formações naturais

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6 Formações naturais que você precisa conhecer Algumas cidades do planeta encantam turistas por suas infraestruturas moderníssimas, outras por seus arranha-céus gigantescos, praias badaladas durante o ano todo, restaurantes, galerias e museus. Mas viajando para fora desses grandes centros urbanos popularmente conhecidos como ‘selva de pedra’ selecionamos algumas formações naturais que podem ser visitadas por qualquer viajante e que chamam atenção seja pela beleza incondicional, ou pela curiosidade que desperta nas pessoas sobre os mistérios do lugar moldados pelo poder da natureza. Trata-se de recantos escondidos e muitas vezes desconhecidos que passaram por processos geológicos e morfológicos por milhares de anos até transformarem-se em fontes, grandes buracos, lagos e cachoeiras para ninguém colocar defeito. Morning Glory Pool Situado no Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos o buraco tem uma profundidade de 4 metros e cores vibrantes devido à presença de uma bactéria que vive ali na água. A piscina natural já se transformou em gêiser no qual expelia colunas elevadas de água após alguns abalos sísmicos e terremotos na região. A proximidade com o buraco foi proibida há algum tempo devido ao lixo que alguns turistas jogavam no local e que posteriormente bloqueavam a passagem da água quente. Tentativas para desbloquear essas passagens sufocadas pelo lixo – realizadas pela administração do parque - induzindo pequenas ‘erupções’ dentro da piscina não tiveram muito sucesso. Infelizmente dentro de algumas décadas o local pode perder seu encanto por atitudes depredadoras que alguns indivíduos causaram.

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formações naturais

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Page 1: formações naturais

6 Formações naturais que você precisa conhecer

Algumas cidades do planeta encantam turistas por suas infraestruturas moderníssimas, outras por seus arranha-céus gigantescos, praias badaladas durante o ano todo, restaurantes, galerias e museus. Mas viajando para fora desses grandes centros urbanos popularmente conhecidos como ‘selva de pedra’ selecionamos algumas formações naturais que podem ser visitadas por qualquer viajante e que chamam atenção seja pela beleza incondicional, ou pela curiosidade que desperta nas pessoas sobre os mistérios do lugar moldados pelo poder da natureza. Trata-se de recantos escondidos e muitas vezes desconhecidos que passaram por processos geológicos e morfológicos por milhares de anos até transformarem-se em fontes, grandes buracos, lagos e cachoeiras para ninguém colocar defeito.

Morning Glory Pool

Situado no Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos o buraco tem uma profundidade de 4 metros e cores vibrantes devido à presença de uma bactéria que vive ali na água. A piscina natural já se transformou em gêiser no qual expelia colunas elevadas de água após alguns abalos sísmicos e terremotos na região. A proximidade com o buraco foi proibida há algum tempo devido ao lixo que alguns turistas jogavam no local e que posteriormente bloqueavam a passagem da água quente. Tentativas para desbloquear essas passagens sufocadas pelo lixo – realizadas pela administração do parque - induzindo pequenas ‘erupções’ dentro da piscina não tiveram muito sucesso. Infelizmente dentro de algumas décadas o local pode perder seu encanto por atitudes depredadoras que alguns indivíduos causaram.

Page 2: formações naturais

Cachoeira Baatara George

Localizada em Tannourine, no Líbano, a incrível cachoeira cai a uma altura de 255 metros dentro de uma caverna de calcário do período jurássico. A cachoeira fica no pico do Monte Trail por onde uma estreita faixa de água despenca no grande abismo. Pesquisas indicam que o lugar teria se formado por erosão circular de onde despencaram grandes blocos de rochas. A caverna é bem sinalizada advertindo os turistas para não se aproximarem das bordas e das três pontes horizontais que atravessam a caverna, pois grande parte da estrutura é formada por uma ‘falsa laje’ que corre o risco de desmoronar em segundos.

Parque arqueológico de Ik Kil

O grande conhecido buraco de Ik Kil em na península de Yucatán, no México é aberto e faz sucesso para quem gosta de nadar em piscinas cristalinas. A água fica a 26 metros abaixo da entrada do buraco. Para chegar lá, basta descer uma escada que termina em uma pequena plataforma de onde os turistas saltam. Já na superfície da água, ainda existem pontos de mergulho com até 14 metros de profundidade. O topo do buraco tem 60 metros de diâmetro aberto ao ar livre, portanto, é possível ainda tomar sol, banhando-se ali. Muitas plantas trepadeiras descem da borda até a água e de repente os nadadores podem deparar-se com bagres negros que vivem neste poço.

Page 3: formações naturais

Cratera de Darvaz

No deserto de Karakun no Turcomenistão está situada à cratera popularmente conhecida como ‘Porta do Inferno’. São 60 metros de diâmetro e quase 20 metros de profundidade. As labaredas de fogo que saem do local podem ser avistadas durante a noite, a alguns quilômetros de distância dali. O fogo proveniente do local é resultado da queima de petróleo e gás natural constante que não cessa a cerca de 40 anos. Ainda não se sabe ao certo o que deu inicio ao incêndio na cratera. Alguns geólogos afirmam que sua formação é natural, enquanto outras teorias apontam para a perfuração do local em busca de gás natural que abriu o enorme buraco onde posteriormente teria ocorrido um incêndio proposital para evitar que gases tóxicos se espalhassem.

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Buraco azul das Bahamas

É o buraco azul mais profundo em águas oceânicas conhecido, seguido do Buraco azul de Belize. São 200 metros de profundidade na península de Long Island, nas Bahamas. O lugar é mundialmente conhecido, por ser o local escolhido por muitos mergulhadores para quebrar recordes de profundidades, e inclusive pode ser visto do espaço.

Furnas

O Parque Estadual de Vila Velha em Ponta Grossa conta com três belas atrações turísticas – Arenitos, Lagoa Dourada e Furnas – de encher os olhos dos visitantes. As Furnas foram formadas por pela ação da água das chuvas e dos lençóis freáticos. A água infiltrou-se aos poucos e cavou um buraco no subsolo sob a cobertura, a qual cedeu e desabou mais tarde. Esses grandes buracos tem mais de 100 metros de profundidade parcialmente cheios d’água. As águas das Furnas infiltram por meio das rochas até a lagoa. Como o assoreamento do local contínua aos poucos, é possível que em algumas décadas os buracos sequem por completo.

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