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    ESCOLA SENAI CONDE JOS VICENTE DE AZEVEDO

    FREIOS ABS

    2007

    MECNICA DE VECULOS LEVES

  • 2MECNICA DE VECULOS LEVES

    ESCOLA SENAI CONDE JOS VICENTE DE AZEVEDO

    2007. SENAI-SPFreios ABSPublicao organizada e editorada pela Escola SENAI Conde Jos Vicente de Azevedo

    Coordenao geral

    Coordenador do projeto

    Organizao do contedo

    Editorao

    Newton Luders Marchi

    Mrcio Vieira Marinho

    Francisco PachecoUlisses Miguel

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    SENAI

    TelefoneTelefax

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    Servio Nacional de Aprendizagem IndustrialEscola SENAI Conde Jos Vicente de AzevedoRua Moreira de Godi, 226 - Ipiranga - So Paulo-SP - CEP. 04266-060

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    http://www.sp.senai.br/automobilistica

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    SUMRIO

    INTRODUO 5

    SISTEMA DE FREIOS ABS 7 Faixa de atuao do sistema antibloqueio ABS 8 Regulagem com e sem ABS 10 Viso geral do sistema 11 Componentes do sistema dde freios antibloqueio ABS 13 Controles realizados pelo sistema ABS 22 Tipos de freios ABS 27 Cuidados com o sistema ABS 27

    TESTES NO SISTEMA ABS 28

    SISTEMA DE FREIOS ABS BOSCH 2S 35 Esquema eltrico 4S/4K 35 Esquema esquema eltrico 4S/3K 36

    SISTEMA DE FREIOS ABS BOSCH 2E 37 Componentes 37 Esquema geral do ABS BOSCH 2E 38 Esquema hidrulico 39 Configurao do conector 42 Cdigo de diagnose 43 Esquema eltrico 44 Falhas de componentes do sistema 45 Procedimento para sangria 53

    SISTEMA DE FREIOS ABS BOSCH 5.0, 5.3 E 5.4 57 Comparao entre os sistemas 2S, 5.0 e 5.4 57 Sistema de freios ABS BOSCH 5.0 57 Cdigos para diagnose de falhas dos sistemas 5.0 e 5.3 65 Esquema eltrico A ABS BOSCH 5.0 67 Esquema eltrico B ABS BOSCH 5.0 68

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    Esquema eltrico A ABS BOSCH 5.3 70 Esquema eltrico B ABS BOSCH 5.3 71 Procedimento para apagar falhas 73

    SISTEMA DE FREIOS ABS BOSCH VARGA 4/4 - F 74 Esquema para instalao hidrulica do ABS 4/4 - F 74 Disposio de conectores e pinagem 75 Esquema eltrico do sistema ABS 4/4 - F 76 Diagrama de bloco do sistema ABS 4/4 - F 77 Guia para eliminao de problemas 78

    SISTEMA DE FREIOS ABS BOSCH VARGA 1/1 - RABS 106 Componentes do sistema 106 Funcionamento do sistema 109 Falhas no sistema 115

    CONTROLE DE TRAO ASR 122 Funo 122 Estrutura 122 Funcionamento do sistema ASR 123 Verses do sistema ASR 125

    DISTRIBUIO ELETRNICA DA FORA DE FRENAGEM - EBD 128 Localizao do EBD 129 Funcionamento 130 Esquema geral 132 Vantagens 133

    PROGRAMA ELETRNICO DE ESTABILIDADE ESP 134 Limites 134 Processamento de dados 145 Circuito de regulagem geral e fatores de regulagem 147 Componentes do ESP 158 Estabilidade de marcha 179 Sistema de controle e diagnstico 180 Glossrio do programa eletrnico de estabilidade no veculo 182

    REFERNCIAS 187

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    INTRODUO

    O atual desenvolvimento tecnolgico do automobilismo permite a criao de veculospotentes, de desempenho excepcional, praticamente isentos de poluio e com sistemasde segurana com nvel compatvel.

    Com o sistema antibloqueio ABS (Anti-lock Brake System) consegue-se melhoriassignificativas com relao ao sistema de freio comum.

    Em veculos que no so equipados com o sistema de freios ABS ocorre o travamento dasrodas dependendo da intensidade da frenagem e do tipo de piso. Esse travamento muda ocomportamento do veculo de acordo com a roda travada: roda dianteira - perda de dirigibilidade; roda traseira - perda de estabilidade.

    Outras melhorias conseguidas com o sistema de freios ABS so: otimizao da distncia da frenagem; manobrabilidade ao frear; menor desgaste dos pneus.

    importante frisar que o sistema antibloqueio (ABS) montado sobre o sistema normal defreio do veculo.

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    SISTEMA DE FREIOS ABS

    O sistema antibloqueio (ABS) atua atravs do controle da presso do fluido nos circuitos defreio, como se o sistema fosse acionado diversas vezes num curto espao de tempo, mesmoque o condutor do veculo mantenha o freio acionado de forma uniforme e constante.

    O sistema de freios ABS apresenta as seguintes caractersticas: Pequena alterao no sistema bsico de freio. Independncia funcional, em caso de falha, entre o ABS e o servo freio. Alta flexibilidade de montagem.

    Este sistema explora a faixa ideal de frenagem, considera o deslizamento e o atrito dasrodas em relao ao solo, as aceleraes ou desaceleraes perifricas e foras lateraisdas rodas, reaes da carroceria, tal como a tendncia de girar sobre o seu centro degravidade em curvas. Na sua parte lgica combinam todas essas variveis e escolhe amelhor regulagem de frenagem em cada situao.

    O deslizamento o movimento relativo entre duas ou mais superfcies de contato. umafora que se produz ao frenar ou acelerar o veculo. O valor do deslizamento em uma rodaque esteja girando livremente sem acelerao ou frenagem de 0%.

    O deslizamento da frenagem calculado da seguinte maneira:

    onde:VF = velocidade do veculoVU = velocidade da roda (tangencial)VU = . r . 2 - ngulo de giror - raio

    Quando for transmitida maior fora de frenagem possvel, o deslizamento que tem paraH = 0,7, ter uma porcentagem de 30%.

    % deslizamento =VF - VU . 100

    VF

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    FAIXA DE ATUAO DO SISTEMA ANTIBLOQUEIO (ABS)Quando se inicia a frenagem h o correspondente surgimento da fora de frenagem e seuaumento gradativo, ao mesmo tempo a velocidade perifrica da roda torna-se menor que avelocidade do veculo, o que significa que est havendo deslizamento da roda.

    Os deslizamentos so tolerveis, mas devem permanecer dentro da faixa de 8 a 35% ondeocorre a maior fora de frenagem. Esta a faixa de atuao do sistema antibloqueio (ABS).Acima de 35% de deslizamento passamos zona instvel de frenagem e mesmo com afora de frenagem caindo, nos aproximamos rapidamente de 100% de deslizamento, que o ponto onde ocorre o travamento da roda. Lembramos que, quando h o travamento dasrodas dianteiras perdemos o controle direcional (dirigibilidade) e quando h o travamentodas rodas traseiras, o veculo torna-se instvel. Em ambos os casos, os espaos de frenagenstornam-se maiores.

    A fora lateral em uma roda que esteja girando livremente mxima, j que no hdeslizamento. Em uma roda bloqueada, a fora lateral mnima, tendendo a 0 (zero). Ofreio ABS regula num intervalo de 8% a 35%.

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    Distncia de frenagemDurante o processo de frenagem, bom lembrar que o motorista aciona um sistema queatua sobre as rodas do veculo, porm a fora que atua no sentido de par-lo a fora deatrito entre o pneu e o solo. Em outras palavras, o motorista freia a roda e a fora de atritofreia o veculo.

    Quando ocorre o processo de travamento da roda, a fora de atrito diminui porque ocoeficiente de atrito passa a ser o coeficiente dinmico e no o esttico. o que acontecequando voc tenta empurrar um bloco muito pesado sobre uma superfcie lisa, o esforoinicial para movimentar o bloco muito maior do que o esforo para mant-lo em movimento.O coeficiente de atrito com o bloco em movimento (dinmico) menor do que o coeficientede atrito com o bloco parado (esttico).

    Quando ocorre o travamento da roda, aquele ponto de contato do pneu com o solo desloca-se sempre em contato com este e o coeficiente de atrito diminui. Resultado, a fora de atritosendo menor, a distncia de frenagem ser maior.

    A ttulo de curiosidade, um sistema antibloqueio pode reduzir a distncia de frenagem emat: 18% em concreto seco 19% em pararleleppedo 20% em asfalto seco 20% em asfalto molhado 22% em concreto molhado

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    REGULAGEM COM E SEM ABSO grfico abaixo mostra o processo de frenagem de um veculo sem ABS.

    O grfico a seguir demonstra o comportamento da velocidade do veculo, da velocidade daroda e da presso do fluido de freio em relao ao tempo de um veculo que possui osistema antibloqueio (ABS).

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    Observe que no incio do processo (tempo = 0), as velocidades do veculo e da roda soiguais. medida que a presso de frenagem comea a aumentar, essas velocidadescomeam a diminuir. Primeiramente, cai a velocidade da roda e comea a surgir umadiferena entre estas velocidades. Esta diferena o deslizamento da roda em relao aosolo, quando o valor atinge 100% acontece o bloqueio da roda.

    O sistema antibloqueio atua na faixa de deslizamento e fora de frenagem ideal, permitindomelhor controle do veculo e menores distncias de frenagens.

    No grfico, vemos no ponto (tempo = 1) que a velocidade da roda est caindo muito emrelao velocidade do veculo. Isto indica alto deslizamento e possibilidade de travamentoda roda. O sistema antibloqueio (ABS) entra em ao neste instante e impede que a pressodo fluido continue crescendo. Atravs dos sinais dos sensores de rotao das rodas, osistema percebe que, mesmo mantendo a presso, a roda continua perdendo velocidadedesproporcionalmente em relao ao veculo e a possibilidade de bloqueio aumenta. Noponto (tempo = 2), o sistema diminui a presso do fluido at que a velocidade da rodacomea a aumentar, eliminando o risco de travamento. Observando o grfico, notamos queo sistema consegue obter melhor a frenagem atravs do controle da presso do fluido defreio.

    No processo de frenagem, o sistema antibloqueio (ABS) altera a presso do fluido numafreqncia de 4 a 10 vezes por segundo.

    VISO GERAL DO SISTEMADe modo geral, um sistema ABS composto basicamente dos seguintes componentes: Sensor de rotao e anel de impulso Unidade de comando eletrnico Unidade de comando do sistema hidrulico

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    COMPONENTES DO SISTEMA DE FREIOS ANTIBLOQUEIO ABSO ABS Bosch impede o bloqueio das rodas durante a frenagem. Ele projetado sobreuma base modular que o torna compatvel com todos os veculos munidos de sistemas defreio hidrulico. O ABS Bosch possui sensores de rotao de roda e anel de impulso,unidade de comando eletrnico e uma unidade hidrulica.

    Sensores de rotaoOs sensores indutivos de rotao localizados nas rodas captam atravs dos anis deimpulsos, a informao de velocidade e deslizamento de cada roda e informam unidadede comando ABS, a rotao de cada roda.

    Unidade de comando eletrnico Unidade hidrulica

    Anis de impulsoSensor de rotao

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    Os anis de impulso podem ser fixados s juntas homocinticas do lado das rodas ou nostambores de freio. Para exercer essa funo, o sensor de rotao composto por um cabo,um m permanente, uma bobina e um pino plo (ncleo de ferro).

    O pino plo localizado na extremidade do m permanente fica quase em contato com oanel de impulso (folga aproximada de 0,5mm).

    Ao girar, o anel de impulso intercepta o campo magntico e por induo gera uma tensoalternada no enrolamento do sensor que enviada unidade de comando ABS.

    A freqncia desta tenso determinada pela rotao do anel de impulso.

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    Tipos de sensor de rotaoRoda dianteira - instalao radial, captao com pino de plo chato.

    Roda traseira - instalao axial, captao radial com pino de plo cruzado.

    Nos sensores, podem ser feitos testes tais como, medio de resistncia, sinal emosciloscpio ou atravs do equipamento ABS 2 LED TESTER. Na montagem do sensor derotao deve-se verificar a distncia e o posicionamento entre o sensor e o anel excitador.

    Valores para verificao dos sensores- Resistncia do sensor - 800 a 1600- Distncia entre o sensor e o anel de impulso - 0,5 a 1,5mm- Diferena mxima entre sensores - 25%- Velocidade de captao do sinal - 6 a 15Km/h

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    Unidade de comando eletrnicoA unidade de comando eletrnico projetada com a mais alta tecnologia digital demicroprocessadores avalia os sinais dos sensores de rotao e calcula o deslizamentoadmissvel para cada roda para uma frenagem ideal. Regula a presso necessria parafrenagem nos cilindros de freio das rodas por meio de vlvulas magnticas situadas naunidade hidrulica. Atravs de um sofisticado software a unidade de comando eletrnicotesta e monitora todo o sistema a cada partida.

    No amplificador de entrada (A), o sinal filtrado para evitar interferncias. A tenso alternada convertida em sinais digitais (impulsos retangulares) e estes sinais so enviados ao bloco(B). Em (B), atravs desta informao, so calculadas as velocidades das rodas e do veculo,esta ltima chamada de velocidade de referncia (Vref). Este clculo feito considerandoas rodas aos pares e em diagonal. Estas informaes so registradas na memria econstantemente atualizadas. A partir da Vref, o sistema calcula valores ideais ou possveisde deslizamento, atrito, acelerao, desacelerao, foras laterais das rodas, momento degiro da carroceria e com estas informaes escolhe a regulagem ideal de frenagem e slibera esta informao se na frenagem uma das rodas se aproximar do bloqueio.

    Processado o clculo e estando uma das rodas na eminncia do bloqueio num processo defrenagem, o bloco (B) envia a informao da regulagem aos blocos seguintes.

    Em (C), a informao ser transformada em sinal que comandar a vlvula eletromagnticana unidade de comando do sistema hidrulico correspondente roda com tendncia aobloqueio. Este comando ser atualizado de quatro a dez vezes por segundo, garantindo,atravs do controle da presso do fluido no circuito de freio, que a roda no se bloqueie eque a frenagem seja a mais eficiente possvel.

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    A informao do bloco (B) enviada a (D) que inicia uma seqncia de testes para avaliara condio de funcionamento do sistema. Constatada alguma irregularidade, a lmpadaindicadora do sistema ABS (quando existir) ligada e o sistema antibloqueio ABS desativado,isto , o processo de frenagem passa a ser feito pelo sistema normal de freios do veculo.

    A lmpada indicadora do sistema ABS durante a partida permaneceacesa permitindo controle do prprio funcionamento. Em operao,acende em caso de falha no sistema antibloqueio ABS.

    ESQUEMA GERAL DA UNIDADE DE COMANDO

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    Unidade hidrulica A unidade hidrulica consiste em vlvulas magnticas, em uma cmara acumuladora paracada circuito de freio e em uma bomba de retorno. As vlvulas magnticas so acionadaspela unidade de comando eletrnico e dependendo do estgio em que so acionadas fazema conexo dos cilindros de freio da roda com o cilindro-mestre do freio ou com a bomba deretorno. Essas vlvulas tambm desconectam o cilindro de freio da roda, tanto do circuitocomo da bomba. Quando a presso reduzida, a bomba de retorno conduz o fluido de freiodos cilindros de freio da roda de volta ao cilindro-mestre do freio pelo acumuladorcorrespondente. Os acumuladores servem para armazenar temporariamente o fluido defreio excedente aps uma queda repentina da presso.

    Os itens que devem ser observados na unidade hidrulica so: teste de estanqueidade; valor de resistncia das vlvulas solenides que vai de 0,7 a 1,7; posio correta das tubulaes.

    OBSERVAONo aplique tenso porque a resistncia das eletrovlvulas muito baixa.

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    Rel da unidade de comando ABSEste rel est instalado prximo central eltrica na coluna A e garante que a unidade decomando no sofra danos caso ocorra sobretenses na sua linha de alimentao. Outrafuno deste rel alimentar a linha de comando do rel da bomba de alvio de tenso e dorel das vlvulas eletromagnticas.

    Ligaes do rel30 - Recebe tenso da bateria protegido pelo fusvel (10A).31 - Ligado ao massa no terminal fixado na coluna das dobradias, lado esquerdo.15 - Linha de comando - ativado com o sinal (+) da linha 15 proveniente do comutador

    de ignio.87 - Linha de trabalho - aps ativado, o rel protege e alimenta os seguintes consumidores:

    unidade de comando ABS, rel da bomba de alvio de presso e rel das vlvulassolenides.

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    Rel das vlvulas eletromagnticasEste rel est instalado na unidade de comando do sistema hidrulico e tem como funoalimentar as vlvulas eletromagnticas e acender a lmpada indicadora do sistema ABS,acusando o no funcionamento deste rel ou do rel da unidade de comando ABS.

    Ligaes do rel87 - Recebe tenso direto da bateria.87a - Ligado direto ao massa.86 - Recebe tenso do rel da unidade de comando ABS.85 - Linha de comando - a unidade de comando ABS libera o sinal (-) de acionamento

    quando a ignio for ligada.30 - Linha de trabalho - a partir do acionamento do rel pela ligao 85, a tenso de

    alimentao das quatro vlvulas eletromagnticas liberada pela 30.L1 - Libera passagem de negativo para a lmpada indicadora do sistema ABS acusando

    o no funcionamento deste rel ou do rel da unidade de comando ABS.

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    Rel da bomba de alvio de pressoEste rel est instalado na unidade de comando do sistema hidrulico e tem como funoacionar a bomba de alvio de presso quando, durante o processo de modulao fornecessrio diminuir a presso do freio em determinada roda.

    Ligaes do rel86 - Recebe tenso do rel da unidade de comando ABS.85 - Linha de comando - a unidade de comando ABS libera o sinal negativo de acionamento

    quando for necessrio diminuir a presso no circuito hidrulico.87 - Recebe tenso direto da bateria.30 - Linha de trabalho - com o acionamento do rel, a bateria ativada. Na mesma linha,

    a unidade de comando ABS monitora seu funcionamento e o do rel que, em caso depane, acender a lmpada indicadora do sistema ABS.

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    Cilindro-mestreApesar do sistema antibloqueio ABS ser montado sobre o sistema normal de freio, o cilindro-mestre diferenciado. Observe que com o sistema antibloqueio ABS, o cilindro-mestre temduas sadas e aciona os cilindros de roda atravs da unidade de comando do sistemahidrulico.

    A unidade de comando do sistema hidrulico possui duas entradas e quatro sadas atravsdas quais mantm a caracterstica do circuito de freio duplo em diagonal.

    A sistema antibloqueio ABS s entra em ao em situaes anormais (eminncia detravamento da roda). Estas situaes so reconhecidas pela unidade de comando ABSatravs dos sinais constantemente emitidos pelos quatro sensores de rotao das rodas.Quando o sistema antibloqueio ABS est atuando, o controle da presso do fluido de freio exercido pelas unidades de comando do sistema hidrulico e de comando ABS. Quandono est atuando, a presso do fluido comandada apenas pelo servofreio e cilindro-mestre.

    CONTROLES REALIZADOS PELO SISTEMA ABSEm frenagens sem ABS, as rodas so bloqueadas quando o motorista aplica muita pressono freio ou quando o coeficiente de atrito entre pneu e piso baixo. Deste bloqueio resultauma perda de controle lateral e o desempenho mximo possvel do freio no atingido.

    Toda vez que se d a partida no motor e inicia um trajeto, o sistema automaticamenteexecuta uma verificao operacional de acordo com o programa fornecido. Os sinais geradosdurante o processo de frenagem so simulados e os sinais transmitidos ao moduladorhidrulico durante o qual todo o sistema testado e as funes de cada componente soverificadas para garantir sua preciso.

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    Durante o trajeto, o sistema se automonitora comparando a seqncia lgica dos sinais deentrada e sada com valores limitados j memorizados, alm de monitorar a tenso dealimentao.

    Se um defeito no sistema detectado, o ABS se desliga e o sistema volta a ser freioconvencional, no mais controlado pelo sistema antibloqueio. Essa condio indicada pormeio de uma lmpada de advertncia no painel de instrumentos que ativada.

    Durante uma frenagem controlada pelo ABS Bosch, a presso do freio automaticamenteajustada para impedir o bloqueio das rodas assumindo o controle da presso hidrulica nocircuito de cada uma das rodas, de maneira a proporcionar a condio ideal de frenagem. Ocontrole da presso feito pelas vlvulas eletromagnticas e por uma bomba acoplada aum motor eltrico por meio de comandos emitidos pelo mdulo eletrnico, atuando de modoa proporcionar trs situaes distintas no funcionamento hidrulico de cada circuito: aumento,manuteno e reduo de presso de frenagem.

    Aumento da presso de frenagemEsta a fase inicial de frenagem. Neste instante, a presso do circuito de freio comandadapelo conjunto servofreio e cilindro-mestre. O sistema antibloqueio (ABS) no est ativopermitindo que o cilindro-mestre atue diretamente no cilindro de roda.

    As interligaes com a cmara acumuladora (3b) e a bomba de alvio de presso (3c) estofechadas. Esta situao mantida at que a roda tenda ao bloqueio ou o condutor interrompao processo de frenagem. importante frisar que o aumento de presso do circuito de freio obtido sempre pelo cilindro-mestre.

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    Manuteno da presso de frenagemA fase anterior, aumento da presso, se mantm at que a roda apresente a tendncia debloqueio. Continuando o processo de frenagem, o sistema antibloqueio (ABS) ativadoatravs de constantes sinais emitidos pelos sensores de rotao da roda que so recebidospela unidade de comando ABS. Esta analisa estes sinais e compara os parmetros ideaisde desacelerao e deslizamento da roda com a velocidade de referncia adotada no inciodo processo de frenagem e envia sinal unidade de comando do sistema hidrulico, vlvulaeletromagntica para o fechamento da interligao (A), cilindro-mestre e vlvulaeletromagntica. mantida assim, a presso no circuito de freio.

    O valor da corrente eltrica na vlvula solenide neste momento de 2,1 ampres.

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    Reduo da presso de frenagemSe apesar de mantida a presso no circuito de freio, a tendncia ao bloqueio continuar,torna-se necessria reduo da presso. A unidade de comando ABS recebendo os sinaisdos sensores de rotao das rodas, faz o processamento destes e emite sinais para avlvula eletromagntica e bomba de alvio de presso.

    A vlvula eletromagntica se desloca permitindo a abertura da interligao (B) entre cilindrode roda e cmara acumuladora que tem por funo amortecer o primeiro pico de pressoque pode danificar a bomba. Simultaneamente, a bomba de alvio de presso recoloca naligao da unidade de comando do sistema hidrulico com cilindro-mestre, o fluido que sedesviou para a vlvula acumuladora.

    O valor da corrente eltrica na vlvula solenide neste momento de 5,2 ampres. A correntede arranque do motor pode atingir 170 ampres e a corrente de funcionamento sob carga(corrente de estabilizao) atinge valores entre 50 e 80 ampres.

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    MECNICA DE VECULOS LEVES

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    O ciclo de controle recomea. Existem aproximadamente de 4 a 6 ciclos de controle porsegundo, dependendo do estado da superfcie da estrada. Este ndice propiciado pelorpido processamento do sinal eletrnico e pelos curtos intervalos de resposta da vlvulasolenide e s vezes da eletrobomba.

    Quando o veculo freado com capacidade total, o ABS permite manter a completaestabilidade direcional e dirigibilidade, evitando o bloqueio das rodas acima de uma velocidademnima de 3Km/h, em qualquer tipo de piso. A operao do sistema no afetada pelaforma de dirigir, pelo estado dos pneus ou pela carga do veculo.

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    FREIOS ABS

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    TIPOS DE FREIOS ABSOs tipos de sistemas de freios ABS so classificados de acordo com o nmero de canais,ou seja, de acordo com o nmero de vlvulas que so controladas individualmente e pelonmero de sensores de rotao.

    Quatro canais e quatro sensoresExiste um sensor de rotao e uma vlvula para cada roda. Com essa configurao, aunidade de comando monitora cada roda individualmente para assegurar a mxima potnciade frenagem.

    Trs canais e trs sensoresUtilizado em caminhonetes, possui um sensor de rotao e uma vlvula para cada rodadianteira, e apenas uma vlvula e um sensor de rotao para as duas rodas traseiras. Osensor de rotao para as rodas traseiras est localizado no eixo traseiro.

    Um canal e um sensorEste sistema utilizado em algumas caminhonetes como, por exemplo, as primeiras Rangerque tinham o equipamento disponvel apenas para as rodas traseiras. Possui apenas umavlvula que controla ambas as rodas traseiras e um sensor de rotao situado no eixo traseiro.

    CUIDADOS COM O SISTEMA ABS Havendo necessidade de efetuar reparos com solda eltrica no veculo, deve-se desligar

    o alternador e a unidade de comando ABS. Verificar se todos os cabos ligados massa, conectores dos sensores e unidade de

    comando ABS esto firmemente conectados. Retirar a unidade de comando eltrica, quando o veculo for colocado em estado de

    secagem (acima de 80 C). Desconectar os cabos da bateria antes de recarreg-la ou antes de qualquer reparo no

    sistema antibloqueio ABS. No conectar qualquer fonte de tenso, seja bateria ou carregador, com valor de tenso

    superior a 16 V, como auxiliar da partida. No retirar ou colocar os conectores da unidade de comando ABS com o comutador de

    ignio ligado. No desligar a bateria com o motor em funcionamento. No alterar o dimetro do pneu. No dirigir o veculo com o aparelho de teste conectado. Substituir o fluido de freio a cada um ano.

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    TESTES NO SISTEMA ABS

    Estas verificaes devem ser efetuadas aps qualquer reparo nos componentes do sistemanormal de freios.

    Aps o trmino do reparo, verifique o funcionamento do sistema antibloqueio ABS da seguinteforma: Com a ignio ligada, a lmpada indicadora do sistema ABS deve acender e aps a

    partida do motor deve apagar. Movimentando o veculo com velocidade acima de 6Km/h aps uma frenagem, a lmpada

    indicadora no deve acender.

    O teste completo do sistema antibloqueio ABS deve ser executado quando: Na verificao bsica, o sistema no estiver em ordem. Aps qualquer reparo ou remoo dos componentes do sistema antibloqueio, tais como:

    - unidade de comando ABS- unidade de comando do sistema hidrulico- sensor de rotao das rodas- chicotes, rels e fusveis

    Quando a lmpada indicadora do sistema ABS acusar pane no sistema.

    OBSERVAES Em algumas fases do teste sero necessrios dois operadores.

    O equipamento de teste ABS 2 - LED - TESTER no avalia a unidade de comando ABS.

    Execute os testes com o equipamento ABS 2 - LED - TESTER, sempre iniciando peloprograma n 1, pois a seqncia determinada envolve condies que esto relacionadasentre os programas.

    Os nmeros de bornes que aparecem entre parnteses nos campos seqenciais deoperaes, indicam os bornes da unidade de comando ABS que esto sendo avaliados.

    No trafegue com o veculo com o equipamento de teste conectado.

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    FREIOS ABS

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    Aps efetuados os testes e as correes necessrias, desligar o chicote do sistema doequipamento de teste e relig-lo ao mdulo eletrnico de comando.

    Esta operao deve ser feita com a ignio desligada. A lmpada ABS no painel deinstrumentos dever permanecer apagada durante toda a operao.

    Fazer um teste de estrada com o veculo a fim de comprovar o funcionamento correto dosistema, obsevando as seguintes condies: Quando o motor ligado, a lmpada ABS no painel de instrumentos deve permanecer

    apagada.

    Conduzir o veculo a uma velocidade mnima de 30Km/h durante 30 segundos, no mnimo.A lmpada ABS no painel de instrumentos no deve acender.

    Aparelho de teste ABS 2 - LED - TESTEREste equipamento tem por finalidade testar: Unidade de comando do sistema hidrulico e rels Sensores de rotao Lmpada indicadora do sistema ABS Chicotes e conexes Cabos massas Sinal do interruptor de freio Sinal do alternados

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    MECNICA DE VECULOS LEVES

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    Componentes do aparelho de teste ABS 2 - LED - TESTER

    A - LED tenso da bateriaB - LED massa da unidade de comando ABSC - LED massa da unidade de comando ABSD - LED diodo da lmpada indicadora do sistema ABSE - LED vlvula eletromagntica DEF - LED vlvula eletromagntica DDG - LED vlvula eletromagntica TEH - LED vlvula eletromagntica TDI - LED vlvula eletromagntica D+/61J - LED interruptor da luz do freioK - LED rel do motor da bomba de alvio de pressoL - funo no utilizadaM - funo no utilizadaN - LED aumento de pressoO - LED tenso de manuteno da pressoP - LED tenso de reduo de pressoQ - LED tenso dos sensores1 - chave seletora (programao de teste)2 - conector3 - tecla (motor da bomba de alvio de presso)4 - tecla (manuteno de presso)5 - tecla (reduo de presso)6 - chave seletora (programao de roda)7 - indicador analgico (tenso dos sensores)

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    FREIOS ABS

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    MECNICA DE VECULOS LEVES

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    FREIOS ABS

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    FREIOS ABS

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    SISTEMA DE FREIOS ABS BOSCH 2S

    ESQUEMA ELTRICO 4S/4K

    B1 - sensores de rotaoS1 - interruptor da luz de freioH1 - lmpada de segurana ABSY1 - unidade hidrulicaY2 - vlvulas solenides 3V/3PK1 - rel das vlvulas solenidesK2 - rel do motor da bombaK3 - rel eletrnico com proteo de sobretenso

    X1 - conector da unidade de comando eltricaX2 - sensor de rotao DE (conector)X3 - sensor de rotao DD (conector)X4 - sensor de rotao TE (conector)X5 - sensor de rotao TD (conector)G1 - alternador

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    MECNICA DE VECULOS LEVES

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    ESQUEMA ELTRICO 4S/3K

    B1 - sensores de rotaoS1 - interruptor da luz de freioH1 - lmpada de segurana ABSY1 - unidade hidrulicaY2 - vlvulas solenides 3V/3PK1 - rel das vlvulas solenidesK2 - rel do motor da bombaK3 - rel eletrnico com proteo de sobretensoX1 - conector da unidade de comando eltricaX2 - sensor de rotao DE (conector)X3 - sensor de rotao DD (conector)X4 - sensor de rotao TE (conector)X5 - sensor de rotao TD (conector)G1 - alternador

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    FREIOS ABS

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    SISTEMA DE FREIOS ABS BOSCH 2E

    COMPONENTESResistncia do sensor - 800 a 2000Distncia - 0,5 a 1,0mmResistncia das eletrovlvulas - 0,7 a 1,7

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    MECNICA DE VECULOS LEVES

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    ESQUEMA GERAL DO ABS BOSCH 2E

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    FREIOS ABS

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    ESQUEMA HIDRULICO

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    MECNICA DE VECULOS LEVES

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    ESQUEMA HIDRULICO

  • 41

    FREIOS ABS

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    ESQUEMA HIDRULICO

  • 42

    MECNICA DE VECULOS LEVES

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    CONFIGURAO DO CONECTOR

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    FREIOS ABS

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    CDIGO DE DIAGNOSE

    TABELA DE CDIGOS DE PULSO

    CDIGO COMPONENTES COM FALHAS TIPO DE FALHA

    12

    16

    17

    18

    19

    25

    35

    37

    39

    41

    42

    43

    44

    45

    46

    47

    48

    55

    56

    Incio da diagnose por pulsos

    VS dianteira esquerda

    VS dianteira direita

    VS traseira

    Rel da VS

    Anel de impulsos das rodas

    Bomba do motor

    Interruptor da luz de freio

    S dianteiro esquerdo

    S dianteiro esquerdo

    S dianteiro direito

    S dianteiro direito

    S traseiro esquerdo

    S traseiro esquerdo

    S traseiro direito

    S traseiro direito

    Tenso da bateria

    Unidade eletrnica de comando

    Diagnose por pulsos

    Defeito

    Defeito

    Defeito

    Defeito

    Nmero de dentes errado

    Defeito

    Interrompido

    Sem sinal ou sinal fraco

    Interrompido

    Sem sinal ou sinal fraco

    Interrompido

    Sem sinal ou sinal fraco

    Interrompido

    Sem sinal ou sinal fraco

    Interrompido

    Muito baixa

    Defeito

    Falha de operao

    VS - Vlvula SolenideS - Sensor de rotao

  • 44

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    ESQUEMA ELTRICO

  • 45

    FREIOS ABS

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    FALHAS DE COMPONENTES DO SISTEMAAs falhas de componentes do sistema ABS ficam armazenadas na memria at que elassejam eliminadas e apagadas.

    Como detect-las?Nestes casos, a lmpada ABS no painel do veculo fica permantemente acesa. O sistemaABS se desliga permanecendo em atuao apenas o freio do veculo.

    Leitura do cdigo de piscadas Identificao do ABS

    Os blocos iniciais de piscadas da lmpada ABS so repetidos 3 vezes para identificar otipo de ABS instalado.

    Portanto, ao iniciar a diagnose voc ler os cdigos 12...12...12, por 3 vezes seguidas.Verificar na tabela de cdigos de pulsos, que o cdigo 12 o incio da diagnose porpulsos.

    Aps os 3 blocos iniciais de identificao do ABS, iniciam-se em seguida os 3 blocos deidentificao de cada falha gravada na memria. O sistema armazena at 3 tipos defalhas simultaneamente.

  • 46

    MECNICA DE VECULOS LEVES

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    OBSERVAONo havendo qualquer tipo de falha gravada, os 3 blocos de identificao do ABS serorepetidos continuamente at que o plugue diagnose seja desconectado ou a igniodesligada.

    Exemplo: Cdigo de falha 41

    Em seguida 3a vez e aps um intervalo de 3,2 segundos, ser mostrada outra falha gravadana memria at um limite de 3 falhas. No existindo outra falha, repete-se o cdigo de inciode diagnose por pulsos - 12.

    Motivos e causas das falhas1 Lmpada ABS no painel do veculo no acende

    - Verifique se a lmpada ABS est queimada.

    2 Lmpada ABS acende e permanece acesa, mesmo aps 2s- Verifique se o plugue 15 pinos da unidade hidrulica (UH) est conectado.- Verifique o plugue 15 pinos quanto a mau contato.- Verifique se o plugue 4 pinos da unidade hidrulica (UH) est conectado.- Verifique o plugue 4 pinos quanto a mau contato.- Verifique o fusvel de alimentao do ABS (10A).

  • 47

    FREIOS ABS

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    Se aps a correo do problema, a lmpada ABS ainda assim permanecer acesa, istoindica que h uma ou mais falhas (o sistema armazena at 3 falhas) gravadas na memriado sistema. Deve-se ento iniciar a ativao do cdigo de piscadas.

    3. Como ativar o cdigo de piscadas- Localize o plugue de diagnose no compartimento do motor.- Conecte o fio L com a massa .- Ligue a ignio.- Com a tabela de cdigo de piscadas mo (item 6), observe a quantidade de piscadas

    da lmpada.

    4. Falhas indicadas pelo cdigo de piscadasAtravs deste cdigo, obtem-se um diagnstico completo de qualquer problema que venhaocorrer com o ABS. Portanto, deste item em diante baseie-se neste cdigo para localizarproblemas e suas respectivas causas.

    Cdigo 16 - Falha na vlvula solenide (VS) dianteira esquerda- Verifique se o plugue 6 pinos da unidade hidrulica (UH) est conectado.- Verifique os pinos do plugue quanto a mau contato e oxidao.- Caso persista a falha, substitua a UH.

    Cdigo 17 - Falha na vlvula solenide (VS) dianteira direita- Verifique se o plugue 6 pinos da unidade hidrulica (UH) est conectado.- Verifique os pinos do plugue quanto a mau contato e oxidao.- Caso persista a falha, substitua a UH.

  • 48

    MECNICA DE VECULOS LEVES

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    Cdigo 18 - Falha na vlvula solenide (VS) traseira- Proceda conforme descrito nos cdigos 16 e 17.

    Cdigo 19 - Falha no rel da vlvula solenide- Substitua a UH.

    Cdigo 25 - Falha no anel de impulsos (roda fnica)- Verifique os anis de impulsos das rodas e substitua aquele que apresentar nmero de

    dentes incorreto.

  • 49

    FREIOS ABS

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    Cdigo 35 - Falha no motor da bomba da unidade hidrulia (UH)- Verifique se o cabo massa da UH est conectado.- Se a falha persistir, mesmo aps a conexo do cabo massa, substituir a UH.

    Cdigo 37 - Falha no interruptor da luz de freio (BLS)- Verifique se h interrupo no circuito e reabastea-o- Verifique se as luzes de freio esto queimadas.

    Cdigo 39 - Falha no SR (sensor de rotao) dianteiro esquerdo - sinal fraco ou irregular- Verifique a folga do SR com anel de impulsos (roda fnica). Restabelea as folgas

    especificadas.- Verifique a fixao do SR.- Caso persista a folga, substitua o SR.

  • 50

    MECNICA DE VECULOS LEVES

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    Cdigo 41 - Falha no SR (sensor de rotao) dianteiro esquerdo - interrupo do sinal- Desconecte o cabo SR DE do chicote do veculo. Utilizando um multmetro, mea a

    resistncia do cabo ao mesmo tempo em que este flexionado. Faixa de valoresadmissveis: 0

  • 51

    FREIOS ABS

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    Cdigo 43 - Falha no SR (sensor de rotao) dianteiro direito - interrupo do sinal- Proceda conforme descrito no cdigo 41, considerando-se a medio de continuidade

    entre os terminais 05 e 11 do plugue 15 e os terminais do cabo de extenso do SR DD.

    Cdigo 44 - Falha no SR traseiro esquerdo - sinal fraco ou irregular- Proceda conforme descrito no cdigo 39.

    Cdigo 45 - Falha no SR traseiro esquerdo - interrupo do sinal- Proceda conforme descrito no cdigo 41, considerando-se a medio de continuidade

    entre os terminais 02 e 04 do plugue 15 pinos.

    Cdigo 46 - Falha no SR traseiro direito - sinal fraco ou irregular- Proceda conforme descrito no cdigo 39.

  • 52

    MECNICA DE VECULOS LEVES

    ESCOLA SENAI CONDE JOS VICENTE DE AZEVEDO

    Cdigo 47 - Falha no SR traseiro direito - interrupo do sinal- Proceda conforme descrito no cdigo 41, considerando-se a medio de continuidade

    entre os terminais 06 e 14 do plugue 15 pinos.

    Cdigo 48 - Falha na bateria - tenso muito baixa- Verifique a tenso na bateria.- Recerregue ou subsitua a bateria.

    Cdigo 55 - Falha na unidade eletrnica de comando (UEC)- Substitua a UEC - no h necessidade de substituio de UH completa.

    Cdigo 56 - Falha na diagnose por pulsos- Substitua a UEC - no h necessidade de substituio de UH completa.

    5. Como apagar as falhasAps a verificao das falhas e posterior eliminao de suas causas, deve-se apag-lasda memria do sistema, como segue:- Acione e desligue a ignio por, no mnimo 20 vezes seguidas sem acionar o motor em

    nehuma delas.Desta forma, todas as falhas que estiverem na memria do sistema sero eliminadas.

  • 53

    FREIOS ABS

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    PROCEDIMENTO PARA SANGRIAA sangria do sistema ABS 2E com pisto flutuante na unidade hidrulica deve ser executadaimpreterivelmente na seqncia recomendada a seguir:1. Cilindro de freio da roda dianteira esquerda2. Cilindro de freio da roda dianteira direita3. Cilindro de freio da roda traseira esquerda4. Cilindro de freio da roda traseira esquerda

    Aps a troca da unidade hidrulica ou do cilindro mestre, se a seqncia no for mantida,pode entrar ar no pisto flutuante. Com isso, aumentar o curso do pedal e piorarqualitativamente a regulagem ABS.

    Uma sangria mau feita no sistema de freio pode ser refeita com um procedimento especialde ps-sangria. No suficiente posteriormente manter-se a seqncia correta de sangria.

    A seguir ser descrita a sangria correta e uma eventual ps-sangria.

    Sangria com equipamento de sangria1. Preparar a sangria

    Conecte o equipamento ao reservatrio do fluido de freio. Ajuste a presso no equipamento em aproximadamente 2 bar. Conecte uma extremidade do tubo plstico transparente no parafuso de sangria no

    cilindro de freio da roda dianteira esquerda e a outra no recipiente coletor de fluido(manter impreterivelmente a seqncia de sangria).

    2. Procedimento de sangria, 1a etapa Afrouxe o parafuso de sangria no cilindro da roda o tempo suficiente para que na sada

    do tubo introduzido no recipiente no apaream bolhas de ar. O tempo de abertura deaproximadamente 30 segundos. Aperte o parafuso de sangria.

    Proceda da mesma maneira nas demais rodas mantendo a seqncia: dianteira direita,traseira esquerda e traseira direita.

    3. Procedimento de sangria, 2a etapa Deixe o equipamento de sangria ligado. Continue a sangria utilizando o pedal (necessrio 2 operador). Conecte uma extremidade do tubo plstico transparente no parafuso de sangria no

    cilindro de freio da roda dianteira esquerda e a outra no recipiente coletor de fluido(manter impreterivelmente a seqncia de sangria).

  • 54

    MECNICA DE VECULOS LEVES

    ESCOLA SENAI CONDE JOS VICENTE DE AZEVEDO

    A ponta do tubo (3) deve mergulhar no fluido de freio (2) no recipiente (1) para que noseja sugado ar.

    Afrouxe o parafuso de sangria no cilindro de freio da roda dianteira esquerda eimediatamente

    Calque o pedal rapidamente e alivie-o lentamente por aproximadamente 20 vezes. Aperte o parafuso de sangria.

    ATENO!Em cilindros-mestre com mais de 2 anos de uso, recomendvel limitar o curso do pedalpara no danificar as gaxetas no cilindro-mestre, eventualmente por superfcie corrodado cilindro. O curso do pedal deve ser limitado ao curso de frenagens normais atravs deum apoio adequado.

    Proceda da mesma maneira nas demais rodas mantendo a seqncia: dianteira direita,traseira esquerda e traseira direita.

    Aps terminada a sangrtia, retire o equipamento de sangria. Se necessrio, reabastea o reservatrio com fluido novo at atingir a marca mxima. Verifique o curso do pedal de freio.

    Em geral, o consumo de fluido de freio durante a sangria de aproximadamente 0,5 litro.

  • 55

    FREIOS ABS

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    Sangria sem equipamento de sangriaSem equipamento, a sangria deve ser efetuada utilizando-se o pedal de freio. A seqnciade sangria dianteira esquerda, dianteira direita, traseira esquerda e traseira direita deve sermantida, impreterivelmente.

    1. Procedimento de sangria (necessrio 2 operador) Conecte uma extremidade do tubo plstico transparente no parafuso de sangria no

    cilindro de freio da roda dianteira esquerda e a outra no recipiente coletor de fluido.

    A ponta do tubo (3) deve mergulhar no fluido de freio (2) no recipiente (1) para que noseja sugado ar.

    Afrouxe o parafuso de sangria no cilindro de freio da roda dianteira esquerda. Calque vrias vezes no pedal at que, na sada do tubo introduzido no recipiente, no

    apaream bolhas de ar. Aperte o parafuso de sangria antes de tirar o p do pedal.

    ATENO!Verifique sempre o nvel do fluido do reservatrio deixando-o entre as marcas de mnimae mxima.

    Proceda da mesma maneira nas demais rodas mantendo a seqncia: dianteira direita,traseira esquerda e traseira direita.

    Se necessrio, reabastea o reservatrio com fluido novo at atingir a marca mxima. Aps terminar a sangria, verifique o curso do pedal do freio.

    Se aps a sangria, o curso do pedal for muito grande, provvel a existncia de ar nacmara do pisto flutuante. Para a execuo necessrio um 2 operador.

    Proceda da seguinte forma: Primeiramente, sangre o sistema de freio conforme o procedimento normal de sangria.

    Caso utilize equipamento de sangria, mantenha-o conectado. Aumente a presso no sistema de freio calcando repetidas vezes o pedal de freio, at

    que o mesmo fique duro. Sem soltar o pedal, afrouxe o parafuso de sangria no cilindro de freio da roda traseira

    direita (aprox. 3 segundos) e calque o pedal de freio com fora, at o batente. Aperte novamente o parafuso de sangria.

  • 56

    MECNICA DE VECULOS LEVES

    ESCOLA SENAI CONDE JOS VICENTE DE AZEVEDO

    ATENO!Antes de iniciar a sangria, conecte uma extremidade do tubo plstico transparente no parafusode sangria no cilindro de freio da roda traseira direita e a outra no recipiente coletor defluido.

    Em cilindros-mestre com mais de 2 anos de uso, recomendvel limitar o curso do pedalpara no danificar as gaxetas no cilindro-mestre, eventualmente por superfcie corroda docilindro. O curso do pedal deve ser limitado ao curso de frenagens normais atravs de umapoio adequado.

    Solte o pedal do freio. Repita 5 vezes o procedimento. Execute o mtodo acima para todas as rodas na seguinte seqncia: traseira esquerda,

    dianteira esquerda e dianteira direita. Se necessrio, reabastea o reservatrio com fluido novo, at atingir a marca mxima. Aps terminar a sangria, verifique o curso do pedal de freio. Com pedal mole ou curso do pedal muito longo, repetir a ps-sangria.

  • 57

    FREIOS ABS

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    SISTEMA DE FREIOS ABS BOSCH 5.0, 5.3 E 5.4

    COMPARAO ENTRE OS SISTEMAS 2S, 5.0 E 5.3

    SISTEMA DE FREIOS ABS BOSCH 5.0Unidade hidrulica com unidade de comando eletrnico acoplada

    SISTEMAS 2S 5.0 5.3

    UH

    N de componentes

    Dimenses/Peso

    Tipos de VS

    Ponto de fixao no suporte

    Condies de fornecimento

    Entrada e sada dos tubos

    1 UH, 1 UEC, 4 SR

    Diferente

    3/3

    Diferente

    Cheia

    Diferente

    1 UH C/UEC acopl, 4 SR

    Diferente

    2/2

    Diferente

    Vazia

    Diferente

    1 UH C/UEC acopl, 4 SR

    Diferente

    2/2

    Diferente

    Vazia

    Diferente

    UEC

    Diagnose

    N pinos/plugue

    Separada

    No

    35 (24 utilizados)

    Acoplada na UH

    Blinkcode

    40 (16 utilizados)

    Acoplada na UH

    Blinkcode

    26 (17 utilizados)

    SR SR2 SR6 SR6

  • 58

    MECNICA DE VECULOS LEVES

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    Circuito da unidade hidrulica

  • 59

    FREIOS ABS

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    Componentes do sistema antibloqueio de freio ABS 5.0

  • 60

    MECNICA DE VECULOS LEVES

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    Funcionamento - Aumento de presso - ABS 5.0 e 5.3

  • 61

    FREIOS ABS

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    Funcionamento - Manuteno de presso - ABS 5.0 e 5.3

  • 62

    MECNICA DE VECULOS LEVES

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    Funcionamento - Reduo de presso - ABS 5.0 e 5.3

  • 63

    FREIOS ABS

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    Detalhe da modulao de presso nas eletrovlvulas - ABS 5.0

  • 64

    MECNICA DE VECULOS LEVES

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    Identificao de terminais do sistema ABS BOSCH 5.0Instalao no plugue 40 pinos

    1. MASSA2. UB Rel Motor3. UB Rel Vlvula4. UZ5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. SR diant./esquerdo17. Massa SR diant/esquerdo18. SR traseiro/esquerdo19. Massa SR tras./esquerdo20. SR traseiro/direito

    21. Massa SR tras./direito22. SR dianteiro/direito23. 24. Massa SR dianteiro/direito25. 26. 27. 28. BLS29. DIAGNOSE K30. DIAGNOSE L31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. LMPADA ABS

  • 65

    FREIOS ABS

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    CDIGOS PARA DIAGNOSE DE FALHAS DOS SISTEMAS 5.0 E 5.3

    CDIGO DEFALHA

    5.0

    CDIGO DEFALHA

    5.3POSSVEL CAUSA PROVIDNCIA

    Cabo SR traseiro esquerdointerrompido ou em curto circuito

    Sistema sem falhas1 12

    Unidade eletrnica de comando2 13 Substituir a UH completa

    SR traseiro esquerdo - sinal fracoou insuficiente3 14

    Verificar folga entre SR e anel de imoulso.Reabastecer as folgas especificadas.

    SR dianteiro direito - sinal fracoou insuficiente4 15

    Verificar folga entre SR e anel de imoulso.Reabastecer as folgas especificadas.

    SR traseiro direito - sinal fracoou insuficiente5 21

    Verificar folga entre SR e anel de imoulso.Reabastecer as folgas especificadas.

    SR dianteiro esquerdo - sinal fracoou insuficiente6 22

    Verificar folga entre SR e anel de imoulso.Reabastecer as folgas especificadas.

    7 23

    Desconectar o cabo SR traseiro esquerdo do chicotedo veculo e com um multmetro medir a resistnciado cabo ao mesmo tempo que este movimentado.Faixa de resistncia aceitvel: 0

  • 66

    MECNICA DE VECULOS LEVES

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    CDIGO DEFALHA

    5.0

    CDIGO DEFALHA

    5.3POSSVEL CAUSA PROVIDNCIA

    10 26

    Cabo SR dianteiro esquerdointerrompido ou em curto circuito

    Desconectar o cabo SR dianteiro direito do chicotedo veculo e com um multmetro medir a resistnciado cabo ao mesmo tempo que este movimentado.Faixa de resistncia aceitvel: 0

  • 67

    FREIOS ABS

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    ESQUEMA ELTRICO A ABS BOSCH 5.0

  • 68

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    ESQUEMA ELTRICO B ABS BOSCH 5.0 - PARTE 1

  • 69

    FREIOS ABS

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    ESQUEMA ELTRICO B ABS BOSCH 5.0 - PARTE 2

  • 70

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    ESQUEMA ELTRICO A ABS BOSCH 5.3

  • 71

    FREIOS ABS

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    ESQUEMA ELTRICO B ABS BOSCH 5.3 - PARTE 1

  • 72

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    ESQUEMA ELTRICO B ABS BOSCH 5.3 - PARTE 2

  • 73

    FREIOS ABS

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    PROCEDIMENTO PARA APAGAR FALHASABS 5.01. Certificar-se que a linha L no est ligada no terminal massa.2. Acionar a ignio (no necessrio ligar o motor).3. Repetir o passo 2 mais 19 vezes consecutivas.

    OBSERVAOSo necessrias 20 ignies aps a ocorrncia da falha, isto , se houverem ignies apsa falha, estas podem ser subtradas das 20 descritas no passo 3.

    ABS 5.31. Ligar a linha L com o terminal massa.2. Acionar a ignio (no necessrio ligar o motor). O blinkcode dever iniciar.3. Desligar a linha L do terminal massa, manter por 1 segundo e religar. A lmpada ABS no

    painel dever acender e permanecer acesa.4. Repetir o passo 3 mais 2 vezes consecutivas.

    OBSERVAOO tempo total das 3 operaes desliga/liga no deve ser superior a 10 segundos.

    5. Aguardar a lmpada ABS no painel apagar. A memria de falhas estar apagada.6. Desligar a ignio.7. Desligar a linha L do terminal massa.

  • 74

    MECNICA DE VECULOS LEVES

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    SISTEMA DE FREIOS ABS VARGA 4/4 - F

    ESQUEMA PARA INSTALAO HIDRULICA DO ABS 4/4 - F

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    FREIOS ABS

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    DISPOSIO DE CONECTORES E PINAGEM

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    MECNICA DE VECULOS LEVES

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    ESQUEMA ELTRICO DO SISTEMA ABS 4/4 - F

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    FREIOS ABS

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    DIAGRAMA DE BLOCO DO SISTEMA ABS 4/4 - F

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    MECNICA DE VECULOS LEVES

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    GUIA PARA ELIMINAO DE PROBLEMAS

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    FREIOS ABS

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    FREIOS ABS

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    SISTEMA DE FREIOS ABS VARGA 1/1 - RABS

    O sistema antibloqueio para eixo traseiro utilizado para manter o veculo estvel e emlinha reta, durante uma frenagem, diminuindo assim as distncias de paradas.

    COMPONENTES DO SISTEMASensor de velocidade da roda do tipo magntico de relutncia varivel, montado no diferencial do veculo numa regiofixa. Um anel excitador e montado na coroa do diferencial. Com o anel girando provoca umavariao no campo magntico do sensor o qual produz um sinal proporcional a velocidadeda roda do veculo, que enviado ao mdulo eletrnico para ser processado.

    Mdulo eletrnicoO mdulo eletrnico processa as informaes recebidas do sensor de velocidade e determinaquando existe tendncia a travamento das rodas traseiras do veculo. Nesta situao, omdulo envia comandos para a vlvula de antibloqueio a qual reduz a presso hidrulicadoa freios traseiros mantendo as rodas girando.

    Vlvula antibloqueio (vlvula com duas solenides de controle de presso hidrulica)A vlvula de antibloqueio est localizada na linha do freio traseiro e inclui duas solenides.A primeira, quando energizada ir fechar e isolar os freios traseiros do cilindro mestre. Asegunda solenide opera normalmente fechada e quando energizada ir abrir e abaixar apresso retida entre os freios e a vlvula. O fluido retirado desta regio colocado numacumulador.

  • 107

    FREIOS ABS

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    Diagrama do circuito hidrulico/eltrico do sistema RABS

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    Vlvula antibloqueio

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    FUNCIONAMENTO DO SISTEMAFrenagem normalDurante uma frenagem normal, o fluido passa atravs do furo sede da esfera de isolao,atravessa o corpo da vlvula e tambm circunda o corpo sede de descarga e sai para osfreios.

    O furo sede da esfera de descarga est normalmente fechado e as duas gaxetas devedao, isolao e descarga, atuam como uma vlvula unidirecional obrigando o fluxo defludo ser na direo desejada.

  • 110

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    IsolaoO sistema antibloqueio est pronto para entrar em operao quando o interruptor de luz defreio acionado.

    A isolao entre o cilindro-mestre e freio ocorrer quando o motorista do veculo aplicar nosfreios uma presso que gere uma desacelerao nas rodas muito maior que a desaceleraofornecida pelo veculo. O mdulo eletrnico ir detectar esta situao processando o sinalvindo do sensor de velocidade. Nesta condio, o mdulo eletrnico envia uma tenso paraa bobina da solenide de isolao criando um campo magntico, o qual faz seu ncleomovimentar fechando o furo de comunicao entre a entrada e a sada da vlvula. Com avlvula fechada no mais possvel incrementar a presso nos freios traseiros.

    s vezes, alm de isolar a comunicao entre freios e cilindro-mestre, necessrio abaixara presso retida nesta linha hidrulica, para que as rodas do eixo traseiro continuem rodando.Isto realizado ativando-se a solenide de descarga e o fluido desta linha desviado parao acumulador (baixa presso).

  • 111

    FREIOS ABS

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    ReduoO mdulo eletrnico ativa a solenide de descarga energizando sua bobina e assim, abrindoa passagem de fluido fazendo com que este caminhe at o acumulador, que composto deuma mola e um mbolo que so deslocados devido a presso existente nesta linha,abaixando-se assim a presso nos freios traseiros.

    Esta operao feita vrias vezes ciclicamente (vrios pulsos para ativar e desativar asolenide de descarga) de modo que se encontre o ponto de presso hidrulica nos freiostraseiros em que as rodas voltem a girar.

    Quando a presso hidrulica dos freios cai abaixo do limite de travamento das rodas ocorrea reaplicao.

  • 113

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    ReaplicaoA seqncia de reaplicao iniciada para que se obtenha uma tima frenagem. A reaplicaoocorrer quando a solenide de isolao estiver desativada, abrindo assim a passagem defluido por alguns milisegundos, deixando que a presso gerada pelo cilindro-mestre chegueat os freios.

    As reaplicaes tambm so requeridas quando o veculo passa de uma superfcie debaixo atrito para uma superfcie de alto atrito, durante a operao do antibloqueio.

  • 114

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    Desaplicao do freioNo final da frenagem com antibloqueio, quando o motorista desaplica o pedal do freio, ofluido que estava no acumulador retorna ao circuito passando pelos vedadores das vlvulasde isolao e desgaste. Este retorno dado pela ao da mola e mbolo, fazendo queestes voltem posio original, j que a carga da mola agora maior que a presso nosistema.

  • 115

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    FALHAS NO SISTEMAIndicador de falhasUm pulso de reset gerado por uma chave posicionada no sistema para monitorar a pressovinda do cilindro-mestre, a presso de sada para os freios e a presso existente noacumulador. Durante uma frenagem normal, a presso nas reas A, B e C so iguaismantendo o pisto na posio de equilbrio, aberto e segurado pela mola.

    Numa frenagem sem influncia do anti-bloqueio, se a chave estiver fechada, o mduloeletrnico ser avisado e um cdigo de falha ser armazenado e a lmpada de aviso doABS ascender. Isto poder ocorrer por dois motivos: Se houver um vazamento no acumulador, a rea abaixo do pisto (rea A) ser

    pressurizada e o pisto se mover fecharndo o contato da chave. Se a passagem da regio de isolao estiver fechada, ser provocado um aumento de

    presso no retentor (rea B). Este desbalanceamento causar um movimento no pistoat que este provoque o fechamento do contato da chave.

    Quando ocorrer esta falha, o sistema deixar de operar, ficando o veculo somente com osfreios convencionais.

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    Na condio em que o antibloqueio estiver em operao, o contato da chave estarnormalmente fechado durante a fase de isolao e descarga. O mdulo eletrnico programado para ignorar este sinal.

    No final da frenagem, o mdulo eletrnico gerar pulsos na vlvula de isolao paraincrementar a presso nos freios traseiros.

    Quando as presses do cilindro-mestre e do freio traseiro forem iguais, a fora no pistoser equalizada fazendo com que o contato da chave se abra. Quando o contato abrir, omdulo eletrnico desligar a vlvula de isolao, retornando ao circuito normal de freio doveculo.

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    TABELA DE FALHAS

    SINTOMA CAUSA

    Lmpada de aviso no acende por 2 segundos e apaga.

    - Lmpada queimada- Mdulo eletrnico no aterrado- Falta de alimentao Vb+ na lmpada- Lmpada no conectada ao mdulo eletrnico- Mdulo eletrnico com problemas

    - Baixo nvel de fluido no cilindro-mestre- Freios dianteiros com vazamento- Vlvula antibloqueio com problema na chave de reset- Mdulo eletrnico com mau funcionamento.

    - Baixo vcuo no servo-freio- Freio de estacionamento aplicado

    Luz de freio permanentemente acesa ou acendendointermitentemente.

    Luz de freio e lmpada de aviso do ABS permanentementeligada ou intermitentemente ligada.

    Lmpada de aviso continuamente acesa.

    - Acesse o modo diagnstico para identificar o cdigo da possvel falha.- Se no conseguir obter o cdigo significa que o mdulo est sem energia.- Se o mdulo tem energia e no envia o cdigo de falha, o mdulo est com problemas.

    Lmpada de aviso pisca aleatoriamente.- Fusvel de alimentao continua queimado.- Mau contato na fiao.- Mdulo eletrnico com problemas.

    Tabela de cdigo de falhasNa contagem dos pulsos gerados pelo mdulo, comece a contar os flashes curtoscomeando por um longo. Inclua o flash longo na contagem. Se h mais de uma falhaocorrendo no mesmo instante, o mdulo reconhecer o cdigo da ltima falha ocorrida.

    N FLASHES FALHA CORREO

    No usado. Sem ao.1

    Circuito aberto na fiao da vlvula de isolao ouproblema com o mdulo eletrnico.

    Verifique a bobina da solenide de isolao (3 a 6em relao ao terra). Repare a fiao ou troque avlvula. Se a fiao e a vlvula estiverem OK,troque o mdulo.

    2

    Circuito aberto na fiao da vlvula ou problemacom o mdulo eletrnico.

    Verifique o circuito da vlvula, este deve apresentarresistncia entre 1,0 e 3,0 em relao ao terra.Se estiver tudo OK, troque o mdulo.

    3

    Chave de reset na posio fechada (interruptor deluz de freio acionado).

    Verifique se o reset opera normalmente ou a fiaoest em curto circuito ao terra. Repare a fiao outroque a vlvula.

    4

    Nmero excessivo de pulsos na vlvula de descargaquando operando em modo 2WD (desabilitadoquando em modo 4WD).

    Verifique os freios traseiros e a vlvulaantibloqueio. Observe se h algum problema. Omdulo no reconhece que o modo 4WD estselecionado.

    5

    Sensor de velocidade enviando sinal no entendidopelo mdulo eletrnico quando o veculo est emmovimento.

    Determine a causa do sinal errada vindo do sensor.A fiao do sensor pode estar com mau contato. Osensor pode estar com defeito, pedaos de metalpodem estar presos ao sensor ou dentes doexcitador podem estar quebrados.

    6

    (continua)

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    N FLASHES FALHA CORREO

    Vlvula de isolao no responde aos pulsosenviados pelo mdulo eletrnico, fiao da vlvulaem curto ao terra ou fusvel interno no mduloqueimado.

    Verifique a bobina da solenide de isolao ( 3 a 6em relao ao terra). Repare a fiao ou troque avlvula. Se a fiao e a vlvula estiverem OK, troqueo mdulo.

    7

    (continuao)

    Vlvula de descarga no responde aos pulsosenviados pelo mdulo eletrnico ou fiao da vlvulaem curto circuito ao terra.

    Verifique o circuito da vlvula que deve apresentarresistncia entre 1,0 e 3,0 em relao ao terra.Se tudo estiver OK, troque o mdulo.

    8

    Fiao do sensor com problema ou resistncia nessafiao muito acima do normal ou em circuito aberto.

    Verifique o valor da resistncia interna do sensor, eledeve estar entre 1,0 e 1,6 temperatura ambiente.Verifique a fiao do sensor quanto a circuito abertoou curto circuito. Se tudo estiver OK, troque o sensor.

    9

    Fiao do sensor com problema ou resistncia nessafiao muito abaixo do normal ou em circuito aberto.

    Verifique o valor da resistncia interna do sensor, eledeve estar entre 1,0 e 1,6 temperatura ambiente.Verifique a fiao do sensor quanto a circuito abertoou curto circuito. Se tudo estiver OK, troque o sensor.

    10

    Interruptor de freio sempre ligado; lmpada de avisodo ABS acende quando a velocidade ultrapassa65Km/h.

    Verifique o interruptor de luz de freio e a operao daluz de freio.11

    Baixo nvel de fluido de freio, vazamento de fluidonos freios dianteiros, perda de presso no circuito defreio.

    Verifique o nvel de fluido de freio, o indicador denvel de fluido de freio e verifique e repare osproblemas com freio dianteiro.

    12

    Falha no mdulo eletrnico.

    No usado.

    No usado.

    Sistema antibloqueio OK.

    Troque o mdulo.

    Nenhuma ao.

    Nenhuma ao.

    Nenhuma ao.

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    ObservaoSe a lmpada de aviso piscar sem que a linha de diagnstico esteja aterrada, verificar se o fusvel de alimentao permanenteno est queimado.

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    Esquema eltrico - F 250

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    CONTROLE DE TRAO ASR

    FUNOSituaes crticas de direo (por exemplo, sobresteramento) no acontecem apenas nafrenagem, mas tambm na partida ou na acelerao, principalmente em pistas escorregadias,em subidas ngremes ou percursos em curva. Essas situaes podem exigir demais domotorista e as conseqncias so reaes erradas.

    Tais situaes de direo podem ser dominadas com o controle de trao ASR. O controleASR freia a roda da trao que tende a derrapar e/ou adequa o torque do motor em tempohbil ao torque de trao transmitido para a pista, garantindo a estabilidade do veculo. OASR uma extenso do sistema antibloqueio ABS que assegura a dirigibilidade nosprocessos de acelerao do veculo.

    ESTRUTURAO controle ASR aproveita os mesmos componentes que o ABS, em parte complementadosem algumas funes.

    Sensores de rotaoOs sensores de rotao emitem sinais para a unidade de comando que, atravs deles,determina a velocidade perifrica das rodas.

    Controle de trao com interveno no freio e na borboleta de acelerao

    1. Sensores de rotao2. Freios das rodas3. Unidade hidrulica ABS/ASR

    4. Unidade de comando ABS/ASR5. Unidade de comando Motronic6. Borboleta de acelerao

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    Unidade de comandoA eletrnica da unidade de comando ABS foi ampliada com a incorporao do ASR. Comono ABS, o circuito de entrada da unidade de comando capta os sinais dos sensores derotao das rodas e a partir desses valores determina o deslizamento de cada roda. Quandoo deslizamento em uma das rodas de trao muito grande, a regulagem ASR ativada.Os sinais so processados em dois microcontroladores que trabalham em paralelo. Nocircuito de sada, estes sinais so convertidos em sinais de comando para as vlvulassolenides e para a bomba de alimentao na unidade hidrulica, provocando a regulagemdo torque de frenagem. As informaes so transmitidas para a ECU do gerenciamento domotor (Motronic) atravs de uma interface adicional.

    Unidade hidrulicaA unidade hidrulica do ABS, que tambm sofreu alteraes, recebe os sinais da unidadede comando e controla a presso hidrulica em cada uma das rodas atravs de vlvulassolenides, independentemente do motorista. Durante um processo de regulagem com ASR,uma vlvula comutadora adicional muda a operao normal de frenagem para operaoASR. A bomba de retorno do ABS aspira fluido de freio do cilindro-mestre e produz a pressodo sistema ASR. Com isto, a presso da frenagem pode atuar nas rodas de trao, seminterveno do motorista, com fora tensora para pressionar as pastilhas ou lonas aos discosou tambores de freio.

    FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ASRNo caso de rodas com tendncia a deslizar, o ASR regula o deslocamento do veculo emfuno do deslizamento e da acelerao ou desacelerao das rodas. Este sistemaextremamente flexvel, que permite uma adaptao sem modificao no sistema bsico defreios com ABS, funciona da maneira descrita a seguir.

    Durante o percurso, os sensores das quatro rodas captam sinais de rotao e os enviam unidade de comando. Quando o motorista aciona o pedal do acelerador, o torque do motoraumenta, aumentando o torque de acionamento das rodas. Quando esse torque pode sertransmitido integralmente para o pavimento da pista o veculo pode ser acelerado livrementemas, quando o torque de acionamento ultrapassa o torque mximo fisicamente transmissvela rotao das rodas de trao aumenta e essas rodas tendem ao deslizamento. Isto reduza transmisso de fora de acionamento e pode provocar a instabilidade do veculo devido incidncia de perda de fora de conduo lateral. O ASR entra em ao e regula o torque deacionamento das rodas de trao ou as freia, impedindo o deslizamento e, conseqentemente,a instabilidade.

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    Para que o ASR possa entrar em ao independente da fora aplicada pelo motorista aopedal do acelerador, fundamental que seja instalado um acelerador eletrnico (EGAS)no lugar da ligao mecnica entre pedal do acelerador e borboleta de acelerao emmotores do ciclo Otto, ou entre pedal do acelerador e bomba injetora Diesel em motores dociclo Diesel.

    O EGAS prioriza os comandos do ASR em relao s determinaes do motorista. A posiodo pedal do acelerador convertida em um sinal eltrico atravs do sensor, por sua vezconvertido em uma tenso de comando para um servomotor eltrico em uma unidade decomando para EGAS ou em uma unidade de comando Motronic com EGAS integrado,levando em considerao grandezas previamente programadas e sinais de outros sensores,por exemplo, temperatura e rotao do motor. O servomotor aciona a borboleta de aceleraodo motor Otto ou a alavanca de comando da bomba injetora Diesel.

    Quando a unidade de comando reconhece alguma variao significativa da velocidadenominal da roda atravs dos sinais dos sensores, a roda com tendncia a deslizamento frenada sem qual-quer contribuio do motorista. Paralelamente, a unidade de comandointervm, por exemplo, atravs de um atuador eletrnico da borboleta de acelerao, parareduzir o torque de acelerao excedente. O ASR regula o deslizamento das rodas datrao para o melhor valor possvel. A modulao da presso de frenagem (aumento,estabilizao ou reduo), atravs das vlvulas do ABS e vlvulas adicionais unidadehidrulica, controla a frenagem da roda com tendncia ao deslizamento.

    Controle eletrnico de potncia do motor EGAS para ASR

    1. Unidade de comando ABS/ASR2. Unidade de comando Motronic com EGAS3. Sensor do pedal do acelerador4. Servomotor5. Borboleta de acelerao (ou bomba injetora Diesel)6. Sensor de rotao

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    Em veculos com motor Otto, o controle do torque de acionamento feito atravs da unidadede comando EGAS ou Motronic com EGAS integrado. A ao sobre: atuador da borboleta de acelerao (regulagem com EGAS) sistema de ignio (posio do ngulo de ignio com Motronic) sistema de injeo (atenuao de al-guns sinais de injeo e ignio com Motronic)

    Em veculos com motor Diesel o torque de acionamento influenciado por interveno naalavanca de comando da bomba injetora Diesel (reduo do volume de injeo). O ASRpode ser complementado por uma regulagem adicional do torque do freio motor, MSR. Nareduo ou desacelerao abrupta em pista lisa, as rodas da trao podem apresentar umalto ndice de deslizamento pela ao de frenagem do motor. A MSR aumenta o torque domotor atravs de ligeira acelerao para, assim, reduzir a frenagem das rodas a um ndiceainda admissvel para garantir a estabilidade.

    VERSES DO SISTEMA ASRA verso da unidade ABS/ASR depende do tipo de motor (Otto ou Diesel) e do tipo deinterveno de regulagem desejada para frenagem, borboleta de acelerao, ignio e/ouinjeo.

    O ASR2 composto por um mdulo ABS2 com vlvulas solenide 3/3 e pelo ASR com umavlvula comutadora adicional 3/3. A famlia ASR5 em sistema modular se baseia no sistemaABS5 com vlvulas de admisso e descarga 2/2, complementado por vlvulas de aspiraoe comutadora 2/2.

    Teste de inverno do ABS/ASR no norte da Sucia com coeficientes de atrito diferentes entre as rodasdireitas e esquedas (-split).

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    Esquemas Eltricos

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    DISTRIBUIO ELETRNICA DA FORA DE FRENAGEM - EBD

    O EBD, que funciona em conjunto com o ABS, um corretor eletrnico de frenagem para asrodas traseiras que envia sempre a mxima presso at o limite de travamento de cadaroda traseira. Esse sistema uma evoluo das vlvulas corretoras de presso dos freiosdas rodas traseiras. Por isso, antes vamos ver como essas vlvulas funcionavam paraentender melhor o funcionamento do EBD.

    Um veculo que possui uma distribuio de peso ideal, durante uma frenagem normal,transfere cerca de 70% do seu peso para as rodas dianteiras e cerca de 30% para astraseiras devido inrcia. Alguns veculos, tais como picapes, essa diferena ainda maior.

    Podemos perceber que durante a frenagem, um peso muito maior exercido sobre o eixodianteiro e, se a presso hidrulica dos freios das rodas dianteiras for igual presso dasrodas traseiras, a tendncia das rodas traseiras travarem ser muito maior devido ao poucopeso exercido sobre elas neste momento.

    Como j vimos, a ocorrncia de travamento das rodas de um veculo, sejam elas dianteirasou traseiras, aumentam a distncia de frenagem, comprometem a dirigibilidade e podemfazer com que o motorista perca o controle do veculo.

    Para resolver esse problema surgiram dois modelos de vlvulas corretoras de frenagem,sendo que uma funcionava em funo da presso aplicada aos freios e a outra em funoda carga sobre o veculo.

    As vlvulas que funcionam em funo da presso so instaladas geralmente no cilindromestre, na sada do fluido e tem o valor de presso marcado externamente. Esse valorindica qual a presso de corte da vlvula e o ponto em que ela comea a reduzir sensivelmentea presso direcionada ao freio traseiro. Quanto maior for a presso exercida sobre o pedalde freio menor ser a presso liberada para as rodas traseiras, considerando que a diferenade distribuio de peso aumenta cada vez mais de acordo com a fora da frenagem.

    As vlvulas que funcionam em funo da carga podem ser consideradas uma grandeevoluo no controle de presso de frenagem, uma vez que elas possuem uma mola ligadaao chassi que atua diretamente na vlvula em funo da inclinao da carroceria. A inclinaoda carroceria se altera de acordo com o peso da carga. Esse tipo de vlvula possui um valorde corte varivel que produz um efeito melhor que as vlvulas que funcionam em funo da

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    FREIOS ABS

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    presso. Quanto mais pesado estiver o veculo, menor ser a inclinao da carroceria, econseqentemente, mais presso passar para as rodas traseiras, tornando a frenagemmais eficiente.

    LOCALIZAO DO EBDCom isso, podemos falar do EBD que elimina as vlvulas corretoras. Na verdade, o EBDno um componente fsico do veculo e sim um programa interno (software) do mdulo doABS, que monitora continuamente as rodas traseiras no sentido de mant-las numcomportamento parecido ao das rodas dianteiras do veculo. Para isso, o mdulo ABS utilizao sinal dos sensores de rodas, do interruptor de freio e dos demais sinais de entrada, paramanter a rotao das rodas traseiras dentro de uma faixa aceitvel de desacelerao. importante notar que o EBD um sistema especfico de monitoramento das rodas traseiras,portanto, os veculos equipados com esse programa dispensam totalmente quaisquer vlvulascorretoras de frenagem.

    1. Vlvula reguladora de presso (PCR)2. Mdulo ABS3. Circuito dos freios das rodas traseiras4. Vlvula de diviso de carga (LAV)

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    FUNCIONAMENTONo grfico a seguir podemos perceber que a faixa de controle de EBD muito mais restritaque a do ABS que s atuar quando houver indicao de travamento de alguma roda.Porm, muito antes disto ocorrer, o EBD j estar corrigindo o comportamento das rodastraseiras, fazendo com que se mantenham dentro da faixa padro para as 4 rodas.

    Ao contrrio das vlvulas corretoras, a fora do freio durante o controle EBD no determinada pela presso do freio ou pelo peso do veculo, mas sim pelo travamento daroda. Dependendo do travamento das rodas, o sistema eletrnico de distribuio da forados freios permite a reduo da presso dirigida aos freios das duas rodas traseiras. Destaforma melhorada a estabilidade em comparao com os sistemas convencionais.

    Travamento da roda

    A. Corficiente da fora dos freios ()B. Travamento (deslizamento) em %C. Zona estvel (controle EBDD. Zona instvelE. Zona crtica (controle ABS)F. Travamento

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    FREIOS ABS

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    Durante uma frenagem com controle EBD, a presso limitada atravs das vlvulas pelomdulo ABS. As vlvulas proporcionais (vlvulas solenides) fecham as ligaes de presso,evitando assim o aumento de presso nos circuitos dos freios das rodas traseiras.Dependendo do deslizamento, a vlvula proporcional ligada (durante o controle EBD,principalmente na posio de manuteno da presso). Conforme necessrio, a pressoaumenta ou diminui, controlando assim a presso do freio.

    A. Roda dianteiraB. Roda traseiraC. Pedal do freio1. Vlvula proporcional (vlvula solenide) dianteira2. Vlvula proporcional (vlvula solenide) traseira3. Acumulador de baixa presso

    4. Unidade do motor e bomba5. Cmara de alta presso6. Filtro7. Vlvula unidirecional8. Pisto da vlvula proporcional

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    ESQUEMA GERAL necessrio observar tambm, que caso algum componente do ABS esteja defeituoso e aluz indicadora de falha se acenda, o sistema EBD no funcionar, j que os mesmoscomponentes. Neste caso, um reparo dever ser providenciado o mais urgente possvel,sob pena de ocorrer travamento das rodas, em especial as traseiras.

    1. EEPROM2. Conector de transmisso de dados DLC3. Sensores da velocidade das rodas4. Luzes indicadoras do sistema ABS/sistema EBD5. Processador principal6. Processador auxiliar

    7. Controle das vlvulas proporcionais8. Monitoramento das vlvulas proporcionais9. Controle da bomba hidrulica10. Monitoramento eletrnico11. Vlvulas proporcionais12. Bomba ABS

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    FREIOS ABS

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    VANTAGENSOs sistemas de freios com controle EBD possuem inmeras vantagens, dentre elas podemoscitar: aproximao da curva ideal de distribuio de presso de frenagem. aumento da participao da fora de frenagem no eixo traseiro. alvio trmico do sistema de freio do eixo dianteiro. desgaste proporcional entre lonas e pastilhas. aumento da estabilidade nas frenagens em curvas.

    Esquema eltrico - Ford Mondeo

    1. Luz indicadora do sistema de freios (EBD)2. Luz indicadora do ABS3. Interruptor do freio de mo4. Interruptor do nvel do fluido de freios5. Diodo do EBD

    6. Unidade ABS7. Motor da bomba8. Vlvulas proporcionais9. Conector de transmisso de dados (DLC)10. Sensores da velocidade das rodas

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    ESP - PROGRAMA ELETRNICO DE ESTABILIDADE

    Com o Programa Eletrnico de Estabilidade - ESP foi possvel avanar mais um passo nasegurana de direo. Com a combinao das funes do ABS e ASR e os dados demovimento do veculo, o ESP corrige derrapagens e recoloca o veculo na trajetria desejada.O ESP atua reduzindo ou interrompendo a potncia do motor e freando individualmenteuma ou mais rodas, sem qualquer interveno do motorista. No Brasil, o ESP surgiu com oMercedes Classe A e aos poucos vem equipando outros modelos, como Golf GTI e StiloAbarth.

    Assim como os freios antitravamento (ABS) e o controle de trao (ASR), o controle eletrnicode estabilidade tambm um grande auxlio para os motoristas em situaes de difcilcontrole do veculo, pois se consegue estabilizar o carro mesmo em situaes extremas.Sua primeira avaliao foi na superfcie de um lago congelado, em 1995. Os especialistas,ao testarem o carro equipado com o revolucionrio sistema, ficaram impressionados com adirigibilidade apresentada pelo automvel, mesmo com a quase inexistente aderncia entreos pneus e o gelo. O segredo do sistema , basicamente, uma central eletrnica que faz aanlise constante dos sinais enviados por sensores instalados em diversas partes do veculo,tendo como exemplo, o sensor de rotao do eixo longitudinal do carro que verifica umprincpio de derrapagem.

    LIMITESO Programa Eletrnico de Estabilidade um sistema que faz uso do equipamento de freiospara dirigir o veculo. Com esse programa ativo, a funo efetiva dos freios das rodas dedesacelerar ou parar o veculo recua diante do objetivo de manter o veculo estvel e alinhadoem qualquer circunstncia. A frenagem objetiva das diversas rodas, por exemplo, a rodatraseira esquerda em caso de subfrenagem ou a roda dianteira direita em caso desobrefrenagem, contribui para que se atinja da melhor maneira possvel esse objetivo. Paratanto, o ESP tambm pode acelerar as rodas da trao atravs de interveno no motor eassim assegurar a estabilidade do veculo.

    Atravs desta regulagem individual, o veculo se torna dirigvel medida que determinadasrodas so freiadas (frenagem seletiva) ou as rodas da trao so aceleradas. O ESP minimizaassim o risco de coliso ou capotamento em situaes crticas e dentro dos limites fsicosevita que o veculo escape da pista.

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    Lateral de um veculo de passeio sem ESP

    1. Motorista gira o volante, aumento da fora lateral2. Ameaa de instabilidade3. Giro do volante em sentido contrrio, o veculo sai de controle4. Veculo j fora de controle

    MG - momento de guinadaFR - foras da roda - desvio do eixo longitudinal do veculo do seu percurso (ngulo de flutuao)

    Dinmica lateral de um veculo de passeio sem EPS

    1. Motorista gira o volante, aumento da fora lateral2. Ameaa de instabilidade. Interveno ESP dianteira direita3. Veculo sob controle4. Ameaa de instabilidade. Interveno ESP dianteira esquerda, estabilizai total

    MG - momento de guinadaFR - foras da roda - desvio do eixo longitudinal do veculo do seu percurso (ngulo de flutuao)

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    Para a comparao das caractersticas de direo na faixa limite de veculos com e semESP veremos diversos exemplos onde, cada uma das manobras representadas foireproduzida de acordo com a realidade em um programa de simulao, aps prviastentativas. Os resultados foram comprovados em outros testes.

    Giros rpidos do volanteTal situao ocorre freqentemente no trnsito cotidiano. Ela pode ser comparada a umamudana de faixa ou giro rpido do volante que pode ocorrer: numa entrada muito rpida em uma seqncia de curvas fechadas no surgimento sbito de algum obstculo no caso de interrupo brusca de uma manobra de ultrapassagem

    As figuras a seguir mostram o comportamento de direo de dois veculos (com e semESP) em percurso de curva combinada direita e esquerda com giro rpido do volante em pista de boa aderncia (mHF = 1) sem interveno do motorista sobre os freios velocidade inicial de 144 km/h

    Tempo de fatores dinmicos em percurso de seqncia de curvas direita e esquerda

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    No incio, o comportamento dos dois veculos igual. Eles entram nas mesmas condiesna seqncia de curvas. Os motoristas comeam a girar o volante (fase 1).

    Veculo sem ESPLogo aps o primeiro giro brusco do volante, o veculo sem ESP ameaa ficar instvel (fase2). O brusco giro do volante, repentinamente gera foras laterais muito fortes nas rodasdianteiras mas, por outro lado, nas rodas traseiras, as foras laterais aumentam com atraso.O veculo gira direita em torno do seu eixo vertical (guinada). O veculo sem regulagemno reage manobra em sentido oposto (segundo giro do volante, fase 3), isto , ele noest mais sob controle. A velocidade de guinada e o ngulo de flutuao aumentamintensamente e o veculo derrapa (fase 4).

    Traado do percurso em uma seqncia de curvas direita e esquerda(lado esquerdo sem e lado direito com EPS)

    Aumento da fora de frenagem1. Motorista gira o volante, aumento da fora lateral2. Risco de instabilidade. Interveno ESP dianteira esquerda3. Giro em sentido oposto. Esquerda - veculo fora de controle, Direita - veculo sob controle4. Esquerda - veculo no pode mais ser dominado Direita - interveno do ESP dianteira direita, estabilidade total

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    Veculo com ESPO veculo com ESP estabilizado pela frenagem da roda dianteira esquerda assim que orisco de instabilidade (fase 2) fica iminente, no ESP isto denominado de frenagem ativa,porque ocorre sem a participao do motorista. Essa interveno reduz a guinada e o ngulode flutuao. Aps o giro em sentido contrrio, inicialmente muda o momento, o sentido(direo) e velocidade da guinada (fase 3). Uma outra interveno rpida de frenagem naroda dianteira direita na fase 4 garante a estabilizao total. O veculo segue na pistadeterminada pelo ngulo do volante.

    Mudana de pista com frenagem totalNo caso do surgimento de um obstculo na pista e a frenagem total no for mais suficientepara parar o veculo a tempo, necessrio tambm mudar de pista para evitar uma coliso.As figuras mostram os resultados desse tipo de manobra de desvio de dois veculos, umdeles com o sistema antibloqueio ABS e o outro com o programa eletrnico de estabilidadeESP, sendo que ambos os veculos esto em percurso a uma velocidade inicial de 50 km/he percorrendo uma pista lisa (mHF = 0,15).

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    Veculo com ABS, mas sem ESPLogo aps a primeira manobra, o ngulo de flutuao e a velocidade de guinada aumentamtanto que o motorista precisa girar o volante em sentido contrrio. Atravs desta intervenose estabelece um ngulo de flutuao em sentido contrrio (seu sinal muda) e aumentamuito rapidamente. O motorista forado a manobrar novamente em sentido contrrio. Elemal consegue estabilizar o veculo e faz-lo parar na pista.

    Veculo com ESPO veculo regulado com ESP permanece estvel, porque a velocidade de guinada e o ngulode flutuao so reduzidos a ndices facilmente dominveis. O motorista pode se concentrartotalmente sua efetiva funo de dirigir, uma vez que no surpreendido por umcomportamento de instabilidade. Graas ao ES