formato original de apresentado por direção artística ... · ninguém nessa terra a não ser...

Formato original de

RENNAN LOPES

VINICIUS GUIMARÃES

Apresentado por

DONA LEMBIDINHA

LUCAS LUBICHANO

RATENA HENDRADE

ZOH

Direção artística

RENNAN LOPES

VITOR ABOU

Direção geral

LUCAS LUCIANO

Produzido por

MEGAPRO SHOW

Este é um programa de exclusividade do MEGAPRO e protegido por direitos autorais,

logo, não pode ter sua veiculação sem que ela seja solicitada à direção. Todos os

direitos reservados aos componentes da equipe.

PROGRAMA DO ZOH EDIÇÃO 06 MEGAPRO SHOW

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Quadro 1

CRITIZOH

Ai, ai, ai! Tá chegando a hora! Saudosos e saudosas, enfim chegamos ao ato final do

nosso programa. Por causa disso, hoje teremos um programa diferente, com uma

confraternização da equipe, coquetel, firulas, etc. Mentcheraaaa! O sistema aqui é

escravista, então vamos trabalhar direito até no encerramento da edição.

Então, antes de começar, gostaria de expor a minha total pena por atrizes tão ícones

estarem sendo mal aproveitadas, como no caso de Glória Pires em O Outro Lado do

Paraíso, Lavínia Vlasak em Totalmente Demais, Cláudia Raia em Salve Jorge, Regina

Duarte em programetes que a gente lê por aí... Força, amigas! Enquanto vocês não

recebem um trabalho melhor, vamos tocando nosso programa ácido com personagens

cômicos. Eu prefiro.

Tá, agora do que falaremos? Falsas Juras! Não, não me refiro à novela com logo de

Carga Pesada que foi sem nunca ter sido. Tio Zoh está falando da novela escrita por

Wagner Nascimento, a qual você pode conferir no site da Cyber Séries. Com um logo

bem bonito, por sinal, a obra fisgou minha atenção. Será que vai ser boa? Vejamos

agora.

Cena 1- Cemitério / Int. / Fim de tarde

Pv aberto mostra uma pequena quantidade de pessoas ao redor de uma sepultura. O

túmulo é fechado com uma lápide de mármore, Close no nome grafado Ivan Sodré de

Amaral. Pv fechado de Heloísa está trajada de preto, ela chora muito, ao seu lado sua

melhor amiga Jéssica.

Heloísa: Porque ele tinha que ir assim em Jéssica? Como eu vou ficar? Eu não tinha

ninguém nessa terra a não ser ele! – ela passa um lenço sobre os olhos.

Já me saturei de clamar insistentemente por descrições dos personagens ao serem

apresentados. Parar de escrever relações na descrição, idem. Então, vamos pular essa

parte.

Vocês se lembram da crítica passada, em que o autor tinha sérios problemas em

introduzir rubricas ou descrever ações? A julgar pela primeira fala da novela, aqui

teremos a mesma deficiência. O autor teria duas maneiras de escrever corretamente:


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1.

Heloísa: Por que ele tinha que ir assim, hein, Jéssica? Como eu vou ficar? (passa

um lenço sobre os olhos) Eu não tinha ninguém nessa terra a não ser ele!

2.

Heloísa: Por que ele tinha que ir assim, hein, Jéssica? Como eu vou ficar? Eu

não tinha ninguém nessa terra a não ser ele!

Heloísa passa um lenço sobre os olhos.

A cena segue revelando que Heloísa tinha um relacionamento com Ivan, com quem

sonhava ter filhos. No final, uma chuva cai. Funeral bem Maneco. Aí passa um stock

shot (com sonoplastia inserida de forma errada), pipipi, popopó, até chegarmos a uma

cena passada numa concessionária, onde o personagem Felipe está escolhendo um carro

para comprar. Mais uma vez, erros na hora de descrever ações dos personagens:

Vendendo: Então, gostou do carro?

Felipe sai do veículo: Um espetáculo. Confortável e muito espaçoso!

Se o “sai do veículo” estivesse entre parênteses, estaria tudo certo, mas como não está...

E não para por aí! Na mesma cena:

Felipe: Realmente fiquei… Sem palavras, muito lindo mesmo! – sorri passando

a mão no teto do carro.

Errado, erradinho, erradão, isso não! Tá, a música original é com “pecado”, mas fiz uma

adaptação para o caso no qual nos encontramos. Nessa situação, o autor deveria fazer o

mesmo que sugeri na opção 2 da cena 1.

Seguindo o capítulo – repleto dos mesmos erros de rubrica –, temos Heloísa e Jéssica

conversando sobre Ivan, até que a viúva decide sair de casa para melhorar os ares. Na

cena seguinte, doutor Exdras (sim, com X) e Aline, sua futura ex-esposa, discutem

sobre o divórcio. Até que tava legal, mas cheguei a isso:

Aline: É sim! – ela se acalma – a gente dávamos tão bem Exdras.

Não, gente. Certos erros a gente releva, mas erro de concordância é um absurdo pra

qualquer autor. A GENTE SE DAVA! DAVA! “A gente”, apesar de se referir a mais de

uma pessoa, está no singular, então o verbo também deve estar no singular. A não ser

que seu personagem tenha a característica de falar errado (o que, a julgar pela

personalidade de Aline, não se aplica aqui), lembre-se sempre da regra acima. No mais,

a discussão entre os personagens foi muito boa.


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Como nem tudo são flores, na cena em que Atílio expulsa a filha Liandra de casa por

estar transando com qualquer um, tivemos um festival de falhas de roteiro. Adivinhem

com o quê? Exatamente. Rubricas. Ai, não aguento mais falar essa palavra. Pelo menos

as juras de vingança de Liandra foram boas. Espero que não sejam falsas juras. Ba dum

tsss... Tá.

Chegamos ao fim com Felipe – sim, o da concessionária – dando as boas vindas para a

nova patroa, Heloísa, que assumirá o comando da empresa deixada por Ivan, a

Demétrio’s. Isso me cheira a armação. Vamos para o segundo capítulo confirmar isso?

O segundo começa com um recurso que vem das séries, e acho um arraso: sem maiores

firulas, temos a primeira cena à noite, depois de um gancho de dia. Mostra agilidade.

Ponto para o autor! Quanto ao Felipe, temos o que esperávamos: está tramando um

envolvimento diferente com a patroa por interesse. Dias se passam e seu plano já surte

efeito: estão mais íntimos e Heloísa o concede uma promoção. Tadinha, toda burrinha...

E os núcleos já começam a se cruzar. Liandra, fugida da cidadezinha onde morava, vê

Felipe tramando com um assaltante para fingir uma assalto a Heloísa, para que saia

como herói. No final do capítulo, minha diva-mor já aparece ameaçando o embuste.

Ícones fazem assim! E é muito bom ver que o autor é bom em amarrar as histórias.

Com esse clima bonzinho, encerro o último CritiZoh da temporada. Quem diria, hein?

Terminando bancando a Madre Tereza de Calcutá. Mas sério, gente, a novela tem muito

potencial. Com um enredo ótimo e, como falei anteriormente, bem amarrado, Falsas

Juras tem tudo para ir longe. O autor só precisa amadurecer no roteiro, que é cheioooo

de falhas, mas isso com certeza vem com o tempo. Por isso, dou nota 8.0 para a obra de

Wagner Nascimento. Pisou!


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E chegamos ao fim. Esse foi o lacre final, senhoras e senhores. Espero que a maioria

tenha gostado do que critiquei e de como critiquei, mas espero mais ainda que os que

não gostaram sejam sinceros e exponham sua opinião – sem exageros, como certos

convidados, mas também sem falsidade, como certas convidadas.

Agora vou-me embora pra Pasárgada, lá sou amigo do rei. Mentira, não cheguei ainda

ao patamar Manuel Bandeira. Minhas férias, como já estão carecas de saber, serão em

Ibiza, bem pleno observando todos vocês. Beijinhos, e nos vemos por aí! Amo todos,

menos alguns.

#PrayForReginaDuarte

Quadro 2

UM PAPO, UMA LEMBIDA

DONA LEMBIDINHA – Lembe, lembe, lembe, lembe, lembe seu barquinho... Ah,

queridas! Já estão aqui? E então, prontas para a lembida final? Eu já estou salivando

aqui com a presença da nossa convidada de hoje. Habituada às polêmicas entrevistas em

seu programa, hoje ela que será entrevistada. E aí, Hannah Sunamita? Como vai você?

HANNAH SUNAMITA – Vou bem, amore, e com vocês aí?

DONA LEMBIDINHA – Estamos indo bem! Mas queremos saber sobre essa parada

no programa. O que houve?

HANNAH SUNAMITA – Choices! Vida que segue, mas vamos lá!

DONA LEMBIDINHA – Entendo. O atual estado do MV também não é um dos

melhores, né, more? O que está achando?

HANNAH SUNAMITA – Um lixo, pra falar a verdade! Umas coisas saturando, muita

mídia falsa, tá muito parado e isso é horrível para alguns quadros do meu programa,

MV já foi alguma coisa, duvido muito se irá acordar e se superar.

DONA LEMBIDINHA – Foi bom tocar no assunto do seu programa. Amoooo de

paixão! Sedenta pela volta. Mas o que tem achado da produção e da repercussão?

HANNAH SUNAMITA – Tem se tornado uma coisa cansativa, já que não tem assunto

pra colocar. Mas eu adoro fazer as entrevistas. E repercussão? Amore, se nem as tramas

da WEBTV e da própria MEGAPRO tem, você acha que um programa semanal vai ter?

DONA LEMBIDINHA – A sapatada foi na cara do MV. Com essa bicha não se brinca.

Mas com esse pensamento, Hannah, como você se vê no futuro no mundo virtual?


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HANNAH SUNAMITA – Primeiro quero que esse MV suba de nível e se movimente.

Segundo, ficaria numa boa aqui, comentando os posts flopados, mas vamos ver no que é

que vai dar.

DONA LEMBIDINHA – Espero que dê tudo certo. Mas e aí, como surgiu a ideia de

fazer um programa no seu comando?

HANNAH SUNAMITA – Não foi ideia inicial minha, foi do Pedro Gazé, mas eu

desenvolvi.

DONA LEMBIDINHA – Pedro Gaze... Por onde será que anda esse rapaz? Saudades

do nosso primeiro diretor. Um beijo e uma lembida, Pedro! Como pode ver, Hannah,

adorava Pedrinho. E você? Como é sua relação com a direção do Lady Hannah?

HANNAH SUNAMITA – Tem que ser boa, não é, Lembidinha?! Ou então o programa

nem ia ao ar.

DONA LEMBIDINHA – Toma, Lembidinha. Tá, mas o que você nos tem a dizer

sobre a direção da MEGAPRO?

HANNAH SUNAMITA – Olha... Eu passo a pergunta.

DONA LEMBIDINHA – Eita, mulher! Parece que estamos com problemas. Tá

faltando algo no MV? Se sim, o quê?

HANNAH SUNAMITA – Acho que falta tudo! Falta mais seriedade, mais agito, mais

pessoas, mais público, estamos aguentando essa cara do MV desde o ano passado, uma

repaginada seria uma ótima ideia.

DONA LEMBIDINHA – Concordo com tudo que você falou, amore. Alô, povo do

mundo virtual! Quem mandou foi Lady Hannah. Melhorem! Agora, infelizmente nosso

tempo está acabando. Ai, amei ter você aqui na última edição, Hannah! Muito obrigada

por ter aceitado o convite. Quer dizer algo?

HANNAH SUNAMITA – Vou dizer algo ao MV em relação para 2018. Boa sorte e

não estraguem tudo. Obrigada pela entrevista, espero vocês um dia no meu programa.

DONA LEMBIDINHA – Pisou. Até mais! E você aí, do outro lado da tela, não precisa

ficar triste por minhas lembidas terem acabado. Um dia a gente volta... Bem, isso se

ninguém morrer ou for rebaixado a assistente de palco da Regina Duarte. A primeira

alternativa pode acontecer a qualquer momento, mas enfim... Foi ótima essa temporada

que estive com vocês. Au revouir, lembidérrimos!


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Quadro 3

ANALISAY

LUBICHANO: Oi, gatas e gatos do meu Brasil varonil. Como é difícil se despedir.

Hoje é o nosso último Analisay e eu estou extremamente triste. Mas que bom que o

nosso quadro foi um sucesso e que a gente pôde falar um pouco de roteiro, de novelas,

de histórias e do próprio MV. Bom, para encerrar o nosso quadro nessa temporada

falaremos de merchandising social, que é bem presente nas obras do nosso MV. Vamos

lá?

MERCHAN SOCIAL: A PRINCIPAL FERRAMENTE DE CRÍTICA

DAS NOVELAS E SÉRIES

Júlia Dalavia viveu Giovanna em “Ponto Cego”, novela de Vitor Abou

As novelas brasileiras começaram a se modernizar e a ficarem atentas para os

assuntos e problemas que vêm sendo discutidos por nossa sociedade.

Já disse algumas vezes da forma de administração da dramaturgia global no

período de Glória Magadan, que dava preferência às obras surrealistas e/ou que

falassem de algo que fugisse da realidade do nosso país, como foi em “O Sheik de

Agadir”, “Eu Compro Esta Mulher” e “Anastácia – A Mulher Sem Destino”.

Posteriormente esta forma de fazer dramaturgia, baseada no folhetim mexicano, passa a

tomar sua própria forma e quem reina é Janete Clair na arte de trazer para si os

problemas que o Brasil enfrentava naquela época.


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Com os temas em mãos e circulando nas mídias, hoje em dia, claro, podemos ter

uma noção real e uma opinião concreta para tudo o que vem acontecendo. A realidade

nas tramas de TV nos tempos de hoje foram retratadas em novelas como “A Força do

Querer”, que mostrou os bastidores do crime organizado pela visão da protagonista

Bibi, “Malhação – Viva a Diferença”, que retratou temas atualizados da juventude

brasileira, dentre os temas podemos citar o debate aberto sobre homoafetividade,

autismo, dentre outros, e não podemos deixar de falar também de “Verdades

Secretas”, que retratou de forma consistente um problema muitas vezes escondido de

todos: o “book rosa” e a exploração sexual.

Citadas as tramas acima, não podemos nos esquecer do MV. O ano de 2017 foi

um ano que mostrou justamente o amadurecimento das tramas para com os temas da

atualidade. Um exemplo ótimo foi a novela “Ponto Cego”, exibida pelo TVN na faixa

das 20h e escrita por Vitor Abou. Na trama, a jovem GIOVANNA (Julia Dalavia) e seus

irmãos perdem os pais em um acidente de ônibus e após isso passam a ser explorados

por ADRIANA (Maria Fernanda Cândido) e SÍLVIO (Murilo Benício). Ainda menores

de idade, eles enfrentam a luta para sair dessas condições de trabalho escravo na

Indústria Gaspar e ainda lutam por conseguirem colocar os chefes dessa organização na

cadeia.

Ao longo da trama, o autor ainda nos mostrou um Bordel, que apesar da comédia

que envolvia suas donas, VERA (Cris Vianna) e ZÉLIA PERIGOSA (D. Zélia), trazia a

ligação da exploração das crianças no trabalho da indústria e também a exploração

sexual do Bordel. Os assuntos são pertinentes e, curiosamente, pouco tempo depois do

fim da novela, o Governo decide reavaliar as condições de trabalho escravo, o que pode

afetar as relações e dificultar a prisão dos exploradores. Falar de trabalho escravo em

um momento que o Brasil passa por uma Reforma Trabalhista é ousado e inteligente da

parte de Vitor Abou.

Porém, apesar das citações ao trabalho escravo, outra novela nos trouxe um

debate aberto sobre o preconceito. “Destino Rasgado”, de Rennan Lopes, exibida às

20h, antecessora de “Ponto Cego”, contava uma história emocionante. A trama, que era

baseada em “O Guardião de Memórias”, trouxe a luta de AMANDA, uma menina com

síndrome de Down e que sofreu todo preconceito possível, seja por parte do pai que a

rejeita, o médico mau-caráter ERNESTO HOYER (Fábio Assunção), seja pelos colegas

de classe. VICK era uma de suas principais inimigas na Escola, pois encabeçava a onda

de preconceitos. No final, ERNESTO morre e, enfim, AMANDA tem uma vida feliz.

Além destas obras, tivemos outras como “Inimigo Íntimo” com um debate

aberto sobre o caráter do ser humano. Bem psicológico e interessante. Também tivemos

o debate aberto de “Ruínas” em torno da política brasileira e do vício em drogas e até

mesmo “Escolhas da Vida” com a homoafetividade.

O fato é que o Mundo Virtual evolui em passos largos, assim como a TV, e eu

espero sinceramente que o ano de 2018 seja mais um ano de debate com a sociedade. É

o meu recado. Menos mexicanização e mais debate. Estamos vivendo um momento


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complicado e o que pode nos salvar desse caos político, social e econômico é o debate.

Utilizemos o nosso dom para passar a nossa opinião e contribuir para a reconstrução da

sociedade.

Um beijo no coração de vocês! Foi uma honra escrever o Analisay nesta

temporada, e aguardo vocês em outra oportunidade. Um beijo. E não percam a estreia

de Game Over. Amo vocês.

Quadro 4

VOANDO COM A BORBOLETA

RATENA: Amores e amoras da Ratena, como vocês vão? Imagino que estejam tristes,

afinal, hoje é o dia da última edição do Programa do Zoh. Eu mesma estou arrasada. Foi

tão curtinho. Queria muito mais, porém a grade tem que continuar e semana que vem

vocês estarão muito bem acompanhados, com o Vinicius Guimarães e o Game Over.

Enfim, vamos para nossas últimas esquetes. Espero que vocês gostem. Daqui a pouco

volto no debate. Beijinhos de luz.

CENA 01/ ESTÚDIOS MEGAPRO/ JARDIM/ DIA/ EXT.

Sumidoísa Ambrósio ao lado de Militeverton, GuaraVitor, Rennico Penico e João

Cavalo. Sumidoísa segura um microfone.

SUMIDOÍSA – Olá, queridíssimos. Estamos de volta na última edição do nosso reality

para descobrir o mais sem noção do MV.

JOÃO – Bora com isso, Sumidoísa. Tenho mais o que falar.

SUMIDOÍSA – Vamos começar com mais uma eliminação. Na semana passada,

Lerdeslley deixou a competição. Hoje, quem deixa nosso reality, logo, não é tão sem

noção assim, é...

MILITEVERTON – Desembucha, poc do cassete.

SUMIDOÍSA – GuaraVitor!

GUARAVITOR – Ah, que bom. Tava cansado disso já. Chato à beça.

JOÃO – Sai daqui, vocabulário do século XIX.

GUARAVITOR – Me tira.

JOÃO – GuaraVitor, Walcyr Carrasco tá fazendo curso de roteirista gratuito.

GUARAVITOR – Onde? Onde?

JOÃO – No fim do mundo.


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GUARAVITOR – Ah, tchau, gente.

GuaraVitor sai, correndo.

JOÃO – Daqui a pouco ele volta. Vamos continuar, Sumidoísa.

SUMIDOÍSA – O programa é meu, amado.

JOÃO – Então apresenta, amada.

SUMIDOÍSA – Então, gente, já temos o resultado do vencedor.

MILITEVERTON – Mas como foi feita essa escolha? Teve votação? Vivemos numa

democracia/

RENNICO – Cala a boca, cachaceiro.

MILITEVERTON – Ih, preconceituoso. Você tem preconceito com quem bebe

cachaça? É porque você bebe refrigerante e fica de preconceito, né, poc mirim?

RENNICO – Ih, te enxerga, aluno do EJA.

Militeverton derruba Rennico no chão e começa a estapeá-lo. Sumidoísa puxa

Militeverton e cai no chão também. CAM aproxima-se de Sumidoísa.

SUMIDOÍSA – E assim, nessa confusão toda, que o prêmio de sem noção do MV vai

para Militeverton.

Lucas Lubichano chega e entrega o troféu para Militeverton, ainda no chão. Close em

Militeverton.

CORTA PARA/

CENA 02/ ESTÚDIOS MEGAPRO/ ÁREA DA PISCINA/ DIA/ EXT.

Vini Tia Perucas, com cabelo raspado, dentro da piscina. Mulher Gato Sarnento (magra,

baixa, cabelo preto, pele morena, usando arco com orelhas de gato) chega.

VINI – E aí, gata? Tudo bom?

MULHER GATO – Oi, tia Perucas. Tudo bom com a senhorita?

VINI – Senhor, agora.

MULHER GATO – Casou, foi?

VINI – Tô comprometido.

MULHER GATO – Quem foi a louca? Conheço?


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VINI – Não conhece não.

MULHER GATO – Vim falar com você, porque fiquei sabendo que seremos colegas

de estúdio.

VINI – É, eu vi. Você já voltando querendo sentar na janela, né. Seu camarim cheio de

toalha branca.

MULHER GATO – Olha quem fala. Todo dia você deixa todos os cabeleireiros

ocupados cuidando do seu visu.

VINI – É necessário, querida.

MULHER GATO – Desnecessário, na verdade, né.

VINI – Ih, já tô vendo que vai falar mal de mim no seu programete.

MULHER GATO – Não faço a linha vingativa não. Sou justíssima!

VINI – Espero.

MULHER GATO – E você tá nervoso pela estreia do seu programa que já começa

dando Game over?

VINI – Tô sim, mas confio no meu taco.

MULHER GATO – Ui...

CAM vai se afastando.

CORTA PARA/

CENA 03/ ESTÚDIOS MEGAPRO/ BIBLIOTECA/ DIA/ INT.

João Cavalo e GuaraVitor chegam. A atendente da biblioteca (baixa, idosa, gordinha,

cabelo grisalho, óculos) aproxima-se deles.

ATENDENTE – Olá. O que vocês desejam?

JOÃO – Viemos pegar umas cópias que deixaram pra gente aqui na máquina de Xerox.

ATENDENTE – Ah, sim. Tem sim.

A atendente entrega algumas folhas para João e GuaraVitor. CAM aproxima-se das

folhas. Estão escritas as palavras ‘‘Maçã envenenada’’e ‘‘Canceldays’’. Close em

GuaraVitor e João, surpresos.


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Quadro 5

DEBATE DO ZOH

ZOH: É pau, é pedra, é o fim do caminho. Bem-vindos ao ato final, saudosos e

saudosas. Enfim, chegamos ao último Debate do Zoh. E, como não poderia ser

diferente, nosso último convidado é um dos pais desse programa. Caralho, eu tô muito

mestre de cerimônias. Tá, vamos chamar ele, nosso Tia Perucas, que agora tá mais pra

tia Carecuda, Vinícius Guimarães!

LUBICHANO: (DANÇA FUNK) Me chama de Harry Porra. A vara quer raba.

(RECOMPÕE-SE) Oi, gatas e gatos do meu coração. Hoje é a última edição do

Programa do Zoh. Emocionadissimo. Seja bem vindo, Vini.

RATENA: Olá, amadinhos. Ratena chegando. Vini Tia Perucas, o ícone das esquetes.

Que honra . Bem vindo

LEMBIDINHA: Querido, que delicia você aqui. Quer uma lembida?

VINICIUS - Pai? Eu não tô sabendo disso. Pensei que tinha sido chamado pro Zoh, e

não pro Ratinho... Bentira, amados. Pois é, eis-me aqui com vocês. Sou grande fã do

programa (que, apesar de ter meu dedo na criação do Zoh, só é o que é graças à essa

equipe maravilhosa) e fiquei muito honrado por estar aqui. Você quer honra, @???

Lembidinha, hoje o jogo vai virar. Você quem vai ganhar uma lembida. Ou mais de

uma. Tudo depois da gravação rsrs

LEMBIDINHA: Adoroooo. Pode me lember toda. Você quer, Rogério Gomes?

ZOH: Mas o que é isso, gente? Onde é que nós estamos? No bordel do Outro Lado do

Paraíso? Comportem-se, pra pelo menos fecharmos o programa parecendo gente.

RATENA: Isso aqui tá mais pra aquela cabaré fuleiro de Ponto Cego. Uma moça

abrindo espacate na dança, a outra só chorava ...

LUBICHANO: Mas quem chorava mesmo era quem lia, né.

RATENA: Com certeza.

VINICIUS - Ponto Cego é um ícone, gente! Adoro.

LEMBIDINHA: Diz isso pra todos. Aposto! Sem vergonha. Você não vale nada mas

eu gosto de você...

ZOH: Fogosaaaas. Vamo fazer o nosso trabalho, que é o que dá dinheiro, vamo? Anda,

tenho voo pra Ibiza daqui a pouco. Primeiramente, como anda a vida, Vini? Comeu o

que hoje no café? Não. Quero saber dos novos projetos.

VINICIUS - Comi um delicioso croissant com peito de pombo, porque peito de peru é

passado. Brincadeira, veganas e militantes não me condenem! Enfim. Ah, Zoh, são

tantos novos projetos vindo por aí! Tô colaborando na segunda temporada de Meia

Estrela, que vai ser um grande sucesso na tela da megaPRO, preparando o Game Over e


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trabalhando nos capítulos de uma nova novela pra essa emissora linda que eu tanto amo

rs. Também tô produzindo um especial de páscoa. Em breve vocês irão ver muito de

mim, até enjoar. Mas o projeto que tá mais me matando mesmo é a novela. Tô

trabalhando duro!

ZOH: Ele é trabalhador, ele. E falando nesse Game Over, ele tava lá pelo meio da

matéria que saiu essa semana sobre as novas estreias da MEGAPRO. Conta um pouco

mais pra gente. Pera!!! Antes tenho um recadinho dos patrocinadores. Mentira, pode

falar, mas tão falando aqui no ponto que não pode dar detalhes.

VINICIUS - Game Over não se explica, gente! Eu não expressar com palavras a

energia que a gente tá colocando nesse projeto. Eu tenho uma equipe linda que tá me

ajudando a fazer tudo acontecer. O Game Over é um programa que vai misturar

entrevistas, jogos e competição num mesmo caldeirão. Edi Santos, John Erick e Rômulo

Guilherme são meus parceiros nessa nova empreitada.

LEMBIDINHA: Só gente fera. Amei.

LUBICHANO: Ele é ícone ele.

RATENA: Tomara que Game Over seja um sucesso. Torço muito pelo programa. Já

adorei pelo que você falou, Vini.

VINICIUS - Também estou na torcida! As nossas intenções são as melhores, fazer um

entretenimento saudável, divertido. Vocês vão se surpreender com a estreia. Posso

contar uma curiosidade triste, gente?

ZOH: Pode não. Próxima pauta. Mentira, conta.

LUBICHANO: Conta, Vini. Ignora esse ser sem luz do Zoh.

VINICIUS - Sou seu pai e te ponho no tronco, Zoh, respeita! (risos) Enfim. A equipe

contava com o Everton Brandão, e chegamos inclusive a gravar a primeira edição com

ele. Infelizmente ele teve problemas pessoais e foi levado a sair do programa, uma coisa

muito triste. O Edi foi convidado e aceitou participar, princepezinho do bem, né. Queria

mandar um beijo pra minha equipe, e também para o Everton, que fez de tudo pra dar

certo, pena que não rolou. Beijo, Everton!

LEMBIDINHA: Beijo, Everton, amadinho. Saudades da sua lembida .

RATENA: Aquieta o rabo, Lembidinha. Mulher chata

LUBICHANO: Espero que Everton volte brevemente para o nosso entretenimento. A

gente tá indo, mas precisamos fortalecer nosso entretenimento, amigos.

ZOH - Beijo, Everton, que também integrou a equipe do Zoh. Chato? Chato.

Insuportável? Insuportável. Mas ícone também. E aproveitando que já falamos de Game

Over, vamos falar das outras estreias que teremos a partir de segunda. Começando por

Meia Estrela, primeira temporada, que na realidade é uma adaptação da temporada

exibida em 2016 pelo TVN. O que acham?

RATENA: O autor não é de se jogar fora. Apenas!


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LEMBIDINHA: Pelas chamadas, parece bem legal. Me lembrou bastante as séries de

Miguel Falabella.

LUBICHANO: Adorei. Até porque eu sou presidente e fui eu que aprovei, né. A série é

um lacre. O autor é louco. Tudo bem encaixado. Vai ser sucesso.

RATENA: Vinicius colaborou na primeira temporada também. O que você tem a

comentar, Vini?

LUBICHANO: Assim como Rennan Lopes, lixinho descartável do MEGAPRO, né

rsrsrs

RATENA: Verdade, mas ninguém liga, né?!

LUBICHANO: Berro. Pisa na cabeça da iludida, Ratena. Como pode, né? Antes

inimigas e agora até que a gente ta se dando bem, né, Ratena. Ásperas.

RATENA: Melhores amigas. Quem diria ?

LUBICHANO: O que Zoh une, ninguém separa.

LEMBIDINHA: Tudo falsidade! Fiquem quietas e vamos continuar essa bagunça.

VINICIUS – Desculpa atrapalhar as comadres, mas enfim... Meia Estrela é um ícone e

representa uma coisa muito boa na minha vida. Escrever ao lado de amigos é a melhor

experiência que um escritor pode ter, né? Foi muito gostoso fazer e eu tô ansioso pra

relembrar as histórias incríveis do Santa Fátima! E já estamos trabalhando a todo vapor

na segunda temporada, que vem ainda melhor. Gente, posso contar outra história? kkk

Dessa vez sobre Meia Estrela!

LUBICHANO: Isso me lembra Dona Preguiça e Preguinho do Catalendas. Contaaaaa...

ZOH: Adoro quando o convidado rende assunto. Aprende, @. Conta, Vini.

VINICIUS - Meu amigo Abou pediu sugestões pra mim antes de iniciarmos os

episódios da primeira temporada. Uma das sugestões que dei foi sobre o nome do

edifício da história, o Santa Fátima. O que poucos sabem é que ele tem esse nome como

homenagem à minha mãe, que infelizmente já não está entre nós, e se chamava Fátima.

Minha avó é muito devota de Nossa Senhora de Fátima. Uma forma minha de

homenagear mamãe, e fiquei muito feliz quando Abou aceitou a sugestão!

ZOH: Que lindo. Chorei real. Viu, gente? Zoh não é só bagaceira, não.

LUBICHANO: Chorei. Ícones.

RATENA: Emocionada. Lindíssima homenagem.

VINICIUS - Emocionado aqui também, rs. Beijo, Abou!

ZOH: Depois de chorarmos um pouquinho, vamos nos recompor e partir pra Cidadãos

da Pátria, reprise de uma novela icônica de Rodrigo Ferreira. E aí, ansiosos?

LEMBIDINHA: Com certeza. Conheço Rodrigo de outros carnavais. Ele arrasa

LUBICHANO: Eu tinha lido na exibição original e tinha amado. Agora terá algumas

edições pra se adequar a rede e tá mais lacre ainda. Amoooo.


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VINICIUS - Já li e adorava! Rodrigo Ferreira é muito talentoso. Uma pessoa super

agradável também.

RATENA: Rodrigo tem uma escrita primorosa. Já li algumas tramas dele. Shades of

Heaven é ótima tambem

ZOH: Com certeza vai lacrar mais uma vez. E, como não somos uma rede só de

reprises, tem mais coisa nova! Dia 20 de fevereiro estreia Tribunal de Rua, minissérie

de João Carvalho. Essa a gente deixa passar. Tchau, geeeente.

RATENA: Esse aí não merece meu comentário. Sinceramente ...

LUBICHANO: Morre, vagabundo. João Carvalho, o sucesso desse MV, tá chegando.

LEMBIDINHA: Cala a boca, rata. Tribunal de Rua tem um elenco ótimo. Espero que a

trama seja boa também

VINICIUS - Gente, as promos estão DIVINAS!!! Muito lindas. O João é um péssimo

escritor, mas as imagens são boas. Mentira, João, te amo seu cavalo. A história promete.

As imagens me derrubaram e até o cabelo caiu. Quando vejo os logotipos, aberturas e

promos da MEGAPRO fico super ansioso pelos da minha novela. Aliás, um beijo

direção de dramaturgia da emissora, rs.

ZOH: João, tsc tsc... Até Pedro Bala, do Jorge Amado, vai ressuscitar nessa série.

LUBICHANO: Pedro Bala tacando bala e p**** nas novinhas.

RATENA: Gente, que tarado.

ZOH: Epa! Tem criança lendo. Se não de idade, de espírito. Uhum.

LUBICHANO: Me mandaram falar... Alô, Vini. Bora entregar as cenas pra aquela

pessoa.

RATENA: Ótimo recado. Já passou da hora, né.

VINICIUS - Gente, o trabalho aqui é escravo. Nem na entrevista me respeitam.

ZOH: E é nesse clima de lavação de roupa suja - não poderia ser outro - que

terminamos o debate. Terminamos o programa. Mas terminamos como Zoh, Ratena,

Lembidinha, Lubichano... Agora seremos... nós.

FADE OUT.

FADE IN.

RENNAN, JOÃO, VITOR E VINICIUS TOMAM CONTA DO ESTÚDIO, EM

CLIMA DE AMIZADE.

RENNAN - Foi um programa e tanto, hein? Mesmo que tenha me dado uns ranços...

Mas foi o Zoh.

VITOR: Tive raiva de vocês por não mandarem os quadros no horário certo? Tive. Mas

também terei saudades desse programa tão gostoso que construímos juntos.


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JOÃO: Ai, é difícil desagarrar desses personagens. Nós estamos há um bom tempo com

eles. Estudando, escrevendo, montando. Foi muito especial, amigos. Fazer parte de tudo

isso com vocês, que são muito importantes pra mim. E que a gente possa continuar com

o legado que o TVN deixou... Que a amizade é o que temos de mais importante nesse

mundo e não vale a pena perder ela.

VITOR: Perfeito, João. Que a mensagem da amizade verdadeira possível perpetue. Nós

somos um ótimo exemplo disso. Garotos de diferentes estados brasileiros, que não se

conhecem pessoalmente (exceto eu e João), mas que fazem tudo isso aqui com muito

carinho.

VINICIUS - Chorei, gente. Que lindo! A coisa que mais amo nesse mundo virtual é o

fato de nossa amizade continuar tão especial mesmo com o passar dos anos.

VITOR: Sim. Quarteto TVN para sempre.

RENNAN - Não lembro se era 2014 ou 2015 (tô muito novo pra ter Alzheimer, mas

Vitor espirrou em mim e acabei pegando), mas quando o Zoh começou, nunca eu iria

imaginar que se tornaria isso tudo. Lembra, Vini, dos primórdios? Tu tava lá.

VINICIUS - Lembro que estávamos trocando nude e uma coisa levou a outra. Daí

nasceu o Zoh, menino super gozado. Brincadeira, hehe. Também não esperava que

chegaria tão longe.

RENNAN - Sangue de Jesus tem poder.

VITOR: Também não esperava. Morria de rir com o Zoh antigamente, com o nude do

Stenio Garcia, crítica a “Magia SemSal” e tantas outras paródias. Como não lembrar de

Ripa? Tudo isso nos marcou muito, com certeza.

VINICIUS - Não me lembre daquele nude!

RENNAN - Ripa na chulipa foi o que marcou o cancelamento do primeiro Zoh.

Esquece. Brincadeira, foi tudo muito bom, senão não estaríamos aqui de novo, agora

com uma estrutura mil vezes melhor. Gente, eu nem sei como agradecer a amizade de

vocês, tanto na produção do programa, quanto fora dele. Everton e Pedro não puderam

estar aqui, mas também merecem nossos agradecimentos por essa temporada de

sucesso. Meninos que amo do fundo do meu cérebro, obrigado por tudo!

JOÃO: E terminar essa temporada é encerrar esse ciclo. Dessa emissora que foi tão

especial nas nossas vidas e que deixou a nossa amizade como herança. Passamos por

todos os momentos difíceis juntos. Crescemos e amadurecemos juntos. E que esse fim

de ciclo seja o símbolo do início de um novo, que surge dessa herança que é nossa

amizade. Tudo o que fiz e faço em homenagem a nossa emissora, que tinha a nossa

cara, o nosso jeitinho. Amigos, sem vocês nada disso seria possível. Então, meu muito

obrigado e amo vocês. Fiquem com o melhor que esse programa pode proporcionar... O

verdadeiro valor de uma amizade.

VITOR: Ah, já to todo arrepiado. Vocês me derrubam fácil. Não tenho palavras para

agradecer a parceria de vocês. Vocês me ajudam toda hora e fazem parte dos meus

melhores amigos. E que a amizade criada no TVN continue por muitos, muitos anos.


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Esse programa marca oficialmente a continuidade dessa amizade, com a volta do Vini.

Amei o programa. Chorando quase.

VINICIUS - Não sei o que dizer, vocês são muito fofos! Eu não estaria aqui se não

fosse a ajuda de todos. Muito obrigado, galeros! Agora vamos encerrar? Preciso voltar

pra casa, bater na minha mulher e ir dormir.

RENNAN - Obrigado também a você, espectador, que aguentou nossas loucuras

durante essa temporada. Aliás, a palavra não seria obrigado, e sim perdão, mas enfim...

Já tá tarde. Crianças da minha idade dormem cedo. Vamos terminar, pessoal?

UM POR UM, OS GAROTOS, QUE NUNCA SE VIRAM NA VIDA (O ESBARRÃO

RELÂMPAGO DE JOÃO E VITOR NÃO VALE) E SE CONHECEM DE SEMPRE,

VÃO SAINDO DO ESTÚDIO. POR FIM, RENNAN FECHA A PORTA.

AS LUZES SE APAGAM. QUER DIZER, MAIS OU MENOS. UMA FICA

PISCANDO FRENETICAMENTE. PROBLEMAS NA FIAÇÃO.

FIM

E DIA 24, ESTREIA

GAME OVER

formato original de apresentado por direção artística ... · ninguém nessa terra a não ser...

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