fontes tipograficos

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Fontes tipográficos Uma introdução conceitual

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Uma introdução conceitual a fontes.

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Page 1: Fontes tipograficos

Fontes tipográficos

Uma introdução conceitual

Page 2: Fontes tipograficos

Pré-história: Pré-história: a escrita e glifos fonéticosa escrita e glifos fonéticosOriginalmente, glifos (inscrições) eram pictogramas, evoluindo para ideogramas.Ideogramas permitem a povos de diferentes dialetos se comunicarem pela escritaPictogramas e ideogramas foram se tornando mais abstratos e sofisticados..Duas vertentes no ocidente – a egipcia e a suméria, com mais de mil glifos cada.Ocorreu uma adoção de subconjuntos cuneiformes para o suporte ao comércio.Supostamente isto (a negociação) causou a conversão para representação de fonemas.

Page 3: Fontes tipograficos

Pré-história: Pré-história: a escrita e glifos fonéticosa escrita e glifos fonéticos

– Diversas culturas ocidentais geraram linguagens escritas que se auto- influenciaram derivando do ideograma para representações de sílabas e fonemas.

● Egipcio hierático● Egipcio demótico● Cuneiforme ugaritico● Fenício ........● Grego● Etrusco● Romano

– No oriente, as escritas japonesa e coreana, derivadas de ideogramas chineses também evoluiram para representação silábica.

Page 4: Fontes tipograficos

História: História: a escrita impressaa escrita impressa

● Reprodutividade da comunicação escrita

– a partir da invenção do papel.

– Antecedentes = pedra, madeira, metal, placas ceramicas, vasos ceramicos, folhas vegetais, papiro trançado,

● O papel foi inventado na China (Ts`ai Lun, 104 DC).

● A imprensa com típos móveis também (Bi Sheng 1040- DC).

● A imprensa com tipos metálicos foi inventada na Coréia (Choe Yun-ul - 1300DC)

● A impressão mecanizada com tipos móveis frente e verso foi inventada na Alemanha (Johannes Gutemberg, 1450 DC)

– Todo o desenvolvimento da moderna tipografia se originou aqui.

● A evolução do projeto de tipos partiu da reprodução da escrita de pena para conceitos próprios.

Page 5: Fontes tipograficos

Linguagem escrita e grafemasLinguagem escrita e grafemas

● Grafema = conjunto de glifos, unidade mínima de um sistema de escrita, pode representar:● Um fonema (línguagens (1)alfabéticas, (2)abjads e (3)abujidas)

● (1) consoantes e vogais - latino, cirílico● (2) consoantes com vogais implícitas - hebraico, árabe, indonésio / ● (3) consoantes com modificadores vocálicos - sânscrito, hindi, tibetano,

● Uma sílaba (linguagens silábicas) ● japonês, persa, ibérico

● Um ideograma (linguagens logográficas)● chinês, maia, egípcio hieroglifico

● Considerações para a tipografia (e na construção de fontes), – Tanto faz se o glifo vai representar som ou idéia Tanto faz se o glifo vai representar som ou idéia

– A linguagem associada ao fonte gera regras específicas

– Regras de concatenação dos glifos e ortografia, formando grafemas, palavras, idéias..

Page 6: Fontes tipograficos

Estilos de escritaEstilos de escrita

● Linguas logográficas = menos variação de estilo do que as alfabéticas, ● quantidade de grafemas muito grande. (mais de 5000 em chinês)

● Estilos se desenvolveram a partir da caligrafia e dos tipos de ferramenta de escrever

– pincel, pena chata, pena redonda, cinzel.

● A reprodutividade técnica (impressão) fator gerador de:● Necessidade de melhor legibilidade e identificação

(reconhecimento) dos caracteres

● Projeto geométrico de diversos estilos

● inspirados inicialmente nos traços caligráficos

● Posteriormente assumindo outras prioridades de projeto.

Page 7: Fontes tipograficos

Que é um editor Que é um editor de fontes?de fontes?● Software para projetar ou editar (modificar)

fontes tipográficos

● Similar ao Corel, Freehand, Illustrator, inkscape... trabalha com vetores

● permite desenhar letras.

● Orientado a conjuntos de desenhos e regras de disposição formando uma base de dados.

● Permite descrever como as imagens desenhadas vão interagir entre si.

● Duas imagens de letras justapostas devem ter uma distancia (a métrica do fonte) ou certa sequencia de 2 desenhos deve ser substituída por um terceiro (ligaduras, acentuações etc).

● O editor empacota todos os desenhos das letras e os metadados em um arquivo que o computador (softwares de texto) entenderá como arquivo de fonte para compor textos e títulos.

Page 8: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Fonte é uma coleção de GLIFOS com um ENCODING e tabelas de substituições● Glifos são imagens das letras ou dos ideogramas (Grego

glifo – inscrição) usados na escrita.

● Encoding são regras de roteamento de cadeias de CARACTERES (bytes) para a saída em cadeias de Glifos,

● Caracteres são o conceito que representa as letras ou as partes dos ideogramas..

● Existem outras regras sobre como glifos adjacentes ou caracteres adjacentes devem ser substituídos por outros caracteres ou outros glifos. ● No alfabeto latino, a acentuação é feita por substituição de

caracteres - substituição de glifos é opcional.

● Em outras línguas como no script arábico, a substituição de glifos é obrigatória.

Page 9: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Caracteres x glifos– Caractere.... “A”

(línguas ocidentais)– Encoding US-ASCII #41 HEX (“A”= 065)– #61 HEX (“a”= 097)

● Glifos correspondentes– Línguas ocidentais tem glifos e caracteres

correspondentes entre si admitindo estilos para o conjunto

– Línguas orientais tem diversos glifos para cada caracter, selecionados conforme o contexto.

Sheen - arábico (=s)

A - ocidental

Page 10: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Tipos de Design do fonte:

● Contorno (tamanho escalonável)– A imagem definida pelo contorno vetorial de curvas

splines ou beziers, e o interior preenchido com cor na renderização.

● Bitmap (tamanho fixo)– Cada glifo corresponde a um tamanho do caractere

representado.(requer pares para display e impressão).

● Traçado (tamanho escalonável)– Imagem definida vetorialmente por linhas de centro

do caractere, espessura definida na renderização

Saída BITMAPS - Alteração da resolução

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Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Renderização é o mesmo que INTERPRETAÇÃO

– Alterações visando melhor resolução da imagem impressa

– Fontes fotográficos = detalhes engrossados para adequar a limites de resolução da impressão

– Fontes digitais = proporções modificadas para encaixar na resolução do dispositivo de saída (hinting, instructing).

– A quantidade de bits (resolução aparente = redução de serrilhado) também influencia nos resultados (metadados).

Renderização com e sem HINTING

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Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

– Fonte vetorial (contorno ou traçado) = após a renderização é um bitmap, (no vídeo ou no papel).

– Caminho vetorial é definido por segmentos de retas e curvas Spline.

● Curvas Spline do tipo Bezier podem ser quadráticas ou cúbicas.● Fontes PS = beziers cúbicas, fontes True Type = beziers

quadráticas, fontes SVG = ambas).

– Retas tem pontos de controle nas extremidades do segmento

– Splines cúbicas = 4 pontos, 2 de posição e 2 de controle

– Splines cúbicas = 3 pontos, 2 de posição e 1 de controlei

● Outros tipos de de spline

– lineares,

– NURBS (quadráticas com diversos pontos de controle)

– Clotóides (segmentos de raio constante entre pontos tangentes)

● O Fontforge converte clotóides em beziers para gerar fontes. A transformação de bezier cúbicas em quadráticas gera alguma perda de qualidade

Page 13: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Caminhos e preenchimentos– O caminho vetorial não deve

se auto-interceptar.

– A direção do caminho deve ser definida (destrógira ou levógira) para preenchimento

– Convenção – caminho externo destrógiro, internos levógiros (PS fonts)

● Coordenadas – locação dos pontos da spline– Todo software de desenho vetorial usa unidades

adimensionais (números puros).

– Diversos formatos requerem números inteiros entre -32768 e 32767

– Use limites grandes para maior exatidão nos corpos pequenos.

– True type exige inteiros com limites na potencia de 2

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Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Métricas dos fontes fundidos– Paica = 1/6 de polegada = 12 pontos

– Ponto = 1/72 de polegada

● Métricas do design de fontes– Tamanho M – altura do corpo

– Unidades M – subdivisões do tamanho M

– Fontes PS – 1000 unidades

– True Type – 1024 ou 2048 unidades

● Exemplo– Um caracter barra tem 500 unidades de comprimento,

em um fonte de tamanho M = 1000.

– A tela mostra a barra em corpo 12, logo 500/1000*12 = 6 pontos; se o display tiver 72 ppi o tamanho da barra será de exatamente 6 pixels.

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Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Coordenadas– Linha base (apoio da linha

escrita) usualmente vale 0 (zero) na direção vertical

– Origem horizontal – ponto de origem do traçado vetorial do glifo. Pode ter distancia positiva ou negativa com relação ao ponto 0 do eixo x (origem coordenada)

– Avanço – tamanho horizontal do glifo, distancia da origem do glifo à origem do próximo glifo na linha escrita.

● Caracteres chineses, japoneses e coreanos tem avanço horizontal e também vertical

– Rolagem – distancia da origem coordenada à origem horizontal (esquerda) distancia da última coordenada do glifo à ordenada x da largura (direita)

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Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Coordenadas– Altura x = altura das minúsculas– Ascendente = altura das minusculas com

haste superior– Descendente = altura abaixo da linha base

das minúsculas com haste inferior– Altura Cap = altura das maiusculas

● Pode ser igual ou menor que a ascendente

● A soma das alturas ascendente e descendente determina o tamanho do fonte no conceito da fundição.– Fontes digitais não tem limitação de tamanho

mas é conveniente manter o conceito.

Page 17: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Componentes–

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Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Mesmo tamanho– Letras não podem ter a mesma altura para ter

o mesmo tamanho. (áreas visuais)

– Também não podem ficar apoiadas na mesma linha para ficarem ópticamente alinhadas.

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Page 19: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Elementos – Nomenclatura - componentes do fonte

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Page 20: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Fluidez das formas – Curvas tendem a angulos diferentes de

90 graus

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Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Origem caligráfica – Contraste obtido por pressão ou por

formato da pena

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Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Escape (espaçamento)– O ritmo se refere aos espaços brancos

dos glifos – coerente com o escape.

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Page 23: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Harmonia da mancha de texto– Equilibrar o branco e o preto

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Page 24: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Itálica X cursiva– O ângulo não define por si estas

características, é um fator construtivo.

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Page 25: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Serifa ou não serifa?– A letra “e” do meio tem um contraste

que a define mais provávelmente como tipo serifado.

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Page 26: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Legibilidade do texto– A linha superior tem menor legibilidade

para texto corrido (condensado, contraste)

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Page 27: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Proporções– As alturas Cap e X tem que ter proporções

para que maiusculas tenham o mesmo peso visual das minusculas

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Page 28: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Versalete– Caracteres devem poder funcionar

visualmente bem em conjunto.

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Page 29: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Capitulares– Feitas para separar manchas de texto,

não para escrever palavras.

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Page 30: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Proporções de negrito– Altura X do negrito impresso tem que ser

maior para uniformidade do conjunto.,

– a diferença pode diminuir em fontes para video.

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Page 31: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Contraste do negrito– Nào se trata de apenas engrossar

traços – o estilo pede pelo ajuste do contraste do fonte.

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Page 32: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Economia de pontos de bezier– Manter coordenadas na vertical e na

horizontal simplifica o design

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Page 33: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Ajuste de simetrias – Alguns caracteres podem ser criados a

partir de outros, mas o espaço branco deve apresentar harmonia no conjunto

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Page 34: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Equilíbrio entre formas– Alguns caracteres podem ser criados a

partir de outros, mas o espaço branco deve apresentar harmonia no conjunto

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Page 35: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Kerning de pares– A manutenção visual do escape pode

pedir pela aproximação de certos pares de caracteres (ritmo do texto)

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Page 36: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Ligaduras de tipos– Onde há interferencia visual entre

pares, pode-se usar a substituição do par por um glifo especial.

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Page 37: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Legibilidade x Fluidez (readability x legibility)

– Elementos subjetivos do projeto de um fonte, que diferenciam o design dos glifos e dos espaçamentos entre glifos.

● A fluidez descreve a rapidez de absorção pelo leitor do conteúdo do texto.

● A legibilidade descreve a capacidade de localizar uma palavra em meio a um texto.

– Ambas as características se referem ao design do conjunto dos caracteres.

Page 38: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Classificação histórica /cronológica

– Blackletter– Humanista– Old style– Transicional – Moderna– Serifa chapada– Sem-serifa– Decorativas

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Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Blackletter– Também chamadas

(inadequadamente) Góticas ou “Old english”. Permitiam uma escrita mais veloz por seu traço mais geométrico. Entretanto isto não permite destaques no texto.

● Evolução do estilo Carolíngeo (Carlos Magno) padronização internacional da escrita que introduziu as minúsculas

● Por sua vez evolução do Uncial, (escrita de maiúsculas usada em latim e grego) derivada das romanas cursivas e mais adequada para escrever em papel liso.

● A escrita uncial usava um caractere ampliado (capitulares) para separação de grupos de texto, de onde se derivou a forma com maiúsculas e minúsculas

....(uncial)

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Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Humanista– Tipografia com traços mais organicos

facilitam a leitura em comparação com o desenho blackletter

● Traços horizontais inclinados no “e” minusculo

● Altura da minuscula proporcionalmente pequena

● Pouco contraste entre traços “grossos” e “finos” (pequena variação de espessura de traços)

● Texto escuro (se refere à densidade da mancha de texto, a linha de texto forma traços se vista fora de foco).

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Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Old style ou Garalde– Refinamento do humanista, mostrando maior

contraste pelo aperfeiçoamento técnico de entalhadores e fundidores de tipos.

● Etapas históricas– Fase italiana – 1495 – Aldus Manutius –

Francesco Griffo (exemplo = monotype Bembo)– Fase Francesa – 1540 – Claude Garamond –

Robert Granjon (exemplo = stempel Garamond)– Fase Holandesa – 1600 – Christofel Van Dijk –

Miklos Kis (exemplo = monotype Ehrdardt)– Fase Inglesa – 1725 – Willian Caslon (exemplo =

adobe Caslon)

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Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Transicional (neoclássica)

– Estilo mecanicista, rompimento com a caligrafia.

● 1692 - Jacques Jaugeon - Gráfica Real de Luiz XIV, fonte “Romain du Roi” (Romana do Rei) - “tipologia “científica”.

– Serifas retas e horizontais– Contraste exacerbado, ortogonalidade– 1o. livro somente em 1702

● 1758 – John Baskerville e Benjamin Franklin

– Criação do sistema de pontos (métricas) usado até hoje nos fontes digitais,

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Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Moderna (Didone)– Tipologia para

compor manchetes,logotipos, tipologia com personalidade

● Firmin Didot (1784) Bodoni, diversas fonthouses como ITC, Adobe, etc..

– Contraste grande e abrupto entre as hastes finas e grossas

– Serifas sem suporte de traços ultradelgados

– Eixos verticais– Tensão na horizontal (condensado)– Abertura pequena

● Excelente para títulos, ruim para texto

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Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Serifa chapada (egípcia)

– Fontes para anuncios e posters, caricaturas exacerbando características construtivas das modernas.

– Chamadas egípcias por um modismo de 1800, expedições de Napoleão ao Egito.

– A diferença com as modernas está nas variações (redução) de contraste e/ou no desenho marcado das serifas.

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Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Sem-serifa (grotesca)

– Também chamadas Góticas, Suíças ou Dóricas (as serifadas chamadas Romanas)

● Primeiros modelos em 1800, contemporaneas das Slab serif usadas para o texto onde as outras ficavam nos títulos.

● Proposta em 1780 para estampa em relevo para acessibilidade aos cegos (Valentin Hauy, França)

● Preferidas para leitura em dispositivos de video● Usadas combinando com serifadas para

destaque de trechos de texto

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Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Serifa ou não?– A serifa tem como

principal efeito visual alinhar a direção da leitura, em particular no uso de corpos pequenos de texto.

– O uso da serifa como estilo remete ao neoclássico francês (mecanicista, um pouco mais leve que Blackletter) ou ao modernismo, onde esta função de legibilidade se perde.

– Letras sem serifa tendem a ser mais “leves” para ler, mas os critérios de projeto gráfico do fonte passam a ser mais exigentes.

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Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Formatos de Fontes digitais– Type 1– True Type– Type 2– Open font– Type 3– SVG– Outros...

● Renderização em corpos pequenos– PS – instructing– True type - hinting

Page 48: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Fontes digitais = 1982● Impressoras matriciais criaram a possibilidade

(através de comandos escape) de imprimir vetores rasterizados no momento da impressão (como as plotadoras de CAD).

● A linguagem PostScript (Xerox Interpress -1978 Adobe PS 1982) ampliou o conceito para imprimir a laser, ao custo de requerer processamento específico por um interpretador (RIP)

● Junto com a linguagem, um processamento específico para texto foi criado (ou terá sido o oposto...) A 1a, impressora desktop fornecida com PS embarcado foi a Apple Laser Writer, em 1985

● Especificação PS - metadados para renderização em dispositivos de alta resolução (instructing) mantida proprietária pela Adobe..

Page 49: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Post Script Type 1– Subconjunto do Type 0 para fontes na

linguagem PostScript (anos 85 a 90) Formato originalmente proprietário da Adobe, para fontes de alta qualidade gráfica.

– Fonte composto por conjuntos de arquivos (.afm, .pfm, .pfb)

– Em 1991 a Apple decidiu quebrar o monopólio desenvolvendo a True Type, e a Adobe abriu o sistema para softwares editores de fonte no mercado.

– Fontes alternativos Bitstream e MetaFont foram propostos, mas sem um engine padrão.

Page 50: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● True Type● Criado pela Apple em 1991, lançado com o System 7● Licenciado para a Microsoft (lançado com Win 3.1) em troca de um

processador compatível PS chamado TrueImage.● Fontes e micro-resolução projetados pela Monotype Corp

O formato True Type para MS-Windows é diferente daquele para o sistema MAC OS.

● Problemas iniciais de visualização na tela e dificuldade na adoção pelo mercado gráfico profissional. Em 1989 acordo entre Adobe e Apple com o Type Manager (ATM), permitindo renderização de tipos no vídeo.

● ATM Licenciado para a Microsoft em 1990, estratégia da Adobe para reverter o progresso do formato True Type

● Em 1996 em acordo com a Adobe, um novo formato permitiu mesclar True Type com Type 1 no Windows – o Open Type.

● A popularização teve o custo de desvalorizar a qualidade tipográfica na cultura da editoração.

– Formatos (,ttf - fonte, .ttc - collection)..

Page 51: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● PS Type 2– Formato com extensão CFF (Compact

Font Format) designado para fontes embutidos em arquivos PDF3

– Usado como base do Open Type

Page 52: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Open type– Acordo entre Adobe e Microsoft

compatibilizando os formatos Type2 e True Type. (extensão CFF – compact font format)

– Os glifos podem ser definidoa tanto pela especificação Type 1 como True Type.

– Formatos do arquivo .otf, ttf– Arquivos de características avançadas

podem ser incorporados /compilados no arquivo OTF através de um editor como o FontForge, formato “.fea”.

Page 53: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● PS Type 3– Versão aberta de baixo custo lançado na

época do Type 1 – sem instruções de “hint” (inadequado para texto miúdo).

– Usa o conjunto completo de instruções PS no processamento do fonte, ao invés de um subconjunto como no Type 1.

– Permite efeitos artísticos na renderização mas não compativel com o renderizador ATM

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Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Outros formatos Post Script– Type 4 – fontes de impressora para

armazenamento em cartuchos– Type 5 – fontes de impressora para

download em ROM– Types 9,10, 11 – coleções de glifos para

chines, japones e coreano– Type 14 – (Camaleão) – proposta de fonte

com modificadores de geometria.– Type 32 – conversão de fontes bitmap

diretamente no interpretador PS– Type 42 – adaptação de True Type para

imprimir em PS/

Page 55: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Fonte SVG (derivado de XML)– Formato de desenho vetorial - proposto pelo

W3C como futuro padrão para uso em páginas WEB = visualização de páginas com o estilo de texto definido pelo designer

– A visualização de fontes nas páginas Web exige que estejam préviamente instaladas no sistema operacional. (download, reboot, carregar página novamente).

● O formato SVG pode ser renderizado diretamente no Browser.– Atualmente, Safari, Chrome, Opera, Android e

outros “mobile” (ainda não IExplorer e Firefox)

Page 56: Fontes tipograficos

Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios

● Fontes

● Splines

● Métricas

● Design

● Estilos

● Formatos

● Metadados para renderização

– A renderização de fontes de pequeno formato requer adequação à resolução para não desfigurar o design dos tipos.

● PS – instructing (patenteado)● True type – hinting (patenteado)

– Metadados criados para impressoras, com profundidade de cor de 1-bit

– Para dispositivos com variação da intensidade da cor, o gerenciamento da renderização é definido no sistema ao invés do fonte. (Apple Quartz Type, Microsoft Clear Type).

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Renderização com Renderização com resolução aparenteresolução aparente● Anti aliasing

– Tonalidade variável– Volume de tinta variável

Vetor........ 1-bit ...... 2 bits (4 tons)

O processamento com profundidade de bitsdepende do dispositivo de saída e estainformação é separada dos dados do fonte, porém considerando aspectos de compatibilidade

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Uso de fontes digitaisUso de fontes digitais

● Caracteres e glifos são formas repetitivas de mapas de bit. A substituição feita em um subsistema do sistema operacional é uma necessidade para o tempo de processamento do arquivo.

● Spoolers, drivers e RIPs completos funcionando como servidores dedicados são usados para acelerar o processamento.

– Antigamente era contraproducente embutir fontes no arquivo. Hoje o tamanho dos arquivos a processar reverteram esta tendencia. A disponibilidade online se tornou mais importante do que o tamanho e o tempo de processamento dos arquivos.

● A legibilidade sempre foi o problema do tipógrafo. Na minha opinião, a popularização dos fontes digitais, resultaram em fontes ruins, softwares inadequados para renderizar texto e a perda da qualidade da produção gráfica quanto a textos, por uma questão basicamente cultural.

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LinksLinks

http://www.typeworkshop.com/

http://www.rsub.com/typographic/

http://ilovetypography.com/

http://www.designadaptavel.com.br/artigos/ritmo-vertical-tipografia-e-musica

http://en.wikipedia.org/wiki/Typography

http://www.w3.org/TR/CSS2/fonts.html

http://www.w3.org/TR/SVG/fonts.html

http://www.fonts.com/

http://www.behance.net/?field=97

http://www.smashingmagazine.com/tag/typography/

http://www.microsoft.com/typography/default.mspx