosóficos, éticos, psicológicos e sociológicos que se relacionam com

a atividade docente e levam à compreensão da escola como ambiente educativo,

destinado a formar gerações inteiras, além de possibilitar a participação do sujeito em seu

meio social, permitindo o seu avanço.

A formação inicial permite ao docente aprendiz adquirir conhecimentos sobre a

escola e pensar sobre o ambiente escolar, seu funcionamento, suas funções e

contradições. Essa etapa da formação do profissional da educação demanda tempo mais

estendido, do que a formação continuada, sendo promovida, nos diversos sistemas de

ensino, de maneira mais ou menos estruturada, às vezes em cursos de formação técnica

em nível médio (cursos de Magistério), mais aligeirados e direcionados para a prática

pedagógica do “saber fazer” (PÉREZ GÓMEZ, 1998b), outras vezes, em cursos de

formação superior (as licenciaturas, nas diversas áreas do conhecimento), de maior

duração, que permitem uma formação reflexiva sobre o “saber fazer”, de forma que a

8888esse “saber fazer” são acrescentados elementos teóricos e da experiência acumulada por

outros profissionais de diferentes culturas.

É preciso que se tenha presente que a formação do professor não deve ser

entendida como algo que se dê apenas por uma exigência legal, mas como condição e

exigência da cidadania. Esses são princípios importantes e devem ser vistos como

indispensáveis em qualquer proposta que busque apresentar possíveis soluções para o

problema.

É posição consensual que a universidade não possui vagas para absorver a

demanda reprimida, permitindo apenas o acesso de um número reduzido de alunos e

poucos professores das redes de ensino. Por outro lado, os cursos oferecidos pelas

universidades não reconhecem ou não resgatam a prática pedagógica dos docentes no

exercício da sua profissão para que venham a ser objeto de reflexão em sala de aula.

Deste modo, na perspectiva de atender a demanda de professores que necessitam

de formação inicial – condição essencial para a melhoria da qualidade do ensino público,

a Secretaria da Educação do Estado da Bahia instituiu o Programa de Formação para Professores, objetivando a urgente tarefa de promover, em parceria com as

universidades públicas do estado, cursos em nível de graduação e pós-graduação.

Mais que o atendimento a uma demanda legal, e reconhecendo que a formação de

professores é requisito para a melhoria do nível de desempenho dos alunos. Os

Programas de Formação para Professores visam atender as demandas específicas de

cada grupo de professores, respeitando a capacidade operacional da secretaria e das

instituições envolvidas, sobretudo, visando utilizar apropriadamente as modalidades de

ensino que mais se adéquam à realidade de cada região onde está inserido o público alvo

do programa.

4.1.3 Diretrizes Curriculares

o Valorização da experiência daqueles que atuam no ensino fundamental e médio,

possibilitando ao professor refletir sobre sua própria prática, como ponto de partida

para (re)significação de sua ação, estabelecendo novas relações no interior da sala de

aula, buscando a superação da fragmentação entre teoria e prática.

8989o Formação contextualizada, a fim de despertar o compromisso social em relação aos

problemas da escola e da comunidade, democratizando as relações e buscando

respostas para os problemas locais.

o A relação pesquisa/ensino deverá possibilitar o confronto dos conteúdos do curso com

a realidade educacional e contribuir para a formação do professor orientada pela

pesquisa.

o O acesso ao conhecimento coletivamente elaborado pela humanidade e

sistematizado, dar-se-á de forma criativa e crítica no confronto da cultura hegemônica

com o saber popular, da teoria com a prática cotidiana, através de um processo

dialógico onde professores e alunos se constituem sujeitos ao mesmo tempo em que

produzem novos conhecimentos, visando conquista/exercício da cidadania e

qualidade de vida para todos.

4.1.4 Perfil profissional do egresso

O presente projeto curricular articula as necessidades específicas da formação

do professor, exigências legais, com as demandas específicas da área de conhecimento

da Educação Física, e com as exigências sociais para a Educação e demais elementos

constitutivos da sociedade.

Dessa forma, o professor Licenciado em Educação Física deverá ter a

compreensão do trabalho como dimensão política e social, tendo a consciência de que

sua ação profissional influência e é influenciada pela conjuntura social-politica-econômica

da sociedade. E com este instrumental agir com competência, autonomia e ser capaz

promover mudanças e inovações em sua ação e local de intervenção, visando superar os

desafios colocados pelas demandas sociais, tecnológicas e científicas de seu tempo.

A formação voltada para atender ao perfil desejado/planejado deve

necessariamente partir da compreensão de competência que abranja as dimensões

humana, político-social, assim objetiva o desenvolvimento das seguintes competências:

Atuar e refletir criticamente acerca de sua função formadora, pedagógica, científica,

política e social;

Atuar nos diferentes espaços e dimensões da educação básica dentro da perspectiva da

práxis pedagógica e social;

9090

Desenvolver atitude científica por meio da pesquisa, da reconstrução

do conhecimento e de avaliações sócio-culturais do movimento

humano, com foco nas diferentes formas de educação corporal,

visando a produção e a ampliação do acervo cultural humano;

Atuar na gestão de políticas educacionais, no trabalho pedagógico,

no ensino, aprendizagem, planejamento e avaliação pedagógica, em

projetos educacionais na escola e em outros espaços educativos

onde se insere a corporalidade humana;

Atuar no universo da corporalidade humana na perspectiva do ensino

crítico e reflexivo e na produção e reconstrução do saber no âmbito

da educação e da cultura;

Compreender os métodos de produção de conhecimentos tendo em

vista a construção e reconstrução de saberes docentes em Educação

Física;

Compreender a complexidade dos processos objetivos e subjetivos de formação e

desenvolvimento humanos;

Compreender as relações contraditórias que permeiam o corpo e suas interfaces com a

educação, o lazer, a saúde, a estética, a cultura, o mundo do trabalho e a sociedade;

Desenvolver autonomia intelectual e profissional possibilitando e fortalecendo a ação

interdisciplinar e o trabalho coletivo no contexto da educação e da sociedade;

Entender as contradições nas relações sociais e saber respeitar e trabalhar com as

diferenças culturais, de gênero, etnia, religião e necessidades especiais.

4.1.5 Fundamentação legal

Para a elaboração de um Projeto de Curso de Formação, é necessário basear-se

em dispositivos legais, que fundamentam os interesses para a implantação do curso,

definidas pelo Ministério de Educação e do Desporto, bem como pelo Conselho Nacional

de Educação, através de Resoluções e Pareceres.

Os instrumentos legais objetivam definir parâmetros gerais de qualidade, bem como

aspectos relativos às necessidades sociais e de desenvolvimento do país. Desta forma,

não há o impedimento de criar propostas avançadas e flexíveis, acompanhando as

inovações tecnológicas e mudanças sociais ocorridas no país, como também de buscar

9191atender a característica específica da região onde estará inserido, possibilitando assim, a

formação de um profissional comprometido com o processo de transformação social, sem

descuidar-se da valorização da cultura regional.

Desde a publicação da “Carta de Belo Horizonte: reflexões sobre a Educação Física

Brasileira” (B. H. Associação dos Professores de Educação Física de Minas Gerais,

1984), a concepção do curso de Educação Física passou por intensas transformações,

firmadas e discutidas em diversos eventos desta categoria profissional.

9292

Neste projeto, tomou-se como base orientações normativas do CNE que dizem o

seguinte:

Tendo em vista o disposto no Art. 9º, parágrafo 2º, alínea “C” da Lei 4.024, de 20 de dezembro de 1961, com redação dada pela Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e com fundamento nos pareceres CNE/CP 09/2001 e 27/2001, peças indispensáveis do conjunto das presentes Diretrizes Curriculares Nacionais homologados pelo Senhor Ministro da Educação em 17 de janeiro de 2002 que resolve:

“ Art. 1º As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, constituem-se de um conjunto de princípios, fundamentos e procedimentos a serem observados na organização institucional e curricular de cada estabelecimento de ensino e aplicam-se a todas as etapas e modalidades da educação básica.

Art. 2º A organização curricular de cada instituição observará, além do disposto nos artigos 12 e 13 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, outras formas de orientação inerentes à formação para a atividade docente, entre as quais o preparo para:

I – o ensino visando à aprendizagem do aluno;

II – o acolhimento e o trato da diversidade;

III – o exercício de atividades de enriquecimento cultural;

IV – o aprimoramento em práticas investigativas;

V – a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares;

VI – o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores;

VII – o desenvolvimento de hábitos de colocação e de trabalho em equipe.

Além da legislação que trata da formação de professores da Educação Básica,

recorremos também à Resolução 03/87 de 16/06/87, do então Conselho Federal de

Educação, bem como, algumas aproximações com a proposta elaborada e apresentada

ao CNE pela Comissão de Especialistas de Ensino em Educação Física (SESU/MEC), no

documento de formulação das Diretrizes Curriculares para os Cursos de Licenciatura em

Educação Física, apreciada em audiência pública no Conselho Nacional de Educação e

que estão às vésperas da sua publicação. Reconhecendo, portanto, a sua importância e

contribuição no aspecto teórico e legal que serviram de pilares nesta proposta.

9393 Ressalte-se aqui, que a Resolução 03/87 já apresenta avançado conceito de

concepção de Curso de formação de professores, que coaduna com as proposições de

flexibilidade curricular e formação do professor, apresentadas somente, após a

homologação da nova LDB. Consideraram-se também, no que possam ser aplicados, os

conceitos estabelecidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei

9.394/96 de 20/12/96), bem como decretos, portarias e resoluções que a regulamentam.

Com isso, as diretrizes gerais contidas no Projeto Pedagógico do Curso de

Licenciatura Plena em Educação Física/PARFOR, se fundamentam no que dispõem a Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,

em suas alterações e regulamentações, nas Diretrizes Curriculares do Conselho Nacional

de Educação e nas Resoluções do CNP/CP n°1 de 18 de fevereiro de 2002 CNE/CP de

19 de fevereiro de 2002, Parecer 09/2001 CNE/CP, e Decreto nº 6.755 de janeiro de 2009

que institui a Política Nacional de Formação de Profissionais de Magistério da Educação

Básica.

4.2 Objetivos do curso

4.2.1 Objetivo geral

Formar professores com competência para atuarem crítica e ativamente nas

diversos campos em que a Educação Física historicamente tem atuado, com ênfase na

produção de conhecimento, fomento da intervenção acadêmico-profissional no sistema

educacional básico, no esporte, nas práticas educativas de saúde e no lazer.

4.2.2 Objetivos específicos

o Favorecer uma sólida formação teórica e interdisciplinar sobre o fenômeno

educacional e seus desdobramentos sócio-históricos e culturais;

o Privilegiar a unidade teoria/prática, tanto na produção do conhecimento quanto

na organização do saber, entendendo o trabalho como princípio educativo

fundamental na escola;

o Evidenciar o compromisso social e político do profissional da educação junto aos

demais educadores e movimentos sociais;

9494

o Incentivar o trabalho coletivo pautado na formação político-social, ético-moral e

técnico-profissional como referência nuclear da formação docente;

o Consolidar a totalidade do saber da Educação Física junto aos demais saberes

políticos, científicos, artísticos, culturais, pedagógicos e técnicos necessários a

formação de professores e a prática educativa escolar:

o Estabelecer pesquisa como dimensão da formação docente, meio de produção

de conhecimento e intervenção na prática pedagógica e social.

o Articular a graduação com a pós-graduação numa perspectiva da educação

continuada;

o Produzir, disseminar e estimular a produção de conhecimentos científicos e

tecnológicos na área da educação e demais áreas como à área da aptidão

física/saúde/qualidade de vida etc.

o Reconhecer, identificar e respeitar as diferenças individuais, de classe, cultura,

étnicas, de gênero, necessidades especiais e religiosas.

o Sistematizar, organizar e produzir saberes pedagógicos, tomando como

referência os problemas gerados a partir da experiência vivida durante o curso.

o Possibilitar através de uma formação de qualidade, a melhoria da capacidade de

intervenção profissional do professor de Educação Física.

o Intervir para uma melhor qualificação dos profissionais que já atuam na área na

perspectiva de uma melhoria de sua ação profissional.

o Refletir sobre conceitos e técnicas que permitam uma diversificação e melhor

atuação nas diversas áreas de conhecimento da Educação Física.

o Oportunizar uma atualização profissional constante através do ensino, pesquisa e

extensão, buscando aperfeiçoamento e atualização no exercício profissional.

4.3 Organização curricular do curso

4.3.1 Estrutura curricular

Como forma de organizar o currículo optou-se pelo estabelecimento de quatro

eixos temáticos, que nortearão o agrupamento de conhecimentos considerados

fundamentais nesta proposta de currículo. Neste contexto os eixos devem conter as

reflexões necessárias para ser e compreender os processos culturais diversos.

9595

Apesar de pressupor uma organização temática rígida os eixos têm função de ser

norteadores da formação transversalizando todo o currículo. Entendendo que apesar de

uma concentração maior de alguns conhecimentos em determinados eixos, os temas

estabelecidos devem compor todo o projeto de forma a não fragmentar o conhecimento.

Estes eixos devem contemplar uma formação que cumpra o papel graduar um

professor que domine os conhecimentos específicos essenciais para estabelecer uma

competência técnica, porém ressalta-se que a formação específica não pode ser um

reforço a dicotomia teoria-prática. Apesar de compreendermos e reconhecermos um lugar

de destaque a prática como forma de expor os futuros professores a realidade, reafirma-

se que estas vivências façam parte de uma visão abrangente e lúcida das complexas

relações entre escola e sociedade e entre escola e cultura (MOREIRA, MACEDO, 2001,

p. 120).

Na formação também se estabelece como ponto indiscutível o papel da pesquisa. A

pesquisa é uma forma genuína de construção de conhecimento. É uma via de criação que

oportuniza sair da mera transmissão e reprodução de conhecimento.

Assim, foram pensados quatro eixos norteadores: 1) Formação Teórica de Base; 2)

Formação Específica; 3) Exercício da Docência; e 4) Prática de Sistematização Científica.

4.3.1.1 Formação teórica de base

Este eixo tem por objetivo oferecer ao graduando uma formação sólida no que diz

respeito ao conhecimento do mundo. Deve favorecer uma visão expandida das

construções individuais, sociais e culturais da humanidade. Entendendo humanidade não

apenas como aquela tradicionalmente retratada em nosso sistema escolar como única e

verdadeira, mais do que isso o que se pretende é oferecer ao futuro professor a

sensibilidade necessária para reconhecer também as construções sociais silenciadas,

sem esteriotipações e deformações.

Este contato com as teorias de base pretende auxiliar no processo de reflexão e

construção crítica da realidade, um impulso teórico, tomando como ponto de partida as

teorias, conceitos, procedimentos e costumes pensados e reificados na nossa sociedade.

O “aprender a pensar” considerado nessa proposta curricular tem a pretensão de

favorecer ao aluno a possibilidade de se situar no mundo contemporâneo estimulando a

capacidade de manejar e produzir o conhecimento.

9696

O investimento nesta formação de base ajuda a construir professores com

formação intelectual, com conhecimento dos pensadores clássicos e contemporâneos e

suas leituras do mundo, a compreensão dos caminhos que a humanidade trilhou para

construção de sociedade atual.

A Universidade como local de construção e socialização de saberes deve se

comprometer com uma formação mais ampliada que vai além das técnicas específicas de

cada área. Para compor este eixo entendemos que deva fazer parte um conhecimento

filosófico, sociológico, antropológico e histórico.

4.3.1.2 Conhecimento específico

A justificativa para o eixo que trata da formação específica repousa sobre uma

compreensão histórica da Educação Física entendida como área de conhecimento. Assim

parte-se do reconhecimento da ginástica como o conteúdo genuíno, e que por muito

tempo se confundiu com a própria Educação Física no seu período eugenista e higienista.

Apesar de todos os equívocos, hoje diagnosticados, foi neste momento que a Educação

Física conseguiu visibilidade.

A ginástica teve uma função clara na construção de uma área específica, mesmo

que sustentada teoricamente pela área médica e biológica, ela conseguiu se justificar

socialmente pela necessidade de se praticar exercícios físicos orientados, na tentativa de

criar corpos saudáveis.

A Educação Física ainda passou por diversas fases. A necessidade de se

estabelecer como área de conhecimento, ou mesmo como ciência, encaminhou

discussões no sentido de tentar fundamentar-se epstemologicamente, legitimando-se

entre as teorias correntes. Esta idéia de demarcar um terreno comum ainda não encontra

uma hegemonia. Podemos dizer que hoje convivem nos espaços sociais alguns objetos

de estudos criados para identificar a área de Educação Física. Mais do que marcar

território entende-se que existe hoje um reconhecimento social da área e do professor de

Educação Física, com funções sociais estabelecidas, o que não elimina as críticas e os

debates.

Ao conceber este currículo avalia-se a necessidade de estabelecer como

conhecimento específico além da ginástica, outras apropriações que a Educação Física

fez ao longo do seu “curto” percurso de área de conhecimento. Entende-se fazer parte

desta área de conhecimento: a atividade Física e as bases científicas desta, o esporte e

9797suas dimensões, o jogo, a dança, as lutas e o lazer. Acredita-se que estes conhecimentos

devam fazer parte do cotidiano dos professores de Educação Física, desde que aliados a

uma contextualização dos sentidos e significados. As disciplinas técnicas devem ser

abordadas sem o negligenciamento à reflexão teórico/metodológica. Afinal o

conhecimento específico não deve estar fora das discussões teóricas construídas e

devem estar ajustadas às metodologias adequadas aos objetivos traçados, sem reduzi-los

a aspectos relacionados ao conteúdo e a forma.

4.3.1.3 Exercício da docência

A prática de ensino deve ser encarada com muito cuidado para que possamos

superar as críticas que são constantes no debate desta área. Um dos pontos reincidentes

de críticas é quanto ao momento em que acontece o estágio, sempre ao final do curso e

como resultado da produção teórica. Na tentativa de minar este entendimento, esse

currículo a prática de ensino acontecerá já nas primeiras fases do curso, de forma a

orientar e refletir o trabalho pedagógico das diferentes disciplinas.

A experiência docente deve superar a dicotomia na relação teoria e prática. Deve-

se estar atentos para não reforçar um pensamento arcaico no qual o estágio seria a etapa

posterior à teoria. As disciplinas do currículo devem possibilitar tanto a iniciação prática,

quanto o estágio deve contar com pressupostos teóricos e de pesquisa para um

ajustamento e reflexão sobre a prática. Essa dinâmica implica um processo permanente

de ação-reflexão-ação. “Prática de Ensino/Estágio curricular resulta numa tensão

saudável entre o conhecimento que a universidade propõe às escolas, através dos

estagiários, e a realidade da escola pública que se impõe de forma concreta a ser

experimentada.” (PINTO, 2002, p.29)

Na tentativa de ampliar as experiências dos alunos na prática docente e dar uma

maior sustentação à práxis pedagógica, optou-se por dividir os estágios por níveis de

ensino. Entende-se ser fundamental ser garantido vivências de docência nos diferentes

níveis de atuação do professor de Educação Física. Cada nível de ensino possui sua

especificidade em termos de complexidade de conteúdo, maturação de desenvolvimento,

metodologias diferenciadas, e para tanto se tornam necessárias construções/reflexões e

planejamentos adequados. Fazer com que os alunos possam ter estas experiências já na

graduação tem a intenção de oferecer-lhes uma maior segurança para atuar em qualquer

nível de ensino.

9898

Dentre às 400 horas de estágio exigido pela legislação vigente, dividiu-se em

quatro disciplinas de 105 horas, sendo o estágio I (ensino infantil), o estágio II (ensino

médio), o estágio III (ensino fundamental – 1ª a 5ª série) e o estágio IV (ensino

fundamental – 6ª a 9ª série).

O Estágio Supervisionado Escolar é um momento impar na formação do futuro

professor, compreendido como um campo fértil e profícuo para experiência profissional

docente, além de minimizar o distanciamento entre a teoria e a prática ou, mesmo, entre

os aspectos conceituais e a intervenção pedagógica na realidade escolar, proporcionando

um conhecimento indispensável para o Professor Regente de classe.

Dessa forma, o Estágio será um espaço curricular de experiência, estudo e reflexão

da gestão, organização, planejamento, intervenção pedagógica, pesquisa educacional,

prática teórico-reflexiva da profissão docente, tendo como ponto de partida os limites e

possibilidades, postos pela realidade social para a área de Educação Física no contexto

da educação básica.

O estágio curricular supervisionado terá carga horária própria de 420 (quatrocentas

e vinte) horas, em atendimento a Resolução 02 do CNE/2002 que institucionaliza o

mínimo de 400 h de estágio para os cursos de Licenciatura. E será oferecido a partir do 5º

(quinto) semestre letivo, não podendo ser computadas nas horas destinadas às

dimensões pedagógicas.

O estágio curricular será desenvolvido em forma de disciplinas mediante atividades

de caráter eminentemente pedagógico, devendo ser cumprido em instituições públicas do

sistema educacional básico que abrange a educação infantil, o ensino fundamental e

médio, podendo incluir também, em casos especiais, a educação de jovens e adultos.

No campo de estágio (Escolas conveniadas), o mesmo acontecerá obedecendo-se

preferencialmente, três etapas distintas, porém, com uma intima relação entre si; a 1ª

etapa onde se dará a observação da classe, a 2ª etapa onde acontecerá a co-participação

de regência, e a 3ª etapa onde o estagiário (a) fará a regência da classe, com o

acompanhamento e supervisão dos professores da Unidade Escolar/Campo de Estágio e

dos professores da Disciplina de Estágio Supervisionado.

A relação do curso de Licenciatura em Educação Física da UESB com a rede

pública de ensino se fará pela institucionalização de convênios/parcerias e outros

instrumentos, mediados pelo Colegiado do curso de Educação Física e os docentes das

Disciplinas de Estágio Supervisionado (I, II, III e IV) oficializando o compromisso entre os

9999campos de intervenção e obedecendo a legislação em vigor (Resolução CONSEPE/UESB

98/2004).

A coordenação das ações voltadas para as práticas pedagógicas e o estágio

supervisionado deve estar situada em espaço próprio definido pela lógica do currículo

com a finalidade de viabilizar e avaliar a unidade teoria e prática, a interação entre os

componentes curriculares, a prática pedagógica desenvolvida no estágio e a articulação

com a rede pública de ensino.

Os alunos da disciplina serão supervisionados pelos docentes da instituição

formadora UESB (Supervisor Interno) contando ainda com a participação dos

profissionais do campo de estágio (Supervisor Externo).

Os discentes podem de acordo com a resolução CONSEPE/UESB 98/2004,

solicitar a dispensa de até 200h da carga horária de estágio supervisionado. No curso de

licenciatura em Educação Física poderão pleitear a dispensa observando os seguintes

critérios:

Apresentação dos documentos comprobatórios (contracheques, recibos de

pagamento em que conste a razão social e CNPJ ou CGC da empresa,

registro em carteira de trabalho);

Comprovação de atividade docente mínima de dois anos letivos;

Concessão de abono em apenas uma disciplina (105h), no nível de ensino

em que foi comprovada sua experiência.

4.3.1.4 Prática de sistematização científica

A formação científica é um dever da Universidade. Espera-se uma formação que

supere a reprodução dos saberes e incorpora o espírito inquieto do pesquisador na

construção do profissional moderno.

Para que a pesquisa ocupe um lugar de destaque é preciso, contudo, perceber

algumas nuances da construção científica. Um dos pontos é a dessacralização do

pensamento científico, entendemos que a pesquisa não pode ser concebida apenas por

um grupo de privilegiados que delimita o que é ou não cientifico e relevante, ou mesmo

que tipo de pesquisa é verdadeira e digna de ser chamada de ciência.

Por outro lado deve-se estar atento para a banalização do saber científico, encará-

la como um perigo eminente. Elevar qualquer tipo de trabalho acadêmico ao status de

100100pesquisa seria incorrer no erro de reduzir as características e função desta. A pesquisa

deve ser encarada como princípio educativo para construção do saber crítico e criativo.

Neste currículo se expressa o entendimento de que a pesquisa também deve ser

tratada a partir de uma relação mais ampliada de ciência busca um entendimento da

relação ciência e senso comum, conceituações, matrizes teóricas, os diferentes

delineamentos e tudo mais que sustenta uma visão abrangente. Pretende também

abordar conhecimentos que dê ao aluno a condição de sistematizar trabalhos científicos,

tanto para construção do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) quanto a outras

produções.

Para que estas orientações tomem corpo, e o saber científico faça parte do

cotidiano, deve haver aproximações com a produção científica nas disciplinas de uma

forma geral, nos núcleos e de uma forma mais pontual no trabalho de conclusão de curso

(TCC).

O TCC será o resultado de uma pesquisa a ser proposta e sustentada teoricamente

por seis disciplinas que trabalharão a iniciação científica, métodos e técnicas de pesquisa,

elaboração de projetos, organização e confecção de um artigo científico e/ou monografia.

Os alunos durante o percurso de construção do TCC serão acompanhados por um

orientador em todo o processo.

Para a apreciação deste trabalho será obrigatório que o aluno submeta seu

trabalho em dois momentos. O primeiro uma banca que avaliará o projeto de pesquisa e

outra onde será apresentado o artigo e/ou monografia finalizada.

Diante dos diversos contatos com a pesquisa que o currículo pretende viabilizar

entende-se estar incentivando futuras produções científicas, tanto no âmbito acadêmico,

nos diversos níveis da pós-graduação, quanto nos terrenos escolares e não escolares.

4.3.2 Atividades complementares

Em atendimento as diretrizes curriculares para o curso de formação em Educação

Física (CNE/CP 02/2002) o Curso de Licenciatura em Educação Física da UESB

estabelece a seguinte normatização para integralização das 200 horas exigidas pela

legislação vigente:

101101

Art.1º- A presente normatização tem como objetivo atender a Resolução CONSEPE

60/2004 que aprova critérios para a integralização da carga horária das atividades

acadêmico-cientifico-culturais como um dos componentes curriculares do curso do curso,

atendendo a resolução CNE 02/2002.

Art. 2º- As atividades complementares de cunho acadêmico-cientifico-culturais

compreenderão uma carga horária mínima de 200 horas.

1º- Recomenda-se que o discente cumpra mínimo de 25 horas de atividade

complementares por semestre.

2º- A carga horária das atividades complementares será computada mediante

comprovação através da apresentação de certificados.

Art.3º- As atividade complementares deverão estar enquadradas nas seguintes

categorias:

-Grupo I- Atividades de Ensino

-Grupo II- Atividades de Pesquisa

-Grupo III- Atividades de Extensão

-Grupo IV- Atividades Sócio-político-culturais

Art.4º - A carga horária máxima permitida por grupo será de 100 horas de

atividades complementares, distribuída ao longo de todo curso. No caso do discente

alcançar este Máximo, em um dos grupos, a carga horária restante deverá ser cumprida

em atividade que se enquadre em outros grupos. Só será computada a carga horária das

atividades, efetivamente realizadas a partir do ingresso no curso de licenciatura em

Educação Física.

Art.5º-As Seguintes atividades de ensino:

a) exercer monitoria em disciplina remunerada ou voluntária oferecida por Instituição de

nível superior (Máximo de 100 horas).

b) cursar disciplinas em outros cursos de graduação e que não integram a grade

Curricular do seu curso. Será computada a carga horária da disciplina (Máximo de 100

horas)

c) cursar disciplina em programa de verão, férias ou de pós-graduação na área

(Máximo de 100 horas)

d) exercer atividades extracurriculares em ensino (Maximo de 200 horas)

102102

e) Exercer monitoria em projetos contínuos em nível municipal, estadual ou federal

(Máximo de 300 horas)

Grupo II - atividades de pesquisa

a) Exercer atividades extracurriculares de iniciação cientifica desde que o projeto

esteja cadastrado no departamento (Máximo de 100 horas)

b) Publicar artigo em periódico acadêmico-cientifico como primeiro autor (70 horas

cada)

c) Artigo publicado em periódicos acadêmico-científicos como co-autor (50h/cada)

d) Artigo publicado em Anais de eventos técnico-científicos como primeiro autor

(40h/cada)

e) Artigo publicado em Anais de eventos técnico-científicos como co-autor

(30h/cada)

f) Resumo publicado em periódicos ou Anais de eventos acadêmico-científicos

como autor ou co-autor (10h/cada)

g) Apresentação oral de trabalhos:

Específico da área

Internacional-20 horas

Nacional-15 horas

Regional-10 horas

Local-05 horas

Não Específico da área

Internacional-10 horas

Nacional-7 horas

Regional-5 horas

Local-3 horas

Grupo III- Atividade de Extensão

103103

a) Participar, como ouvinte em eventos diversos como: palestras, seminários,

simpósios, congressos, conferencias, cursos, mini-cursos, oficinas,

semanas, encontros acadêmicos, workshops e debates na área.

b) Participar, como organizador em eventos diverso como: palestras,

seminários, simpósios, congressos, conferencias, cursos, mini-cursos,

oficinas, semanas, encontros acadêmicos, workshops e debates na área.

c) Participar de curso livre de idioma e/ou de informática. (Máximo de 100

horas)

d) Atuar como bolsista, monitor ou voluntário em projeto de extensão aprovado

pelo departamento. (Máximo de 100 horas)

e) Participação em grupos de estudo aprovados pelo departamento. (Máximo

de 100 horas)

Grupo IV- Atividades sócio-político-culturais

a) participar de centro e/ ou diretório acadêmico (25 horas/semestre)

b) participar como representante estudantil em órgãos da instituição (25

horas/semestre).

c) participar como representante estudantil em comissões da instituição (25

horas/semestre).

d) participação em congressos estudantis (20 horas cada)

e) Participar de atividades culturais (20 horas cada)

f) Organizar atividades culturais (20 horas cada)

g) Participação em entidades de classe (20 horas/semestre)

1º- A carga horária dos eventos, mini-cursos e cursos nos quais o discente

participou como ouvinte será computada conforme apresentada no certificado. Caso não

conste a carga horária no certificado, será computada uma carga horária de 4 horas/ dia .

2º- Os certificados dos eventos realizados na UESB deverão ser reconhecidos pelo

departamento responsável pela organização do mesmo ou pelas pró- reitorias.

3º- As atividades de ensino terão a carga horária efetivada, desde que a instituição

que a instituição que emitiu a declaração esteja devidamente registrada (CNPJ ou outros).

104104

4º- Os discentes deverão encaminhar ao colegiado a(s) copia(s) do(s)

documento(s) comprobatórios(s) até a final da Unidade de cada período letivo, conforme o

calendário universitário aprovado pelo CONSEPE.

5º o colegiado do curso de Educação Física do campus de Jequié será responsável

pela pelo acompanhamento das atividades complementares dos discentes.

Único - O colegiado do curso de Educação Física do campus de Jequié deverá

analisar e encaminhar para a secretaria setorial de cursos de Jequié até o ultimo dia das

provas finais, para posterior aproveitamento das cargas horárias.

Art.7º A presente normatização será aplicada aos discentes ingressos no curso de

Educação Física a partir de 2002.

Único- Os discentes que ingressam antes de 2002 terão cargas horárias analisadas

independentemente do Máximo estabelecido por grupo ou por semestre.

Art.8º- Os casos omissos serão analisados pelo colegiado do curso de Educação

Física campus de Jequié.

Art.9º- A presente normatização entra em vigor a partir da data de sua aprovação.

4.3.2.1 Barema para integralização de atividades complementares

Atividades de ensino – carga horária máxima 100h

Atividade C.H. Peso CH

Aproveitada

a) Exercer monitoria em disciplinas (Remunerada ou

voluntária)

0,7

b) Disciplina cursada em outra graduação, que não

integra a grade curricular do seu Curso

0,5

c) Disciplina cursada em programa de verão, férias

ou de pós-graduação na área

0,5

d) Exercer atividade de docência em cursos e mini-

cursos

1,0

e) Estágio extracurricular 0,2

f) Monitoria em Projetos contínuos em nível

municipal, estadual ou federal

0,2

105105Atividades de pesquisa – carga horária máxima 100h

Atividade C.H. Peso CH

Aproveitada

a) Participação em grupo/projeto de pesquisa como

iniciação científica

0,7

b) Artigo publicado em periódicos acadêmico-

científicos como primeiro autor (70h/cada)

1,5

c) Artigo publicado em periódicos acadêmico-

científicos como co-autor (50h/cada)

1,0

d) Artigo publicado em Anais de eventos técnico-

científicos como primeiro autor (40h/cada)

1,5

e) Artigo publicado em Anais de eventos técnico-

científicos como co-autor (30h/cada)

1,0

f) Resumo publicado em periódicos ou Anais de

eventos acadêmico-científicos como autor ou co-

autor (10h/cada)

1,0

g) Apresentação de trabalho em eventos técnico-

científico (ver tabela)

1,0

Atividades de Extensão – Carga horária máxima 100h

Atividade C.H. Peso CH

Aproveitada

a) Participação, como ouvinte, em eventos tais

como: Palestras, Seminários, Simpósios,

Congressos, Conferências, Cursos, Mini-

Cursos, Oficinas, Semanas, Encontros

Acadêmicos, Workshops e Debates na área

0,6

b) Participação, como organizador, em eventos

tais como: Palestras, Seminários, Simpósios,

Congressos, Conferências, Cursos, Mini-

Cursos, Oficinas, Semanas, Encontros

1,0

106106

Acadêmicos, Workshops e Debates na área

c) Curso livre de idioma e de informática 0,3

d) Participação em projeto como Bolsista,

Monitor ou Voluntário

1,0

e) Participação em Grupo de Estudos aprovado

pelo Departamento

0,6

Atividades Sócio-Político-Cultural – Carga horária máxima 100h

Atividade C.H. Peso CH

Aproveitada

a) Participação efetiva em Diretório Acadêmico

(25h/semestre)

1,0

b) Representação Estudantil em Órgão da

Instituição (25h/semestre)

0,8

c) Representação Estudantil em comissão da

Instituição

0,5

d) Participação em Congresso Estudantil

(20h/cada)

0,5

e) Participação em atividade cultural (20h/cada) 0,6

f) Organizador de Atividade Cultural (20h/cada) 0,8

g) Participação em Entidade de Classe

(20h/semestre)

0,6

4.3.3 Comissão de acompanhamento pedagógico (CAPE)

A CAPE é uma comissão que organiza e executa o processo contínuo de

avaliação do Curso de licenciatura em Educação Física. A avaliação curricular deverá

envolver alunos, dirigentes e professores.

O objetivo principal desta comissão é tentar melhorar a forma como o curso é

desenvolvido no cotidiano, na intenção de contornar possíveis problemas de ordem

pedagógica que possam surgir. A CAPE será composta pelo coordenador do curso, dois

107107professores e um representante estudantil. A gestão da comissão será bienal e a escolha

dos membros deverá ser por adesão e em caso de ter um número maior de candidatos

por vaga, os nomes serão selecionados em reunião de colegiado. A esta comissão poderá

ser acrescentado um suplente em caso de falta de um dos membros.

A avaliação deverá ser feita através de questionários que serão tratados ao

final de cada semestre, onde serão avaliados os, alunos, as disciplinas, os professores, a

coordenação e a direção. O questionário será aplicado a um mínimo de 25% de cada

turma. A escolha dos alunos será aleatória e/ou por sorteio.

Será criada ainda uma página na internet, onde serão disponibilizados os

questionários, para que todos tenham acesso. Além de um espaço para comentários e

sugestões, esta terá como objetivo dar voz àqueles que não tiveram a oportunidade de

responder ao questionário, ou ainda àqueles julgarem o instrumento insuficiente para

expressar suas idéias.

Cabe a comissão atribuir o melhor uso das informações colhidas na avaliação,

e sugerir modificações pedagógicas, administrativas ou estruturais na intenção de manter

o currículo atualizado.

4.3.4 Matriz Curricular

I SEMESTRE

DISCIPLINA CÓD CH CRÉD PRÉ-REQUISITO

História e Filosofia da Educação EDFJQ001

604

Sociologia da Educação EDFJQ002 60 3Leitura e Produção de Texto EDFJQ003 45 3Anatomia EDFJQ004 60 3Esporte de Quadra I EDFJQ005 75 4Ginástica I EDFJQ006 60 2Educação Física Escolar I EDFJQ007 60 2Pesquisa e Pratica Docente I EDFJQ008 45 2Seminário Temático I EDFJQ009 15 1Atividades Complementares 30TOTAL 510

108108

II SEMESTRE

DISCIPLINA CÓD CH CRÉD PRÉ-REQUISITOPsicologia da Educação EDFJQ010 60 3Antropologia Cultural EDFJQ011 60 3Elaboração de Projetos em educação Física

EDFJQ012 603

Bases Biológicas e Fisiológicas da Atividade Física

EDFJQ013 90

5Fundamentos da Educação Física

EDFJQ014 452

Educação Física Inclusiva EDFJQ015 45 2Esporte de Quadra II EDFJQ016 75 3Pesquisa e Pratica Docentes II

EDFJQ017 45 2  

Seminário Temático II EDFJQ018 15 1Atividades Complementares 30Total 525

III SEMESTRE

DISCIPLINA CÓD CH CRÉD PRÉ-REQUISITOPolíticas Públicas e legislação Educacional

EDFJQ019 603

Didática EDFJQ020 60 3Educação Física Escolar II EDFJQ021 60 3Fisiologia do Exercício EDFJQ022 60 3Acompanhamento em Pesquisa I

EDFJQ023 452

Esporte, Mídia e Educação

EDFJQ024 452

Desenvolvimento Motor EDFJQ025 60 3  Pesquisa e Pratica Docente III

EDFJQ026 45 2

Seminário Temático III EDFJQ027 15 1Atividades Complementares

30

Total 480

IV SEMESTRE

DISCIPLINA CÓD CH CRÉD PRÉ-REQUISITOLíngua Brasileira de Sinais EDFJQ028 60 3

109109

Educação Física Inclusiva II

EDFJQ029 452

Acompanhamento de Pesquisa II

EDFJQ030 452

Cinesiologia EDFJQ031 60 3Atividade Física e Saúde EDFJQ032 45 2Capoeira EDFJQ033 45 2Dança EDFJQ034 45 2  Estágio Supervisionado I EDFJQ035 45 1Seminário Temático IV EDFJQ036 15 1Atividades Complementares

45

Total 450

V SEMESTRE

DISCIPLINA CÓD CH CRÉD PRÉ-REQUISITOLazer, Cultura e Sociedade

EDFJQ037 452

Fundamento das lutas EDFJQ038 45Política e gestão em Esporte e Lazer

EDFJQ03945 2

Seminário de Monografia I EDFJQ040 60 3Ginástica II EDFJQ041 45 3Exercícios Resistidos EDFJQ042 60 2Estágio Supervisionado II EDFJQ043 90 2Seminário Temático V EDFJQ044 15 1  Atividades Complementares

45

Total 450

VI SEMESTRE

DISCIPLINA CÓD CH CRÉD PRÉ-REQUISITOEstágio Supervisionado III EDFJQ045 90 2Seminário de Monografia II

EDFJQ046 603

Avaliação Funcional EDFJQ047 45 2Política e gestão em Esporte e Lazer

EDFJQ04845 2

Animação Sócio-cultural EDFJQ049 45 2Fundamentos do Treinamento

EDFJQ05045

110110

Educação Física e Diversidade Cultural

EDFJQ05160

Seminário Temático VI EDFJQ052 15 1  Tópicos Especiais 30Atividades Complementares

30

TOTAL   420  

4.3.5 Fluxograma do curso

111111

4.3.6 Ementas Atuais das Disciplinas por Semestre

ESPORTES DE QUADRA I

Tematiza a História, evolução e organização do futsal e do handebol. Metodologia do ensino e iniciação. Ensino, desenvolvimento

e aperfeiçoamento dos fundamentos. Técnica, tática e estratégias. Abordagem sobre as regras.

BIBLIOBRAFIAASEP. Ensinando futebol para jovens. São Paulo: Manoel, 2000.

BARROS, Jose Mario de Almeida. Futebol: por que foi, por que não é mais. Rio de Janeiro: Sprint, 1990.

BRACHT, Valter. Sociologia crítica do Esporte: uma introdução. Vitória: UFES, Centro de Educação Física e Desportos, 1997.

CARVALHO, Durval M. de. Visão Periférica e Futebol. São Paulo: Hipócrates, 1997.CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL. Handebol: Regras Oficiais 2006/2009. São Paulo: Phorte. 2006.

FERNANDES, José Luiz. Futebol: Ciência, arte ou... sorte! Treinamento para profissionais alto rendimento, preparação física,

técnica e prática. São Paulo: Pedagógica e Universitária, 1994.

FERREIRA NETO, Amarílio. As ciências do esporte no Brasil. Campinas: Autores Associados, 1995.FILHO, JOSÉ LAUDIER. Futsal, Preparação Física. Rio de Janeiro. Ed. PRINT, 1998.

FILHO, JOSÉ LAUDIER. Manual de Futsal. Rio de Janeiro. Ed. SPRINT, 1998.

FREITAS, Arnaldo; Vieira Silvia. O que é Handebol? Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2007.

112112JÚNIOR, JOBER TEIXEIRA. F. DE SALÃO - Uma Nova Visão pedagógica. Porto Alegre. SAGRA EDITORA, 1996.

KASLER, Horst. Handebol: do aprendizado ao jogo disputado. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1998.MELHEM, Alfredo. Brincando e Aprendendo: Handebol. São Paulo: Sprint, 2002.

MELO, ROGÉRIO SILVA DE. FUTSAL, 1000 exercícios. Rio de Janeiro. Ed. SPRINT, 1998.

SANTOS, A.L.P. Manual de Mini-Handebol. São Paulo: Phorte. 2006.

SANTOS, Rogerio. Handebol: 1000 exercícios. São Paulo: Sprint, 1999.

TENROLER, Carlos. Handebol: Teoria e Prática. São Paulo: Sprint, 2004.

TORELLO, A. Escolas de futebol: manual para organização e treinamento. São Paulo: Artmed, 2003.

ANATOMIA

Estuda a forma, estrutura e localização dos órgãos dos sistemas do corpo humano: sistema nervoso, sistema circulatório, sistema

respiratório, sistema digestivo, sistema urinário, sistema genital e sistema endócrino, com ênfase nos sistema esquelético, sistema

muscular.

BIBLIOGRAFIADALLALANA, Eurys Maia. Anatomia para Educação Física. Rio de Janeiro. Editora Cultura Médica.

ERHART, Eros Abrantes. Elementos de Anatomia Humuna. Atheneu Editora São Paulo, S/A.

113113G.WOLF/HEIDEGGER. Altas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan.

MACHADO, Angelo. Neuroanatomia Funcional. Livraria Atheneu Ltda.

RASCH - BURKE. Cinesiologia e Anatomia Aplicada. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan.

SOBOTTA/BECHER. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan.

SOUZA, Romeu Rodrigues de. Anatomia para Estudantes de Educação Física. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan.

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR I

Discute concepções atuais da Educação Física escolar na educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental. Analisa o

processo de ensino-aprendizagem. Construção curricular, métodos de ensino e avaliação diante da diversidade. Problematiza a

prática pedagógica da Educação Física.

BIBLIOGRAFIA BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física. Brasília, DF: MEC/SEF,

1997.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiros e quartos ciclos do ensino fundamental: Educação Física. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998.

114114CARVALHO, Maria Cecília M. De. Construindo o saber. Metodologia científica: fundamentos e técnicas. Campinas, SP:

Papirus, 1994.

CASTELLANI FILHO, Lino. Política educacional e Educação Física. Campinas, SP: Autores Associados, 1998.

CBCE – COLÉGIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE (org.). Educação Física Escolar Frente à LDB e aos PCNs. Ijuí:

Sedigraf, 1997.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo, SP: Cortez, 1992.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 10ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. 4ª ed. São Paulo,SP: Perspectiva, 1996.

KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí: Editora Unijuí, 1994.

MARINHO, Vitor (org.). Fundamentos Pedagógicos Educação Física. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1987.

MARTINS, Maria Anita Viviani. O professor como agente político. São Paulo,SP: Loyola, sd.

MOTRIVIVÊNCIA. Educação Física escolar e o compromisso com a escola pública. Aracaju,SE: v.6, n.4, janeiro, 1993.

PICCOLO, Vilma L.(org.). Educação Física escolar: ser...ou não Ter? 2ª ed. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 1993.

WACHOWICZ, Lilian Anna. O método dialético na didática. 3ª ed. Campinas, SP: Papirus, 1995.

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

115115Apresenta conceitos, objetivos e métodos da psicologia do desenvolvimento. Infância e adolescência: aspectos biológicos,

afetivos, sociais e cognitivos. Conceito de aprendizagem e ensino. Natureza e tipos de aprendizagem. Motivação e aprendizagem.

Pensamento reflexivo. Teorias da aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA AQUINO, Julio Groppa. Confrontos na sala de aula. Uma leitura institucional da relação professor-aluno. 2ª ed. São Paulo:

Summus, 1996.

BOCK, A. M. et al. Psicologia – uma introdução ao estudo de psicologia. 5ª ed., São Paulo: Saraiva, 1993.

BOCK, Ana M. et. Alli. Psicologias – uma introdução ao estudo de Psicologia. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 1993.

CAMPOS, Dinah M. de Souza. Psicologia da aprendizagem. 24ª ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1996.

ERIKSON, E. O ciclo de vida completo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

FARIA, A. R. O desenvolvimento da criança e do adolescente segundo Piaget. 3ª ed., São Paulo: Ática, 1995.

FARIA, A. R. O pensamento e a linguagem da criança segundo Piaget. 3ª ed., São Paulo: Ática, 1997.

FERNÁNDEZ, Alicia. A inteligência aprisionada; trad. Iara Rodrigues. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

FRANCO, S. R. K. O construtivismo e a educação. 3ªed., Porto Alegre: Mediação, 1997.

FRANCO, Sérgio Roberto Kieling. O construtivismo e a educação. 4ª ed. Porto Alegre: Mediação, 1995.

GOULART, Í. B. Psicologia da educação: fundamentos teóricos e aplicações à prática pedagógica. 5ª ed., Rio de Janeiro:

Vozes, 1995.

116116LA TAILLE, Y.et al. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.

LAJONQUIERE, Leandro de. De Piaget a Freud: para repensar as aprendizagens. A psico pedagogia entre o conhecimento e o saber. 7ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.

MOREIRA, P. R. Psicologia da educação: interação e individualidade. São Paulo: FTD, 1994.

MUSSEN, P. H. O desenvolvimento psicológico da criança. 11ª ed., Rio de Janeiro: Zahar, 1983.

OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizagem e desenvolvimento – um processo sócio-histórico. 4ª ed. São Paulo: Scipione,

1997.

PAÍN, Sara. A função da ignorância; trad. Maria Elísia Valliatti Flores. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

PATTO, Maria Helena Souza. (org.). Introdução à psicologia escolar. 2ª ed. São Paulo: T. A. Queiroz, 1981.

POZO, Juan Ignacio. Teorias Cognitivas da Aprendizagem. 3ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

RAMOZZI & CHIAROTTINO. Psicologia e epistemologia genética de Jean Piaget. São Paulo: EPU, 1988.

RAPPAPORT, C. R. (Org.). Psicologia do desenvolvimento. 12ª ed., São Paulo: EPU, 1981. SALVADOR, César Coll. O construtivismo em sala de aula. 5ª ed. São Paulo: Ática, 1998.

SEBER, M. G. Psicologia do pré-escolar – uma visão construtiva. 1ª ed., São Paulo: Moderna, 1995.

WADSWORTH, B. J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget. 5ª ed., São Paulo: Pioneira Educação, 1997.

117117

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

Estuda a linguagem como meio de expressão e interação social. Analisa aspectos lingüísticos a partir de leitura e produção de

textos. Leitura crítica e analítica de textos. Produção de textos orais e escritos coerentes, coesos e funcionais.

BIBLIOGRAFIAANDRADE, Maria Margarida de, MEDEIROS, João Bosco. Comunicação em língua portuguesa: para os cursos de jornalismo, propaganda e letras. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2001.

BAGNO, M. Preconceito lingüístico: o que é e como se faz. São Paulo: Loyola, 1999.

BASTOS, L. K. & MATTOS, M. A. A produção escrita e a gramática. 2ª ed., São Paulo: Martins Fontes, 1992.

BERNARDO, G. Redação inquieta. Porto Alegre: Globo, 1998.

BIFFATERE, M. Produção do texto. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

CARDOSO, João Batista. Teoria e prática de leitura, apreensão e produção de texto. Brasília: Imprensa Oficial – EDUNB.

CITELLI, A. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1998.

CITELLI, Adilson. Linguagem e persuasão. São Paulo: Ática, 1982.

FÁVARO, L. L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991.

FIORIN, J. L. Elementos de análise de discurso. São Paulo: FTD, 1998.

FIORIN, José Luiz, SAVIOLI, Francisco P. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1997.

FIORINI & PLATÃO. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 1998.

118118GARCIA, O. M. Comunicação em prosa e verso. 7ª ed., Rio de Janeiro: FGV, 1978.

GERALDI, J. W. O texto em sala de aula. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

GERALDI, J. W. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

GNERRE, M. Linguagem, escrita e poder. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

GUIMARÃES, E. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1990.

INFANTE, U. Do texto ao texto. São Paulo: Scipione, 1998.

JORNAIS: A Tarde; O globo; Jornal do Brasil; Folha de São Paulo entre outros.

KLEIMAN, A. Oficina da leitura. Campinas, SP: Pontes, 1993.

KOCH, I. G. V A coerência textual. 3ª ed., São Paulo: Contexto, 1991.

KOCH, I. G. V A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1992.

KOCH, I. G. V, & TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1990.

KOCH, I. G. V, & TRAVAGLIA, L. C. Texto e coerência. São Paulo: Cortez, 1989.

KOCH, I. G. V. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, 1984.

MARQUESI, Sueli Cristina (org.). Português Instrumental: uma abordagem para o ensino de língua materna. São Paulo:

Educ, 1996.

MARTINS, D. S. Português instrumental. São Paulo: Graphe, 1998.

MEDEIROS, J. B. Português instrumental – para cursos de contabilidade, economia, administração. 3ª ed., São Paulo: Atlas,

1998.

119119MOURA, F. Trabalhando com dissertação. São Paulo: Ática, 1998.

ORLANDI, E. P. Discurso e leitura. 4ª ed., São Paulo: Cortez; Campinas: Ed. da Unicamp, 1998.

PACHECO, A.. A dissertação. São Paulo: Atual, 1998.

PAULINO, Graça. Tipos de textos, modos de leitura. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2001.

REVISTAS: Isto é; Veja; Época; Dois Pontos; Nova Escola; Informática Exame; Super Interessante; Caros Amigos: Bundas e

outras.

SERAFINI, M. T. Como escrever textos. São Paulo: Globo, 1991.

SOUZA, C. de. Redação ao alcance de todos. São Paulo: Contexto, 1998.

VAL, M.G.C. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

ZILBERMAN, R. & SILVA, E. T. Leitura: perspectivas interdisciplinares. 3ª ed., São Paulo: Ática, 1995.

ESPORTES DE QUADRA II

Histórico, evolução e organização do voleibol e do basquetebol. Metodologia do ensino e iniciação. Ensino, desenvolvimento e

aperfeiçoamento dos fundamentos. Técnica, tática e estratégias. Abordagem sobre as regras.

BIBLIOGRAFIAALMEIDA, M. B. Basquetebol: 1000 exercícios. São Paulo: Sprint, 1999, p 331.

120120American Sport Education Program. Ensinando Basquetebol para Jovens São Paulo: Manole, 2000, p 152.

BORSARI, José Roberto e Silva, BOSCO, João - Voleibol. Editora São Paulo, 1972.

CARVALHO, Josenildo José da Rocha. Voleibol. Federação Paulista de Voleibol, Curso Técnico, São Paulo, 1986.

CARVALHO, Oto Morávia de. Caderno Técnico de Voleibol. MEC/SEED, Brasília, 1980.

CHATEAU, Jean. O Jogo e a Criança. Summus Editorial Ltda. São Paulo, 1987.

Coutinho, N. F. Basquetebol na Escola: da Iniciação ao Treinamento. São Paulo: Sprint, 2003, p 150.

DIECKERT, Jurgen. Elementos e Princípios da Educação Física - Uma Antologia. Ao Livro Técnico, Rio de Janeiro, 1986.

DIETRICH, Knet. Os grandes jogos - Metodologia e Prática. Ao Livro Técnico, Rio de Janeiro, 1984.

FERREIRA, A.E.X.; Rose Junior, D. Basquetebol Técnicas e Táticas: uma Abordagem Didático Pedagógica. São Paulo: Editora

Pedagógica Universitária, 2003, p 117.

FIEDLER, Marianne. Voleibol Moderno. Editora Stadium, Buenos Aires, 1976.

GUILERME, Adolfo. Voleibol a beira da quadra. Cia. Brasil Editora. São Paulo.

MELHEM, A. Brincando e Aprendendo Basquetebol. São Paulo: Sprint, 2004, p 80.

ROSCOE, J. P. S. Basquetebol. São Paulo: Manole, 2004. p.225.

TAFFAREL, Celi Nelza Zulke. Criatividade em aulas de Educação Física. Ao Livro Técnico, Rio de Janeiro, 1985.

BASES BIOLÓGICAS E FISIOLÓGICAS DA ATIVIDADE FÍSICA

121121Bases Biológicas e Fisiológicas da Atividade Física enquanto área do conhecimento que interpreta, explica e relaciona fenômenos

biológicos e fisiológicos envolvidos no funcionamento orgânico, relevantes a atividade física, á educação, á saúde e o lazer. A

disciplina permite discutir conteúdos existentes na sociedade contemporânea vinculando-os aos temas abordados e

desenvolvendo no graduando capacidade intelectual com predisposição para inovação, reflexão, espírito crítico, iniciativa e

autonomia na aquisição de saberes essenciais.

BIBLIOGRAFIAAIRES, M de M Fisiologia. 2 ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 1999.

DE ROBERTIS & DE ROBERTIS Jr. Bases Biológicas Celular e Molecular. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.

307p.

FOSS, M.L. KETEYIAN, S.J. Bases Fisiológicas do exercício e do esporte 6 ed. Tradução Giusep Taranto, Rio de Janeiro

Guanabara Koogan, 2000.

GUYTON, A C Hall, J E Fisiologia Humana e mecanismos das doenças 6 ed. Tradução Charles Alfred Esberard et al. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

HOLTZAMAN, Eric; NOVIKOFF, Alex B. Células e Estrutura Celular. 3 ed. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan, 1985.630p.

JUNIOR, T.P. de S. P.; Metabolismo Celular e exercício físico: aspectos bioquímicos e nutricionais. São Paulo Phorte, 2004.

JUNQUEIRA, Luiz C; Carneiro, José. Biologia Celular e Molecular. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 332p.

122122MARDLE, WD, KATCH, F.I., KATCH, V.L. Fisiologia do exercício; energia, nutrição e desempenho humano 5 ed. Tradução

Giuseppe Taranto Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 2003.

MENNUCCI, Leila; KRASILCHIK, Myriam. A Biologia e o Homem. São Paulo: Edusp, 2001.404p.Didática; 4).

MOURA Enio. Biologia Educacional: Noções de Biologia aplicadas á Educação. São Paulo: Moderna, 1993. 336p. RAW, Isaias;

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR IIDiscute concepções atuais da Educação Física escolar nas séries finais do ensino fundamental e ensino médio. Analisa o processo

de ensino-aprendizagem. Construção curricular, métodos de ensino e avaliação diante da diversidade. Problematiza a prática

pedagógica da Educação Física.

BIBLIOGRAFIA ALVES, Rubem. Estórias de quem gosta de ensinar. São Paulo, Cortez, 1996.

ALVES, Rubem. O preparo do educador. In: O educador vida e morte, 6a edição, Rio de Janeiro: Graal, 1985. 

APPLE, M.W. Educação e poder. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. 

CANDAU, Vera Maria. A didática em Questão. Petrópolis. Ed. Vozes: 1984. 

CANDAU, Vera Maria. Rumo a uma nova Didática. Petrópolis: Vozes, 1987. 

CASTELLANI, L. Educação física no Brasil: a história que não se conta. Campinas: Papirus, 1988. 

123123COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo, Cortez, 1992.

COMENIUS. Didática Magna. São Paulo: Martins Fontes, 1997. 

CUNHA, M.I. O bom professor e sua prática. São Paulo: Papirus, 1989.

ELIAS, M. C. Célestin Freinet. Uma pedagogia de atividade e cooperacão. 3a edição. Petrópolis: Vozes, 1999. 

ELZIRIK, M. F. E COMERLATO, D. A escola invisível: jogos de poder, saber, verdade, Porto Alegre: Editora da

Universidade/UFRGS, 1995.

ENGUITA, M. F. A face oculta da escola: educação e trabalho no capitalismo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.

FAZENDA, Ivani Arantes. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. São Paulo: Papirus, 1995, 2a edição.

FERREIRA, O. M. e SILVA JUNIOR, P. D. Recursos áudio-visuais no processo ensino aprendizagem. São Paulo: EPU, 1986.

FORQUIM, J. C. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas,

1993.

FRANCHI, E. P. (org.) A causa dos professores. Campinas, SP: Papirus, 1995.

FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro. São Paulo Scipione, 1999.

FREIRE, PAULO. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969.

FREIRE, PAULO. Educação de corpo inteiro. São Paulo: Scipione: 1989.

FREIRE, PAULO. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 2000.

FREITAG, Bárbara (et al.). O livro didático em questão. São Paulo: Cortes, 1989.

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ANTROPOLOGIA CULTURAL

Discute o objeto e as abordagens da Antropologia. O conceito de cultura. O corpo como objeto antropológico, as expressões

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ELABORAÇÃO DE PROJETOS EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Desenvolve noções dos diferentes tipos de pesquisa. Elementos para a construção de projetos de pesquisa em Educação Física.

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EDUCAÇÃO FÍSICA E DIVERSIDADE CULTURAL

131131Analisa o processo de formação histórico-cultural brasileiro e a problemática da diversidade cultural; conceitos básicos: raça,

identidade, etnia, racismo, etnocentrismo e multiculturalismo; educação e relações étnico-raciais; o negro e a educação no Brasil; a

educação indígena; a educação física e a abordagem às diferenças.

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CINESIOLOGIA

Introdução à cinesiologia e biomecânica. Conceitos básicos do estudo do movimento humano. As leis que influenciam o movimento

humano. Princípios mecânicos relacionados com a cinética linear e angular aplicado aos ossos, articulações, músculos, ao

equilíbrio e à postura. Análise do movimento do corpo humano, da marcha, da postura, da respiração, do tronco e dos membros

135135superiores. Bases anátomo-funcionais, controle neural dos movimentos e análise cinesiológica e biomecânica das atividades

físicas nos diversos âmbitos.

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DIDÁTICA

136136Visa à organização e contextualização do trabalho pedagógico no processo de ensino e de aprendizagem. Abordagem histórica

das tendências educacionais. Reflexão e análise da ação educacional para formalização do planejamento, implementação e

avaliação dos planos e projetos de ensino em Educação Física.

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GINASTICA IEstuda a evolução histórica da ginástica. A ginástica como elemento gerador da Educação Física. Identifica os elementos

específicos da ginástica. Aborda atividades com implementos de pequeno porte e de grande porte na ginástica. Conhecimento,

objetivos e conteúdo da ginástica aplicada à Educação Física Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio no contexto escolar.

BIBLIOGRAFIA

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ACOMPANHAMENTO EM PESQUISA IAcompanhamento de projetos de pesquisa em Educação Física. Levantamento bibliográfico e adequações metodológicas.

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ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDEDefine e conceitua atividade física e saúde. Modelos teóricos para estudo da atividade física relacionada à saúde.

Estabelece meios para mensuração da atividade física. Efeitos da atividade física na saúde. Determinantes da atividade física.

Modelos e teorias para a promoção da atividade física. Aconselhamento baseado nos estágios de mudança de comportamento

para atividade física.

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Cineantropometria e Desempenho Humano, v.2, n.1, p.89-96.1999.

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

Homeostasia, bioenergética, alterações bioquímicas (aeróbicas e anaeróbica), resposta hormonal ao exercício, adaptações e

respostas neuromusculares, cardiorespiratórias e cardiovasculares ao exercício, respostas respiratórias e musculares ao exercício,

termoregulação. Princípios e prática de exercícios em indivíduos saudáveis e em populações especiais.

BIBLIOGRAFIA

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142142

FUNDAMENTOS DO TREINAMETO

Objetiva dar noções gerais para o planejamento, execução e avaliação dos métodos de treinamento desportivo. Analisa os

aspectos biológicos, psicológicos, técnicos e práticos dos métodos de treinamento.

BIBLIOGRAFIA ANDERSON, Bob. Entrando em Forma – Programa de Exercícios para homens e mulheres. São Paulo: Summus, 1996.

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EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA IDiscute a construção histórica do conceito de deficiência e o processo de exclusão social das pessoas consideradas deficientes.

Problematiza a deficiência no contexto do Brasileiro. Apresenta as principais políticas referentes à questão das pessoas com

necessidades especiais nas esferas federal, estadual e municipal. Conceitos e princípios da educação especial.

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Compreende o planejamento, organização e execução de planos de ensino em Educação Física para o desenvolvimento de aulas

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ACOMPANHAMENTO EM PESQUISA II

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153153

FUNDAMENTOS DAS LUTAS

Estuda sistemas de combate corporal (orientais e ocidentais). Origem características e filosofia. As artes marciais como uma

atividade física diferenciada. Compreende as lutas em diferentes perspectivas: condicionamento físico, defesa pessoal,

coordenação motora, lazer, auto-conhecimento e auto-controle. Os aspectos técnicos e pedagógicos das lutas e sua aplicação na

Educação Básica.

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POLÍTICA E GESTÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE

Problematiza questões pertinentes às políticas em Educação Física no Brasil. A legislação referente à Educação Física na

Educação Básica. Educação Física e gestão escolar. A compreensão da gestão da Educação Física sob o ponto de vista

pedagógico, político e social. Analisa e discute a importância entre a gestão e o ensino da Educação Física na escola. Possibilita a

prática da gestão das atividades de Educação Física na escola.

BIBLIOGRAFIAAZEVEDO, Janete M. Lins de. A educação como política pública. 2ª edição, Campinas-SP: Autores associados, 2001. (Coleção

Polêmicas do nosso tempo)

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Compreende o planejamento, organização e execução de planos de ensino em Educação Física para o desenvolvimento de aulas

e outras atividades docentes correlatas ao Ensino Médio, última etapa da Educação Básica.

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SOARES, Carmen L. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. VARGAS, Angelo. Desporto e tramas sociais. Rio de Janeiro: 2001.

SEMINÁRIO DE MONOGRAFIA I

Compreende a confecção dos capítulos iniciais da monografia de conclusão de curso. Análise preliminar dos resultados de

pesquisa. Elaboração e submissão de um artigo científico. Qualificação do estudo monográfico.

BIBLIOGRAFIABAGNO, Marcos. Pesquisa na escola – como é e como se faz. São Paulo: Loyola, 1998.

BAUER, Martin & GASKELL. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petropólis: Vozes, 2002.

157157BECKER, Howard. Métodos e técnicas de pesquisa – uma introdução. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 1997.

BODGAN, Robert, BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Tradução de

Maria João Alvarez et al. Porto: Porto Editora, 1994.

CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em Ciências Sociais e Humanas. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1998.

ECO, H. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1989.

LUNA, Sergio V. Planejamento de pesquisa – uma introdução. São Paulo: Educ, 2000.

RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes, 1992

SEVERINO, Antônio Joaquim. . Metodologia do trabalho científico. 20 ed., São Paulo: Cortez, 1996.

CAPOEIRA

Discute a História e o significado da capoeira enquanto prática cultural afro-brasileira originada na sociedade escravagista.

Fundamentos da Capoeira Angola. Fundamentos da Capoeira Regional. Relações entre capoeira e o esporte moderno. Apresenta

possibilidades metodológicas para o ensino da capoeira na escola

BIBLIOGRAFIA:ABIB, Pedro. Capoeira Angola: cultura popular e o jogo dos saberes na roda. Campinas; Salvador: Unicamp/CMU; Edufba, 2005.

ABREU, Frederico José de. Capoeiras. Bahia, Século XIX. Salvador: Instituto Jair Moura, 2005.

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jan./jun. 2004. p. 47-60.

HOLLOWAY, Thomas H. “Healthy Terror: Police Repression of Capoeiras in Nineteenth-Century Rio de Janeiro .” In: The

Hispanic American Historical Review 69, 1989. p. 637-76.

LACÉ LOPES, André Luiz. A Capoeiragem no Rio de Janeiro e no Mundo – Literatura de Cordel. Rio de Janeiro, 2004.

LEAL, Luiz Augusto Pinheiro. A Política da Capoeiragem – a história social da capoeira e do boi-bumbá no Pará republicano.

(1888-1906). Salvador: EDUFBA, 2008.

160160MARINHO, Inezil Pena. A Ginástica Brasileira (resumo do projeto geral). 2ª.ed. Brasília: 1982.

MESTRE BIMBA. Curso de Capoeira Regional. [Salvador]: RC Discos/Fitas, [data?].

MESTRE CANJIQUINHA. A Alegria da Capoeira. [Salvador]: Editora A Rasteira, 1989.

MESTRE JOÃO PEQUENO. Uma Vida de Capoeira. [S. l.: s.n.] 2000.

MESTRE PASTINHA. Capoeira Angola. 2. ed. Salvador: [s.n.]. 1968. (Escola Gráfica Nossa Senhora de Loreto).

MESTRE PASTINHA. Quando as pernas fazem mizerê (Manuscritos do Mestre Pastinha). (1960?).

numa escola de Jequié-Bahia. 2006. 44 f. Relatório de Pesquisa. IV Concurso Negro e Educação. Jequié/BA; Universidade

Estadual do Sudoeste da Bahia; Ação Educativa; ANPED, 2006.

OLIVEIRA, Jacilene Ornelas. Grupo de Capoeira Angola Palmares (Jequié): uma história. Monografia de Graduação.

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Jequié, 2004. (mimeo.).

OLIVEIRA, Josivaldo Pires de. No Tempo dos Valentes . os capoeiras na Cidade da Bahia. Salvador: Quarteto Editora, 2005.

PIRES, Antônio Liberac C. S. A capoeira no jogo das cores: criminalidade, cultura, e racismo na cidade do Rio de Janeiro (1890-1937). 1996. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Estadual de Campinas,

1996.

PIRES, Antônio Liberac Cardoso Simões. A Capoeira na Bahia de Todos os Santos: um estudo sobre cultura e classes

trabalhadoras (1890-1937). Tocantins/Goiânia: NEAB/Grafset, 2004.

PIRES, Antônio Liberac Cardoso Simões. Bimba, Pastinha e Besouro de Mangangá: três personagens da capoeira baiana.

Tocantins/Goiânia: NEAB/Grafset, 2002.

161161REAL, Márcio Penna Corte. A capoeira na perspectiva intercultural: questões para a atuação e formação de educadores(as).

Disponível em: http://www.mover.ufsc.br/pdfs/ Capoeira _perspectiva_intercultural.pdf . Acesso em: 01 abr. 2007.

REGO, Waldeloir. Capoeira Angola: ensaio sócio-etnográfico. Salvador: Itapuã, 1968.

REIS, Letícia Vidor de S. O mundo de pernas para o ar: a capoeira no Brasil. São Paulo: Publisher Brasil, 1997.

RÖHRIG, Matthias Assunção. Capoeira. Zur Geschichte einer afro-brasilianischen Kunstform zwischen Anpassung und

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RUGENDAS, J. M. Voyage Pittoresque dans le Brésil. Paris: Engelmann & Compagnie, 1835.

SALVADORI, Maria Ângela Borges. Capoeiras e Malandros: pedaços de uma sonora tradição popular. Dissertação de Mestrado.

Campinas: UNICAMP, 1990.

SANTOS, Isabele Pires. Capoeira e Identidade Étnico-Cultural: um estudo de caso

SANTOS, Isabele Pires. Capoeira: Educação e Identidade Étnico-Cultural em SANTOS, Isabele Pires. Oficina de Capoeira. A escola em movimento. Salvador:

SANTOS, Isabele Pires; MENEZES, Jaci. Identidade, Relações Étnico-Raciais e a Capoeira: os olhares de uma escola. In:

OLIVEIRA, Iolanda de et al. Negro e Educação 4: linguagens, resistências e políticas públicas. São Paulo: Ação Educativa;

ANPED, 2007. p. 130-149.

SANTOS, Stefanie Hobbs Pires. Capoeira als Weg zu citizenship: Jugendlichen in capoeira-Gruppen in Salvador Brasilien.

Lizentiatsarbeit. Ethnologisches Seminar. Zürich: Philosophischen Fakultät der Universität Zürich, 2008.

162162SILVA, José Milton Ferreira da. A linguagem do corpo na Capoeira. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.

SILVA, Petronilha B. G. Aprendizagem e ensino das africanidades brasileiras. IN MUNANGA, Kabengele (org.). Superando o Racismo na Escola. Brasília: Ministério da Educação, secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. pp.

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SOARES, Carlos Eugênio Líbano. A Capoeira Escrava e outras Tradições Rebeldes no Rio de Janeiro (1808-1850). Campinas: Editora da UNICAMP – Centro de Pesquisa em História Social da Cultura, 2002.

SOARES, Carlos Eugênio Líbano. A Capoeiragem Baiana na Corte Imperial (1863-1890). Revista Afro-Ásia. Salvador. Centro de

Estudos Afro-Orientais – FFCH/UFBA. n. 21-22. p. 147-175. 1998-1999.

SOARES, Carlos Eugênio Líbano. A Negregada Instituição: os capoeiras no Rio de Janeiro 1850-1890. Rio de Janeiro:

Secretaria Municipal de Cultura, Departamento Geral de Documentação e Informação Cultural, 1994.

SOARES, Carlos Eugênio Líbano. Capoeira de Angola, Capoeira do Brasil? Revista Capoeirando: um tributo à cultura popular.

Campinas. n. 2. p. 12-13. abr/mai/jun. 1995.

SODRÉ, Muniz. Mestre Bimba: corpo de mandinga. Rio de Janeiro: Manati, 2002.

VIEIRA, Luiz Renato. O jogo de capoeira: cultura popular no Brasil. Rio de Janeiro: SPRINT, 1999.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

163163Compreende o planejamento, organização e execução de planos de ensino em Educação Física para o desenvolvimento de aulas

e outras atividades docentes correlatas às séries iniciais do Ensino Fundamental (1ª. a 5ª. séries), da Educação Básica.

BIBLIOGRAFIABAGNO, Marcos. Pesquisa na escola – como é e como se faz. São Paulo: Loyola, 1998.

BAUER, Martin & GASKELL. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petropólis: Vozes, 2002.

BECKER, Howard. Métodos e técnicas de pesquisa – uma introdução. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 1997.

BODGAN, Robert, BIKLEN, Sari. (1994). Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos.

Tradução de Maria João Alvarez et al. Porto: Porto Editora.

BORGES, Cecília Maria Ferreira. O professor de educação física e a construção do saber. São Paulo:Papirus, 1998.

BORSARI, José Roberto. Educação física da pré-escola à universidade: planejamento, programas e conteúdos. São Paulo:

EPU, 2003.

CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em Ciências Sociais e Humanas. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1998.

DEMO, Pedro. Pesquisa e construção de conhecimento: metodologia científica no caminho de Habermas. 5.ed. Rio de Janeiro:

Tempo Brasileiro, 2002.

ECO, H. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1989.

FREIRE, João Batista. Educação de Corpo Inteiro: teoria e prática da educação física. 4.ed. São Paulo: Scipione, 2003.

FRIZZO, Marisa Nunes. Prática de ensino e estágio supervisionado. Ijuí, Livraria Unijuí, 1985.

164164LUNA, Sergio V. Planejamento de pesquisa – uma introdução. São Paulo: Educ, 2000.

RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes, 1992

SEVERINO, Antônio Joaquim. . Metodologia do trabalho científico. 20 ed., São Paulo: Cortez, 1996.

SOARES, Carmen L. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

VARGAS, Angelo. Desporto e tramas sociais. Rio de Janeiro: 2001.

SEMINÁRIO DE MONOGRAFIA II

Compreende a análise final dos dados da pesquisa. Redação final da monografia de conclusão de curso. Defesa do estudo

monográfico.

BIBLIOGRAFIABAGNO, Marcos. Pesquisa na escola – como é e como se faz. São Paulo: Loyola, 1998.

BAUER, Martin & GASKELL. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petropólis: Vozes, 2002.

BECKER, Howard. Métodos e técnicas de pesquisa – uma introdução. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 1997.

BODGAN, Robert, BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Tradução de

Maria João Alvarez et al. Porto: Porto Editora. 1994.

CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em Ciências Sociais e Humanas. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1998.

165165ECO, H. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1989.

LUNA, Sergio V. Planejamento de pesquisa – uma introdução. São Paulo: Educ, 2000.

RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes, 1992

SEVERINO, Antônio Joaquim. . Metodologia do trabalho científico. 20 ed., São Paulo: Cortez, 1996.

AVALIAÇÃO FUNCIONAL

Discute a cineantropometria. Sistemas de avaliação funcional utilizados em academias e clubes. Testes de avaliação física e sua

importância.

BIBLIOGRAFIA:FARINATTI, Paulo de Tarso V. Fisiologia e Avaliação Funcional. 3ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1999.

FOSS, M. L.; KETEYIAN, S. J. Fox´. Bases Fisiológicas do Exercício e do Esporte. (6ª Edição). Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2000.

MACARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do Exercício: Energia, Nutrição e Desempenho Humano. (4ª Edição).

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

MARINS, João C. Bouzas. Avaliação e Prescrição de Atividade Física – Guia Prático. 2ª ed. Rio de Janeiro: Shape, 1998.

166166POLLOCK, M. L.; WILMORE, J. H. Exercício na Saúde e na Doença: avaliação e prescrição de exercícios para a prevenção e

reabilitação. Rio de Janeiro: Medsi, 1993.

ROCHA, Paulo Eduardo Carnaval Pereira da. Medidas e avaliação em ciências do esporte. 4ª ed. Rio de Janeiro, Brasil: Sprint,

1998.

ESPORTE, MÍDIA E EDUCAÇÃO

Debate a importância da mídia e suas diversas vertentes. Apresenta alternativas de leitura e análise da imprensa esportiva.

Defende a abordagem crítica dos meios de comunicação em sala de aula, em especial na relação entre mídia, esporte e lazer.

BIBLIOGRAFIA:BETTI, Mauro. A janela de Vidro: esporte, televisão e educação física. Papirus,1998. Campinas/SP.

BETTI, Mauro. Mídia e Educação: análise da relação dos meios de comunicação de massa com Educação Física e os Esportes.

Seminário Brasileiro de Pedagogia do Esporte. Santa Maria: UFSM, Anais, pág. 80-88. set. 98

BOLAÑO, César. Mercado Brasileiro de Televisão. Aracaju: UFS, 1988.

PIRES, Giovani De Lorenzi. Educação Física e o Discurso Midiático: abordagem crítico emanciatória. Ijuí: Ed. Unijuí, 2002.

167167

EXERCÍCIOS RESISTIDOS

Apresenta os fundamentos teóricos e práticos da musculação. Analisa o uso de aparelhos de musculação tendo em vista as

atividades físicas de conservação, compensação, condicionadora, diferenciada e de treinamento desportivo.

BIBLIOGRAFIA:CODO, Wanderley. O que é corpolatria. São Paulo: Brasiliense, 1993.

DANTAS, Estélio H. M. A Prática da preparação física. Rio de Janeiro: shape, 1998.

FOSS, M. L.; KETEYIAN, S. J. Fox´ Bases Fisiológicas do Exercício e do Esporte. (6ª Edição). Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2000.

MACARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do Exercício: Energia, Nutrição e Desempenho Humano. (4ª Edição).

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

POLLOCK, M. L.; WILMORE, J. H. Exercício na Saúde e na Doença: avaliação e prescrição de exercícios para a prevenção e reabilitação. Rio de Janeiro: Medsi, 1993.

SANTOS, Vanderlei dos. Guia prático de Musculação. Rio de Janeiro: Ediouro, 1989.

POLÍTICA E GESTÃO EM ESPORTE E LAZER

168168Aborda as variáveis organizacionais e suas relações sociais. Discute as principais manifestações do esporte (educação,

participação e performance) e suas implicações sociais, políticas, ideológicas e culturais. Estudos da administração de empresas e

eventos esportivos. Análise das principais estratégias de marketing aplicadas ao esporte. Estudo das políticas esportivas,

legislação e do sistema esportivo brasileiro.

BILBIOGRAFIAANDRADE, J. V. Gestão em lazer e turismo. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

Conselho Federal de Educação Física - CONFEF. Carta brasileira da educação física. Brasília. CONFEF,2000.

Conselho Federal de Educação Física - CONFEF. Intervenção do profissional de educação física. Brasília, DF: CONFEF, 2000.

CONTURSI, E.B. Marketing esportivo. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.

DUMAZEDIER, Joffre. Sociologia empírica do lazer. São Paulo: Perspectiva, 1999.

GAMA. H.Z. Curso de direito do consumidor. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006.

GAMA, Helio Zaghetto. Manual das relações do empresário com o consumidor . Rio de Janeiro: Confederação Nacional da

Indústria, 1991.

DE LUCCA, N. Direito do consumidor: teoria geral da relação de consumo. São Paulo: Quartier Latin, 2006.

MARCELLINO, Nelson Carvalho(Org.). Políticas publicas setoriais de lazer: o papel das prefeituras. Campinas: Autores

Associados, 1996. (Coleção Educação Física e Esportes).

169169MELO NETO, Francisco Paulo de. Projetos de marketing esportivo e social: elaboração e comercialização. Guarulhos: Phorte,

1997.

MELO NETO, Francisco Paulo de. Marketing esportivo. Rio de Janeiro: Record, 1995.

ROCHE, Fernando Paris. Gestão desportiva : planejamento estratégico nas organizações desportivas. Traduzido por Pedro Fossati

Fritsch. 2. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2002.

GINÁSTICA II

Estuda os elementos teórico-práticos da ginástica quanto as suas finalidades. Linhas metodológicas e tendências atuais.

Ginásticas de academia, artística e rítmica.

BIBLIOGRAFIADIEGUES, Gilda Korff. Esporte e Poder. Rio de Janeiro. Editora Vozes, 1985.

Especial. São Paulo. Ed. Manole LTDA, 1986.

TAFFAREL, Celi. Criatividade nas Aulas de Educação Física Especial. São Paulo. Ed. Manole LTDA, 1986.

DIECKERT, J. e Koch, K. Ginástica Olímpica. Rio de Janeiro. Ao livro técnico, 1984.

FARIA JUNIOR, A. G. de. Didática da Educação Física. São Paulo. 1986

FARIA JUNIOR, A. G. de. Fundamentos Pedagógicos da Educação Física. Rio de Janeiro. Ao livro técnico, 1986

170170FILHO, Luis Castellani. Educação Física no Brasil. São Paulo. Papirus, 1988.

GAIARSA, José A. Respiração e Circulação. Rio de Janeiro. Ed. Brasiliense, 1987.

GHIRALDELLI, Paulo Jr. Educação Física Progressista. São Paulo. Loyola, 1988.

HILDEBRANDT, Reiner. Concepções abertas no ensino da Educação Física. Rio de Janeiro. Ao livro técnico, 1986.

LANGLADE, A. Teoria General de La Gimnasia. Buenos Aires. Ed. Stadium, 1970.

MELLO, Paulo Roberto Barcelos de. Introdução ao Estudo da Ginástica Escola

DANÇADebate a História e a evolução da dança. Visa o estudo dos movimentos rítmicos e expressivos que envolvam a dança em seus

aspectos generalizados, a Dança Clássica, Moderna, Afro, em academias e escolas especializadas, bem como, a montagem de

coreografias e espetáculos. Aplicação da dança na escola e na comunidade.

BIBLIOGRAFIAANDERSON, Bob. Alongue-se. São Paulo: Summus, 1983.

CHALANGUIER, Cloude & BOSSU, Neeuri. A expressão corporal. 1ª edição.

Rio de Janeiro, Enter - Livros. Cultural

PEREIRA, Diomar de Souza. Folclóre, conceito e campo de ação - Teorias

1711711ª ed. São Paulo, Cia. Editora Nacional

NEIMA, Rossine Tavares. Abece do Folclore. 5ª ed. São Paulo, Ricordi.

PALLARES, Zaida M. Atividades Rítmicas para o pré-escolar. 1981. R.S. Redacta

DANTAS, Estélio H. M. Flexibilidade e alongamento e flexionamento. Rio de Janeiro: shape, 1999.

FARO, Antonio José. Pequena História da Dança. RJ. Jorge Zahar, Ed. LTDA, 1986.

OSSONA, Pauline. A Educação pela Dança. SP. Summps Editorial

PALLARES, Zaida M. Atividades Rítmicas para o pré-escolar. 1981,RS.

LEESE,Sue e Packer, Meira. Manual de Danza. Madrid. Edaf.

ROSAY, Madeleine. Dicionário de Ballet. 4ª edição. Rio de Janeiro. Editora Nórdica LTDA.

GONÇALVES, Maria Augusta Salin. Sentir, Pensar e agir: corporalidade e Educação. Campinas: Papirus, 1997.

GONZAGA, Luis. Técnica de dança de salão. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.

HASELBACH, Bárbara. Dança, improvisação e movimento: expressão corporal na Educação Física. Rio de Janeiro: Ao livro

Técnico, 1989.

OSSANA, Paulina. A educação pela dança. São Paulo: Summus, 1988.

PRIOLLO, Mª Luiza. Princípios básicos de Música para a Juventude, Casa Oliveira de Música LTDA.

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

172172Estudo do fenômeno educativo, formação social, relações de produção, relações sociais e poder. Socialização e educação,

formação para a cidadania. A reprodução e a educação. Movimentos e outras instituições sociais e a educação.

BIBLIOGRAFIA

ARANHA, Maria Lúcia Arruda. Filosofia da educação. São Paulo: Moderna, 1991.

AZEVEDO, Fernando. Sociologia Educacional. São Paulo: Melhoramentos, 1964.

DURKHEIM, Émile. Educação e sociologia. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Melhoramentos, 1975.

IANNI, Octávio (org). Marx. São Paulo: Ed. Ática, 1988.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Ed. Cortez, 1992.

MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação. São Paulo: Edições Loyola, 1994.

PEREIRA, Luiz e FORACCHI, Marialice M. (org). Educação e Sociedade. São Paulo: Nacional, 1985.

SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. Campinas: Autores Associados, 1993.

TEDESCO, Juan Carlos. Sociologia da Educação. São Paulo: Ed. Cortez, 1989.

TÓPICOS ESPECIAIS

173173Trata de temas na Educação Física que não são contemplados no currículo mínimo ou temas clássicos que necessitem serem

vistos sob uma perspectiva contemporânea. Os tópicos tem a intenção de garantir uma flexibilização do currículo na medida em

que possibilita a discussão de questões emergentes possibilitando uma via de atualização permanente do currículo.

4.4 SISTEMAS DE AVALIAÇÃO

4.4.1 Do rendimento acadêmico

O Sistema de avaliação do desempenho acadêmico é regulamentado pelo Regimento Geral e é unificado para todos os

cursos de graduação da UESB. Compreende a frequência e o aproveitamento, ambos eliminatórios por si mesmo. Para ser

aprovado na disciplina sem realizar Exame Final, o aluno deverá obter frequência igual ou superior a 75%; e obter Média Geral

(MG) igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero). O aluno que obtiver pelo menos 75% de freqüência durante o semestre letivo e

Média Geral, igual ou superior a 2,8 (dois inteiros e oito décimos) e inferior a 7,0 (sete vírgula zero), realizará Exame Final, sendo

aprovado, nas situações em que obtiver Média Final igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero).

Em cada disciplina a programação prevê, no mínimo, três avaliações por semestre. “Para cada disciplina cursada o professor

deve consignar ao aluno graus numéricos de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero), computados com aproximação de

até uma casa decimal, desprezadas as frações inferiores a 0,05 (zero vírgula zero cinco) e arredondadas, para 0,1 (zero vírgula

um), as frações iguais ou superiores a 0,05 (zero vírgula zero cinco).

174174

Os procedimentos metodológicos e os critérios de avaliação deverão estar explicitados no Plano de curso de cada disciplina.

O número, a forma, as alternativas e as modalidades de trabalhos acadêmicos são fixados pelo professor em seu Plano de Curso,

e divulgado aos alunos no início de cada período letivo.

O professor é orientado a aderir ao sistema de avaliação qualitativa, no qual são consideradas não apenas as notas de

avaliações escritas para a avaliação do aluno, mas também, as demais atividades propostas pelo professor e a participação do

aluno na disciplina.

4.4.2 Da auto avaliação do curso

O processo de avaliação do curso é feito por intermédio da Comissão de Acompanhamento Pedagógico (CAPE), que é uma

comissão que organiza e executa o processo contínuo de avaliação do Curso de licenciatura em Educação Física. A avaliação

curricular deverá envolver alunos, dirigentes e professores.

O objetivo principal desta comissão é tentar melhorar a forma como o curso é desenvolvido no cotidiano, na intenção de

contornar possíveis problemas de ordem pedagógica que possam surgir. A CAPE será composta pelo coordenador do curso, dois

professores e um representante estudantil. A gestão da comissão será bienal e a escolha dos membros deverá ser por adesão e

em caso de ter um número maior de candidatos por vaga, os nomes serão selecionados em reunião de colegiado. A esta comissão

poderá ser acrescentado um suplente em caso de falta de um dos membros.

175175

A avaliação vem sendo feita através de questionários disponibilizados ao final de cada semestre, onde são avaliados os

alunos, as disciplinas, os professores, a coordenação e a direção. O questionário tem sido aplicado a um mínimo de 25% de cada

turma. A escolha dos alunos tem sido aleatória e por vontade própria do respondente.

Para a disponibilização deste instrumento foi criada uma página na internet, no endereço:

https://www.surveymonkey.com/s/modulo3semestre5, onde ficaram disponibilizados os questionários, para que todos tivessem

acesso. Além desse espaço, houveram diversas reuniões em sala de aula, entre a coordenação e os alunos, para dar voz àqueles

que não tiveram a oportunidade de responder ao questionário, ou ainda àqueles julgaram o instrumento insuficiente para expressar

suas ideias. O Anexo 03 apresenta uma dessas etapas de avaliação.

4.4.3 CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO

Atuam no curso de licenciatura em Educação Física/PARFOR/UESB 31 professores e 03 funcionários, a saber:

176176

QUADRO DE DOCENTES QUE ATUAM NO CURSO

ORD. DOCENTE DISCIPLINASMINISTRADAS

TITULAÇÃO

01 Silvana Oliveira Biondi Leitura e Produção de texto MESTRE

02 Fabio Mansano de Melo Sociologia de Educação MESTRE

03 Elenice Silva Ferreira História e Filosofia da Educação MESTRE

04 Isis Ferreira Rabelo de Melo Anatomia MESTRE

05 Franck Nei Monteiro Educação Física Escolar I, Pesquisa e

Pratica docente II, Estagio

Supervisionado I, II e III.

ESPECIALISTA

06 Juraci Reis Filho Esporte de Quadras I, Esporte de

Quadra II, Estágio Supervisionado I e

II.

MESTRE

07 Cesar Pimentel Figueirêdo Primo Pesquisa e Prática Docente I,

Elaboração de Projetos em educação

Física, Acompanhamento em

Pesquisa I e Seminário Temático II

DOUTOR

08 Leonardo de Carvalho Ginástica I, Educação Física inclusiva,

Educação Física Inclusiva II e

Políticas e Gestão em Educação

Física e Esportes

MESTRE

09 Murilo Silva Santana Seminário Temático I MESTRE

10.Ivana de Deus Psicologia da Educação MESTRE

11.Marise de Santana Antropologia Cultural DOUTORA

12.Josmar Duarte Bases Biológicas e Fisiológicas da Atividade Física

DOUTOR

13.Carla Patrícia Bases Biológicas e Fisiológicas da Atividade Física

DOUTORA

14.Felipe Eduardo Ferreira Marta Fundamentos da Educação Física,

Acompanhamento de Pesquisa II,

Seminário de Monografia I e

Seminário de Monografia II

DOUTOR

15.Claudia Coelho Seminário temático II – Educação Ambiental

DOUTORA

16.Maria das Graças Silva Bispo Políticas Públicas e legislação Educacional MESTRE17.Marcela de Souza Farias Língua Brasileira de Sinais ESPECIALISTA

177177

18.Raildo da Silva Coqueiro Fisiologia do Exercício MESTRE

19.Roberto Gondim Pires Esporte, Mídia e Educação, Animação

Cultural, Lazer esporte e cultura

DOUTOR

20.Temístocles Damasceno Silva Desenvolvimento Motor ESPECIALISTA

21.Fernando Reis do Espírito Santo Pesquisa e Pratica Docente III,

Didática e Tópicos Especiais (Projetos

Políticos Pedagógicos)

DOUTOR

22.Saulo Vasconcelos Seminário Temático III MESTRE

23.Hector Luiz Rodrigues Munaro Cinesiologia, Exercícios Resistidos,

Fundamentos do Treinamento

MESTRE

24.Camila Fabiana Rossi Squarcini Atividade Física e Saúde, Avaliação

Funcional e Seminário Temático VI

MESTRE

25.Amanda Leite Novais Dança MESTRE

26.Kleber Silva Rocha Estagio Supervisionado I, Estagio

Supervisionado II e Estágio

Supervisionado III

MESTRE

27.Antonio Luiz Ferreira Bahia Seminário Temático IV MESTRE

28.Isabele Pires Santos Soler Capoeira e Fundamentas das Lutas ESPECIALISTA

29.José Lúcio santo Muniz Seminário Temático V e Estágio

Supervisionado III

DOUTOR

30.Enny Vieira Educação Física e Diversidade Cultural DOUTORA31.Manoel Gomes Educação Física Escolar II DOUTOR

4.4.4 Quadro de técnicos que atuam no curso.

O curso atualmente conta com um secretário administrativo, uma secretária de apoio

acadêmico e um assistente administrativo.

QUADRO DE TÉCNICOS QUE ATUAM NO CURSO

ORD. TÉCNICO FUNÇÃO

01 Pábulo Guimarães Mendes Secretário de Apoio Acadêmico dos Cursos Linc. Em Ciências Biológicas e Linc. Em Ed. Física

02 Margarete Cardoso Souza Secretária de Apoio Acadêmico

178178

03 Reinaldo Braga de Oliveira Assistente Administrativo

4.4.5 Nível de formação dos Docentes

O quadro docente do curso de licenciatura em Educação Física é constituído de

professores com elevado nível de qualificação, conformo podemos constar no Quadro 25.

O corpo docente qualificado é um indicador de que o Curso proporciona aos professores

da rede pública, uma formação de elevado nível acadêmico, em condições de contribuir

para melhoria da educação básica da região.

QUADRO 25 – QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

Professores Doutores Professores Mestres Professores Especialistas

35,48 % 51,61% 12,90%

4.5 INFRAESTRUTURA

4.5.1 Biblioteca

A Biblioteca Jorge Amado possui boas instalações que oferece espaço para

eventos, hall de exposição, auditório com disponibilidade de 400 lugares para a realização

de congressos, simpósios, seminários, apresentações teatrais, musicais, etc. Além disso,

é composta das seguintes seções.

2.1 Sala de Recepção;

2.2 Salão do Acervo;

2.3 Sala de Reuniões;

2.4 Sala da Diretoria;

2.5 Sala da Secretaria;

2.6 Sessão de Referência;

2.7 Sessão de Periódicos;

2.8 Processamento Técnico;

2.9 Sala para preparação do processamento técnico de livros;

2.10 Sala para preparação do processamento técnico de periódicos;

179179

2.11 Salão de leitura em grupo e individual; Centro de Documentação;

A BJA oferece aos usuários acadêmicos serviços de empréstimo domiciliar com

exemplares da própria biblioteca, e empréstimo inter-bibliotecas, conhecido como

“empréstimo especial” que é feito entre as bibliotecas dos três campi: Jequié, Itapetinga e

Vitória da Conquista. Também, é oferecido o serviço de consulta ao acervo, sendo

disponibilizado ao usuário um terminal exclusivo para consultas, que fica instalado na

recepção da biblioteca e o serviço de guarda-volumes. Outro serviço oferecido à

comunidade acadêmica é a orientação na elaboração das fichas catalográfica dos

trabalhos técnico-científicos realizados nos cursos de graduação e pós-graduação.

A biblioteca disponibiliza também o serviço do COMUT - Programa de Comutação

Bibliográfica que permite a obtenção de cópias de documentos técnico-científicos

disponíveis nos acervos das principais bibliotecas brasileiras e internacionais, também

esta sendo implantada a Hemeroteca que é um acervo de recortes de jornais ou revistas

de informações atualizadas que possibilita a fácil recuperação de informações nela

contida.

A conservação do acervo é feita por meio de campanhas de conscientização dos

usuários.

O processo de segurança é realizado com a presença de câmaras de

monitoramento espalhadas nas principais áreas do acervo, as imagens não são gravadas,

mas captadas e enviadas para a sala da direção e da secretaria. Além disto, na saída da

biblioteca está instalado o portão magnetizado antifurto, que funciona da seguinte

maneira: os livros são magnetizados e quando emprestados precisam ser

desmagnetizados e conferidos, caso isso não aconteça o sistema emite um sinal.

4.5.1.1 Acervo

A Biblioteca Jorge Amado promove a formação do seu acervo documental e da

seleção, aquisição e intercâmbio com o Sistema de Bibliotecas e outras bibliotecas

nacionais.

A execução das atividades de seleção e aquisição tem por base a sugestão dos

professores dos quatro Departamentos, dos Colegiados dos Cursos e interessados,

levando-se em conta prioridades básica dos usuários e as atividades de ensino pesquisa

a serem desenvolvidas.

180180

A distribuição do acervo é feita em ambientes específicos e estão disponibilizados

por área do conhecimento, seguindo a tabela CDD (Classificação Decimal Dewel). O

acervo é informatizado através do sistema Pergamum. O empréstimo domiciliar é

concedido à comunidade acadêmica da Instituição: alunos, professores e funcionários.

Abaixo, no quadro 26, segue o total de livros por área de conhecimento que abastecem a

biblioteca. E no quadro 27, a lista nominal de livros que compõem o acervo de livros e

periódicos relacionados ao curso de licenciado em Educação Física.

QUADRO 26 - TOTAL DE LIVROS POR ÁREA DE CONHECIMENTO

Área Títulos Volumes Outros Total

Ciências Exatas e da

terra

1713 3188

Ciências Biológicas 1231 2418

Engenharia

Tecnologia

71 122

Ciências da Saúde 2184 3874

Ciências Agrárias 105 160

Ciências Sociais

Aplicadas

1611 2452

Ciências Humanas 2493 4084

Lingüística Letras e

Artes

2310 3753

Total 11.721 20.051 2.251 34.023

QUADRO 27 – ACERVO BIBLIOGRÁFICO DA BIBLIOTECA JORGE AMADO PARA O

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

TÍTULOS RELACIONADOS AO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

TÍTULO/AUTOR UNIDADES

Fisiologia. AIRES, Margarida de Mello. 33

181181

Elementos de anatomia e fisiologia humana: para os cursos

de segundo grau. ALMEIDA JUNIOR, A.10

Aptidão física, um convite à saúde. BARBANTI, Valdir

José.08

Viver o seu corpo. BERGE, Yvonne. 08

Fisiologia. BERALDO, W. T. 01

Fisiologia. BERNE, Robert M. 23

As estações do corpo: aprenda a olhar seu corpo para

manter a forma. BERTHERAT, Thérèse.08

Anatomia e fisiologia para profissionais da equipe de saúde.

BRANDIS, Hans Joachin Von.07

Introdução a Cinesiologia. BROER, Marion R. 02

Anatomia para o movimento. CALAIS-GERMAIN,

Blandine.11

Anatomia fundamental. CASTRO, Sebastião Vicente de. 41

Nutrição, esporte e saúde. CORREIA, M. Isabel T. D. 05

Noções de fisiologia da nutrição. COUTINHO, Ruy. 03

Atlas de anatomia humana. CRESPO, Xavier; CURELL,

Nuria; CURELL, Jordi.01

Anatomia básica dos sistemas orgânicos: com a descrição

dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. DANGELO,

José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo.

07

Anatomia humana básica. DANGELO, José Geraldo. 12

Fisiologia da nutrição. DE ANGELIS, Rebeca Carlota. 02

Guia dos movimentos de musculação: uma abordagem

anatômica. DELAVIER, Frédéric.05

Sinopse de anatomia. DIDIO, L. J. A. 05

Bases neuromecânicas da cinesiologia. ENOKA, Roger M. 05

Elementos de anatomia humana. ERHARTH, Eros Abrantes. 02

Fisiologia e avaliação funcional. FARINATTI, Paulo de

Tarso.23

Consciência pelo movimento: exercícios fáceis de fazer, para

uma melhorar a postura, visão, imaginação e percepção de

02

182182

si mesmo. FELDENKRAIS, Moshe.

Bases fisiológicas da educação física e dos desportos. FOX,

Edward L.09

Anatomia: estudo regional do corpo humano. GARDNER,

Ernerst; GRAY, Donald J.01

Anatomia do corpo humano. GARDNER, Weston D. 06

Tratado de physiologia. GLEY, E. 01

Descomplicando...fisiologia. GOLDBERG, Stephen. 07

Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação.

GONÇALVES, Maria Augusta Salin.

Anatomia. GRAY, Henry. 52

Lesões no esporte. GRISOGONO, Vivian. 09

Crescimento composição corporal e desempenho motor de

criança e adolescente. GUEDES, Dartagnan Pinto.01

Fisiologia humana. GUYTON, Arthur C. 33

Fisiologia humana e mecanismo das doenças. GUYTON,

Arthur C.11

Tratado de fisiologia médica. GUYTON, Arthur C. 42

Biomecânica das técnicas desportivas. HAY, James G. 02

Fisiologia humana. HOUSSAY, Bernardo A. 04

Anatomia e fisiologia humana. JACOB, Stanley W. 11

Nutrição, exercício e saúde. KATCH, Franck I. 06

Anatomia e fisiologia humana. KAWAMOTO, Emilia Emi. 16

Músculos provas e funções. KENDALL, Florence Peterson. 10

Pensando a Educação motora. MARCO, Ademir de. 15

Rui Barbosa: paladino da educação física no Brasil.

MARINHO, Inezil Penna.01

Avaliação e prescrição de atividade física. MARINS, João

Carlos Bouzas.05

Avaliação e prescrição de atividade física. MARINS, João

Carlos Bouzas; GIANNICHI, Ronaldo Sérgio. 02

Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e desempenho 03

183183

humano. MCARDLE, William D.: KATCH, Frank I.;

KATCH, Victor L.

Atividade Física na 3ª idade. MEIRELES, Morgana A.E.. 02

Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho

humano. MCARDLE, Willian D.17

Atlas colorido de anatomia humana. MCMINN, R. M. 03

Perguntas e respostas ilustradas de anatomia humana.

MCMINN, R. M.02

Atlas de anatomia humana. MUEDRA, J. S. V. 01

Atlas de anatomia humana. NETTER, Frank H. 01

Medida do movimento articular: manual de goniometria.

NORKIN, Cynthia C.07

Exercícios na saúde e na doença: avaliação e prescrição para

prevenção... POLLOCK, Michael L.08

Exercícios na saúde e na doença. POLLOCK, Michael L. 02

Atividade física: diabéticos, gestantes, 3ª idade, crianças,

obesos. RAMOS, Alexandre Trindade.01

Flexibilidade e alongamento. RODRIGUES, Tânia Lúcia. 02

Cinesiologia e anatomia aplicada. RASCH, Philip J. 21

Anatomia humana – Atlas fotográfico de anatomia sistêmica

e regional. ROHEN, Johanes W.07

Nutrição e atividade física. SETTINERI, Luiz Irineu Cibilis. 07

Fundamentos de cinesiologia. SETTINERI, Luiz Irineu

Cibilis.01

Uma breve história da anatomia e fisiologia desde os gregos

até Harvey. SINGER, Charles.11

Exercícios na água. SKINNER, Alison T. 05

Cinesiologia clínica de Brunnstrom. SMITH, Laura K. 13

Atlas de anatomia humana. SOBOTTA, Johannes. 32

O mito do exercício. SOLOMON, Henry A. 16

Anatomia para estudantes de educação física. SOUZA,

Romeu Rodrigues de.01

184184

Guia prático de musculação. SANTOS, Vanderlei dos. 01

Educação Física: raízes européias e Brasil. SOARES,

Carmem.02

Guia completo de alongamento: o método original sueco

para manter a forma física. SOLVEBORN, SOLVEBORN,

Sven-Anders.

01

Hidroginástica na terceira idade. SOVA, Ruth. 02

Como ficar em forma sem fazer força. STAMFORD, Bryant

ª; SHIMER, Porter.01

Trabalhos e saúde na indústria: riscos físicos e químicos e

prevenção de acidentes. STELMAN, Jeane M.; DAUM,

Susam M.;

03

Anatomia aplicada ao esporte. WEINECK, J. 02

Biologia do esporte. WEINECK J. 05

Atlas de anatomia do movimento. WIRHED, Rolf. 05

Atlas de anatomia humana. WOF-HEIDEGGER, G. 12

Quem educa quem? ABRAMONICH, Fani. 05

Conversas com quem gosta de ensinar. ALVES, Rubem. 06

Educação e poder. APPLE, Michael W. 06

Filosofia da educação. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. 08

História da educação. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda.

Construtivismo: de Piaget a Emilia Ferreira. AZENHA,

Maria das Graças.05

A criança, o brinquedo, a educação. BENJAMIN, Walter. 04

O poder simbólico. BORDIEU, Pierre. 01

Cultura brasileira: temas e situações. BOSSI, Alfredo. 06

Expressão corporal na pré-escola. STOKOE, Patrícia. 01

A economia das trocas simbólicas. BOURDIEU, Pierre. 02

O que é educação. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. 08

Saber e ensinar: três estudos de educação popular.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues.04

A crise dos paradigmas e a educação. BRANDÃO, Zaia. 05

185185

LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam.

BRZEZINSKI, Iria. 07

Educação e cidadania: quem educa o cidadão?. BUFFA,

Éster.04

A didática em questão. CANDAU, Vera Maria. 05

Rumo a uma nova didática. CANDAU, Vera Maria. 03

Educação, economia e estado: base e super estrutura,

relações e mediações. CARNOY, Martin.05

Piaget – Vygotsky: novas contribuições para o debate.

CASTORINA, José Antonio.05

Brincando com madeira. CHEMELLO, Thereza. 01

Psicologia e currículo: uma aproximação psico-pedagógica à

elaboração do currículo escolar. COLL, César.05

Avaliação qualitativa. DEMO, Pedro. 03

Educar pela pesquisa. DEMO, Pedro. 03

Sociologia empírica do lazer. DUMAZEDIER, Joffre. 05

Do socialismo utópico ao socialismo científico. ENGELS,

F..01

Pesquisa participante. EZPELETA, Justa. 05

Circuito fechado: quatro ensaios sobre o “poder

institucional”. FERNANDES, Florestan.01

O negro no mundo dos brancos. FERNANDES, Florestan. 01

A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação

sociológica. FERNANDES, Florestan.02

Universidade brasileira: reforma ou revolução.

FERNANDES, Florestan.01

Alfabetização em processo. FERREIRO, Emília. 05

Reflexões sobre alfabetização. FERREIRO, Emília. 01

Educação especial: programa de estimulação precoce; uma

introdução às idéias de Feuestein. FONSECA, Vítor da.03

Introdução às dificuldades de aprendizagem. FONSECA,

Vítor da.03

História da sexualidade: o cuidado de si. FOUCAULT, 05

186186

Michel.

História da sexualidade I: à vontade de saber. FOUCAULT,

Michel.05

História da sexualidade II: o uso dos prazeres. FOUCAULT,

Michel.05

Microfísica do poder. FOUCAULT, Michel. 07

Vigiar e punir: nascimento da prisão. FOUCAULT, Michel. 04

Ação cultural para a liberdade e outros escritos. FREIRE,

Paulo.28

Cartas à Guiné-Bissau: registros de uma experiência em

processo. FREIRE, Paulo.01

Conscientização, teoria e prática da libertação: uma

introdução ao pensamento de Paulo Freire. FREIRE, Paulo.04

Educação como prática de liberdade. FREIRE, Paulo. 18

Educação e mudança. FREIRE, Paulo. 13

A educação na cidade. FREIRE, Paulo. 05

Fazer escola conhecendo a vida. FREIRE, Paulo. 15

A importância do ato de ler. FREIRE, Paulo. 02

Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática

educativa. FREIRE, Paulo.04

Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do

oprimido. FREIRE, Paulo.06

Pedagogia do oprimido. FREIRE, Paulo. 08

Escola, estado e sociedade. FREITAG, Bárbara. 07

Vygotsky e Bakhlin: psicologia e educação: um intertexto.

FREITAS, Maria Teresa de Assunção.07

Ensino de jogos esportivos. ALBERTI, Heinz.

ROTHENBERG Ludwing.01

Alongue-se. ANDERSO, Bob. 04

Entrando em forma: programas de exercícios. ANDERSON,

Bob03

187187

Corporeidade, higienismo e linguagem. ANJOS, Jose Luis

dos.01

Ensaios: Educação Física e esportes. ANJOS, José Luis dos. 01

Regras de futebol: Regras ilustradas, arbitragem e códigos,

tática e técnica. ANTUNES, Pedro.01

Fisiologia do esporte e do exercício. ARAÚJO, Cláudio Gil

Soares.05

Voleibol moderno: sistemas defensivos. ARAÚJO, Jorge

Barros de01

Dicionário de educação física. BARBANTI, Valdir 08

Teoria e prática do treinamento esportivo. BARBANTI,

Valdir08

Futebol: porque foi ... porque não é mais. BARROS, José

Mario de Almeida05

La educacion por el movimiento en la edad escolar.

BOLCH, Jean Lê. 01

Educação física para o pré-escolar. BORGES, Célio José 03

Educação física: da pré-escola à universidade: planejamento,

programas e conteúdos. BORSARI, José Roberto02

A Expressão corporal: abordagem metodológica,

perspectivas pedagógicas. BOSSU, Henri01

Sociologia Crítica do esporte: uma introdução. BRACHT,

Valter01

Batendo bola, batendo cabeça: os problemas da pesquisa em

educação física no Brasil. BRANDÃO, Carlos da Fonseca.02

A linguagem do movimento corporal. BRIKMAN, Lola. 07

O conversando sobre o corpo. BRUHNS, Heloisa Turini 08

O corpo parceiro e o corpo adversário. BRUHNS, Heloisa

Turini11

A sabedoria do corpo. CANNON, Walter 01

Entre a educação física na escola e a educação física da

escola: a educação como componente curricular.

01

188188

CAPARROZ, Francisco E.

De Atlanta a Atlanta: 100 Anos de Olimpíadas. CARDOSO,

Mauricio07

Medidas e avaliação em ciências do esporte 05

Visão periférica e futebol. CARVALHO, Durval M. 01

Voleibol: 1000 exercícios. CARVALHO, Oto Moravia de. 05

Hora da ginástica: resgate da obra do professor Osvaldo

Diniz Magalhães. CARVALHO, Sérgio01

O mito da atividade física e saúde. CARVALHO, Yara Maria

de01

Educação Física no Brasil: a história que não se conta.

CASTELLANI FILHO, Lino09

Compêndio de saúde física e mental. CATALÃO JUNIOR,

Jorge03

O ensino da natação. CATTEAU, Raymond. 04

O que é corpolatria? CODO, Wanderley 08

Marketing esportivo. CONTURSI, Ernani Bevilaqua 04

Flexibilidade e alongamento. CONTURSI, Tânia Bevilaqua 04

Capacidade aeróbica. COOPER, Kenneth. 02

Aptidão física em qualquer idade: exercícios aeróbicos.

COOPER, Kenneth01

Método cooper para mulher. COOPER Kenneth 02

Ginástica localizada: grupos heterogêneos. COSTA, Marcelo

Gomes da.03

A história do corpo. CRESPO, Jorge. 02

Educação Física ou ciência da motricidade humana?

CUNHA, Manuel Sérgio Vieira.01

Basquetebol: metodologia do ensino. DAIUTO, Moacyr. 04

Natação, psicomotricidade e desenvolvimento.

DAMASCENO, Leonardo Graffius.04

Flexibilidade e alongamento e flexionamento. DANTAS,

Estélio H. M.07

189189

A Prática da preparação física. DANTAS, Estélio H. M. 07

Da cultura do corpo. DAOLIO, Jocimar 05

Teoria dos jogos: uma introdução não-técnica. DAVIS,

Morton D.02

Basquetibol: Arbitragem regras oficiais comentadas.

DAWTO, Moacyr01

Tai-chi chuan: arte marcial, técnica da longa vida.

DESPEUX, Catherine.07

Educação física x violência. DIAS, Kátia Pereira. 05

Enciclopédia: Todas as copas do mundo. DUARTE, Orlando. 07

História dos esportes. DUARTE, Orlando. 02

La gimnasia en el jardin de infantes. DUFRESSE, Marie. 02

Desenvolvimento motor. ECKERT, Helen M. 05

Da educação do corpo ao equilíbrio do espírito.

EHRENFIED, L.02

A escolarização da capoeira. FALCÃO, José Luiz

Cerqueira.01

Didática da Educação Física. FARIA JUNIOR, Alfredo

Gomes de11

Fundamentos pedagógicos: educação física 23

Pesquisa e produção do conhecimento em Educação física:

SBDEF02

Criança e atividade física. FARINATTI, Paulo de Tarso

Veras04

Atletismo: arremessos. FERNANDES, José Luís 19

Atletismo: corridas. FERNANDES, José Luís 22

Atletismo: saltos. FERNANDES, José Luís 18

Futebol: ciência, arte ou... Sorte! Treinamento para

profissionais: alto rendimento: preparação física, técnica,

tática e avaliação.

17

Basquetebol: técnicas e táticas: uma abordagem didática-

pedagógica. FERREIRA, Aluísio Elias Xavier; ROSA JR.,

23

190190

Dante de.

Porque correr. FERREIRA, Ayrton. 01

As Ciências do esporte no Brasil. FERREIRA NETO,

Amarílio05

Pesquisa histórica na educação física. FERREIRA NETO,

Amarílio01

Pesquisa histórica na educação física brasileira. FERREIRA

NETO, Amarílio.01

Ensaios educação física e esportes: uma análise crítica.

FIGUEIREDO, Zenólia 01

Desporto Juvenil: teoria e metodologia. FILIN, Vladimir

Pavlovich03

Treinamento com pesos. FRANS, Edward. 01

De corpo e alma. FREIRE, João Batista. 10

Educação de Corpo inteiro. FREIRE, João Batista. 08

O Corpo e o filósofo 01

Ilusões e devaneios: contribuição à crítica da educação

física. FREITAS, Francisco Mauri de Carvalho.01

Educação Física: contribuições à formação profissional.

GALLARDO, Jorge Sérgio.02

Bases e métodos do treinamento físico-desportivo. GAYA,

Adroaldo Cezar Araújo.01

Educação física e esportes: perspectivas para o século XXI.

GEBARA, Ademir. 07

Educação física progressista: a pedagogia crítico social dos

conteúdos e a educação física brasileira. GHIRALDELLI

JUNIOR, Paulo

24

Natação erros e correções. GOMES, Wagner Domingos. 04

Regras oficiais de natação: 1995-1997. GOMES, Wagner

Domingos.06

191191

Saúde coletiva e urgência em educação física.

GONÇALVES, Aguinaldo.05

Sentir, pensar, agir: Corporalidade e educação.

GON;CALVES, Maria Augusta Salin.11

Aprendendo educação física: da pré-escola até a 8ª série do

1º grau; da técnica aplicada ao movimento livre.

GONÇALVES, Maria Cristina.

01

Técnica de dança de salão. GONZAGA, Luís. 03

Natação moderna. GRAMBRIL, Donald L. 01

Dança, improvisação e movimento: expressão corporal na

educação física. HASELBACH, Bárbara.03

Biomecânica das técnicas desportivas. HAY, James G. 01

O que é sociologia do esporte. HELAL, Ronaldo. 05

Treinamento desportivo. HERNANDES JR., Benedito

Daniel Olmos.07

Aeróbica & Step: bases fisiológicas e metodologia. JUCÁ,

Marcos02

Handebol: do aprendizado ao jogo disputado. KASLER,

Horst.04

Ginástica e recreação. KERKMANN, Klaus. 08

Atletismo: metodologia para iniciantes em escolas e clubes.

KIRSCH, August.05

Ginástica: 1.200 exercícios. KOS, Teply. 01

Transformação didático-pedagógica do esporte. KUNZ,

Elenor.02

Psicologia desportiva. LAWTHER, John D. 01

Tai chi chuan para a saúde. LEE, Martin. 07

Educação pelas atividades físicas esportivas e de lazer.

LISTELLO, Auguste.03

Técnica de basquete. LOTUFO, João. 03

Ginástica calistenia. LOTUFO, João Nogueira. 01

192192

Estética, esporte e educação física: ensaios. LOVISOLO,

Hugo.03

Educação física: a arte da mediação. LOVISOLO, Hugo. 01

Quando a lei é a regra: um estudo da legislação da educação

física escolar brasileira. LUCENA, Ricardo.01

Natação, teoria e prática. MACHADO, David Camargo. 05

Sociologia do esporte. MAGNANE, Georges. 03

Ensaios: educação física e esporte. MAIA, Adriano 01

Corpo, movimento e socialização. MATOS, Margarida

Gaspar.03

Basquetebol; Voleibol. MEDALHA, José. 02

A educação física cuida do corpo e ... “mente” 13

O Brasileiro e seu corpo. MEDINA, João Paulo. 09

Motricidade: teoria da motricidade esportiva sob o aspecto

pedagógico. MEINEL, Kurt.03

Motricidade: o desenvolvimento motor do ser humano.

MEINEL, Kurt.03

Atividade física na 3ª idade: uma abordagem sistêmica.

MEIRELLES, Morgana.12

Segredos em medicina desportiva: Respostas necessárias ao

dia-a-dia em centros de treinamento, na clínica, em exames

orais e escritos. MELLION, Morris B.

02

Treinamento ao ar livre. MOLLET, Raoul. 02

Treinamento de força. MOLLET, Raoul. 01

Educação física escolar: uma abordagem fenomenológica.

MOREIRA, Wagner Wey.01

Corpo presente. MOREIRA, Wagner Wey. 08

Administração e marketing de clubes esportivos: a base para

a criação do clube-e. MULO NETO, Francisco Paulo de. 01

Um livro de cinco anéis. MUSASHI, Miyamoto 01

O melhor do karatê: visão abrangente – práticas.

NAKAYAMA, M..05

O melhor do karatê Bassai, Kanku. NAKAYAMA, M.. 05

193193

O melhor do karatê – fundamentos. NAKAYAMA, M.. 05

O melhor do karatê Gankaku, Jion. NAKAYAMA, M.. 05

O melhor do karatê Heian e Tekki. NAKAYAMA, M.. 05

O melhor do karatê Jitte, Hanestsu. NAKAYAMA, M.. 05

O melhor do karatê Kumite 1. NAKAYAMA, M.. 05

O melhor do karatê Kumite 2. NAKAYAMA, M.. 05

O melhor do karatê: fundamentos. NAKAYAMA, M.. 02

O melhor do karatê: visão abrangente – práticas.

NAKAYAMA, Masatoshi02

O melhor do karatê. NAKAYAMA, M.. 04

O melhor do karatê. NAKAYAMA, Masatoshi; TEKKI,

Heian. 02

O melhor do karatê. NAKAYAMA, Masatoshi; BASSAI,

Kanku.02

O melhor do karatê. NAKAYAMA, Masatoshi; JITTE,

Hangestsu.02

O melhor do karatê. NAKAYAMA, Masatoshi; GANKAKU,

Jion.02

Moderna Educação Física para rapazes: exercícios com

aparelhos manuais. NATTKAMPER, Heinz.02

Moderna Educação Física para rapazes. NATTKAMPER,

Heinz.03

Educação Física na sala de aula. NOGUEIRA, Cláudio José

Gomes.03

Alongamento para todos os esportes: 660 exercícios.

NOGUEIRA, Écio M..03

Treinamento ao ar livre (cross-Promena de). NOLLET,

Raoul.01

Manual de primeiros socorros para Educação Física.

NOVAIS, Jéferson da Silva; NOVAIS, Geovanni da Silva.01

Volleyball Moderno. ODENEAL, Willian T. 02

Consenso e conflito da educação física brasileira. 11

194194

OLIVEIRA, Vitor Marinho.

Educação Física humanista. . OLIVEIRA, Vitor Marinho. 04

Consenso e conflito da educação física brasileira.

OLIVEIRA, Vitor Marinho.05

O que é Educação Física. OLIVEIRA, Vitor Marinho. 07

Antologia do atletismo: metodologia para iniciação em

escolas e clubes. ORO, Ubirajara; KIRSCH, August; KOCH,

Karl.

01

A educação pela dança. OSSANA, Paulina. 08

Ciência e poder simbólico no colégio brasileiro de ciências

do esporte. PAIVA, Fernanda.01

A ciência do ensino da natação. PALMER, Mervyn L.. 08

Basquete: metodologia do ensino. PAULA, Rui Souza de. 01

Ginástica moderna com aparelhos. PEUKER, Iiona. 01

Educação Física escolar: ser... ou não ter?. PICCOLO, Vilma

L. Nista. 07

Jogos infantis na perspectiva da construção da memória

cultural e social: estudo comparativo dos jogos praticados

por crianças nas décadas de 60 e 90 na cidade de Jequié –

Ba.

01

Pequenos trabalhadores. PINTO, Fábio Machado. 01

Corpo, movimento e educação: o desafio da criança e

adolescente deficiente social. PINTO, José Rizzo.03

Natação – 100 aulas. Bebês à pré-escola. RAMALDES, Ana

Maria. 05

Regras oficiais do futebol. Ed. Sprint, 1997. 01

Vamos treinar em circuito (circuit training). RIBEIRO,

Tomaz Leito.01

Hidroginástica: teoria e prática. ROCHA, Júlio Cezar

Chaves.03

Organização nos desportos e em atividades especiais.

RODRIGUES, Mário Amaral.01

Ensaios: educação física e esportes. ROMERO, Elaine. 01

195195

Educação Física especial para deficientes: fundamentos da

avaliação e aplicabilidade de programas sensórios motores

em deficientes. ROSADAS, Sidney Carvalho.

06

Observação

Natação. SANTOS, Carlos Antônio dos. 02

Hidro, 1.000 exercícios. SANTOS, Rogério dos. 02

Ginástica rítmica escolar. SAUR, Érica. 01

Filosofia das atividades corporais. SÉRGIO, Manuel. 01

A prática e a Educação Física. SÉRGIO, Manuel. 01

Educação Física: princípios pedagógicos. SEYBOLD,

Annemarie.01

Psicologia esportiva e preparo do atleta. SILVA, Athayde

Ribeiro da.01

Atividade recreativa na 1ª infância – 2 a 3 anos. SILVA,

Elizabeth Nascimento.01

Produção do conhecimento no treinamento desportivo:

pluralidade e diversidade. SILVA, Francisco Martins da.01

Atletismo: corridas. SILVA, José Ferreira; CAMARGO,

Roberto Junqueira de.01

Ginástica feminina. SILVA, N. Pithan E.. 01

Psicologia dos esportes: mitos e verdades. SINGER, Roberto

N..04

Metodologia do ensino de Educação Física. SOARES,

Carmen Lúcia21

Educação Física: raízes européias e Brasil. SOARES,

Carmen Lúcia.09

O Stretching global ativo: A Reeducação postural global a

serviço do esporte. COUCHARD, E.06

Trilhas e partilhas: Educação Física na cultura escolar e nas

práticas sociais. SOUSA, Eustáquia Salvadora de.02

Hidro Ginástica na 3ª idade. SOVA, Ruth. 05

Profissional de educação física existe? Porque regulamentar 03

196196

a profissão!! STEINHILBER, Jorge.

Ginástica para preguiçosos. STEPHEN, Huffaker. 02

Condição física ideal. STEWART, Pat. 03

Ginástica: a arte do movimento. STRAUSSS, Carla. 03

Ginástica olímpica. SWEENEY, James M. 01

Exercícios sem esforço. SWIRE, Susan. 01

Criatividade nas aulas de educação física. TAFFAREL, Celi

Nelza Zulke.05

Guia completo de judô: do principiante ao faixa preta.

TEGNER, Bruce.01

Educação física e desportos: técnica, táticas, regras e

penalidades. TEIXEIRA, Hudson Ventura.03

Esporte: introdução à psicologia. THOMAS, Alexander. 05

Progresso físico esportivo: técnicas de avaliação, métodos de

aperfeiçoamento. THOMAS, Vaugan.01

Currículo de graduação em Educação Física: a busca de um

modelo. TOJAL, João Batista.06

Teoria da Educação Física brasileira. TOSCANO, Moema. 01

O esporte no Brasil. TUBINO, Manoel José Gomes. 07

O que é esporte. TUBINO, Manoel José Gomes. 07

Dimensões sociais do esporte. TUBINO, Manoel José

Gomes.04

Desporto, fenômeno social. VARGAS, Ângelo Luís de

Souza.04

Ócio e turismo. VEJA, José Luis Garcia. 01

Natação segundo a psicomotricidade. VELASCO, Cacilda

Gonçalves.04

Sport marketing: for fitness, marketing para sua academia. 05

O poder no esporte. VIANA, Eduardo. 03

O jogo de capoeira: corpo e cultura popular no Brasil.

VIEIRA, Luiz Renato.11

Karatê para principiantes. VITALI, Keith; MITCHELL, 01

197197

Kent.

Manual de treinamento esportivo. WEINECK, Jurgen. 03

O que é futebol. WITTER, José Sebastião. 07

Ciência do treinamento desportivo. ZAKHAROV, Andrei. 01

Idiopráxis de capoeira. ZULU, Mestre. 01

Memórias: Conferência brasileira de esporte educacional.

Universidade Gama Filho.01

Regras oficiais de atletismo 1995-1997. 10

Regras oficiais de atletismo 1997-1999 01

Regras oficisia de basquetebol 1996-1998. 09

Regras oficiais de handebol 1995-1997. 09

Regras oficiais de handebol 1997-1999 01

Regras oficiais de futebol 1997-1999. 03

Regras oficiais de futsal 1995-1997 02

Regras oficiais de voleibol 1995-1997 03

Regras oficiais de voleibol 1998-1999 04

Regras oficiais de voleibol 1998-2000 03

Conversando sobre o corpo. BRUHNS, Heloisa Turini. 02

Cultura física e sanidad. Beijing, China. 01

Desporto na RDA: informações do passado e presente.

Berlim, Chuá.01

Esporte, educação física e constituição. PARENTE FILHO,

Marcos Santos.01

Ginástica: 1.200 exercícios. Rio de Janeiro: Ao Livro

Técnico.01

Lei do Desporto Nacional: nº 6.251. Brasília, DF. 03

Uma nova política para o desporto brasileiro questão do

estado. Brasília, DF.02

Novos conceitos de treinamento esportivo. Brasília, DF. 01

Organizações de competições: torneios e campeonatos. Rio

de Janeiro, RJ.03

O que é sociologia do esporte. São Paulo: Brasiliense. 07

198198

Filosofando: introdução à filosofia. ARANHA, Maria Lucia

de Arruda.13

Temas de filosofia. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. 08

A criança em desenvolvimento. BEE, Helen. 01

Dicionário de filosofia. BRUGGER, Walter. 02

Os pensadores. BRUNO, Giordano 02

Psicologia da aprendizagem. BUGELSKI, B. R. 01

O homem e o mito. CAILLOIS, Roger. 01

Psicologia aplicada ao movimento. CAMARGO, Maria

Lúcia Alves de.03

Psicologia da adolescência: Normalidade e psicopatologia.

CAMPOS, Dinah de Souza.07

Psicologia da aprendizagem. CAMPOS, Dinah de Souza. 08

A filosofia das ciências: de Bacon a Feyerabend.

CARRILHO, Manuel.05

O jogo e a criança. CHATEAU, Jean. 11

História da filosofia. CHÂTELET, François. 05

Convite à filosofia. CHAUÍ, Mareilena de Souza. 11

Introdução à história da filosofia dos pré-socráticos a

Aristóteles. CHAUÍ, Marilena de Souza. 10

O que é ideología. CHAUÍ, Marilena de Souza. 04

Introdução à psicologia. DAVIDOFF, Linda L. 08

Discurso sobre o método. DESCARTES, René. 03

Dicionário de filosofia. DUROZOI, Gerard. 09

As ciências e a filosofia. ESCOBAR, Carlos Henrique de. 03

Desenvolvimento motor da criança. FLINCHUM, Betty M. 03

O que é corpo. GAIARSA, José Ângelo. 02

Homo ludens: O jogo como elemento da cultura. 12

Filosofia para não filósofos: Respostas claras e lúdicas para

questões essenciais. JACQUARD, Albert.08

Dicionário básico de filosofia. JAPIASSÚ, Hilton Ferreira. 06

Introdução ao pensamento epistemológico. JAPIASSÚ, 02

199199

Hilton Ferreira.

O que é dialética. KONDER, Leandro. 07

O desenvolvimento psicomotor: do nascimento até 6 anos;

consciências educativas; A Psicocinética da idade pré-

escolar. LE BOULCH, Jean.

04

Significado e função do brinquedo na criança. LEBOVICI,

S.04

A filosofia vai à escola. LIPMAN, Matthew. 02

A construção do real na criança. PIAGET, Jean. 07

Fazer e compreender. PIAGET, Jean. 02

O nascimento da inteligência na criança. PIAGET, Jean. 05

A psicologia da criança. PIAGET, Jean. 08

Seis estudos de psicologia. PIAGET, Jean. 05

O que é positivismo. RIBEIRO JR. João. 03

A formação da mente: o desenvolvimento dos processos

psicológicos superiores.07

Psicologia. VYGOTSKY, L. S. 03

Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. LUDKE,

Menga.05

Conferências sobre educação infantil. MAKARENKO,

Anton Simionovitch. 03

História da educação: da antoquidade aos nossos dias. 10

Marx e a pedagogia moderna. MANACORDA, Mário

alighiero.05

Princípio educativo em Gramsci. MANACORDA, Mário

Alighiero.03

Lazer e educação. MARCELINO, Nelson Carvalho. 14

Lazer e humanização. MARCELINO, Nelson Carvalho. 05

Pedagogia da animação. MARCELINO, Nelson Carvalho. 15

Políticas públicas setoriais de lazer: o papel das prefeituras.

MARCELINO, Nelson Carvalho.04

A miséria da filosofia. MARX, Karl. 01

200200

Sociedade, filosofia e educação. MEKSENAS, Paulo. 02

O que é ensinar. MORAIS, Regis de. 02

Sala de aula: que espaço é esse? MORAIS, Regis de. 05

Oficinas pedagógicas: A arte e a magia do fazer na escola.

MUTSCHELE, Marly Santos.01

Uma escola para o povo. NILDECOFF, Maria Teresa. 11

Educação, saber, produção em Marx e Engels. 05

Belas mentiras, a ideologia subjacente aos textos.

NOSELLA, Maria de Lourdes.02

A socialização do saber escolar. OLIVEIRA, Betty Antunes

de.05

Psicomotricidade: educação e reeducação no enfoque

psicopedagógico.06

A consciência fragmentada. ORTIZ, Renato. 12

Mundialização e cultura. ORTIZ, Renato. 02

Para onde vai a educação? PIAGET, Jean. 02

Psicologia e pedagogia: A resposta do grande psicólogo aos

problemas de ensino. PIAGET, Jean.02

Didática e formação de professores: Perspectivas no Brasil e

em Portugal. PIMENTA, Selma Garrido.03

O estágio na formação de professores: unidade teoria e

prática. PIMENTA, Selma Garrido.01

Pedagogia ciência da educação? PIMENTA, Selma Garrido. 10

Crises e dilemas da universidade pública no Brasil.

PINHEIRO, Luiz Umberto.01

Cidadania e educação. PINSKY, Jaime. 05

Educação e luta de classes. PONCE, Aníbal. 06

Descaminhos da educação pós-68. PRADO JUNIOR, Bento. 03

Que é liberdade. PRADO JUNIOR, Caio. 01

Uma escola com/sem futuro. PRETTO, Nelson de Luca. 02

Teoria crítica e educação. PUCCI, Bruno. 05

Universidade sem cultura? READINGS, Bill. 01

201201

História da educação no Brasil. ROMANELLI, Otaiza de

Oliveira.03

Marxismo, cultura e intelectuais no Brasil. RUBIM, Antonio

Albino Carnelas.01

Um gosto amargo de escola: relações entre currículo, ensino

e fracasso escolar. SAMPAIO, Maria das Mercês F.04

Interdisciplinaridade no município de São Paulo. SAMPAIO,

Maria das Mercês F.01

A universidade e o ensino de 1º e 3º graus. SANFELICE,

José Luís02

Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado.

SANTOMÉ, Jurjo, Torres.01

Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade.

SANTOS, Boaventura de Souza.06

Educação: do senso comum à consciência filosófica.

SAVIANI, Dermeval.03

Ensino público e algumas falas sobre Universidade.

SAVIANI, Dermeval.05

Escola e democracia: teorias da educação... SAVIANI,

Dermeval.05

A Nova Lei de educação: trajetória, limites e perspectivas.

SAVIANI, Dermeval.04

Pedagogia histórica-crítica: primeiras aproximações.

SAVIANI, Dermeval.06

Ato de ler: Os fundamentos psicológicos para uma nova

pedagogia da leitura. SILVA, Ezequiel Theodoro da.07

Identidades terminais: as transformações na política da

pedagogia e na pedagogia. SILVA, Tomaz Tadeu da.01

O sujeito da educação: estudos foucaultianos. SILVA, Tomaz

Tadeu da.06

Sociologia do direito do menor. SIQUEIRA, Liborne. 05

Preto no branco. SKIDMORE, Thomas E. 12

Tecnologia do ensino. SKINNER, B. F. 01

202202

Escola, classe, e luta de classes. SNYDERS, Georges. 03

Feliz na universidade. SINDERS, George. 01

Aspiração à educação: o condicionamento do modelo

dominante. WEBER, Silke.01

Constituição 1988. Brasil. 01

Ministério da criança. MS. Brasil. 01

Concepção dialética da educação: um estudo introdutório.

GADITTI, Moacir.05

A educação contra a educação: o esquecimento da educação

e a educação permanente. GADOTTI, Moacir.08

Educação e compromisso. GADOTTI, Moacir. 05

Pedagogia: diálogo e conflito. GADOTTI, Moacir. 11

Pedagogia da práxis. GADOTTI, Moacir. 04

As veias abertas da América Latina. GALEANO, Eduardo. 01

Planejamento como prática educativa. GANDIN, Danilo. 05

A Interpretação das culturas. GEERTZ, Clifford. 01

Neoliberalismo, qualidade total e educação: visões críticas.

GENTILI, Pablo A.05

Capitalismo e moderna teoria social: uma análise das obras

de Marx, Durkhein e Max Weber. GIDDENS, Anthony.01

Professores como intelectuais: Os rumo a uma pedagogia

crítica da aprendizagem. GIROUX, Henry ª03

A prática da avaliação. GOLDBERG, Maria Amélia

Azevedo.06

Tudo começou com Maquiavel: as concepções de estado em

Marx. GRUPPI, Luciano.01

Revolução molecular: pulsações políticas do desejo.

GUATTARI, Félix.01

Professores para que?: uma pedagogia da pedagogia.

GUSDORF, Georges.01

203203

Metodologias qualitativas na sociologia. HAGUETTE,

Teresa Maria Frota.04

A identidade cultural na pós-modernidade. HALL, Stuart. 01

A invenção das tradições. HOBSBAWN, Eric. 02

Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-

escola à universidade. HOFFMANN, Jussara.05

Raízes do Brasil. HOLANDA, Sérgio Buarque de. 01

Ensaios de sociologia da cultura. IANNI, Octávio. 03

A era da globalismo. IANNI, Octávio. 03

Escravidão e racismo. IANNI, Octávio. 02

Raças e classes sociais no Brasil. IANNI, Octávio. 01

Sociedade sem escolas. ILLICH, Ivan. 01

Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. KISHIMOTO,

Tizeiko Morchida.15

Do mundo da leitura para a leitura do mundo. LAJOLO,

Marisa.03

Sociologia geral. LAKATOS, Eva Maria. 06

Aprender antropologia. LAPLANTINE, François. 05

Cultura: um conceito antropológico. LARAIA, Roque de

Barros.02

Educação psicomotora, a psiconética na idade escolar. LE

BOUCH, Jean.06

Repensando a antropologia. LEACH, E. R. 01

Por que falham os professores. LEMBO, John M. 06

Nazismo: “o triunfo da vontade”. LENHARRO, Alcir. 01

Antropologia estrutural. LEVI-STRAUSS. 01

As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na

era da informática. LÉVY, Pierre.01

Democratização na escola pública: a pedagogia crítico social

dos conteúdos. LIÂANEO, José Carlos.07

Didática. LIBÂNEO, José Carlos. 11

Fazer universidade: uma proposta metodológica. LUCKESI, 01

204204

Cipriano.

Avaliação da aprendizagem escolar. LUCKESI, Cipriano. 06

Filosofia da educação. LUCKESI, Cipriano. 13

Revista MOTRIVIVÊNCIA. 01

Revista MOTUS CORPORIS. 01

Revista ARTUS. 01

Revista DISCORPO 3. 01

4.5.2 Instalações especiais e Laboratórios específicos

A UESB dispõe de várias unidades localizadas no Campus de Jequié que dão

suporte ao andamento dos seus cursos tais como: 2 Auditórios, diversos laboratórios. Os

módulos de ensino e pesquisa incluem: salas de aulas, apoio acadêmico, auditório e

laboratórios, com destaque para Centro de Aperfeiçoamento Profissional, dispondo de

Secretaria Geral e de atendimento ao Programa Formação de Professores, quatro salas

de aulas com capacidade para 40 pessoas e dois mini auditórios com capacidade para 60

pessoas cada.

Dentre os módulos e laboratórios existentes na UESB cabe ressaltar, aqueles onde

estão contidos os laboratórios de apoio específico ao curso de Educação Física, quais

sejam os laboratórios de Informática, de Educação, de Educação Física, de Anatomia, de

Cinesiologia e de Fisiologia do Exercício.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Todas as informações apresentadas neste documento resultaram do trabalho da

Coordenação do Colegiado do curso de Licenciatura em Educação Física/PARFOR da

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Campus de Jequié, a partir das ações

desenvolvidas na implantação, planejamento e execução do Projeto Pedagógico do

Curso. Na possibilidade de que as informações não sejam suficientemente satisfatórias

para a comissão responsável pela verificação do curso, cumpre-nos a responsabilidade

de prestar todos os esclarecimentos que se fizerem necessários.

205205

2062066. REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 9696. Brasília, 1998.

____. lei 9.394. Brasília, 1996

____. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação-PNE/Ministério da Educação. Brasília: Inep, 2001.

____. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP 01. Brasília, 2002

ESPÍRITO SANTO, F. R. Currículo e formação profissional na UFBA: Em busca de uma nova proposta. 1995. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal da Bahia, Salvador, 1995.

______. Políticas de reformulação curricular em Educação Física no Brasil. 2003. Tese (Doutorado em Educação). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2003.

Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE. Primeiros resultados definitivos do Censo 2010: população do Brasil é de 190.755.799 pessoas. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1866&id_pagina=1&titulo=Primeiros-resultados-definitivos-do-Censo-2010:-populacao-do-Brasil-e-de-190.755.799-pessoas. 2010.

MOREIRA, A. F. B.; SILVA, T. T. Sociologia e teoria crítica do currículo: uma introdução In: MOREIRA, A. F. B.; SILVA, T. T. (org). Currículo, cultura e sociedade. 4° ed. São Paulo: Cortez, 2000.

PÉREZ GÓMEZ, A. Função e formação do professor/a no ensino para a compreensão: diferentes perspectivas. In: GIMENOSACRISTÁN, J.; PÉREZGÓMEZ, A. Compreender e transformar o ensino. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

207207

ANEXOS

208208

ANEXO I –

DOCUMENTOS FISCAIS DA INSTITUIÇÃO

209209

ANEXO II –

REGIMENTO GERAL DA UESB.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB

210210

REGIMENTO GERALINDICE

TITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 3TÍTULO II DA INSTITUIÇÃO, DA AUTONOMIA E DOS OBJETIVOS 3

CAPÍTULO I DA INSTITUIÇÃO 3

CAPÍTULO II DA AUTONOMIA 3CAPÍTULO III DOS OBJETIVOS 3

TÍTULO III DA HIERARQUIA DA NORMA 4TÍTULO IV DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 4

CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 4

CAPÍTULO II DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR 5SEÇÃO I DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO – CONSU 5SEÇÃO II DO CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E

EXTENSÃO – CONSEPE 6SUBSEÇÃO I DO CONSELHO PLENO 7SUBSEÇÃO II DAS CÂMARAS 7

SEÇÃO III DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO – CONSAD 8SEÇÃO IV DA REITORIA 8

CAPÍTULO III DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO SETORIAL 10SEÇÃO I DOS DEPARTAMENTOS 10

SUBSEÇÃO ÚNICA

DAS ÁREAS DE CONHECIMENTO 12

SEÇÃO II DOS COLEGIADOS DE CURSO 13SEÇÃO III DO CONSELHO DO CAMPUS 14

CAPÍTULO IV DOS ÓRGÃOS SUPLEMENTARES 15SEÇÃO ÚNICA DA PREFEITURA DE CAMPUS 15

TÍTULO V DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-CIENTÍFICA 15CAPÍTULO I DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS 15CAPÍTULO II DAS ATIVIDADES DE ENSINIO 16

SEÇÃO I DO ENSINO DE GRADUAÇÃO 17SUBSEÇÃO

ÚNICADA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 17

SEÇÃO II DO ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO 18SEÇÃO III DOS CURSOS SEQUENCIAIS 19SEÇÃO IV DOS CURSOS E SERVIÇOS DE EXTENSÃO 19

CAPÍTULO III DA PESQUISA 20CAPÍTULO IV DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 21CAPÍTULO V DE OUTRAS ATIVIDADES UNIVERSITÁRIAS 21CAPÍTULO VI DO REGIME DIDÁTICO-PEDAGÓGICO 21

211211SEÇÃO ÚNICA DO CALENDÁRIO 21CAPÍTULO VII DO ACESSO À UNIVERSIDADE 21

CAPÍTULO VIII

DAS MATRÍCULAS 22

CAPÍTULO IX DAS TRANSFERÊNCIAS E DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

24

CAPÍTULO X DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO 25SEÇÃO ÚNICA

DO REGIME ESPECIAL 27

CAPÍTULO XI DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS 27TÍTULO V DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA 28

CAPÍTULO I DA COMPOSIÇÃO 28CAPÍTULO II DAS NORMAS RELATIVAS A PESSOAL 28CAPÍTULO III DO CORPO DOCENTE 28

SEÇÃO ÚNICA DOS DIREITOS E DEVERES 31CAPÍTULO IV DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 32

SEÇÃO ÚNICA DOS DIREITOS E DEVERES 33CAPÍTULO V DO CORPO DISCENTE 33

SEÇÃO I DOS DIREITOS E DEVERES 33SEÇÃO II DA REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL 34SEÇÃO III DO PROGRAMA DE BOLSA DE MONITORIA 35SEÇÃO IV DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 35SEÇÃO V DO PROGRAMA DE BOLSAS DE EXTENSÃO 35SEÇÃO VI DAS ATIVIDADES VOLUNTÁRIAS DE PESQUISA E

EXTENSÃO36

TÍTULO VII DO REGIME DISCIPLINAR 36CAPÍTULO I DO REGIME DISCIPLINAR DOS SERVIDORES 36CAPÍTULO II DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE 38CAPÍTULO III DAS PENAS APLICÁVEIS À REPRESENTAÇÃO

ESTUDANTIL39

CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 40CAPÍTULO V DA PRESCRIÇÃO DA AÇÃO DISCIPLINAR 41

TÍTULO VIII DOS RECURSOS 41TÍTULO IX DO PATRIMÔNIO, DAS RECEITAS E DA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA43

CAPÍTULO I DO PATRIMÔNIO 43

CAPÍTULO II DAS RECEITAS 43CAPÍTULO III DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 43

TÍTULO X DO GRAU, DA COLAÇÃO DE GRAU, DOS DIPLOMAS, CERTIFICADOS E TÍTULOS HONORÍFICOS

44

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 44CAPÍTULO II DOS GRAUS, DOS DIPLOMAS E DOS CERTIFICADOS 44CAPÍTULO III DO RECONHECIMENTO E DA REVALIDAÇÃO DE

TÍTULOS45

CAPÍTULO IV DOS TÍTULOS HONORÍFICOS 45TÍTULO XI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS 46

212212

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. O presente Regimento Geral tem por objetivo disciplinar a organização e o

funcionamento comuns dos diversos órgãos, serviços e atividades didático-científicas e

administrativas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, explicitando

princípios e disposições estatutárias e fixando padrões normativos a que deverá ajustar-

se a elaboração de regimentos específicos.

Parágrafo único. As normas deste Regimento serão complementadas pelos Regimentos

Internos e Resoluções dos órgãos da Administração Superior da Universidade – Conselho

Universitário - CONSU, Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, Conselho

de Administração - CONSAD e REITORIA.

TÍTULO IIDA INSTITUIÇÃO, DA AUTONOMIA E DOS OBJETIVOS

CAPÍTULO IDA INSTITUIÇÃO

Art. 2º. A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), instituída pela Lei

Delegada n.º 12, de 30 de dezembro de 1980, autorizada pelo Decreto Federal n.º 94.250,

de 22 de abril de 1987, reestruturada pela Lei 7.176, de 10 de setembro de 1997, e

credenciada através do Decreto Estadual n.º 7.344, de 27 de maio de 1998, é uma

Entidade Autárquica, dotada de personalidade de Direito Público e Regime Especial de

Ensino, Pesquisa e Extensão, de caráter multicampi, com autonomia didático-científica,

administrativa e de gestão financeira e patrimonial.

Parágrafo único. Integram a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), os

seguintes campi:

213213I. Campus Universitário de Vitória da Conquista, localizado no município de Vitória da

Conquista, no Estado da Bahia;

II. Campus Universitário de Jequié, localizado no município de Jequié, no Estado da Bahia;

III. Campus Universitário Juvino Oliveira, localizado no município de Itapetinga, no Estado da

Bahia;

IV. Outros que vierem a ser criados mediante deliberação do CONSU.

CAPÍTULO IIDA AUTONOMIA

Art. 3º. A Universidade goza de autonomia didático-científica, administrativa, financeira e

patrimonial, nos termos dos artigos 2º, 3º e 4º do seu Estatuto.

CAPÍTULO IIIDOS OBJETIVOS

Art. 4º. A finalidade da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) está definida

no artigo 5º do seu Estatuto.

§ 1º. No cumprimento de suas finalidades indissociáveis do Ensino, da Pesquisa e da

Extensão, a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) obedecerá aos

princípios de respeito à dignidade da pessoa e aos seus direitos fundamentais,

proscrevendo o tratamento desigual por motivo de convicção filosófica, política ou

religiosa, por preconceito de classe, etnia, gênero e por atitudes discriminatórias para com

pessoas portadoras de necessidades especiais, promovendo a formação do homem como

ser integral e o desenvolvimento sócio-econômico da Região e do País.

§ 2º. A Universidade, ao lado das funções de caráter específico, poderá exercer outras

atividades de interesse da comunidade, por deliberação do CONSU ou do CONSEPE.

214214

TÍTULO IIIDA HIERARQUIA DA NORMA

Art. 5º. A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) é regida, observada a

seguinte seqüência hierárquica:

I. pelas disposições constitucionais;

II. pela Legislação Federal no que se aplicar especificamente à educação e ao ensino

superior mantidos pelo Estado;

III. pela legislação estadual específica;

IV. pelo Estatuto;

V. pelo presente Regimento Geral;

VI. pelas normas dos órgãos deliberativos integrantes da administração superior

universitária da UESB, nos respectivos âmbitos de suas competências;

VII. pelos regimentos internos da administração e pelas normas emanadas dos órgãos

deliberativos setoriais da Universidade, respeitadas aquelas aprovadas pelos órgãos

deliberativos da administração superior.

Art. 6º. Sem prejuízo da unidade acadêmico-administrativa, a fim de atender às

peculiaridades de sua configuração territorial e do modelo multicampi, a Universidade

adotará regime de administração compatível com a necessidade do funcionamento dos

seus Órgãos e Departamentos, incorporando princípios de descentralização.

TÍTULO IVDA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

CAPÍTULO IDA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Art. 7º. A estrutura da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) compreende:

I. Órgãos da Administração Superior:

215215

1. Órgãos Deliberativos:

a) Conselho Universitário - CONSU;

b) Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE;

2. Órgão Curador: Conselho de Administração - CONSAD;

3. Órgão Executivo: Reitoria.

II. Órgãos da Administração Setorial:

1. Órgãos Deliberativos Setoriais:

a)Plenários dos Departamentos;

b)Plenários dos Colegiados de cursos de graduação e de pós-graduação stricto sensu;

c) Conselhos dos campi.

2. Órgãos Executivos Setoriais:

a)Departamentos;

b)Colegiados de cursos de graduação e de pós-graduação stricto sensu.

III. Órgãos Suplementares:

a) Bibliotecas Central e Setoriais;

b) Centro de Aperfeiçoamento Profissional - CAP;

c) Diretoria do Campo Agropecuário – DICAP;

d) Diretoria Técnica Operacional de Recursos Áudio -Visuais – DITORA;

e) Editora Universitária;

f) Gráfica Universitária;

g) Museu Regional;

h) Prefeituras dos campi;

i) Produtora Universitária de Vídeo – PROVÍDEO;

j) Serviço Médico Odontológico e Social;

k) Outros que vierem a ser criados, mediante deliberação do CONSU.

216216

CAPÍTULO IIDOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR

SEÇÃO IDO CONSELHO UNIVERSITÁRIO - CONSU

Art. 8º. O Conselho Universitário, ao qual, como órgão máximo de deliberação, compete

formular, com prioridade, a política universitária, definir as práticas gerais das áreas

acadêmica e administrativa e funcionar como instância revisora, em grau de recurso, das

deliberações relativas ao âmbito da sua competência, tem a seguinte constituição:

I. o Reitor, que o presidirá;

II. o Vice-Reitor, como Vice-presidente;

III. os Pró-Reitores;

IV. os Diretores de Departamento;

V. representantes do corpo discente da graduação e pós-graduação, correspondendo a

um total de 12% (doze por cento) deste Conselho;

VI. representantes do corpo Técnico-Administrativo, correspondendo a um total de 12%

(doze por cento) deste Conselho;

VII. representante da comunidade regional por campus, não podendo exceder a três (03).

Parágrafo único. Os membros do CONSU serão escolhidos na forma que dispuser o

Estatuto da Universidade.

Art. 9º. O Conselho Universitário reunir-se-á, ordinariamente, a cada 120 (cento e vinte)

dias, e, extraordinariamente, sempre que houver motivo que justifique, por convocação de

seu Presidente, ou a requerimento de 2/3 (dois terços) dos seus membros para auto-

convocação.

217217§ 1º. O Conselho Universitário instalar-se-á com maioria absoluta e deliberará pela

maioria dos presentes, ressalvados os casos de quorum especial previstos no seu

Regimento.

§ 2º. As reuniões do Conselho Universitário serão públicas, salvo as exceções

estabelecidas no seu Regimento.

Art. 10. As faltas dos conselheiros serão apuradas na forma que dispuser o Estatuto da

Universidade.

Art. 11. As competências do Conselho Universitário estão definidas no art. 12 do Estatuto

da Universidade.

Art. 12. O Conselho Universitário poderá constituir Comissões Especiais, com encargos e

atribuições definidos no ato constitutivo, a ser baixado pelo Presidente, abrangendo, pelos

menos, competência, finalidade, prazo e condições de funcionamento.

Parágrafo único. As Comissões Especiais, visando instruir e analisar os processos para

os quais foram criadas, emitirão pronunciamentos, em forma de parecer, que serão

encaminhados ao Presidente do CONSU e submetidos ao Conselho Pleno.

SEÇÃO IIDO CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - CONSEPE

Art. 13. O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, ao qual, como órgão

consultivo e deliberativo, compete definir a organização e o funcionamento da área

acadêmica nos aspectos técnicos, didáticos e científicos, com funções indissociáveis nas

áreas de ensino, pesquisa e extensão, em conjunto com os órgãos da administração

superior e setorial da universidade, tem a seguinte constituição:

I. o Reitor, que o presidirá;

II. o Vice-Reitor, como Vice-presidente;

218218

III. os Pró-Reitores incumbidos das atividades relacionadas com o Ensino, Pesquisa e

Extensão;

IV. os Diretores de Departamento;

V. os Coordenadores de Colegiados de Curso;

VI. Representantes do corpo discente, correspondendo a um total de 12% (doze por

cento) deste Conselho.

§ 1º. Os membros do CONSEPE serão escolhidos na forma que dispuser o Estatuto da

Universidade.

§ 2º. O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão reunir-se-á ordinariamente a

cada 60 (sessenta) dias e, extraordinariamente, sempre que houver motivo que justifique,

por convocação de seu Presidente, por iniciativa própria, ou a requerimento de 2/3 (dois

terços) de seus membros.

§ 3º. As reuniões do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão são de caráter

público.

Art. 14. O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE fica

estruturado, conforme estabelecido no Estatuto da Universidade, com as seguintes

Câmaras:

a) de Graduação;

b) de Pesquisa e Pós-Graduação;

c) de Extensão e Assuntos Comunitários.

Art. 15. As competências do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão estão

definidas no art. 16 do Estatuto da Universidade.

Parágrafo único. O CONSEPE delegará poderes às suas Câmaras, para atuarem no

âmbito da competência que lhes forem conferidas, mantidas as atribuições já fixadas

neste Regimento.

219219Art. 16. As faltas dos conselheiros serão apuradas na forma que dispuser o Estatuto da

Universidade.

SUBSEÇÃO IDO CONSELHO PLENO

Art. 17. O Conselho Pleno, órgão deliberativo máximo do CONSEPE, é constituído da

totalidade dos conselheiros reunidos em quorum regimental exigido para decidir e

deliberar sobre os pleitos que lhe sejam privativos ou submetidos.

Parágrafo único. As normas que regem o Conselho Pleno serão definidas no

Regimento Interno do CONSEPE.

SUBSEÇÃO IIDAS CÂMARAS

Art. 18. As Câmaras que estruturam o CONSEPE funcionarão isoladamente, decidindo

ou emitindo pareceres em torno das matérias de sua competência, atuando também

como órgão consultivo do Conselho.

§ 1º. A composição e o funcionamento de cada Câmara serão disciplinados pelo

Regimento Interno do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE,

sendo seus membros designados por ato constitutivo a ser baixado pelo seu Presidente.

§ 2º. A escolha dos membros das respectivas Câmaras far-se-á por eleição do Conselho

Pleno.

Art. 19. A Câmara de Graduação, que compõe a estrutura do CONSEPE, é responsável

pela análise e estudo das normas que envolvem o planejamento da política de

graduação da Universidade, cabendo-lhe, sobre os pleitos que lhe sejam encaminhados,

220220

emitir pareceres, para indicações e recomendações, submetendo-se à final deliberação

do Conselho Pleno, quando for o caso.

Art. 20. A Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação, que compõe a estrutura do

CONSEPE, é responsável pela análise e estudo da política de pesquisa e pós-

graduação na Universidade, cabendo-lhe, sobre os pleitos que lhe sejam

encaminhados, emitir pareceres, fazer indicações e recomendações, submetendo-se à

final deliberação do Conselho Pleno, quando for o caso.

Art. 21. A Câmara de Extensão e Assuntos Comunitários, que compõe a estrutura do

CONSEPE, é responsável pela análise e estudo da política de extensão e assuntos

comunitários na Universidade, cabendo-lhe, sobre os pleitos que lhe sejam

encaminhados, emitir pareceres, fazer indicações e recomendações, submetendo-se à

final deliberação do Conselho Pleno, quando for o caso.

Art. 22. As Câmaras, quando necessário, poderão ouvir os órgãos técnicos

especializados.

SEÇÃO IIIDO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - CONSAD

Art. 23. O Conselho de Administração - CONSAD, órgão colegiado de administração e

fiscalização econômico-financeira da Universidade, incumbido de assegurar o regular

funcionamento da Entidade, tem a seguinte composição:

I. o Secretário Estadual de Educação, que o presidirá;

II. o Reitor;

III. o Vice-Reitor;

IV. um representante da Secretaria do Planejamento;

V. um representante da Secretaria da Administração;

VI. um representante da Procuradoria Geral do Estado;

VII. um representante da Associação de Servidores técnico-administrativos;

VIII. um representante do corpo discente da UESB;

IX. 08 (oito) representantes dos docentes da Universidade;

221221X. 08 (oito) docentes de livre escolha do Governador do Estado;

XI. um representante da comunidade regional.

§ 1º. Os membros do CONSAD serão escolhidos na forma que dispuser o Estatuto da

Universidade.

§ 2º. O Conselho de Administração reunir-se-á ordinariamente a cada 12 (doze) meses,

com mais da metade (maioria absoluta) de seus membros e, extraordinariamente, sempre

que necessário, por convocação do seu Presidente ou a requerimento de 2/3 (dois terços)

dos seus membros, deliberando pela maioria dos presentes, respeitado o quorum

mínimo.

§ 3º. Nas deliberações referentes a relatório e prestação de contas da Universidade, o

Reitor poderá participar das reuniões e fazer uso da palavra, sem direito a voto.

§ 4º. Em caso de urgência ou de relevante interesse da Universidade, o Presidente do

Conselho poderá praticar atos ad referendum, ao qual submeterá a matéria na primeira

sessão a ser realizada.

Art. 24. As competências do Conselho Administrativo estão definidas no art. 18 do

Estatuto da Universidade.

SEÇÃO IVDA REITORIA

Art. 25. A Reitoria, órgão central executivo da Administração Superior, instalada no

Campus Sede, responsável pelo planejamento, coordenação, supervisão, avaliação e

controle da Universidade, tem a seguinte composição:

I. Gabinete do Reitor;

II. Vice-Reitoria;

III. Procuradoria Jurídica - PROJUR;

IV. Pró-Reitoria de Administração e Recursos Humanos - PRARH;

V. Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD;

222222

VI. Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários - PROEX;

VII. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PPG;

VIII. Assessoria Técnica de Planejamento e de Finanças - ASPLAN;

IX. Unidade Desenvolvimento Organizacional.

§ 1º. Os cargos referidos nos incisos V, VI, e VII deste artigo serão providos por docentes

integrantes do quadro de carreira docente da UESB.

§ 2º. Os cargos referidos nos incisos I, IV e VIII serão providos por docentes ou

servidores técnico-administrativos graduados dos quadros permanentes da UESB

Art. 26. O Reitor, em suas faltas e impedimentos, será substituído pelo Vice-Reitor e, na

ausência de ambos, a substituição caberá à Pró-Reitoria de Graduação e, em seqüência,

a um dos Pró-Reitores incumbidos das atividades de pesquisa e extensão.

§ 1º. Ocorrendo a vacância do cargo de Reitor, o Vice-Reitor é o substituto automático

para a conclusão do mandato.

§ 2º. Nos casos de vacância dos cargos de Reitor e Vice-Reitor, serão organizadas

eleições no prazo máximo de 60 (sessenta) dias após a abertura da vaga.

§ 3º. O Governador do Estado da Bahia designará, pró-tempore, o Reitor ou Vice-Reitor

da Universidade quando, por qualquer motivo, estiverem vagos os cargos respectivos e

não houver condições para provimento regular imediato;

§ 4º. Na hipótese prevista no parágrafo anterior, o Conselho Universitário se reunirá

emergencialmente e formulará lista tríplice a ser encaminhada para o Governador do

Estado da Bahia, que designará, dentre os nomes indicados, pró-tempore, o Reitor e o

Vice-Reitor da Universidade.

223223Art. 27. A nomeação do Reitor e do Vice-Reitor da Universidade obedecerá aos

seguintes critérios:

I. o Reitor e o Vice-Reitor serão nomeados pelo Governador do Estado a partir de

documento encaminhado pelo Conselho Universitário, composto pelos nomes dos

candidatos mais votados para os referidos cargos em eleição direta por escrutínio

secreto, respeitando-se a legislação específica vigente;

II. Poderão concorrer aos cargos de Reitor e Vice-Reitor os professores das três classes

mais elevadas da carreira ou que possuam título de Doutor ou Mestre, que integrem o

quadro docente da universidade há mais de 05 (cinco) anos;

III. a eleição far-se-á para um mandato de 04 (quatro) anos, permitida uma reeleição;

IV. compõem o colégio eleitoral o corpo docente, o corpo discente e o corpo técnico-

administrativo da Universidade, e o peso dos votos de cada segmento será

estabelecido através de regulamento aprovado pelo Conselho Universitário,

obedecidos os princípios estabelecidos na legislação superior pertinente;

V. somente terão direito a votar os docentes e os servidores do corpo técnico-

administrativo integrantes dos quadros efetivos, os contratados mediante o Regime

Especial de Direito Administrativo (REDA) e os ocupantes de cargos comissionados

não integrantes da carreira da Universidade e os alunos regularmente matriculados

nos cursos de graduação e pós-graduação no semestre em que se der o pleito.

§ 1º. As normas eleitorais previstas neste Regimento Geral serão complementadas

através de regulamento aprovado pelo CONSU, o qual deve ser aprovado com pelo

menos 120 (cento e vinte) dias de antecedência do pleito.

§ 2º. O CONSU designará a comissão eleitoral que dirigirá o pleito em todo o seu

processo, da publicação do Edital e inscrição das chapas até a apuração final e entrega

do resultado a este Conselho.

§ 3º. Os candidatos que transgredirem, comprovadamente, as regras eleitorais serão

eliminados do pleito, ou terão sua eleição anulada, por deliberação da comissão eleitoral,

cabendo recurso ao CONSU.

224224§ 4º. O CONSU encaminhará o resultado da eleição direta para Reitor e Vice-Reitor ao

Governador do Estado até 30 (trinta) dias antes do término do mandato a que se referir.

Art. 28. A Reitoria terá Regimento Interno, aprovado pelo CONSU, que disciplinará sua

organização e funcionamento, bem como a estrutura administrativa e acadêmica dos

órgãos que a integram e as competências e atribuições dos respectivos titulares.

Parágrafo único. As Assessorias Especiais, Técnica e de Comunicação ficam

diretamente subordinadas à Reitoria.

Art. 29. As atribuições do Reitor estão previstas no art. 23 do Estatuto da Universidade.

§ 1º. - O Reitor poderá vetar, total ou parcialmente, com efeito suspensivo, resoluções dos

órgãos Deliberativos Superiores, no prazo de 30 (trinta) dias de sua aprovação,

fundamentando e submetendo as razões do veto, dentro de igual prazo, ao Conselho

Universitário.

§ 2º. - Os vetos do Reitor somente serão rejeitados pelo voto contrário de, no mínimo, 2/3

(dois terços) da totalidade dos membros do respectivo Conselho Universitário.

Art. 30. O Vice-Reitor poderá exercer, além das atribuições que lhe são conferidas pela

legislação em vigor, pelo Estatuto e por este Regimento Geral, outras que lhe sejam

delegadas pelo Reitor.

CAPÍTULO IIIDOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO SETORIAL

SEÇÃO IDOS DEPARTAMENTOS

225225Art. 31. Os Departamentos são órgãos responsáveis pelo planejamento, execução e

avaliação das atividades didático-científicas, gozando de autonomia administrativa,

acadêmica e científica, nos termos do Estatuto da UESB e deste Regimento Geral.

Parágrafo único. Será lotado no Departamento o pessoal técnico-administrativo

necessário ao bom desempenho das suas atividades.

Art. 32. A Universidade é constituída dos seguintes Departamentos:

I. No Campus Universitário de Vitória da Conquista:

a) Departamento de Estudos Lingüísticos e Literários - DELL;

b) Departamento de Filosofia e Ciências Humanas - DFCH;

c) Departamento de História - DH;

d) Departamento de Geografia - DG;

e) Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas - DCET;

f) Departamento de Ciências Naturais - DCN;

g) Departamento de Ciências Sociais Aplicadas - DCSA;

h) Departamento de Fitotecnia e Zootecnia - DFZ;

i) Departamento de Engenharia Agrícola e Solos - DEAS;

j) Outros que vierem a ser criados, mediante aprovação em CONSU.

II. No Campus Universitário de Jequié:

a) Departamento de Ciências Humanas e Letras - DCHL;

b) Departamento de Ciências e Tecnologias – DCT;

c) Departamento de Ciências Biológicas - DCB;

d) Departamento de Saúde - DS;

e) Outros que vierem a ser criados, mediante aprovação em CONSU.

III. No Campus Universitário Juvino Oliveira, em Itapetinga:

a) Departamento de Estudos Básicos e Instrumentais - DEBI;

b) Departamento de Tecnologia Rural e Animal – DTRA;

226226

c) Outros que vierem a ser criados, mediante aprovação em CONSU.

§ 1º. O Departamento deverá planejar e executar as funções que lhe forem atribuídas,

coordenando e controlando as suas atividades em 02 (dois) níveis:

I. o executivo, exercido pelo Diretor do Departamento;

II. o deliberativo, exercido por um plenário constituído pelos docentes lotados no

respectivo Departamento e pela representação estudantil.

§ 2º. O Departamento contará com o assessoramento das respectivas áreas de

conhecimento e das comissões, estabelecidas pela plenária departamental.

§ 3º. Em virtude do modelo organizacional binário, adotado na UESB, será direta a

relação Departamento/Reitoria, atuando as Pró-Reitorias como órgãos de

assessoramento do Reitor no desenvolvimento de projetos relativos às diversas funções

da Universidade – ensino, pesquisa e extensão.

Art. 33. O Departamento será dirigido por um Diretor e, em suas ausências e

impedimentos, pelo Vice-Diretor, eleitos pela plenária departamental e nomeados pelo

Reitor. Na ausência de ambos pelo docente lotado no Departamento que contar com mais

tempo de serviço na Instituição.

Parágrafo único. A Direção do Departamento será exercida em regime de tempo integral

por professor que a ele pertença.

Art. 34. As atribuições do Diretor do Departamento estão previstas no art. 28 do Estatuto

da Universidade.

Art. 35. O Diretor e o Vice-Diretor de Departamento serão eleitos na forma que dispuser

do Estatuto da Universidade.

Art. 36. A eleição para Diretor e Vice-Diretor de Departamento deverá ocorrer,

preferencialmente, 30 (trinta) dias antes do término do mandato em vigência.

227227

§ 1º. Vencidos os mandatos do Diretor e do Vice-Diretor do Departamento sem que tenha

ocorrida a eleição, assumirá a direção do Departamento o docente nele lotado que contar

com mais tempo de serviço na Instituição, o qual providenciará a realiza-

ção da eleição no prazo de 30 (trinta) dias e, de igual modo, ocorrendo a vacância dos

cargos de Diretor e Vice-Diretor, antes do término do mandato.

§ 2º. Quando, por qualquer motivo, estiverem vagos os cargos de Diretor e Vice-Diretor do

Departamento e não houver condições para provimento regular imediato, a plenária

Departamental indicará um nome a ser designado pelo Reitor da Universidade, como

dirigente pró-tempore da Unidade.

§ 3º. Não é permitido o exercício da função de Diretor e Vice-Diretor, concomitantemente,

com o cargo de Coordenador ou Vice-Coordenador de Colegiado ou quaisquer cargos

comissionados na Instituição.

Art. 37. A Plenária Departamental, órgão deliberativo setorial, é composta do Diretor,

Vice-Diretor e todos os docentes nele lotados e da representação discente no total de

20% (vinte por cento) dos docentes, na forma da lei.

§ 1º. O pessoal discente terá seus representantes junto ao Departamento eleitos pelos

CAs dos cursos que têm disciplinas obrigatórias oferecidas pelo Departamento, de forma

proporcional ao número de disciplinas por curso, respeitado o disposto no caput deste

artigo, para um mandato de 01 (um) ano, permitida a recondução para o mandato

consecutivo.

§ 2º. A Plenária do Departamento reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês, e,

extraordinariamente, quando convocado pelo seu Diretor ou a requerimento da maioria

absoluta de seus membros.

228228§ 3º. As reuniões da Plenária do Departamento serão públicas, salvo decisão em contrário

da Plenária, sendo obrigatória a presença dos docentes, tendo preferência sobre qualquer

outra atividade.

§ 4º. Será computada falta ao docente que não comparecer a cada reunião

departamental, caso a ausência não seja justificada, cabendo à plenária acatar ou não a

justificativa apresentada.

§ 5º. O docente poderá justificar a ausência em reuniões até a reunião imediatamente

seguinte àquela que faltou, com a devida comprovação.

§ 6º. As ausências em reunião departamental deverão ser encaminhadas para a Gerência

de Recursos Humanos, para providências cabíveis.

§ 7º. Considerar-se-ão justificadas as ausências previstas em lei, quando devidamente

comprovadas.

§ 8º. A ausência com justificativa apresentada não prevista em lei, deverá ser apreciada

pela plenária departamental, obedecendo a critérios que deverão ser estabelecidos em

Resolução do CONSEPE.

Art. 38. As competências da Plenária do Departamento estão definidas no art. 32 do

Estatuto da Universidade.

SUBSEÇÃO ÚNICADAS ÁREAS DE CONHECIMENTO

Art. 39. A Área de Conhecimento, órgão de assessoramento departamental, é composta

por docentes lotados no Departamento, responsáveis por matérias afins, devidamente

estabelecidas pela Plenária, observando a Tabela de Áreas de Conhecimento aprovada

pelo Ministério de Ciência e Tecnologia – MCT.

229229

Art 40. A distribuição do docente por área levará em consideração a especificidade de

suas disciplinas, sua formação acadêmica, seu interesse científico, e obedecerá aos

seguintes critérios:

a) disciplina para a qual o docente foi admitido;

b) disciplina que leciona atualmente;

c) maior número de disciplinas sob sua responsabilidade, relacionadas à área;

d) natureza da disciplina, tendo prioridade as de currículo obrigatório.

Art. 41. Compete à área a iniciativa das ações do Departamento, em particular:

a) elaborar anteprojeto do plano de atividades da Área e concretizar sua posterior

execução;

b) sugerir a distribuição das atividades docentes;

c) elaborar e propor projetos de pesquisa e/ou extensão, bem como outras tarefas no

âmbito da sua competência;

d) apreciar e emitir parecer acerca de projetos de pesquisa, extensão, aula de campo, e

outros para posterior deliberação da plenária departamental;

e) apreciar e emitir parecer acerca do Plano e Relatório Individual de Trabalho dos

docentes que compõem a área, para posterior deliberação da plenária departamental;

f) emitir parecer a respeito de solicitações de incentivos por produção científica;

g) apreciar e emitir parecer acerca de relatórios de projetos de pesquisa, extensão,

licença sabática, abono pecuniário, e outros para posterior deliberação da plenária

departamental;

h) elaboração, atualização e revisão dos programas das disciplinas e bibliografias;

i) definição dos conteúdos específicos das unidades de ensino das disciplinas

ministradas por mais de um docente;

j) outras atividades cuja realização exige atuação em grupo.

Art. 42. A Área de Conhecimento será presidida por um Coordenador eleito entre os

membros do grupo para o período de 01 (um) ano, podendo ser reconduzido.

230230Art. 43. As áreas de conhecimento deverão reunir-se, no mínimo, 02 (duas) vezes ao

mês, sendo obrigatória a presença dos docentes que a compõem, cabendo ao

Coordenador encaminhar à Direção do Departamento relação das ausências, para as

providências cabíveis.

SEÇÃO IIDOS COLEGIADOS DE CURSOS

Art. 44. A cada curso de graduação e pós-graduação stricto sensu corresponderá um

Colegiado de Curso constituído pelos docentes em exercício, representantes das

disciplinas obrigatórias do currículo do curso, e representantes do Corpo Discente.

Parágrafo único. O Colegiado de Curso é o órgão da administração setorial, responsável

pela coordenação didático-pedagógica de cada curso.

Art. 45. O Colegiado de Curso deverá planejar e executar as funções que lhe forem

atribuídas, coordenando e controlando as suas atividades em 02 (dois) níveis:

I. o executivo, exercido pelo Coordenador do Colegiado;

II. o deliberativo, exercido por um plenário constituído pelos docentes em exercício,

representantes das disciplinas obrigatórias e pela representação estudantil, no total de

20% (vinte por cento) calculado sobre o total dos demais membros.

Art. 46. O Colegiado de Curso deverá funcionar relacionando-se:

I. com o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão;

II. com a Pró-Reitoria de Graduação e de Pós-graduação, no exercício do controle

acadêmico e da integralização curricular do seu alunado;

III. com os Departamentos responsáveis pelo ensino das disciplinas que integram o

currículo pleno do curso respectivo;

IV. com a Secretaria de Curso.

231231Art. 47. Para os cursos de pós-graduação stricto sensu, a composição e o funcionamento

do Colegiado seguirão o Regulamento Geral dos Programas de Pós-Graduação da

Universidade e os Regimentos dos respectivos cursos.

Art. 48. Cada Colegiado de Curso será coordenado por um professor eleito pelos

membros do plenário e em suas ausências e impedimentos, seu substituto eventual,

igualmente eleito pelo referido plenário, será o Vice-Coordenador. Na ausência de ambos

caberá a coordenação ao docente que contar com mais tempo de serviço na Instituição,

dentre os que compõem o Colegiado.

Art. 49. O Coordenador e o Vice-Coordenador de Colegiado serão eleitos através de

eleições diretas e voto secreto dentre os docentes efetivos que o componham para

mandato de 02 (dois) anos, permitida uma reeleição.

Art. 50. A eleição para Coordenador e Vice-Coordenador de Colegiado deverá ocorrer,

preferencialmente, 30 (trinta) dias antes do término do mandato em vigência.

§ 1º. Vencidos os mandatos do Coordenador e do Vice-Coordenador de Colegiado sem

que tenha ocorrida a eleição, assumirá a Coordenação do Colegiado o docente que o

componha que contar com mais tempo de serviço na Instituição, o qual providenciará a

realização da eleição no prazo de 30 (trinta) dias e, de igual modo, ocorrendo a vacância

dos cargos de Coordenador e Vice-Coordenador, antes do término do mandato.

§ 2º. Quando, por qualquer motivo, estiverem vagos os cargos de Coordenador e o Vice-

Coordenador de Colegiado e não houver condições para provimento regular imediato, a

plenária do Colegiado indicará um nome a ser designado pelo Reitor da Universidade,

como coordenador pró-tempore do Colegiado.

§ 3º. Não é permitido o exercício da função de Coordenador e Vice-Coordenador em mais

de um Colegiado de Curso ou, concomitantemente, com o cargo de Diretor ou Vice-

Diretor de Departamento, ou quaisquer cargos comissionados na Instituição.

232232Art. 51. As atribuições do Coordenador do Colegiado de Curso estão previstas no art. 40

do Estatuto da Universidade.

Art. 52. O Colegiado reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês, extraordinariamente,

quando convocado pelo Coordenador ou a requerimento da maioria absoluta dos seus

membros.

§ 1º. As sessões dos Colegiados de Curso serão públicas, salvo decisão em contrário da

plenária, sendo obrigatória a presença dos docentes.

§ 2º. Será computada falta do docente que não comparecer a cada reunião do Colegiado

de Curso, caso a ausência não seja justificada, cabendo a plenária acatar ou não a

justificativa apresentada.

§ 3º. O docente poderá justificar a ausência em reuniões até a reunião imediatamente

seguinte àquela que faltou.

§ 4º. As ausências em reunião do Colegiado deverão ser encaminhadas para apreciação

da plenária do Departamento ao qual o docente faz parte e, posteriormente, enviadas pelo

Departamento para a Gerência de Recursos Humanos, para providências cabíveis.

§ 5º. Considerar-se-ão justificadas as ausências previstas em lei, devidamente

comprovadas.

§ 6º. A ausência com justificativa apresentada não prevista em lei, deverá ser apreciada

pela plenária do Colegiado de Curso, obedecendo a critérios que deverão ser

estabelecidos em Resolução do CONSEPE.

Art. 53. As competências das Plenárias dos Colegiados de Cursos do Departamento

estão definidas no art. 42 do Estatuto da Universidade.

233233

SEÇÃO IIIDO CONSELHO DE CAMPUS

Art. 54. Haverá em cada campus um Conselho de Campus, com a seguinte composição:

I. os Diretores de Departamentos do campus;

II. os Coordenadores de Colegiados de Curso do campus;

III. o Prefeito de campus;

IV. representantes do pessoal Técnico-Administrativo, correspondendo a um total de 20%

(vinte por cento) calculado sobre o total dos membros do Conselho;

V. representantes do corpo discente, correspondendo a um total de 20% (vinte por cento)

calculado sobre o total dos membros do Conselho;

VI. representantes do corpo docente correspondendo a um total de 20% (vinte por cento)

calculado sobre o total dos membros do Conselho.

Parágrafo único. O Presidente do Conselho de campus será eleito por seus integrantes,

dentre os indicados nos incisos I e II, para um período de 02 (dois) anos, podendo ser

reeleito uma vez por igual período.

Art. 55. As competências dos Conselhos de Campus estão definidas no art. 49 do

Estatuto da Universidade.

CAPÍTULO IVDOS ÓRGÃOS SUPLEMENTARES

Art. 56. A Universidade poderá instituir órgãos suplementares, os quais são destinados a

auxiliar as atividades de ensino, pesquisa e extensão, mediante a execução de atividades

administrativas e, ou programas regularmente aprovados pela Reitoria ou pelos

Departamentos, e homologados pelo CONSU.

234234Art. 57. Cada órgão suplementar terá o seu próprio Regimento aprovado pelo Conselho

Universitário, que definirá sua organização, competência e normas de funcionamento;

Art. 58. Os órgãos suplementares serão dirigidos por docentes ou técnicos

administrativos, preferencialmente, dos quadros efetivos da Instituição, nomeados por

livre escolha do Reitor, ouvidas as instâncias competentes, cujos atos de nomeação

deverão ser comunicados ao CONSU.

Art. 59. As atribuições da Direção de órgãos suplementares estão previstas no art. 46 do

Estatuto.

SEÇÃO ÚNICADA PREFEITURA DE CAMPUS

Art. 60. Haverá, em cada campus, uma Prefeitura, órgão suplementar executor das

atividades de apoio administrativo e acadêmicas desenvolvidas no campus, cujas

atribuições estão previstas no art. 47 do Estatuto.

TÍTULO VDA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-CIENTÍFICA

CAPÍTULO IDAS ATIVIDADES ACADÊMICAS

Art. 61. As atividades de ensino, pesquisa e extensão da Universidade serão

desenvolvidas com observância dos seguintes princípios básicos:

I. indissociabilidade entre a pesquisa, o ensino e a extensão;

II. Adequação do desempenho da Universidade às demandas regionais;

III. Integração da Universidade, através de suas atividades acadêmicas, com todas as

ofertas educacionais desenvolvidas pelos sistemas de ensino;

IV. Integração da Universidade com os sistemas produtivos ou de desenvolvimento

comunitário;

235235V. Interdisciplinaridade das áreas de conhecimento;

VI. Avanço do conhecimento e a sua atualização em todos os campos do saber.

Art. 62. As atividades acadêmicas terão a sua periodicidade definida segundo as

peculiaridades das mesmas, podendo ser, entre outras, anuais, semestrais, trimestrais,

intensivas ou modulares.

Art. 63. O desenvolvimento das diversas atividades acadêmicas da Universidade tem por

objetivo o aprofundamento da filosofia, das ciências, da tecnologia, das letras e das artes,

e a formação em nível universitário, contemplando:

I. Compromisso com relevantes aspectos éticos, políticos e sociais;

II. Comprometimento com os objetivos e princípios da Universidade;

III. Qualidade e competência.

Art. 64. Este Regimento Geral e as normas deliberativas dos Conselhos Superiores

definirão, entre outros aspectos, a organização e o funcionamento dos cursos de

graduação e pós-graduação, as atividades da pesquisa e da extensão na Universidade.

CAPÍTULO IIDAS ATIVIDADES DE ENSINO

Art. 65. Por curso, entende-se um conjunto de atividades pedagógicas sistematizadas,

visando a formação e ao aprofundamento de conhecimentos filosóficos, científicos,

tecnológicos, culturais ou artísticos, conferindo diploma, certificado ou grau acadêmico.

Art. 66. As atividades de ensino na Universidade, considerando o princípio da inter-

relação entre ensino-pesquisa-extensão, serão desenvolvidas de forma integrada, sob a

responsabilidade de um ou mais Departamentos, pelas seguintes modalidades de cursos,

a que outras poderão acrescentar-se, quando necessário:

I. De graduação;

236236II. De pós-graduação lato-sensu;

III. De pós-graduação stricto sensu;

IV. Seqüenciais;

V. De extensão.

§ 1º. A Universidade poderá promover cursos na modalidade de ensino à distância,

exigidos pela demanda regional, observando as normas legais pertinentes, aprovados

pelos Conselhos Superiores (CONSU e CONSEPE).

§ 2º. Os cursos mencionados neste artigo serão oferecidos a candidatos que preencham

as exigências estabelecidas pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão –

CONSEPE e respectivos editais.

Art. 67. As modalidades de cursos referidas no art. 66 serão submetidas à aprovação do

Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE e do Conselho

Universitário - CONSU.

SEÇÃO IDO ENSINO DE GRADUAÇÃO

Art. 68. Os cursos de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído ensino

médio e tenham sido classificados em processo seletivo, têm por finalidade habilitar à

obtenção de graus acadêmicos ou que correspondam a profissões regulamentadas em

lei, devendo ser estruturados de forma a atender:

I. às diretrizes curriculares dos cursos de nível superior e às condições de duração e

carga horária fixadas pelo Conselho Nacional de Educação;

II. ao progresso dos conhecimentos, à demanda e às peculiaridades das profissões,

mediante a complementação do currículo oficial;

III. à diversificação de ocupações e empregos e à procura de educação de nível superior

Parágrafo único. Fica estabelecido, para a aferição do aproveitamento dos alunos, com

vistas à sua aprovação, um sistema de critérios de avaliação, para diferentes

237237combinações curriculares, organizando-se os calendários escolares segundo a proposta

de funcionamento de cada curso, de modo a permitir-se o ingresso nos cursos

universitários em diferentes épocas e oportunidades.

Art. 69. Os Colegiados de Curso definirão os projetos pedagógicos dos cursos,

submetendo-os à aprovação do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão -

CONSEPE.

SUBSEÇÃO IDA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Art. 70. A matriz curricular de cada curso abrangerá uma seqüência ordenada por

disciplinas, hierarquizadas em semestres letivos ou anualmente, conforme dispuser o

projeto pedagógico de cada Curso, cuja integralização dará direito ao correspondente

diploma ou certificado.

§ 1º. Disciplina ou componente curricular é o conjunto de conhecimentos a serem

estudados de forma sistemática, de acordo com o programa a ser desenvolvido num

período letivo, com determinada carga horária, atividades de ensino e pesquisa de uma

área específica do conhecimento.

§ 2º. Atividade é um conjunto de trabalhos, exercícios e tarefas pertinentes ao sistema

indissociável de ensino, pesquisa e extensão, com cunho de aprofundamen-

to ou aplicação de estudos, como estágio, prática profissional, trabalho de campo,

participação em programas de pesquisa e ou de extensão.

§ 3º. O controle de integralização curricular é feito pelo sistema de créditos pré-fixados

para que o aluno seja certificado.

§ 4º. A integralização curricular dar-se-á de acordo com o projeto pedagógico do curso.

Art. 71. Todos os cursos de graduação deverão obedecer às Diretrizes Curriculares

estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação.

238238

Art. 72. Os currículos dos cursos de graduação são constituídos por disciplinas e

atividades compreendidas em uma ou mais das seguintes áreas:

I. Conteúdo de formação fundamental;

II. Conteúdo de formação profissional;

III. Conteúdo de formação prática;

IV. Atividades complementares.

Parágrafo único. Os currículos para autorização e reformulação dos cursos de

graduação serão aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE,

observando as Diretrizes Curriculares Nacionais equivalentes.

Art. 73. As disciplinas podem ser obrigatórias e optativas.

Parágrafo único. A apresentação das disciplinas far-se-á por um código que indica a

vinculação ao departamento responsável pelo seu ensino, a sua natureza, obrigatória ou

optativa, e os seus pré-requisitos.

Art. 74. A matriz curricular dos cursos, em consonância com seus projetos pedagógicos,

devem ser aprovados pela Câmara de Graduação.

Art. 75. O programa de cada disciplina, módulos interdisciplinares, áreas de

conhecimento ou campos de saber será elaborado pelos docentes das respectivas áreas

dos Departamentos aos quais os mesmos estiverem vinculados, devendo ser aprovado

em plenária departamental e adequado às diretrizes do Projeto Pedagógico de cada

Curso.

Art. 76. Os diretores, após aprovação departamental, deverão enviar aos respectivos

Colegiados de Cursos atendidos pelo Departamento, relação e programas das disciplinas

e seus respectivos números máximos de matrícula.

239239Art. 77. O número máximo de vagas para matrícula em cada disciplina será o número de

vagas oferecidas para ingressos no vestibular acrescido, quando necessário, de 10% (dez

por cento).

Art. 78. O tempo de integralização dos cursos será fixado de acordo com as normas

estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação.

SEÇÃO IIDO ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO

Art. 79. Os cursos de pós-graduação lato sensu têm por objetivo preparar recursos

humanos para atuação em setores das atividades acadêmicas e profissionais, assim

como atualizar e aprimorar conhecimentos e técnicas de trabalho.

§ 1º. Caracterizar-se-ão como pós-graduação lato sensu os cursos de especialização,

aperfeiçoamento e atualização, destinando-se exclusivamente os portadores de diploma

de nível superior, obtido em curso de duração plena, na forma que dispõem as

Resoluções baixadas pelo Conselho Nacional e Estadual competentes.

§ 2º. Os cursos lato sensu serão aprovados pelos Departamentos e pelo CONSEPE,

cabendo sua administração aos Departamentos proponentes, sendo sua coordenação

exercida por um docente que componha o Colegiado do Curso, observando o

regulamento específico e as resoluções pertinentes.

§ 3º. A organização e funcionamento dos cursos lato sensu serão regidos por

regulamentos específicos aprovados pelo CONSEPE.

Art. 80. Os cursos de pós-graduação stricto sensu têm por finalidade desenvolver e

aprofundar os estudos feitos em nível de graduação, conduzindo aos graus de Mestre e

de Doutor, bem como a formação de pessoal qualificado para o exercício das atividades

240240de pesquisa e de magistério superior nos campos das ciências, filosofia, letras, artes,

cultura e tecnologias.

Art. 81. A Universidade implantará programas de pós-graduação mediante proposta dos

Departamentos interessados, aprovados pelos Conselhos Superiores (CONSEPE e

CONSU).

Parágrafo único. As propostas de implantação de Programas de Pós-Graduação,

aprovadas pelo respectivo órgão deliberativo, deverão conter:

I. Regulamento do curso, do qual deverá constar a duração do curso, os requisitos para

admissão e para aprovação;

II. Relação das disciplinas e seus programas, horários, tipo de ensino, ou seja, aulas

teóricas, teórico-práticas, práticas, seminários e outros;

III. Relação de docentes que ministrarão o ensino e orientarão as dissertações e teses;

IV. Instalações e equipamentos existentes na Universidade, ou, se for o caso, disponíveis

em outras instituições.

Art. 82. Os Programas de Pós-Graduação deverão ter seus Regimentos Internos,

dispondo sobre a sua organização e funcionamento, observando o Regulamento Geral de

Pós-Graduação.

Art. 83. A Universidade poderá promover a revalidação de diplomas estrangeiros, a

validação de estudos ou aproveitamento de um para outro curso, quando idênticos ou

equivalentes, assim como as adaptações em casos de transferências, de acordo com os

critérios fixados pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE,

observando a legislação específica vigente nos Sistemas Federal e Estadual de ensino.

SEÇÃO IIIDOS CURSOS SEQÜENCIAIS

241241Art. 84. Os cursos seqüenciais por campos de saber, de nível superior e com diferentes

níveis de abrangência, destinam-se à obtenção ou atualização:

I. de qualificações técnicas, profissionais ou acadêmicas;

II. de horizontes intelectuais em campos das ciências, das humanidades e das artes.

Art. 85. Os cursos seqüenciais são de dois tipos:

I. Cursos superiores de formação específica, com destinação coletiva, conduzindo a

diploma;

II. Cursos superiores de complementação de estudos, com destinação coletiva ou

individual, conduzindo a certificado.

§ 1º. A organização e funcionamento destes Cursos contarão com regulamentação

específica aprovada pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão -

CONSEPE, observando a legislação específica vigente nos Sistemas Federal e Estadual

de ensino.

§ 2º. Os Cursos Seqüenciais serão aprovados em plenária departamental e,

posteriormente, autorizados pelo CONSEPE, conforme regulamentação específica sobre

a matéria.

SEÇÃO IVDOS CURSOS E SERVIÇOS DE EXTENSÃO

Art. 86. Os cursos de extensão serão instituídos com o propósito de divulgar e atualizar

conhecimentos e técnicas de trabalho, podendo desenvolver-se em nível universitário ou

não, de acordo com o seu conteúdo e o sentido que assumam em cada caso.

Art. 87. Os serviços de extensão, incluindo Consultorias, serão prestados sob formas

diversas, com o atendimento de consultas, realização de estudos e elaboração ou

orientação de projetos em matérias científica, técnicas e educacional, ou participação em

iniciativas dessa natureza, ou de natureza artística e cultural, observando-se as normas

aprovadas pelos Conselhos Superiores competentes.

242242

Art. 88. A extensão poderá alcançar o âmbito de toda a coletividade ou dirigir-se a

instituições públicas ou privadas, abrangendo cursos e serviços, que serão realizados

após aprovação de seus planos específicos.

Art. 89. Os cursos e serviços de extensão serão planejados e executados por iniciativa

dos Departamentos ou solicitação de interessados, em articulação com a Pró-Reitoria de

Extensão e Assuntos Comunitários - PROEX, mediante aprovação do CONSEPE.

Art. 90. A execução de programas de extensão que não ultrapassem o âmbito de um

departamento, será por este coordenada e a dos que envolvam mais de um departamento

será coordenada pelos departamentos envolvidos, os quais serão submetidos ao

CONSEPE.

Art. 91. A Universidade incentivará a extensão por todos os meios ao seu alcance, tais

como:

I. Concessão de bolsas vinculadas a projetos de extensão;

II. Formação de pessoal em cursos de extensão próprios ou de outras instituições;

III. Concessão de auxílio para execução de projetos institucionais;

IV. Realização de convênios com agências nacionais, estrangeiras e internacionais;

V. Intercâmbio com outras instituições, estimulando os contatos entre extensionistas e o

desenvolvimento de projetos em comum;

VI. Divulgação dos resultados dos projetos de extensão realizados em suas unidades;

VII. Promoção de congressos, simpósios e seminários para estudos e debates.

Art. 92. Com a finalidade de estimular a extensão, a Universidade reservará, no seu

orçamento, os recursos necessários para esse fim.

243243

CAPÍTULO IIIDA PESQUISA

Art. 93. A pesquisa na Universidade estará voltada para a busca de novos conhecimentos

científicos e tecnológicos, destinados ao aprimoramento indispensável a uma formação de

grau superior.

Parágrafo único. Os projetos de pesquisa tomarão, tanto quanto possível, como ponto de

partida, os dados da realidade local e nacional, sem contudo perder de vista as

generalizações, em contextos mais amplos, dos fatos descobertos e de suas

interpretações.

Art. 94. A Universidade incentivará a pesquisa por todos os meios ao seu alcance, tais

como:

I. Concessão de bolsas especiais de iniciação científica, vinculadas a projetos de

pesquisa institucionais;

II. Formação de pessoal em cursos de pós-graduação próprios ou de outras instituições,

nacionais e estrangeiros;

III. Concessão de auxílio para execução de projetos institucionais;

IV. Realização de convênios com agências nacionais, estrangeiras e internacionais;

V. Intercâmbio com outras instituições científicas, estimulando os contatos entre

pesquisadores e o desenvolvimento de projetos em comum;

VI. Divulgação dos resultados das pesquisas realizadas em suas unidades;

VII. Promoção de congressos, simpósios e seminários para estudos e debates.

Art. 95. Os Departamentos da Universidade poderão estabelecer campos preferenciais de

investigação, que será realizada por grupos de pesquisa ou individualmente.

Art. 96. Os Departamentos estabelecerão as respectivas programações de pesquisa que,

em articulação com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação-PPG, deverão ser

aprovadas pelo CONSEPE.

244244Art. 97. Com a finalidade de estimular a pesquisa, a Universidade reservará, no seu

orçamento, os recursos necessários para esse fim.

CAPÍTULO IVDAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art. 98. A Universidade proporcionará aos seus alunos, docentes e servidores técnico-

administrativos atividades complementares de difusão e fomento da cultura, da arte, do

lazer e do exercício da cidadania.

CAPÍTULO VDE OUTRAS ATIVIDADES UNIVERSITÁRIAS

Art. 99. A Universidade, além das atividades acadêmicas, poderá desenvolver outras, tais

como assessoramento, consultoria, assistência técnica e similares, visando o

cumprimento da sua função social e dos seus objetivos.

CAPÍTULO VIDO REGIME DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

Art. 100. O regime didático-pedagógico da Universidade tem por finalidade ordenar a

administração acadêmica na Instituição.

SEÇÃO ÚNICADO CALENDÁRIO

Art. 101. O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE definirá o

Calendário da Universidade, assegurando:

I. Um mínimo anual de dias letivos, de acordo com a legislação vigente, de trabalho

diário acadêmico efetivo, excluindo-se o tempo reservado a exames;

II. Que o período letivo prolongar-se-á sempre que necessário para que se completem os

dias letivos previstos, bem como para o integral cumprimento da carga horária e do

conteúdo estabelecido nos programas das disciplinas nele ministrado;

245245

III. Que seja facultada a oferta de atividades em período especial, durante o recesso

acadêmico, com o objetivo de desenvolver programas de ensino, pesquisa e extensão,

tais como realização de estudos de graduação de duração regular ou intensiva,

programas de ensino não curriculares, curso de férias, os quais deverão ser

aprovados pelos Departamentos e homologados pelo CONSEPE.

Art. 102. As atividades acadêmicas serão desenvolvidas de acordo com o calendário

institucional, organizado pela PROGRAD e aprovado pelo CONSEPE, do qual constarão

as atividades a serem desenvolvidas no período letivo.

CAPÍTULO VIIDO ACESSO À UNIVERSIDADE

Art. 103. O acesso aos Cursos de Graduação da Universidade dar-se-á mediante

processo seletivo, aberto a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou estudos

equivalentes, o qual tem por objetivo verificar sua aptidão intelectual e suas

potencialidades, atendido o princípio classificatório para o preenchimento das vagas

oferecidas pela UESB, nos termos da legislação vigente.

§ 1º. Os processos seletivos referidos neste artigo serão dirigidos por uma comissão

permanente, sob a responsabilidade de uma Gerência vinculada à Pró-Reitoria de

Graduação, que terá como função, dentre outras, coordenar o processo seletivo.

§ 2º. A fixação de vagas para cada curso caberá ao CONSEPE, ouvidos os Colegiados,

de acordo com o projeto pedagógico do Curso e as diretrizes gerais da Universidade.

§ 3º. O processo seletivo só terá validade para o prazo a que esteja expressamente

referida no respectivo Edital.

246246§ 4º. A seleção de candidatos deverá ser disciplinada por Edital o qual poderá ser

divulgado de forma resumida, indicando-se os locais onde os interessados podem ter

acesso às informações completas.

Art. 104. O acesso aos Cursos de Pós-Graduação da Universidade dar-se-á mediante

processos seletivos, atendendo o princípio classificatório, e de acordo com as vagas

oferecidas conforme projeto pedagógico do Curso.

Parágrafo único. Os processos seletivos referidos neste artigo serão realizados

conforme o estabelecido em Regulamento Geral da Pós-Graduação e Regimento Interno

de cada curso.

CAPÍTULO VIIIDAS MATRÍCULAS

Art. 105. A matrícula, ato formal de ingresso no curso e de vinculação à Universidade,

realizar-se-á nas Secretarias Geral e Setorial de Cursos em prazos estabelecidos nos

Editais de Seleção e Calendário Acadêmico.

Art. 106. A matrícula será feita em disciplinas, módulos interdisciplinares, áreas de

conhecimento ou campos de saber, satisfeitos os requisitos fixados no Projeto

Pedagógico do Curso, aprovado pelo CONSEPE.

Art. 107. Nos Cursos de Graduação, a matrícula será concedida ao aluno:

I. Classificado no processo seletivo - candidato aprovado em processo seletivo da

Universidade;

II. Regular da Instituição – aluno da Universidade matriculado em disciplinas, módulos

interdisciplinares, áreas de conhecimento ou campos de saber, em semestre ou ano

anterior, ou que trancaram matrícula nos prazos previstos, estabelecidos em Calendário

Acadêmico;

III. Portador de diploma de nível superior de cursos reconhecidos pelas instâncias

competentes - aluno que tenha interesse em obter nova graduação,

247247

independentemente de processo seletivo, cuja vaga é exclusivamente remanescente de

vestibular;

IV. Transferido de outras instituições – aluno oriundo de outra instituição transferido a

pedido ou ex-officio, nos casos previstos em Lei;

V. Ouvinte – graduado ou estudante de Curso Superior, que tenha interesse em realizar ou

aprofundar estudos específicos, sem qualquer vínculo com a Universidade, fazendo jus

meramente a certificado de freqüência, no caso de alcançar mínimo de 75% (setenta e

cinco por cento) do total das aulas;

VI. Especial - graduado ou estudante de Curso Superior, que tenha interesse em realizar

ou aprofundar estudos específicos, fazendo jus a certificado de aproveitamento, se

aprovado e tiver freqüentado o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) do total das

aulas;

§ 1º. Em cada Curso, o aluno na condição de ouvinte ou especial poderá cursar até 02

(duas) disciplinas, módulos interdisciplinares, áreas de conhecimento ou campo de saber,

por período letivo, não ultrapassando o limite de 04 (quatro) disciplinas.

§ 2º. Será facultado ao aluno graduado na Universidade, em curso que possua mais de

uma habilitação, matricular-se para continuidade de estudos, visando a graduar-se em

outra habilitação, conforme procedimentos fixados pelas Normas Gerais de Matrícula.

§ 3º. A obtenção do certificado de freqüência não dará direito a créditos em disciplinas

para cursos da UESB.

Art. 108. Nos Cursos de Pós-Graduação, segue-se o Regulamento Geral de Pós-

Graduação da UESB e Regimentos Internos dos Cursos.

248248Art. 109. Consideram-se, para efeito deste Regimento, aluno em situação de abandono,

aqueles que não efetivaram a matrícula regular no prazo estabelecido em Calendário da

Universidade, ou que foram reprovados por falta em todas as disciplinas, módulos

interdisciplinares, áreas de conhecimento ou campo de saber matriculado no semestre ou

ano.

Art. 110. As matrículas iniciais e subseqüentes serão feitas em cada disciplina, módulos

interdisciplinares, áreas de conhecimento ou campo de saber, sob a orientação do

Colegiado de Curso, devendo o aluno organizar a relação das atividades acadêmicas que

pretende cursar, observadas as Normas Gerais de Matrícula, regulamentadas pelo

CONSEPE.

§ 1º. A matrícula realizada é válida para um único período letivo.

§ 2º. A creditação mínima e máxima para matrícula deverá ser estabelecida em

Resolução do CONSEPE.

Art. 111. O aluno do primeiro semestre ou ano do curso deve matricular-se em todas as

disciplinas, módulos interdisciplinares, áreas de conhecimento ou campos de saber

oferecidos.

Art. 112. A matrícula deve ser renovada antes do início de cada período letivo, em prazos

estabelecidos no calendário acadêmico.

Art. 113. É vedada a matrícula em 02 (dois) Cursos de Graduação ou Pós-Graduação,

simultaneamente, na Universidade.

Parágrafo único. Ao portador de diploma de nível superior será permitida a matrícula

simultânea em outro curso de graduação e pós-graduação.

Art. 114. O CONSEPE será o órgão competente para julgamento de recursos interpostos

quanto às normas regulamentadoras de matrículas e transferências internas e externas.

249249

Art. 115. Poderá ser concedido trancamento de matrícula total ou parcial, mediante

requerimento, no prazo estipulado no Calendário Acadêmico da Universidade.

§ 1º. O trancamento total de matrícula só será concedido até o máximo de dois

semestres, sucessivos ou não, ou por um ano letivo para os cursos em regime de

matrícula anual.

§ 2º. Será concedido o trancamento total de matrícula após o limite estipulado no

parágrafo anterior, quando a motivação resultar de:

I. Saúde, devidamente comprovada através de laudo médico;

II. Direito assegurado por legislação específica;

III. Outros, a critério do CONSEPE, ouvido o Colegiado do Curso.

§ 3º. O trancamento de matrícula, se concedido, resultará na obrigação da Universidade

assegurar a vaga do aluno, que será considerado para efeito de matrícula, como aluno

regular.

§ 4º. Na hipótese de se verificar as ocorrências previstas nos incisos I, II ou III do § 2º

deste artigo, será concedido, excepcionalmente, o trancamento de matrícula ao aluno no

primeiro semestre do Curso.

§ 5º. Não será computado no prazo de integralização do Curso o período correspondente

ao trancamento de matrícula, deferido na forma deste Regimento.

§ 6º. O trancamento de matrícula não se aplica a Cursos de Pós-Graduação Lato

Sensu.

§ 7º. Em Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu, o trancamento total de matrícula

poderá ser concedido a partir do segundo período letivo, em caráter excepcional, e

apenas uma única vez, por solicitação do aluno e justificativa expressa do Orientador, a

critério do Colegiado do Curso.

250250

§ 8º. No caso do trancamento parcial de matrícula deverá ser respeitado o limite mínimo

de créditos, conforme dispuser este Regimento e Normas específicas do

CONSEPE.

Art. 116. O trancamento total ou parcial de matrícula não abre vaga no número já fixado

para cada Curso ou disciplina, módulos interdisciplinares, área de conhecimento ou

campo de saber.

Art. 117. Será cancelado o registro acadêmico do aluno que se encontrar em uma das

seguintes condições:

I. Requerer o cancelamento;

II. Não renovar sua matrícula por dois semestres, consecutivos ou não, e/ou por um ano

letivo;

III. Cometer infração disciplinar, passível de pena de desligamento;

IV. Ultrapassar o tempo máximo de integralização do curso, não computados os períodos

de trancamento total de matrícula.

V. Interromper o Curso por três semestres consecutivos ou quatro não consecutivos.

§ 1º. Considerar-se-á cancelamento de matrícula o rompimento do vínculo do aluno com a

Universidade, sendo dela desligado, e vedado a expedição de guia de transferência ao

mesmo, podendo, contudo, ser-lhe fornecida certidão de seu histórico escolar.

§ 2º. O aluno que se desligar da Universidade mediante o cancelamento de matrícula, só

poderá retornar após aprovação em novo processo seletivo.

§ 3º. Casos especiais serão apreciados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão,

ouvido o respectivo Colegiado de Curso.

CAPÍTULO IXDAS TRANSFERÊNCIAS E DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

251251

Art. 118. A UESB, no limite das vagas existentes, pode abrir inscrição para transferências

de alunos provenientes de cursos idênticos ou equivalentes aos seus, mantidos por

estabelecimentos de ensino superior, nacionais ou estrangeiros, mediante processo

seletivo, regulamentado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

§ 1º. Em caso de servidor público efetivo, civil ou militar, inclusive seus dependentes,

quando requerida em razão de comprovada remoção ex officio que acarrete mudança de

residência para a sede da Universidade, a matrícula será concedida independentemente

de vagas e em qualquer época, na forma da Lei.

§ 2º. A transferência facultativa efetuar-se-á em período fixado pelo calendário

acadêmico, devendo o requerimento ser instruído com o histórico escolar do curso de

origem, programas e cargas horárias das disciplinas nele cursadas com aprovação, para

aproveitamento de estudos e atestado de regularidade do postulante junto a Instituição de

origem.

Art. 119. O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem

necessárias, aproveitados os estudos realizados com aprovação no curso de origem,

conforme regulamentação interna do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 120. Em caso de transferência ex officio, a que se refere o § 1.º do art. 118, durante o

período letivo serão aproveitados conceitos, notas, créditos e freqüência obtidos pelo

aluno na instituição de origem, até a data em que dela se tenha desligado.

Art. 121. Não são isentos de adaptação os alunos beneficiados pela transferência ex

officio.

252252Art. 122. Compete ao Colegiado de Curso, após aprovada a dispensa de disciplina pelo

professor, definir o período no qual o aluno transferido será matriculado e elaborar os

planos de estudos, com vistas à realização da adaptação ao currículo do curso.

Art. 123. Em qualquer época, a requerimento do interessado, a Instituição concederá

transferência de aluno nela matriculado.

Art. 124. Será concedida aos alunos regulares da UESB a transferência para curso afim,

neste caso conceituado como transferência interna ou reopção de curso, sempre que se

registrarem vagas no curso pretendido, observando-se as normas internas estabelecidas

pelo CONSEPE.

§ 1º. Admitida a reopção de curso, os processos serão estudados pelo respectivo

Colegiado que estabelecerá a equivalência de créditos e os procedimentos adequados à

plena adaptação dos estudantes.

§ 2º. As disciplinas cursadas pelo aluno e não constantes da matriz curricular poderão ser

consideradas como atividades complementares, conforme dispuser o projeto pedagógico

do Curso.

Art. 125. O requerimento do interessado, mediante o exame de cada caso e a juízo do

Colegiado de Curso, poderá ser aproveitado os estudos realizados em nível equivalente

aos cursos de graduação credenciados.

§ 1º. A análise da equivalência de estudos, para efeito de aproveitamento, far-se-á em

termos de qualidade e densidade, tomando-se a ementa e conteúdo programático da

disciplina para o exame da qualidade e sua carga horária para o exame da densidade.

§ 2º. A análise do programa cursado deverá considerar ainda sua adequação a contexto

curricular destinado à formação profissional, no curso respectivo.

253253§ 3º. Se, em decorrência do disposto nos parágrafos anteriores, o aluno já estiver

dispensado de todas as disciplinas constantes da matriz curricular e ainda assim não

estiver integralizada a carga horária exigida, será orientado na escolha de disciplinas que

melhor se ajustarem à natureza do curso para serem cursadas, a fim de complementar a

carga horária.

CAPÍTULO XDA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO

Art. 126. A avaliação do desempenho acadêmico, nos Cursos de Graduação e Pós-

Graduação, será feita para cada disciplina, módulos interdisciplinares, áreas de

conhecimento e campos de saber, abrangendo os aspectos de freqüência e

aproveitamento, ambos eliminatórios por si mesmo.

Parágrafo único. Entende-se por assiduidade a freqüência às atividades programadas e

por aprendizagem o grau de aplicação nos estudos considerados como processo em

função de seus trabalhos.

Art. 127. A freqüência às aulas e demais atividades acadêmicas é obrigatória, vedado o

abono de faltas, salvo os casos previstos na legislação pertinente.

§ 1º. Independentemente dos demais resultados obtidos, será considerado reprovado, na

disciplina, o aluno que não obtenha freqüência de no mínimo 75% (setenta e cinco por

cento) das aulas e demais atividades programadas para cada disciplina.

§ 2º. Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e a responsabilidade pelo

controle de freqüência dos alunos.

Art. 128. O aproveitamento acadêmico será avaliado através de acompanhamento

contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos no conjunto de avaliações de cada

disciplina, módulos interdisciplinares, áreas de conhecimento ou campos de saber.

§ 1º. São atividades avaliativas, além das provas escritas e/ou orais, as preleções,

254254pesquisas, exercícios, trabalhos práticos, seminários e estágios, dentre outras que

estejam previstas nos respectivos planos de ensino.

§ 2º. Compete ao docente da disciplina elaborar avaliações acadêmicas sob a forma de

provas escritas, testes e demais trabalhos, bem como julgar os resultados.

§ 3º. As avaliações, em número mínimo de 03 (três) por período letivo, visam ao

acompanhamento progressivo do aproveitamento do aluno.

Art. 129. A cada verificação de aproveitamento será atribuída uma nota, expressa em

grau numérico de zero a dez, utilizando-se apenas de uma casa decimal. Quando o

algarismo correspondente a centésimos for igual ou superior a cinco acrescentar-se-á um

décimo à nota, suprimindo-se a casa centesimal; e, quando for menor do que cinco, será

desprezado.

§ 1º. Será atribuída nota zero ao aluno que deixar de submeter-se à verificação prevista

na data fixada, bem como ao aluno que usar meios ilícitos ou não autorizados pelo

professor, quando da elaboração de trabalhos, das verificações parciais, dos exames

finais ou de qualquer atividade que resulte na avaliação do conhecimento por atribuição

de notas, sem prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por este ato de improbidade.

§ 2º. Ao aluno que deixar de comparecer à verificação regular na data fixada, poderá ser

concedida oportunidade de realizar uma segunda chamada da avaliação, de acordo com

a normatização específica, através de solicitação do interessado ao

Departamento até 02 (dois) dias úteis após a realização da prova.

§ 3º. O disposto no parágrafo anterior deste artigo refere-se exclusivamente às provas

regulares, isto é, àquelas realizadas dentro dos dias regulares do período letivo em

questão, sendo vedada, em qualquer hipótese, a realização de segunda chamada para os

exames finais.

255255§ 4º. Será permitida a revisão de avaliação, desde que solicitada de acordo com os

prazos e a forma estabelecida em Resolução própria.

Art. 130. Será considerado aprovado, independente de Exame Final, o aluno que, durante

o período letivo, tenha freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) e média

geral igual ou superior a 7,0 (sete), em escala que variará de zero a dez. A média geral

(MG) é a média aritmética das avaliações das três unidades.

Art. 131. Deverá realizar exame final o aluno que, tenha freqüentado, pelo menos, 75%

(setenta e cinco por cento) das atividades das disciplinas durante o período letivo, tenha

obtido média geral igual ou superior a 2,8 (dois inteiros e oito décimos) e inferior a 7,0

(sete).

§ 1º. A realização da prova final deverá ser após 72 (setenta e duas) horas da divulgação

do resultado da média geral, observando-se o período estabelecido no Calendário

Acadêmico.

§ 2º. O exame final consistirá de uma prova escrita que não poderá ser respondida a lápis

e será a única prova retida na Instituição, por um semestre ou até o reconhecimento do

curso, sendo permitido ao aluno solicitar uma cópia da mesma.

§ 3º. A Média Final do aluno submetido à exame final será calculada mediante a seguinte

fórmula:

Média Final = (MG x 7) + (EF x 3)

10

§ 4º. Será considerado aprovado o aluno que obtiver a média final igual ou superior a 5,0

(cinco).

Art. 132. Será considerado reprovado o aluno que:

a) tenha obtido média geral inferior a 2,8 (dois inteiros e oito décimos);

256256b) tenha obtido freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento);

c) após a realização do exame final tenha obtido média final inferior a 5,0 (cinco).

SEÇÃO ÚNICADO REGIME ESPECIAL

Art. 133. É assegurado aos alunos amparados por normas legais específicas, direito a

tratamento excepcional, com dispensa de freqüência regular, de conformidade com as

normas constantes deste Regimento Geral e outras aprovadas pelo Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão.

Art. 134. O requerimento relativo ao regime excepcional, disciplinado neste artigo, é

instruído com laudo médico, competindo ao Departamento conceder ou negar o pedido.

Art. 135. A ausência às atividades acadêmicas, durante o regime excepcional, é

compensada pela realização de trabalhos e exercícios domiciliares, durante este período,

com acompanhamento do professor, realizados de acordo com o plano de curso fixado,

em cada caso, consoante o estado de saúde do estudante e as possibilidades da

Universidade, a juízo do Departamento responsável pelo oferecimento da atividade.

Parágrafo único. O regime especial deverá ser requerido junto à Secretaria de Cursos,

que deverá encaminhar um processo para cada Departamento responsável pela

atividade.

Art. 136. Ao elaborar o Plano de Trabalho a que se refere este artigo, o professor deverá

levar em conta a sua duração, de forma que sua execução não ultrapasse o período

letivo, visando a continuidade do processo psicopedagógico da aprendizagem neste

regime.

257257

CAPÍTULO XIDOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS

Art. 137. A prática profissional, sob a forma de estágio supervisionado, é parte integrante

dos currículos da graduação, na forma identificada em cada estrutura curricular, e tem por

finalidade familiarizar o estudante com a atividade para a qual se encaminha, objetivando

ao exercício direto dessa atividade.

Parágrafo único. O estágio supervisionado curricular obedecerá a regulamento próprio, o

qual deverá ser implementado segundo as necessidades da formação profissional de

acordo com a legislação específica.

Art. 138. O estágio supervisionado será implementado sob a responsabilidade do

Departamento ao qual caberá programar as atividades a serem desenvolvidas em

consonância com o projeto pedagógico do curso, observando-se as condições estruturais,

bem como o disposto em resoluções específicas do Conselho Superior de Ensino,

Pesquisa e Extensão.

TÍTULO VDA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA

CAPÍTULO IDA COMPOSIÇÃO

Art. 139. Compõem a comunidade universitária:

I. Corpo docente;

II. Corpo discente;

III. Corpo técnico-administrativo.

CAPÍTULO IIDAS NORMAS RELATIVAS A PESSOAL

258258Art. 140. O pessoal da Universidade, organizado em quadro próprio, é regido pelo

Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia e pelo Estatuto do Magistério

Público das Universidades do Estado da Bahia, observada a legislação relativa às

instituições de ensino superior e as normas aplicáveis aos servidores públicos civis do

Estado.

Parágrafo único. A Universidade poderá contar com os serviços de pessoal de outros

órgãos do poder público postos à sua disposição, de acordo com a legislação aplicáveis

aos servidores públicos civis do Estado da Bahia, de suas Autarquias e das Fundações

Públicas.

Art. 141. A Universidade adotará, na administração de seus quadros de pessoal, inclusive

de cargos de provimento temporário, as disposições estabelecidas nos respectivos planos

de carreira e normas legais específicas que disciplinam a matéria.

CAPÍTULO IIIDO CORPO DOCENTE

Art. 142. O corpo docente da Universidade é constituído por professores integrantes da

carreira do Magistério Superior do Estado da Bahia e por professores contratados sob o

Regime Especial de Direito Administrativo (REDA), lotados nos Departamentos e que

exercem atividades inerentes ao ensino, à pesquisa e à extensão.

Art. 143. Além de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, terão os professores a

responsabilidade de orientação de alunos, visando a integração destes na vida

universitária e seu melhor ajustamento ao futuro exercício profissional.

Parágrafo único. A orientação de alunos com vistas à elaboração de trabalho de

conclusão de curso é de caráter obrigatório para os professores, observado(s) a(s) sua(s)

área(s) de ensino e/ou pesquisa.

259259Art. 144. O ingresso na carreira do magistério superior será feito, em qualquer das

classes, mediante concurso público de provas e títulos, salvo a classe de Professor Pleno.

Parágrafo único. As normas para publicação de editais de concursos públicos para

magistério, assim como procedimentos para sua realização, apuração, homologação e

divulgação de resultados, serão objetos de resolução específica do CONSEPE.

Art. 145. A admissão de docentes não pertencentes à carreira de magistério dar-se-á

segundo normas definidas pelo CONSEPE.

Parágrafo único. A contratação de que trata este artigo far-se-á até o limite de 20% (vinte

por cento) do pessoal docente em exercício, destinando-se, exclusivamente, a atender a

necessidade inadiável de ensino e somente poderá ocorrer quando for reconhecidamente

impossível a redistribuição dos encargos de ensino entre os professores do

Departamento.

Art. 146. A contratação de professor substituto far-se-á, nos termos da legislação em

vigor, exclusivamente, para suprir a falta de docente decorrente de exoneração ou

demissão, falecimento, aposentadoria, afastamentos ou licenças de concessão obrigatória

e licença para capacitação.

Parágrafo único. A contratação de professor substituto far-se-á mediante processo de

seleção pública, respeitadas as exigências acadêmicas do acesso ao ensino superior,

através de prova de título, aula pública e entrevista, sendo a banca examinadora

integrada por 03 (três) professores da carreira do magistério superior, indicados pela

Plenária Departamental, observando as normas definidas pelo CONSEPE.

Art. 147. Poderá haver contratação de Professor Visitante, nos termos da legislação em

vigor, para a execução de programa de ensino, pesquisa e extensão, perfeitamente

definido quanto às atividades a serem desempenhadas e justificada em função do plano

de trabalho e das necessidades específicas, através de fundamentada solicitação da

Plenária Departamental, e pelo prazo máximo de 04 (quatro) anos.

260260Art. 148. O docente a ser nomeado ou contratado, deverá assinar declaração

comprometendo-se a cumprir a carga horária correspondente ao seu regime de trabalho,

de acordo com o seu plano de trabalho aprovado pelo Departamento, bem como:

I – estar disponível, em 01 (um) turno diário com duração de 04 (quatro) horas, de acordo

com a necessidade departamental, quando o regime de trabalho for de 20 (vinte) horas

semanais;

II – estar disponível em dois turnos diários completos, perfazendo um total de 08 (oito)

horas diárias, de acordo com a necessidade departamental, quando o regime de trabalho

for de 40 (quarenta) horas semanais.

Art. 149. A carreira do Magistério Superior compreende as seguintes classes:

I. Professor Auxiliar;

II. Professor Assistente;

III. Professor Adjunto;

IV. Professor Titular;

V. Professor Pleno.

§ 1º. Cada classe compreende 02 (dois) níveis designados pelas letras “A” e “B”,

excetuando-se a de Professor Pleno que possui um único nível.

§ 2º. A progressão na carreira docente do nível de “A” para o nível “B”, dentro da mesma

classe, far-se-á a requerimento do interessado, de acordo com o critério de antiguidade,

atendido ao requisito de interstício mínimo de 02 (dois) anos no nível “A”.

§ 3º. A progressão referida no parágrafo anterior, deverá ser encaminhada pela Direção

do Departamento no qual o Docente esteja lotado, com a devida assinatura do Diretor, à

Gerência de Recursos Humanos para análise quanto ao direito do requerente, e,

posteriormente, à Presidência do CONSEPE para homologação.

Art. 150. O Professor integrante da carreira do magistério superior ficará submetido a um

dos seguintes regimes de trabalho, de acordo com o Plano Departamental:

261261I. 20 (vinte) horas semanais de trabalho, distribuídas em um turno diário com duração de

04 (quatro) horas, de acordo com a necessidade departamental;

II. 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, distribuídas em 02 (dois) turnos diários

completos perfazendo um total de 08 (oito) horas diárias, de acordo com a necessidade

departamental;

III. regime de tempo integral com dedicação exclusiva, com obrigação de prestar 40

(quarenta) horas semanais de trabalho, distribuídas em 02 (dois) turnos diários

completos perfazendo um total de 08 (oito) horas diárias, de acordo com a necessidade

departamental.

§ 1º. Nas horas de trabalho a que estejam obrigados os docentes, ficarão incluídas todas

as funções relacionadas com as atividades de ensino, de pesquisa, de extensão e de

administração, de acordo com os planos departamentais.

§ 2º. Ao docente em regime de tempo integral com dedicação exclusiva será vedado o

exercício remunerado cumulativo de qualquer outro cargo, emprego, função ou atividade

autônoma, com ou sem vínculo, em entidades públicas ou privadas.

§ 3º. O docente em regime de tempo integral com dedicação exclusiva passando a ocupar

cargo em comissão ou função gratificada na Universidade, poderá afastar-se, total ou

parcialmente, das atividades de ensino, pesquisa ou extensão e, em qualquer das

hipóteses, fará opção de remuneração nos termos da legislação em vigor.

§ 4º. Sem prejuízo dos encargos de magistério, será permitido ao docente em regime de

tempo integral com dedicação exclusiva:

a) Participação em órgão de deliberação coletiva de classe ou relacionado com as

funções de magistério;

b) Participação em comissões de estudo e trabalhos, comissões julgadoras ou

verificadoras relacionadas com o ensino, pesquisa e extensão;

c) Desempenho eventual de atividades de natureza científica, técnica ou artística,

destinada à produção, difusão ou aplicação de idéias e conhecimentos;

d) Percepção de direitos autorais;

262262e) Remuneração decorrente de qualquer atividade esporádica pertinente a sua área de

atuação científica, acadêmica e profissional, devidamente autorizado pela plenária

departamental

§ 5º. As alterações dos regimes de trabalho deverão ser aprovadas pelo Departamento e

apreciadas pela Câmara de Graduação do CONSEPE, para posterior homologação pelo

Reitor.

Art. 150. A Universidade promoverá os meios, inclusive junto a órgãos públicos

pertinentes, para assegurar o crescente aprimoramento e qualificação do seu pessoal

docente, bem como incentivará a adoção de sistemas de avaliação continuada ao seu

desempenho institucional.

Art. 151. A carga horária atribuída ao docente será cumprida de acordo com o plano do

Departamento, obedecendo a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, cm

conformidade com a legislação em vigor e norma específica aprovada pelo CONSEPE.

Art. 152. Os valores dos salários ou vencimentos dos integrantes da carreira do

magistério superior serão fixados segundo as classes a que pertençam e de acordo com o

regime de trabalho a que estiverem submetidos.

Art. 153. Além dos casos previstos em Lei, o integrante da carreira do magistério superior

poderá afastar-se de suas funções, nos seguintes casos:

I. Para aperfeiçoar-se em instituições de ensino e pesquisa nacionais ou estrangeiras, em

consonância com o plano de qualificação do Departamento ou estrutura equivalente;

II. Para participar de reuniões, congressos e outros eventos de natureza técnico-científica,

educacional ou artística cultural, relacionadas com as atividades acadêmicas do

professor;

III. Para prestar colaboração temporária a outra instituição pública de ensino superior, de

pesquisa ou de extensão, com comprovada evidência de benefícios acadêmicos e

institucionais.

263263§ 1º. A concessão do afastamento referido no inciso I implicará o compromisso de o

docente, ao retornar, permanecer na Universidade pelo tempo correspondente ao do seu

afastamento, sob pena de ressarcimento das despesas correspondentes aos vencimentos

e auxílios concedidos pela Instituição, conforme legislação vigente.

§ 2º. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão regulamentará a duração dos

afastamentos, o interstício entre afastamentos subseqüentes e as condições para

renovação.

Art. 154. O docente poderá ser movimentado de um para outro campus, de um para outro

departamento, ou removido de uma para outra Instituição de Ensino Superior Estadual, a

seu requerimento ou, considerada a sua anuência, por solicitação do Departamento ou da

Instituição, atendida a sua formação ou especialidade, a necessidade do serviço e o

pronunciamento dos Departamentos ou das Instituições envolvidas.

Art. 155. O Docente poderá ser colocado à disposição de outra instituição, órgão ou

entidade de serviço público, a seu requerimento ou, considerada a sua anuência, após o

pronunciamento favorável do Departamento, mas sem ônus para a Instituição de origem e

por prazo determinado, obedecidas as normas da Lei.

Art. 156. A promoção do docente entre as diversas classes da carreira de magistério far-

se-á, exclusivamente por análise de mérito, considerando desempenho acadêmico e

titulação, regulamentada por Resolução específica do CONSEPE.

SEÇÃO ÚNICADOS DIREITOS E DEVERES

Art. 157. São direitos e deveres gerais do Corpo Docente integrante da carreira do

magistério superior:

I. Participar, com direito a voz e voto, na forma do Estatuto e deste Regimento, dos

órgãos colegiados de decisão da Instituição;

264264

II. Votar e ser votado nas eleições para as representações docentes referidas no Inciso I,

ressalvados os impedimentos previstos no Estatuto e neste Regimento;

III. Apelar de decisões dos órgãos administrativos, observada a hierarquia institucional,

encaminhando o respectivo recurso através do Diretor do Departamento, quando for o

caso;

IV. Receber remuneração e tratamento social condizente com a atividade do magistério e

os recursos e apoios didáticos e administrativos necessários ao desenvolvimento

regular de suas atividades de ensino;

V. Qualificar-se, permanentemente, em busca de formação humanística e técnica que lhe

assegure condições efetivas de contribuir na educação do homem e na formação do

profissional;

VI. Contribuir para a manutenção da ordem e disciplina no seu âmbito de atuação e pelo

crescente prestígio da instituição no ambiente social;

VII. Desenvolver todas as suas atividades em absoluta consonância com as disposições

regimentais reguladoras, cumprindo e fazendo cumprir obrigações e compromissos, no

seu âmbito de atuação.

Art. 158. Serão concedidos incentivos de pós-graduação e de produção científica, técnica

ou artística e outras vantagens, na forma estabelecida em legislação pertinente.

Art. 159. É obrigatória a freqüência dos professores, bem como a execução integral dos

programas aprovados.

Parágrafo único. O instrumento de controle da freqüência docente deverá ser

regulamentado através de norma do CONSEPE.

CAPÍTULO IVDO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Art. 160. Constitui o corpo técnico-administrativo da Universidade os servidores

integrantes do quadro efetivo, os contratados sob o Regime Especial de Direito

265265

Administrativo (REDA) e os ocupantes de cargos comissionados não integrantes da

carreira que desempenham atividades de nível superior, de nível médio e de apoio.

§ 1º. O ingresso nas carreiras de pessoal técnico-administrativo integrante do quadro

efetivo da Instituição dar-se-á por concurso público.

§ 2º. A admissão de técnico-administrativo em Regime Especial de Direito Administrativo

– REDA será regulamentada pelo Conselho Universitário, obedecida a legislação vigente.

Art. 161. As classes, formas de provimento e exercício, movimentação, regime de

trabalho, direitos e vantagens do corpo técnico-administrativo obedecerão ao disposto na

legislação específica e às normas internas.

Art. 162. Os Conselhos da Universidade (CONSU e Conselho de Campus), quando for o

caso, estabelecerão, por Resoluções Complementares, os princípios de políticas de

recursos humanos relacionados à avaliação de desempenho, afastamentos, redistribuição

de pessoal técnico-administrativo, dentre outros, observada a legislação vigente.

Art. 163. A Universidade promoverá, diretamente ou através de cooperação com outras

instituições, cursos, estágios, conferências e quaisquer outras modalidades de

capacitação para aperfeiçoamento crescente do seu corpo técnico-administrativo.

Art. 164. O servidor técnico-administrativo poderá, ouvido os órgãos diretamente

interessados, ser movimentado de um órgão de lotação para outro, de um campus para

outro ou relatado para outra instituição estadual, observando a legislação vigente.

Art. 165. O ocupante do cargo de provimento permanente ficará sujeito a 30 (trinta) horas

semanais de trabalho com jornada diária de 06 (seis) horas em turno único, salvo quando

a lei estabelecer duração diversa.

266266Parágrafo único. O servidor poderá ter ampliada a sua carga horária para 40 (quarenta)

horas semanais de trabalho, com jornada diária de 08 (oito) horas. em dois turnos,

recebendo as correspondentes gratificações, de acordo com o cargo efetivo que ocupa,

mediante solicitação e justificativa da sua chefia imediata, condicionada à disponibilidade

de recurso orçamentário.

Art. 166. O servidor técnico-administrativo faz jus às gratificações específicas, de acordo

com o grupo ocupacional que integra, na forma que dispuser a legislação estadual.

Art. 167. Além dos casos previstos em lei, o integrante da carreira de técnico-

administrativo poderá afastar-se de suas funções, para aperfeiçoar-se em instituições de

ensino e pesquisa, nacionais ou estrangeiras, em consonância com a sua área de

atuação, mediante apreciação da Comissão Permanente de Pessoal Técnico-

Administrativo - CPPTA.

SEÇÃO ÚNICADOS DIREITOS E DEVERES

Art. 168. Os direitos e deveres do pessoal técnico-administrativo são os dispostos no

Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia, aplicando-se-lhe ainda as

disposições deste Regimento, relativas às obrigações identificadas.

Art. 169. É direito de todo servidor ser tratado com urbanidade pelos colegas, contar com

ambiente digno de trabalho e receber remuneração condizente com as atividades que

desenvolva na instituição.

Art. 170. É dever de todo servidor o zelo pelas coisas e interesses da Instituição, o

trabalho profícuo pelo engrandecimento da obra educacional de cuja realização participa.

CAPÍTULO VDO CORPO DISCENTE

267267Art. 171. O corpo discente da UESB é constituído pelos alunos matriculados nas diversas

disciplinas dos cursos e compreende:

I. Alunos regulares: os que preenchem as exigências legais e regimentais para a

obtenção de diploma;

II. Alunos especiais: os que preenchem as exigências legais e regimentais para a

obtenção de certificado em curso e atestado de cumprimento de disciplinas isoladas,

conforme regulamentação aprovada pelo CONSEPE.

§ 1º. Este Regimento Geral disciplinará as atividades do corpo discente.

§ 2º. Somente os alunos regulares podem exercer os direitos e as prerrogativas definidos

neste Regimento Geral.

§ 3º. Os alunos especiais podem desenvolver apenas as atividades específicas à sua

forma de inserção na Universidade.

Art. 172. É livre a organização do segmento estudantil, cabendo-lhe definir suas formas

de representação e de identificação de suas entidades.

SEÇÃO IDOS DIREITOS E DEVERES

Art. 173. Constituem direitos e deveres de membro do corpo discente:

I. Receber ensino qualificado no curso em que se matriculou;

II. Freqüentar as aulas e participar das demais atividades curriculares;

III. Constituir associação, de conformidade com a legislação específica e o disposto neste

Regimento;

IV. Fazer-se representar junto aos órgãos colegiados da Instituição, na forma deste

Regimento;

V. Votar e ser votado, na forma deste Regimento, para representação estudantil junto aos

órgãos da Administração da Universidade e de suas entidades, com direito a voz e voto,

observadas as restrições dispostas no Estatuto próprio;

268268

VI. Recorrer de decisões de órgãos executivos e deliberativos;

VII. Aplicar a máxima diligência no aproveitamento do ensino;

VIII. Desenvolver todas as suas atividades, no âmbito institucional, em estrita obediência

aos preceitos deste Regimento.

Parágrafo único. Deverá o membro do corpo discente abster-se de quaisquer atos que

importem em perturbação da ordem, ofensa aos bons costumes, desrespeito às

autoridades acadêmicas, professores e servidores em geral.

SEÇÃO IIDA REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL

Art. 174. O Corpo Discente tem representação, com direito a voz e voto, nos Colegiados

na forma deste Regimento Geral.

§ 1º. A representação discente será correspondente a um total de 12 % (doze por cento)

dos membros dos órgãos colegiados da Universidade, arredondando-se o total de

representantes para o número inteiro superior, sempre que este cálculo resultar em

número fracionário, de acordo com a legislação vigente e na forma que dispuser o

Estatuto e este Regimento.

§ 2º. A representação nos órgãos colegiados será feita por mandatos, com duração de 01

(um) ano, permitida uma recondução.

§ 3º. Cada representante estudantil terá um suplente, com o mandato também de 01 (um)

ano, para substituí-lo em suas faltas ou impedimentos, inclusive no caso de perda de

mandato.

§ 4º. É vedada a acumulação de representação discente em órgãos colegiados.

Art. 175. A representação estudantil tem por objetivo promover a integração da

comunidade acadêmica, para a consecução das finalidades da Instituição.

269269

Parágrafo único. O exercício dos direitos de representação e participação não exime o

aluno do cumprimento de seus deveres acadêmicos.

Art. 176. Os alunos terão como entidade representativa o Diretório Central de Estudantes.

Parágrafo único. Compete ao Diretório Central dos Estudantes indicar a representação

discente junto aos Conselhos, por meio de assembléia convocada para este fim.

Art. 177. Os alunos regulares podem organizar o Diretório Acadêmico do próprio curso.

Parágrafo único. Competem aos Diretórios Acadêmicos a indicação de representação

discente junto aos órgãos colegiados de cada curso.

Art. 178. A composição, as atribuições, a organização e o funcionamento do Diretório

estudantil são fixados em seu Estatuto, elaborado pelo próprio órgão estudantil.

Art. 179. Só poderão se inscrever para concorrer à representação discente em órgão

colegiado os estudantes que pertencerem ao colégio eleitoral que elegerá a

representação estudantil para aquele órgão.

Parágrafo único. As funções de representação discente somente poderão ser exercidas

por estudantes regularmente matriculados nos cursos da UESB e que estejam em pleno

gozo de seus direitos acadêmicos.

Art. 180. Perderá o mandato o representante que deixar de pertencer ao corpo discente

da Universidade, ou que efetivar trancamento total de matrícula por período igual ou

superior a 06 (seis) meses ou que deixar de comparecer, sem justificativa aceita pelo

colegiado pertinente, a 3 (três) reuniões consecutivas ou a 5 (cinco) alternadas do órgão

no qual exerce a função de representação.

270270

Art. 181. É vedado ao Diretório, no âmbito da Instituição, qualquer ação, manifestação ou

propaganda de caráter político-partidário, racial ou religioso, ou que represente atitude

discriminatória ou preconceituosa, vedada pelas leis do País.

SEÇÃO IIIDO PROGRAMA DE BOLSA DE MONITORIA

Art. 182. O Programa de Bolsa de Monitoria tem como objetivos:

I. Contribuir para a melhoria da qualidade do ensino de graduação;

II. Propiciar aos estudantes a oportunidade institucional de se iniciarem em atividades de

docência;

III. Despertar nos alunos de graduação da UESB o interesse pela carreira docente;

IV. Possibilitar maior integração entre os corpos docente e discente;

V. Desenvolver as tarefas auxiliares de ensino-aprendizagem.

Art. 183. A monitoria é uma modalidade de estágio Opcional Interno que consiste no

desenvolvimento de atividades de auxílio à docência, sob a orientação do (s) professor

(es) responsável (is) pela disciplina.

Art. 184. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE fixará normas para o

funcionamento do Programa de Bolsas de Monitoria.

SEÇÃO IVDO PROGRAMA DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Art. 185. O Programa de Bolsas de Iniciação Científica tem como objetivos:

I. Proporcionar aos estudantes de graduação a oportunidade institucional de iniciação

científica compatível com seu grau de formação e de conhecimento;

271271

II. Assegurar maior cooperação entre os corpos discente e docente nas atividades de

pesquisa, no âmbito da graduação;

III. Propiciar a melhoria da qualidade de ensino de graduação, bem como das atividades

de pesquisa, através do retorno dos resultados obtidos pelos acadêmicos.

Art. 186. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE fixará normas para o

funcionamento do Programa de Bolsa Iniciação Científicas.

SEÇÃO VDO PROGRAMA DE BOLSAS DE EXTENSÃO

Art. 187. O Programa de Bolsas de Extensão tem como objetivo viabilizar a participação

de alunos, regularmente matriculados nos cursos de graduação da UESB, em projetos de

extensão continuada da Universidade, contribuindo para sua formação acadêmica e

profissional, consoante com sua área de formação.

Art. 188. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE fixará normas para o

funcionamento do Programa de Bolsas de Extensão.

Art. 189. Os Programas de Bolsas de Monitoria, de Iniciação Científica e de Extensão não

constitui cargo ou emprego, nem representa vínculo empregatício de qualquer natureza

com a Universidade.

SEÇÃO VIDAS ATIVIDADES VOLUNTÁRIAS DE PESQUISA E EXTENSÃO

Art. 190. O Programa de atividades voluntárias de Pesquisa e Extensão tem como

objetivo viabilizar a participação de alunos, regularmente matriculados nos cursos de

graduação da UESB, em projetos de pesquisa e extensão cadastrados na Universidade,

contribuindo para sua formação acadêmica e profissional, consoante com sua área de

formação.

272272

Parágrafo único. A participação em Programas de atividades voluntárias de pesquisa e

Extensão não constitui cargo ou emprego, nem representa vínculo empregatício de

qualquer natureza com a Universidade.

Art. 191. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE fixará normas para o

funcionamento do Programa de atividades voluntárias.

TÍTULO VIIDO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO IDO REGIME DISCIPLINAR DOS SERVIDORES

Art. 192. Os atos de investidura em cargo ou função docente e técnico-administrativa da

Universidade importam em compromisso formal de respeito aos princípios éticos que

regem a instituição, às normas contidas na legislação de ensino, no Estatuto, neste

Regimento e, complementarmente, às baixadas pelos demais órgãos competentes da

UESB.

Art. 193. Constitui infração disciplinar, punível na forma deste Regimento, o

desatendimento ou transgressão do compromisso a que se refere o artigo anterior.

Art. 194. São penalidades disciplinares:

I - Advertência;

II - Suspensão;

III - Demissão ou rescisão contratual;

IV - Cassação de aposentadoria ou disponibilidade.

Art. 195. As penalidades estipuladas no artigo 194 serão aplicadas, observado o

seguinte:

I. A advertência será aplicada nos seguintes casos:

a) Transgressão de prazos regimentais;

273273

b) Não comparecimento a atividades acadêmicas e administrativas para as quais

tenha sido convocado;

c) Ausência injustificada ao serviço;

d) Impontualidade;

e) Falta de urbanidade no trato com membros da comunidade universitária;

f) Descumprimento de ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

g) Ação ou procedimento incompatível com a regularidade, eficiência e a moralidade

do serviço;

II. A suspensão será aplicada nos casos de reincidência de faltas punidas com

advertência e nas seguintes hipóteses:

a) Comportamento que resulte em danos materiais ou pessoais para qualquer

membro da comunidade universitária;

b) Conduta incompatível com a dignidade universitária;

c) Desrespeito a qualquer disposição do Estatuto, deste Regimento Geral ou de

quaisquer outras normas da Universidade;

III. a demissão ou rescisão contratual será aplicada na reincidência de faltas punidas com

suspensão superior a 30 (trinta) dias e nos seguintes casos:

a) Prática de crime contra a administração pública;

b) Abandono de cargo ou emprego;

c) Inassiduidade habitual;

d) Improbidade administrativa;

e) Ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa

própria ou de outrem;

f) Aplicação irregular de recursos públicos;

g) Revelação de segredo apropriado em razão do cargo;

h) Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio;

i) Acumulação ilegal de cargos, funções, ou empregos públicos;

j) Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento a

dignidade da função pública;

274274

k) Transacionar com o Estado, quando participar de gerência ou administração de

empresa privada, de sociedade civil ou exercer comércio;

l) Atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando

se tratar de percepção de remuneração, benefícios previdenciários ou assistenciais

de parentes até segundo grau e de cônjuge ou companheiro;

m) Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão

de suas atribuições;

n) Aceitar representação, comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro, sem

licença da autoridade competente;

o) Praticar usura sob qualquer forma de suas formas;

p) Proceder de forma desidiosa;

q) Utilizar pessoal ou recursos matérias da repartição em serviços ou atividades

particulares.

IV. Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na

atividade, falta punível com a pena de demissão.

Art. 196. Na aplicação das penalidades, serão consideradas a natureza e a gravidade da

infração cometida, os antecedentes funcionais, os danos que dela provierem para o

serviço público e as circunstâncias agravantes ou atenuantes.

Art. 197. Configura abandono de cargo ou emprego a ausência intencional ao serviço por

mais de 30 (trinta) dias consecutivos.

Art. 198. Entende-se por inassiduidade habitual, a falta ao serviço, sem causa justificada,

por, no mínimo, 60 (sessenta) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze)

meses.

Art. 199. A pena de suspensão não poderá exceder a 90 (noventa) dias.

§ 1º. Na hipótese da pena de suspensão, decorrente de reincidência de falta punida com

advertência, a sua aplicação só poderá exceder a 15 (quinze) dias se o servidor já tiver

sido anteriormente punido com suspensão.

275275

§ 2º. Em qualquer hipótese, a primeira pena de suspensão aplicada a um servidor não

poderá exceder a 30 (trinta) dias.

Art. 200. São competentes para aplicar as penas referidas no art. 195 deste Regimento

Geral, as seguintes autoridades:

I. A chefia imediata, nos casos de advertência;

II. O Diretor de Unidade Acadêmica, de Unidade Administrativa, e Reitoria, nos casos de

suspensão de até 30 (trinta) dias;

III. O Reitor, nos casos de suspensão superior a 30 (trinta) dias, de demissão e, ou

rescisão contratual.

Parágrafo único. Para aplicação das penalidades deverá ser formalizado um processo

específico, observando as disposições gerais contidas neste Regimento, inerentes ao

processo administrativo disciplinar e à sindicância.

CAPÍTULO IIDO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE

Art. 201. O acesso aos cursos da Universidade importa em compromisso formal de

respeito aos princípios éticos que regem a Instituição, às normas contidas na legislação

de ensino, no Estatuto, neste Regimento e, complementarmente, às baixadas pelos

demais órgãos competentes da UESB.

Art. 202. Constitui infração disciplinar, punível na forma deste Regimento, o

desatendimento ou transgressão do compromisso a que se refere o artigo anterior.

Art. 203. Os alunos estão sujeitos às seguintes penalidades disciplinares:

I. Advertência escrita ou suspensão das atividades acadêmicas curriculares por até 8

(oito) dias, nos seguintes casos:

a) Por desrespeito a qualquer autoridade universitária ou a qualquer membro do

corpo docente ou técnico-administrativo;

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b) Por descumprimento das normas determinadas por órgãos ou autoridades

universitárias;

c) Por ofensa, constrangimento ou outros atos que atentem contra a dignidade de

qualquer membro do corpo discente;

d) Pela prática de desordem em recintos da Universidade, bem como em outros locais

onde se realizem atividades acadêmicas curriculares ou administrativas;

e) Por dano ao patrimônio público, cominando com a obrigação de ressarcimento;

f) Por ato de improbidade na execução de atos e trabalhos acadêmicos;

g) Por inutilização de avisos ou editais afixados pela Administração, ou pela retirada,

sem prévia permissão da autoridade competente, de objeto ou documento em

qualquer dependência da Universidade;

II. De suspensão das atividades acadêmicas curriculares, por período superior a 08 (oito)

dias e inferior a 30 (trinta) dias, nos seguintes casos:

a) Por reincidência nas faltas previstas no inciso anterior;

b) Por injúria a qualquer autoridade universitária ou a qualquer membro do corpo docente,

técnico-administrativo e discente;

c) Por fraude ou tentativa de fraude em provas e, ou trabalhos acadêmicos;

III. De suspensão das atividades acadêmicas curriculares por um período letivo, nos

seguintes casos:

a) Por grave desacato a qualquer autoridade universitária ou a qualquer membro do

corpo docente e técnico-administrativo;

b) Por agressão física a qualquer autoridade universitária ou a qualquer membro do

corpo docente, técnico-administrativo ou discente;

c) Por prática de atos difamatórios ou ofensivos à Instituição;

d) Na reincidência de falta disciplinar punida com suspensão superior a 08 (oito) dias;

IV. De desligamento, com expedição de certidão de estudos, por:

a) Em caso de reincidência em infração referida no inciso III deste artigo;

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b) Pela prática de infração de improbidade, apropriação indébita, furto e, ou roubo de

bens patrimoniais da Universidade e, ou de terceiros.

§ 1º. Todas as penalidades serão registradas na ficha cadastral do estudante.

§ 2º. Será cancelado o registro da penalidade de advertência se, no prazo de um ano da

aplicação, o aluno não incorrer em reincidência.

§ 3º. Ao discente sob sindicância ou processo disciplinar, até decisão definitiva, não se

concederá:

I. Trancamento ou cancelamento de matrícula;

II. Transferência para outro estabelecimento de ensino;

III. Comprovação de estudos realizados;

IV. Colação de grau.

Art. 204. São competentes para aplicar as penalidades previstas no art. 203, as

seguintes autoridades:

I. O Coordenador de Colegiado do curso ao qual se encontre vinculado o estudante, nos

casos de infrações puníveis com advertência ou suspensão;

II. O Reitor, nos casos de infrações puníveis com pena de desligamento ou exclusão.

Parágrafo único. Para aplicação das penalidades deverá ser formalizado um processo

específico, observando as disposições gerais contidas neste Regimento, inerentes ao

processo administrativo disciplinar e à sindicância.

CAPÍTULO IIIDAS PENAS APLICÁVEIS À REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL

Art. 205. O comportamento inconveniente ou incompatível com a dignidade da função de

representante estudantil, a juízo do colegiado respectivo, é considerado motivo suficiente

para a destituição do representante, cabendo recurso da decisão para o órgão

imediatamente superior na hierarquia administrativa.

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Art. 206. Ocorrida a destituição de representante estudantil, cumpre ao Diretório Central

de Estudantes designar o seu substituto na função.

CAPÍTULO IVDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 207. Os Processos Disciplinares e as Sindicâncias reger-se-ão pelas disposições do

Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia, das Autarquias e das

Fundações Públicas, que, também, se aplicam, no que couber, nas demais matérias

relativas ao regime disciplinar.

Art. 208. As penas serão aplicadas de acordo com a gravidade da falta, considerando-se,

à vista do caso, os seguintes referenciais:

I. Infração cometida;

II. Primariedade ou não do infrator;

III. Dolo e culpa;

IV. Valor, utilidade e bens atingidos.

Art. 209. As responsabilidades civil, penal e administrativa poderão cumular-se, sendo

independentes entre si, sendo que a aplicação das penalidades previstas neste Título não

exime o infrator de outras de natureza civil ou penal a que porventura estiver sujeito, não

o desobrigando do ressarcimento de danos causados à Instituição.

Art. 210. A imposição das sanções será aplicada de acordo com as conclusões do

processo a cargo da comissão designada pelo Reitor e integrada por, no mínimo, 03 (três)

membros, assegurados os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório.

§ 1º. A portaria de nomeação da comissão – para sindicância ou processo disciplinar -

deverá indicar o seu presidente e um prazo para conclusão do relatório.

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§ 2º. A comissão disciplinar deverá apresentar à autoridade universitária que a nomeou

relatório conclusivo sobre as infrações disciplinares que foi encarregada de apurar,

incluída a indicação de penas que julgar aplicáveis, quando for o caso.

§ 3º. Recebido o relatório da comissão disciplinar, a autoridade universitária que a

nomeou, no prazo de 05 (cinco) dias, o encaminhará, acompanhado de parecer

circunstanciado, à autoridade ou órgão competente para aplicar a penalidade indicada

pela comissão.

§ 4º. As comissões disciplinares deverão obrigatoriamente:

a) Dar ciência aos acusados sobre a instauração do processo disciplinar, bem como

informá-los das penas que poderão ser aplicadas ao caso;

b) Informar aos acusados os nomes das testemunhas que decidiu inquirir;

c) Ouvir os envolvidos;

d) Permitir que cada um dos acusados indique até 3 (três) testemunhas para serem

ouvidas;

e) Estabelecer prazo para a apresentação de testemunhas de defesa, dando ciência

desse prazo aos interessados;

f) Fixar data, horário e local para a inquirição dos acusados e das testemunhas, com

informação aos interessados;

g) Fornecer aos envolvidos cópias de documento do processo disciplinar, desde que

solicitadas;

h) Permitir, a requerimento dos acusados ou de seus procuradores, que estes últimos

acompanhem os depoimentos;

i) Estabelecer prazo, após a inquirição das testemunhas, para que os acusados

apresentem sua defesa por escrito e dar-lhes ciência desse prazo;

j) Emitir parecer conclusivo sobre os fatos.

§ 5º. A autoridade ou órgão competente para aplicar as penalidades indicadas pela

comissão disciplinar deverá, obrigatoriamente, manifestar-se por escrito sobre o relatório

da comissão, justificando o seu acolhimento, total ou parcial ou a sua rejeição.

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§ 6º. Quando julgar conveniente, a autoridade ou órgão competente para aplicar a

punição poderá determinar diligências adicionais ou incorporar novas informações ao

processo, inclusive, requerendo manifestações adicionais da comissão disciplinar.

§ 7º. A autoridade que aplicar a penalidade deverá dar ciência de seu ato ao órgão de

registro e controle acadêmico para os registros permanentes, bem como encaminhar

cópia da portaria correspondente aos punidos, contra aviso de recebimento.

Art. 211. Os prazos e instâncias de recurso são os previstos neste Regimento Geral.

Parágrafo único. Os recursos interpostos terão efeito suspensivo, enquanto pendentes

de decisão no âmbito da Universidade.

CAPÍTULO VDA PRESCRIÇÃO DA AÇÃO DISCIPLINAR

Art. 212. A ação disciplinar prescreverá:

I - Em 180 (cento e oitenta dias), quanto à falta punível com advertência;

II - Em 02 (dois) anos, quanto à falta punível com suspensão;

III - Em (cinco) anos, quanto à falta punível com demissão, cassação de aposentadoria

ou disponibilidade;

§ 1º. O prazo de prescrição começa a correr a partir da data em que o fato se tornou

conhecido oficialmente.

§ 2º. Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares

capituladas também como crime.

§ 3º. A abertura de sindicância ou a instauração do processo administrativo disciplinar

interrompe a prescrição até a decisão final proferida pelo Reitor.

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TÍTULO VIIIDOS RECURSOS

Art. 213. Todas as penalidades disciplinares aplicadas por autoridades universitárias, de

que trata este Título caberá recurso no prazo de 10 (dez) dias, contados da notificação do

interessado, salvo quando houver prazo especial previsto neste Regimento Geral e em

normas específicas.

Art. 214. É assegurado à comunidade universitária o direito de requerer ou representar,

pedir, reconsiderar e recorrer.

Art. 215. Das decisões da autoridade que houver expedido o ato ou proferido a decisão,

cabem:

I. Pedido de reconsideração para a própria autoridade;

II. Recurso, se o pedido de reconsideração for indeferido.

Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver

expedido o ato ou proferido a decisão e, sucessivamente, em escala ascendente, às

demais autoridades ou órgãos, considerado o Conselho Universitário a instância final,

obedecendo a ordem estabelecida neste Regimento Geral.

Art. 216. O recurso será interposto perante a autoridade ou órgão que proferiu a decisão,

por meio de requerimento, contendo os seguintes dados:

a) Identificação do recorrente;

b) Domicílio do recorrente ou local para recebimento de comunicações;

c) Fundamentos do pedido de reexame, podendo ser juntados os documentos que julgar

conveniente;

d) Data e assinatura do recorrente ou do seu representante legal.

§ 1º. A autoridade competente examinará todos os pressupostos para receber o recurso,

devendo fundamentar o recebimento.

282282§ 2º. A autoridade ou órgão recorrido se não reconsiderar a decisão encaminhará o

processo à autoridade ou órgão superior.

§ 3º. Reconsiderada a decisão apenas em parte, a remessa à instância superior terá lugar

para decisão quanto à matéria não reconsiderada, no prazo de 10 (dez) dias.

Art. 217. O recurso não será conhecido quando interposto:

14. Fora do prazo;

15. Perante órgão incompetente;

16. Por quem não seja legitimado.

Art. 218. São as seguintes as instâncias acadêmicas de recurso:

I. Plenária do Colegiado de Curso, nas matérias de sua competência, contra decisão de

docente e de coordenador;

II. Plenária Departamental, nas matérias de sua competência, contra decisão de docente,

da área de conhecimento e do diretor;

III. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, nas matérias de sua

competência, contra decisão de Colegiado de Curso, de Departamento, das Câmaras e

do Reitor;

IV. Conselho Universitário – CONSU contra decisão do Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão - CONSEPE.

Art. 219. O Conselho Universitário – CONSU constitui instância final para julgamento de

matéria de qualquer natureza.

Art. 220. O pedido de reconsideração ou o recurso serão interpostos, no prazo de 10

(dez) dias, contados da data de ciência do interessado do teor da decisão.

Parágrafo único. Negado o pedido de reconsideração, o prazo do recurso será contado a

partir da ciência da respectiva decisão.

283283Art. 221. Recebido o recurso na instância superior, em se tratando de órgão colegiado,

ele será distribuído a um Relator, para emissão de parecer, a ser apresentado no prazo de

10 (dez) dias.

Art. 222. Apresentado o parecer, o recurso é submetido a julgamento, na primeira reunião

do órgão colegiado.

Art. 223. Julgado o recurso, o processo será devolvido à autoridade ou órgão recorrido,

para cumprimento da decisão proferida.

TÍTULO IXDO PATRIMÔNIO, DAS RECEITAS E DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

CAPÍTULO IDO PATRIMÔNIO

Art. 224. O patrimônio da Universidade, administrado pelo Reitor, com observância nas

normas estatutárias e regimentais, é constituído de:

I. Bens móveis e imóveis, direitos e valores que lhe pertençam;

II. Bens, direitos e valores que, a qualquer título, lhe sejam assegurados ou transferidos;

III. Doações e subvenções recebidas de pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou

privado, nacionais ou internacionais;

IV. os que vierem a ser constituídos na forma legal.

§ 1º. A Universidade poderá receber doações, legados, cessões temporárias de direitos

efetuados por pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, nacionais ou

internacionais.

§ 2º. Quando essas doações, legados ou concessões importarem em ônus adicionais,

deverão ser previamente submetidas à deliberação do Conselho Universitário- CONSU

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§ 3º. As doações, alienações e baixas a qualquer título, de bens patrimoniais incorporados

à Universidade, deverão ter a prévia autorização do Conselho de Administração -

CONSAD, observada a legislação pertinente.

CAPÍTULO IIDAS RECEITAS

Art. 225. Constituem receitas da Universidade:

I. As dotações orçamentárias e as concedidas em crédito adicionais que lhe forem

consignadas pelo Estado da Bahia;

II. Os recursos oriundos dos convênios, acordos ou contratos;

III. As rendas patrimoniais, inclusive juros e dividendos, bem como as decorrentes do

exercício de suas atividades;

IV. Os recursos provenientes de alienação de bens patrimoniais;

V. Subvenções, auxílios e legados;

VI. Taxas provenientes da prestação de serviços;

VII. Saldos financeiros de exercícios encerrados;

VIII. Outras receitas, na forma da Lei.

Art. 226. Os bens e direitos da Universidade serão utilizados exclusivamente no

cumprimento dos seus objetivos.

CAPÍTULO IIIDA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Art. 227. O exercício financeiro da Universidade coincidirá com o ano civil e o seu

orçamento é uno.

Parágrafo único. As propostas orçamentárias anuais e plurianuais da Universidade

deverão ser encaminhadas, com antecedência mínima de 90 (noventa) dias, aos

departamentos para posterior apreciação e deliberação pelo CONSU.

285285Art. 228. A proposta orçamentária para cada exercício será encaminhada à apreciação da

Secretaria da Educação, atendidos os prazos de elaboração do orçamento - programa do

Estado.

Art. 229. O Reitor prestará contas anualmente ao Conselho Universitário (CONSU) e ao

Conselho de Administração (CONSAD).

Art. 230. Os programas e projetos, cuja execução exceda o exercício financeiro, deverão

constar do orçamento plurianual de investimentos e dos orçamentos subseqüentes.

Art. 231. A prestação de contas e o Relatório Anual serão submetidos ao Conselho de

Administração - CONSAD até o último dia útil do mês de janeiro do ano seguinte ao

exercício vencido.

TÍTULO XDO GRAU, DA COLAÇÃO DE GRAU, DOS DIPLOMAS,

CERTIFICADOS E TÍTULOS HONORÍFICOS

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 232. A Universidade conferirá:

I. Diplomas de graduação e de pós-graduação stricto sensu, Certificado de pós-

graduação lato sensu, de cursos seqüenciais, ou de extensão;

II. Certificados de aproveitamento em disciplinas isoladas, cursadas por alunos especiais;

III. Títulos de doutor honoris causa;

IV. Títulos de professor honorário;

V. Títulos de professor emérito.

CAPÍTULO IIDOS GRAUS, DOS DIPLOMAS E DOS CERTIFICADOS

286286Art. 233. Ao aluno que conclua curso de graduação ou pós-graduação stricto sensu, a

Instituição confere o grau respectivo.

Art. 234. O ato coletivo de colação de grau dos alunos concluintes de curso de graduação

ou pós-graduação stricto sensu é realizado em sessão solene e pública, sob a presidência

do Reitor, com a presença de, pelo menos, 03 (três) professores do curso.

§ 1º. Os atos de colação de grau serão realizados após o encerramento do período letivo.

§ 2º. Só poderão participar dos atos de colação de grau os estudantes que efetivamente

tiverem cumprido todos os requisitos exigidos para obtenção do diploma correspondente.

§ 3º. O requerimento dos interessados poderá ocorrer atos de colação de grau adicionais

ao mencionado no parágrafo anterior, individuais ou coletivos, em dia, horário e local

acordados entre os requerentes e o Reitor, com a presença de pelo menos 02 (dois)

professores da Universidade.

Art. 235. Colado o grau, a Universidade expede ao graduado ou pós-graduado o diploma

correspondente, assinado pelo Reitor, pelo Secretário e pelo seu titular.

Art. 236. A Instituição expedirá certificado, devidamente assinado pelo Secretário e pelo

Reitor, ao aluno que conclua curso de especialização, aperfeiçoamento, extensão e

outros, ou o estudo de qualquer disciplina.

Parágrafo único. Os certificados dos cursos de Aperfeiçoamento e Especialização

destinados à qualificação de docentes para o magistério superior serão acompanhados

dos respectivos históricos escolares.

CAPÍTULO IIIDO RECONHECIMENTO E DA REVALIDAÇÃO DE TÍTULOS

287287Art. 237. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE disciplinará, por

Resolução, o reconhecimento e a revalidação de títulos acadêmicos.

§ 1º. O reconhecimento e a revalidação de diplomas emitidos por instituições estrangeiras

serão requeridos ao Reitor.

§ 2º. Os processos de reconhecimento e de revalidação terão por objetivo determinar o

título brasileiro correspondente e apurar se as condições em que foi obtido o título

equivalem às que são exigidas nos cursos nacionais reconhecidos.

§ 3º. Os certificados de pós-graduação emitidos por universidades estrangeiras ou por

outras instituições nacionais poderão ser validados pela UESB para efeito interno,

mediante regulamentação do CONSEPE, devendo a solicitação correspondente ser

dirigida ao Reitor.

CAPITULO IVDOS TÍTULOS HONORÍFICOS

Art. 238. A Universidade poderá conceder os títulos de doutor honoris causa, professor

honorário e professor emérito.

§ 1º. O título de doutor honoris causa será conferido:

I. Às pessoas que tenham contribuído, de maneira notável, para o progresso das

ciências, das letras ou das artes;

II. Aos que tenham beneficiado, de forma excepcional, ou tenham prestado relevantes

serviços a humanidade.

§ 2º. O título de professor honorário só será concedido a pessoas que tenham prestado

serviços relevantes à ciência ou à cultura.

288288§ 3º. O título de professor emérito será concedido aos professores titulares do seu quadro

de docentes, quando os mesmos se aposentarem ou se retirarem definitivamente das

respectivas atividades docentes e tenham prestados serviços relevantes à ciência ou à

Universidade.

Art. 239. A concessão de títulos de doutor honoris causa, de professor emérito e de

professor honorário dependerá de proposta fundamentada encaminhada ao Reitor, sendo

indispensável à aprovação dos 2/3 (dois terços), no mínimo, dos membros do Conselho

Universitário.

Art. 240. Além dos títulos referidos nos artigos anteriores a Universidade poderá conceder

prêmios honoríficos.

TÍTULO XIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Art. 241. A Universidade, mediante convênios, poderá utilizar os serviços públicos ou

privados, existentes na Comunidade para estágio de estudantes, treinamento de seu

pessoal e cumprimento de suas finalidades institucionais, observando a legislação

pertinente.

Art. 242. Todos os atos de investidura em cargo ou função e de matrículas em cursos da

Universidade importam no cumprimento da legislação específica, do Estatuto, deste

Regimento Geral da UESB e dos atos das autoridades universitárias.

Art. 243. Será de 10 (dez) dias contados a partir do primeiro dia útil, após a publicação

oficial da decisão, o prazo para interposição de recursos, no âmbito de Universidade,

salvo quando houver prazo especial previsto neste Regimento.

Parágrafo único. Os prazos previstos no Estatuto, neste Regimento Geral e demais

normas serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o

289289do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, o prazo em dia que

não haja expediente.

Art. 244. A Universidade promoverá os meios necessários para assegurar o crescente

aprimoramento e qualificação do seu quadro docente e técnico administrativo, bem como

incentivará a adoção de sistemas de avaliação continuada do seu desempenho

institucional.

Art. 245. Os cargos de provimento temporário, no âmbito da Universidade, serão

preenchidos, preferencialmente, pelo pessoal do seu quadro permanente.

Art. 246. Nas eleições da Universidade, havendo empate, considerar-se-á eleito o mais

antigo no seu quadro da carreira e, entre os de igual tempo de serviço, o mais idoso.

Art. 247. Fica expressamente proibida, na Universidade, a prática de atos que atentem

contra a integridade física ou moral do pessoal técnico-administrativo, docente e discente,

bem como à sua privacidade, intimidade, dignidade e imagem, inclusive quanto aos

recém-ingressados nos processos seletivos.

Art. 248. Os casos omissos neste Regimento Geral serão resolvidos pelo Conselho

Universitário - CONSU.

Art. 249. Todas as modificações do Estatuto ou deste Regimento Geral deverão ser

aprovadas em sessão especial do Conselho Universitário - CONSU, aprovadas por 2/3

(dois terços) dos membros, e entrarão em vigor com a aprovação pelo Governador do

Estado, após parecer favorável do Conselho Estadual de Educação, nos termos da Lei.

Art. 250. O presente Regimento entrará em vigor na data de sua publicação.

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