fortaleza decor

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fortalezadecor PUBLICAÇÃO QUINZENAL EDIÇÃO 1 ANO I • 21 DE AGOSTO DE 2009 ARQUITETA MARIA JOSÉ LOPES FALA SOBRE SEU PROJETO APRESENTADO NA CASA COR 2008, QUE TRATA DA PREOCUPAÇÃO COM A TERCEIRA IDADE A FAVOR DA Vidros Di Murano Conheça a tradicional técnica trazida pelos italianos e que traz exclusividade e beleza para decorar seu interior FAM O melhor do artesanato mundial movimenta feira ocorrida no mês de junho em Fortaleza Artesanato Adriano Alves mosta um pouco da técnica milenar dos mosaicos. ACESSIBILIDADE APOIO

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Jornal especializado em arquitetura e decoração de Fortaleza. Projeto gráfico/redação: Rodrigo Cunha.

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Page 1: Fortaleza Decor

fortalezadecorPUBLICAÇÃO QUINZENAL • EDIÇÃO 1 • ANO I • 21 DE AGOSTO DE 2009

ARQUITETA MARIA JOSÉ LOPES FALA SOBRE SEU PROJETO APRESENTADO NA CASA COR 2008, QUE TRATA DA PREOCUPAÇÃO COM A TERCEIRA IDADE

A FAVOR DA

Vidros Di MuranoConheça a tradicional técnica trazida pelos italianos e que traz exclusividade e beleza para decorar seu interior

FAMO melhor do artesanato mundial movimenta feira ocorrida no mês de junho em Fortaleza

ArtesanatoAdriano Alves mosta um pouco da técnica milenar dos mosaicos.

ACESSIBILIDADE

APOIO

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Sumário Editorial

ExpedienteFortalezaDecor é publicado quinzenal com distribuição gratuita em Fortaleza. Tiragem: 2.000 exemplares. Jornalista responsável: Rodrigo Cunha (MTb 1907/CE). Diagramação/Projeto Gráfico: Rodrigo Cunha. Departamento Comercial: Eliza Souza - (85) 8777.9998. Administração e Publicidade: Lílian Fernandes - (85) 9936.6936. Editado por Spot Publicidade e Editora. Telefone: (85) 3082.8886 – E-mail: [email protected]: Dr. Marcelo Cortês (SBOT-CE), Maria José Lopes (arquiteta), Núcleo de Decoração, Neandro Nascimento, Adriano Alves e Nilson Monteiro.

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VITRINE. A tradição italiana da técnica Di Murano embelezando ambientes com peças exclusivas.

MUNDO SUSTENTÁVEL. A arquitetura e apreocupação para manter a consciência ecológica.

DESIGN. Prof. Neandro Nascimento apresenta ambientes voltados para Design de Interiores e de Produtos.

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CAPA. Arquitetos planejam ambientes especiais levando em conta os cuidados com o público da terceira idade.

EVENTOS. Da Índia ao Japão, o melhor do artesanato munidial foi exposto ao público fortalezense.

ARTESANATO. Adriano Alves mostra um pouco de sua arte milenar e que dá exclusividade na decoração de ambientes.

Esta é a nossa primeira edição. O cartão de visita de qualquer publicação que queira ocupar um espaço no mercado. Portanto, tivemos a preocupação de levar ao leitor um jornal informativo, preocupado com a consciência eco-

lógica, antenado com as tendências mundiais da ambientação e design e disponível para ouvir os profissionais que atuam neste campo de trabalho.

Nesta edição, estamos com uma entrevista exclusiva com a arquiteta Maria José Lopes, que projetou espaços preocupados com o bem-estar da terceira idade, limitada pelo desenvolvimento natural e que merecem atenção para evitar quedas e problemas de saúde no seu próprio lar.

Também apresentamos aqui uma matéria especial sobre as peças Di Murano, base-adas em uma tradicional técnica artesanal italiana e trazia ao Brasil na década de 1950.

Fizemos a cobertura da Feira de Artesanato Mundial, ocorrida em Fortaleza no mês de julho, que reuniu trabalhos de trinta países nos cinco continentes.

Algumas seções fixas foram pensadas para facilitar o trabalho de quem pretende organizar seu espaço ou mesmo se reciclar: trata-se dos classificados, com profissionais e serviços voltados a arquitetura e decoração; e a seção de cursos e eventos.

A técnica dos mosaicos produzida pelo artista Adriano Alves também ocupa uma das páginas do Fortaleza Decor.

A edição é complementada por duas colunas – o Mundo Sustentável e Design, essa última escrita pelo professor Neandro Nascimento, designer, ergonomista e coor-denador do curso de Design de Produtos da Faculdade Integrada do Ceará (FIC).

O projeto gráfico também foi pensado para facilitar a leitura e manter a har-monia: a predominância do branco, das finas linhas que organizam os diversos es-paços na diagramação e cores que destacam informações.

Enfim, como toda edição nova e em constante crescimento, aguardamos por opiniões e comentários que possam sempre auxiliar o melhoramento de cada exemplar.

Ficam aqui nossos desejos de boa leitura!

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Vitrine

ONDE ENCONTRAR

Filó Decorações & DesignAv. Santos Dumont, 1111, lj. 5 – Aldeota(85) 3254.7697

A ARTE EM VIDROA TRADIÇÃO ITALIANA DA TÉCNICA DI MURANO EMBELEZANDO AMBIENTES COM PEÇAS EXCLUSIVASTEXTO. RODRIGO CUNHA FOTOGRAFIA. DIVULGAÇÃO

Através de delicados movimentos manuais e do sopro é possível fazer peças elegante-mente usadas nos mais diversos ambientes.

As peças Di Murano, tradicional técnica artesanal italiana, são conhecidas pelas cores e pelo design exclusivo, valorizam e podem ser utilizadas em qualquer espaço.

Por se tratar de uma técnica artesanal, os tra-balhos finalizados se tornam exclusivos e acabam se transformando em verdadeiras obras de arte. O estilo clássico das peças se adaptam em qualquer estilo de decoração e nos mais diversos tipos de espaço.

A técnica Di Murano nasceu ainda no século XV, quando autordades de Veneza confinaram vi-dreiros na Ilha de Murano, com receio de que o seg-redo da composição do vidro e da técnica de fabrica-ção pudesse ser espalhada pelo mundo. Outro medo era de que o manuseio do fogo gerado por fornos rudimentares pudesse incediar a cidade. A expressão “Di Murano” nasceu a partir do momento em que

os vidreiros da ilha iam distribuindo seus produtos pelo resto do mundo.

Para a fundição, são utilizados a areia de quartzo e mais oito compo-nentes, misturados sob um calor de

mais de 1.400 ºC. Dessa com-posição, resulta uma massa viscosa de cristal

transparente utilizado nas peças. O próximo passo é extrair a massa

através do instru-mento denominado cana de assopro. A partir de então, o artesão passa a manipular a peça

(isso sob um calor de 1.250 ºC). O processo demo-ra entre 20 e 40 minutos. Depois disso, o produto é burilado – são mais quatro horas de trabalho.

A concepção artesanal da arte em vidro era algo limitado apenas a algumas famílias tradicio-nais. A técnica secreta era transmitida através de gerações. Ainda hoje é possível encontrar descen-dentes de pioneiros exilados na ilha de Murano para que não possa espalhar o segredo. Desde os primór-dios, a própria forma do sopro que permite desenhar as peças foi aperfeiçoada, tornando os vasos cada vez mais belos. Provavalmente a perfeição foi resultado de uma própria disputa entre as casas produtoras. A criatividade e o aperfeiçoamento que torna o prin-cipiante um grande mestre.

No BrasilA técnica chegou ao nosso país na déca-

da de 1950 através do trabalho dos irmãos mestres-vidreiros Antonio Carlos e Pau-lo Molinari. Na época, tinham apenas 11 e 8 anos de idade, respectivamente. Aprenderam a técnica Di Murano com out-ro mestre-vidreiro, o italiano Aldo Bonora. As peças foram desenvolvidas inicialmente na fábrica Cristais São Marcos, fundada em 1962 na cidade de Poços de Caldas, em Minas Gerais. A empresa é a maior na fabricação de vidros artesanais da América Latina.

Antonio Carlos e Paulo Molinari são netos de imigrantes italianos, que habitavam a região desde o século XIX, atraídos pela ex-pansão da cultura cafeeira. O primeiro negócio de família tratava-se de uma fábrica de vinhos e aguardentes fundada pelo pai, Antonio Moli-nari. O contato inicial com a técnica do vidro ocorreu após a vinda de Aldo Bonora, natural de Murano, que decidiu se fixar na região jun-tamente com sua mulher, Maria. Bonora tam-bém montou uma fábrica para produzir suas peças com a técnica que aprendeu na Itália.

Até hoje os irmãos se dedicam na produção artesanal de peças de vidro Di Mu-rano, através do selo Molinari Design, fabrica-dos pela Cristais São Marcos. n

FORTALEZA DECOR 03

SANMICHELECANNAREGIO

SANTA CROCE

DORSODURO

ARSENALE

BACINOSTAZIONE

LA GIUDECCA

CASTELLO

VENEZA

MURANOGOLFO DEVENEZA

A técnica chegou ao país na década de 1950 através do trabalho dos irmãos Antonio Carlos e Paulo Molinari

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Mundo sustentável

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ELIZA SOUZA É COLUNISTA DESTE ESPAÇ[email protected]

Uma das melhores definições de sustentabilidade é: “aten-der as necessidades do pre-

sente sem comprometer as possibili-dades das futuras gerações atenderem suas próprias necessidades”. Ser sus-tentável é ser ecologicamente correto, seja no âmbito pessoal ou corporati-

vista. Mas a sustentabilidade por si só não se realiza sem haver

uma coerência nos setores sociais, econômicos e cul-turais de um povo.

É importante lem-brar que nossos atos de

hoje repercutirão na vida de nossos descendentes, e para agir de forma susten-tável é preciso ter solida-riedade. Pensar no direito

a uma vida boa e digna das gerações que ainda virão.

Existe no mundo uma urgên-cia em mudar determinados atos e costumes. Nosso atual estilo de vida já vem degradando há muito o meio ambiente.

O aquecimento global é uma resposta da natureza a esse estilo de vida e consumo. Se cada um de nós, cidadãos, tomar pequenas e impor-tantes decisões em favor da consci-ência ecológica, já terão sido dados passos importantes em favor de um mundo sustentável.

A forma como construímos nossas casas e edifícios não poderia ficar de fora dessa discussão. A cons-trução sustentável tem por objetivo causar os menores danos possíveis à natureza, utilizando de forma ade-quada seus recursos naturais. Reduzir o consumo de água, fazer reciclagem de lixo, obter processos de captação e

reuso da água de chuva, usar tintas a base de água, lâmpadas de baixo con-sumo e uso de madeira certificada são só algumas soluções que podem ser adotadas.

Se o objetivo não é construir e sim reformar, mesmo aí já se podem tomar algumas medidas para ir de encontro ao conceito de sustentabi-lidade. Sempre está ao nosso alcance fazer alguma coisa a favor do meio-ambiente. Trocar aquelas antigas lâm-padas incandescentes por fluorescen-tes, trocar seu ar - condicionado por ventiladores, ou até abrir uma janela em uma parede estratégica para ven-tilar e iluminar ambientes.

Atitudes simples no dia-a-dia significam grandes mudanças em longo prazo, mudanças para melhor, para um mundo cada vez mais sus-tentável. Basta começar.

Basta começar

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Design

Design levado à sério

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PROF. NEANDRO NASCIMENTO É DESIGNER, ERGONOMISTA E COORDENADOR DO CURSO DE DESIGN DE PRODUTOS DA FACULDADE INTEGRADA DO CEARÁ (FIC)

“A forma segue a função”, esta é a máxima que todo designer ouve desde os

seus primeiros passos na faculdade, quando se depara com um momento da história onde surge a Bauhaus, onde as atividades concomitantes entre artesãos, artistas e arquitetos privilegia-vam o desenvolvimento dos primeiros projetos do que viria a ser chamado de design e, foi também, quando a preo-cupação com a estética foi quase aboli-da. Eu disse: “quase”! Porque, segundo Oscar Niemeyer, que nem designer é, mas pensa como um, “se não é bonito é uma m...!”

O design é uma profissão tão séria quanto a medicina do cirurgião. Pre-tensiosos, loucos, nós, designers?! Não! Pense bem: se, por exemplo, um desig-ner de interiores repara males em um espaço no qual você habita no seu dia a

dia, se elimina deste espaço problemas que refletem negativamente no seu bem estar, saúde e conforto, se estirpa elementos que fazem deste ambiente um espaço de risco, organizando os es-paços, elegendo equipamentos que fa-voreçam circulações, ergonomia, usu-abilidade, respeitando a sintonia com seus usuários, e além disso o torna belo (ainda que o conceito de beleza seja muito subjetivo), fazendo com que sua vida seja mais feliz e saudável...talvez agora você faça uma analogia não com

um simples cirurgião, mas sim com um excelente cirurgião plástico.

Brincadeiras totalmente à parte, design é coisa séria, não é símbolo de status, não é hobby. O design é uma ati-vidade onde seus profissionais atuam de forma a melhorar as condições de vida, dos usuários de seus projetos de produto, interiores, moda, gráfico, considerando aspectos funcionais, ergonômicos e es-téticos, contemplando também cargas emocionais, perceptivas, psicológicas, cognitivas, entre outras.

Digo isso porque parece que a funcionalidade vem sendo esquecida, quando na verdade os designers ou arquitetos que se propõem a envere-dar por esta área, deveriam tomar tal objetivo como pré-requisito projetu-al, aliando com os estudos da forma e da estética, além da relevância de-vidamente atribuída ao público-alvo, usuários do projeto, clientes etc.

Aspectos como a ergonomia, que envolve bem estar, saúde, confor-to, vem sendo colocada em segundo plano quando o assunto é o projetar.

Deve-se, portanto, eleger mui-to bem aquele que vai cuidar de um projeto de design, já que uma vida saudável, não dependerá somente de uma rotina saudável, mas também de alguém que cuida da relação sau-dável com os objetos e espaços que nos cercam.

DESIGN DE PRODUTOS. Luminária modelo TubbodDESIGN DE INTERIORES. Ambiente desenvolvido para o programa Gema Brasil (TVE Rio)

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Capa

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O espaço físico da residência, por ser o local onde comporta pessoas e objetos, afeta direta-

mente sobre quem habita: podendo de-primir, incentivar, cuidar ou colocar em risco. A partir do momento em que as pessoas vão envelhecendo, assim como aparecem as dificuldades fisiológicas e de locomoção, passa a haver uma in-sersão de valores: as pessoas acham que ela é o problema e não a casa em que ela habita.

Pensando nessa preocupação, a arquiteta carioca Cybele de Barros de-senvolveu um lar especialmente adap-tado para a terceira idade, parcela cada vez mais representativa na sociedade. O projeto, denominado de Casa Segura foi

UM RECANTO SEGUROARQUITETOS PLANEJAM AMBIENTES ESPECIAIS LEVANDO EM CONTA OS CUIDADOS COM O PÚBLICO DA TERCEIRA IDADETEXTO. RODRIGO CUNHA FOTOGRAFIA. DIVULGAÇÃO

exposto pela primeira vez no Congresso da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), em julho de 1999. A Casa Segura foi aprovado pelo Ministério da Saúde, que financiou um encarte baseado em livro escrito pela ar-quiteta sobre o assunto. A autora desen-volveu outros projetos como a Suíte da Vovó, na Mostra Mastecasa/Barra 2005 e no Espaço Bontempo, no Rio de Janeiro; e uma casa de serra em Teresópolis (RJ). Cybele de Barros também desenvolveu o projeto para a nova sede da SBOT, no bairro de Botafogo, no Rio, inaugurado em janeiro de 2000. Um antigo prédio do início do século passado recebeu adaptações como piso antiderrapante e banheiros projetados de acordo com os conceitos da Casa Segura.

SustentabilidadeEm 2008, a arquiteta cearense

Maria José Lopes foi convidada para de-senvolver um espaço na Casa Cor. Foi durante o evento que foi desenvolvido o “Eco Loft”, baseado em dois princípios: a sustentabilidade ecológica e a preocupa-ção com a terceira idade. Os ambientes foram desenvolvidos como se fossem voltados para um casal de idosos, assim como na Casa Segura, no Rio de Janei-ro. A casa exibiu mesas e camas baixas, pisos anti-derrapante, boa iluminação e

Projeto da arquiteta Maria

José Lopes, priorizando a

preocupação com o idoso e

sustentabilidade ecológica

barra de segurança no banheiro.

EntrevistaO Fortaleza Decor foi conferir

mais sobre este projeto em entrevista exclusiva com a arquiteta Maria José Lopes.

FD – Maria José, fale um pouco do projeto na Casa Cor.MJL – O projeto tinha dois focos: um deles está na ecologia da sustentabilida-de e o outro na acessibilidade. Por esta razão a Casa Cor me chamou para fazer o espaço, pensando principalmente na terceira idade, com a mesma ideia da Casa Segura, no Rio de Janeiro. Então eu tinha de pegar o espaço e desenvol-ver como se fosse voltado para um casal de idosos. Eu achei muito bacana isso. Fiquei até surpresa com a quantidade de idosos que visitaram o espaço e a Casa Cor, muitos indicados por parentes e amigos que foram antes conhecer o es-paço. E acho que o assunto é muito atu-al, pois estamos vivendo mais e vivendo melhor. O cuidado com o idoso é uma coisa seriíssima, principalmente quando se pensa no risco de uma queda, por exemplo.

FD – Um idoso que não tem con-dições financeiras pode gastar

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FORTALEZA DECOR 07

ECO LOFTAmbientes expostos no Casa Cor, projetados pela arquiteta Maria José Lopes. As ideias foram baseadas no projeto da Casa Segura, realizado no Rio de Janeiro pela arquiteta Cybele de Barros

É um assunto atual, pois estamos vivendo

mais e melhor. O cuidado com o idoso

é uma coisa seríssima.

pouco para mudar a estrutura da sua casa?MJL – Provavalmente, ele não vai ter condições de mudar o piso, mas geral-mente as pessoas da terceira idade de classe mais baixa não possuem piso mui-to escorregadio. Esses pisos brilhosos são mais sofisticados – como exemplo do granito, mármore, porcelanato – são pisos mais perigosos para idosos. Acho que um idoso com nível financeiro mais alto está mais suscetível à queda, porque ele é mais vaidoso e vai preferir um piso mais sofisticado, mais polido, onde tem mais vidro, móveis com tampas, mais tapetes. Acho necessária a divulgação, de alertar sobre esses cuidados, até porque estamos falando de utilidade pública

FD – Que outras saídas baratas esse idoso pode encontrar?MJL – O pessoal da SBOT [Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatolo-gia] diz que o tapete pode fazer a pessoa escorregar, mas um tapete fixado como aqueles de banheiro, de borracha, já ajuda muito, mesmo quem não pode trocar o piso do banheiro. Também é possível iluminar o tapete para deixar as

circulações mais amplas.Na casa de um idoso você deve

procurar o mínimo de desníveis dentro da casa, como degraus e batentes. Às ve-zes as pessoas não levam isso em consi-deração. É muito raro ver preparar uma casa para a terceira idade. As pessoas sempre imaginam que nunca vai acon-tecer, mas a quantidade de acidentes é impressionante.

Outra saída interessante para o idoso é utilizar piso antiderrapante e móveis suspensos, que devem ter o di-mensionamento correto e a altura de uma mesa de refeição.

FD – Qual é a altura ideal de uma mesa de refeição?MJL – A mesa de refeição é de 75 centí-metros e a bancada de cozinha ou de ba-nheiro é de 85 centímetros de altura. É preciso se atentar para não deixar nada de ponta próximo ao idoso, pois caso ele escorregue e caia, pode se acidentar. Nada de vidro. Porque primeiro é ne-cessário ter cuidado com a queda e na hora da queda ter a precaução para não se bater, machucar. Por isso a gente evi-ta o uso de blindex no box do banheiro.

Geralmente, usamos cortina de plástico no banheiro.

Aí ele tem a barra de segurança. Porque o vidro é perigoso para o idoso se sustentar. Ele pode cair e o box não tem resistência para segurar uma pessoa. Uma opção econômica é ter um ban-quinho de madeira ou uma cadeirinha de plástico com braço dentro do box: é uma adaptação para quem não pode comprar uma barra de aço, que é uma coisa mais sofisticada.

FD – No caso da cama, qual altu-ra ideal para o idoso?MJL – O ideal é que esteja entre 40 e 50 centímetros de altura. Deve-se evitar o abajur, até mesmo porque a pessoa pode se machucar ao se enrolar nos fios. Do lado da cama é preciso ter uma luminária pendente, uma arandela de parede. Não é interessante que o idoso durma completamente no escuro, mas sim ter o controle das lâmpadas próxi-mo da cama. Nada que ele vá longe e venha no escuro se deitar.

Novamente: os móveis suspensos, com todas as pontas arredondadas e bar-ra de segurança no banheiro. No local

onde se veste é recomendável uma ca-deira com braço para ele poder se calçar. Nesse caso, o perigo não está somente na queda, mas também com as torções, inclusive nas costas. Assim, se conquista o conforto dele e a segurança.

FD – E sobre o projeto Casa Se-gura em Fortaleza? Existe algum encaminhamento?MJL – Primeiro iríamos instalar um pro-tótipo na Beira-Mar, mas tivemos difi-culdades nos órgãos públicos. Tivemos problemas na regularização do espaço, pois não houve resposta dos órgãos públicos. Então, chegamos a cogitar instalar a casa no Iguatemi ou na Praça do Ferreira. O prazo ideal para montar o protótipo da Casa Segura é de 30 dias, tempo para realizar obras em pias, tor-

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Capaneiras, sanitário, móveis, camas, corti-nas, montar toda uma estrutura segu-ra para se morar.

A gente estava com tudo na mão, o patrocínio viria da divulgação dos próprios fornecedores que estavam ali, porém o grande problema foi mesmo a liberação do espaço.

FD – E ainda pode acontecer este projeto?MJL – Sim, mas ainda temos dificulda-de em encontrar estrutura, conseguir patrocinadores e adquirir o espaço pú-blico para lançar a campanha. Acho

a Beira-Mar ideal por conta do fácil acesso.

FD – No Rio de Janeiro ainda existe a casa?MJL – Não sei se ela é montada o tem-po todo.

FD – Para encerrar, quais são suas últimas considerações?MJL – A importância da conscientiza-ção. Vocês estão de parabéns em mos-trar o assunto. Não é uma coisa fútil de aparência, é questão de bem-estar. Inclua a beleza para gerar bem-estar.

GALERIA: ECO LOFT

SBOT: SAÚDE DOS IDOSOS

Não apenas com a preocupação estética deve ser levada em conta nos projetos de arquitetura, mas o bem-estar de quem irá usufruir o imóvel. É o pensamento compartilhado não só entre os arqui-

tetos, mas também pelo presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia no Ceará (SBOT-CE), Marcelo Cortez. “Os ambientes de-vem ser adaptados com itens que garantam a segurança desse idoso. Por exemplo: as poltronas devem estar encostadas na parede, a cama não pode ser alta, deve ser uma cama em que o idoso, ao sentar, possa apoiar os pés no chão. Muitas vezes o paciente idoso sofre tonturas, principalmente à noite, quando ele levanta para ir ao banheiro. A cama baixa pode evitar que, ao ter uma tonta, não possa cair e sofrer fratuas”, alerta Cortez.

Segundo a SBOT, além dos traumas, contusões, hematomas, o pro-blema mais comum entre idosos são as fraturas. Na maioria, são pacientes portadores de osteoporose. O enfraquecimento e a perda de massa óssea aumenta o risco de fraturas, que podem evoluir, atingindo um alto grau de morbidade nesses pacientes. Para evitar problemas como estes em idosos, “o ideal é evitar ao máximo a possibilidade de ter algum tipo de fratura, princi-palmente no fêmum e na coluna”, complementa.

CASA SEGURA RIO: Mesas baixas e cantos arredondados para evitar fraturas em idosos

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A preocupação com o posicionamento dos móveis, rebaixamento de cadeiras e mesas e inclusão de apoios no banheiro fazem parte das soluções encontradas no ambiente Eco Loft, apresentado na Casa Cor

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Eventos

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AGENDA

CursosMIL IDÉIAS oferece cursos grátis, entre os quais textura em tela acrílica; pintura em madeira e arte francesa. Av. Br. de Studart, 626, Meireles. (85) 2352-2766.

MUNDO DA ARTE ministra cursos de diversas técnicas artesanais, tais como Curso de pintura e textura em tela para iniciante, pintura em vidro para ini-ciante, Curso de Biscuit, a partir de R$ 9,90. Rua Pedro I, 761, Centro. (85) 3252-4055.

EventosDe 19 a 22 de Agosto ocorre a EXPOCONSTRUIR 2009 - FEIRA DE MATERIAIS DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS. A Feira reunirá profissionais de toda cadeia pro-dutiva do setor e apresentará suas principais tendências. De 16h às 19h, no Centro de Convenções do Ceará.

FEIRA DO ARTEFATO. Oferece aos visitantes as mais variadas opções de pre-sentes, produtos artesanais, obras de arte, móveis rústicos, comida regional, diversão infantil e música ao vivo. Primeiro sábado de todo mês, de 15h às 22h no Shopping Salinas.

PRECIOSIDADES DE TODO O MUNDODA ÍNDIA AO JAPÃO, O MELHOR DO ARTESANATO MUNDIAL FOI EXPOSTO AOS FORTALEZENSESTEXTO. RODRIGO CUNHA FOTOGRAFIA. DIVULGAÇÃO

No meses de julho e agosto, For-taleza recebeu trabalhos arte-sanais de trinta países através

da segunda edição da FAM - Feira do Artesanato Mundial. Em mais de cem estandes, foram expostas peças da Índia, Paquistão, África do Sul e Japão e outros países, reunidos no estacionamento do Shopping Iguatemi para apreciação do público.

Entre os trabalhos exibidos, esta-vam as bolsas de camelo e carteiras de couro de cobra produzidas por tribos in-dígenas africanas, assim como máscaras vindas do país africano de Senegal. A fei-ra também abriu espaço para a criativi-dade de produtores de areia cristalizada - as “rosas do deserto do Saara” - trans-formadas em esculturas naturais. Expo-sitores tunisianos também trouxeram

milhares de essencias típicas do País. Sede da próxima Copa do Mundo de Futebol, a África do Sul levou para seu estante bijuterias produzidas em madeira e osso, além de pedras típicas, porcelana e jóias.

Segundo organizadores, a se-gunda Feira de Artesanato Mundial conseguiu superar a expectativa de movimento. Só no ano passado, a FAM recebeu cerca de 50 mil pessoas. Segun-do Charlinton Galisa, organizador do evento, “o público teve a oportunidade de visitar os cinco continentes em 2 mil metros quadrados”.

Os visitantes puderam conhecer toda a gama de produtos gratuitamente, doando 1kg de alimento não-perecível, que foi doado às vítimas das enchentes no Estado.

A Charph Promoções e Eventos é a organizadora da Feira de Artesanato Mundial. Além de Fortaleza, a empresa realizou outros eventos como a Feira In-ternacional de Negócios do Artesanato (Finnar), realizada em abril do ano pas-sado em Brasília (DF), com 177 estandes e 300 expositores. Outras feiras são orga-nizadas em Goiânia, com expansão para São Luís, Belém e Manaus.

O público teve a oportunidade de visitar os cinco continentes em 2 mil metros quadrados.

Mais de 50 mil pessoas circularam pelos estantes da segunda edição da Feira de Artesanato Mundial, ocorrido em agosto no estacionamento do Shopping Iguatemi

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ACABAMENTOS

ENGENHEIROS

DECORADORES

JARDINEIROS

PINTORES

EMPREITEIRAS

GESSEIROS

ANTIGUIDADES

BOX

SOS ESTOFADOS REFORMA & FABRICA-ÇÃO. Reforma e Fabricação estofados. Capas para sofás. Av. José Leon, 712, Cidade dos Funcionários. (85) 3279-5856/9103-1931.

AM ESTOFADOS. Reforma e Fabrica-ção de estofados. Mantas, almofadas, cadeiras decorativas, pufs. (85) 3283-6426/8833-2100.

ARGENTINA ESTOFADOS. Reforma de sofás Luís XV, Capitonés, Couro. Rua Creusa Roque, 668, Manoel Sátiro. (85) 3296-2900.

ART ESTOFAMENTOS. Estofamentos e Armações. Rua Bárbara Alencar, 26, Centro. (85) 3231-1817.

DONA CHITA ANTIGUIDADES. (85) 3257-2215.

HR ANTIQUES. Rua Prof. Dias da Rocha, 2000, Dionísio Torres. (85) 3224-0304.

POLYLUSTRES - RESTAURAÇÕES EM METAIS. Rua Pe. Valdevino, 1699, Aldeota. (85) 3244-6791.

VIBOX. Grades, portões, janelas de alumínio, box em vidro e acrílico. (85) 3279-7987.

VIDRAGE. Aço, box, espelhos, vi-dros temperados. Av. Oliveira Paiva, 1820, lj. 5, Cidade dos Funcionários. (85) 3271-5111.

ELMETAL. Box para banheiros, vi-dros comuns e temperados. Av. Des. Moreira, 2156, Dionísio Torres. (85) 3261-9426.

Classificados

FORTALEZA DECOR 11

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UNIBOX. Box, acrílico, vidro, janelas, grades, portões. (85) 3254-3006.

AGUANAMBI METAL BOX. Grades, portões, janelas, box blindex, alu-mínio. Fabricamos e consertamos. (85) 3226-3527.

Decoração

MÓVEIS SOB MEDIDA

ARQUITETOS

CORTINASE PERSIANAS

CORTINAS E PERSIANAS PERSONA-LIZADAS. Vendas e serviços. Av. Prof. Gomes de Matos, 282, Jardim América. (85) 3494-4900.

OFICINA DAS CORTINAS. Cortinas em tecido, persianas, papel de parede, rede de proteção, tela mosqueteiro. (85) 3252-3594.

ESTILOS DECOR. Cortinas em tecidos. Rua Frei Mansueto, 746, Meireles. (85) 3267-0011.

CÉLIO CORTINAS. Consertos, monta-gens, lavagens e vendas em geral de cortinas e persianas. (85) 3257-6150.

MARTINS DECORAÇÕES. Cortina, per-siana, colcha, almofada, painel. (85) 3275-7806.

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Profissionais

Page 12: Fortaleza Decor

Artesanato

12 FORTALEZA DECOR

Trabalhar com mosaicos é uma das paixões do artesão Adriano Alves, proprietário da A3S Mo-

saicos. Com a empresa, criada em 2008, realiza peças como mandalas, bande-jas, relógios de parede, porta-retratos, jarros, espelhos e quadros. O adminis-trador de empresas, depois de muitos anos trabalhando na área comercial e de varejo, decidiu largar tudo e fazer o que realmente gosta.

E é o próprio Adriano que explica melhor sobre a arte milenas dos mo-saicos: “É a arte de produzir, através de pequenos cacos ou outros produtos, desenhos e criações das mais diversas. Esses desenhos criados variam em for-matos, cores e motivos. Cada obra é única em sua criação, é muito difícil de ser reproduzida, pois seu trabalho arte-sanal cria motivos dos mais complexos e diversificados”.

Como já citado anteriormente, o mosaico é uma arte milenar, relata-da desde os tempos greco-romanos, quando a arte ganhou seu apogeu. A palavra vem do grego mouseîn, a mes-ma que deu origem a palavra música, e que significa próprio dos deuses.

O mosaico no Brasil foi bastante difundido por artistas como

Cândido Portinari,

MOSAICO DE CRIATIVIDADEADRIANO ALVES MOSTRA UM POUCO DE SUA ARTE MILENAR E QUE DÁ EXCLUSIVIDADE NA DECORAÇÃO DE AMBIENTESTEXTO. RODRIGO CUNHA FOTOGRAFIA. DIVULGAÇÃO

Di Cavalcanti e Tomie Ohtake. Hoje, ainda é utilizado pela construção civil, em decorações de piscinas, paineis, pa-redes, quadros e fachadas de edifícios.

Exemplos práticos de mosaico estão nas próprias calçadas do Rio de Janeiro, as “ondas” que se tornaram um sím-bolo mundial na Praia de Copacabana, feitas em mosaico, ainda relacionadas no País como pedras portuguesas.

Em Fortaleza também é possível destacar trabalhos de alta complexida-de realizados com mosaicos em am-bientes externos, como é o caso do revi-talizado pólo de lazer do Bairro Ellery. “O trabalho resgata a cultura e busca a harmonia social”, declara Adriano.

Mais informaçõesAdriano Alves(85) 9219.7521 / [email protected]

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Cada obra é única em sua criação, é muito difícil de ser reproduzida, pois seu trabalho artesanal cria motivos dos mais complexos e diversificados