florianópolis/sc, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab ›...

47
Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013

Upload: others

Post on 07-Jul-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

0

Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro

de 2013

Page 2: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

1

RESUMO

Nos dias 25 e 26 de novembro foi realizado em Florianópolis/SC, o I Encontro

Nacional de Tutores da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB). O evento

teve como objetivo avaliar o processo de implantação da Estratégia ao longo de

2013 e fortalecer e qualificar a sua implementação nos estados e municípios nos

próximos anos, além de discutir as potencialidades e fragilidades para implantação e

implementação da Estratégia, tendo como base a visão dos tutores e facilitadores. O

evento contou com a participação de aproximadamente 160 pessoas, dentre elas

tutores (profissionais que estão atuando diretamente nas Unidades Básicas de

Saúde), facilitadores nacionais e estaduais da Estratégia.

Ao longo de dois dias, a equipe da Estratégia, com apoio do grupo operacional,

apresentou o balanço das ações no ano de 2013, coordenou atividades de grupo e

acolheu o relato de experiências exitosas. Assim, os convidados participaram de

momentos de completa imersão sobre a implementação da Estratégia nos estados e

municípios brasileiros, tendo como temas geradores o tutor, o gestor, a equipe de

saúde, a comunidade, o acompanhamento/monitoramento e a certificação. As

discussões foram ricas, trouxeram sugestões importantes para o Manual de

Implementação da EAAB e o Manual do Tutor, além de subsidiarem o planejamento

da Estratégia para os próximos anos. E ao final do encontro, os convidados puderam

conhecer quatro experiências exitosas sobre a implementação da EAAB nos

seguintes locais: Distrito Federal, Vitória/ES, Borba/AM, Nova Olinda do Norte/AM.

Durante o encontro foi realizada a entrega do IV Prêmio Bíbi Vogel, que se destina a

reconhecer os municípios que mais desenvolvem ações de proteção, promoção e

apoio ao aleitamento materno em 2011 e 2012, além de reconhecer a importância

da amamentação para a prevenção e redução da morbimortalidade infantil. Assim,

os municípios de Porto Alegre/RS, Ouro Preto/MG e Borba/AM receberam a placa

comemorativa com o título e apresentaram as ações que desenvolvem em prol da

amamentação.

Concomitante ao encontro de tutores foi realizado o VIII Encontro de Coordenadores

de Saúde da Criança dos Estados, Capitais e Distrito Federal – Brasileirinhas e

Brasileirinhos Saudáveis. O Encontro contou com a participação das Referências

Estaduais de Alimentação e Nutrição com o objetivo de fazer um balanço das ações

Page 3: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

2

conjuntas das áreas (Saúde da Criança e Alimentação e Nutrição), refletir sobre as

fortalezas e fragilidades da atuação conjunta, e discutir sobre as competências

comuns e especificas de cada área.

Assim, as Coordenações de Alimentação e Nutrição e de Saúde da Criança e

Aleitamento Materno agradeceram a participação e o empenho de todos em fazer da

Estratégia uma grande ferramenta para proteção, promoção e apoio ao aleitamento

materno e alimentação complementar saudável, e consequentemente para a saúde

das crianças.

Page 4: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

3

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................... 4

2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS........................................................................ 7

3 ENCAMINHAMENTOS......................................................................................... 41

4 REFLEXÃO.......................................................................................................... 42

ANEXOS 43

Page 5: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

4

1. APRESENTAÇÃO

Em 2012 o Ministério da Saúde lançou a Estratégia Amamenta e Alimenta

Brasil (EAAB) que reforça e incentiva a promoção do aleitamento materno e da

alimentação saudável para crianças menores de dois anos no âmbito do Sistema

Único de Saúde (SUS). A estratégia é resultado da integração de duas importantes

ações: a Rede Amamenta Brasil e a Estratégia Nacional para Alimentação

Complementar Saudável (ENPACS). A nova estratégia visa aprimorar as

competências e habilidades dos profissionais da atenção básica e qualificar as

ações quanto à promoção do aleitamento materno e alimentação complementar

saudável para crianças menores de dois anos de idade, no âmbito do SUS. A

iniciativa visa contribuir para a redução da mortalidade infantil e da ocorrência de

agravos à saúde na infância como obesidade, diabetes, dentre outras, incentivando

o aleitamento materno e uma alimentação complementar saudável.

A proposta de integração da Rede Amamenta com a ENPACS surgiu a partir

de demandas dos próprios profissionais de saúde que atuam nos estados e

municípios. Assim, iniciou-se um processo de análise da viabilidade de integração

das duas redes. Como resultados alcançados pelas duas estratégias até o final de

2011, somam-se mais de 4500 tutores formados e mais de 34 mil profissionais da

Atenção Básica envolvidos em todo o Brasil.

A Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN/DAB/SAS/MS)

juntamente com a Coordenação Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno

(CGSCAM/DAPES/SAS/MS) iniciaram, em abril de 2011, o processo de integração

das duas estratégias. A Estratégia integrada é o resultado de uma construção

conjunta entre as duas áreas do Ministério da Saúde com o apoio do Departamento

de Apoio à Gestão Participativa (DAGEP/SGETS/MS), além da participação de

especialistas que acompanharam o processo de implementação da Rede Amamenta

Brasil e da ENPACS.

Assim, com a integração das estratégias, a proposta da EAAB é a formação

de tutores, profissionais que atuaram diretamente em no mínimo uma Unidade

Básica de Saúde (UBS) na qualificação das equipes de atenção básica quanto à

Page 6: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

5

temática de aleitamento materno e alimentação complementar saudável. As oficinas

têm com base a metodologia crítico-reflexiva e são desenvolvidas, durante 4 dias,

por meio de atividades teóricas e práticas, leitura e discussão de textos, troca de

experiências, dinâmicas de grupos, conhecimento da realidade local, sínteses e

planos de ações.

Diante da nova proposta da Estratégia, o Ministério da Saúde, por meio da

CGAN e da CGSCAM, realizou ao longo de 2012 a formação de 35 profissionais

com expertise na temática, denominados de facilitadores nacionais, que são

profissionais responsáveis por apoiar a realização e condução das oficinas nos

estados. Ainda neste ano, realizaram-se duas oficinas macrorregionais para

formação de facilitadores estaduais, que são profissionais de saúde indicados pelo

estado para serem a referência da EAAB, foram formados dois profissionais por

estado, sendo um representante da coordenação de alimentação e nutrição e outro

da saúde da criança.

Dando sequência as ações da Estratégia, ao longo de 2013 o Ministério da

Saúde realizou em parceria com os Estados 46 oficinas, das 50 previstas. Assim,

após a realização da primeira oficina em cada estado, esses estarão aptos a

multiplicar a oficina e assim envolver todos os municípios e por consequência todas

as Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Ao final de 2013, considerando o cenário de intensa formação de tutores em

todo território nacional, o Ministério da Saúde realizou o I Encontro Nacional de

Tutores da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil. Portanto, este documento

apresenta as atividades desenvolvidas, os encaminhamentos e as reflexões do

encontro.

Realização

Ministério da Saúde – Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição - CGAN

e Coordenação Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno –

CGSCAM

Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar - IBFAN Brasil

Estratégia Brasileirinhas Brasileirinhos Saudáveis - EBBS

Page 7: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

6

Local e data

Ingleses Praia Hotel, 25 e 26 de novembro de Florianópolis/SC.

Equipe envolvida:

Aline Rodrigues Corrêa Sudo Amanda Souza Moura

Ana Olympia V. M. Dornellas Cristiane Madeira Ximenes

Edilaine Giovanini Rossetto Elsa Regina Justo Giugliani

Fabiana Swain Muller Gisele Ane Bortolini

Jeanine Maria Salve Lorena Toledo de Araújo Melo

Marcia Sueli Del Castanhel Maria Eunice Begot da Silva Dantas

Maristela Ap. De Marchi Benassi Regina Maria Ferreira Lang

Renata Guimarães M. de Santana Rodrigo César de Oliveira Carvalho

Rosana Maria Polli Fachini De Divitiis Sarah Nancy Deggau Hegeto De Souza

Participantes (lista de presença – anexo II):

Tutores (aproximadamente 3 por estado) – 81

Facilitadores Nacionais – 33

Facilitadores Estaduais (um representante da coordenação de alimentação e

nutrição e outro da saúde da criança) - 54

Coordenadores estaduais de alimentação e nutrição e da saúde da criança – 54

Consultores da saúde da criança - 27

Coordenadores de saúde da criança das capitais – 27

Page 8: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

7

2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

O I Encontro Nacional de Tutores da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil

teve como objetivo avaliar o processo de implantação da Estratégia ao longo de

2013 e fortalecer e qualificar a sua implementação nos estados e municípios nos

próximos anos, além de discutir as potencialidades e fragilidades para implantação e

implementação da Estratégia, tendo como base a visão dos tutores e facilitadores

(estaduais e nacionais). No anexo I encontra-se a programação completa do evento.

Para o I Encontro Nacional de Tutores estavam presentes tutores, facilitadores

nacionais e estaduais.

1º dia do encontro

Atividade 1 - Acolhimento

No dia 25 de novembro, iniciamos o I Encontro Nacional de Tutores da EAAB. Logo

após receberem os materiais, os participantes foram encaminhados para o auditório

no qual foram recebidos por representantes da CGAN – Gisele Ane Bortolini, da

CGSCAM – Amanda Souza Moura, da IBFAN Brasil - Rosana De Divitiis. As

mesmas agradeceram a presença de todos e apresentaram o objetivo do encontro,

bem como a importância do encontro para o aperfeiçoamento da Estratégia.

Atividade 2 - Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil: balanço 2013 e avaliação

Na sequência das atividades, os representantes do Ministério da Saúde fizeram uma

breve explanação, com objetivo de apresentar um balanço das ações em 2013 e

apresentar a avaliação realizada com as referencias estaduais e tutores sobre

potencialidades e fragilidades da implementação da estratégia.

O balanço das ações realizadas em 2013 foi apresentado pela Amanda da

CGSCAM. Tendo como base os relatórios recebidos até o momento do encontro,

pôde-se destacar que foram realizadas 37 oficinas das 50 previstas para 2013,

resultando na formação de aproximadamente 848 tutores, abrangendo 182 UBS e

qualificando mais de 3900 profissionais da atenção básica. Aproveitamos para

Page 9: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

8

apresentar os dados das oficinas realizadas até final de dezembro com apoio do

Ministério da Saúde: 46 oficinas, resultando na formação de aproximadamente 1100

tutores, abrangendo 220 UBS e qualificando mais de 5700 profissionais de saúde

das equipes de atenção básica. Além do balanço das ações, foi ressaltado os

atrasos na elaboração do Curso de Educação à Distância (EAD) e a perspectiva de

finalização para o primeiro semestre de 2014; e o empenho da equipe na resolução

dos problemas apresentados pelo sistema de gerenciamento. Veja a apresentação

completa acessando o site http://dab.saude.gov.br/portaldab/amamenta.php

Logo depois a Rosana (Rede IBFAN Brasil) apresentou o consolidado das

avaliações extraídas dos 37 relatórios de oficinas entregues até o momento do

encontro. A partir das avaliações “Que bom!”, “Que pena” e “Que tal?” dos tutores e

dos profissionais da UBS foram retirados os principais pontos críticos e sugestões:

Que bom

- tutores: conteúdo, facilitadores, prática na UBS, material, unial e metodologia.

- UBS: conhecimento e metodologia.

Que pena

- tutores: material, organização, conteúdo, tempo.

- UBS: tempo, organização, apoio institucional, conteúdo, controle social,

material.

Que tal

- tutores: encontro de tutores; novas oficinas de formação de tutores; EAD;

apoio institucional aos tutores; envolver as universidades; fortalecer o SISVAN

ou e-SUS; formar uma rede de tutores para troca experiências; ampliar carga

horária; organização/comunicação/infraestrutura.

- UBS: organização/comunicação/infraestrutura; valorizar a educação

permanente; dar continuidade com apoio do tutor; envolvimento e participação

de toda equipe; ampliar a quantidade de material para Unidade; material

voltado para comunidade; participação da comunidade; cursos de manejo do

aleitamento materno; mais tempo/dividir a oficina em dois períodos.

Page 10: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

9

Veja a apresentação completa acessando o site

http://dab.saude.gov.br/portaldab/amamenta.php

Dando continuidade a apresentação das avaliações sobre a Estratégia, a Gisele da

CGAN apresentou os resultados da “Avaliação da Estratégia Amamenta e Alimenta

Brasil - Coordenadores Estaduais” realizada no final de outubro com os

coordenadores estaduais de alimentação e nutrição e da saúde da criança,

utilizando o FormSUS. Foram feitas 27 questões divididas em três blocos: (1) a

oficina de formação de tutores, (2) a oficina de trabalho na unidade básica de saúde,

e (3) a implementação da EAAB no âmbito estadual. Segue os principais resultados

encontrados:

Na maioria das oficinas, o fluxo de informação do Ministério da Saúde

(CGAN e CGSCAM) com o estado sobre a EAAB e sobre a organização

das oficinas: na maioria (83%) considera que foi boa. Porém, houve algumas

falhas como: articulação entre as áreas de alimentação e nutrição e saúde da

criança; envio dos materiais; problemas locais para organizaçaõ e realização

das oficinas; alterações frequentes no manual de implementação; pouca

articulação com a gestão estadual/municipal/unidade de saúde; alinhamento

dos facilitadores do grupo operacional.

A carga horária da Oficina de formação de tutores, foi:

Suficiente – 93%

Insuficiente – 7%

Sobre o Manual de implementação da EAAB:

O texto e as explicações estavam suficientemente claros– 61%

O texto e as explicações estavam parcialmente claros – 39%

Obs.: necessidade de finalizar o manual e o tempo depende do facilitador que

conduz.

No contexto geral, quais são as sugestões para melhorarmos a oficina

de formação de tutores da EAAB:

- Disponibilizar mais materiais para realização de outras oficinas.

Page 11: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

10

- Mobilizar gestores e envolver as coordenações de atenção básica nas

oficinas.

- Facilitadores ser do estado ou da mesma região.

- Maior clareza das funções dos tutores formados em relação as funções do

estado/município.

- Envolver os NASF.

Na maioria das oficinas, a comunicação entre o Estado e o

Município/UBS para organização das oficinas:

Não houve dificuldade para articular a oficina de trabalho junto as UBS, e a

oficina foi realizada com sucesso – 38%

Não houve dificuldade para articular a oficina de trabalho junto as UBS,

porém a oficina não ocorreu como planejada – 24%

Houve dificuldade de articulação da oficina junto as UBS, porém, a oficina foi

realizada com sucesso – 21%

Obs.: dificuldade no fechamento das UBS; organização complexa da oficina para

pouca mobilização pós oficina; dificuldade de articular com gestores; imprevistos que

aparecem.

O estado esta utilizando o Sistema de Gerenciamento da EAAB para fazer o

acompanhamento das ações desenvolvidas pelos tutores e tem alguma dúvida

quanto ao uso?

55% não utilizam o sistema de gerenciamento.

72% não tem dificuldade em utilizar o sistema.

Obs.: falhas no sistema, relatorios incompletos; dificuldade de acesso.

Em relação aos tutores, relate de que maneira o município/Estado mantém

comunicação e acompanhamento das ações por eles planejadas e

desenvolvidas: telefone e e-mail (grupos); redes sociais; envio de materiais;

reuniões periódicas e encontros estaduais; monitoramento pelo SISVAN e ANDI;

sistema de gerenciamento.

As UBS capacitadas em todo o estado, estão sendo acompanhadas pelos

tutores?

Page 12: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

11

48% não, das capacitadas somente algumas estão sendo acompanhadas.

Obs.: alguns tutores ainda não se organizaram; gestor local não libera o servidor

para essa ação; alguns tutores já saíram da unidade; sobrecarga do tutor.

Os municípios utilizam algum sistema de informação para monitorar as

praticas alimentares?

Não – 17%

Sim – 83%

As UBS que já fazem parte da EAAB utilizam o SISVAN-WEB ou outro sistema

para monitorar as práticas alimentares?

Não – 38%

Sim – 62%

Principais dificuldades: falta de estrutura: computador e acesso a internet; dificuldade

de utilizar o SISVAN (sistema não abre, é lento, não conseguem inserir os dados,

são muitos formulários); falta de capacitação dos profissionais.

Sobre a certificação

Quanto ao entendimento sobre o processo de certificação:

Esta claro o fluxo de informação para o monitoramento – 45% ;

Tenho dúvidas sobre o fluxo de informação para o monitoramento – 55%

Sobre a certificação, há alguma equipe/Unidade sendo organizada para o processo

de certificação?

Não – 55%

Sim – 45%

Obs.: Duvidas quanto aos padrões do PMAQ; dificuldade para inserir dados no

sistema da EAAB.

Que tipo de apoio os Estados/Municípios podem oferecer para facilitar a

atuação dos tutores? apoio técnico por meio de supervisão e visita; apoio na

realização de oficinas por meio de envio de materiais; ariticulação e sensibilização

dos gestores por meio de planejamento conjunto (estado e município).

Quais são suas sugestões para melhorar o aproveitamento das Oficinas e

contribuir para a implementação da EAAB:

Maior divulgação da EAAB pelo governo federal.

Page 13: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

12

Sensibilizar e mobilizar os gestores estaduais e municipais.

Envolver gestores da atenção básica.

Articular com NASF, PSE e universidades.

Fazer parcerias com universidades, banco de leites e outras secretarias.

Incentivar outras ações além das oficinas de trabalho na UBS.

Veja a apresentação completa acessando o site

http://dab.saude.gov.br/portaldab/amamenta.php

Ao final da explanação, foi apresentada as perspectivas de ações para o ano de

2014.

- Continuar apoiando os Estados para realização de oficinas;

- Propostas de oficinas nos estados para formar profissionais do NASF;

- Propostas de oficinas nos estados para mobilizar a gestão;

- Reprodução de materiais e envio para os estados;

- Lançar o EAD no primeiro trimestre;

- Finalização do Manual, impressão e envio para os estados;

- Fortalecimento do monitoramento da EAAB;

- Inicio do processo de certificação.

Considerações finais da atividade: Ressaltou-se a importância de todos no encontro,

bem como as trocas de experiências e discussões. Conhecer a opinião/impressão

dos representantes dos estados, tutores, facilitadores sobre a implantação e

implementação da EAAB, as criticas e sugestões, apoiará a equipe da EAAB a

pensar/repensar caminhos para aperfeiçar e potencializar as ações de aleitamento

materno e alimentação complementar.

Atividade 3 - Atividades em grupo – World Café

Logo depois do acolhimento e apresentação do balanço da Estratégia em 2013 e

das avaliações sobre a EAAB, os participantes foram orientados a se dividirem em

Page 14: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

13

seis grupos conforme a cor de seus crachás (havia seis cores diferentes: amarelo,

vermelho, verde, azul, laranja e rosa) e era essa cor que identificava para que grupo

cada participantes iria. A atividade em grupos, World Café, teve como objetivo

refletir, por meio de temas geradores, sobre o processo de implementação da

estratégia amamenta e alimenta Brasil.

Cada sala tinha um cor específica e um tema gerador, conforme divisão abaixo:

Salas Café temático Tema gerador

1 Café do Apoio – Azul Tutor

2 Café da Liderança – Amarelo Gestor

3 Café do Trabalho – Rosa Equipe de saúde

4 Café do Usuário – Laranja Comunidade

5 Café da Vigília – Vermelho Acompanhamento/monitoramento

6 Café da Conquista – Verde Certificação

As seis salas foram organizadas de forma que as cadeiras estivessem dispostas em

5 pequenos círculos. Os participantes ao entrarem nas salas foram recebidos pelos

seus anfitriões (facilitadores do núcleo operacional, que teve como responsabilidade

explicar os objetivos e a metodologia do café temático e apoiar os convidados

durante a realização da atividade) e foram distribuídos nos pequenos grupos de

forma aleatória.

Ao se dividirem nas seis salas, os participantes foram convidados a participar de

uma dinâmica de apresentação, que ficou a critério dos anfitriões das salas. Após a

apresentação dos participantes, os pequenos grupos (5 círculos de cada sala) foram

orientados a elegerem um anfitrião da cada círculo, que teve como função:

Lembrar as pessoas da sua círculo a anotar as principais ideias discutidas

no grupo.

Permanecer na círculo quando o grupo sair e recepcionar os convidados

que estão chegando.

Compartilhar as ideias principais da conversa anterior com os atuais

convidados.

Page 15: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

14

A cada rodada (todos devem passar em todas as “mesas”) de

conversação, os integrantes da “mesa” dialogam sobre as perguntas

norteadoras sobre o tema e podem fazer contribuições que acharem

pertinentes.

Após definir o anfitrião do círculo, foram apresentadas as perguntas norteadoras de

cada sala. Cada participante passou pelos cinco círculos (cinco perguntas

norteadoras por sala), sendo que cada rodada é de 10 minutos.

Perguntas norteadoras e a sistematização das discussões:

1- Café do Apoio – Tema gerador = TUTOR

1. Na opinião do grupo, a oficina de formação dos tutores contribuiu para

embasar a atuação desse tutor e apoiar a equipe para o aprofundamento do

tema na atenção básica? Por que?

Abaixo está descrita uma síntese das discussões feitas pelo grupo.

O grupo entende que a formação do tutor é um desencadeador do processo

de implantação, considerando a metodologia, educação permanente,

abordagem multiprofissional e outros fatores.

• Metodologia – leva em conta as realidades locais, permite o

levantamento do conhecimento prévio, de fácil entendimento, contribui

para reflexões acerca dos processos de trabalho, e da ampliação do

conhecimento.

• Educação Permanente – permite aprofundar temas como manejo da

lactação/amamentação e alimentação complementar, utilização dos

sistemas de informação a partir da atualização constante do

conhecimento, dentre outros.

• Abordagem multiprofissional – ampliação da visão sobre as questões

que envolvem o aleitamento materno – necessidade de sensibilizar toda

a equipe sobre aleitamento e alimentação complementar saudável,

comunicação em saúde – abordagem acolhedora.

Page 16: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

15

• Fatores que dificultam a atuação do tutor – sobrecarga de trabalho, falta

de reconhecimento institucional do tutor, falta de clareza no papel e

atribuições do tutor.

2. Para que os tutores apoiem as equipes, que tipo de apoio institucional é

preciso?

Abaixo está descrita uma síntese das discussões feitas pelo grupo.

É preciso a sensibilização e conscientização do gestor quanto a(s)/ao(s):

• Atribuições dos profissionais da atenção básica e do tutor;

• Quantitativo de recursos humanos para suprir as necessidades;

• Disponibilidade de carga horária para tutoria;

• Propiciar ferramentas para melhor organização da atenção ao cuidado

integral da criança: rever processo de trabalho para planejamento e

estabelecimento de metas;

• Credenciamento/monitoramento da estratégia;

• Subsidiar ferramentas de trabalho – logística de material e informática;

• Institucionalizar o tutor, reconhecendo-o e empoderando-o, delegando-o

autonomia;

• Comprometimento com a implantação do Programa de Melhoria do

Acesso e Qualidade na Atenção Básica (PMAQ-AB) para valorização,

motivação das equipes e organização da atenção integral à saúde da

criança;

Processo de Educação Permanente em Saúde/Perfil do tutor:

• Que o processo seja contínuo e garantido pelo gestor;

• Capacitações para suprir as necessidades do tutor e demandas

identificadas por ele nas UBS;

• Estabelecer critérios de seleção do tutor – comprometimento, definição

de metas e continuidade do trabalho no serviço público.

Page 17: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

16

3. Na opinião do grupo, o tutor pode/deve ser da equipe de saúde da Unidade

ou deve ser de fora? Por que?

O grupo considera que o tutor pode ser da equipe/UBS ou externo. O mais

importante é que ele tenha a autorização/liberação do gestor, uma carga

horária específica e logística. Se ele for da própria equipe facilita, pois já

conhece a realidade do território. Mas se ele for externo pode ser fácil

também, visto que a demanda diária não interferiria nas ações da EAAB.

4. Sabe-se que após a primeira oficina de trabalho, o tutor terá que retornar a

unidade para discutir com a equipe a elaboração e execução de um plano de

ação para implementação da EAAB. Na opinião do grupo, como isso esta

acontecendo na reaidade?

O retorno à unidade para discutir o plano de ação está, para grande maioria,

sendo realizado, apesar das dificuldades vivenciadas. As principais

dificuldades estão no comprometimento por parte dos gestores e na pouca

articulação com outros atores e setores.

5. Quais estratégias o tutor poderá adotar para acompanhar o monitoramento e

certificação da unidade de saúde?

• Sistemas de informação: saber se o sistema está sendo utilizado; apoiar

a operacionalização; apoiar a UBS a interpretar os dados gerados pelo

sistema.

• Agenda planejada por periodicidade, número de equipes e complexidade

de planos de ação.

• Identificar as necessidades da UBS.

• Identificar o rol de parceiros para apoio.

• Garantir educação permanente, encontros regionais, nacionais para

adquirir e trocar experiências.

• Institucionalizar o tutor (portaria, aval, título, etc) contemplando o tempo

de dedicação para as atividades da EAAB.

Page 18: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

17

2- Café da Liderança – Tema gerador = GESTOR

1. Que medidas poderão ser tomadas pelo gestor para garantir no mínimo 85%

de presenca da equipe de atenção básica nas oficinas de UBS?

• Garantir fechamento das UBS.

• Chamar líderes comunitários locais e sensibilizá-los.

• Mobilização, sensibilização e motivação prévia da equipe de atenção

básica.

• Envolver a equipe na preparação da oficina (ambiência, lanche,

material).

• Definição dos fóruns para a apresentação da EAAB (CIB, CIR, GT da

alimentação e nutrição, coordenadores regionais/municipais de saúde,

outros).

• Garantir a continuidade das ações através de legislações.

2. Considerando a necessidade de alimentar continuamente o Sistema de

Informação da Atenção Básica vigente, quais ações poderão ser tomadas

pelo gestor para que o sistema seja usado adequadamente?

• Disponibilizar computador, internet e recursos suficientes para inserir os

dados.

• Dispor de digitador para inserir os dados.

• Envolvimento de toda equipe de saúde no preenchimento dos sistemas.

• Treinamento/qualificação dos profissionais quanto ao uso dos sistemas.

• Instalar salas de situação nas UBS.

• Elaboração de boletins informativos periodicos.

• Estabelecer uma periodicidade para realização de reuniões com os

tutores e os demais níveis de gestão.

3. De que forma o gestor pode utilizar os indicadores de estado nutricional e

alimentação e nutrição da UBS para aprimorar a implementação da

estratégia?

Page 19: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

18

• Estimular o uso dos instrumentos de coleta de dados .

• Realizar a vigilância alimentar e nutricional (coleta de dados, análise e

avaliação, planejamento, execução).

• Sensibilizar gestores e profissionais da UBS para o funcionamento dos

sistemas de informação da atenção básica vigente.

• Realizar encontros semestrais para atualização e troca de experiências.

4. Que medidas os gestores estaduais e municipais poderão tomar para que a

EAAB seja implementada com sucesso nos estados e municípios?

• Sensibilização do gestor quanto a EAAB e o papel do tutor, o gestor

deveria participar de uma oficina de sensibilização para conhecer a

EAAB.

• Promover no momento das oficinas um momento dos tutores com o

gestor local.

• Contato prévio do tutor com o gestor da UBS para a realização da

oficina.

• O tutor deve dar retorno das ações que estão sendo realizadas para o

gestor e o gestor da mesma forma.

• Promover a intersetorialidade (secretarias de assistencia social e

educação, por exemplo).

• O gestor deve divulgar a EAAB no seu âmbito de atuação (apresentar na

CIB, distribuir cartazes, folders, outros).

• Apoiar com a logistica (material, infraestrutura, outros).

• Notas técnicas para os hospitais acompanharem o trabalho da atenção

básica (devido ao uso indiscrimidado de formulas, referenciar quanto AM

e AC, dentre outras ações).

5. Na opinião do grupo, como deveria ser a aticulação do tutor com os gestores

(da unidade, da regional, do municipio, do estado)?

• Ter a “´porta aberta”, o acesso a gestão.

• Agenda previamente pactuada do tutor com o gestor.

Page 20: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

19

• Dar conhecimento ao gestor sobre os objetivos da EAAB e das suas

responsabilidades como tutor.

• Comunicação regular com todas as esferas de gestão.

3- Café do Trabalho – Tema Gerador = EQUIPES DE SAÚDE

1. Considerando o saber popular dos agentes comunitários, quais atividades de

educação e promoção da alimentação complementar saudável, podem ser

realizadas durante as visitas domiciliares?

• Inicialmente: intensificar, fortalecer a capacitação técnica do ACS

(supervisão técnica e participação em oficinas de preparo de alimentos,

alinhando o conhecimento técnico).

• O tutor deve apoiar a equipe de saúde na realização de oficinas sobre

alimentação complementação complementar (AC).

• Estimular a comunidade a fazer hortas escolares e comunitárias.

• Acolhimento da puérpera na primeira semana de vida, na introdução da

AC e volta ao trabalho.

• Incentivo para utilização dos alimentos saudáveis, a partir da realidade

local.

• Visitas domiciliares em horários de preparo e ou oferta dos alimentos

para a criança, oportunizando a observação e orientação, envolvendo

toda a família.

• Levantar/ouvir as demandas da comunidade em relação à alimentação e

atuação da equipe.

• Apoio institucional por meio de outros atores (universidades,

comunidade, institutos de pesquisas, outros).

Page 21: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

20

2. Como a equipe de saúde pode atuar de forma intersetorial, estabelecendo

parcerias com outros segmentos institucionais (escolas, creches) para

promoção do aleitamento materno e alimentação complementar saudável?

• Realizar oficina de trabalho da EAAB com os profissionais de creches,

merendeiras, professores.

• Usar momentos lúdicos com as crianças/familiares/cuidadores nas

creches/escolas para promover o AM e AC saudável.

• Projetos interdisciplinares nas escolas, tendo o AM e AC como tema. Os

alunos produzindo material para os próprios alunos.

• Envolver empresas (que não tenham conflito de interesses) para apoio

às ações e para trabalhar as salas de apoio ao AM, licença de 6 meses.

• Integração do Banco de Leite Humano (BLH) e Postos de Coleta com as

escolas e outros atores possíveis.

• Sensibilizar e ou potencializar as ações de promoção AM e AC por meio

de parcerias, com universidades, igrejas, pastorais, associações de

bairro, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural hortas

(EMATER), Centro de Referencia em Assistência Social (CRAS) (nos

grupos, nos programas de transferência de renda), Programa Saúde na

Escola (PSE), Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), oficinas de

preparo de alimentos com mães, dentre outras estratégias.

• Intersetorialidade – Secretarias da agricultura, assistência social,

esporte, educação, outras.

3. Na opinião do grupo, quais as estratégias devem ser articuladas na equipe

para alinhemanto conceitual das questões de aleitamento materno e

alimentação complementar?

• Roda de sensibilização com as equipes para diagnóstico (fraquezas e

fortalezas).

• Educação permanente.

• Planejamento de ações, sensibilização da gestão.

Page 22: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

21

• Organização do processo de trabalho: instrumentos territoriais,

valorização do acolhimento, fortalecimento da visita puerperal na

primeira semana de vida, grupos comunitários, sala de espera, agenda

avançada/agenda aberta para atendimento espontâneo.

• Alinhamento das estratégias em nível municipal/estadual.

• Protocolos para todos os níveis de atenção.

• Atualizar os sistemas de informação em relação à recomendação de AM

e AC.

4. Na sua opinião, quais instrumentos práticos são essenciais para que as

equipes de atenção básica incentivem a prática de aleitamento materno e

alimentação complementar saudável?

• Material informativo e educativo.

• Fluxograma de atendimento.

• Instrumentos de acompanhamento e monitoramento do AM e AC.

• Fortalecer a utilização completa da Caderneta da Criança.

• Discussão de casos com a equipe, material de consulta, infra-estrutura.

5. Diante das demandas dos profissionais das equipes de atenção básica, qual a

melhor forma de tornar ações de aleitamento materno e alimentação

complementar saudável sustentáveis no dia a dia da unidade.

• Organização do processo de trabalho, fluxo, triagem.

• Educação permanente /periódica, principalmente dos médicos.

• Importância das parcerias com os conselhos, creches, associações,

BLH, dentre outros.

• Vínculo da família com a equipe (disk cuidador, site, fóruns nas redes

sociais, melhorar o contato telefônico).

• Integração das ações dentro das redes de cuidado, para potencializar o

processo de trabalho.

Page 23: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

22

• Ações inseridas nos planejamentos de gestão (municipal e estadual).

• Diagnostico situacional.

• Tutor/equipe deve estar envolvido com a comunidade local.

• Promover habilidades de comunicação, escuta qualificada.

4 – Café do Usuário – Tema Gerador = COMUNIDADE

1. Que papel a comunidade teria com as ações propostas pelas equipes de

atenção básica para promover a amamentação e alimentação saudável?

• Participação ativa e envolvimento em atividades para se tornarem:

agentes de transformação, multiplicadores, facilitadores, mobilizadores,

apoiadores e potencializadores das ações.

• Exercer o controle social para cumprimento das ações, sensibilizando

para a equipe as necessidades de ações para a comunidade.

• Co-responsabilidade .

2. Como podemos envolver a comunidade nas ações de promoção, proteção e

apoio ao aleitamento materno e alimentação complementar saudável com a

finalidade de fortalecer a Estrategia Amamenta Alimenta Brasil?

• Convidar a comunidade para participar da oficina e envolve-los nas

oficinas de trabalho nas UBS.

• Empoderar os Agentes Comunitários de Saúde (ACS).

• Identificar as mães de crianças até 2 anos por área e priorizar o

atendimento envolvendo os ACS.

• Adaptar a oficina de trabalho para a comunidade e famílias.

• Fortalecer as ações da primeira semana de saúde integral da criança.

• Promover e apoiar ações de comunicação com a comunidade.

• Mobilizar a sociedade - eventos como: Semana Mundial da

Amamentação (SMAM), Mamaço, atividades no shopping, dentre outras.

• Trabalhar nas escolas e creches, envolvendo o PSE como parceiros.

Page 24: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

23

• Empoderar as mães/familiares/cuidadores para cobrar dos profissionais

o acompanhamento de Caderneta da Criança, e não apenas pelas

vacinas.

• Construir horta comunitária.

3. Que parcerias podem ser feitas com a comunidade para implementar as

ações aleitamento materno e alimentação complementar saudável? Vocês já

fizeram essas parcerias nos municípios/unidades/equipes?

• DSEI / CASAI. • SESI.

• VISA. • ONG.

• Pastoral da Criança. • Universidades.

• Rádio comunitárias / Sindicatos. • Conselhos Tutelares / CRAS.

• Vinculação (Maternidade x UBS). • Escolas, Creches, Conselho

da Alimentação Escolar.

• Associações de bairros, de idosos,

quilombolas, dentre outros.

• Banco de Leite Humano e

Postos de Coleta de Leite

Humano (PCLH).

• Envolvimento das Secretarias de

Saúde e Educação / Segurança

Alimentar / Assistência Social.

• Outros.

4. Quais os principais problemas da comunidade que são de dificil manejo e que

podem interferir fortemente nas ações de aleitamento materno e alimentaçao

complementar saudável?

• Mitos e tabus.

• Problemas Socioculturais.

• Fator Socioeconômico.

• Grau de escolaridade.

• Retorno ao trabalho / trabalho informais.

Page 25: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

24

• Influência da mídia.

• Desestruturação da família.

• Falta de apoio da família, dos cuidadores e sociedade em geral.

• Falta de acesso (orientação).

• Resistência da comunidade.

• Hábitos alimentares familiares.

• Falta de posicionamento crítico em relação a influencia da mídia.

5. Qual a opinião do grupo sobre a atuação do Agente Comunitário de Saúde

(ACS) nas ações educativas realizadas com a comunidade. Por quê?

• O ACS é o elo com a comunidade, sendo multiplicador, pois ele é

próximo ao núcleo familiar.

• A presença do ACS oferece credibilidade as ações educativas

realizadas com a comunidade.

• Quando o ACS se sente valorizado e se envolve com a temática é capaz

de mudar a realidade local.

• Problemas identificados: falta da definição das atribuições do ACS,

vínculo empregatício, falta de material de trabalho, necessidade de

unificação das ações, educação continuada.

5- Café da Vigilía – Tema Gerador = ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO

1. De que modo as equipes devem trabalhar, para acompanhar o

crescimento/desenvolvimento e as práticas alimentares das crianças

menores de 2 anos?

• Elaboração/divulgação de uma linha de cuidado/protocolos/fluxos.

• Articulação/integração das equipes.

• Sala de situação / portal da transparência.

Page 26: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

25

• Fontes de dados: sistemas de informação, caderneta da criança

(utilização, sensibilização, treinamento, qualificação do uso).

• Realizar parcerias com outras entidades/órgãos.

2. Sabe-se que SISVAN é um sistema que permite registrar as medidas

antropométricas e os marcadores do consumo alimentar. Quando o sistema

não é adequadamente utilizado, como avaliar o estado nutricional e propor

intervenções para promoção da saúde?

• Educação permanente em saúde.

• Estabelecer parcerias (“extramuros”): assistência social, educação,

reuniões periódicas, conselhos de saúde.

• Inserção do tema da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil nas

diversas atividades da UBS.

3. Na opinião do grupo, quais estratégias o tutor pode desenvolver para

potencializar as ações de monitoramento e acompanhamento da EAAB junto

da equipe de atenção básica?

• Conhecer os instrumentos já existentes e adéqua-los, quando

necessário.

• Utilizar a caderneta da criança para definir a linha de cuidado.

• Problematizar com base no diagnostico situacional de AM e AC local.

• Envolvimento e comprometimento dos tutores com a realidade loca.

• Promover habilidades de comunicação, escuta qualificada.

• Integrar instrumentos ao PMAQ.

• Articulação e parcerias (NASF, universidades, pastoral, outros).

• Pactuação ascendente da equipe, UBS, região de saúde, município,

estado, Ministério da Saúde.

Page 27: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

26

4. Diante das realidades locais e diante das demandas dos profissionais,

na opinião do grupo, qual a frequência ideal para acompanhamento e

monitoramento das ações da EAAB?

5. Na opinião do grupo, o sistema de gerenciamento da estratégia é

importante para a implementação da EAAB? Por quê?

• Dar visibilidade para as ações.

• Visualizar fragilidades – resultados em tempo real.

• Auxilia na indicação de novos tutores.

• Capacidade de análise (tutor).

• Sistema simples, operacionalmente fácil.

• Monitoramento do plano de ação.

6- Café da Conquista – Tema Gerador = CERTIFICAÇÃO

1- Como poderemos pactuar, desenvolver e manter as ações sistemáticas

individuais ou coletivas para a promoção do aleitamento materno e

alimentação complementar saudável?

Semestral

Trimestral

Mensal

Page 28: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

27

• Garantir a pactuação do Plano de Ações nas oficinas das UBS:

aumentar o tempo da oficina para 5 horas.

• Garantir o retorno do tutor com data pré-agendada no final da oficina da

UBS (30 dias), com instrumento de registro e apoio da gestão local:

relatórios inseridos no sistema de gerenciamento da estratégia,

alimentados pelo tutor apoiador (PMAQ – pontuação).

• Limitar o número de UBS/ESF por tutor: no máximo 2 UBS por tutor.

• Limitar o número de ações Pactuadas (máximo 3) - factíveis e realizadas

com qualidade – depois de cumpridas as ações iniciais, repactuar novas

ações.

• Motivação para o monitoramento: remuneração dos tutores, incentivo

em capacitação, encontros estaduais/regionais de tutores.

• Elaborar termo de compromisso gestor local (a ser pactuado na CIB)

para o monitoramento e desenvolvimento de estratégia, a ser assinado

no último dia da oficina de tutores.

• Construir um rol de exemplos de atividades complementares: fazer uma

oficina para captar ideias e ter um roteiro de trabalho com metodologia

problematizadora (contemplar este rol no manual do tutor).

2- Como poderemos garantir o monitoramento dos índices de aleitamento

materno e alimentação complementar?

• Adesão, fortalecimento e obrigatoriedade do e-SUS, com apoio logístico,

capacitando profissionais para garantir esta inserção de dados;

(facilitando alimentação dos dados).

• Envolver o NASF e o PSE junto à EAAB.

• Pactuar na CIB os indicadores de AM e AC.

• Responsabilizar e cobrar do tutor sua participação efetiva.

• Usar instrumento de avaliação nas visitas dos ACS, sala de vacina e

“feiras de saúde”.

Page 29: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

28

• Compromisso e apoio do gestor.

3- Como apoiar o desenvolvimento de instrumento de organização do cuidado à

saúde da criança (fluxograma, mapa, protocolo, linha de cuidado ou outro)

para detectar problemas relacionados ao aleitamento materno e alimentação

complementar saudável?

• Problematização com base no diagnóstico situacional de AM e AC local.

• Conhecer instrumentos já existentes e adequá-los, quando necessário.

• Utilizar a caderneta da criança para definir a linha de cuidado.

• Integrar instrumentos ao PMAQ.

• Promover habilidades de comunicação/escuta qualificada.

• Envolvimento e comprometimento dos tutores com realidade local.

4- Como cumprir a Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para

Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras –

NBCAL e Lei 11.265/06 - e não distribuir “substitutos” do leite materno nas

UBS?

• Regulamentar a lei, para divulgá-la através de parcerias com

profissionais de saúde, comunidade, mídia, conselhos de classe e de

saúde, líderes comunitários e comitês de AM.

• Expor a NBCAL nas UBS, coletivos, estabelecimentos comerciais e de

ensino.

• Fortalecimento da ação de vigilância sanitária referente ao assunto.

• Refazer protocolos de distribuição de substituto de leite materno para

casos específicos.

• Realizar oficina da NBCAL como atividade complementar da EAAB

(DVD/estudos de casos).

• Comunicado eletrônico aos profissionais de saúde, entidades de

classes, sociedade em geral e vigilância sanitária.

Page 30: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

29

5- Na opinião do grupo, qual a melhor estratégia(s) para envolver pelo menos

85% da equipe de atenção básica nas oficinas desenvolvidas?

• Sensibilizar os profissionais: visita prévia para informação e termo de

compromisso.

• Criar instrumento de informação acionando o conselho local.

• Informar que haverá o acompanhamento de um tutor responsável pela

UBS.

• Garantir certificado para todos os participantes.

• Sensibilizar o gestor municipal para que este garanta a participação de

todos.

• Organização das oficinas com antecedência e ampla divulgação.

Atividade 5 - Vivência para despertar

Ao longo da atividade de grupo, atividade 4, houve o intervalo para o almoço. Na

retorno para as salas, os participantes antes de retomarem as discussões e

sistematização, foram convidados a participar de alguma vivência corporal cujo

objetivo é despertar o corpo e a mente. A atividade foi de livre escolha dos anfitriões

da sala.

Atividade 6 – Plenária e fechamento da atividade

Após as discussões e sistematização, os grupos retornaram para o auditório para

apresentarem/compartilharem o que foi discutido. Cada sala elegeu um relator e um

apresentador. Cada grupo teve 10 minutos para apresentar a sistematização das

discussões, utilizando power point, cartaz ou apenas um relato.

Ao final das apresentações, de acordo com os objetivos da atividade e os produtos

que sairam das discussões, a equipe técnica responsável pela oficina fez suas

considerações finais, ressaltando a importância dos produtos obtidos para o

aperfeiçoamento da EAAB. Como encaminhamento ficou que a equipe fará um

Page 31: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

30

consolidado do exposto por todos os grupos e encaminhará para os participantes via

e-mail e disponibilizará no site junto todos os outros materiais apresentados ao longo

do Encontro.

Atividade 7 - Café com idéias

Após o fechamento das atividades do dia, os participantes foram convidados a

apreciarem os materiais expostos por tutores/representantes dos

estados/facilitadores. Foram apresentados materiais reproduzidos e personalizados

pelo estado. Junto a exposição dos materiais, os participantes desfrutaram do

“coffee break” com uma bela vista para o mar.

2º dia do encontro

Atividade 8 - Solenidade de abertura

No segundo dia do Encontro, foi realizada a solenidade de abertura do I Encontro

Nacional de Tutores da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil e VIII Encontro

Nacional de Coordenadores de Saúde da Criança dos Estados, Capitais e Distrito

Federal – Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis.

Neste momento do evento, contamos com a presença de tutores, facilitadores

nacionais e estaduais, coordenadores estaduais de alimetação e nutrição e da

saúde da criança, coordenadores de saúde da criança das capitais, e consultores da

saúde da criança.

As autoridades presentes foram convidados a comporta a mesa de abertura e

fizeram uma breve fala. Assim, contamos com a presença:

Paulo Vicente Bonilha Almeida – Coordenador Geral de Saúde da Criança

e Aleitamento Materno/DAPES/SAS/Ministério da Saúde

Patrícia Constante Jaime - Coordenadora Geral de Alimentação e

Nutrição/DAB/SAS/Ministério da Saúde

Liliane Mendes Penello – Coordenadora da Estratégia Brasileirinhas e

Brasileirinhos Saudáveis (EBBS)/IFF/FIOCRUZ

Page 32: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

31

Luis Antonio Silva - secretário municipal de Saúde de São José e Presidente

do COSEMS/SC, representando o presidente do CONASEMS, Antonio Nardi

Acélio Casagrande – Representando o Presidente do CONASS, Wilson

Alecrim, e a Secretária de Saúde do estado de Santa Catarina (SES/SC),

Tânia Eberhardt

Oscar Suriel – Coordenador da Unidade Técnica de Saúde da Família da

Organização Pan Americana da Saúde (OPAS)

Jorge Ernesto Sergio Zepeda – Diretor do Departamento de Atenção Básica

da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis

Atividade 9 - Entrega do Prêmio IV Bibi Vogel

Criado pelo Ministério da Saúde em 2004, o Prêmio Bibi Vogel destina-se a

reconhecer as ações desenvolvidas pelos municípios para a promoção, proteção e

apoio ao aleitamento materno e ressaltar a importância da amamentação para a

prevenção de doenças e redução da morbimortalidade infantil. O prêmio leva esse

nome em homenagem a Sylvia Dulce Kleiner, atriz conhecida como Bibi Vogel que

se dedicou a militância das ações de amamentação no Brasil. Hoje o Prêmio Bibi

Vogel chega à sua 4ª edição e o Ministério da Saúde tem a honra de entregá-lo aos

três municípios que mais se destacaram entre 2011 e 2012.

Assim, ao final da solenidade de abertura, foi entregue o Prêmio IV Bibi Volgel aos

municípios de Borba/AM, pela região norte; Ouro Preto/MG, pela região sudeste;

Porto Alegre/RS, pela região sul.

Atividade 10 - Balanço 2013 das ações comuns de Alimentação e Nutrição e da

Saúde da Criança

Dando continuidade as atividades da manhã do segundo dia do Encontro, os

coordenadores das áreas de alimentação e nutrição e da saúde da criança, foram

convidados a apresentarem um breve balanço das ações comuns das áreas.

Page 33: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

32

A Coordenadora Geral de Alimentação e Nutrição, Patricia Jaime, apresentou um

balanço das ações desenvolvidas pela área técnica e que tem interface com a saúde

da criança:

• Breve relato do estado nutricional das crianças brasileiras;

• Apresentação das diretrizes da Política Nacional de Alimentação e

Nutrição (PNAN) e as ações relacionadas:

o Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) – SISVAN, e-SUS,

Programa Bolsa Família (PBF).

o Promoção da Alimentação Adequada e Saudável (PAAS) –

Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB) e Programa

Saúde na Escola (PSE).

o Brasil Carinho (prevenção de carências de micronutrientes) –

Programa Nacional de Suplementação do Ferro (PNSF),

Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A (PNSVitA),

Fortificação dos alimentos saudáveis preparados para as crianças

com micronutrientes, e Fortificação de farinhas com ferro e ácido

fólico.

o Organização da atenção nutricional nas redes de atenção a

saude (cuidado integral) – Atenção Nutricional à Desnutrição

Infantil (ANDI), Linha de cuidado do sobrepeso e obesidade,

Necessidades alimentares especiais.

Veja a apresentação completa acessando o site

http://dab.saude.gov.br/portaldab/amamenta.php

Na sequência, o Coordenador Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno,

Paulo Bonilha, apresentou:

• Contexto atual da EAAB e sua consonância com a Rede Cegonha e nos

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM);

• Dados de mortalidade infantil e o enfrentamento disso e as

particularidade das crianças indígenas,

Page 34: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

33

• Perspectivas de ação para 2014 com a EAAB.

Veja a apresentação completa acessando o site

http://dab.saude.gov.br/portaldab/amamenta.php

Atividade 11 - Apresentação da Pesquisa de Avaliação do Impacto da Rede

Amamenta Brasil

A Profª. Drª. Sônia Venancio apresentou os dados preliminares da pesquisa

“Avaliação do Impacto da Rede Amamenta Brasil” que tevem como objetivo avaliar o

impacto da Rede Amamenta Brasil sobre a situação do aleitamento materno em

municípios brasileiros.

A pesquisa foi realizada em três municípios, Dourados-MS, Porto Alegre-RS e

Ribeirão Preto-SP, considerando a diversidade geográfica, cobertura da Estratégia

Saúde da Família e situação da amamentação. A pesquisa avaliou as UBS

certificadas na Rede Amamenta Brasil; UBS que realizaram oficinas, sem

certificação; e UBS Controle. Foram realizadas entrevistas com o Coordenador da

Saúde da Criança - variáveis do contexto municipal; os gerentes das UBS - variáveis

que caracterizam as UBS; e as mães de crianças menores de um ano: variáveis

relacionadas às características individuais.

Como discussões preliminares, destaca-se:

• Somente metade das UBS certificadas cumpriam todos os critérios de

certificação.

• O acompanhamento das UBS pelos tutores não está sendo realizado

conforme o preconizado.

• Há uma diferença expressiva entre os municípios em relação à prática

da amamentação exclusiva.

• Há uma tendência à maior prevalência da amamentação exclusiva em

UBS que tem maior grau de implantação da Rede Amamenta Brasil.

Veja a apresentação completa acessando o site

http://dab.saude.gov.br/portaldab/amamenta.php

Page 35: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

34

Após a apresentação da pesquisa, a equipe organizadora solicitou a atenção dos

participantes para apresentar rapidamente as atividades que seriam realizadas no

período da tarde. As atividades foram divididas em dois grandes grupos: atividades

com tutores e facilitadores (atividades nas seis salas divididas por cores, conforme

relatado anteriormente neste relatório) e atividade com os coordenadores estaduais

de alimentação e nutrição e da saúde da criança, coordenadores de saúde da

criança das capitais, e com os consultores de saúde da criança (grupos direcionados

aos auditórios).

Atividade 12 - Atividades em grupo – Roda de conversa

Nesta atividade, estavam presente os tutores e os facilitadores nacionais e

estaduais. A atividade teve como objetivo discutir um pouco sobre manual do tutor,

sensibilização dos gestores e plano de ação.

Os participantes foram divididos nas seis salas, separados confome a cor do cracha.

As salas estavam organizada em roda para que todos participantes pudessem se

olhar e ficarem mais confortaveis para discutirem.

Sala 01 – amarela Sala 02 – rosa Sala 03 –vermelho

Sala 04 – verde Sala 05 – azul Sala 06 – laranja

Ao chegarem, os participantes foram convidados a se sentar em roda. Os anfitrioes

das salas apresentaram o objetivo e a metodologia da atividade. Cada sala teve uma

dinâmica propria de organizar seu tempo e a forma com que iriam conduzir

sistematizar as discussões.

Segue os temas discutidos e a sistematização:

1. Plano de ação

Todas as discussões apresentadas são focadas no comprometimento do

gestor quanto à implementação da Estratégia e da organização/articulação do

tutor junto à equipe. Segue os principais tópicos levantados pelos

participantes:

Page 36: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

35

Dificuldades:

• Falta de compromisso da gestão com a EAAB.

• Lacuna quanto às diretrizes para o monitoramento: instrumento, qual(is)

utilizar?, qual periodicidade?

• Ficou claro que a falta de planejamento de visitas e acompanhamento

das unidades, com intervalos longos da visita, quebra o vínculo e gera

resistências.

• Dificuldade em fechar unidade para fazer o acompanhamento junto às

equipes.

• Dificuldades com o sistema de gerenciamento tem gerado resistências.

• Falta de parcerias .

• Falta de hábito das equipes em fazer planejamento.

• Não estabelecimento de prazos para a concretização das ações.

• Sobrecarga dos profissionais.

• Rotatividade de pessoal.

• Novas gestões.

• Retorno do tutor para concluir ou monitorar o plano de ação nas

unidades (poucos tutores).

• Falta de estrutura das UBS (física e condições de trabalho).

Propostas:

• O ideal seria um tutor por unidade pequena, caso unidade seja maior, ter

mais de um tutor.

• Tutor ser da unidade facilita (transporte, periodicidade das ações).

• Equipes de atenção básica deveriam fazer reuniões semanais.

• Formar mais tutores.

• Pactuar carga horária para tutoria.

• Trabalhar com ações integradas, potencializar o que já se faz.

• Gerente da unidade deve ser responsável pelo plano.

• Reformulação do plano sempre que necessário.

• Elaborar plano de ação factível, mais concretos.

• Envolver o gestor da unidade no planejamento das ações.

Page 37: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

36

2. Gestão

As discussões trazidas pelos participantes quanto a gestão, foram voltadas a

dicas de como mobilizá-los e a importância da intersetorialidade no cuidado à

saúde infantil. Segue os principais pontos:

• Fazer oficina de sensibilização com os gestores, aproveitando os

colegiados municipais e estaduais de saúde e se possível com

assinatura do termo de adesão e de compromisso ao final.

• Inserir a Estratégia no plano municipal de saúde.

• Sensibilizar o Gestor para compartilhar os trabalhos da EAAB na mídia.

• Incluir outros agentes públicos: Ministério Público, Câmara municipal de

saúde e estadual, instituição de ensino.

• Envolver a SMS/UBS/ESF na organização das oficinas de visitas –

material, organização, transporte, digitador.

• Ministério da Saúde deve enviar ofício aos Estados e esse aos

Municípios explicando a importância da EAAB, as responsabilidades dos

Gestores e dos Tutores.

• Discutir os indicadores com o Gestor da UBS.

• Compartilhar experiências exitosas de outras localidades com o Gestor

da UBS.

• Aproveitar os espaços de reuniões de gestores para mostrar resultados

da EAAB.

• Buscar articulação com o Controle Social.

3. Manual do tutor

Conteúdos:

• Perfil do tutor, posturas e atitudes do tutor;

• Carga horária necessária de dedicação e liberação pelo gestor;

• Atribuições (quantidade de unidades – dimensionamento 1 por unidade,

disponibilidade, periodicidade);

• Competências;

Page 38: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

37

• Sugestão de dinâmicas de grupo, metodologias de abordagem de

temas, check list de temas a serem trabalhados, capacitação do tutor em

condução de grupos;

• Roteiro mínimo de visita de acompanhamento e monitoramento,

considerando os critérios do PMAQ;

• Sugestões de bibliografias, incluindo as legislações;

• Como analisar e interpretar os indicadores da AM e AC?

• Como elaborar o Plano de Ação – com exemplos;

• Incluir o passo a passo da certificação;

• Termo de compromisso do gestor com a estratégia e liberação do tutor –

sugestão de 8hs por mês – firmado para tutoria.

• Protocolo mínimo de visitas do tutor/unidade – trimestral com

uniformização das ações por visita.

• Fazer agenda de visitas – caderno de registro de atividades com

requisitos mínimos a serem seguidos em cada visita. Pré agendar visitas

com gestores da unidade.

Sugestões do topicos para ter no caderno do tutor:

a) Atribuições do tutor

• Quantidades de unidades sob a responsabilidade do tutor: um por

unidade sendo da propria equipe ou nao; priorizar municípios da

Atenção Nutricional à Desnutrição Infantil (ANDI), com experiencias

exitosas, programas próprios sobre a temática.

• Disponibilidade: carga horária específica; organizar e elaborar

cronograma de trabalho.

• Fluxograma de trabalho: diagnóstico epidemiologico; elaborar / realizar

a oficina; produzir relatório sobre a oficina; monitorar o plano de ação;

ser apoiador das metas pactuadas no plano; realizar com a equipe

educação permanente (conforme necessidade) para aprofundar a

temática; estimular a construção/realização de atividades lúdicas,

culturais e de mobilização; promover encontros para discussão de

casos entre a equipe e outros atores (parceiros e outro

tutores/equipes); registrar todas as atividades realizdas; alimentar o

Page 39: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

38

sistema; realizar avaliação por meio dos instrumentos (e-SUS,

SISVAN, sistema EAAB e outros programas locais);

apresentar/divulgar resultados para equipe, municípios, comunidade,

regional, estado; participar das reuniões com os entes federados (três

esferas de governo).

b)Técnicas de educação em saúde

c) Sistema da EAAB – passo a passo

d) Portarias, leis, notas técnicas

e) Instrumentos de coleta de dados

Sugestão de atividades:

• Participar da reunião de equipe da UBS sempre que possível;

• Propor ações sobre Amamentação e Alimentação Complementar aos

ACS;

• Rodas de Conversa com a equipe de atenção básica utilizando

dinâmicas para desenvolver um tema específico;

• Participar de Roda de Conversa com as mães;

• Realizar reuniões periódicas na UBS para discutir os indicadores AM e

AC;

• Propor reuniões periódicas com os tutores e a Coordenação Municipal

da EAAB;

• Participação ativa do tutor antes de realizar a Oficina de Trabalho na

UBS, por exemplo, uma visita na UBS e fazer um chek list dos materiais,

ambiência.

Atividade 13 – Plenária

Após as discussões e sistematização, os grupos retornaram para o auditório para

apresentarem/compartilharem o que foi discutido. Cada sala elegeu um relator e um

apresentador. Cada grupo teve 10 minutos para apresentar a sistematização das

discussões, utilizando power point, cartaz ou apenas um relato.

Page 40: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

39

Atividade 14 - Experiências Exitosas na Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil

Diante das oficinas de formação de tutores e das oficinas que estão sendo

replicadas nos estados e municípios, a equipe organizadora do Encontro, elaborou

um formulário no FormSUS para conhecer algumas experiencias exitosas sobre a

implantação e implementação da Estratégia no seu estado/município/equipe de

atenção básica. Assim, foram inscritos 12 experiências (sendo 2 do Amazonas, 1 do

Distrito Federal, 2 do Espirito Santo, 1 de Goiás, 1 de Minas Gerais, 2 do Pará, 2 do

Pernambuco, e 1 do Tocantins), das quais foram selecionadas 5 experiências,

segundo os seguintes critérios:

• Articulação e pactuação com a gestão local (conselhos municipais de

saúde, CIB, outros comitês ou conselhos);

• Realização de oficinas de trabalho e/ou atividades complementares;

• Pactuação de plano de ação da equipe de saúde;

• Acompanhamento da equipe na realização de ações de promoção,

proteção e apoio ao aleitamento materno e alimentação complementar

saudável.

As experiências selecionadas foram:

• A implantação da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil no Distrito

Federal – Distrito Federal.

• Adesão a EAAB: um trabalho feito por várias mãos – Espirito Santo.

• Amamenta e Alimenta: promovendo estratégias desde a gestão,

assegurando uma Borba potencialmente mais saudável – Amazonas.

• Roda de conversa com equipe de residentes multiprofissionais em

saúde, da unidade de saúde Chão de Estrelas – Pernambuco.

• A boa alimentação começa com a amamentação: oficina de trabalho

para implantação da EAAB – Amazonas.

Cada experiência selecionada teve 10 minutos para apresentar sua experiencia

segundo o modelo proposto (nome da experiência, caracterização/contextualização,

planejamento, acompanhamento, apoio/na prática, perspectivas, município que já

multiplicou a oficina, município que acompanha o trabalho do tutor). Veja as

Page 41: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

40

apresentações completas acessando o site

http://dab.saude.gov.br/portaldab/amamenta.php e no anexo III os resumos.

Atividade 15 - Encerramento e considerações finais

Ao final da apresentação das experiências, a equipe técnica responsável pela

oficina fez suas considerações finais, ressaltando a importância dos produtos

obtidos para o aperfeiçoamento da EAAB. Como encaminhamento ficou que a

equipe fará um consolidado do exposto por todos os grupos e encaminhará para os

participantes via e-mail e disponibilizará no site junto todos os outros materiais

apresentados ao longo do Encontro.

A equipe responsável pelo Encontro agradeceu a presença de todos pela

participação e compromisso. Os produtos obtidos ao longo dos dois dias de

atividades foram de grande importância para reavaliar o que tem sido feito e para

propor ajustes e novos caminhos. Ao longo do Encontro foi possível conhecer as

diferentes realidades quanto a implantação e implementação da Estratégia em todo

território nacional, bem como identificar as potencialidades e fragilidades desse

processo.

Ao final os presentes fizeram uma grande roda, representando a união, a

força do trabalho em conjunto e laço forte que existe entre todos os presentes para

dar continuidade na implantação e implementação da Estratégia Amamenta e

Alimenta em prol da saúde das crianças brasileiras.

Page 42: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

41

3. ENCAMINHAMENTOS

O presente documento trouxe as atividades e reflexões/discussões/sugestões

e as vivências dos participantes do I Encontro Nacional de Tutores da Estratégia

Amamenta e Alimenta Brasil.

Ao longo dos dois dias de imersão, foram propostas/sugeridas várias ações e

estratégias para qualificar e fortalecer as ações em prol da promoção, proteção e

apoio ao aleitamento materno e alimentação complementar saudável. Diante das

demandas levantas, a equipe técnica da CGAN e CGSCAM terá como próximos

passos avaliar e discutir os caminhos a serem tomados seguindo as

contribuições/impressões trazidas pelo grupo.

Page 43: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

42

4. REFLEXÃO

A equipe técnica do I Encontro Nacional de Tutores da Estratégia Amamenta e

Alimenta Brasil, juntamente com a equipe do VIII Encontro Nacional de

Coordenadores de Saúde da Criança dos Estados, Capitais e Distrito Federal –

Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis, tiveram o desafio de realizar um grande

evento como esse em um local agradável, tranquilo, onde buscou-se tirar os

participantes da rotina e do stress do dia-a-dia de trabalho. Todo esse ambiente é

favorável ao relaxamento, a sensibilidade e a reflexão da vida e das ações que

desempenhamos. É com esse espírito que o Ministério da Saúde propôs um

ambiente e metodologias que pudessem mobilizaros participantes, respeitando seus

conceitos, opiniões e saberes.

Entende-se que foi um desafio e um grande prazer organizar o evento,

Agradecemos a paciência e compreensão de todos, e principalmente o compromisso

e comprometimento dos que vivenciaram e absorveram o melhor do que foi

oferecido.

Page 44: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

43

ANEXO

Page 45: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

44

ANEXO I - Programação do evento

Page 46: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

45

ANEXO II – Lista de presença

Page 47: Florianópolis/SC, 25 e 26 de novembro de 2013189.28.128.100 › ... › documentos › eeab › relatorio_encontro_tutores.… · tutores (profissionais que estão atuando diretamente

46

ANEXO III – Relatos das experiencias