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J. L. DE BRITO V IA N N A Funeraes e Suffragios de Congregados Marianos Pios costumes Exéquias .Offjcio de Defuntos Missa fúnebre GRÁPHIOA "SAO JOSÉ" Rua Galvão, Bueno, 230 São Paulo

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J. L. DE BRITO V IA N N A

Funeraes e Suffragios

de Congregados Marianos

Pios costumes Exéquias

.O ffjcio de Defuntos Missa fúnebre

GRÁPHIOA "SAO JOSÉ" Rua Galvão, Bueno, 230

São Paulo

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J. L. DE BRITO V IA N N A

Funeraes e Suffragios

de Congregados Marianos

Pios costumes Exéquias

Officio de Defuntos Missa fúnebre

GRAPHICA "SÃO JO sé" . Rua Galvão Bueno, ;̂ 0

São Paulo

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NIHlL o b sta t

S. Paulo, 14 de Fevereiro de 1938 Frei Damaso Vinkcr O, F. M.

Censor

IMPRIMATUR Mons, Ernesto de Paula

Vig. Geral

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/V ranta memória de Antonio Machoiu ( - 1- 13-5-1932), Raul Raimo ( + 22-8-1932), Luiz Ai­res F**rre ira (-f- 44-1933), Joaquim França( 26-6-1.933 i. Carlos Alberto de ylzevedo ( +17-12-1936), Ilugo Paccico ( + 14-7-1936), e Sebastião de Souza ( -f- 13-64937), congregados fallecidos da Congregação Mariana de Nossa Senhora da Consola- çr.u e S. João Evangelista, como preito de saudade e de umôr fraterno.

REQUIEM AETERNAM DONA E/S, DOMINE, ET LUX PERPETUA LU CE AT EIS.

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PREAM BULO

Dcsric os primeiros tempos do christianismo a Igreja, com desvelos de mãe carinhosa, chama a allenção de seus filhos para o sagrado dever de fraternidade c caridade para com as almas dos mor­tos. E não é só. De maneira especial procura hon­rá-los c homenageá-los. Tertuliano refere-se Ú9 oblações pelos defuntos, que a tradição autoriza, o uso confirma e a fé observa (De Cor., 4 ). Confor­me diz Jcronymo Picard O. S. B ., o caracter sa­grado dos despojos morlaes, o respeito religioso de que são cercados, o appcllo official á divindade por occasião de sua presença são innalos na con­sciência dos povos. Todos, mesmo os mais barbaros, têm ritos sagrados na morte. A Igreja cobre-se de luto c imprime cm sua liturgia o tom de ardente supplica.

Por outro lado, o costume de rezar pelas al­mas dos niorlos é universal c conhccc-sc desde a mais remota antiguidade. Dentre alguns povos, co­mo os Egypcios, era mesmo cxaggcrado c constituía a própria essência da liturgia. O mesmo se diga do culto dos antepassados na religião do lar ro­

mano. Ainda hoje, no Japão e na China, ellc cons­tituo a base do xintoismo. Dos Druidas, antigos

sacerdotes gaulczes, de longas barbas brancas que, nas florestas da Gallia, coroados de rosas, celebravam ri­tos cxlranhios — conta-se que consagravam com a niaxima solcmnidade a noite dos mortos. A Igreja deu a esse culto o verdadeiro lugar* No dia da morte, da deposição, do enterro, do sétimo e tri­gésimo dia c do annivcrsario, bem como no dia 2 de novembro, dedicado â commcmoração dos fiéis

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defuntos c instituído por iniciativo de Santo Odi- lon, abbadc de Cluny, a Igreja relembra os seus mort09 c óra por cllcs. São tradicionacs na Igreja: as orações em lonio do defunto na camara mortuá­ria (Officio de Defuntos e Psalmos), io présti­to solcmne com cânticos sacros, a Missa de corpo presente, a absolvição, a bênção do tumulo, as Mis* sas de sétimo c trigésimo dias c de annivcrsnrio. Santo Agostinho em “ De cura mortuorum” — do cuidado oom os mortos, encerra bcllas lições sobre o assumpto. Pio IX concedeu a indulgência Toties quoties, a Porciuncula dos defuntos, a dois de no* vembro: Pio X. pela Bulia Divino Aflalu, c seu sue* ccssor Bento VV procuraram orientar a liturgia, com relação ao verdadeiro lugar do culto aos mortos.

As Congregações Marianas tiveram, desde o ini­cio, a atlenção devida a esse sagrado dever.

Determinam as Regras Marianas que se reze o Officio de Finados e a Missa de sétimo dia ou outras, pelas almas dos congregados fallccidos; por outro lado, como é natural, a caridade fraterna, desde os primórdios das Congregações, adoptou o piedoso costume, boje transformado cm lei, de as­sistirem os seus doentes c agonizantes c de acom­panharem os seus mortos á sepultura. Faltou até agora uma traducção do Officio de Finados, bem como um ritual para as Exéquias, que tornasse pos­sível a execução das Regras nesse sentido.

Com o intuito de facilitar aos marianos a pra­tica desse grande e indeclinável dever, resolvemos realizar esta traducção e adaptação dos officios fú­nebres ás nossas Congregações. Para apresentar uma traducção escorreita, principalmenlc dos Psal­mos, não foi pequena a difficuldade encontrada.

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Nos pontos controvertidos, consultamos a opinião dos maiores exegetas modernos c procuramos ex­pressões que tornassem intclligivcl o texto, livran- ilo-o dos hcbrnismog que tanta difficuldade trazem á intclligcncia do mesmo.

Com a traducção do ritual das Exéquias, tive­mos por fim facilitar ás Congregações darem aos enterros um cunho mais chrislao, mais caridoso, em contraposição á maneira tão dispersa e mundana que ás vezes domina nessas occasiões tão graves c opportunas ã meditação dos nossos novíssimos.

O capitulo N.° 1 trata dos Pios Costumes das Congregações, costumes cuja omissão nada justifica, por serem diclaincs do coração mariano c da alma chrislã em toda a sua pureza. Com isso cremos cumprir um dever de caridade para com os nossos irmãos fallccidos, assim como prestar um pequeno auxilio á consolidação do verdadeiro espirito ma- riuno.

I nstrucções

A parle do ritual fúnebre foi dividida para ser rezada por dois grupos de'Congregados. Os Psalmos serão rezados alternando os versículos por estes dois grupos. O Presidente dirá as Antiphonas, tanto no começo como no fim dos Psalmos. Haverá ainda um leitor incumbido de outras passagens. A parle referente ao Presidente virá designada com a letra P e a parte reservada ao leitor com a letra L. Quando todos tiverem que rezar juntos o mesmo texto, este será precedido pela letra T. Os dois gru­pos serão designados pelos numeros I e II.

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CAPITU LO I

PIOS COSTUMES DAS CONGREGAÇÕES MA- RIANAS EM OCCASIÕES DE FALLECIMENTOS

DE CONGREGADOS

1) São os seguintes os textos do nosso antigo regulamento de vida. a) “ O zelo e o dc- votamento devem redobrar nos últimos mo­mentos de um companheiro, avisando pruden­temente o enfermo da necessidade de ordenar os negocios da consciência; em taes casos, avi­sar a Directoria da Congregação para que sc cumpram os pios costumes de assistência nos congregados enfermos ou providenciar indivi- dualmente na falta da Directoria” . b) “ Como irmãos extremosos, ajudá-lo a lutar, nos últi­mos momentos, com ic, confiança e amor; as- sisli-lo com suas orações e com sua affcição c providenciar para que esta assistência, não fal­te um só instante” , c) 44Após a morte de seu companheiro, providenciar, na falta da Con­gregação, para que se celebrem os suffragios por alma do fallecido; fazer por intenção dcl- le as duas primeiras communhões, rezar tres terços, o Officio de Finados e assistir á Missa de sétimo dia mandada celebrar pela Congre­gação” .

2) Não é intuito nosso, neste folheto, occuparmo- nos com a assistência devida aos enfermos nlé o momento final- O Manual dos Congregados encerra um bello Officio da Agonia que pode­rá ser um precioso recurso para esse momento terrível e grandioso. Tratamos, apenas, neste

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opusculo, por motivo dc mclhodo, dos deveres de um congregado, logo após o fallecimento de seu irmão cspirilual.

3) Assim c que, depois dc ajudar a compor clirisiãmcnte o cadáver, collocando-lhe nas mãos o crucifixo com que expirou, devem, dc joelhos ante o leito mortuário, rezar as orações do Manual, sob o titulo “ Depois de expirar” . ISTão transcrevemos aqui essas orações por mo­livo dc prudência, afim dc evitar que, por al­gum zelo inconsiderado, se commelta o erro dc levar este opúsculo á cabeceira de algum doente ou moribundo.

Este folheto deve servir cxclusivamente pa­ra os officios fúnebres que virão algum tem­po após a morte; seria imprudência inominável que fosse notado pelo doente ou por pes­soas da sua família, nas mãos ou no bolso de algum circumstante.

4) Sc, por descuido, o congregado expirou sem a fila e a medalha, devem estas ser collocadas iinmediatamcnlc no peito do finado.

5) Importa notar que, se o dever de assistência, nesses momentos, compete, cm geral, a todos os os congregados, esse mesmo dever exige-se, de modo muito mais directo, do Presidente e dos demais membros da Dircctoria.

6) Terminadas, pois, as orações do Manual, em- quanto os outros congregados permanecem re­zando, um sabirá para providenciar a noticia do fallecimento aos demais elementos da Di­rcctoria c a todos os irmãos.

7) Os congregados presentes e os que puderem devem collocar-se á disposição da família do

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morto c tomarem as iniciativas que, nessas oc- casiões, são tão penosas aos parentes, como sejam, a acomniodação do cadavcr, as provi­dencias para os funeracs, procurando evitar á familia enlutada, ainda sob a impressão terrí­vel desse golpe fatal, ter que pensar c resol­ver essas particularidades, o que é quasi im­possível diante do plianlasma da dôr. A ca­ridade recebida nesses momentos nunca mais se esquece c nunca mais se paga.

8) Para a guarda ao corpo do finado, a Dirc- ctoria deve designar pequenas turmas que se revezem ate o momento da saída do féretro, principalmente se o cadaver deve permanecer cm casa durante a noite, para sair no dia se­guinte- Os marianos encarregados da guar­da funerária devem occupar todo esse tempo rezando por alma do finado c evitar distraeções e conversas. As orações próprias são o Officio de Finados c os Psalmos, além de outras.

Devem, outrosim, apresentar-se com a fita de congregado.

9) A camara mortuária deve ser disposta a cará­cter, isto é, além do crucifixo, ladeado por 2 velas, á cabeceira do defunto, deve-se collocar, sendo possível, uma imagem de Nossa Senhora piedosamente ornada. A bandeira ou o estan­darte da Congregação devem ser collocados proximo ao cadaver.

A cõr predominante deve ser a azul em logar de negro .0 caixão deve ser azul e não preto e trazer o escudo da Congregação do la­do externo. Além da fita de congregado c da medalha, deve-se collocar ainda nas mãos do

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cadavcr, picdosamcntc postas cm altitude de oração, algum objccto piedoso como um cruci­fixo ou um terço bento. Sobre o feretro, collo- que-se um ramalhete de flores symbolicas da virtude que o finado mais amou cm vida, den­tre as quatro virtudes caractcrislicas do espirito mariano: os lyrios sybolizam a pureza, as vio­letas a humildade, as sempre-vivas a obediên­cia c as rosas — a caridade.

10) A’ entrada do Sacerdote, para dar começo ás Exéquias, todos os congregados devem es­tar reunidos na casa do finado c trazendo as suas filas. Procurarão, nessas occasiõcs, man­ter-se, o mais possivel, recolhidos c medi la­ti vos, evitando a conversa c outras altitudes impróprias que tanto desedificam e desgostam as pessoas verdadciramcnlc piedosas. Ao ini­ciar o sacerdote, as orações, (pag. 20) de­vem os congregados seguir por este folheto.

Antes de fechar o caixão rezem juntos o — “ Oremos. O’ Deus de quem é proprio compadecer-se e perdoar” etc. (pg. 26) e cantem: “ Os anjos conduzam-te ao Paraizo etc. (pag. 26).

11) Se não houver outros designios por parte da familia do finado, devem os congregados con­duzir o caixão. O vexillário dirigirá o cortejo fúnebre conduzindo a bandeira ou o estandarte da Congregação.

12) Durante o percurso devem os congregados, to­dos juntos ou em pequenos grupos, quando o cortejo, se faz de automovel, occupar todo o tempo rezando as orações indicadas nas Exé­quias (pg. 26) ou o Officio de Finados (pg. 31.

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Não conversem durante o trajecto mas occupcm todo o tempo com orações.

13) Se o caixão mortuário deve passar pela Igre­ja, conforme o ritual commum, os congregados devem, a porta do templo, formar duas alas, a passagem do feretro. Deve-se preferir depo­sitar o caixão junto ao altar de Nossa Senhora se não ho.uver inconveniente e se, a isso, não se oppuzcr o Parodio. As orações a se­rem rezadas, então, são as das Exéquias (pg. 20). A ’ saída do templo para o cemitcrio, devem os congregados entoar com toda a piedade — “ Com minha Mãe estarei” (pg. 97) em- quanto o feretro se retira. A bandeira ou o estandarte da Congregação deve ir a frente do caixão, abrindo o préstito.

Embora nem sempre possivel, seria muito consolador e significativo que a imagem de Nossa Senhora fosse conduzida pelos congrc- dos acompanhando o préstito, como outróra, acompanhou a Virgem o enterro de seu Di­vino Filho. Para esse préstito, obedeça-se cm tudo ao que ficou disposto para o primeiro, no que se refere ao procedimento piedoso e as orações indicadas.

14) O cortejo segue processionalmente para o 6e- pulchro. Durante este trajecto, se fôr feito á pé, devem fazê-lo com a maior ordem, seguin­do os congregados em 2 filas. Durante o ca­

minho rezem ou cantem “ Com minha Mãe es­tarei” . “ No céu verei Maria” ou “ Eu promet- ti”, cânticos estes que muito se adaptam.

Se o cortejo é feito de automovel, deve-sc

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o c cu par o tempo em orações, como ficon dito

15) O cortejo para diante da sepultura. A* beira do tumulo, tudo se procede de accôrdo com o ritual (pag. 27). O caixão pode ser aberto pela ultima vez.

16) Fechado o caixão, antes de descer á sepultura, o vcxillario inclina a bandeira da Congrega­ção ou o estandarte, cobrindo-o oomo um ultimo amplexo, emquanto os congregados cnnlam cm atlitude de oração e piedosamente "In paradisum” (pag. 26). Acabado o cântico, o vcxillario retira a bandeira.

17) Descido o caixão á sepultura, emquanto se pro­cede o enterramento, os congregados cantam pela ultima vez o “ Cântico da Esperança” (pag. 97).

18) Ao sair do cemitério, devem sair em grupo, acompanhando o Sacerdote nas orações mar­cadas pelo ritual (pag. 29). Devem evitar nesse momento altitude impróprias, como a conversa c o riso, mas conservar-se dentr.o da mais digna e racional compuncção.

19) Nesse dia, pelo menos, ao toque das almas, deve o congregado recitar o Psalmo "De Pro- fundis”, "Clamei por vós Senhor das profun­dezas do abysmo” etc. (pag. 20). O certo, porém, seria que todos os congregados rezas­sem individualmente, todos os dias, a essa hora, o Psalmo supra, encerrando-o com um Padre Nosso pelas almas do Purgatório.

20) A bandeira da Congregação deve ser hastea­da em funeral, na sede da Congregação, por

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dois dias, a partir do dia do fallccimento; durante esse tempo, devem ser suspensos, na

Congregação, os jogos e quaesquer outras acli- vidades ruidosas ou manifestações de alegria.

21) Na sede da Congregação deve haver um qua­dro affixado numa das paredes com o nome dos congregados fallccidos e a data do óbito, afim de que os congregados se lembrem de rezar pelos irmãos fallecidos, principalmcntc na data da morte. No dia do passamento de uni congregado, o Presidente mandará collocar, nesse quadro, o nome do morto c a data.

22) Na primeira reunião ordinaria da Congrega­ção,' que se realiza, cm regra, no Domingo, o Presidente mandará collocar, á altura desse quadro, 2 cirios acccsos, afim de chamar a atlenção e invocar a piedade dos congregados pela alma 'do morto.

23) Nessa reunião, rezar-se-á o Officio de Finados pag. 31), e, se houver assembléa, o Dirc- ctor falará sobre a pessoa do finado. A com- munhão far-se-á por sua alma c, no livro de actas, registrar-se-á o óbito.

24) A Congregação mandará celebrar Missa de sé­timo dia. Pará isso providenciará o Presidente, ordenando que se expeça aviso nesse sentido e com a antecedência necessária a todos os con­gregados, marcando local, dia c hora, bem como lembrando os deveres individuaes mar­cados pela Regra, relativamenlc á alma do irmão fallecido, isto é: rezarem tres terços, o Officio de Finados c assistirem á Missa fú­nebre mandada rezar pela Congregação. A

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Communhão do segundo Domingo do mês é, de accôrdo com o regulamento, applicada pelas almas dos congregados fallccidos c, nesse dia, se applicará pela alma do finado.

25) Na missa de sclimo dia (ou de trigésimo ou de annivcrsario) para a qual se deve convidar a família do finado, os congregados devera apresentar-se incorporados %com suas fitas* A missa fúnebre foi traduzida c adaptada espe- cinlmcnlc para ser dialogada pelos congregados (pag. 7‘1). Para esse fim, os congregados de­vem estar dispostos cm dois grupos. Para maior brilho, convinha ser musicada c canta­da a Sequência “ Dies irac” (pag. 77) antes do Evangelho.

26) O celebrante que, nessas occasiõcs, costuma ser o proprio Dircctor da Congregação, fará, logo após o Evangelho, uma allocução cm que relembrará as virtudes do congregado fallecido.

27) Após a missa de 7.° dia, costuma-sc, ás vezes, realizar a bênção da cça ou catafalco armado no centro da Igreja. Em se tratando das exequias de um congregado, revista-se de azul a eça c colloquc-se em lugar visivel a bandeira^c o es­cudo da Congregação. Para uma filha de Ma­ria, revista-se de branco a eça e colloquc-se também, de lado, a bandeira ou o estandarte da Congregação. Se se pretende ornamentar com flores, sejam . ellas, de preferencia, os lyrios que tanto condizem com o espirito mariano c tão bem o representam.

28) Durante a bênção da eça, os congregados não devem sair dos seus lugares. As orações re­

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zadas pelo Sacerdote c que devem ser seguidas pelos congregados são as da pag. 23 deste folheto. 0 sacerdote revestido de pluvial negro aproxima-se da cça; o ministro fixa-se do lado opposto ao altar c de frente para este, trazendo uma cruz entre dois acólytos, com candelabros acccsos. Q Presidente reza com os congregados as mesmas orações que o Sacerdote. O Rcspon- sorio “ Libera-me” pódc ser dialogado entre os congregados. De muito maior cffcilo, porém, seria, se fosse cantado • pelos mesmos. Para esse fim collocamos, neste folheto, o texto latino ao lado do texto português, (pag 24).

Terminada a uítima oração, os congregados entoam “ In paradisum” (pag. 26) ou, *\Rc- quiescal in pace — Amcn” com a maior pie­dade e sentimento. Terminam assim as ceri­monias. _

29) Para acompanhar o luto da Congregação e como prova de sentimento de fraternidade, os con­gregados usarão durante 3 dias, após a morte do companheiro, uma pequena fita preta na la- pella do dislinctivo.

30) A Congregação não deve omillir os pcsnmcs que devem ser enviados ã família do fallccido.

■ ficando isso a cargo da Dircctoria.31) Os diplomas do congregado fallecido costu­

mam ser remettidos á Congregação depois dofallecimento do mesmo, pela própria família do finado, principalmente quando a morte se deu cm lugar distante do da Congregação. E’ o signal da taorte e o pedido dos suffragios a que o congregado tem direito. Esse diploma

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' ficará archivado como piedosa lembrança.32) Todas as indulgências que são ou forem con­

cedidas á Congregação, cxccpção feita das da hora da morte, podem applicar-se ás almas do Purgatório.

A Santa Missa celebrada por alma de um congregado tem o privilegio de sempre mere­cer-lhe a indulgência do "altar privilegiado

Chama-se altar privilegiado aquelle a que o Soberano Ponlificc concedeu indulgências plcnarias applicavcis aos defuntos, pelas almas dos quacs ncUc se. celebrarem Missas, em qua- cjquer dias ou cm dias determinados.

33) A sepultura é lambem cousa digna de atten- ção. Quaesquer symbolos não servem para a campa de um christão e menos ainda de um congregado mariano. São symbolos pagãos: a clcpsydra (antigo rclogio de agua) a columna partida, n urna coberta por um véu, a foice, o facho apagado a fumegar, os gemeos alados e outros. O Cardeal Van Roey, Arcebispo de Malinas, cm um aviso sobre a liturgia dos mor­tos, prohibiu também o emblema fúnebre da caveira c dos ossos cruzados na ornamentação fúnebre das Igrejas, das eças e dos lumulos. (Revista Liturgica, março de 1930). O symbolo christão é, por excellencia, a Cruz. Outros ha,

. porém, usados desde as catacumbas ro­manas. Tacs são: a phenix que, emboramylhologica, parece muito appropriada a representar n morte e a resurreição christã. Es­ta ave fabulosa que, segundo a lenda, vivia mui­tos séculos uos desertos da Arobia, quando sen-

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lin avizinhar-se n morte, construía um ninKo (lc plantas uromaticas que os raios do sol incendia­vam c ncllc se deixava consumir. Da mcdulln de seus ossos nascia um verme que se transfor­mava cm nova phenix. Alem deste, a figura suave da ovelhinha, significando a docilidade: a poniba com o ramo de oliveira no bico, sig­nificando a paz c a fidelidade; o delfim (espé­cie de cetáceo que os antigos consideravam co­mo amigo do homem) unido a um tridente ou a uma ancora e representando Jesus Cbristo co­mo nossa salvação c esperança; o monograma de Chrislo; a imagem do Bom Pastor c outros. Para o tumulo de um mariano, é muito adaptado o monograma de Maria cer­cado de doze cslrcllas, a imagem da Virgem, cspecialmentc segundo a encantadora visão de Calliarine Labourc, o escudo da Congregação, o emblema da Ave Maria, os symbolos das vir­tudes marianas e outros. Plantem-se lyrios so­bre a suo campa e delles se faça o motivo pre­dominante da ornamentação, afim de lembrar aos marianos que a própria morte oonla com a sua pureza. Bem lbe deveria ficar o seguin­te cpitaphio que encontramos alhures:

“ O’ casto lyrio branco, despedaçado Pela íuria cruel da tempestade.Caisle. Mas subiu á immcnsidadc Teu aroma subtil e delicado.Baixou teu corpo á terra inanimado Mas tua alma, em mais viço e majestade, Volveu aos ceus, buscando a divindade, Como a filba saudosa o pae amado.

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Toldou-sc, ao despontar, fulgente aurora, Sumiu-se a flor mais bclla dos rosaes, Onde a brisa da tarde, a passar, chora.

A alegria do lar não volta mais. Extinguiu-se o prazer. Só resta agora:O éco dolorido dos teus a i s ! . . . ”

3-1) O uso das flores, como decoração fúnebre, nos cemitérios e nos faneracs, não c prohibido pela Igreja mas tolerado. A Sagrada Congregação dos Ritos respondeu a uma pergunta formulada nesse sentido o seguinte: — tolerari potest — pode ser tolerado (16 de junho de 1893). Entre os Padres da Igreja antiga, S. Ambrasio, S. Je- ronymo, S. Basilio e outros, condemnaram o abuso, o excesso deste costume que, muitas ve­zes, degenera cm luxo e exhibicionismo impró­prios do espirito christão. E’ preciso sem du­vida que as cousas sensiveis não tomem o lugar das cousas cspirituaes; a medida, porém, existe para ellas e deve ser observada.

No final do Cap. transcrevemos, para maior commodidadc, a letra de alguns cânticos maria- nos que podem ser aproveitados por occasião das exéquias.

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CAPITULO ir

ORDEM DAS EXEOUIAS (1)I

O Parocho revestido de sobrepeliz e estola negra ou ainda com pluvial da mesma côr, precedido de um clérigo conduzindo a cruz e outro a agua benta, segue para a casa do finado.

O Parocho, antes da saida do cadaverf asperge-o com agua benta e logo depois o Presidente repete:)

P — Senhor! Senhor! Si considerardes as iniquida­des quem subsistirá?

Psálmo 129I). Clamei por vós,. Senhor, das profundezas do

abysmo; Senhor, ouvi minha vóz.II) Que os vossos ouvidos se inclinem á minha vóz

deprecante.I) Senhor! Senhor! Se considerardes as iniquida­

des quem subsistirá?II) Mas comvosco esta o perdão, para que se man­

tenha a vossa lei.I) Minha alma confia era sua palavra, minh’alma

espera no Senhor.II) Desde io nascer do sol até a noite, espera Israel

no Senhor.I) Porque' em Deus está a misericórdia e copiosa

foi n*Elle a redempção.II) E Ellc redimirá Israel de todas as suas iniqui­

dades.P — Dae-lhes, Senhor, o descanso eterno T — E a luz perpetua os allumie

1) vêr Instrucções pag. 7.— 20 —

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P —*Scnhor! Senhor! Se considerardes as iniquida­des, quem subsistirá?

(A seguir, o endaver é conduzido e o Paro• c/io, sainda da casa, entoa em vós grave a An- tiphona que io Presidente repete:)

P — Exultarão no Senhor.Psalmo 50

I) Tende piedade de mim, Senhor etc., pag. 65.(Se a extensão do caminho o exigir, digam-

se os Psalmos graduaes “ Clamo ao Senhor na tribulação pa. 33 ou outros psalmos do officio de finados; no fim de todos os psalmos se diz:

“ Dàe-lhe, Senhor, o descanso eterno etc*; estes psalmos devem ser recitados até á Igreja, devotamente, distinctamente e em vós baixa. Na entrada da Igreja repete-se a Antiphonaz

P — Exultarão no Senhor os ossos humilhadosIII

(Entrando na Igreja, rezam o Responso* rio seguinte: o Presidente começa e os congre­gados respondem alternadamente oomo seguei)

P — Vinde Santos de Deus! Acudi Anjos do Se­nhor; recebei a sua alma e apresentae-a diante do Altíssimo.

T — Receba-te Christo que te chamou e os Anjos conduzam-te ao seio de Abrahão.

P — Recebei a sua alma e apresentae-a diante do Al- tissimo.

T — Dae-lhes, Senhor, o descanso eterno e a luz perpetua os allumie.

P — Apresentae-a diante do Altíssimo.

— 21

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IV(Deposita-se o feretro no meio da Igreja,

de modo que os pés do cadaver, se fôr leigo, estejam voltados para o altar-mór; se for de sacerdote, esteja a cabeça voltada para o mesmo

’ ’ ?r e cirios acessos ao redor do corpo. Im~ famcntc, a não ser que alguma cousa o

diz>se o Officio de Finadost com o ln- com os 3 Nocturnos c com Laudcs,

% e duplicqmlo.se as Antiphonas. do Officioj os cânticos:'s e Eu sou a ressureição e a vida us e “ Eu sou a resurrcição e u 7).

V

\cis cair cm tentação nos do mal.

. inferaSenhor, a sua alma

~anse em paz Assim seja.

F — Senhor, ouvi minha oraçãoT — E chegue até vós o meu clamor.P — 0 Senhor esteja comvoscoT — E com o leu espirito

OREMOSP — Livrae, Senhor, nós vos pedimos, a alma de vos-

6o servo N. (ou da vossa serva N) de todo o vinculo de peccados, para que, rcsuscitado, des­canse na gloria da ressurreição, entre os vossos santos c eleitos. Por Nosso Senhor Jesus Chris- to, vosso Filho, que comviosco vive c reina, em

— 22 —

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unidade com o Espirito Santo Deus, por todos os séculos dos séculos.

T — Assim seja .

VII

(O Sacerdote prepara-se com os ministros para celebrar a Missa solcmne pelo finado, (pg. 71) se for tempo proprio, como o dia da de­posição').

VIII

ABSOLVIÇÃO

Acabada a Missa, o Sacerdote, revestido de plu­vial negro, aproxima-se do féretro; o ministro fixa-se á cabeceira do defunto, com uma crus, entre os dois acolythos, tendo, esfes, candelabros accesos. 0 Sacerdote para cm frente á Cruz, aos pés do defunto c diz, logo após, a seguinte oração que o Presidente repete:)

ORAÇÃO

P — Senhor, não entreis em juizo contra o vosso servo, a não ser que lhe queiraes dar a remis­são de lodos os peccados, pois, homem algum diante de vós será justificado — Não opprima- es, pois, nós vo-lo pedimos, com a sentença do vosso juizo, aqucllc pelo qual a verdadeira sup- plica christa vos implora, mas, com o socorro de vossa graça, cllc, que durante a sua vida foi marcado com o signal da Santissima Trindade,

— 23 —

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consiga evitar a sentença do vosso juizo. Vós que viveis e reinaes pelos séculos dos séculos

T — Assim seja:

(A seguir, os congregados cantam ou rezam o seguinte:)

Responsorio 1.

Libera-me, Domine, de morte aelerna, in dic illa tremenda: quando coeli mo vendi sunt et terra! Dum véneris judicarc sc- culum per ignem.

Trémens factus sum ego, et límeo, dum discussio véneris, atquc ventura ira quan­do coeli movendi sunt et terra.Dies illa, dies irac, calamitatis et misc- riae, dies magna e amara valdc.Dum véneris judicarc soeculum per ignem.

Requiem aeternam dona eis Domine: cl lux perpetua luceat eis.Libenwne, Domine, de morte aelerna, in die illa tremenda, quando coeli movendi sunt et terra.

Responsorio 1.T. Livrae-me, Senhor, da morte eterna, na- quelle dia tremendo: quando ceus c terra houverem de ser abalados; quando viér- des a julgar o século pelo fogo.

P. Eu tremo e temo á vinda do juizo c da ira que ha de vir, quando ceus c terra houverem de abalar-se.

— 24 —

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T. Dia de ira aquelle, dia de calamidade e de miséria, grande dia cheio de amar­gura.P. Quando vierdes a julgar o scculo pelo fogo.T. Dnc-lhcs, Senhor, o eterno descanso c a luz perpetua os allumic.T. Livrae-mc,Senhor, da morte eterna, na- qucllc dia tremendo: quando ceus e terra verem de abalar-se.

P. Quando vierdes a julgar o século, pelo fogo.

(Emquanlo se canta o Responsorio anterior, o Sacerdote, auxiliado pelo acolytho e pelo Diácono, lira o incenso da navicula e colloca no thurybuloi)I Senhor, tende piedade de nós.

II Senhor, tende piedade de nós.I Senhor, tende piedade de nós.

(Logo depois, o Sacerdote diz em vóz alta e o Presidente repele)

P. Padre-Niosso....(Neste interim, o Sacerdote asperge e incen­sa o corpo do defunto)

P. E não nos deixeis cair em tentaçãoT. Mas livrae-nos do malP. Da porta inferaT. Afastae, Senhor, a sua almaP. Descanse em pazT. Assim seja.

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P. Ouvi, Senhor, a minha oraçãoT. E chegue ate vós o meu clamor.P. O Senhor esteja comvoscoT. E com o teu espirito.

Oremoi:

P. O’ Deus de quem é proprio compadecer-se e per­doar: exoramo-vos suppliccs pela alma de vos­so servo N (ou de vossa serva N) que hoje man­dastes sair deste mundo, afim de que não a en­tregueis nas mãos do inimigo, nem a csqueçncs no final dos tempos, mas que ordeneis seja cila amparada pelos santos Anjos e conduzida á Palria celeste, afim de que não soffra as penas do Inferno quem cm vós creu c esperou, mas possua a terna alegria.

Por Chrislo Nosso Senhor.T. Assim seja.

IX

(Acabada a oração o corpo é levado ao se- pulcliro, se o deve ser, nesse momento; emquanlo é conduzido, os congregados cantam) :

T. In paradisum deducant te Angeli: in tuo ad­vento suscipianl te Marlyres cl pcrducant te in civitatem sanctam Jerusalem. Chorus An- gelorum te suscípial, et cum Lázaro quondam paupere astemam habcas requiem.

T. Os anjos conduzam-te ao Paraizo, a tua che­gada, recebam-te os Marlyres e conduzam-te á cidade santa de Jerusalem. O coro dos Anjos proteja-te e, como outrora o pobre Lazaro, te-

— 26 —

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nlias o eterno descanso.(Chegando ao sepulchro, se não está ben• /o, o Sacerdote o benze, dizendo esta ora­ção que o Presidente repete;)

ORAÇÃOP. 0 ’ Dons, que pela vossa missericordia dacs des­

canso ás almas dos fieis, dignac-vos abençoar es­te tumulo c cntrcgar-lhc a guarda ao vosso santo Anjo; c absolver de todos *os vínculos do pcc- ca d o as almas daqucllcs (1) c daqucllas cujos corpos estão aqui sepultados, para que se ale- arem sem fim cm vós, com os vossos santos. Por Cbristo Nosso Senhor.

T. Assim seja.(Rezada a oração, o Sacerdote asperge com agua benta c depois incensa o corpo do de­funto c o tumulo. Se o corpo, porém, não deve ser logo sepultado, tendo omittido “ In Paradisum” isto é, “ Os Anjos condu­zam-te ao Paraiso (pag. 26) e a bênção do Sepulchro, se este já está bento, prosi- ga-se o officio, como abaixo, o que nunca se omitte.).

CÂNTICO DE ZACHARIAS1) Bcmdilo seja o Senhor Detis de Israel, porque

visitou c fez a redempção do seu povo.II) Suscitou-nos um poderoso Salvador na casa de

David seu servo.I) Assim foi dito pela bocca dos seus santos e

prophclas dos antigos tempos.

1) Sc o sepulchro é destinado a um só, diz-se: daquelle cujo corpo aqui está sepultado etc.).

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II) Que nos salvaria contra todos os nossos inimi­gos e da mão. de todos os que nos odeiam.

I) Que usaria de misericórdia com os nossos pacs e seria fiel a sua santa alliança.'

Ii) Segundo o juramento que fez a Abrahão, nosso pac, que se daria a nós.

I) Para que, livres das mãios dos nossos inimigos e sem temor o sirvamos.

II) Com santidade e justiça, cm sua presença, du­rante todos os dias de nossa vida.

I) £ tu, ó menino, serás chamado o Prophcta do Altis6Ínio, porque irás adiante do Senhor a pre­parar seus caminhos.

II) Para dar o conhecimento da salvação do seu povo, pela remissão dos peccados.

I) Pelas entranhas de miserioordia de nosso Deus, pela- qual nos visitou vindo do alto do Ccu.

II) Para illuminar aquelles que jazem nas trevas e nas sombras da morte e para dirigir os nos­sos passos pelo caminho da paz.

I) Dae-lhes, Senhor, o descanso eterno.IÍO E a luz perpetua os allumie.P. Eu sou a resurreição e a vida: quem crê cm

mim, mesmo que tenha morrido viverá c todo o que vive e crê em mim, não morrerá eterna- mente.

• I) Senhor, tende piedade de nós.II) Christo, tende piedade de nós.I) Senhor, tende piedade de nós.

P. Padre Nosso (O Sacerdote asperge o corpo) . . .E não nos deixeis cair em tentação.

T. Mas livrae-nos do mal.P. Da porta infera,P. Afastae, Senhor, a sua alma

P. Descanse em paz.

— 28

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T. Assim seja.P. Ouvi, Senhor, a minha oração T. E chegue a Vós o meu clamor.P. 0 Senhor esteja coravosco T- E com o teu espirito.

Oremos:

P. Fazei, Senhor, nós vos pedimos, esta misericórdia com o vosso servo defunto, para que não re­ceba nas penas o revez de suas acções, quem manteve nos votos a vossa vontade: afim de que, aquclle a quem a verdadera fc uniu, aqui, á multidão dos fieis, assim, alli, a vossa mise­ricórdia o associe aos córos angclicòs.Por Jesus Chrislo Nosso Senhor.

T. Assim seja.P. Dac-lhe, Senhor, o descanso eterno T. E a luz perpetua e allumic P. Descanse cm paz T. Assim seja.P. Sua alma c a alma de todos os fieis defuntos, por

misericórdia de Deus, descansem em paz.

X( Voltando da sepultura para a Igreja ou para a Sacristia, digam a Antiphona “ Senhor, Senhor, se observardes as iniquidades e tc ” com o Psal­mo “ Das Profundezas do abysmo clamei a vós Senhor, etc. Depois — “ Dae-íhes Senhor o des­canso eterno etc. como acima, (pag. 20). A seguir repete-se a Antiphona: Senhor! Senhor! se observardes etc^ e os congregados dizem as seguintes preces:)

— 29 —

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I) Senhor, tende piedade de nós fl) Chrislo, tende piedade de nós 1) Senhor, tende piedade de nós P. Padre Nosso . . . (secretamente)

Não nos deixeis cair cm tentação T. Mas livrac-nos do mal.P. Da porta infera T. Afastac Senhor as suas almas P. Descansem cm paz T. Assim seja.P. Senhor, ouvi a minha oração T. E chegue até vós o meu clamor P. 0 Senhor esteja comvosco T. E com o teu espirito.

Oremos:

P. O’ Deus Creador e Redcmplor de lodos os fiéis, concedei a remissão de todos os pecca- dos ás almas de lodos os vossos servos c das vos­sas servas, afim de que consigam, por estas pie­dosas supplicas, a indulgência que sempre de­sejaram. Vós, que viveis e reinais por todos o» séculos dos séculos.

T. Assim seja.T. Dac-lhes, Senhor, o descanso eterno T. E a luz perpetua os allumie.P. Descansem em pafe.T. Assim seja.

— 30 —

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C a p i t u l o III

OFFICTO DÊ DEFUiNTOS (1)

T — ORAÇÃO

Deccrrac, Senhor, os meus lábios para louvar o

•vosso santo iiouic, purificac o meu coração de Iodas

as más cogitações, illuminae a minha iulelligencia c

inflanimae a minha vontade para que possa digna

ai tenta c dcvotamcntc, recitar este santo officio e me­

reça ser ouvido na presença de vossa divina majes­

tade.

Por Jesus Christo Nosso Senhor

Assim seja.

1) vêr Inslrucçõcs pag. 7.

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V e s p e r a s ( 1 )

Antiphona I (2)

P — Agradarei ao Senhor na terra dos viventes.

Psàljvio 114I) Amo a Deus pois Ellc ouve o clamor dc

minha oração.II) Porque inclina para mim os seus ouvidos, cu

o invocarei emqúanto viver.

(1) Todas as vezes que as Vesperas não venham immediatamente depois do transporte do cadá­ver para a Igreja, do Responsorio “ Subvenite'* ou do Officio do dia corrente, diz-se, em vóz baixa, Padre Nosso e Ave Maria; de outra fei­ta, começa-se immediatamente pela Antipho-

(2) As Antiphonas são duplicadas no dia da de­posição, no dia depois daquelle em que se re­cebeu a noticia da morte, no terceiro, no sé­timo, no trigésimo, no anniversario, ou nou­tro escolhido além, e todas as vezes que se celebre solemnemente o Officio. Nà fim de todos os Psalmos sempre se diz: fCDae-lhes Se­nhor \o descanso eterno. — E a luz per­petua os allumie,>; ainda que por um sómen­te se reze o Officio• Começam-se os Psalmos como está explicado acima, (nota 1) ainda quando não se dupliquem as antiphonas.

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I) Circumdavam-sc as dores da morte e os pe­rigos da sepultura approxiraavam-sc de mim.

II) Só encontrava a tribulação c a dôr: invoquei, então, o nome do Senhor:

I) O’ Senhor salvai-mc! — O Senhor é piedoso c justo; o nosso Deus tem misericórdia de nós.

II) O Senhor é o protcctor dos pequeninos: es­lava em perigo c Elle me valeu.

I) Volta, ó minh’alnia, ao teu repouso, pois o Senhor te beneficiou.

II) Porque livrou ininh’alma das garras da mor­te, os meus olhos das lagrimas e -os meus pés do deslise.

I) Eu agradarei ao Senhor na terra dos viventes.II) Dac-lhes, Senhor, o descanso eterno.I) E o luz perpetua os allumic.

(O P . repete a Anliphona e o mesmo se faz depois de cada um dos Psalmos) .

Anliphona II

P — Ai de mini, que se prolonga o meu exilio!

Psalmo 119

I) Clamo ao Senhor a tribulação c Elle me al- Icndc.

II) Senhor, livrac a minh’alma dos lábios menti­rosos e da lingua pérfida.

1) Que cousa te será dada ou te seria offerecida, lingua pérfida?

II) As seitas agudas do Omnipotente e carvões desoladores.

— 33 —

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I) Ai de mim, que se prolonga o meu cxilio e moro com os habitantes de Ccdar!

II) Demasiado tenho >ivido com aquclles que odeiam a paz. Eu sou pacifico; nias, cm lhes falando, já elles me fazem guerra.

I) Dae-lhcs, Senhor, o descanso eterno.II) E a luz perpetua os allumic.

Antipliona III

P — 0 Senhor te guardará de todo o mal. O Senhor guardará a tua alma.

Psalmo 120

I) Elevo os olhos para as montanhas. Donde me virá o auxilio?

II) O auxilio me vem do Senhor que fez o ccu e a terra.

I) Elle não deixará vacillar o teu pé: Aquelle que te guarda não dorme.

II) Não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel.

I) O Senhor é quem te guarda, o Senhor é o teu abrigo e está sempre á lua mão direita.

II) De dia o sol não te molestará, nem a lua du­rante a noite.

I) O Senhor te guardará de todo o mal; o Se­nhor guardará a tua alma.

II) O Senhor protegerá o leu ingresso e o leu regresso, de agora e por lodos os séculos.

I) Dac-lhcs, Senhor, o descanso eterno.II) E a luz perpetua os allumie.

— 34 —

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P — Senhor! Senhor! Sc considerardes as iniquida­des, quem subsistirá?

Psalmo 129

I) Clamo por vós, Senhor, das profundezas do abysmo; Senhor, ouvi minha vóz!

II) Que os vossos ouvidos se inclinem á minha vóz deprecante.

I) Senhor! Senhor! Sc considerardes as iniqui­dades, quem subsistirá?

II) Mas comvosoo está o perdão, para que se man­tenha 'a vossa lei.

I) Minha alma confia em sua palavra, minh’alma espera no Senhor.

II) Desde o nascer do sol até a noite, espera Israel no Senhor.

I) Porque em Deus está a misericórdia e copiosa foi n’Elle a redempção.

II) E Elle redimirá Israel de todas a9 suas ini­quidades.

I) Dac-lhes, Senhor, o descanso eterno.II) E a luz perpetua os allumic.

Antiphona V

P — Não adieis o complemento da obra de vossas mãos.

A n tip hom IV

Psalmo 137

I) Quero louvar-vos, Senhor, de lodo o meu co­ração, porque ouvistes as palavras de minha bocca.

— 35 —

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II) Cantar-vos um psalmo'diante dos anjos; ado­rar-vos no vosso santo templo c louvar o vos­so nome pela vossa misericórdia c fidelidade.

I) Porque exaltastes, sobre todos os vossos altri- bulos, a fidelidade.

II) Ouvindo-mc no dia em que vos invoquei, mui- '*> tiplicando cm minha alma a vossa força.

T) Todos os reis da terra vos louvarão, quando •ouvirem as palavras de vossa bocca.

II) E celebrarão os caminhos do Senhor, pois grande é a sua gloria.

I) Porque o Senhor, excelso como é, olha para os humildes mas, só de longe, observa os so­berbos.

II) Quando estou á mingua de recursos, vós me vivificacs; extendeis a vossa mão contra a ira dos meus inimigos e a vos-a dextra me asse­gura a salvação.

I) 0 Senhor ha de oomplelar o que fez por mim. Senhor! Reine a vossa misericórdia para sem­pre;' não adieis o complemento da obra de vossas mãos.

II) Dae-lhes, Senhor, o descanso eterno.I) E a luz perpetua os allumic.

L — Ouvi uma voz do ceu que me dizia:T*— Felizes dos mortos que morrem no Senhor.

Antiphona VI

P — Tudo o que me dá o Pae a mim virá; e não lançarei' fóra este que vem a mim.

I) Minh’alma glorifica o Senhor.

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II) E o meu espirito exulta cm Deus meu Salva­dor.

I) Porque pôz Deus os olhos na humildade de sua serva; eis que todas as gerações me cha­marão bemaventurada.

II) Pois o que c poderoso operou cm mim grandes cousas. Aqucllc cujo nome é santo.

I) E sua misericórdia se cxlcndc de geração cm geração sobre os' que o temem.

II) Ostentou a força de seu braço; dispersou 09 que mantinham orgulhosos pensamentos no coração.

I) Depôz os poderosos do lhron<o e exaltou os humildes.

II) Aos famintos cnchcu-os de bens c aos ricos des­pediu-os com as mãos vasias.

I) Quiz exaltar a Israel, seu povo, lembrando-se de sua misericórdia.

II) Assim como tinha promctlido aos nossos paes, a Abrahão e aos seus descendentes, para sem­pre.

I) Dae-lhes, Senhor, o descanso eterno.II) E u luz perpetua os allumic.

(As preces abaixo dizem-se de joelhos; do mesmo modo em Laudes),

P — Padre nosso... (secreto) .E não nos deixeis cair em tentação.

T — Mas livrac-nos do mal.

(O Psalmo que segue, <eMinh'álma lou­va o Senhor, não se diz no dia do óbito ou deposição do defunto e nem quando o Offi• cio c recitado pelo rito duplo).

— 37 —

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PSALMO 146

I) Miniralma louva o Senhor: louvarei o Se­nhor na minha vida: cantarei hyninos ao meu Deus, cmquanto eu existir.

II) Não confieis nos príncipes, nos filhos dos ho­mens, nos quacs não está a salvação.

I) Sairá o seu espirito e regressará para a terra: nesse dia, perecerão todas as suas cogi-

• tações.II) 'Feliz daquellc de quem o Deus de Jacob c

protector; sua esperança está cm Deus Senhor que fez o ccu c a terra, o mar e todas as cou­sas que nelle estão.

I) Aqucllc que guarda a verdade para sempre, faz justiça a-os que a reclamam, da de comer a quem tem fome.

II) O Senhor liberta os caplivos. O Senhor illu- mina os cegos.

I) O Senhor reergue os caídos. O Senhor ama os justos.

II) O Senhor guarda os forasteiros, protege o or- phão c a viuva, destróc os planos dos pcc- cadores.

I) Reinará o Senhor para sempre, — o teu Deus, o Sião, por todas as gerações.

II) Dae-lhes, Senhor, o descanso eterno.I)E a luz perpetua os allumie.

P — Da porta infera.T — Afastae, Senhor, a sua alma. P — Descanse em paz.T — Amen.

— 38 —

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P — Senhor, iouvi minha oração.T — E chegue até vós o meu clamor.P — O Senhor esteja comvosco.T — E com o teu espirito.

Oração.

P — O* Deus, dispensador liberal de graças e dese­joso da salvação das almas. Supplicamos ã vossa cie- meneia, afim de que conccdaes poderem chegar á participação da eterna felicidade, todos os irmãos de nossa Congregação, os amigos e bemfeitores que se foram deste mundo; pela intercessão da Santa Vir­gem Maria e de todos os vossos santos. Por nosso Senhor Jesus Christo.

íDepois da oração se diz sempre no plural):P — Dae-lhcs, Senhor, o descanso eterno.T — E a luz perpetua os allumie.P — Descansem cm paz.T — Amen.

— 39 —

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Matinas (1)

Invitatorio (2)P — Eli Rei par»i quem tudo existe, vinde adore­

mos.Psalmo

I) Vinde, exultemos no Senhor, alegremo-nos cm Deus, nosso Salvador; diante d’Ellc c louve­mos e nos psalmos o festejemos.

(1) Todas as vezes que as Matinas não venham im- mediatamente depois do transporte do cadaver á Igreja e do Responsorio Subvenite ou de Mu- tinas e Laudes do dia corrente, diz-se, secreta• mente Padre Nosso, Ave Maria e Credo; de outra feitat começa-se immediatamenle pelo Invitatorio ou pela Antiphona do Nocturno.

(2) O seguinte InvitaUorio é dito sempre, no Offi-cio de Finados, se se rezam os tres Nocturnos, mesmo com o rito semiduplo, ou quando se diz um Nocturno sómente, se .o rito é duplo. Nos outros casos, porém, omitte-se- OsNocturnos collocados abaixo, excepto no dia da commemoração de todos os jieis defuntos, podem ser todos recitados ou somente um; assim, além do dia da deposição, em que sem­pre se diz o primeiro Nocturno, — Domingo, Segunda e Quarta-feira, diz-se o primeiro — Terça — e Sexta-feira, o segundo — Quarta feira e Sabbado, o terceiro Nocturno,

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T — EI Rei para quem ludo existe, vinde adore* mos.

II) EI Rei para quem tudo existe, vinde adore­mos.

I ) Porque Deus c um grande Senhor c o grande Rei superior a lodos os deuses: pois, não re- rcpellc o seu povo c cm suas mãos estão to­dos os confins da terra c sob seus olhos estão na alturas dos nionlcs.

II) Vinde adoremos.I) E’ d’EIlc o mar porque o fez. E’ d’EUc a

terra porque a fez.IT) Vinde adoremos.I) Curvemo-nos perante Deus c imploremos ao

Senhor que nos creou.II) Porque EUc é o Deus c Senhor nosso: nós

somos o seu povo c as ovelhas do seu reba­nho.

I) EI Rei para quem ludo existe, vinde adore­mos.

II) Se ouvirdes hoje a sua vóz, não queiraes re­sistir cm vossos corações.

1) Como no segundo dia da tentação no deser­to, onde vossos paes em exacerbação me tenta­ram c onde me experimentaram, lendo visto as minhas obras.

II) Vinde adoremos.I) Durante quarenta annos estive proximo desta

geração e disse: — Estes erram sempre no coração.

II) A estes que desprezam os meus mandamentos, jurei, na minha cólera, não entrarem no lugar do meu repouso.

I) EI Rei para quem ludo existe.II) Vinde adoremos.

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I) Dae-lhes, Scnlior, o descanso clcrno. II) E a luz perpetua os allumic.I) Vinde adoremos.

II) El Rei para quem tudo cxislc.I) Vinde adoremos.

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l . ° NoCTURiNO

(Para Domingo, Segunda-feira c Quinta-feira)

Ánliphona I

P — Dirigi, Senhor meu Deus, o meu caminho em vossa presença.

PSALMO 5

I) Ouvi, Senhor, minhas palavras e allcndei ao meu clamor.

II) Aileudci a vóz de minha oração, meu Rei e meu Deus.

I) Porque é a vós, Senhor, que imploro: logo pela manhã, ouvis a minha oração, ó Senhor!

II) Logo *pcla manhã me apresento a vós e aguar­do; porque não sois um Deus que teuhaes prazer na iniquidade.

I) Nem o mau habitará junto de vós, nem per­manecerão os fanfarrões deante de vossos olhos.

II) Odeacs todos os que operam iniquidades e exterminaes lodos os que proferem mentiras.

I) 0 Senhor abomina o homem sanguinário e ar­diloso, mas eu, graças a multidão de vossas misericórdias, entro cm vossa casa.

II) Entro na vossa casa; prostro-me no vosso san­to templo, com o temor que vos é devido.

I) Senhor, conduzi-me na vossa justiça, aplainae os meus caminhos diante de mim, contra os que me espiam.

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II). Porque4 a 'verdade não cstã na sua bocca c o seu coração- está vasio.

I) Sua garganta c um scpulchro aberto, ainda que lisonjeiem com as suas linguas. Decla- rae-os culpados, ó Deus.

II) Desistam de suas tramas e destrui-os etn vir­tude dos seus muitos crimes, porque se revol­taram contra vós.

I) Mas alegrem-se lodos os que em vós con­fiam. Hão de exultar eternamente.

II) E todos os que amam o vosso nome sc glo­riarão em vós, porque vós os cobris com ;i vossa protccçõo.

I) Porque abençoaes o justo e nos rodcacs do vosso favor como de um escudo.

II) Dae-lhcs, Senhor, o descanso eterno*I) E a luz perpetua «os allumie.

Anliphona II

P — Olhae-me Senhor, e salvae-me, porque na mor­te não ha lembrança de vós.

Psalmo 6

I) Senhor, não me exprobeis no vosso furor nem me accuscis na vossa ira.

II) Tende misericórdia de mim, Senhor, porque estou desfallccido; curae-me, Senhor, porque meus ossos se conturbaram.

I) E a minha alma está cheia de espanto. Mas vós Senhor... até quando?

II) Mais uma vez, Senhor, libertae a minha al­ma; salvae-me por vossa misericórdia.

I) Porque na morte não lia lcftibrança de vós: no sepulchro, quem vos louvará?

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II) Canso-mc de gemer iodas as noites; banho o meu leito cm pranto c.humideço a minha ca- ma cm lágrimas.

I) Já sc consumiu minha vista pela magoa c tem envelhecido por motivo dos meus inimigos.

II) Affastac-vos de mim lodos vós que pralicacs a iniquidade, porque o Senhor ouviu o clamor do meu pranto.

1) O Senhor ouviu a minha supplica. 0 Senhor aitcndc a minha oração.

II) Os meus inimigos vão ser confundidos c cheios de espanto. Sem qiic o esperem, vão ser mais uma vez confundidos.

I) Dae-lhcs, Senhor, o descanso eterno.II) E a luz perpetua os allumic.

Antipliona III

P — Para que cllc não possa arrebatar rainha alma como um leão, sem que haja quem a redima e quem a possa salvar.

Psalmo 7

I) Senhor meu Deus, esperei em vós, salvae-me de lodos os que me perseguem e livrae-me.

II) Para que elle não possa jamais arrebatar min.h’alma como um leão, sem que haja quem me redima ou quem me salve.

I) Senhor meu Deus, se fiz isto, se manchei mi­nhas mãos na iniquidade.

II) Se retribui com o mal aos que me favoreciam, se molestei o que me atacou sem motivos...

I) Persiga o inimigo a minha alma e se apode­re delia e calque aos pés a minha vida so­bre a terra e reduza a pó a minha gloria.

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II) Lcvantac-vos, Senhor, cm vossa ira; erguei-vos irado acima dos meus inimigos.

I) Levantae-vos, Senhor Deus meu, 'para o jul­gamento do que ordenastes. Rodeie-vos a col- lectividadc dos povos.

I) Depois, voltac ao alto, elevando-vos acima dclles! Senhor julgac os povos!

I) Julgae-me, Senhor, segundo a vossa justiça e segundo a innocencia que ha cm miiu.

II) Destrui a malicia dos peccadorcs c fortalecei o justo, vós que prescrulacs os corações e os rins.

I) 0 meu auxilio está com o Senhor que salva os corações rcctos.

II) Deus é juiz justo, forte c paciente; porventura, estará sempre disposto a punir o mal?

I) Sim. A não ser que o bomem se converta, , Elle vibrará o seu gladio. Ei-lo que recurvou

e preparou já o seu arco.II) Preparou armas mortíferas c enviou flexas in­

cendiarias.I) Eis que o impio está nos transes do parto da

iniquidade; concebeu a maldade e gerou uma decepção.

II) Abriu uma cova, aprofundou-a c .. cahiu 11a cova que fez.

I) O mal que pratica rccaír-lhe-á na cabeça e no alto da mesma baterá a sua iniquidade.

II) Louvarei o Senhor pela sua justiça; e canta­rei o<o nome do Senhor Altíssimo.

I) Dae-lhes, Senhor, o descanso eterno.II) E a luz perpetua os allumic.

P — Da porta infera.T — Apartae, Senhor, as suas almas.

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Padre nosso... (todo secretamente) . (As liçõessão lidas sem absolvição, bênção e titulo) .

Lição I(Job 7)

L — Pcrdoac-mc Senhor: pois, nada são os meus dias. Que c o homem para que lhe deis tanto valor e ponhaes sobre cllc o vosso coração? Cada manhã o visilues c a cada momento o provacs? Até quando me adiareis o perdão e a absolvição, para que eu possa engulir a minha saliva? Sc pequei, que farei a vós, ó guarda dos homens? Porque me oollocastes contrario a vós, para que a mim mesmo me seja pesado? Porque não perdoaes o meu pcccado c não apagacs a minha iniquidade? Eis que no pó dormirei agora c, se amanhã me chamardes, não estarei lá.

(As lições terminam sem *‘ Tu autem” ou outra con•clusão) .Resp. 1. ' -I IIIT — Creio que o meu Redemplor vive e que no

ultimo dia resurgirei da terra: c, com a mi­nha carne, verei a Deus meu Salvador.

L — 0 qual cu mesmo é que verei: cu proprio e nenhum outro. E são meus olhos que verão.

E, com a minha carne, irei a Deus meu Salva­dor.

Lição II(Job 10)

L — Minh’alma tem tedio de minha vida. Queixar-

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mc-ei contra mim mesmo c falarei da amargu ra de minh’alma. Direi a Deus: — não nic condcmncis; dizci*nic porque assim contcndac* commigo?' Porventura parece-vos bem que cu seja calumniado e que me opprimaes a mim, crcado por vós, e ajudeis os desígnios dos ímpios? Porventura tendes olhos cnrnacs? Ve­des vós assim como vê o homem? Porventura serão os dias do homem como os vossos dias c os vossos annos como a existência humana, para que assim perscruteis a rainha iniquida­de e investigueis o meu pcccado? Bem sabeis que nada de ímpio cu tenho feito; entretanto, ninguém ha que me arranque de vossas mãos.

Resp. 2

T— Vós que resuscilastes Lazaro do fétido tumulo: dae-lhes, Senhor, o descanso c o lugar do per­

dão.L — Vós que haveis de vir a julgar os vivos e os

mortos e o século pelo fogo: dae-lhes, Senhor, o descanso c o lugar do perdão.

Lição III

L — As vossas mãos fizeram-me e plasmaram-me t-o- do; c assim repentinamente me consumis? Pe­ço-vos que vos lcmhreis de que, de barro me formastes c de que a pó me reduzireis. Pois, não me emulsionastes como o leite c, co­mo a caseína, não me solidificastes? Com pclle e carne me revestistes, de ossos e nervos me compuzestes. Destes-me vida e misericórdia e o vosso cuidado guardou o meu espirito.

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T — Rcsp. 3

Senhor, quando vierdes a julgar a terra, onde me esconderei da expressão da vossa ira? Pois, muito pequei na minha vida.

L — Apavoram-me os meus crimes c, diante de vós, enrubeço: quando vierdes como juiz, nãoqueiraes condcmnar-mc. Pois, muito pequei na minha vida.

T — Dac-lhes, Senhor, o descanso eterno c a luz perpetua os allumic. Pois, muito pequei na minha vida.

(No dia da deposição do finado não se dizem Lau­dos ; tuas depois do 3.° Responsorio dizem-se Padre Nosso e as preces, como foi feito acima, pag. 38, cm baixo.

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2.° N octurno

(Para terças c sextas-feiras)

Antipliona I

P — Acampa-me cm verdejantes prados.

Psalmo 22

I) O Senhor me rege c nada me falta. Acampa- me em verdejantes prados.

II) Guia-me a aguas tranquillas c refrigerantes c restaura minh*alma.

I) Conduz-me pelas sendas da justiça, pelo amôr de seu nome.

II) Ainda que cu andasse pelo vallc das sombras da morte, não temeria nenhum mal, porque vós estaes commigo.

I) O vosso báculo e o vosso cajado c que me animam.

II) Preparastes-me a mesi na presença dos meus proprios inimigos.

I) Ungistes de oleo a minha cabeça c, como c luminoso o cálice inebriante que me destes!

II) E a vossa misericórdia, ccrtamcnle, 111c se­guirá em todos os dias da minha vida.

I) E habitarei a casa do Senhor por largos dias.U) Dac-lhes, Senhor, o descanso eterno-I) E a luz perpetua os allumie.

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Antipliona II

P — Dos dclictos da minha mocidade e dos meas pcccados, não vos recordeis, Senhor!

Psalmo 24I) A vós, Senhor, elevo a minha alma; Deus

meu, cm vós confio; não me deixeis confun- dido.

II) Nem possam zombar de mim meus inimigos, pois, não será confundido quem cm vós es­pere.

I) Serão, sim, confundidos, todos os que, sem motivo, procedem mal.

II) Mostrac-mc, Senhor, vossos caminhos; guiae me pelas vossas sendas.

I) Dirigi-me na vossa verdade e illuminac-me, pois, vós sois o meu Deus e Salvador e em vós espero conlinuamente.

II) Lcmbrae-vos, Senhor, das vossas misericórdias e das vossas benevolências, porque são eternas.

I) Dos deliclos da minha mocidade e dos meus pcccados não vos recordeis. ,

II) Lembrae-vos de mim na vossa misericórdia e segundo a vossa bondade, Senhor.

I) 0 Senhor é suave e justo e, por isso, ensina­rá o bom caminho aos pcccadores.

II) Conduzirá os dóceis pelo direito e ensinará aos humildes as suas sendas.

I) Todos os caminhos do Senhor são a miseri­córdia e a verdade para os que guardam a sua alliança e os seus mandamentos.

II) Pelo amor dc vosso nome, ó Senhor, perdoae os meus peccados que são enormes.

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I) Alguém teme o Senhor? Éllc lhe ensinara a trilhar o caminho que deve escolher.

II) Sua alma se apegará ao bem c seus descen­dentes herdarão a terra.

I) O Senhor c o sustentáculo dos que o temem. Para estes é que manifesta a sua alliança.

II) Meus olhos estão sempre voltados pfcra o Se­nhor, porque somente EUe tirara os laços de meus pés.

I) Olhae para mim c compadecei-vos, porque sou pobre e só.

II) As atribulações de meu coração multiplica- ram-se: livrae-me de minhas angustias.

I) Vede a rainha humilhação e os meus soffíi- mentos c pcrdoac todos os meus erros.

II) Vêde como os meus inimigos são numerosos e como me odeiam de morte.

I) Guardae-me e livrae-me. Não me deixeis con­fundido, porque cm vós cu espero.

II) Os innocentes e os justos junlaram-sc a mim, porque em vós confio.

I) O’ Deus, livrae Israel de todas as suas" tri-- bulações.II) Dae-lhcs, Senhor, o descanso eterno. *•I) E a luz perpetua os allumie.

Antiphona III

P — Creio que ainda verei as maravilhas do Se­nhor, na terra dos viventes.

Psalmo 26

I) O Senhor é minha luz e minha salvação: a quem temerei?

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II) 0 Senhor c o proteclor da minha vida: de que me inquietarei?

I) Ao aproximaram-se de mim os malfeitores para devorar-me a carne.

II) São esses inimigos que me perseguem que enfraquecem c caem.

I) Mcsjpio que exércitos acampem contra mim, meu coração não temerá.

II) Sc romperem combate contra mim, ainda as­sim terei confiança.

I) Uma cousa sómente pedi eu ao Senhor c essa não dispensarei: habitar a casa do Senhorlodos os dias da minha vida.

IL) Para que cu sinta o encanto do Senhor, cui­dando do seu sanluario.

I) Porque Elle me occulta na sua morada nos, dias maus; esconde-me no mais rccondito de

sua lenda.II) ' Colloca-me sobre um rochedo e, agora, ergue

a minha cabeça acima dos meus inimigos que nic cercam.

I) "Offerecerci, no seu sanluario, sacrifícios de triuinpho; cantarei e entoarei hymnos ao Se­nhor;*

II) Ouvi, Senhor, a minha voz supplicante; tende misericórdia de mim: esculae-me.

I) Meu coração invoca o que dissesstes: “ procura a minha face” — a minha face vos procurou; Senhor; eu procurarei sempre a vossa face.

II) Não volteis de mim o vosso rosto; na vossa cólera, não afasteis de vós o vosso servo.

I) Sede o meu auxilio: não me abandoneis nem me desprezeis, ó Deus, meu Salvador.

II) Ainda que meu pae c minha mãe me aban­donassem, o Senhor me recolheria.

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I) Moslrac-mc, Senhor, o vosso caminho c diri­gi-me por uma estrada plana, pois, os meus

« inimigos eslão alerta.II) Não me abandoneis á mercê dos meus ad­

versários, pois, falsos testemunhos levantaram- se contra mim c a iniquidade mentiu n si mesma.

I) Eu creio que verei as maravilhas do Senhor na terra dos viventes.

II) Espera no Senhor, age virilmcnlc, leu coração seja confortado. Sim. Espera no Senhor.

I) Dae-lhes, Senhor, o descanso eterno.II; E a luz perpetua os allumie.

P — 0 Senhor Os colloquc com os principcs.T — Com os principes do seu povo.

P — Padre Nosso (todo secretamente) .

Lição IV(Job 13)

L — Respondei-me: quantas culpas c pcccados le­nho eu? Nolificae-mc os meus crimes e erros. Porque escondeis o vosso rosto e me tendes por vosso inimigo? Moslraes a vossa força con­tra a folha que é arrebatada pelo vento ou perseguis a palha resequida? Escreveis cousas amargas contra mim e quereis consumir-me pe­los peccados de minha adolescência? Também pondes os meus pés cm cepos, observaes todos os meus caminhos e marcaes os vestígios de meus pés, apesar de ser cu como uniu . cousu podre que se consome c como o vestido que a traça róe.

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T — Lcnibrae-vos de mim, ó Deus, porque a mi­nha vida é um sôpro; nem me allinja o olhar do homem.

L — Clamei por vós, Senhor, das profundezas do ahysnio. Senhor, ouvi minha vóz. Nem me allinja o olhar d> homem.

Lição V

L — 0 homem nascido de mulher, vivendo por breve tempo, eslá cheio de muitas misérias.E’ como a flôr que desabrocha e fenece; foge como a sombra c não permanece estável. E quereis, desta forma, segui-lo com vossos olhos c conduzi-lo a juizo? Quem pódc tirar o puro do impuro gérmen? Porventura, não sois vós o unico? Breves são os dias do homem e o numero dos seus mêses vos pertencem; não poderão ultrapassar os limites que lhes puzes- tcs. Dcixac que clle repouse até que, como o jornaleiro, venha a ter contentamento no seu dia.

T — Ai de mim. Senhor, que muito pequei na mi- - nha vida: que farei, miscro que sou? Para on­de fugirei, se não fòr para vós, meu Deus? Compadecei-vos de mim, quando vierdes, no ultimo dia.

L — Minha alma conturbou-se demais; porem, vós, Senhor, soccorrci-a.

T - - Compadecei-vos de mim, quando vierdes no ultimo dia.

Lição VI(Job 15)

L — Oxalá me escondêsseis na sepultura, me

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occultnsscis ate que vossa ira se desviasse c estabelecesses o tempo cm que vos rccordcricis de mim! Porventura julgacs morto o homem ainda que viva? Em todos os dias cm que agora milito, esperaria até que viesse a mi­nha mudança. Vós me chamaríeis c cu vos res­ponderia. Tcricis amparado aqucllc que vós creastcs. Embora lenhacs contado os meus passos, esquecei, porém, os meus pcccados.

Resp.

T — Não vos recordeis dos meus pcccados. Senhor, quando vierdes a julgar o século pelo fogo.

L — Dirigi, Senhor Deus meu, cm vossa presença, o meu caminho.

T — Quando vierdes a julgar o século pelo fogo.L — Dac-lhcs, Senhor, o descanso c a luz eterna.

E a luz perpetua os allumic.T - - Quando vierdes a julgar o século pelo fogo.

(Passe-se a Landes quando se diz um Nocturno so­mente) .

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3.° Nocturno

(Para quarta-feira c sabbado)

Anliphona I

P — Seja do vosso agrado salvar-me Senhor.Olliac para mim c ajudac-mc.

Psalmo 39I) Esperei firnicmcnlc no Senhor c cllc me at-

tendeu.II) E escutou as minhas preces. Libertou-me do

ahysmo das misérias c do charco lamacento.I) E collocou os meus pés sobre a rocha c fir­

mou os meus passos.II) E collocou 11a minha bocca um novo cântico,

um poema ao nosso Deus.I) Muitos o vêm c se enchem de respeito c con­

fiam no Senhor.II) Feliz do homem para quem o nome do Se­

nhor é a esperança e não olha para as vai­dades c para os desvarios da mentira.

I)< Senhor meu Deus, muitas maravilhas fizestes c, nos vossos pensamentos, não ha quem vos seja igual.

II) Quizera publica-las e annuncia-las mas são mais do que se podem contar.

I) Não quizestes sacrifícios nem offcrtas mas destes-me ouvidos perfeitos.

II) Não exigistes holocausto nem viclima pelo pcccado. Então disse cu: — aqui estou!

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I) No livro da lei estuo cscriptas cousas quo se referem a mim. Pois, a mim me apraz cum­prir a vossa vontade, ó meu Deus, c a vossa lei está no fundo do meu coração.

II; Annuncici a vossa justiça na grande assem­bleia, não me calei, vós o sabeis, Senhor!

I) Não occultci a vossa justiça cm meu coração. {Divulguei a vossa fidelidade c a vossa salva­ção.

II) Não escondi a vossa misericórdia c 'a vossa fidelidade no grande conselho.

I) Vós, porem, Senhor, não aparteis de mim a vossa commiseração: que a vossa misericórdia c a vossa verdade sempre me amparem.

II) Porque males sem numero me rodeiam; mi­nhas iniquidades ccrcaram-mc c não posso vêr.

I) São mais numerosos que os cabcllos de mi nha cabeça, c o meu coração abandona-me.

21) Que vos praza, a vós, Senhor, salvar-me. Apressae-vos a me ajudar.

I) Sejam confundidos e intimidados ao mesmotempo os que me querem tirar a vida.

II) Recuem e confundam-se aquelles que me que­rem mal.

I) Fujam immedialamcnle envergonhados os que me dizem: bem feito! bem feito!

II) Exultem e alegrem-se cm vós, lodos os que vos procuram; c os que amam a vossa salva­ção digam sempre: seja louvado o Senhor.

I) Eu, porém, sou mendigo c pobre: 0 Senhor de mim cuide.

II) Vós sois minha ajuda c minha prolecção; Se­nhor, não vos demoreis.

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I) Dac-Ihes, Senhor, 0 descanso clcrno.II) £ a luz perpetua os allumic.

Anliphoua II

P — Curac, Senhor, a minh’alma, porque pequei contra vós!

Psalmo 40

I) Feliz de quem cuida do doente c do pobre: no dia do seu mal o Senhor o livrará.

II) O Senhor o conserve c o vivifique e o faça feliz na terra e não o entregue nas mãos dos seus inimigos.

I) O Senhor lhe traga recursos sobre o Jeito de sua infermidade c lhe afofe a cama na doença.

U) Eu, porem, digo: Senhor tende piedade de mim: curac a minha alma porque pequei con­tra vós!

I) Os meus inimigos falaram malignamente de mim: Quando morrerá cllc? quando desap- parecerá o seu nome?

II) E se algum dclles vem ver-me fala com hypo- crisia c seu coração é um cumulo de malicia.

I> Logo que saem falauí contra mim.II) Contra mim murmuram lodos os meus inimi­

gos; c cxaggcrani o meu mal.I) Contra mim assentaram uma sentença iniqua:

parece que o que está doente não poderá mais levantar-se...

II) Até o homem de minha estima em quem con« fiei, que comia á minha mesa, urdiu a trahi- ção contra mim.

I) Vós, porem, Senhor, tende misericórdia de mim e lcvantac-me e eu retribuirei a ellcs.

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II) Nisto conheço que me favoreceis: o meu ini­migo não triumphará contra mim.

1) Sim. Em attenção á minha innoccncia, resta- bclccei-me c ponde-me firme na vossa pre­sença, para sempre.

II) Bcmdito seja o Senhor, Deus de Israel, de século a século, assim seja, assim seja.

I) Dac-Ihes, Senhor, o descanso eterno.II) E a luz perpetua os allumie.

Anliphona III

P — Minh*alnia tem sede de Deus vivo. Quando poderei ir ver a face do Senhor?

PSAI.MO 41

I) Como o cervo deseja a fonte das aguas, as­sim miniralma deseja a vós, Senhor.

II) Minh’alma tem sede de Deus vivo: quandopoderei ir vêr a face do Senhor?

I) Meu alimento são ns lagrimas, noite c dia, cmquanto quotidianamente me repetem: on­de está o teu Deus?

II) Lembrando-me, desabafo a miniralma. de quando entrava no admiravel tabernáculo, 11a casa de Deus.

I) Entre vozes de alegria c de louvor, c sons de festim.

II) Porque estás triste, miniralma, e porque me perturbas?

I j Espera em [Deus, pois ainda o hei de louvar. Elle é a minha salvação e o meu Deus.

II) A minha alma está acabrunhada dentro de mim; por isso me lembro de vós. Daqui, da

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terra do Jordão c do Hcrmon, (lcsdc o monte niodico.

I) O abysmo chama o abysmo quando rugem as vossas ralaractas.

I) Todas as vossas mais altas cachoeiras c ondaspassam por sobre mim.

I) Que o Senhor me mande de dia a sua mise­ricórdia e de noite a sua luz.

II) Dirijo a minha oração ao Deus da minha vi­da. Direi a Deus: — Sois meu amparo.

I) Porque vos esqueceis de mim? Porque hei de andar affliclo e sob a oppressão do inimigo?

II) Qucbram-sc-mc os ossos, quando os inimigos que me perseguem nie exprobam.

I) Dizendo-me lodo o dia: Onde está o teuDeus?

II) Porque estás triste, minha alma? Porque me perturbas? Espera cm Deus, pois ainda o liei de louvar, a Ellc, minha salvação c meu peus.

I ) Dac-lbes, Senhor, o descanso eterno.II) E a luz perpetua os allumic.

P — Não entregueis ás íéras as almas dos que vos confessam.

T — No final dos tempos, não vos csqucçacs das al­mas dos vossos pobres.

Padre Nosso... (todo secretamente) .

Lição VII(Job 17)

L — 0 meu espirito enfraquece, os meus dias abre­viam-se c só o sepulchro me resta.

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Não pequei c provei tantas amarguras. Livrac- me, Senhor, de qualquer mão que pugne con­tra mim c collocac-me junto de vós. Que pas­sem os meus dias, dissipem-se as cogitações que me torturam o cordção. Converta-se a noite cm dia c outra vez, depois das trevas, venha a luz. Se minha casa passar a ser a sepultura e se nas trevas passar a extender o meu leito; se a po­dridão passasse a representar meu pac c os vermes minha mãe e minha irmã, onde esta­ria agora a minha esperança c quem consi­deraria a minha paciência?

T — Resp. 1:Peccando quotidianamente c não me peni­tenciando, o temor da morte me perturba, pois, no inferno, não ha nenhuma redempção. Tende misericórdia de mim, ó Deus, c sal- vac-mc.

L — Oh! Deus, salvac-me pelo vosso nome c li- bertac-me pela vossa força.

T — Pois, no inferno, não ha nenhuma redempção.

Lição VIII(Job 19)

L — Consumidas as carnes, minha pelle adhcriu aos meus ossos e apenas ficaram livres os lábios ao redor dos meus dentes. Compadecei- vos de mim, compadecei-vos de mim, pelo me­nos vós, amigos meus, porque a mão de Deus me tocou. Porque me perseguis assim como Deus, e da minha carne vos não farlacs? Quem me déra, agora, que as minhas pala­vras fossem escriptas! Quem me déra que fossem gravadas num livro, com estilete de

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fcri*o c lamina dc chumbo c, para sempre, fossem esculpidas 11a rocha! Pois sei que o meu Redemptor vive c que, no ultimo dia, res urgi rei da terra: e, novamente, serei en­volvido pela minha pcllc c, com a minha car­ne, verei a meu Deus. Eu mesmo é que o hei dc vêr c os meus olhos é que observarão c não outros: esta esperança esta collocada no in­timo do meu coração.

Resp. 8

T — Senhor, não me queiraes julgar pelos meus actos. Nada fiz dc digno cm vossa presença: por isso, recorro ao vosso poder, implorando- vos que apagueis as minhas iniquidades.

L — Livrae-mc inteiramenlc, Senhor, dc minhas injustiças c purificac-me dos meus delictos.

T — Apagac a minha iniquidade.

Lição IX

L — Porque me retirastes do ventre materno? Antes tivesse eu perecido para que nenhum olhar me visse e fosse então, como se nun- ca tivesse existido, trasladado do útero para o tumulo. Porventura e exiguidade de meus dias nã*o terminará em breve? Cessae e dei- xac-mc, para que eu, por nm pouco, tome alento, antes que cu vá, para nunca mais voltar, á terra tenebrosa e coberta pelas sombras da morte, á terra da miséria e das trevas, onde está a sombra da morte c não ha ordem, mas habita o sempiterno horror.(Quando se tiver recitado sómente o terceiro

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Noctumo diz-se, a seguir, o seguinte !Respon- sorio:)

Rcs. 1

T — Livrae-me, Senhor dos caminhos do inferno, vós .que rompestes as brônzeas portas c visitas* tes o inferno e illuininaslcs nos que estavam nas penas das trevas, para que vos vissem.

L — Os quaes clamavam c diziam: Viestes, nossoRcdemptor.Dae-lhes, Senhor, o descanso eterno*

T — E a luz perpetua os allumie.(Quando tiverem sido rezados os ires Noctur-

turnos, colloca-se o seguinte Rcsponsorio em lugar do precedente:)

Rcsp. 1

T — Livrac-me, Senhor, da morte eterna, naquclle dia tremendo, quando ccus c terra hão de aba- lar-sc c vierdes a julgar o século pelo fogo.

L — Temo e tremo pelo juizo c pela ira que ha de vir. Quando ccus c terra hão dc abalar-se.

T — Aquelle dia, dia de ira, de calamidade c dc miséria, o grande dia e muito amargo... quan. do vierdes a julgar o século pelo fogo.

L — Dae-lhes, Senhor, o dscanso eterno.T — E a luz perpetua os allumie.

Livrae-mc, Senhor, da morte eterna, naquclle dia tremendo, quando ceus e terra hão dc abalar-se e vierdes a julgar o século pelo fogo.

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Laudes

Antipliona 1

P — Os ossos humilhados exultarão no Senhor.

Psalmo 50

I) Tende piedade de mim, Senhor, segundo a vossa grande benevolência.

II) Pela grandeza de vossa misericórdia, apagae os vestígios dos meus peccados.

I) Lavac-mc complctamentc de minha iniquida­de e purificae-mc do meu pcccado.

II) Pois cu reconheço as minhas transgressões e tenho sempre presente o meu peccado.

I) Contra Vós pequei — contra Vós só — e fiz o mal na vossa presença: confesso-o para que vos reconheçam justo cm vossas palavras e triumphcis de qualquer juizo.

II) Pois, se me formei entre iniquidades e, em pcccado, me concebeu minha mãe!

I) Por isso que amacs a verdade, revelastes-me as cousa incertas e occultas de vossa sabedoria.

II) Aspergi-me com o hyssopo para que eu fi­que puro, e, então, me tornarei mais alvo do que a neve.

I) Que vós deis aos meus ouvidos gôzo e alegria c estes ossos humilhados exultarão.

II) Desviac os vossos olhos dos meus peccados c apagae todas as minhas iniquidades.

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I) Crcnc cm mim, Senhor, um coração puro c rcnovnc, dentro de mim, uni espirito rcclo.

II) • Não aparteis de mini a vossa face c não reti­reis de mim o vosso Santo Espirito.

I) Reslilui-mc a alegria do vosso salutar auxilio c suslcntac cni mim uni espirito superior.

II) E cu ensinarei os vossos caminhos aos trans­gressores e os impios voltarão a vós.

I) Livrac-me, Senhor, do sangue derramado, ó Deus, meu Salvador: c a minha liugua cele­brará com cxullação a vossa justiça.

II) Senhor, movei os meus lábios e que a minha lingua annuncic os vossos louvores!

I) Pois, se quizesseis sacrifício, cu vo-lo of- fereccria, mas cu bem sei que os sacrifícios não vos são ngraduveis.

I I / 0 sacrifício para Deus c um espirito mortifi­cado: não desprezeis, Senhor, um coração cou- tricto c humilhado. **'’

I) Sêdc, em vossa bondade, favoravcl a Sião! Recdificae os muros de Jerusalém!

II) Então, acccilarcis juslos sacrifícios, os holo­caustos e as offerlas: então, offcrccer-se-ão no­vilhos sobre o vosso altar.

1) Dac-lbes, Senhor, o descanso eterno.II) E a luz perpetua os allumic.

Ánliphona 2

P — Ouvi, Senhor, a minha oração: ioda a carne vem a vós.

Psalmo 64

I) A vós, Senhor, se devem hymnos em Sião c

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a vós ■se cumprem votos cm Jerusalém.II) Com admiravel equidade nos ouvis, ó Deus,

nosso Salvador, esperança dos confins da ter­ra e cfos mares longínquos.

I) 0 ’ Vós, que, com a vossa força, dacs bases fir­mes ás montanhas c que, armado com o vosmi poder, abalaes as profundezas do mar c os rumos de suas vagas.

II) Pcrturbacg as nações c atemorizacs, com os vossos prodígios, lodos os que habitam os confins da terra; mas tornacs agradaveis o despertar da manhã c o cair da tarde.

II; Ouvi a minha oração: toda a carne vem a vós.

I) As palavras dos iníquos prevaleceram contra nós. mas vós nos perdoareis as nossas iniqui­dades.

IlH*Fcl iz de quem escolheis, c admiuis a frequen­tar os vossos átrios!

1) Nó* nos furtaremos dos bens da vossa casa, no vosso santo templo.

I) Visitastes a terra c inebriaste-la: multiplicas­tes as suas riquezas.

II) Sim, o rio de Deus estava cm cheia. Prepa- raslcs-lhes assim o alimento c o preparastes da seguinte forma:

1) Abeberastes os sulcos da terra, multiplicastes os seus germens; com o distillar das chuvas ella se regozijará brotando.

II) Coroastes de bênçãos o anno da vossa bonda­de e vossos campos se encheram de uberdade.

I) Os prados do deserto vegetaram formosos c asx collinas se engalanaram exultando.

II) Os cordeirinhos das ovelhas se vestem c os

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vnlles rcgorgilam dc (rigo: tudo Iin dc cla­mar, entoando-vos um hymno.

I) Dac-lhcs, Senhor, o descanso eterno.II) E a luz perpetua o$ allumie.

Anliphona 3

P — Senhor, a vossa dextra me amparou.

Psalmo 62I) Senhor, meu Deus, com que ardor vos pro­

curo!II) Minh*nima tem sede de Vós c ate minha car­

ne definha por vós.I) Em terra deserta, invia c resequida, appareci-

deante de vós, para contemplar o vosso poder c a vossa gloria, como vos vi no sanluario.

II) Porque vossa benevolcncia vale mais do que a vida, os meus lábios proclamarão o vosso louvor.

I) Sim, hei dc bemdizer-vos durante a vida, er­guer as mãos invocando o vosso nome.

II) Minh’alma será saciada como do melhor c mais farto e a minha bocca vos louvará com lábios exultantes.

I) Assim como me lembrei de vós durante a noite, nas manhans meditarei em vós.

II) Porque sois o meu defensor, eu me rejubilo á sombra de vossas azas.

I) Minh*alma apegou-se a vós e vossa dextra me amparou.

II) Mas os que procuram tirar-me a vida hão dc sumir-se nas profundezas da terra.

I) Serão entregues ao poder da espada c serão feitos pastos das raposas.

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I) El-rci, porem, alegrar-se-á no Senhor e serão louvados todos os que lhe juram fidelidade, pois, foi fechada a bocca dos que preferiam mentiras.

I) Dac-lhcs, Senhor, o descanso eterno.II) E a luz perpetua os allumie.

Antiphona 4P — Da porta da morte livrae, Senhor, a minha

alma.Cântico de Ezequias

I) Eu dizia: Vou-me, na metade de meus dias, ás portas da morte.

II) Perco o resto dos meus annos. Eu dizia: — não mais verei a Deus na terra dos viventes.

I) Não mais verei homem algum entre os habi­tantes deste mundo!

II) Á minha habitação sobre a terra foi arreba­tada e arrastada como uma tenda de pastor.

I) Emquanto cu, como um tecelão, tecia a minha vida, cila foi cortada, quando ainda a come­çava .

II) Da manhã á noite porá fim aos meus dias.I) Esperarei até chegar a manhã: mas o mal,

como um leão, despedaçava-me todos os ossos.II) Da manhã á noite porá fim aos meus dias.

Clamava como um filhote de andorinha e ge­mia como uma pomba.

I) Meus olhos cansaram-se de olhar para o alto.II) Senhor, estou opprimido, vinde acudir-me!

III) Que digo?! Que me responde, diante disto

que Elle faz?

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II) Passo cm revista, diante de vós, lodos os an- nos da niinlia vida, com amargura de minlTal- ma.

I) Senhor, assim c a vida; deste modo vive o mea espirito: casligacs-mc c vivificacs-mc. Por isso se muda cm paz minha afflicção dolorosis- sima.

II) Segurastes minha alma para que não perecesse. Lançastes, para traz das costas, todos os meus pcccados.

I) Pois o 'scpulchro não vos louva nem a mor­te vos glorifica. Os que descem para a cova já não celebram a vossa fidelidade.

II) O vivente, o vivente sim ... esse é que vos louva, como cu hoje faço.O pac narrara aos filhos a vossa fidelidade.

I) Salvae-me, Senhor, c nós cantaremos, por toda a nossa vida, os vossos liymnos, na casa do Senhor.

II) Dac-lhes, Senhor, o descanso eterno.I) E a luz perpetua os allumic.

Anliphona 5

P — Tudo o que vive louve ao Senhor.

Psalmo 150

I) Louvae a Deus no seu santuário: louvac-o na firmeza de sua força.

II) Louvac-o pelos seus feitos; louvac-o pela im- mensidade de suas grandeza.

I) Louvac-o ao som da trombeta; louvac-o 11a harpa e na cilhara.

II) Louvac-o com dansas no som do tambor; lou- vae-o nas lyrag e no orgão.

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1) Louvac-o com cimbalos harmoniosos; lou­vação com cimbalos de jubilo; tudo o que vive louve ao Senhor.

II) Dac-lhcs, Senhor, o descanso eterno.I) E a luz perpetua os allumic.

P — Ouvi uma vóz do ccu que me dizia.T — Felizes dos mortos que morrem no Senhor.

Ánliphona 6

P — Eu sou a resurreição e a vida: quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo o que vive c crê cm mim não morrerá eterna, mente.

Cântico de Zacharias

I) Bcmdilo seja o Senhor Deus de Israel, porque visitou c fez a redempção do seu povo.

II) Suscitou-nos um poderoso Salvador, na casa de David, seu servo.

I) Assim foi dito pela bocca dos seus santos prophctas dos antigos tempos.

II) Que nos salvaria contra lodos os nossos ini­migos c da mão de todos os que nos odeiam.

I) Que usaria de misericórdia com os nossos pacs e seria fiel á sua santa alliança.

II) Segundo o juramento que fez a Abrahão, nos­so pae, que se daria a nós:

I) Para que, livres, das mãos dos nossos inimi­gos e, sem temor, o sirvamos.

II) Com santidade e justiça, em sua presença, du­rante todos os dias de nossa vida.

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I) E tú, õ menino, serás cliamado o Prophcta do Altíssimo, porque irás, adiante do Senhor, a preparar seus caminhos.

II) Para dar o conhecimento da salvação ao seu povo, pela remissão dos seus peccados.

I) Pelas entranhas de misericórdia de nosso Deus, pela qual nos visitou, vindo do alto do ceu.

II) Para illuminar aquclles que jazem nas trevas e nas sombras da morte c para dirigir os nossos passos pelo caminho da paz.

I) Dne-lhes Senhor o descanso eterno.II) E a luz perpetua os allumic.

(A seguir diz-se, secretamente e de joelhos, o Padre Nosso etc.)

P — Não nos deixeis cair cm tentação.T — Mas livrae-nos do mal.

Psalaio 129

(Não se diz no dia da morte ou da deposição dodefunto, nem quando se recita o Officio em ritoduplo) .

I) Clamo por Vós, Senhor, das profundezas do abysmo. Senhor, ouvi minha vóz!

II) Que os vossos ouvidos se inclinem á minha voz deprecante.

I) Senhor! Senhor! Sc considerardes as iniqui­dades, quem subsistirá?

I ) ) Mas comvosco está o perdão, para que se mantenha a vossa lei.

I) Minha alma confia cm sua palavra, minha al­ma espera no Senhor.

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II) Desde o nascer do sol ale a noite, espera Is­rael no Senhor.

I) Porque em Deus está a miscrioordia e copio­sa foi nclle a redempção.

II) E cllc redimirá Israel de todas as suas ini­quidades.

I) Dac-lhes, Senhor, o descanso eterno*II) E a luz perpetua os allumie.

(A seguir dizem-se as Preces e Orações con- venientes ao Officio, como nas V esperas

pag. 38; nas Exéquias, entretanto, estado pre­sente o corpo, dizem-se estas Preces e Orações no fim de Laudes, (pag. 72).

S

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Capitulo IV

MISSA DE 7.° DIA (1)

íntroducção

P. Em nome do Padre, do Filho c do Espirito San­to. Amen.

I) Irei ao altar de Deus.II) Do Deus que alegra a minha mocidade.I) 0 nosso auxilio está no nome do Senhor.

II) Çue fez ,o ceu e a terra.T. Eu me confesso a Deus todo poderoso... etc.T. Deus omnipotente se compadeça de nós, per­

doe os nossos pcccados e conduza-nos á vida eterna.Assim seja.

I) Deus omnipotente c misericordioso nos conceda indulgência, absolvição c remissão dos nossos peccados.

II) Assim seja .(benzem-se) .I) O* Deus, se volverdes a nós o vosso rosto,

dar-nos-eis a vida.11) ̂ E o vosso povo se alegrará cm vós.

i'.' : •v '■ 1) vêr Instrúcções pag. 7.% As missas de 30 dia e annivérsario poderão

l ser seguidas por esta .com as modificações necessaruis.

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I) Fazei-nos sentir, Senhor, a vossa misericórdia.II) E dac-nos o nosso Salvador

• I) Senhor, ouvi a minha oração.II) E chegue até vós nosso clamor.II), O Senhor esteja comvosco.II) E com* o teu espirito.1; Nós vos imploramos, Senhor, perdoac as nossas

iniquidades, para que possamos entrar no Santo dos Santos com a* almas justificadas. Por Cbris- to Nosso Senhor. Assim seja. (O Sacerdote bei­ja o altar),

P. Nós vos pedimos, Senhor, pelos méritos dòs Santos, cujas reliquias aqui estão c de todos os Santos: concedei-nos o perdão dos pcccados.

T. Assim seja.

(O Sac, colloca-sc diante do missal á direita e faz o signal da cruz),

'..) Dae-Ihes, Senhor, o descanso eterno e a luz * perpetua os allumic.

II) Em Sion, vos dirijam hymnos e cm Jerusalém vos offcreçam votos. Ouvi minha oração. Toda a carne irá para vós.

T. Dae-lhes, Senhor, o descanso eterno.E a luz perpetua os allumie.

I) Senhor, tende piedade de nós (3 vezes), II) Cliristo, tende piedade de nós (3 fezes).

I

Introiio

Kyrie

75

i

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I) Scnbor, tende piedade de nós (3 vezes).(O Sac. beija o altar e volta-se para os fieis)

I) O Senhor esteja comvosco.II) £ com o teu espirito.

Oremos

(O Sac. está diante do missal, á direita, com os braços abertos).

P. Dignae-vos, Senhor, associar nos vossos santos c eleitos a alma do vosso servo (N ), de cujo fal- lecimenlo celebramos o 7.° {ou trigésimo dia) ; e dcrramac constantcmcntc sobre cila o orva­lho de vossa misericórdia.

Por Nosso Senhor Jesus Christo vosso Filho que vive e reina comvosco, em união com o Espirito Santo Deus, por todos os séculos dos séculos.

1) Assim seja.

Epistola

P. (O Sac. está á direita, diante do missal).Irmãos: Não queremos que ignoreis nada a' res­peito dos que dormem, para que não vos entris- teçaes como aquelles que nã>o tem esperança. Se acreditarmos que Jesus morreu c rcsuscitou, de­vemos também crer que Deus levará com Je­sus aquelles que por Elle morreram. Dize- mo-vos, pois, baseados na palavra do Senhor, que nós que vivemos e sobrevivemos, na vinda do Senhor, não antecederemos aquelles que morreram. Pois, o mesmo Senhor des­cerá do céu, com toda autoridade e em voz

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dc Archanjo c com a trombeta de Deus, fará rc^uscitar, primeiro, os que morreram cm Chrislo, dupois, nós, que vivemos e que fica­mos, seremos arrebatados juntamenle com elles, nas nuvens, ao encontro dc Chrislo nos ares, c assim sempre estaremos com o Senhor. Com estas palavras, consolae~vos uns aos outros.

Gradual

I) Dac-lhcs, Senhor, o descanso eterno e a luz perpetua os allumie.

11) O Justo terá memória eterna e não temerá de ouvir más palavras.

Traclo

I) Livrac- Senhor as almas de todos os fieis de­funtos de todo o vinculo de peccados.

II) E pelo auxilio de vossa graça, mereçam esca­par ao juizo da vingança.

I) E gozar da felicidade da luz perpetua.

Sequencia

I) Dics irac, dies illa,Solvei sacculum in favilla:Teste David cum Sybilla-

I) Dia de ira! pobre argilaO orbe, em cinza, elle aniquila Diz David com a Sybilla.

II) Quantus tremor est fulurus,

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Quando judex cst venturas,Cuncla slrictc discussurus.

II) Que terror ao viajor!.Quando o Eterno julgador Vier julgá-lo cm seu rigor!

I) Tuba mirum spargens sonum Per scpulcra regionum,Coget omnes ante thronum

I) Eis que a turba esparge o tono E, despertos do atro sonuio, Correm lodos ante o tlirono.

II) Mors stupebit et nalura Cum resurget creatura Judicanli 'responsura.

I?) Treme a morte co’a nalura, Resurgindo a crcat.ura Para o feito que a procura

I) Liber scriplus proferetur,In quo tolum conlinclur,Unde mundus judicetur

I) Um livro escripto é presente; Nelle tudo esta patente Que ao mundo faz delinquente.

II) Judex ergo cum sedebit.Quidquid latel apparcbil:Nil inullum remanebil.

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II) Do Juiz postado o vulto.Scrú clnro o que era ocruho Nada ao fim sobeja inulto.

I) Quid sum miscr lunc diclurus? Quem palronum rogalurus,Cum vi\ justus sil securus?

? f \ - * / .I) Que direi em meu abono?

A quem rogarei patrono, Vendo o justo no abandono?

II) Rcx tremendae majcslalis, Qui salvandos salvas grátis, Salva inc, fons pictatis.

II) Rei, tremendo cm majestade Que, em salvando tens bondade Vem salvar-me cm tua piedade.

I) Rccordarc, Jesu pieQuiod sum causa tuae viac:Ne me perdaà illa dic. '

I) Ah! recorda, ó bom Jesus,Que por mim soffrcsle a cruz, Não me prives da tua luz!

II) • Quocrens me, sedisti lassns:Rcdimisli cruccm passus:Tantus' labor non sil cassus,

II) Em buscando a mim cansaste! Sobre a cruz manso expiaste; Baldo é quanto elaboraste?

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I) Juste judcx ullionis,Donum fnc rcmissionis,Ante diem rationis.

I) Justo Juiz vingador,Faze a graça ao peccador, Antes do dia do horror.

II) Ingcniisco, tainquam rcus:Culpa ruhct vultus meus: Supplicanti parce, Deus.

II) Como réo, eu gemo affliclo; Enrubcscc-mc o delicio;

'Poupa a quem ora conlriclo.

I. Qui Mariam absolvisti,Et latroncm exaudisti,Mihi quoque spem dedisti

I) Se Maria indullastc.E, ao ladrão, meigo, escutaste, A mim lambem esperançaste.

II) Preces meae non sunt dignac:Sed tu bonus fac benigne,Ne perenni cremcr igne.

II) Minhas preces não são dignas Afas me guardam mãos benignas De elemaes fragoas malignas

I) Inter oves locum praesta, Et ab haedis me sequestra, Statuens in parte dextra.

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I) Dá-mc cslar co'a ovelha mansa, Não dos capros na alliança;De tua dextra á visinhança!

II) Confutalis malcdictis,Flammis acribus addiclis:Voca me cum bcnedictis.II) Quando os mãos, alfim desfeilos

Gemam sobre os igneos leitos.Da que cu seja entre os eleitos.

I) Oro supplex et acclinis,Cor contritum quasi cinis:Gere curam mei finis.I( Oro supplicc e prostrado,

Coração bem triturado;De meu fim, ah! tem cuidado.

SI) Lacrimosa dies illa,Qua resurget cx favilla.Judicandus homo rcus:

II) Dia aqucllc de amargura;Sae do pó da sepultura P’ra o juizo, a creatura.

I) Huic ergo parce, Deus:Pie Jesu, Domine Dona eis réquiem.

I) Delia, ó Deus, enxuga o pranto Dá, Jesus dentro em teu * manto Desses o repouso santo.

II) Amen.(Traducção portuguesa de Mendes de Aguiar, apud Gojfiné)

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A n te s d o E va n gelh o

I) O’ Deus, todo poderoso, que purificastes os lábios do propheta Isnins com um brasa, puri- ficae os nossos corações para que possamos ouvir dignamcnlc as lições do vosso santo Evangelho.O Senhor esteja comvosco.

II) E com o teu espirito I) Sequência do Santo Evangelho, segundo João.

M) Gloria a vós, Senhor.P. Naqucllc tempo, disse Martha a Jesus: Senhor,

se estivésseis aqui, meu irmão não teria mor­rido; mas sei que, mesmo agora, tudo que

pedirdes a Deus, Deus vô-lo dará. Jesus lhe disse: Teu irmão rcsuscilará. Disse-lhe Mar­tha: Sei que rcsuscilará no ultimo dia. Disse- lhe Jesus: Eu sou a rcsurcição c a vida; quem crê cm mim, mesmo depois de morto viverá e todo aqucllc que vive c crê cm mim, não mor­rerá para sempre. Cres isto? Disse ella: —Sim, Senhor, creio que vós sois o Christo Fi­lho de Deus vivo que a este mundo viestes.

I) Louvor a vós, ó Christo!

MISSA DOS FIEIS 1* PARTE Offcrlorio

(O Sac. volta-se para os fieis:)I) O Senhor esteja comvosco

II) E com o teu espiritoP. Senhor Jesus Christo, Rei da Gloria, livrae as

almas de todos os fieis defuntos das penas do

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inferno c do profundo Ingo: livrac-as da bocca do leão, não as absorva o Tártaro c não caiam nos ahysmos sombrios; mas S. Miguel, vosso porta-estandarte, apresente-as á santa luz que oulrora promcltcstcs a Abrahão e á sua des­cendência.

1) Nós vos loffcrcccmos, Senhor, hóstias c orações de louvor; acccilac-as por aquollas almas, das quaes celebramos hoje a lembrança: fazei-as,Senhor, passar da morte á viela.

11) Que oulrora promctlcsles a Abrahão c á sua descendência.

P. (O Sac. offerecc a hóstia sobre a patena)Recebei, Pac Santo, Deus eterno c omnipo­tente, esta immaculada hóstia que cu, vosso indigno servo, vos offercço a vós, meu Deus vivo c verdadeiro, por meus innumeravcis pcc- cados, minhas offcnsas c negligencias, por lo­dos os assistentes, assim como por todos os fieis, vivos c defuntos, afim de que a mim e a cllcs aproveite para a salvação e a vida eterna.

T Assim seja.(O Soe. colloca vinho no calix)

P — 0 ’ Deus, que formastes maravilhosamente a dignidade da natureza humana c niais admira­velmente a reformastes, concedei-nos que, pelo myslerio desta agua e s deste vinho, sejamos participantes da Divindade d*Aquelle 'que se dignou reveslir-sc de nossa humanidade, Jesus Chrislo, vosso Filho, Senhor Nosso, que co­mo Deus que é, vive c reina comvosco, era unidade com o Espirito Santo, por todos os sé­culos dos séculos.

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T — Assim seja.(O Sac, ojjerccc o cálix:)

I) Senhor, nós vos offcrcccmos o Calix da salva­ção, supplicando á vossa clemência que suha com suave fragrancia a presença de vossa di­vina Majestade, pela nossa salvação c pela salvação de todo o mundo. Assim seja.

(O Sac. depõe o calix)15) Em espirito de humildade e com animo con-

tricto, sejamos recebidos por vós, Senhor, c o nosso sacrificio se realize de tal forma, hoje, que vos agrade, o' Deus, Senhor!

(O Sac. benze a hóstia e o calix)I) Vinde santificador omnipotente c eterno Deus

e abençoae este sacrificio preparado em louvor do vosso santo nome.

(O Sac. lava as mãos)I) Lavarei minhas mãos como os innoccnles e

andarei, Senhor,ao redor do vosso Altar.II) Para ouvir a voz de louvor e cantar todas as

vossas maravilhas.I) Senhor, eu amei a bclleza de vossa casa c o

lugar onde reside a vossa gloria.II) Meu Deus, não deixeis perder-se a minha al­

ma com os impios, nem a minha vida com os homens sanguinários.

|) Que têm as mãos manchadas de iniquidades e a dextra cheia de presentes illicitos.

II) Eu, porém, entrei com innocencia; salvae-mc e tende piedade de mim.

I) Meus pés não se afastaram do caminho recto; bemdizer-vos-ei, Senhor, nas reuniões dos fieis.

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(0 Snc. colloca-se no meto do aliar e in•clina-se:)

P — Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação que vos ofícrcccmos em memória da Paixão, Ressurreição c Asccnção de Jesus Christo, Se­nhor Nosso, e em honra da Bemaventprada Sempre Virgem Maria e do Bemaventurado São João Baptista e dos sanlos apostolos Pedro e Paulo, destes (1) c de todos os santos; para que lhes sirva de gloria e para nós de salvação c para que aqucllcs cuja memória celebramos na terra, se dignem interceder por nós no ceu. Pelo mesmo Christo Senhor Nosso. Amen.

( Volta-se para a assistência)Rogae, irmãos, que o meu e o vosso sacri­

fício seja favoravelmente recebido por Deus Pac omnipotente

T — O Senhor receba «o sacrifício de tuas mãos, para louvor e gloria de seu nome e para uti­lidade nossa e de toda a sua santa Igreja.

P — Por todos os séculos dos séculosT — Assim seja .

(Secreta)P — Olhae, Senhor, favoravelmente, para o dom que

vos offercccmos por alma do vosso servo N ... para que, purificada por estes celestes remé­dios, descanse em paz na vossa misericórdia, por Nosso Senhor, Jesus Christo, vosso Filho que comvosco vive e reina em unidade do Es­pirito Santo Deus.

(1) (Refere-se aos martyres cujas relíquias estão noaltar»).

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I I P A R T E

Prefacio

I) Por todos os séculos dos séculos II) AmcnI) O Senhor esteja comvosco

II) E com o teu espiritoI) Elcvae os corações no alto

II) Elevados .os temos para o Senhor.I) Demos graças ao Senhor Nosso Deus

IT) E’ digno c justo.P — Verdadeiramente é digno c* justo, racional c

salutar que sempre c cm todo o lugar vos de­mos graças, õ Senhor Santo, Pac omnipotente c eterno Deus, por Jesus Chrislo Nosso Senhor pelo qual temos a esperança da feliz resurrei- ção, dc modo que, embora nos entristeçamos com a certeza da morte, nos consolemos com a promessa de immorlalidade futura, uma vez que para os vossos fieis, Senhor, a vida apenas se transforma mas não se acaba c, desfeita esta morada terrena, obtem-se a habitação eter­na nos ceus. Por isso, pois, com os anjos c archanjos, com os thronos e dominações e com toda a milicia celeste, cantamos o liymno dc vossa gloria, dizendo sem cessar:

T — Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus dos Exér­citos. Os ceus e a terra estão cheios dc vossa gloria. Hosanna nas alturas. Bcmdilo seja o que vem em nome do Senhor. Hosanna nas alturas

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C anon

(O Sac. no meio (lo altar, eleva as mãos c depois se inclino).

P — A vós, portanto, clementíssimo Pac, humildo- mente pedimos c rogamos por Jesus Christo, vosso Filho, c Senhor Nosso que acccitcis c ahcnçoacs estes dons, estas dádivas, estes sacri­fícios santos c illibados que vos offcrecemos, cm primeiro lugar, pela vossa Santa Igreja Catho- lica: dignac-vos guarda-la cm pnz c união e go- vcrna-la cm lodo o mundo com vosso Servo o nosso Papa N. c com o nosso Bispo N. e com todos os fieis observantes da fc catholica e apostólica.

Memória dos vivos

T — Lembrae-vos, Senhor, dos vossos servos e ser­vas N. N. e de todos os presentes, dos quaes conheceis a devoção e a piedade c pelos quaes vos offcrecemos ou cllcs mesmos vos offere- cem este sacrifício de louvor, por si e por to­dos os seus, pela redempção de suas almas, esperança de sua salvação c conservação c que vos fazem seus votos como a seu Deus eterno, vivo c verdadeiro.

P — Unidos cm communhão com todos os Santos, veneramos a memória, primeiramente, da glo­riosa sempre Virgem Mãe de Deus, Nosso Se­nhor Jesus Christo c a dos Bemaventurados Apostolos c Marlyres Pedro e Paulo, André, Thiago, João, Thomé, Felippe, Bartholomeu,

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Malheus, Simão c Thndcu; Lino, Ciclo, Cle­mente, Xisto, Corneiio, Cypriano, Lourenço, Chrysogono, João c Paulo Cosme e Damião e de todos os vossos Santos; c dos seus méritos c preces vos pedimos nos concedacs, cm todas as cousas, o soccorro de vtossa protccção- Por Jesus Christo, Nosso Senhor. Assim seja.

(O Sac. estende as mãos sobre a hóstia c o calix).

T — Nós vos pedimos, pois. Senhor, que rccebaes propicio esta ofíerta, feita pela nossa servidão e por toda a vossa familia, e que deis aos nos­sos dias a vossa paz c nos livreis da eterna condcmnação c nos queiraes contar no numero dos vossos escolhidos. P.or Christo Nosso Se­nhor. Assim seja.

P — Offerla esta que vos pedimos, Senhor, façaes cm tudo abençoada, approvada, confirmada, rc- cional e acceitavcl a vosso olhos, para que se converta para nós no Corpo e Sangue do vos­so dilectissimo Filho, Nosso Senhor Jesus Christo

CONSAGRAÇÃO

(O Sac. consagra a hóstia e o calix. Neste momento, convém haver um profundo c respeitoso silencio. Dirija-se o olhar para as santas especies, offerecendo a Deus a Divina Victima e invocando a misericór­dia e a bondade do Pae Celeste.)

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D e p o is da Consagração

P — Por esta razão, Senhor, nós, vossos servos e todo vosso santo povo, lembrados da bema- venturada Paixão, do mesmo Christo vosso Filho e Nosso Senhor, assim como de sua Re* surreição dos mortos c da sua gloriosa Ascen* ção aos Ccus, offcrcccmos a vossa augusta Ma* jestade, os mesmos dons que nos fizestes, a Hóstia pura, a Hóstia santa, a Hóstia imma* culada, >0 Hão santo da vida eterna e o Calix da salvação perpetua.

I) Dignae-vos olhar, com semelhante propicio e sereno para estes dons e tê-los por acceitos, como vos dignastes acceitar as offertas do vos* so filho, o justo Abel, e o sacrifício do vosso Patriarcha A b rabã o c aqucllc que vos offerc* ceu o Summo Sacerdote Melchisedech, sacri­fício santo — hóstia immaculada.

II) Nós vos rogamos supplices, ó Deus omnipo­tente, ordeneis que sejam estas nossas offertas conduzidas pelas mãos do vosso santo Anjo, ao vosso sublime Altar, á presença de vossa divina Majestade, afim de que, todos nós, que partici­pamos deste altar e recebemos o Corpo e o Sangue de vosso Filho, sejamos repletos de toda a graça e bênçãos celestes. Pelo mesmo Christo Senhor Nosso. Assm seja.

Memória dos defuntos.

I) Lembrae*os, Senhor, dos vossos servos c ser­vas (N. e N.) que nos precederam com «o signal da Fé e agora descansam no somno da paz.

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Para estes, Senhor, c para lodos que repousam cm Christo, pedimos conccdacs lugar da refri­gério de luz e de paz. Pelo mesmo Christo Senhor Nosso.

II) Assim seja.(O Sac. bate no peito:)

P — Também a nós, peccadorcs, vossos servos, que esperamos na multidão de vossas misericórdias, dignaevos conceder alguma parte da vossa he­rança c sociedade com os vossos santos apos- tolos c marlyrcs: João, Estevam, Malhias, Bania- bé, Ignacio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Feli­cidade, Perpetua, Agueda, Lucia, Igncs, Cecí­lia, Annstacia e com lodos os vossos santos, em cuja companhia vos pedimos que nos re- cebaes, não pelos nossos méritos mas como me­recedores de vossa misericórdia. Por Christo Nosso Senhor. Pelo qual Senhor sempre crca- cs, santificaes, vivificaes, abcnçoaes c nos con­cedeis todos estes bens- Por Elle, pois, com EUc c n’Elle, vos pertence, ó Deus, Pae omni­potente, cm unidade do Espirito Santo, toda a honra c gloria.

I I I P A R T E

COMMUNHÃO*

P — Por todos os séculos dos séculos.T — Araen.P — Oremos.

instruídos pelos salutares preceitos e ames­trados pelo ensino do Salvador ousamos dizer:

T — Padre nosso... e le ...

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P - - Livrar-nos, Senhor, de lodos oh males passados, presentes c futuros; c, pela intercessão da Bem- aventurada senípre Virgem Maria, JVIãc de Deus c dos Bcmavcnlurados Apostolos Pedro, Paulo c André, c de todos os Santos, dac-nos, benigno, a paz cm nossos dias: para que, aju­dados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pcccado c seguros contra toda a per­turbação. Pelo mesmo Jesus Christo, vosso Fi­lho, que, como Deus, comvosco vive c reina, cm unidade com o Espirito Santo. Por todos os séculos dos séculos..

T — Assim seja.P — A paz do Senhor esteja sempre comvosco.T — E com o leu espirito

(O S«c. parte a hóstia c colloca uma parte dentro do cálix),

P — Que esta união c consagração do Corpo e San­gue de Nosso Senhor Jesus Christo seja para nós. que o recebemos, a eterna vida. •

T — Assim seja.(O Stic. inclina-sc c bate tres vezes no peito),

I) Cordeiro de Deus que tiracs os pcccados do mundo: dac-lhes o descanso.

T — Cordeiro de Deus que tiracs os pcccados do mundo: dac-lhes o descanso.

D Cordeiro de Deus que tiracs os pcccados do mundo: dac-lhes o descanso sempiterno.

PREPARAÇÃO PARA A COMMUNHÀO

P — Senhor Jesus Christo, Filho de Deus vivo, que, por vontade do Pac c cooperando o Espirito

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Santo, vivificastes o mundo; livrac-mc, por este vosso sacrosanto Corpo c Sangue, de todas as iniquidades e de todos os males; c fazei que eu sempre obedeça aos vossos mandamentos c não permittacs nunca que cu me separe de vós, que, em Deus Pae e no Espirito Santo viveis c rcinaes, como Deus, por todos os sé­culos dos séculos.

T — Assim seja.P — 0 vosso Corpo, Senhor Jesus Christo, que cu,

embora indigno, pretendo receber, não seja pa- ra mim motivo de juizo c oondemnação, mas por vossa misericórdia, sirva de defesa á minha alma e ao*meu corpo e de remedio aos meus males. Vós que viveis e reinaes, com Deus Pae, cm unidade com o Espirito Santo, por todos os séculos dos séculos.

T — Assim seja.P*— Receberei o Pão do Ceu c invocarei o nome

do Senhor.(O Sac. bate tres vezes no peito),

T — Senhor, eu não sou digno de que entreis cm minha morada; mas dizei uma só palavra c minha alma será salva

II) Senhor, eu não digno de que entreis em mi­nha morada; mas dizei uma só palavra e mi­nha alma será salva'

I) Senhor, eu não sou digno de que entreis cm minha morada; mas dizei uma só palavra c mi­nha alma será salva.

(Communhão do Sacerdote)P — 0 Corpo de Nosso Senhor Jesus Christo, guar­

de a nossa alma para a vida eterna.

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T — Assim seja.P — Que rctirhuirei ao Senhor por tudo o que me

tem feito? Tomarei o calix da salvação e in­vocarei o nome do Senhor. Louvando, invo­carei o Senhor c salvar-me-ei de meus inimigos

(Communhão do S. S. Sangue)T — 0 Sangue de Nosso Senhor Jesus Christo guar­

de a minha alma para a vida eterna. Assim seja.(Segue-se a communhão dos fieis)

ACÇÃO DE GRAÇAS (O Sac. recebe vinho no calix)

T — Senhor, que nós guardemos com a alma pura o que temos recebido e desta dadiva temporal seja feito para nós o remedio sempiterno.

(O Sac. purifica os dedos)

P — O vosso Corpo Senhor que cu recebi o vosso Sangue que bebi, adhiram intimamente á mi­nha natureza; c fazei que em mim, que fui refeito, por tão santos e puros sacramentos, não fique mancha de peccados; vós, que viveis e rcinnes por todos os séculos dos séculos.

T — Assim seja.

Communio

P — Que a luz eterna os allumie, eternamente, jun­to de vossos santos, porque sois piedoso, Se­nhor.

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T — Dac-lhcs, Senhor, o descanso eterno c a luz perpetua os alluniic, junto de vossos Santos, eternamente, porque sois misericordioso, Se­nhor.

P — O Senhor esteja comvosco.T — E coni o leu espirito.

Posl-comm u n i o

P — Allcndci ás nossas supplicas, Senhor, por alma de vosso servo N ..., para que, se possúe ainda macula dos contágios terrestres, o vosso mise­ricordioso perdão as apague. Por Nosso Se­

nhor Jesus Christo vosso Filho, que comvosco vive c reina cm unidade do Espirito Santo. Deus. Por todos os séculos dos séculos.

1’ — Assim seja.(O Sac. colloca-sc no meio do altar e volta-

se para o povo) .P — O Senhor esteja comvosco T — E com o teu espirito P — Descansem cm paz T' — Assim seja.

(O Sac. inclina-se para o altar)P — Que vos agrade, ó Trindade Sanlissima, o ohsc-

* quio de minha servidão c fazei com que o sa- ficio que eu, ainda que indigno, offcrcci aos olhos ^e vossa Majestade, seja acccitavel a vós e pela vossa misericórdia seja >propiciatório para mim e para todos pelos quaes o offcrcci. Por Christo Nosso Senhor.

T — Assim seja.

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EVANGELHO FINAL.

P — O Senhor esteja comvoscoT — E com o teu espiritoT — Gloria a vós, Senhor.P — Inicio do Santo Evangelho segundo JoãoI) No principio era o Verbo c o Verbo estava

em Deus c Deus era o Verbo.li) Este, no prinepio estava cm Deus. Todas as

cousas foram feitas por Ellc; c sem EUc nada do que existe foi feito.

I) Com Ellc estava a vida c a vida era a luz dos homens.

II) E a luz resplandece nas trévas e as trévas não a comprchcndcram.

I) Um homem chamado João foi enviado por Deus. Este vciu por testemunha para apresentar tes­temunho da luz c para que todos cressem por meio dclle.

II) EUc não era a luz mas veiu para dar testemu­nho da luz.

I) A luz verdadeira era a que illuniina a lodo o homem que vem a este mundo.

Iv,) Estava no mundo c o mundo foi feito por EUe c o mundo não o conheceu.

I) Veiu para o que lhe pertencia c os seus não o receberam.

D.) A todas, porém, que o receberam, deu-lhes o* poder de serem filhos de Deus, aquelles que crêm no seu nome, que não nasceram do san­gue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus

I) (Ajoelham-se) E o Verbo se fez homem e habi­tou entre nós.

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II) E vimos a sua gloria como do Filho unigé­nito do Pac, cheio de graça c verdade.

T — Demos graças a Deus.

ORAÇÕES FINAES

Sac. — Ave Maria... (3 vezes)T — Santa Maria... (3 vezes)

Salve Rainha. . . etc. . .Sac. — Senhor, nosso refugio c fortaleza, lançac pro­

picio o vosso benigno olhar sobre o povo, que reclama o vosso auxilio; c pela intercessão da gloriosa e immaculada Virgem Maria, Mãe de Deus, e pela.de seu Bemavcnlurado esposo São José e dos gloriosos apostolos São Pedro e São Paulo e demais santos, allcndci com misericór­dia c benignidade ãs supplicas que vos diri­gimos pura alcançar a conversão dos peccado- res, o triumpho e a liverdade da Santa Madre Igreja- Por Christo Nosso Senhor.

T — Assim seja.Sac. — E vós, S. Miguel Archanjo, defendei-nos c

sede nosso amparo no combale contra a mali­gnidade e trahições do demonio. Ao império de Deus e pela virtude do mesmo Senhor, preipitae no inferno, humildemente vo-lo sup- plicamos, ó Príncipe da milicia celeste, a Sa- tanaz e aos demais espirilos malignos que an­dam pelo mundo para perdição das almas.

(300 dias de indulgência)

Sac. — Sagrado Coração de Jesus (tres vezes.).T — Tende piedade de nós

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Terminada a Missa segue-se em geral a AbsoU vição (ver pg. 23) Depois da Absolvição os Con­gregados podem cantar “ Com minha Mae estarei” ou .outro cântico appropriado.

CÂNTICOS MAIS APPRIPRIADOS

Cântico da esperança

(Melodia antiga)

Com minha Mãe estarei Na santa gloria um dia Junto á Virgem Maria No ceu triumpharei

No ceu, no ceu Com minha Mãe estarei

Com minha Mãe estarei Mas já que hei offendido Ao seu Jesus querido As culpas chorarei.

No ceu, no ceu Com minha Mãe estarei

Com minha Mãe estarei Palavra deliciosa

' Que em hora trabalhosa Fiel recordarei.

No ceu, no ceu Com minha Mãe estarei

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II) E vimos a sua gloria como do Filho unigc- niio do Pac, cheio dc graça c verdade.

T — Demos graças a Deus.

ORAÇÕES FINAES

Sac. — Ave Maria... (3 vczc9)T — Santa Maria... (3 vezes)

Salve Rainha... e tc ...Sac. — Senhor, nosso refugio e fortaleza, lançac pro­

picio o vosso benigno olhar sobre o povo, que reclama o vosso auxilio; c pela intercessão da gloriosa c immaculada Virgem Maria, Mac de Deus, c pela.de seu Bemavcnlurado esposo São José e dos gloriosos apostolos São Pedro e São Paulo e demais santos, allcndci com miscricor- dia c benignidade ás supplicas que vos diri­gimos para alcançar a conversão dos peccado- res, o triumpho e a liverdade da Santa Madre Igreja- Por Christo Nosso Senhor.

T — Assim seja.Sac. — E vós, S. Miguel Archanjo, defendei-nos e

sede nosso amparo no combale contra a mali­gnidade e Irahições do demonio. Ao império de Deus e pela virtude do mesmo Senhor, preipitae no inferno, liumildcincnle vo-lo sup- plicatnos, ó Principe da milicia celeste, a Sa- tanaz c aos demais espíritos malignos que an­dam pelo mundo para perdição das almas.

(300 dias de indulgência)

Sac. — Sagrado Coração de Jesus (tres vezes.).T — Tende piedade de nós \

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Terminada a Missa segue-se em geral a Absol­vição (ver pg. 23) Depois da Absolvição os Con­gregados podem cantar “ Com minha Mac estarei” ou .outro cântico uppropriado.

CÂNTICOS MAIS APPRIPRIADOS

Cântico da esperança

(Melodia antiga)

Com minlia Mãe estarei Na santa gloria um dia Junto á Virgem Maria No ccu triumpliarei

No ceu, no ceu Com minha Mãe estarei

Com minha Mãe estarei Mas já que hei offcndido Ao seu Jesus querido As culpas chorarei.

No ceu, no ccu Com minha Mãe estarei

Com minha Mãe estarei Palavra deliciosa Que cm liora trabalhosa Fiel recordarei.

No ceu, no ceu Com minha Mãe estarei

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Com minha Mãe estarei Em ultima agonia Ao terno olhar de Maria Feliz expirarei.

No ccu, no ceu Com minha Mãe estarei

Com minha Mãe estarei Na Santa gloria nm dia Janto á Virgem Maria No ccu triumpharei

No ccu, no ccu Com minha Mãe estarei

No ceu verei Maria*

Espero ler n ditn No ceu, na patria santa De ver a Mãe bcmdita Que a toda a terra encanta

No ccu, no ceu, no ceu, ( bis Um dia a irei vêr (

No ceu a irei vêr No ceu que feliz dia E Filho de Maria Eterna mente sêr.

/No ceu, no ceu, no ceu, ( bis Um dia a irei ver (

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No ccu a irei ver Em eterna alegria Ao lado de Maria A morte hei de vencer

No ccu, no ccu, no ccu, ( bis Um dia a irei ver (

Na ccu a irei verCo’os meus irmãos queridosA seus pés reunidosP’ra sempre eu hei de sêr

No ccu, no ceu, no ceu, ( bis Um dia a irei vêr (

Eu prometti

Eu prometti sou filho de Maria • Do meu Jesus por Mãe a recebi Amá-la-ei na dôr e na alegria E’ minha Mãe, aniôr lhe prometti.

Eu promelti, fiel serei Por toda a vida Oh! minha Mãe querida Eu promelti fiel serei Que ditosa alegria Filho sou de Maria.

Eu promelti, á Mãe Immaculada Do vão prazer fugir quero o ardor Com teu poder, 6 Virgem illibada, Quebrantarei do inferno o furor.

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Eu prometti, cm ultima agonia Chamar-vos-ei, 6 Mãe do coração E voarei que dita, que alegria,Em vosso nome á celeste mansão.

HYMNO A’ SANTÍSSIMA VIRGEM PELOS MORTOS

(Pode ser cantado com a musica de “ Hóstia Santa Immaculada, tendo o cuidado de repetir o quarto

verso de cada estroplic)

Fonte pura c salutar Que lavas nossos pcccados Banha as almas dos finados,Allivin o seu penar,

0 ’ Maria!

Attcndc a essa grei tão pia;Sua afflicção c intensa,Ergue-as á tua presença,Dá-lhes a eterna alegria,

0 ’ Maria!

E*s esperança da Igreja Em prol dessa multidão Move teu Filho ao perdão,Dá-lhe a coroa que almeja,

0 V Maria!

Que este pranto, esta prece,Indo ao Summo Jalgador,Desse fogo abrasador Livre a Igreja que padece,

0 ’ Maria!

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E do dia de juízo,Quando Jesus nos. julgar, Terna Mãe lhe bas de rogar Que nos leve ao Paraíso,

0 ’ Maria!

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DO MESMO AUTOR

Por que deveis amar a Congre­

gação Mariana .

Officio de Defuntos (trad. e adapt. ás C. M . ) .................................

!$000

1$000

S Á O P A U L O

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------ Coleção "ESTRELA DO MAR" -----Opúsculos publicados:

1 — VIDA MARIANA — Pe. Paulo J. de Souza, S. J.,Vice-Diretor da Confederação Nacional das CC.MM. do Brasil. — Catecismo de orientação mariana.

2 — AS CC.MM.’ NA VIDA ATUAL DA IGREJA — quatroconferências sôbre a natureza das CC.MM., pronun­ciadas no Brasil, pelo Pe. Luiz Paulussen, S. J., Vice- Diretor da Federação Mundial das CC.MM. e Diretor do Secretariado Central das CC.MM. Precede a con-

' ferência de Sua Excia. Revdma. D. José Gawlina, Diretor da Federação Mundial das CC.MM. pronun­ciada na Concentração Mariana na Praça do Con­gresso durante o 36.° C. E. I.

3 — MEDJJj^ÇAO — Pe. Valério Alberton, S. J.„ Diretorda Fedei ação das CC.MM. de Curitiba. — Orientação para a meditação diária do congregado.

4 — EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS — Pe. Leonel Franca, S.J. — Ligeiro folheto do grande pensador Jesuita contendo rápida análise sôbre os Exercícios Espiri­tuais de Santo Inácio — Breves dados estatísticos sôbre os retiros fechados no Rio de Janeiro.

5 — DIZE-ME O QUE LÊS — Pe. Valério Alberton, S. J.— Orientação sôbre a boa leitura e a leitura es­piritual diária.

B — MANUAL DO CANDIDATO — Pe. Paulo J. do Souza. S. J. — Breve catecismo para Exame dos Candidatos— Principais regras dos congregados e Ofício da Imaculada Conceição com algumas notas explicati­vas.

A sain7 — PARA SER DIRIGENTE — Antonio Maia — Secretá-

1 rio da Confederação Nacional das CC.MM. do Brasil e da "Estrela do Mar" — aulas e esquemas para serem desenvolvidos — Organização e programa­ção de reuniões, concentrações, retiros etc. — Expli­cação de insígnias e símbolos — Orientação para os cargos — Histórico das CC.MM. no mundo e no Brasil — Documentos Pontifícios — Características do Dirigente.