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Planos de aula Formas de registro do tempo da história. Importância da escrita na criação de calendários Por: Gabriela Ferreira Bustamante Fonseca / 01 de Abril de 2019 Código: HIS5_08UND04 Habilidade(s): EF05HI08 Anos iniciais - 5º Ano - Registros da história: linguagens e culturas Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo os povos indígenas originários e os povos africanos. Sobre o Plano Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola Professor: Gabriela Fonseca Mentor: Jeanine Rodermel Especialista: Giovani Silva Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso Ano: 5º ano do Ensino Fundamental Unidade temática: Registros da história: linguagens e culturas Objeto (s) de conhecimento: As tradições orais e a valorização da memória O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias Habilidade(s) da BNCC: (EF05HI08) Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo os povos indígenas originários e os povos africanos Palavras Chave: (Calendário; mesoamérica; calendário asteca; astecas; tempo, Códice) Materiais complementares Documento Ficha de consulta https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/GrSuTkRsDcveY3Vr2THeAYeg4Qqg6fMVpdXPycHyGMqpCTdg4HZDnrxZRFqd/his5-08und04-ficha-de-consulta.pdf Endereço da página: https://novaescola.org.br/plano-de-aula/5306/formas-de-registro-do-tempo-da-historia-importancia-da-escrita-na-criacao-de-calendarios Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.

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Planos de aula

Formas de registro do tempo da história. Importância da escrita na criação de calendários

Por: Gabriela Ferreira Bustamante Fonseca / 01 de Abril de 2019

Código: HIS5_08UND04

Habilidade(s):

EF05HI08Anos iniciais - 5º Ano - Registros da história: linguagens e culturasIdentificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo os povos indígenas originários e os povos africanos.

Sobre o Plano

Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola

Professor: Gabriela Fonseca

Mentor: Jeanine Rodermel

Especialista: Giovani Silva

Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso

Ano: 5º ano do Ensino Fundamental

Unidade temática: Registros da história: linguagens e culturas

Objeto (s) de conhecimento: As tradições orais e a valorização da memóriaO surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias

Habilidade(s) da BNCC: (EF05HI08) Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo os povos indígenas originários e os povos africanos

Palavras Chave: (Calendário; mesoamérica; calendário asteca; astecas; tempo, Códice)

Materiais complementares

DocumentoFicha de consultahttps://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/GrSuTkRsDcveY3Vr2THeAYeg4Qqg6fMVpdXPycHyGMqpCTdg4HZDnrxZRFqd/his5-08und04-ficha-de-consulta.pdf

Endereço da página:https://novaescola.org.br/plano-de-aula/5306/formas-de-registro-do-tempo-da-historia-importancia-da-escrita-na-criacao-de-calendarios

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Slide 1 Sobre este plano

Este slide em específico não deve ser apresentadopara os alunos, ele apenas resume o conteúdo daaula para que você possa se planejar.Este plano está previsto para ser realizado em umaaula de 50 minutos . Serão abordados aspectos quefazem parte do trabalho com a habilidadeEF05HI08 de História, que consta na BNCC. Como ahabilidade deve ser desenvolvida ao longo de todoo ano, você observará que ela não serácontemplada em sua totalidade aqui e que aspropostas podem ter continuidade em aulassubsequentes.Para que o aluno compreenda os calendários comoparte da cultura de cada sociedade e forma deexpressão da relação que cada povo tem com otempo e o espaço, se apresenta nesse plano de aulauma investigação sobre a organização doscalendários utilizados pelos povosmesoamericanos, em especial o povo asteca. Essaaula foi baseada nos registros do jesuíta mexicanoJuan de Tovar do século XVI, organizados noCódice Tovar. Através das imagens, os alunosdevem propor formas de ler esse calendário ecomprovar suas hipóteses em pesquisas; além deperceber como os meses do calendário solarrepresentam costumes e práticas relacionadas acada momento do ano. O momento dasistematização amarra a aula trazendo uma formade registro do tempo que se assemelha ao que foiestudado no calendário asteca.Materiais necessários: Caso não possuaequipamento eletrônico para a pesquisa, imprimaos cartões de pesquisa. É importante que os alunosestejam com material para registro, e também paraa produção artística da sistematização.Material complementar:Fichas de consulta https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/GrSuTkRsDcveY3Vr2THeAYeg4Qqg6fMVpdXPycHyGMqpCTdg4HZDnrxZRFqd/his5-08und04-ficha-de-consulta.pdfPara você saber mais:O uso dos calendários entre os povos damesoamérica é bastante complexo e envolvecapacidades matemáticas que não se adequam aoperíodo de uma aula de 50 minutos de história.Portanto, não se pretende que os alunoscompreendam a fundo a estrutura dessescalendários, mas que possam observar oselementos que foram utilizados em seu registro.Para essa aula é importante estar a par de como os

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Para essa aula é importante estar a par de como oscalendários eram utilizados pelos astecas. São doiscalendários diferentes: Xiuhpohualli (calendáriosolar) era composto de 365 dias, divididos em 18meses de 20 unidades cada, mais um períodoadicional de cinco dias chamado de Nemontemi.Tonalpohualli (contagem dos dias) era compostode 260 dias, combinações de 13 números e 20símbolos. A cada 52 anos ambos os calendários sealinhavam, e formavam uma época carregada decaracterísticas específicas. No calendárioTonalpohualli, cada símbolo carrega uma carga designificado que combinado ao número dota o dia deum “tonalli”, um espírito que determina ascaracterísticas desse dia. Já no calendárioXiuhpohualli, os meses se relacionam comatividades da época. A mistura da contagemmatemática com as previsões místicas quedeterminam épocas e a sorte do povo sãocaracterísticas próprias da cultura mesoamericanaque misturava todos esses aspectos naadministração pública e privada.Além disso, seguem aqui alguns conceitosimportantes para explicar aos alunos caso surjamquestões:Códices: os códices na mesoamérica foram escritosdesde antes da chegada dos colonizadoresespanhóis. Eles são livros que contam sobrediversos aspectos dessas sociedades. Os códicespré-colombianos foram escritos com símbolospictóricos, já aqueles que foram escritos após achegada dos europeus misturam nauatle, espanhole latim.Códice de Tovar: Conhecido como o Códice Tovar,este manuscrito feito pelo jesuíta mexicano Juan deTovar (por volta de 1546-por volta de 1626) ébaseado na história dos astecas (tambémconhecido como "mexica") pelo frade dominicanoDiego Durán (por volta de 1537-por volta de 1588).Ele contém informações detalhadas sobre os ritos ecerimônias dos astecas, uma comparaçãoelaborada do ano asteca com o calendário cristão, ea correspondência entre Tovar e seu companheiropadre jesuíta José de Acosta, para quem acredita-se que Tovar tenha escrito o trabalho. O manuscritoé ilustrado com 51 pinturas de página inteira emaquarela. Fortemente influenciado pormanuscritos pictográficos do período pré-contato,as pinturas são de qualidade artística excepcional.O manuscrito está dividido em três seções. Aprimeira seção é uma história por Tovar das

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primeira seção é uma história por Tovar dasviagens dos astecas, antes da chegada dosespanhóis. A segunda seção (uma históriailustrada dos astecas) é essencialmente o mesmoque o Códice Ramírez, um manuscrito descobertono México em 1856 por José Fernando Ramírez, ecompõe o corpo principal do manuscrito. A terceiraseção contém o calendário Tovar, que registra umcalendário civil asteca com os meses, semanas,dias, letras dominicais e festividades religiosas deum calendário cristão de 365 dias. Fonte:https://www.wdl.org/pt/item/6759/ (Acesso em 26de fevereiro de 2019)Caso queira compreender como se organizamesses calendários de maneira mais aprofundada,indicamos os trabalhos do Professor EduardoNatalino dos Santos, da Universidade de São Paulo.No artigo “Além do eterno retorno. Umaintrodução sobre a concepção de tempo dosindígenas da Mesoamérica”, é possível não sóentender como se faz a leitura como também afunção de cada calendário e a concepção depassagem do tempo que ele contém.SANTOS, Eduardo Natalino dos Além do eternoretorno. Uma introdução sobre a concepção detempo dos indígenas da Mesoamérica. REVISTAUSP, São Paulo, n.81, p. 82-93, março/maio 2009.

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Slide 2 Objetivo

Tempo sugerido: 2 minutosOrientações: Explique para os alunos que nessaaula eles irão conhecer calendários diferentes dosutilizados no cotidiano, e que eles deverão seatentar para as formas e os motivos de uso dessescalendários.

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Slide 3 Contexto

Tempo sugerido: 10 minutosOrientações: Inicie a aula organizando os alunosem duplas e pedindo para que eles peguem suasagendas. Peça para que abram na parte em quepodem encontrar os calendários e que observemcomo eles estão dispostos na folha. Discutabrevemente as variações desses registros e apontepara a existência e o uso de calendários de outrasformas: calendário de mesa, folhinha, imãs degeladeira, agenda do celular, etc.Peça para que os alunos observem as imagens doslide. Explique que essa é uma imagem de umcalendário de um dos povos que habitou a região doMéxico e América Central, conhecido como astecas(aproximadamente entre os anos 200 d. C. até 1521d.C.).Nas duplas, os alunos devem criar uma explicaçãode como funcionava esse calendário. Indiqueoralmente para os alunos algumas possibilidades:ele marca os dias e os meses? Onde começa? Temdatas importantes registradas nele?Como adequar à sua realidade: Pense sempre nosmateriais que você pode mobilizar para ampliar osconhecimentos dos alunos. A agenda pode ser umótimo recurso, mas se o uso dela não for recorrentena escola, imprima calendários e outros exemplosde instrumentos que utilizamos para marcar otempo. Além disso, caso não possa exibir a imagemdo calendário asteca em um telão, imprima essasimagens ou procure por elas em livros que tratemdo assunto.

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Slide 4 Problematização

Tempo sugerido: 15 minutosOrientações: Nessa etapa os alunos devemconfrontar as hipóteses que levantaram nacontextualização com as informações presentesnas fichas de consulta, disponíveis nesse link:https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/GrSuTkRsDcveY3Vr2THeAYeg4Qqg6fMVpdXPycHyGMqpCTdg4HZDnrxZRFqd/his5-08und04-ficha-de-consulta.pdfCada dupla de alunos deve receber uma ficha, naqual deve refletir sobre sua hipótese e analisar otexto e imagem sobre os meses do calendário solar.Escreva no quadro um pequeno roteiro para basearessa discussão e para que os alunos possam termais profundidade na análise.Calendário:Vocês conseguiram localizar os dias no calendário?Observe atentamente: no calendário Tonalpohuallié possível ver os 20 símbolos que se relacionamcom as características dos dias.Vocês acertaram a maneira como se organizamesses calendários?Meses:Observe com cuidado a imagem e analise o textogrifando os trechos onde aparecem característicasdo mês escolhido. Alguma coisa especial aconteceneste mês? Ele está relacionado a alguma festa oucelebração? É possível identificá-lo com algumacaracterística especial? Quais os objetos queaparecem na ilustração e de que eles são feitos?

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Slide 5 Sistematização

Tempo sugerido: 23 minutosOrientações: Inicie essa etapa com uma conversasobre as diferenças que os alunos encontraramentre suas hipótese e o texto explicativo da ficha.Utilize esse momento para explicar para os alunosque a leitura desses calendários era algo muitocomplexo e que por isso demanda cálculos econhecimentos aprofundados dos grifos queaparecem nos registros. O importante nessemomento é se dedicar a explorar como esses mesesforam registrados nas ilustrações. Explique queelas não são grifos, foram feitas para ilustrar umantigo livro escrito pelo jesuíta mexicano JuanTovar no século XVI. Por isso elas misturamelementos como os signos dos Zodíaco ou nomesde santos da igreja católica para tentar estabelecerrelações entre o calendário cristão e o dos povosastecas.Retome os elementos que aparecem nas ilustraçõese pergunte sobre as características de cada mês e oselementos que aparecem nas ilustrações. Conduzabrevemente a discussão de modo que os alunossejam capazes de perceber as relações entre osdeuses e os elementos que aparecem (penas, ouro,milho etc) com o tempo e o espaço desse povo. Éimportante que fique claro para eles a forte relaçãoentre o sagrado e o os elementos do cotidiano, paraque percebam como elementos da culturainfluenciam em questões políticas eorganizacionais.Explique que eles irão fazer um jogo de adivinhaçãocom o colega da dupla. Cada criança deve receber12 cartões de papel onde deverá fazer umailustração relacionada com cada mês do ano. Peçapara que eles escrevam no verso do papel o nome domês e para que façam o desenho na outra face.Destaque que as ilustrações podem estarrelacionadas com festas populares de algum mês,estação do ano, clima ou feriados. Para facilitar acomposição desse calendário ilustrado indique aagenda como fonte de consulta. Nela eles poderãoencontrar datas importantes para o país, como nocaso dos feriados, ou aniversários e outrascomemorações. Depois que terminados, diga queeles devem jogar com os colegas: mostrando ailustração do mês o adversário deverá adivinharatravés de evidências presentes no desenho dequal mês se trata. Ganha quem acertar mais.Como adequar à sua realidade: Caso ache

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Como adequar à sua realidade: Caso acheinteressante a aprendizagem das formas de leituradesse calendário, expanda essa aula em outrosmomentos. Como os calendários astecas envolvemalgumas contagens matemáticas, é possível proporum trabalho em conjunto com essa disciplina.Para você saber mais:Nesse link da Biblioteca Digital Mundial você podeencontrar várias páginas do Códice Tovar ealgumas explicações sobre ele.https://www.wdl.org/pt/search/?q=c%C3%B3dice+tovar

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FICHA 01 Os astecas utilizavam 2 calendários.  O calendário Tonalpohualli, representado no slide, era usado para marcar os dias do ano. Ele é composto de 260 dias. Cada dia é influenciado por uma característica diferente (são 20 símbolos no calendário, que dão características especiais daquele dia). O outro calendário asteca era o calendário Xiuhpohualli. Ele era usado para marcar os meses do ano e é composto de 365 dias, divididos em 18 meses.  Como a quantidade de dias do ano é diferente em cada calendário, a cada 52 anos os dois calendários se encontravam e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os astecas acreditavam que a cada 52 anos uma nova época começava, e novas energias e espíritos a influenciavam. A seguir está representado um mês do calendário solar Xiuhpohualli.  

Atlcahualo, o primeiro mês do calendário solar asteca 

 

FICHA 02 Os astecas utilizavam 2 calendários.  O calendário Tonalpohualli, representado no slide, era usado para marcar os dias do ano. Ele é composto de 260 dias. Cada dia é influenciado por uma característica diferente (são 20 símbolos no calendário, que dão características especiais daquele dia). O outro calendário asteca era o calendário Xiuhpohualli. Ele era usado para marcar os meses do ano e é composto de 365 dias, divididos em 18 meses.  Como a quantidade de dias do ano é diferente em cada calendário, a cada 52 anos os dois calendários se encontravam e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os astecas acreditavam que a cada 52 anos uma nova época começava, e novas energias e espíritos a influenciavam. A seguir está representado um mês do calendário solar Xiuhpohualli.  

Tlacaxipehualiztli, Festival do depelamento de homens, o 

segundo mês do calendário solar asteca 

 

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  Nesta ilustração, um homem careca         com língua para fora é mostrado           segurando um saco de incenso e           usando sandálias. Ele veste uma pele           humana esfolada e uma máscara. Em           seus ombros estão atadas dragonas         vermelhas e ele usa um colar de             contas azuis com pingentes dourados.         O texto identifica a figura como           Huitzilopochtli, deus do sol e da           guerra. Os cinco dias no final do             calendário asteca eram chamados de         Nemontemi, ou os cinco dias         desafortunados ou inúteis. Este       período era considerado perigoso, as         pessoas permaneciam em suas casas         e sequer cozinhavam para evitar         atrair a atenção dos espíritos         desfavoráveis. Eles eram seguidos por         Quahuitlehua, também chamado de       Atlcahualo, o primeiro mês. O homem           retratado é provavelmente um       personificador de Huitzilopochtli. As       dragonas eram as iyequachtli (bolsas         de tabaco) usadas nos ombros pelo           sacerdote do templo.  fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6743/ acesso     em 24/02/2019 

  Esta ilustração descreve o deus Xipe           Tótec, ou seu personificador, que é           mostrado com uma túnica feita de           pele humana esfolada e com a língua             para fora. Ele usa um cocar com             penas verdes e sandálias. Em sua           mão esquerda, ele segura um cajado           com chocalho. Na mão direita há duas             espigas de milho unidas. Amarrado à           faixa de cabeça há um casco de             veado. Pendurado em sua orelha         direita há um pingente de ouro           bifurcado. A seus pés está uma cabra             ou carneiro pulando. Este mês,         identificado como março com o         símbolo astrológico do carneiro ou de           Áries, comemorava o festival de         Tlacaxipehualiztli (O depelamento de       homens). O mês é representado por           uma imagem de Xipe Tótec, "nosso           senhor o depelado". O cajado com           chocalho é uma das insígnias deste           deus, além de das duas espigas de             milho unidas. O casco de veado é             associado aos rituais de caça do deus.             O pingente de ouro, chamado de           Teocuitlanacochtli, também está     intimamente associado ao deus.  fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6735/ acesso     em 24/02/2019 

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FICHA 03 O calendário Xiuhpohualli marca os meses do ano é composto de 365 dias, divididos em 18 meses de 20 unidades cada, mais um período adicional de cinco dias chamado de Nemontemi.  O calendário Tonalpohualli marca os dias do ano é composto de 260 dias, combinações de 13 números e 20 símbolos.   A cada 52 anos os calendários se alinhavam, e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os calendários formam épocas de 52 anos que os astecas consideravam como períodos diferentes.   Atemoztli, o 16º mês do calendário 

solar asteca 

 

 Esta ilustração apresenta um perfil de           uma cabeça usando um cocar com           penas verdes e segurando um cajado           

FICHA 04 O calendário Xiuhpohualli marca os meses do ano é composto de 365 dias, divididos em 18 meses de 20 unidades cada, mais um período adicional de cinco dias chamado de Nemontemi.  O calendário Tonalpohualli marca os dias do ano é composto de 260 dias, combinações de 13 números e 20 símbolos.   A cada 52 anos os calendários se alinhavam, e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os calendários formam épocas de 52 anos que os astecas consideravam como períodos diferentes.   Tepeihuitl, Festa das colinas, o 13º 

mês do calendário solar asteca 

Nesta ilustração, uma cabeça de         mulher é mostrada sobre o símbolo           de uma montanha. A cabeça usa um             

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de cobra azul e um vaso de água               derramando. Acima dessa cabeça há         outra de uma mulher com um disco             acima de sua testa. Acima dessa           cabeça há uma mão cheia de folhas             de grama, acima de uma figura           quadrada. O texto descreve a         celebração de Tlaloc, o deus da chuva,             e o descreve com o rosto de sua mãe                 e um monte de folhas verdes acima             de um degrau do altar para indicar             que, através de suas mãos, ele           oferece vida à terra por meio de suas               chuvas. Este mês, identificado como o           de Tomé, o apóstolo, é chamado de             Atemoztli (Descenso das águas). O         mês era dedicado a Tlaloc. O           couatopilli (cajado de cobra) é um           atributo comum de Tlaloc. O cocar é o               mesmo daquele do mês de         Tepeilhuitl. Chalchiuhtlicue (saia de       jade), descrita de forma variada como           mãe, esposa ou irmã de Tlaloc e             deusa dos lagos e riachos, é indicada             pela chalchiuitl (jade verde) sobre sua           cabeça.  fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6741/ acesso     em 24/02/2019 

cocar com penas verdes e um colar             com contas azuis e pingentes de ouro.             Acima, há uma cabeça reclinada de           uma mulher encimada por uma         grande flor e circulada por penas           douradas. O texto descreve as         cerimônias em homenagem às       colinas, cujas representações são       adornadas com rostos. Este mês,         identificado como o de Lucas o           Evangelista, é chamado de Tepeilhuitl         (Festa das colinas). Este mês erai           dedicado a Tlaloc, o deus da chuva,             mas o cocar da cabeça em cima da               montanha lembra aquele de       Xochiquetzal (Flor de quetzal), deusa         da terra, do amor, dos artistas, das             mulheres grávidas e da lua, que é às               vezes chamada de esposa de Tlaloc. A             cabeça reclinada acima, com sua flor,           também pode aludir a Xochiquetzal.  fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6740/ acesso     em 24/02/2019 

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FICHA 05 O calendário Xiuhpohualli marca os meses do ano é composto de 365 dias, divididos em 18 meses de 20 unidades cada, mais um período adicional de cinco dias chamado de Nemontemi.  O calendário Tonalpohualli marca os dias do ano é composto de 260 dias, combinações de 13 números e 20 símbolos.   A cada 52 anos os calendários se alinhavam, e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os calendários formam épocas de 52 anos que os astecas consideravam como períodos diferentes.   

Toxcatl, Seca, o quinto mês do calendário solar asteca 

  

FICHA 06 O calendário Xiuhpohualli marca os meses do ano é composto de 365 dias, divididos em 18 meses de 20 unidades cada, mais um período adicional de cinco dias chamado de Nemontemi.  O calendário Tonalpohualli marca os dias do ano é composto de 260 dias, combinações de 13 números e 20 símbolos.   A cada 52 anos os calendários se alinhavam, e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os calendários formam épocas de 52 anos que os astecas consideravam como períodos diferentes.   

Etzalcualiztli, o sexto mês do calendário solar asteca 

Esta ilustração retrata um deus,         provavelmente Tlaloc (ou de um         sacerdote personificando-o),   

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Esta ilustração descreve um       instrumento constituído por um       cajado envolvido com papéis pintados         e uma roda na parte superior. Um             grande nó de papel prende a parte             superior. À direita há um símbolo de             um rosto listrado com penas brancas           na cabeça e um colar. O texto             descreve Huitzilopochtli, deus do sol e           da guerra, como semelhante a Júpiter           para os romanos. O mês, identificado           como maio, é chamado de Toxcatl           (Seca). Os deuses patronos deste mês           eram Huitzilopochtli e Tezcatlipoca (o         deus do céu noturno e da memória).             O instrumento mostrado, um       tlachieloni ou itlachiaya (instrumento       de visão), é um dos atributos de             Tezcatlipoca, e acredita-se que lhe         servia como um espelho mágico. O           rosto listrado também é um símbolo           de Tezcatlipoca.  fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6736/ acesso     em 24/02/2019 

segurando um talo de milho e um             vaso de água. Seus olhos são           cercados com círculos verdes, assim         como sua boca, e ele usa um manto.               Acima de sua cabeça há um           caranguejo. O texto descreve o mês           como sendo dos trabalhadores e das           classes mais baixas, quando saem         vestidos como visto aqui para lembrar           a todos quem fornece a comida. Este             mês, identificado como início de         junho com o símbolo astrológico do           caranguejo ou de câncer, é chamado           de Etzalcualiztli (Refeição do milho e           feijões). O deus patrono deste mês           era o deus da chuva, Tlaloc. Os             atributos de Tlaloc incluem o jarro de             água carregado, o olho e a boca             circulados e o talo de milho.  fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6737/ acesso     em 24/02/2019 

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FICHA 07 O calendário Xiuhpohualli marca os meses do ano é composto de 365 dias, divididos em 18 meses de 20 unidades cada, mais um período adicional de cinco dias chamado de Nemontemi.  O calendário Tonalpohualli marca os dias do ano é composto de 260 dias, combinações de 13 números e 20 símbolos.   A cada 52 anos os calendários se alinhavam, e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os calendários formam épocas de 52 anos que os astecas consideravam como períodos diferentes.   

Tecuilhuitontli, o sétimo mês do calendário solar asteca 

 

 Esta ilustração mostra uma deusa,         provavelmente Huixtocihuatl (ou uma       

FICHA 08 O calendário Xiuhpohualli marca os meses do ano é composto de 365 dias, divididos em 18 meses de 20 unidades cada, mais um período adicional de cinco dias chamado de Nemontemi.  O calendário Tonalpohualli marca os dias do ano é composto de 260 dias, combinações de 13 números e 20 símbolos.   A cada 52 anos os calendários se alinhavam, e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os calendários formam épocas de 52 anos que os astecas consideravam como períodos diferentes.  

Hueytecuilthuitli, Festa dos grandes senhores, o oitavo mês do 

calendário solar asteca 

Esta ilustração descreve um menino         

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sacerdotisa imitando-a), vestindo um       manto, um penacho de penas de           quetçal e enfeite de cabeça. O texto             descreve este mês como o momento           em que as classes mais baixas e os               trabalhadores serviam aos senhores e         chefes de menor importância. Este         mês, que incluía o dia de São João               Batista, é chamado de Tecuilhuitontli         (Pequena festa dos senhores). Os         deuses patronos deste mês, que         equivale a junho-julho, eram       Huixtocihuatl ou Uixtocihuatl (a deusa         da fertilidade, que comandava o sal e             a água salgada e cujo irmão mais             novo era Tlaloc) e Xochipilli (o príncipe             das flores e deus do milho, amor,             beleza, música e dança).  fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6710/ acesso     em 24/02/2019 

vestido como a deusa Xilonen, mostrado           com um manto, penas de quetçal e um               cocar. Acima de sua cabeça há outra             usando um colar de pedras verdes e, aos               seus pés, há um leão. O texto descreve               este mês como sendo a festa dos mais               importantes senhores e chefes, que é           celebrada com maior ostentação do que           a anterior. Identificado como julho, com o             símbolo astrológico do leão, o mês é             chamado de Hueytecuilthuitli (Festa dos         grandes senhores). Ela foi dedicada a           Xilonen, cujo nome significa jovem espiga           de milho. Ela também era conhecida           como Chicomecoatl (Sete serpentes) e         era a deusa do milho e da fertilidade.  fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6738/  acesso em 24/02/2019 

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FICHA 09 O calendário Xiuhpohualli marca os meses do ano é composto de 365 dias, divididos em 18 meses de 20 unidades cada, mais um período adicional de cinco dias chamado de Nemontemi.  O calendário Tonalpohualli marca os dias do ano é composto de 260 dias, combinações de 13 números e 20 símbolos.   A cada 52 anos os calendários se alinhavam, e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os calendários formam épocas de 52 anos que os astecas consideravam como períodos diferentes.   

Tlaxochimaco, o nono mês do calendário solar asteca 

 

  

Esta ilustração mostra um menino           segurando um buquê de flores em           

FICHA 10 O calendário Xiuhpohualli marca os meses do ano é composto de 365 dias, divididos em 18 meses de 20 unidades cada, mais um período adicional de cinco dias chamado de Nemontemi.  O calendário Tonalpohualli marca os dias do ano é composto de 260 dias, combinações de 13 números e 20 símbolos.   A cada 52 anos os calendários se alinhavam, e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os calendários formam épocas de 52 anos que os astecas consideravam como períodos diferentes.   

Panquetzaliztli, hasteamento de bandeiras, o 15º mês do calendário 

solar asteca 

 

  Nesta ilustração, um homem velho e           magro segura uma bandeira       

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cada mão. Seu rosto está pintado de             rosa. No desenho acima de sua           cabeça aparece outra cabeça com um           enfeite de cabeça de penas verdes,           um colar azul com pingentes de ouro.             Ao lado deste desenho há uma figura             segurando talos de folhas. Este mês,           identificado como agosto, é chamado         de Tlaxochimaco (doação das flores).         Este mês era dedicado a         Huitzilopochtli, o deus da guerra cujo           atributo era a cor azul-celeste de seu             colar, e a cabeça nesta imagem pode             ser a sua.  fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6711/ acesso     em 24/02/2019 

decorada com listras azuis e         bandeirolas. Ele usa um colar de           contas azuis com pingentes de ouro.           Acima do desenho do homem há uma             cabra. O texto descreve o mês como             sendo um perído de comemoração         dos capitães de guerra. Identificado         como dezembro, com o símbolo         astrológico do signo de Capricórnio, o           mês é chamado de Panquetzaliztli         (Hasteamento de bandeiras). Ele foi         dedicado a Huitzilopochtli, deus do         sol e da guerra. A cor azul pode estar                 associada a este deus, cujo nome           significa "beija-flor azul à esquerda".  fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6715/ acesso     em 24/02/2019 

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FICHA 11 O calendário Xiuhpohualli marca os meses do ano é composto de 365 dias, divididos em 18 meses de 20 unidades cada, mais um período adicional de cinco dias chamado de Nemontemi.  O calendário Tonalpohualli marca os dias do ano é composto de 260 dias, combinações de 13 números e 20 símbolos.   A cada 52 anos os calendários se alinhavam, e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os calendários formam épocas de 52 anos que os astecas consideravam como períodos diferentes.   

Ochpaniztli, o 11º mês do calendário solar asteca 

 

 Esta ilustração mostra um bastão         enrolado por tiras decoradas com         

FICHA 12 O calendário Xiuhpohualli marca os meses do ano é composto de 365 dias, divididos em 18 meses de 20 unidades cada, mais um período adicional de cinco dias chamado de Nemontemi.  O calendário Tonalpohualli marca os dias do ano é composto de 260 dias, combinações de 13 números e 20 símbolos.   A cada 52 anos os calendários se alinhavam, e formavam uma época carregada de características específicas. Ou seja, os calendários formam épocas de 52 anos que os astecas consideravam como períodos diferentes.   Teotleco, retorno dos deuses, o 12º 

mês do calendário solar asteca 

 

Esta ilustração retrata um menino           

subindo uma pirâmide usando um         colar azul com pingentes de ouro e             

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padrão chevron terminando em um         nó, e acima três ramos de giesta. O               texto descreve o mês como sendo um             período no qual as tarefas femininas           eram homenageadas com a       celebração da deusa mãe que varreu           a casa de seu filho, Huitzilopochtli, o             deus do sol e da guerra. Próximo ao               bastão há uma balança. O mês,           identificado como setembro, com o         símbolo astrológico do signo de         Virgem, é chamado de Ochpaniztli         (Varredura). Ele era dedicado à deusa           Toci. As tiras de algodão são           chamadas de tetuitl e simbolizam Toci           , Teteo Innan ou Tlaçolteotl, todos os             nomes variantes para uma deusa da           terra e deusa da lua.  fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6712/#q=calend%C3%A1rio acesso em 24/02/2019 

  

um enfeite de cabeça elaborado. Suas           pegadas podem ser vistas nos         degraus. O texto descreve em         detalhes o festival em homenagem a           Huitzilopochtli, que culmina com o         aparecimento de pegadas de uma         criança indo em direção a uma oferta             de alimentos. Acima do desenho do           menino há um escorpião. Este mês,           identificado como outubro, com o         símbolo astrológico do signo de         Escorpião, é chamado de Teotleco ou           Pachtontli (Retorno dos deuses). O         mês foi dedicado a Huitzilopochtli,         deus do sol e da guerra, ou             Tezcatlipoca (Espelho Fumegante), o       deus do céu noturno e da memória. O               cabelo do menino lembra coroas da           nobreza.  fonte: https://www.wdl.org/pt/item/6713/  acesso em 24/02/2019