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Planos de aula
Formas de registro do tempo da história. Importância da escrita na criação de calendários
Por: Gabriela Ferreira Bustamante Fonseca / 01 de Abril de 2019
Código: HIS5_08UND04
Habilidade(s):
EF05HI08Anos iniciais - 5º Ano - Registros da história: linguagens e culturasIdentificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo os povos indígenas originários e os povos africanos.
Sobre o Plano
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Gabriela Fonseca
Mentor: Jeanine Rodermel
Especialista: Giovani Silva
Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso
Ano: 5º ano do Ensino Fundamental
Unidade temática: Registros da história: linguagens e culturas
Objeto (s) de conhecimento: As tradições orais e a valorização da memóriaO surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias
Habilidade(s) da BNCC: (EF05HI08) Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo os povos indígenas originários e os povos africanos
Palavras Chave: (Calendário; mesoamérica; calendário asteca; astecas; tempo, Códice)
Materiais complementares
DocumentoFicha de consultahttps://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/GrSuTkRsDcveY3Vr2THeAYeg4Qqg6fMVpdXPycHyGMqpCTdg4HZDnrxZRFqd/his5-08und04-ficha-de-consulta.pdf
Endereço da página:https://novaescola.org.br/plano-de-aula/5306/formas-de-registro-do-tempo-da-historia-importancia-da-escrita-na-criacao-de-calendarios
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Slide 1 Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentadopara os alunos, ele apenas resume o conteúdo daaula para que você possa se planejar.Este plano está previsto para ser realizado em umaaula de 50 minutos . Serão abordados aspectos quefazem parte do trabalho com a habilidadeEF05HI08 de História, que consta na BNCC. Como ahabilidade deve ser desenvolvida ao longo de todoo ano, você observará que ela não serácontemplada em sua totalidade aqui e que aspropostas podem ter continuidade em aulassubsequentes.Para que o aluno compreenda os calendários comoparte da cultura de cada sociedade e forma deexpressão da relação que cada povo tem com otempo e o espaço, se apresenta nesse plano de aulauma investigação sobre a organização doscalendários utilizados pelos povosmesoamericanos, em especial o povo asteca. Essaaula foi baseada nos registros do jesuíta mexicanoJuan de Tovar do século XVI, organizados noCódice Tovar. Através das imagens, os alunosdevem propor formas de ler esse calendário ecomprovar suas hipóteses em pesquisas; além deperceber como os meses do calendário solarrepresentam costumes e práticas relacionadas acada momento do ano. O momento dasistematização amarra a aula trazendo uma formade registro do tempo que se assemelha ao que foiestudado no calendário asteca.Materiais necessários: Caso não possuaequipamento eletrônico para a pesquisa, imprimaos cartões de pesquisa. É importante que os alunosestejam com material para registro, e também paraa produção artística da sistematização.Material complementar:Fichas de consulta https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/GrSuTkRsDcveY3Vr2THeAYeg4Qqg6fMVpdXPycHyGMqpCTdg4HZDnrxZRFqd/his5-08und04-ficha-de-consulta.pdfPara você saber mais:O uso dos calendários entre os povos damesoamérica é bastante complexo e envolvecapacidades matemáticas que não se adequam aoperíodo de uma aula de 50 minutos de história.Portanto, não se pretende que os alunoscompreendam a fundo a estrutura dessescalendários, mas que possam observar oselementos que foram utilizados em seu registro.Para essa aula é importante estar a par de como os
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Para essa aula é importante estar a par de como oscalendários eram utilizados pelos astecas. São doiscalendários diferentes: Xiuhpohualli (calendáriosolar) era composto de 365 dias, divididos em 18meses de 20 unidades cada, mais um períodoadicional de cinco dias chamado de Nemontemi.Tonalpohualli (contagem dos dias) era compostode 260 dias, combinações de 13 números e 20símbolos. A cada 52 anos ambos os calendários sealinhavam, e formavam uma época carregada decaracterísticas específicas. No calendárioTonalpohualli, cada símbolo carrega uma carga designificado que combinado ao número dota o dia deum “tonalli”, um espírito que determina ascaracterísticas desse dia. Já no calendárioXiuhpohualli, os meses se relacionam comatividades da época. A mistura da contagemmatemática com as previsões místicas quedeterminam épocas e a sorte do povo sãocaracterísticas próprias da cultura mesoamericanaque misturava todos esses aspectos naadministração pública e privada.Além disso, seguem aqui alguns conceitosimportantes para explicar aos alunos caso surjamquestões:Códices: os códices na mesoamérica foram escritosdesde antes da chegada dos colonizadoresespanhóis. Eles são livros que contam sobrediversos aspectos dessas sociedades. Os códicespré-colombianos foram escritos com símbolospictóricos, já aqueles que foram escritos após achegada dos europeus misturam nauatle, espanhole latim.Códice de Tovar: Conhecido como o Códice Tovar,este manuscrito feito pelo jesuíta mexicano Juan deTovar (por volta de 1546-por volta de 1626) ébaseado na história dos astecas (tambémconhecido como "mexica") pelo frade dominicanoDiego Durán (por volta de 1537-por volta de 1588).Ele contém informações detalhadas sobre os ritos ecerimônias dos astecas, uma comparaçãoelaborada do ano asteca com o calendário cristão, ea correspondência entre Tovar e seu companheiropadre jesuíta José de Acosta, para quem acredita-se que Tovar tenha escrito o trabalho. O manuscritoé ilustrado com 51 pinturas de página inteira emaquarela. Fortemente influenciado pormanuscritos pictográficos do período pré-contato,as pinturas são de qualidade artística excepcional.O manuscrito está dividido em três seções. Aprimeira seção é uma história por Tovar das
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primeira seção é uma história por Tovar dasviagens dos astecas, antes da chegada dosespanhóis. A segunda seção (uma históriailustrada dos astecas) é essencialmente o mesmoque o Códice Ramírez, um manuscrito descobertono México em 1856 por José Fernando Ramírez, ecompõe o corpo principal do manuscrito. A terceiraseção contém o calendário Tovar, que registra umcalendário civil asteca com os meses, semanas,dias, letras dominicais e festividades religiosas deum calendário cristão de 365 dias. Fonte:https://www.wdl.org/pt/item/6759/ (Acesso em 26de fevereiro de 2019)Caso queira compreender como se organizamesses calendários de maneira mais aprofundada,indicamos os trabalhos do Professor EduardoNatalino dos Santos, da Universidade de São Paulo.No artigo “Além do eterno retorno. Umaintrodução sobre a concepção de tempo dosindígenas da Mesoamérica”, é possível não sóentender como se faz a leitura como também afunção de cada calendário e a concepção depassagem do tempo que ele contém.SANTOS, Eduardo Natalino dos Além do eternoretorno. Uma introdução sobre a concepção detempo dos indígenas da Mesoamérica. REVISTAUSP, São Paulo, n.81, p. 82-93, março/maio 2009.
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Slide 2 Objetivo
Tempo sugerido: 2 minutosOrientações: Explique para os alunos que nessaaula eles irão conhecer calendários diferentes dosutilizados no cotidiano, e que eles deverão seatentar para as formas e os motivos de uso dessescalendários.
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Slide 3 Contexto
Tempo sugerido: 10 minutosOrientações: Inicie a aula organizando os alunosem duplas e pedindo para que eles peguem suasagendas. Peça para que abram na parte em quepodem encontrar os calendários e que observemcomo eles estão dispostos na folha. Discutabrevemente as variações desses registros e apontepara a existência e o uso de calendários de outrasformas: calendário de mesa, folhinha, imãs degeladeira, agenda do celular, etc.Peça para que os alunos observem as imagens doslide. Explique que essa é uma imagem de umcalendário de um dos povos que habitou a região doMéxico e América Central, conhecido como astecas(aproximadamente entre os anos 200 d. C. até 1521d.C.).Nas duplas, os alunos devem criar uma explicaçãode como funcionava esse calendário. Indiqueoralmente para os alunos algumas possibilidades:ele marca os dias e os meses? Onde começa? Temdatas importantes registradas nele?Como adequar à sua realidade: Pense sempre nosmateriais que você pode mobilizar para ampliar osconhecimentos dos alunos. A agenda pode ser umótimo recurso, mas se o uso dela não for recorrentena escola, imprima calendários e outros exemplosde instrumentos que utilizamos para marcar otempo. Além disso, caso não possa exibir a imagemdo calendário asteca em um telão, imprima essasimagens ou procure por elas em livros que tratemdo assunto.
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Slide 4 Problematização
Tempo sugerido: 15 minutosOrientações: Nessa etapa os alunos devemconfrontar as hipóteses que levantaram nacontextualização com as informações presentesnas fichas de consulta, disponíveis nesse link:https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/GrSuTkRsDcveY3Vr2THeAYeg4Qqg6fMVpdXPycHyGMqpCTdg4HZDnrxZRFqd/his5-08und04-ficha-de-consulta.pdfCada dupla de alunos deve receber uma ficha, naqual deve refletir sobre sua hipótese e analisar otexto e imagem sobre os meses do calendário solar.Escreva no quadro um pequeno roteiro para basearessa discussão e para que os alunos possam termais profundidade na análise.Calendário:Vocês conseguiram localizar os dias no calendário?Observe atentamente: no calendário Tonalpohuallié possível ver os 20 símbolos que se relacionamcom as características dos dias.Vocês acertaram a maneira como se organizamesses calendários?Meses:Observe com cuidado a imagem e analise o textogrifando os trechos onde aparecem característicasdo mês escolhido. Alguma coisa especial aconteceneste mês? Ele está relacionado a alguma festa oucelebração? É possível identificá-lo com algumacaracterística especial? Quais os objetos queaparecem na ilustração e de que eles são feitos?
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Slide 5 Sistematização
Tempo sugerido: 23 minutosOrientações: Inicie essa etapa com uma conversasobre as diferenças que os alunos encontraramentre suas hipótese e o texto explicativo da ficha.Utilize esse momento para explicar para os alunosque a leitura desses calendários era algo muitocomplexo e que por isso demanda cálculos econhecimentos aprofundados dos grifos queaparecem nos registros. O importante nessemomento é se dedicar a explorar como esses mesesforam registrados nas ilustrações. Explique queelas não são grifos, foram feitas para ilustrar umantigo livro escrito pelo jesuíta mexicano JuanTovar no século XVI. Por isso elas misturamelementos como os signos dos Zodíaco ou nomesde santos da igreja católica para tentar estabelecerrelações entre o calendário cristão e o dos povosastecas.Retome os elementos que aparecem nas ilustraçõese pergunte sobre as características de cada mês e oselementos que aparecem nas ilustrações. Conduzabrevemente a discussão de modo que os alunossejam capazes de perceber as relações entre osdeuses e os elementos que aparecem (penas, ouro,milho etc) com o tempo e o espaço desse povo. Éimportante que fique claro para eles a forte relaçãoentre o sagrado e o os elementos do cotidiano, paraque percebam como elementos da culturainfluenciam em questões políticas eorganizacionais.Explique que eles irão fazer um jogo de adivinhaçãocom o colega da dupla. Cada criança deve receber12 cartões de papel onde deverá fazer umailustração relacionada com cada mês do ano. Peçapara que eles escrevam no verso do papel o nome domês e para que façam o desenho na outra face.Destaque que as ilustrações podem estarrelacionadas com festas populares de algum mês,estação do ano, clima ou feriados. Para facilitar acomposição desse calendário ilustrado indique aagenda como fonte de consulta. Nela eles poderãoencontrar datas importantes para o país, como nocaso dos feriados, ou aniversários e outrascomemorações. Depois que terminados, diga queeles devem jogar com os colegas: mostrando ailustração do mês o adversário deverá adivinharatravés de evidências presentes no desenho dequal mês se trata. Ganha quem acertar mais.Como adequar à sua realidade: Caso ache
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Como adequar à sua realidade: Caso acheinteressante a aprendizagem das formas de leituradesse calendário, expanda essa aula em outrosmomentos. Como os calendários astecas envolvemalgumas contagens matemáticas, é possível proporum trabalho em conjunto com essa disciplina.Para você saber mais:Nesse link da Biblioteca Digital Mundial você podeencontrar várias páginas do Códice Tovar ealgumas explicações sobre ele.https://www.wdl.org/pt/search/?q=c%C3%B3dice+tovar
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FICHA 01 Os astecas utilizavam 2 calendários. O calendário Tonalpohualli, representado no slide, era usado para marcar os dias do ano. Ele é composto de 260 dias. Cada dia é influenciado por uma característica diferente (são 20 símbolos no calendário, que dão características especiais daquele dia). O outro calendário asteca era o calendário Xiuhpohualli. Ele era usado para marcar os meses do ano e é composto de 365 dias, divididos em 18 meses. Como a quantidade de dias do ano é diferente em cada calendário, a cada 52 anos os dois calendários se encontravam e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os astecas acreditavam que a cada 52 anos uma nova época começava, e novas energias e espíritos a influenciavam. A seguir está representado um mês do calendário solar Xiuhpohualli.
Atlcahualo, o primeiro mês do calendário solar asteca
FICHA 02 Os astecas utilizavam 2 calendários. O calendário Tonalpohualli, representado no slide, era usado para marcar os dias do ano. Ele é composto de 260 dias. Cada dia é influenciado por uma característica diferente (são 20 símbolos no calendário, que dão características especiais daquele dia). O outro calendário asteca era o calendário Xiuhpohualli. Ele era usado para marcar os meses do ano e é composto de 365 dias, divididos em 18 meses. Como a quantidade de dias do ano é diferente em cada calendário, a cada 52 anos os dois calendários se encontravam e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os astecas acreditavam que a cada 52 anos uma nova época começava, e novas energias e espíritos a influenciavam. A seguir está representado um mês do calendário solar Xiuhpohualli.
Tlacaxipehualiztli, Festival do depelamento de homens, o
segundo mês do calendário solar asteca
Nesta ilustração, um homem careca com língua para fora é mostrado segurando um saco de incenso e usando sandálias. Ele veste uma pele humana esfolada e uma máscara. Em seus ombros estão atadas dragonas vermelhas e ele usa um colar de contas azuis com pingentes dourados. O texto identifica a figura como Huitzilopochtli, deus do sol e da guerra. Os cinco dias no final do calendário asteca eram chamados de Nemontemi, ou os cinco dias desafortunados ou inúteis. Este período era considerado perigoso, as pessoas permaneciam em suas casas e sequer cozinhavam para evitar atrair a atenção dos espíritos desfavoráveis. Eles eram seguidos por Quahuitlehua, também chamado de Atlcahualo, o primeiro mês. O homem retratado é provavelmente um personificador de Huitzilopochtli. As dragonas eram as iyequachtli (bolsas de tabaco) usadas nos ombros pelo sacerdote do templo. fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6743/ acesso em 24/02/2019
Esta ilustração descreve o deus Xipe Tótec, ou seu personificador, que é mostrado com uma túnica feita de pele humana esfolada e com a língua para fora. Ele usa um cocar com penas verdes e sandálias. Em sua mão esquerda, ele segura um cajado com chocalho. Na mão direita há duas espigas de milho unidas. Amarrado à faixa de cabeça há um casco de veado. Pendurado em sua orelha direita há um pingente de ouro bifurcado. A seus pés está uma cabra ou carneiro pulando. Este mês, identificado como março com o símbolo astrológico do carneiro ou de Áries, comemorava o festival de Tlacaxipehualiztli (O depelamento de homens). O mês é representado por uma imagem de Xipe Tótec, "nosso senhor o depelado". O cajado com chocalho é uma das insígnias deste deus, além de das duas espigas de milho unidas. O casco de veado é associado aos rituais de caça do deus. O pingente de ouro, chamado de Teocuitlanacochtli, também está intimamente associado ao deus. fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6735/ acesso em 24/02/2019
FICHA 03 O calendário Xiuhpohualli marca os meses do ano é composto de 365 dias, divididos em 18 meses de 20 unidades cada, mais um período adicional de cinco dias chamado de Nemontemi. O calendário Tonalpohualli marca os dias do ano é composto de 260 dias, combinações de 13 números e 20 símbolos. A cada 52 anos os calendários se alinhavam, e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os calendários formam épocas de 52 anos que os astecas consideravam como períodos diferentes. Atemoztli, o 16º mês do calendário
solar asteca
Esta ilustração apresenta um perfil de uma cabeça usando um cocar com penas verdes e segurando um cajado
FICHA 04 O calendário Xiuhpohualli marca os meses do ano é composto de 365 dias, divididos em 18 meses de 20 unidades cada, mais um período adicional de cinco dias chamado de Nemontemi. O calendário Tonalpohualli marca os dias do ano é composto de 260 dias, combinações de 13 números e 20 símbolos. A cada 52 anos os calendários se alinhavam, e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os calendários formam épocas de 52 anos que os astecas consideravam como períodos diferentes. Tepeihuitl, Festa das colinas, o 13º
mês do calendário solar asteca
Nesta ilustração, uma cabeça de mulher é mostrada sobre o símbolo de uma montanha. A cabeça usa um
de cobra azul e um vaso de água derramando. Acima dessa cabeça há outra de uma mulher com um disco acima de sua testa. Acima dessa cabeça há uma mão cheia de folhas de grama, acima de uma figura quadrada. O texto descreve a celebração de Tlaloc, o deus da chuva, e o descreve com o rosto de sua mãe e um monte de folhas verdes acima de um degrau do altar para indicar que, através de suas mãos, ele oferece vida à terra por meio de suas chuvas. Este mês, identificado como o de Tomé, o apóstolo, é chamado de Atemoztli (Descenso das águas). O mês era dedicado a Tlaloc. O couatopilli (cajado de cobra) é um atributo comum de Tlaloc. O cocar é o mesmo daquele do mês de Tepeilhuitl. Chalchiuhtlicue (saia de jade), descrita de forma variada como mãe, esposa ou irmã de Tlaloc e deusa dos lagos e riachos, é indicada pela chalchiuitl (jade verde) sobre sua cabeça. fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6741/ acesso em 24/02/2019
cocar com penas verdes e um colar com contas azuis e pingentes de ouro. Acima, há uma cabeça reclinada de uma mulher encimada por uma grande flor e circulada por penas douradas. O texto descreve as cerimônias em homenagem às colinas, cujas representações são adornadas com rostos. Este mês, identificado como o de Lucas o Evangelista, é chamado de Tepeilhuitl (Festa das colinas). Este mês erai dedicado a Tlaloc, o deus da chuva, mas o cocar da cabeça em cima da montanha lembra aquele de Xochiquetzal (Flor de quetzal), deusa da terra, do amor, dos artistas, das mulheres grávidas e da lua, que é às vezes chamada de esposa de Tlaloc. A cabeça reclinada acima, com sua flor, também pode aludir a Xochiquetzal. fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6740/ acesso em 24/02/2019
FICHA 05 O calendário Xiuhpohualli marca os meses do ano é composto de 365 dias, divididos em 18 meses de 20 unidades cada, mais um período adicional de cinco dias chamado de Nemontemi. O calendário Tonalpohualli marca os dias do ano é composto de 260 dias, combinações de 13 números e 20 símbolos. A cada 52 anos os calendários se alinhavam, e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os calendários formam épocas de 52 anos que os astecas consideravam como períodos diferentes.
Toxcatl, Seca, o quinto mês do calendário solar asteca
FICHA 06 O calendário Xiuhpohualli marca os meses do ano é composto de 365 dias, divididos em 18 meses de 20 unidades cada, mais um período adicional de cinco dias chamado de Nemontemi. O calendário Tonalpohualli marca os dias do ano é composto de 260 dias, combinações de 13 números e 20 símbolos. A cada 52 anos os calendários se alinhavam, e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os calendários formam épocas de 52 anos que os astecas consideravam como períodos diferentes.
Etzalcualiztli, o sexto mês do calendário solar asteca
Esta ilustração retrata um deus, provavelmente Tlaloc (ou de um sacerdote personificando-o),
Esta ilustração descreve um instrumento constituído por um cajado envolvido com papéis pintados e uma roda na parte superior. Um grande nó de papel prende a parte superior. À direita há um símbolo de um rosto listrado com penas brancas na cabeça e um colar. O texto descreve Huitzilopochtli, deus do sol e da guerra, como semelhante a Júpiter para os romanos. O mês, identificado como maio, é chamado de Toxcatl (Seca). Os deuses patronos deste mês eram Huitzilopochtli e Tezcatlipoca (o deus do céu noturno e da memória). O instrumento mostrado, um tlachieloni ou itlachiaya (instrumento de visão), é um dos atributos de Tezcatlipoca, e acredita-se que lhe servia como um espelho mágico. O rosto listrado também é um símbolo de Tezcatlipoca. fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6736/ acesso em 24/02/2019
segurando um talo de milho e um vaso de água. Seus olhos são cercados com círculos verdes, assim como sua boca, e ele usa um manto. Acima de sua cabeça há um caranguejo. O texto descreve o mês como sendo dos trabalhadores e das classes mais baixas, quando saem vestidos como visto aqui para lembrar a todos quem fornece a comida. Este mês, identificado como início de junho com o símbolo astrológico do caranguejo ou de câncer, é chamado de Etzalcualiztli (Refeição do milho e feijões). O deus patrono deste mês era o deus da chuva, Tlaloc. Os atributos de Tlaloc incluem o jarro de água carregado, o olho e a boca circulados e o talo de milho. fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6737/ acesso em 24/02/2019
FICHA 07 O calendário Xiuhpohualli marca os meses do ano é composto de 365 dias, divididos em 18 meses de 20 unidades cada, mais um período adicional de cinco dias chamado de Nemontemi. O calendário Tonalpohualli marca os dias do ano é composto de 260 dias, combinações de 13 números e 20 símbolos. A cada 52 anos os calendários se alinhavam, e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os calendários formam épocas de 52 anos que os astecas consideravam como períodos diferentes.
Tecuilhuitontli, o sétimo mês do calendário solar asteca
Esta ilustração mostra uma deusa, provavelmente Huixtocihuatl (ou uma
FICHA 08 O calendário Xiuhpohualli marca os meses do ano é composto de 365 dias, divididos em 18 meses de 20 unidades cada, mais um período adicional de cinco dias chamado de Nemontemi. O calendário Tonalpohualli marca os dias do ano é composto de 260 dias, combinações de 13 números e 20 símbolos. A cada 52 anos os calendários se alinhavam, e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os calendários formam épocas de 52 anos que os astecas consideravam como períodos diferentes.
Hueytecuilthuitli, Festa dos grandes senhores, o oitavo mês do
calendário solar asteca
Esta ilustração descreve um menino
sacerdotisa imitando-a), vestindo um manto, um penacho de penas de quetçal e enfeite de cabeça. O texto descreve este mês como o momento em que as classes mais baixas e os trabalhadores serviam aos senhores e chefes de menor importância. Este mês, que incluía o dia de São João Batista, é chamado de Tecuilhuitontli (Pequena festa dos senhores). Os deuses patronos deste mês, que equivale a junho-julho, eram Huixtocihuatl ou Uixtocihuatl (a deusa da fertilidade, que comandava o sal e a água salgada e cujo irmão mais novo era Tlaloc) e Xochipilli (o príncipe das flores e deus do milho, amor, beleza, música e dança). fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6710/ acesso em 24/02/2019
vestido como a deusa Xilonen, mostrado com um manto, penas de quetçal e um cocar. Acima de sua cabeça há outra usando um colar de pedras verdes e, aos seus pés, há um leão. O texto descreve este mês como sendo a festa dos mais importantes senhores e chefes, que é celebrada com maior ostentação do que a anterior. Identificado como julho, com o símbolo astrológico do leão, o mês é chamado de Hueytecuilthuitli (Festa dos grandes senhores). Ela foi dedicada a Xilonen, cujo nome significa jovem espiga de milho. Ela também era conhecida como Chicomecoatl (Sete serpentes) e era a deusa do milho e da fertilidade. fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6738/ acesso em 24/02/2019
FICHA 09 O calendário Xiuhpohualli marca os meses do ano é composto de 365 dias, divididos em 18 meses de 20 unidades cada, mais um período adicional de cinco dias chamado de Nemontemi. O calendário Tonalpohualli marca os dias do ano é composto de 260 dias, combinações de 13 números e 20 símbolos. A cada 52 anos os calendários se alinhavam, e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os calendários formam épocas de 52 anos que os astecas consideravam como períodos diferentes.
Tlaxochimaco, o nono mês do calendário solar asteca
Esta ilustração mostra um menino segurando um buquê de flores em
FICHA 10 O calendário Xiuhpohualli marca os meses do ano é composto de 365 dias, divididos em 18 meses de 20 unidades cada, mais um período adicional de cinco dias chamado de Nemontemi. O calendário Tonalpohualli marca os dias do ano é composto de 260 dias, combinações de 13 números e 20 símbolos. A cada 52 anos os calendários se alinhavam, e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os calendários formam épocas de 52 anos que os astecas consideravam como períodos diferentes.
Panquetzaliztli, hasteamento de bandeiras, o 15º mês do calendário
solar asteca
Nesta ilustração, um homem velho e magro segura uma bandeira
cada mão. Seu rosto está pintado de rosa. No desenho acima de sua cabeça aparece outra cabeça com um enfeite de cabeça de penas verdes, um colar azul com pingentes de ouro. Ao lado deste desenho há uma figura segurando talos de folhas. Este mês, identificado como agosto, é chamado de Tlaxochimaco (doação das flores). Este mês era dedicado a Huitzilopochtli, o deus da guerra cujo atributo era a cor azul-celeste de seu colar, e a cabeça nesta imagem pode ser a sua. fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6711/ acesso em 24/02/2019
decorada com listras azuis e bandeirolas. Ele usa um colar de contas azuis com pingentes de ouro. Acima do desenho do homem há uma cabra. O texto descreve o mês como sendo um perído de comemoração dos capitães de guerra. Identificado como dezembro, com o símbolo astrológico do signo de Capricórnio, o mês é chamado de Panquetzaliztli (Hasteamento de bandeiras). Ele foi dedicado a Huitzilopochtli, deus do sol e da guerra. A cor azul pode estar associada a este deus, cujo nome significa "beija-flor azul à esquerda". fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6715/ acesso em 24/02/2019
FICHA 11 O calendário Xiuhpohualli marca os meses do ano é composto de 365 dias, divididos em 18 meses de 20 unidades cada, mais um período adicional de cinco dias chamado de Nemontemi. O calendário Tonalpohualli marca os dias do ano é composto de 260 dias, combinações de 13 números e 20 símbolos. A cada 52 anos os calendários se alinhavam, e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os calendários formam épocas de 52 anos que os astecas consideravam como períodos diferentes.
Ochpaniztli, o 11º mês do calendário solar asteca
Esta ilustração mostra um bastão enrolado por tiras decoradas com
FICHA 12 O calendário Xiuhpohualli marca os meses do ano é composto de 365 dias, divididos em 18 meses de 20 unidades cada, mais um período adicional de cinco dias chamado de Nemontemi. O calendário Tonalpohualli marca os dias do ano é composto de 260 dias, combinações de 13 números e 20 símbolos. A cada 52 anos os calendários se alinhavam, e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os calendários formam épocas de 52 anos que os astecas consideravam como períodos diferentes. Teotleco, retorno dos deuses, o 12º
mês do calendário solar asteca
Esta ilustração retrata um menino
subindo uma pirâmide usando um colar azul com pingentes de ouro e
padrão chevron terminando em um nó, e acima três ramos de giesta. O texto descreve o mês como sendo um período no qual as tarefas femininas eram homenageadas com a celebração da deusa mãe que varreu a casa de seu filho, Huitzilopochtli, o deus do sol e da guerra. Próximo ao bastão há uma balança. O mês, identificado como setembro, com o símbolo astrológico do signo de Virgem, é chamado de Ochpaniztli (Varredura). Ele era dedicado à deusa Toci. As tiras de algodão são chamadas de tetuitl e simbolizam Toci , Teteo Innan ou Tlaçolteotl, todos os nomes variantes para uma deusa da terra e deusa da lua. fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6712/#q=calend%C3%A1rio acesso em 24/02/2019
um enfeite de cabeça elaborado. Suas pegadas podem ser vistas nos degraus. O texto descreve em detalhes o festival em homenagem a Huitzilopochtli, que culmina com o aparecimento de pegadas de uma criança indo em direção a uma oferta de alimentos. Acima do desenho do menino há um escorpião. Este mês, identificado como outubro, com o símbolo astrológico do signo de Escorpião, é chamado de Teotleco ou Pachtontli (Retorno dos deuses). O mês foi dedicado a Huitzilopochtli, deus do sol e da guerra, ou Tezcatlipoca (Espelho Fumegante), o deus do céu noturno e da memória. O cabelo do menino lembra coroas da nobreza. fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6713/ acesso em 24/02/2019