funções de mais de uma variável
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Funções de mais de uma variável. Derivadas Parciais Everton Lopes. Derivadas Parciais. Dada uma função de duas variáveis z = f(x,y), podemos, a partir de f, formar duas funções de uma só variável, bastando para isto considerarmos a outra variável constante. g 1 (x) = f(x,y o ) - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Funções de mais de uma variável
Derivadas Parciais
Everton Lopes
Derivadas Parciais
• Dada uma função de duas variáveis
z = f(x,y), podemos, a partir de f, formar duas funções de uma só variável, bastando para isto considerarmos a outra variável constante.
• g1(x) = f(x,yo)
• g2(y) = f(xo,y)
Quando isto acontece, dizemos que temos as derivadas parciais de f em relação a x e y, respectivamente.
Derivadas Parciais
Seja z = f(x,y). A derivada parcial de f em relação à
variável x é uma função denotada por , tal que,
seu valor num ponto (x,y) do domínio de f é dado por ,
se esse limite existir
Analogamente, a derivada parcial de f em relação à
variável y é definida como
x
f
x
)y,x(f)y,xx(flim)y,x(
x
f
0x
y
)y,x(f)yy,x(flim)y,x(
y
f
0y
Derivadas Parciais
Observemos que, no primeiro caso, para , demos um
acréscimo à variável x, mantendo y constante e no
segundo caso, para , demos um acréscimo à variável y,
mantendo x constante.
Também são usadas as seguintes notações:
x
f
y
f
)y,x(f)y,x(fD)y,x(x
fx1
)y,x(f)y,x(fD)y,x(y
fy2
Derivadas Parciais
Podemos usar também as seguintes expressões para as derivadas parciais num ponto (xo,yo):
Exemplo 1: Usando a definição calcule as derivadas parciais da função f(x, y) = 3x + 2y
Exemplo 2: Usando a definição calcule as derivadas parciais da função f(x, y) = 4x2 + 5xy
o
ooo
oxxoo xx
)y,x(f)y,x(flim)y,x(
x
f
o
ooo
oyyoo yy
)y,x(f)y,x(flim)y,x(
y
f
Derivadas Parciais
Observemos que teríamos o mesmo resultado se tivéssemos derivado f, supondo y constante para
e derivado f supondo x constante para .• Todas as regras para funções de uma variável se
aplicam nesse caso.• De maneira análoga, define-se e calcula-se as derivadas
parciais para funções de mais de duas variáveis• Exercícios no quadro
x
f
y
f
Derivadas Parciais
Interpretação Geométrica:• Seja z = f(x,y). O gráfico de f é a superfície de equação
z = f(x,y). Consideremos a curva C1 obtida quando interceptamos o plano y = yo com a superfície z = f(x,y). A equação de C1 é dada por :
)y,x(fz
yy:C
o
o1
yo
xo
zo
C11
1
t1
Derivadas Parciais
Tomando y = yo temos que z = f(x, yo) = g(x) e )x(g)y,x(x
zooo
é o coeficiente angular de t1, reta tangente a C1
no ponto Po(xo, yo, f(xo,yo)) = Po(xo, yo, zo ).
Assim, t1 tem as seguintes equações
)xx)(y,x(x
fzz
yy
oooo
o
Derivadas Parciais
Consideremos agora a curva que é o traço da superfície z = f(x,y) sobre o plano x = xo
)y,x(fz
xx:C
o
o2
Tomando x = xo temos que z = f(xo, y) = g(y) e )y(g)y,x(y
zooo
é o coeficiente angular de t2, reta tangente a C2
no ponto Po(xo, yo, f(xo,yo)) = Po(xo, yo, zo )
Assim, t2 tem as seguintes equações
)yy)(y,x(y
fzz
xx
oooo
o
Derivadas Parciais
Exemplos:
1) Encontre as equações da reta tangente à curva de intersecção da superfície z = x2 + y2 com o plano
y = 1 no ponto ( 2, 1, 5 ).
2) Determine as equações da reta tangente à curva que é intersecção da superfície
com o plano x = 2 no ponto em que y = 1.
22 y2x10z
Derivadas Parciais
Interpretação Física
Uma derivada parcial também pode ser interpretada como uma taxa de variação.
Se z = f(x,y), temos que a taxa média de variação de f em relação à variável x, mantendo-se y constante, é dada
por x
)y,x(f)y,xx(f
x
z
x x+x
y
Derivadas Parciais
)y,x(x
zoo
)y,x(y
zoo
Assim,
no ponto Po(xo,yo), por unidade de variação de x, para y
constante, isto é, y = yo.
Interpretação análoga é dada para
dá a taxa instantânea de variação de z = f(x,y)
Exercícios no quadro
Derivadas Parciais de ordem superior
Seja z = f(x,y) uma função de duas variáveis definida em
D R2, tal que e
As derivadas parciais são funções de x e y. Logo, é natural se pensar nas derivadas parciais dessas funções. Estasderivadas são chamadas de derivadas parciais de 2a ordem e são em número de 4
x
f
y
f
existam em D.
xx2
2f
x
f
x
f
x
( Deriva-se duas vezes em relação a x )
Derivadas Parciais de ordem superior
yy2
2f
y
f
y
f
y
( Deriva-se duas vezes em relação a y )
xy
2f
xy
f
x
f
y
( Deriva-se em relação a x e depois em relação a y )
yx
2f
yx
f
y
f
x
( Deriva-se em relação a y e depois em relação a x )
Os dois últimos casos são chamados de derivadas parciais de 2a ordem mistas.
Derivadas Parciais de ordem superior
Observações:• Analogamente, define-se as derivadas parciais de
2a ordem para funções de mais de duas variáveis• Analogamente define-se derivadas parciais de 2a ,3a,
n-ésima ordem.
Exemplo: Encontre as derivadas parciais indicadas
1) f(x,y) = x2 + y3; fxx; fyy; fxy; fyx
2) f(x,y) = exseny + lnx + lny fxx; fyy; fxy; fyx
3) f(x,y) = ln( cos(x2 – y )) fxx; fyy; fxy; fyx
Derivadas Parciais de ordem superior
• Observação: Vimos nos três exemplos anteriores que as derivadas fxy e fyx são iguais. Isto nem sempre ocorre mas, para a maioria das funções com as quais iremos trabalhar as derivadas mistas são iguais, ou seja, não importa a ordem de derivação fxy = fyx. Este fato está expresso num teorema chamado de Teorema de Schwartz que nos diz que se f for uma função contínua em determinada região do plano com derivadas parciais contínuas, então fxy = fyx.
Derivadas Parciais de ordem superior
• As derivadas parciais ocorrem em equações diferenciais parciais que exprimem leis físicas. Por exemplo, a equação diferencial parcial é chamada de equação de Laplace em homenagem ao matemático Pierre Laplace ( 1749 –1827 ). As soluções dessa equação são chamadas de funções harmônicas e são importantes no estudo da condução de calor, escoamento de fluidos e potencial elétrico. No exemplo anterior temos uma
função harmônica u(x,y) = yxln 22
Derivadas Parciais de ordem superior
• A equação da onda , sendo a uma
constante, descreve o movimento de uma onda ( onda do mar, onda de som, onda luminosa, onda de uma corda vibrante, etc ). Uma solução para a equação da onda é uma função u(x,t). Por exemplo, se u(x,t) representa o deslocamento da corda de um violino, no instante t e x a distância a uma extremidade da corda, então u(x,t) satisfaz a equação da onda. Neste caso, a constante a depende da densidade da corda e da tensão aplicada.
2
22
2
2
x
ua
t
u
u(x,t)
x