florbela espanca

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Florbela Espanca - PIL

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Florbela EspancaFlorbela Espanca

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Obra

• Livro de Mágoas (1919), • Livro de Sóror Saudade (1923)

Da sua obra apenas dois títulos foram publicados em vida:

•Cartas de Florbela Espanca, por Guido Battelli (1930)

•Charneca em Flor (1930)

•Juvenília (1930)

•As Marcas do Destino (1931, contos)

•Cartas de Florbela Espanca, por Azinhal Botelho e José Emídio Amaro (1949) 

•Diário do Último Ano Seguido De Um Poema Sem Título, com prefácio de Natália Correia (1981) 

•O livro de contos Dominó Preto ou Dominó Negro, várias vezes anunciado (1931, 1967), foi publicado em 1982 

Depois da sua morte foram escritas:

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O seu conteúdo…• A sua Poesia é de uma imensa intensidade lírica e profundo

erotismo. Com a sua personalidade de uma riqueza interior excepcional, escreveu os seus versos com uma perturbação ardente, revelando um erotismo feminino transcendido, pondo a nu a intimidade da mulher, dando novos rumos à consciência literária nascida de vivências femininas.

• O sofrimento, a solidão, o desencanto, aliados a imensa ternura e a um desejo de felicidade e plenitude que só poderão ser alcançados no absoluto, no infinito, constituem a temática veiculada pela veemência passional da sua linguagem. Transbordando a convulsão interior da poetisa pela natureza, a paisagem da charneca alentejana está presente em muitas das suas imagens e poemas.

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Biografia• Florbela Espanca nasceu no Alentejo, em Vila Viçosa, a 8 de

Dezembro de 1894. • Filha ilegítima de uma "criada de servir" falecida muito nova, foi

registada como filha de pai incógnito e pela madrasta, Mariana Espanca, em Vila Viçosa, tal como seu irmão de sangue, Apeles Espanca, nascido em 1897 e registado da mesma maneira.

• Estudou em Évora, onde concluiu o curso dos liceus em 1917. Mais tarde vai estudar para Lisboa, frequentando a Faculdade de Direito. Colaborou no Notícias de Évora e, embora esporadicamente, na Seara Nova. Foi, com Irene Lisboa, percursora do movimento de emancipação da mulher.  

• Os seus três casamentos falhados, assim como as desilusões amorosas e a morte do irmão (a quem a ligam fortes laços afectivos), num acidente com o avião que tripulava sobre o rio Tejo, em 1927, marcaram profundamente a sua vida e obras.

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• Florbela Espanca não se liga claramente a qualquer movimento literário. Próxima do neo-romantismo de fim-de-século, pelo carácter confessional e sentimentalista da sua obra, segue a poética de António Nobre, facto reconhecido pela poetisa. Por outro lado, a técnica do soneto, que a celebrizou, pode considerar-se influência de Antero de Quental e de Camões.

• Em Dezembro de 1930, agravados os problemas de saúde, sobretudo de ordem psicológica, Florbela morreu em Matosinhos. O seu suicídio foi socialmente manipulado e, oficialmente, apresentada como causa da morte, um «edema pulmonar».

• Vários tentaram imortalizar Florbela Espanca fazendo varias obras depois da sua morte, tais como José Régio, Jorge de Sena e Vitorino Nemésio que se dedicaram à imagem política e poética, Augustina Bessa-Luís escreveu uma obra sobre a vida e a obra e também o professor italiano Guido Battelli que se ofereceu para editar as últimas produções de Espanca.

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• Só depois da sua morte é que a poeta viria a ser conhecida do grande público, tendo contribuído para isso, inicialmente, a publicação de Charneca em Flor (1930) pelo professor italiano Guido Batelli.

• A imprensa portuguesa, acreditando no conhecimento íntimo entre Battelli e Florbela, pensa que a biografia e a obra podem explicar as razões da sua morte.  No momento imediato à edição de Charneca em Flor, todas as obras foram esgotadas, o que incitou Battelli a publicar tudo o que encontrou de Florbela: Juvenília reúne os poemas esparsos da mocidade da poetisa; os dois livros de poesia anteriores a Charneca têm reedição; Charneca em Flor ganha uma secção intitulada Reliquiae; As Máscaras do Destino inclui contos inéditos, além da publicação da correspondência de Florbela com Júlia Alves e com o próprio Battelli. Tudo isto aconteceu no ano de 1931.

Obra Literária (história)

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• Sabe-se hoje que a ficção criada por Battelli chegou a manipular trechos de cartas, datas, interferiu nos originais - claros abusos elaborados para concorrer com o sensacionalismo entretanto gerado. 

• A aceitação pública desta manipulação e mentira dura praticamente 40 anos, pois apenas em 1979, Augustina Bessa-Luís esclarece situações e contextos em ”Florbela Espanca, a vida e a obra”.

• Mesmo se, por vezes, marcada por algum convencionalismo, a sua poesia tem suscitado interesse contínuo de leitores e investigadores. É considerada como a grande figura feminina das primeiras décadas da literatura portuguesa do século XX.

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